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Bom dia!... ou boa tarde, ou boa noite..Como comecei a jogar Tibia na época em que a versão era de 7.4 e parei depois da versão 9.x. Venho por meio dessa comunidade fazer uma pergunta para você, que possivelmente tem a mesma idade que eu tenho..A pergunta é sobre o RPG do Tibia, mais especificamente sobre um possível Open Tibia Server com muito enredo..Sei que assim como eu, a maioria dos jogadores de Tibia não tem tempo para ficar jogando, pois trabalham, estudam, namoram, etc..Mas, imagina só, um servidor com muito RPG, cuja dificuldade não seja em pegar level, claro, não seria tão simples, mas o principal objetivo seria o enredo do servidor. Assim, mesmo quem não tem tempo para ficar upando o personagem, poderá desfrutar do jogo. Evoluindo o personagem fazendo missões, exercendo profissões, participando de dungeons, abrindo baús, entre outras possibilidades..Se você é como eu, que sente saudades da época em que Tibia tinha RPG, então pode me fazer um favor? É para minha pesquisa..Eu criei um questionário com 2 simples perguntas, se puder responder eu ficarei extremamente grato por isso!Segue o link: https://pt.surveymonkey.com/r/63F7BQV
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Fim dos Tempos Capitulo 14 Extraterrestre: Diz-se de pessoa ou daquilo que é de fora da Terra / Pessoa ou coisa que é de fora da Terra. Alienígena: De origem no estrangeiro; estranho, forasteiro. Imagine se um extraterrestre de verdade caísse na terra! Gigante! Tipo uns 15m de altura! Com a pele lilás, cabeça no formato de bola de futebol americano e sem nariz! Forte e com asas semelhantes a asas de morcego! Seria a sensação do momento. Agora imagine se isso acontecer num período de catástrofes globais sem precedentes na história. Um cometa cairá na terra, precedido de meteoritos cobertos de fogo e sangue. O cometa cairá no mar e transformará um terço dos oceanos do mundo em sangue. Matando, assim, um terço das criaturas marinhas e destruindo um terço de embarcações. Pois com a queda no mar, se o cometa tiver 15 km de diâmetro, ele causará uma onda de dois quilômetros de altura que avançará 500 km, continente adentro. O impacto do cometa causará um tremor que poderá ser sentido no mundo inteiro e isso provocará a erupção de todos os vulcões do mundo. Isso cobrirá a atmosfera terrestre com cinzas vulcânicas durantes meses a fio. Sem falar no incêndio que os meteoritos causaram enquanto o cometa estava caindo, que queimará um terço de todas as árvores do mundo e causará uma poluição inimaginavelmente grande! Então, se esse extraterrestre fosse descoberto no meio do nada, em algum lugar do mundo, de seis a sete meses depois desses acontecimentos, isso seria um acontecimento que chamaria a atenção do mundo inteiro! No capítulo anterior, o homem em particular fez justamente isso: Fez que a notícia chegasse ao mundo inteiro através da mídia. Ele marcou uma coletiva de imprensa e disse que qualquer pergunta que eles fizessem a esse “amigo visitante” seria respondida. Enquanto o homem em particular estava em seu jatinho indo para aquela floresta para encontrar com o Anjo, ele fez uma ligação pedindo que construíssem na praça do vaticano um palco de metal. Um palco simples que pudesse ficar pronto até à tarde do dia seguinte. E ordenou que fosse feito imediatamente. O pessoal dele teve que fazer uma correria danada para conseguir pessoal o suficiente para construir esse palco, mas, na hora marcada, ele estava pronto. Na verdade foi uma coisa bem simples: um elevado com uma parede no meio. Na parte onde seria a frente, eles colocaram uma mesa comprida e cadeiras. A imprensa não demorou muito para chegar ali. Na verdade, muitos passaram à noite ali esperando ansiosos para ver se conseguiriam pelo menos ver o alien. Imagine isso! Já imaginou se você fosse alguém que mora em Roma, ali perto do vaticano. Então você vê no jornal, a notícia que encontraram um extraterrestre de verdade. E, ao vivo, você vê esse extraterrestre se mexendo e acabando com o pessoal que estava ali para investiga-lo. Depois você fica sabendo que o presidente atual – o homem em particular – vai trazer o alienígena para fazer uma coletiva de imprensa porque ele tinha apenas sido mal compreendido... Se fosse eu, com certeza estaria lá! Não podia perder essa! Um extraterrestre gigante e de verdade! De verdade!!! E era mais ou menos isso que a maioria estava pensando e sentindo. E, na noite do dia seguinte, as pessoas começaram a chegar. As emissoras de TV que ainda existiam vieram até mesmo do exterior para ouvir o que a criatura tinha para dizer. Eles não sabiam se ele falava, mas esperavam que sim, pois tinham muitas perguntas para fazer. Todos os microfones já estavam alinhados, os programas de TV estavam todos transmitindo isso: “Ao vivo! Coletiva de imprensa com o primeiro extraterrestre genuíno encontrado na terra”.Quando a hora chegou, o homem em particular, o homem que se diz profeta, os presidentes da aliança e o Anjo vieram da parte de trás do palco e os flashes inundaram o lugar, quase os deixando cegos de tantas luzes. Eles se assentaram em suas respectivas cadeiras e o Anjo se sentou em um assento especial de madeira, grande, que fizeram para ele na extrema esquerda da mesa. (Na extrema direita para quem assistia pela TV). Então o homem em particular disse: Muito bem... A partir de agora nossa coletiva de imprensa está valendo. Todos começaram a fazer suas perguntas de modo que não dava para entender nada do que se dizia. O homem em particular fez sinal com as mãos para que se acalmassem e, quando se acalmaram, ele disse: Sei que todos querem fazer suas perguntas, mas vamos com calma. Se me permitem, eu gostaria de fazer a primeira pergunta. Todos se calaram, prestando total atenção na pergunta dele: Então, senhor... Ehh... O senhor poderia se apresentar e dizer o que o trás ao nosso planeta? O coração de muitos ali estava palpitante de tanta emoção de ouvir pela primeira vez um alienígena genuíno falando conosco de livre e espontânea vontade. O primeiro contato extraterrestre genuíno e inegável que seria registrado na história! Então o Anjo diz: Meu nome é Heylel. Sou o líder dos mensageiros da guarda... Ahh... Sou um K’eruwb. Ahh... Bem... O que me trás ao seu planeta, foi uma batalha que houve... Onde eu morava. Eles... Eles me expulsaram de lá. Cada vez que dava uma pausa na fala, ele olhava para o céu um pouco preocupado e continuava: Parece que o Rei não quer concorrência. Parece que Ele quer o trono só para Ele e, toda vez que surge alguém para... Alguém com maior capacidade do que Ele para reinar... Ele o abate. Bem... Fazer o que, não é? Egoísmo é assim mesmo. Mas, enfim... Eu e meus soldados também tentamos acabar com a tirania do Rei, mas Ele acabou nos pegando desprevenidos e... Agora estou aqui. Ele sabia atuar muito bem. Então um dos repórteres levantou o braço, o homem em particular o autorizou e ele perguntou em alemão: Ahh... Desculpe-me, mas... Como o senhor consegue falar a língua dele? Heylel respondeu em alemão: Eu também consigo falar a sua. Todos ficaram muito surpresos com aquela resposta e ele continuou: Na verdade, eu consigo falar todas as linguagens que vocês usam nesse planeta. Isso é um pré-requisito para ser um soldado.Todos do meu planeta sabem sua linguagem. O homem em particular: Mas isso é incrível! Como vocês conseguem? Quer dizer... Como vocês... Vocês nos observam? É isso? Heylel: Isso mesmo. Novamente, todos se surpreenderam com a resposta, pois isso significava que eles poderiam estar ali desde muito antes de nós! E ele continuou: Nós o observamos desde o dia em que soubemos que vocês estavam adquirindo inteligência. Isso já faz uns... Milhões de anos, com certeza. O “zum, zum, zum” começou e todos comentavam sobre o que acabaram de ouvir. Então Heylel comentou: E eu acho que vocês não se lembram, mas antes... Deu uma pequena risada como se estivesse se lembrando de algo engraçado e disse: Antes era engraçado. Vocês não sabiam direito falar e faziam gestos como... Como... O seu ancestral, o macaco! Todos se espantaram novamente e ele disse: Ahh... Vocês já sabiam disso, não é? Que vocês foram evoluindo e... Não? O Anjo olhou para o homem em particular como se tivesse dito algo que não devia ter dito. Nessa hora, todos os cristãos ao redor do mundo pensavam: “Mas o que ele está falando? Ele está falando que ele já estava aqui desde...” O homem em particular disse: Ahh... Bem... Nossos cientistas ainda estudam essas possibilidades, mas... Eram apenas possibilidades. Não fazíamos a menor ideia de como realmente surgimos. Uns dizem que nós fomos criados por um ser maior, tipo um deus ou algo assim, mas outros acreditam que aconteceu como o senhor está descrevendo. Isso é... Heylel: Criados? Não, não. Vocês vieram da evolução de moléculas e tudo mais. Não sou muito bom nesse assunto. Afinal, minha função é outra. Não posso ficar pensando em outras coisas, sabe como é, não é? Mas eu vi tudo! Eu vi como os primeiros seres daqui eram apenas remes gigantes e com dentes grandes. Uns eram mais bonitinhos do que outros, mas eram todos remes. Um dos presidentes ao lado dele perguntou: O que são remes? Heylel pensou alto e respondeu: Ahh... Na sua linguagem é... É... Ah! Sim. Réptil. Eram répteis. Todos eles. Ou pelo menos a grande maioria. Aquelas respostas estavam sendo as respostas que sempre procuramos. De onde viemos, como aconteceu, o que aconteceu, tudo! Tudo estava sendo finalmente explicado. E Heylel comentou: Não... Eu nem sei como esse planeta conseguiu evoluir para um sistema tão complexo assim. Bom... Como esse processo durou bilhões de anos, nós não percebemos seu planeta mudando. Fomos perceber somente quando os primeiros da sua raça estavam surgindo. Foi uma descoberta e tanto... O planeta que antes era só destruição tinha se transformado em algo verde e azul. E quando nós vimos os primeiros espécimes, pensamos: “Há vida em outros planetas, afinal!”... Vocês fizeram um alvoroço e tanto no meu planeta. Desde então nós temos lhes observado e acompanhamos toda sua evolução. “(2ª Tessalonicenses 2:9) Cuja vinda é segundo a energizada operação de Satanás – em todo o poder, sinais e prodígios de mentira – e em todo o engano da injustiça naqueles que estão se fazendo perecer. Porque não receberam o amor da Verdade para eles serem salvos” Continua...
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Quem joga/jogou aí? Voltei a jogar depois de vários meses porque consegui a legendary edition, dessa vez com um mage que virou thief (level 65) quando os NPCs bugaram e começam a girar no mesmo lugar, o que me impede de fazer várias missões. Conhecem mais bugs aí?
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Fim dos Tempos Capitulo 11 Diabo: (Do grego, diabolos) Acusador, ou Caluniador. Satanás: (Do hebraico, satan) Adversário, ou Inimigo. Mais ou menos quatro meses e meio depois da queda daquele cometa na terra, as nuvens de cinzas vulcânicas já estavam, finalmente, se dissipando dos céus no mundo inteiro. As pessoas, finalmente, poderiam voltar à suas vidas comuns. O objetivo agora era reconstruir as coisas, reparar os estragos e evitar contato com aqueles cristãos irritantes. Antes, as pessoas tinham medo e fugiam deles para não serem mortos assim como eles estavam sendo. Mas agora, as pessoas estavam começando a ficar furiosas com eles, pois eles ainda continuavam insistindo em falar coisas contra o governo desse homem em particular, contra a marca que ele tinha estabelecido e contra tudo que ele fazia. Também, depois que aqueles supostos Moisés e Elias apareceram fazendo todas aquelas incríveis demonstrações de poder da parte de Deus, boatos começaram a correr ao redor do mundo inteiro dizendo que os outros cristãos também estavam curando as pessoas que foram feridas nas tragédias e também estavam ressuscitando as que morreram. Até mesmo outros cristãos que deveriam estar mortos, estavam ressuscitando e estavam pregando pelas ruas novamente. Imagine que você tem um amigo muito chegado, mas que é crente. Nesse tempo, você já estava achando ele muito chato por falar aquelas coisas contra o governo. Se fosse o normal de sempre, até que ia, mas agora ele estava desafiando o governo! Você tenta avisá-lo para parar com aquilo, mas ele não para, depois acaba causando um tumulto e sendo morto em praça pública. Você o vê morrer bem diante dos seus olhos com vários buracos no corpo causados pela bala de uma arma calibre 12 dos militares. Ele podia até ser cristão, mas ainda assim era seu amigo. Você gostava dele. Você fica triste por saber que ele morreu e leva o corpo dele para ter um enterro digno, ao contrário da maioria dos outros. Enquanto você estava levando o corpo dele para um lugar que você sabia que podia ajudar, você acaba sendo parado por outros cristãos que estavam pregando logo em frente. Imagine que você estava de carro nesse momento, com o corpo no banco de trás. Os outros cristãos te param e vêm até seu carro. Começam a tentar te convencer, mas você quer apenas passar por ali sem ser incomodado(a). Mas então um deles abre a porta de trás e tira o corpo do seu amigo do banco de trás. Você sai do carro já irritado(a) com a atitude dele, mas então os outros dizem para você se afastar, enquanto tentam te segurar. Você diz para que eles deixassem você passar, pois vocês queriam apenas passar. Você estava vendo bem diante dos seus olhos o resultado de ser cristão: Um amigo morto em praça pública. O rapaz que puxou o corpo dele para fora do carro estava com ele no colo e estava com as mãos na testa dele. Ele orava. Então você vê, com os seus olhos, os buracos de bala se fechando e, de repente, ele abre os olhos! Você, que estava tentando se soltar, para e fica impressionado(a) com o que tinha acabado de acontecer bem diante dos seus olhos e não sabe o que fazer. Seu amigo se levanta e vem falar com você. Então e, somente então, você percebe que ele está mesmo vivo. O sol da tarde brilha logo atrás de você, iluminando todo aquele lugar com aquela iluminação alaranjada. Mas, enquanto isso, nas regiões celestiais, uma guerra acontecia. Como eu não sei como realmente são as regiões celestiais, eu posso inventar. Vamos imaginar que isso fica logo acima das nossas cabeças: Acima das nuvens e é invisível aos olhos humanos.Os Anjos de Deus lutam contra outros Anjos. Os Anjos de Deus têm asas brancas, vestes brilhantes e espadas de vários tipos. Os outros Anjos têm asas negras, roupas que emanam a maldade e eles usam suas garras, ao invés de espadas.O chefe dos Anjos negros é um Anjo grande, com roupas brancas e seis asas negras. Os Anjos de Deus podiam combater os outros facilmente, mas o chefe deles era muito forte para eles. Por isso, eles estavam se mantendo firmes. Mas isso durou apenas o momento em que o líder dos Anjos de Deus chegou. Miguel, o Arcanjo encarregado de cuidar desse tipo de assunto. Quando Miguel chegou, disse aos seus Anjos: Cuidem do resto. Eu fico com ele. E puxou sua espada. Quando ele puxou sua espada, o movimento dela fez com que algumas nuvens que estavam mais acima deles abrissem um buraco em forma de corte. Ele se inclinou para frente e deu um impulso que o fez voar até o chefe dos outros Anjos. Ele já chegou com a espada erguida, fazendo um movimento para baixo. O outro Anjo também tirou sua espada e parou o ataque. Quando as duas espadas se encontraram, o choque fez com que abrisse um buraco nas nuvens logo abaixo deles. O chefe dos Anjos negros segurou esse ataque com certa dificuldade, mas revidou e Miguel voou para trás, já preparado para outro ataque. Eles continuaram lutando fortemente, mas o chefe dos Anjos negros não estava levando vantagem nenhuma. Os Anjos de Miguel também estavam com uma vantagem inacreditável contra os outros Anjos. Um chegou e, com movimentos de rotação em 360°, fez sair fogo de sua espada que acertou dezenas de Anjos negros. Outro veio correndo em pleno ar e deu um impulso, passando por entre os Anjos negros como um raio. Depois ele parou e, quando embainhou sua espada, os Anjos negros por onde ele passou caíram cortados. Outros dois Anjos usavam uma técnica de luta em dupla contra os Anjos negros. Eram muito hábeis para eles. E outro veio rapidamente, mas subiu para acertá-los de cima para baixo. Ele desceu tão rápido quanto um torpedo, mas passou direto e entrou nas nuvens logo abaixo. Os Anjos negros, que tinham fechado seus olhos, abriram novamente e ficaram procurando o que desceu rapidamente. Ele tinha sumido. Mas então, um brilho veio da nuvem logo abaixo deles e, de repente, uma coluna de fogo enorme surgiu de baixo para cima que os consumiu. Então, quando o chefe dos Anjos negros viu que eles estavam em evidente desvantagem, ficou furioso e começou uma espécie de transformação. Com um grito de fúria, seu corpo começa a mudar de aparência e fica maior. Um pulso de energia maligna sai dele e, ao acertar os Anjos negros, revelam sua verdadeira aparência. Eles, na realidade, são demônios feios e nojentos. (Não seja pobre em sua imaginação. Imagine-os com uma aparência top, mas, ao mesmo tempo, terrível e tenebrosa.) O chefe deles continua sua transformação e grita cada vez mais de fúria inacreditável. De repente, seu pescoço se estica e sua cabeça explode, dando lugar a outra cabeça. Outras cabeças começam a surgir no mesmo lugar e todas elas também tinham pescoços compridos. Sua pele se rasga, dando lugar a escamas vermelhas e os pés e as mão dão lugar a patas. Suas asas, que antes eram cheias de penas negras, começa a perder as penas e fica como asas de morcego. No fim da transformação não se vê mais uma criação de Deus. Vê-se apenas um grande dragão vermelho com sete cabeças cuspindo fogo e berrando como uma fera sem sentimentos. Miguel já esperava por aquilo e vai pra cima do dragão com tudo para acertá-lo. Mas então, as sete cabeças começam a reunir forças para lançar alguma coisa de suas bocas. Miguel percebe e, na hora em que ele toma posição de defesa, o dragão ataca. Da cabeça do meio saiu fogo, das duas ao lado saiu veneno, das outras duas saíram raios e das duas ultimas saiu uma torrente de maldade reunida em duas esferas. As esferas circundavam o fogo enquanto ele avançava, juntamente com os raios e o veneno. Mas uma proteção surgiu a frente e ao redor de Miguel que o protegeu do ataque. O ataque acertou a explosão e os outros Anjos que estava no caminho do ataque tiveram que se esquivar na última hora. Enquanto o ataque do dragão ainda estava sendo lançado, Miguel começou a preparar o seu ataque. A espada dele começou a brilhar branco e suas asas também. Quando o ataque do dragão cessou, ele deu um impulso para frente de tal maneira que pareceu que ele simplesmente tinha sumido! De repente, quando olhamos para o dragão, eis Miguel logo atrás dele embainhando sua espada. O ataque foi muito rápido, mas seis cabeças haviam sido cortadas. Então, quando Miguel olha para trás, o dragão se lança pra cima dele para tentar mordê-lo. Miguel o segura, dá um giro para trás e dá um chute no peito do dragão, fazendo com que ele fosse lançado em direção à terra. Enquanto isso, na terra, as coisas ainda continuavam como antes... O homem em particular ainda impunha suas rigorosas leis e punindo com morte todos os cristãos. Era noite e, em várias partes do mundo, já era possível ver a luz das estrelas. Ia demorar um pouco ainda para que toda aquela cinza fosse retirada das ruas, das casas, dos campos gramados e de todos os outros lugares onde ela caiu, mas o trabalho já estava sendo feito. O governo também já estava começando a se mobilizar para começar a limpeza dos rios que foram poluídos por aquele meteoro e havia muita gente trabalhando para investigar o cometa mais de perto e entender por que as águas ao redor dele haviam se transformado em sangue. Mas, de repente, aquele antigo som ecoa pelo céu novamente. Era o quinto Anjo tocando a quinta trombeta. As pessoas ouviram aquele som tenebroso de trombeta no céu novamente e se começaram a se perguntar: - Ah não... De novo não! - Agora não. Já estávamos começando a limpar as coisas. - Mais uma trombeta? O que será dessa vez, meu Deus? - Já não bastava toda essa destruição que você causou?! Hã?! Ainda tem mais? (Essa foi direcionada a Deus). - Que ótimo... Essa já é a quinta vez que eu ouço esse som miserável. - É... Toda vez que esse som de trombeta toca algo de ruim acontece. O que será dessa vez? Enquanto isso, o dragão que ia caindo, começou a perder sua forma de dragão e ficou com uma forma estranha e diferente da forma original de Anjo que foi descrita antes. Ele tinha sofrido uma perda enorme de força, ao ter aquelas cabeças cortadas, mas ele ainda podia fazer uma última coisa. Ele já sabia que lhe restava pouco tempo, por isso, com suas ultimas forças, quebrou a restrição da invisibilidade que eles têm e acabou aparecendo na terra. Imagine se você fosse um fazendeiro e, numa noite tranquila, enquanto você estava trabalhando tranquilamente no curral de vacas, de repente, você olha para o céu e vê uma espécie de distorção no ar. Imagine que, na mesma hora que essa distorção surge no ar, esse Anjo gigante sai de dentro dela e cai em campo aberto há alguns quilômetros dali. Você vê aquilo, ouve aquele estrondo e se pergunta: Mas o quê que foi aquilo?! “(Apocalipse 12:9) E foi expulso o grande dragão – a antiga serpente, que se chama diabo e satanás – o sedutor de todo o mundo. Sim, foi atirado para a terra! E, com ele, os seus anjos.” Continua...
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Fim dos Tempos Capitulo 09 Casamento: União legítima de homem e mulher. / Cerimônia ou festa em que se celebra esta união; casório. / União, combinação, aliança. Então, finalmente, André poderia descansar de fugir dos militares. Nisso, já tinha se passado três meses desde o dia em que teve aquele terremoto no mundo todo e a lua tinha ficado vermelha. Também já tinha se passado três anos e nove meses desde que esse homem em particular começou a “reinar”. Já tinha se passado mais ou menos quatro anos, desde aquele dia em que milhões de pessoas desapareceram no mundo inteiro de forma inexplicável. O mundo ainda estava totalmente coberto por aquelas nuvens de cinzas vulcânicas, a comida estava começando a acabar, a água também começa a ser mais poupada, pois um terço das águas doces do mundo foi envenenado, e o resto, estava poluído. A senhora e a moça que acolheram André em sua casa se chamavam Clarice, a moça, e Jordana, a senhora.Elas convidaram André para ficar ali pelo resto do dia só por segurança. Podia ser que os militares ainda estivessem esperando por André.Na casa de dona Jordana a TV tinha que ficar ligada, pois, com todos aqueles acontecimentos ao redor do mundo nos últimos meses, elas tinham que permanecer atualizadas sempre que possível. André passou o resto do dia ali e foi muito bem tratado. Quando chegou à noite, Clarice achou melhor que André passasse à noite ali, pois já estava tarde e era perigoso andar pelas ruas à noite, já que aquela cinza ficava caindo o tempo todo. No dia seguinte, quando ele estava indo embora, dona Jordana chegou dizendo: André? Aonde você vai? André: Já tenho que ir, dona Jordana. Sinto muito, mas não quero meter vocês em encrenca com o governo. Jordana: Não! Espere! O carro dos militares ainda está aí fora! André, então olhou lá fora sorrateiramente e viu o carro estacionado há alguns metros da casa. Ele pensou: “Mas que droga...” Clarice aproveitou a chance e disse: É melhor você ficar! Quer dizer... Você pode ficar mais, se você quiser. André acabou tendo que aceitar e ficou mais aquele dia ali. No dia seguinte, o carro ainda estava lá e ele teve que ficar mais aquele dia na casa daquelas moças. Pelo menos elas estavam sendo gentis... Naquela noite, André percebeu que a moça era muito gentil com ele e podia ser que ela estivesse gostando dele. Ele também tinha achado ela muito bonita: Uma moça de corpo proporcional, cabelos cortados na altura dos ombros, olhos castanhos, pele clara... Era atraente. Então, chegou um momento, depois que ela veio trazer-lhe um suco no quarto de hóspedes, em que ele teve que dizer. Ela já ia saindo, quando ele disse: Clarice. Ela olhou e ele continuou: Escuta... Eu agradeço o jeito que vocês estão me tratando aqui, como vocês me receberam bem... Eu realmente agradeço. Ele ficou meio relutante e Clarice acabou tomando a palavra: Que isso, André...? Nós... Nós é que estamos felizes em ter um rapaz tão... Quer dizer... Como você aqui em casa. Sabe? Pra não ficarmos sozinhas aqui. André: Eu sei. Mas não é disso que eu estou falando. Eu já tinha reparado uma coisa e queria te dizer o que eu penso. Você está gostando de mim? Clarice ficou meio surpresa e sem jeito com a pergunta direta, mas resolveu dizer: Ah... Bem... Se... Se você... Quer dizer... Bem, eu... Como eu posso dizer? Acho que sim. André: Bom... Você sabe que não tem como, não é? Porque tem essa lei aí que proíbe o casamento e... Clarice interrompeu, dizendo: Não, mas nós não precisamos nos casar. A gente pode apenas ficar... Namorando. Não é melhor? André: Não. Não é. Eu acho que você está se esquecendo, mas eu sou um homem de Deus e não faço esse tipo de coisa. Uma relação entre nós dois não pode acontecer por dois motivos. Primeiro: A bíblia diz que não é bom que haja casamento entre um crente e um descrente. E segundo: O anticristo decretou que é proibido se casar. E, se você diz que tudo bem nós apenas namorarmos... Clarice: Nossa... Eu só estava pensando em... Sei lá. Um passo de cada vez. Primeiro o namoro e depois... André: Eu sei, mas eu não namoro e... (Suspiro) Enfim... Para André, esse era o caminho correto, mas agora ele tinha que admitir que ele se encontrava em uma situação diferente onde a humanidade estava indo para seu fim e podia ser a última chance que ele tinha de ter esse tipo de relacionamento. Então Clarice disse: Não... Eu entendo. Se nós pudéssemos, eu me casaria com vo... Ehh... Quer dizer... Digo... Tudo bem pra mim, sabe? Eu não me importaria, mas não dá. André continuou olhando-a, pensativo, e ela completou: Não sei por que esse cara foi inventar essa lei... “Pra evitar o nascimento de futuros cristãos” uma ova! Rum... Você acha mesmo que ele é esse tal de anticristo que você falou ontem? André: Tenho certeza. Desde o dia em que todas aquelas pessoas desapareceram no mundo todo, eu já sabia do que se tratava. E... Desde o dia em que houve aquele terremoto no mundo todo e a lua ficou vermelha... Bom... Pelo que eu sei, só nos resta mais 39 meses. Clarice: 39 meses pra quê? André contou a Clarice o que aconteceria no final desse tempo e ela ficou ouvindo como quem ouve uma história de terror, ou como quem vê uma notícia chocante na TV. Então, no dia seguinte, depois que André viu que os militares já tinham ido embora, ele também teve que voltar para sua casa. Quer dizer... Para seu esconderijo. Naquela loja onde ele se escondeu dos policiais da primeira vez tinha uma porta secreta atrás de uma prateleira nos fundos. Parece que o antigo dono tinha um clubinho secreto acontecendo ali. Havia uma prateleira de bebidas, um balcão, alguns bancos, umas mesas e uns toca-discos no andar de baixo. André estava usando aquele lugar como esconderijo por enquanto. André vinha caminhando pela rua apertada entre dois prédios de tijolos pequenos e ainda estava pensando no que Clarice havia lhe dito. As cinzas continuavam caindo insistentemente do céu, mas ele estava com seu blusão. Sem capuz, dessa vez. Ele ia chegando ao seu esconderijo. Tirou as chaves do bolso, quando viu alguém encostado na parede logo mais a frente. Ele parou de repente e ficou temeroso do que fazer. Guardou as chaves no bolso, colocou o capuz e foi caminhando na direção do homem que estava logo em frente como se fosse passar direto por ele. Mas então o homem se virou e o viu. O homem disse: Ah. É você. Eu estava te esperando. André parou e perguntou: Quem é você? O homem também estava com blusão de capuz. Mas então ele tirou o capuz e André pode ver que era o rapaz com quem ele trombara na frente do mercado outro dia. André disse: Você... O rapaz: É, eu... Resolvi vir atrás de você pra... Quer dizer... Eu não entendi direito aquilo que você me disse, outro dia. Tem mesmo um pagamento acontecendo por trás de todas essas matanças? André fica feliz em vê-lo ali e diz: Vem. Vamos entrar. Não é bom falarmos disso aqui fora. André olhou para as sacadas acima deles, mas não viu ninguém espionando. Então disse: Vamos. Tem um lugar quentinho aqui. “(Daniel 11:37) Não terá respeito aos deuses de seus pais, nem ao desejo de mulheres, nem a qualquer deus, porque sobre tudo se engrandecerá.” Continua...
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Fim dos Tempos Capitulo 08 Imagine: Você acabou de ouvir alguém falando uma coisa muito intrigante, mas agora não sabia bem o que pensar. Tudo que ele disse era verdade. Só os cristãos continuaram insistindo com essa besteira de religião, mesmo sabendo que eles morreriam se o fizessem. Mas agora ele tinha levantado uma questão intrigante: Por que eles fizeram isso se sabiam que iriam morrer? Então, tentando mostrar que você já tinha pensado nisso, você diz: Ora... É porque vocês todos são loucos fanáticos. Todo fanático é capaz de fazer loucuras pelo que acredita. O rapaz: Todo fanático? Você: É. E também, tem mais! Isso tudo só está acontecendo porque vocês começaram! Se vocês tivessem se submetido a essa lei dele... Nessa hora, um carro dos militares do governo desse homem em particular passa lentamente pela rua onde vocês estão conversando e vocês disfarçam. Quando ele se afasta mais, você conclui: Se não fosse por causa de vocês, nós não teríamos que passar fome em casa só porque não temos essa marca! Ele: Escuta... Você não está entendendo! Eu estou falando que nós estamos fazendo isso porque teremos uma recompensa que vocês não sabem. Você: É...! Como que vocês vão receber a recompensa se vocês vão morrer, ow?! Mas então vocês percebem que o carro dos militares parou mais a frente e dois militares desceram com armas.Esses militares não são como os que você conhece. Eles usam roupas diferentes, com a camuflagem em tons de preto, cinza e azul. Eles também usam máscaras de gás com lentes de visão noturna. O rapaz diz: Droga...! Vem comigo. Escuta o que estou te falando! É sua última chance. Os militares: Vocês dois aí! O que vocês estão fazendo? Você olha para o rapaz e fala: Sem chance de eu ser caçado como um lunático que acredita em tudo que me dizem! O rapaz então olha para os militares e depois diz olhando em seus olhos: Droga... Tudo bem. Meu nome é André. Lembre-se dele. E sai correndo. Os militares dizem: Ei você! Pare aí! Parado! Os militares fazem sinal para o carro ir atrás de André e correm atrás dele também. O carro dá uma derrapada e, com um giro de 180°, vai atrás de André. Ele passa em alta velocidade por você e, quando eles viram a esquina, o caixa da mercearia atrás de você diz: Esses malditos cristãos... Quando é que eles vão desistir? Tudo bem aí cara? Você: Tudo sim. Então você olha o papel que André deixou na sua mão. Era um endereço. Enquanto isso, André fugia novamente dos militares. Quando ele percebeu que o carro dos militares iria alcança-lo, resolveu pular uma cerca ali perto e correu pelo quintal da casa até a porta. Abriu a porta e ficou observando pela parte de vidro da porta. Os militares pararam em frente a casa e vieram em direção à ele. Ele correu pela sala e saiu para o quintal dos fundos. Foi em direção ao barracão dos fundos, subindo umas escadas e, quando ele ia abrir a porta do barracão, olhou para trás e viu que os militares já estavam bem ali atrás dele. Eles iam atirar! Ele entrou e o tiro atingiu a parede atrás dele, derrubando-a e jogando vários pedaços de parede e madeira na direção dele. Ele fica com aquele zumbido no ouvido, devido a explosão, mas parece estar bem. Ele passa por uma janela e vai parar no corredor que passa por trás de todas as casas naquele quarteirão. Quando ele olha para trás, os militares atiram novamente e derrubam parte da parede por onde ele acabou de passar. Ele corre em direção à rua, abre um portão de ferro e chega à calçada. Ele vai pela direita, subindo a rua. Mas então uma senhora de idade aparece e diz: Psiu! Ei! Ei você! André olha e a senhora diz: Vem cá! Rápido! Entre...! André entra na casa e uma moça diz: Aqui! Entre aqui debaixo! Era um alçapão que elas tinham no meio da sala. Os militares passam pelo portão de ferro também, mas não veem para onde André foi. Veem apenas a senhora na porta de casa. Quando eles vão se aproximando, ela pergunta: Mas o que está acontecendo aqui? Que barulheira é essa? O militar: Senhora! Você viu um rapaz passar por aqui agora? Ela: Um rapaz? Não. Não sei de quem vocês estão falando. O militar faz um sinal para que procurem na casa e a senhora pergunta: Aonde vocês vão? O militar: A senhora, por acaso, é cristã? Ela: Não. Não sou. É um cristão que vocês estão procurando? O militar: Provavelmente. Ele fugiu por aqui. A moça que estava do lado de dentro aparece na porta e pergunta: Vovó... Tudo bem por aqui? O que aconteceu? A senhora e o militar: - Não sei, meu bem... - Tudo bem senhorita? Você pode me dizer se você viu um rapaz passar correndo por aqui? A moça: Não. Não vi. Por quê? O militar: Ele é um provável cristão. Você é cristã? A moça: Não. Então os outros militares vieram dos fundos e de dentro da casa dizendo: - Senhor. Não encontramos nada. - Nenhum sinal dele. A moça: Ei! O militar: Droga...! Tudo bem. Obrigado pela sua cooperação. Vamos! Os militares vão embora e André fica ouvindo tudo de dentro daquele lugar parecido com um porão onde aquela moça falou para ele entrar. Tudo ficou calmo e, de repente, a moça abriu a porta do alçapão e disse: Pronto! Eles já foram. Pode sair. André saiu de lá de dentro e disse: Obrigado. Vocês serão muito bem recompensadas por terem me ajudado. Deus vai se lembrar de vocês. A senhora: Então você é mesmo um cristão? André: Sou. E eu agradeço por terem me ajudado. A moça: Que nada. Qualquer um faria a mesma coisa. André: Não mesmo. Pelo menos não hoje em dia. “(Mateus 25:40) E, respondendo o Rei, lhes dirá: Em verdade vos digo que, quando o fizestes a um destes meus pequeninos irmãos, a mim o fizestes.” Continua...
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Fim dos Tempos Capitulo 04 Naquela noite chuvosa, André fugia desesperadamente. Luzes de lanternas brilhavam atrás deles, cães farejadores latiam enquanto corriam atrás dele e pessoas gritavam para ele: - Pare aí! - Peguem-no! - Não deixem que ele fuja! - Alguém o segure! - Atrás dele! André vestia uma blusa de frio que tinha um capuz para esconder seu rosto, uma calça jeans, um tênis qualquer e levava uma mochila nas costas. Ele corria o mais rápido que estava conseguindo, mas podia sentir que os cães estavam se aproximando cada vez mais. Aproveitando-se da chuva, André joga latas de lixo para trás com a intensão de atrasar seus perseguidores... E consegue. Os cães freiam para não darem de cara com as latas e os seus donos também se confundem ao passar pelos cães desorientados. Nessa hora, André viu alguém que ia entrando em sua casa de maneira astuta para não participar daquela bagunça na rua, mas acabou sendo interrompido por André, que pede ajuda: Não! Espere! Espere! Ajude-me! Ajude-me!Ajude-me! Ajude-me! O senhor de uns 50 anos de idade puxou seu braço das mãos de André com violência e disse: O que? Solte meu braço! O que você está fazendo? A coisa toda foi muito rápida, mas deu tempo do senhor perguntar: Você é cristão? Saia de perto de mim e leve seu Deus com você! Não quero saber de briga com o governo! Saia de perto de mim! Então o senhor fechou a porta e André teve que continuar fugindo. Ele passou por mais um casal e pediu ajuda: Não! Não fujam! Esperem! Esperem! Ajudem-me! Ajudem-me!Ajudem-me e Deus os recompensará grandemente! Mas o casal não quis dar ouvidos a André e saíram correndo assim que viram que ele vinha em sua direção. André disse: Esperem...! Droga... Quando ele olhou para trás e viu que os policiais estavam se aproximando, não pensou duas vezes e pulou por cima das grades do corrimão da ponte onde ele se encontrava. A chuva estava muito forte, mas ainda não deu tempo do canal se encher de água. Assim, André poderia correr através dos canais e fugir. Ele pulou e um dos policiais quase conseguiu tocar em seu capuz. Quando ele caiu no canal, os policiais o iluminaram com suas lanternas e começaram a gritar para que o seguissem. André, então, correu para trás, passando por baixo da ponte, e continuou correndo dentro do canal. Os policiais gritavam entre si: - Vão! Vão! Vão! Peguem-no! - Ele está indo por ali! Deem a volta! - Vamos! Vamos! Vamos! Nessa parte do canal havia muitas árvores nos dois lados das margens e seus galhos quase formavam um túnel por cima do canal. André foi correndo por esse “pseudo-túnel” de árvores até que percebeu que os policiais não estavam mais o seguindo. Eles teriam que dar a volta por uma rua longe dali. André subiu a inclinação do canal e pulou a muretinha indo parar de volta da calçada da rua. Essa rua não estava ligada à ponte, pois passava por baixo dela, por isso, os policiais não viriam por ela. André atravessou a rua no meio daquela chuva de pingos grossos e foi para um beco disfarçando como se aquela confusão toda não fosse com ele. Ele andou por esse beco até perceber que os policiais já pareciam estar perto dali. Quando ele percebeu isso, entrou na primeira porta semiaberta que ele encontrou. Ele foi pra detrás da porta e ficou lá dentro daquele lugar escuro, observando pela fresta da porta o movimento lá fora: - Vão por ali! Tenho certeza de que o vi entrar nesse beco! - Vamos lá garoto! Sente o cheiro dele? Eu sei que é difícil nessa chuva, mas você tem que tentar. - Nada aqui, senhor! - Nada aqui também... Então outro dá a ideia: - Talvez ele tenha seguido o canal até mais embaixo, senhor. Nós já olhamos aqui tudo. Não tem nada aqui. - Eu concordo, senhor! Talvez ele tenha descido até a divisa do canal para ficar mais difícil. Não acho que ele esconderia por aqui. Nós o encontraríamos. - Tudo bem então. Vamos procurar mais embaixo no canal, homens! Venham comigo! Nessa hora, um dos cães farejadores ia cheirar a fresta onde André estava, mas foi puxado pelo policial que se apressava em seguir as ordens dadas. Depois que André percebe que as luzes das lanternas param de iluminar os arredores, ficou mais aliviado. Ele fechou a porta por completo e, deslizando as costas na porta, sentou-se no chão agradecendo a Deus por ainda estar vivo. Ele finalmente poderia respirar um pouco. Então, depois de respirar um pouco, André pega sua mochila e procura algo dentro. Parece que era algo importante... Ele faz uma cara de alívio quando vê o que procura e diz: Uffa... Ainda bem. Não aconteceu nada com você. Então ele enfiou a mão dentro da mochila e tirou sua Bíblia de lá. Ele abriu nas ultimas páginas e continuou sua leitura diária. Narração de André: Esse sou eu. André... Eu sou um fugitivo cristão. Rsrsrs... Eu tento evangelizar as pessoas ao máximo, mas desde que o anticristo deu início ao seu império opressor, todos tem até medo de serem vistos com um cristão. Ele declarou que qualquer um que for visto ajudando de qualquer forma um de nós, será preso e severamente punido. No começo, as pessoas não gostaram muito, mas, depois que a matança em praça pública começou, todos começaram a ter medo. O anticristo aboliu todo tipo de religião, mas, mesmo assim, nós não desistimos e agora somos os únicos que continuaram insistindo em nossa pregação, mesmo ameaçados de morte constantemente. Nós somos a resistência. Essa não é uma vida fácil... Desde quando isso começou, eu fico por aí correndo... Me escondendo... Rastejando pelas partes mais nojentas da cidade, para poder sobreviver, para salvar a vida de alguém amanhã. Essa é minha vida hoje. Quando o anticristo impôs essa regra, meus pais quiseram me entregar a ele sem nem ao menos pensarem um pouco no assunto. Eu fugi e agora vivo fugindo. Eu ainda não consegui converter ninguém, mas vou continuar tentando. Na hora certa, tenho certeza de que Deus vai me usar de maneira tremenda. Se até agora Ele não tem falhado comigo, com certeza não falhará depois. Eu confio totalmente nele hoje. Só queria ter feito isso antes do arrebatamento... Mas agora que estou aqui, tenho que enfrentar as consequencias. “(Apocalipse 13:7) Foi permitido que ele lutasse contra o povo de Deus e o vencesse. E também recebeu autoridade sobre todas as tribos, nações, línguas e raças.” Continua...
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Fim dos Tempos Capitulo 01 “Arrebatar: Tirar com violência / Levar para longe e de súbito / Levar para o outro mundo / Raptar /Arrancar, arrastar ou transportar com ímpeto.” Imagine você estar trabalhando tranquilamente de comissária de bordo em um avião com centenas de pessoas a bordo. Tudo indo bem, o voo está tranquilo, os passageiros enjoados de sempre, uma pequena tempestade lá fora, algumas poucas turbulências – nada pra se preocupar – e você passando com o carrinho de comidas nos corredores. De repente, um flash brilha em todo avião. Você, por ser comissária de bordo, lembra das normas sobre o uso de aparelhos eletrônicos enquanto o avião estiver no ar e procura a pessoa que está tirando fotos. Você percorre algumas poltronas perguntando quem fez aquilo, mas ninguém sabe de onde veio. Então você percebe uma pequena inclinação do avião, como se ele estivesse descendo. Mas o piloto não avisou que iria descer e ainda falta muito para chegar ao seu destino. Você percebe que ele vai mesmo descer e vai até a cabine do piloto perguntar o que está acontecendo. “Porque estamos descendo?”, você pergunta e bate na porta para que abram. Mas ninguém responde e o avião continua descendo. Está até inclinado de mais para um pouso seguro. Outras pessoas vêm até a porta da cabine do capitão, mas você os manda que se sentem novamente. “Está tudo sobre controle.”, afirma você. Você começa a ficar aflita e resolve ir para seu lugar e colocar o cinto de segurança. Depois pega o interfone, tenta avisar a todos o que está acontecendo e pede que coloquem o cinto de segurança. Logo depois que você diz isso, o avião faz um movimento como se fosse um carrinho de montanha russa que sobe, desce e depois sobe de uma vez! Mas depois desce novamente e tudo começa a tremer, os objetos caem dos porta-malas, as mascaras de oxigênios caem, todos gritam... Há desespero no avião. Você pensa: “Mas o que está acontecendo aqui?” Então o avião cai no oceano pacífico. Muitos morrem... Inclusive você. Agora imagine você sendo você mesmo(a). Você acorda amanhã e, ao ligar a TV, a primeira coisa que vê é a notícia desse avião que caiu no mar. Você começa a mudar de canal e, enquanto muda, pensa: “Jornal, jornal, jornal, notícia, notícias, mortes, acidentes... Affes! Não tem mais nada de interessante passando na TV não?” E continua mudando de canal e pensando: “Chato, chato, sem graça, não gosto de notícias ruins, mais notícias, mais acidentes... Affes!” Então você desliga a TV e vai fazer alguma outra coisa. Depois de fazer alguma coisa, você percebe que está atrasado(a) para alguma coisa importante. Depois, na hora do almoço, você vê no jornal uma entrevista com uma pessoa desesperada porque ela diz que viu um amigo dela desaparecer bem ao lado dela enquanto eles estavam conversando. Depois a reportagem muda para o apresentador que diz que isso está acontecendo no mundo todo. Várias pessoas dizendo que viram pessoas desaparecerem bem diante dos seus olhos enquanto eles conversavam. Você acha aquilo estranho. Acha que aquelas pessoas estão loucas e isso é besteira. “Como é que alguém simplesmente desaparece diante dos seus olhos assim? Deve ser algum truque de mágica.” Só que você vê seus colegas de trabalho, ou de escola, ou de faculdade comentando sobre aquilo e vê que realmente isso tudo é muito estranho. Quando chega no fim do dia você recebe uma visita em sua casa daquela pessoa que você sabe que é crente e que é chato(a).Você pensa: “Ai, meu Deus do céu... O que ele(a) quer aqui logo agora?” Você convida a pessoa para entrar e ela já chega desesperada. Você vê isso claramente na cara dela e pergunta: O que foi? O que aconteceu? Ela diz: Eu não sei direito como te dizer isso, mas... É que... É que... Eu não sabia mais quem poderia acreditar em mim. Você: Acreditar em quê? O que aconteceu? Alguém morreu? Ela diz: Antes fosse. Eu não queria te incomodar porque eu sabia que você não estava em casa, então eu deixei para vir agora. Escuta... Você tem que aceitar Jesus agora. É sua última chance. Você fica sem entender e diz: Uai... É só isso? Eu pensei que era uma coisa séria. Você chega aqui em casa todo(a) preocupado(a) e fala que é pra mim... Ah... Fala sério. Ela: Não! Mas dessa vez eu estou falando tão sério como eu nunca falei antes. Sabe onde eu estava ontem à noite? Você: Não. Ela diz: Eu estava naquele show que eu disse pra você que iria. Sabe o que eu vi acontecer com esses meus olhos bem aqui?! Nessa hora você já começa a pensar: “Ah não... Será que é o que eu estou pensando?” E a pessoa completa: Todos que estavam contando e tocando da banda sumiram em pleno show. Você ouve aquilo, mas pergunta: O que? A pessoa, então, diz: Duvida?! Eu estava filmando na hora. Olha aqui. Ela pega o celular e te mostra: Ela gritando alguma coisa para a câmera. Depois ela vira o celular para a banda, enquanto todos continuam cantando e pulando. Até que, de repente, todos da banda desaparecem. Então os instrumentos e o microfone que estavam nas mãos dos músicos caem no chão e fazem aquele barulho de microfonia. Todos param de pular e fica um silêncio na gravação durante alguns segundos. Nessa hora, você percebe que a pessoa começa a chorar bem ao seu lado e, quando você vai perguntar o que aconteceu, ela fala pra você continuar vendo. Quando você olha para a gravação, você vê que ela procura os outros amigos dela que também estavam ali, mas não encontra. Você a ouve chamando pelos amigos na gravação, mas ninguém aparece. Então, pouco a pouco, todos começam a gritar, ficam desesperados e ela abaixa o celular, fazendo com que a gravação fique de lado. Todos começam a ficar desesperados e não sabem o que fazer. Então ela levanta o celular apontando para o chão e a gravação para. “E, com isso, começará o fim de todas as coisas.” “(Apocalipse 3:3) Lembre-se, pois, do que você tem recebido e ouvido, guarde-o e arrependa-se. E, se você não vigiar, eu virei sobre ti como um ladrão. E você nunca saberá que horas virei sobre ti.” Continua...
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Mais uma de minhas diversas histórias inacabadas. Acho que tenho algum bloqueio que me impede de seguir uma história de modo linear, então o que me resta é escrever inícios, e depois mais inícios. Mas este início eu considero excepcionalmente melhor que qualquer outro que eu já tenha me dado o trabalho de desenvolver, e por isso irei postá-lo aqui. Capítulo 1: O Crepitar da Fogueira
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É a sua vez de nos ajudar na criação do M.R.E!! A sua oportunidade de desenvolver, de ter algo seu em nosso servidor é agora! Basta estimular um pouco a sua criatividade, e esperar o resultado. Se ela for aceita você receberá alguns prêmios. Como funciona?? Aqui mesmo, neste tópico, você posta uma ideia de um Sistema / Evento que considera perfeito, e que gostaria que tivesse no grandioso Medieval Realms of Elysium. Como por exemplo: Sistema de sentar, sistema de fome, mas detalhando ao máximo possível esta sua ideia. Caso for postar, faça como esta ficha: Tente elaborar o melhor possível a sua ideia, este foi só um exemplo. Todas as idéias serão avaliadas por nós da equipe, criaremos um segundo tópico com as ideias que serão usadas por nós em nosso servidor. O ganhador receberá seus prêmios na abertura do servidor, este variará de acordo com a ideia dada. Então... O que está esperando? Envie já sua ideia! ..
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Capítulo 007 Mistérios Tudo ainda parecia calmo naquela cidade. Aliás... No mundo todo, tudo ainda parecia estar muito calmo até. Eles é que não sabiam das mudanças que ocorreriam a partir daquele único acontecimento. Pois uma parte importante da população foi retirada da terra. E era justamente essa parte que impedia que o abominável da desolação se revelasse para o mundo. E o que estava prestes a acontecer era justamente isso. E não ia demorar muito... Continua...
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Capítulo 005 Para uns, Besteira... Para Outros, Fato! Continua...
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Dia 58 – Final Adeus Então eu olhei pra direita e vi a cidade logo à frente. Nessa hora seria legal uma música pra fazer tipo um clipe. Com nós saindo de lá das ruínas, a Júh superfeliz,lokona, sorrindo e correndo no meio do mato lá. (Pena que ainda não tem música...) O Nathan falava: O que foi com ela? Ficou doida? Eu: Rs... Ela é assim mesmo. =) A Hanalu: Gente... Espera aí, só um pouquinho. Vou descansar aqui agora. A Júh: Rodrigo! Veio correndo até mim e disse pegando na minha mão: Tenho que te falar uma coisa... Eu: Diga... ^^ Ela: Ainda bem que você existe! xD Eu te adoro, meu bem. =) E agora, depois disso tudo... Eu percebi o quanto você é importante pra mim, meu amor. Eu te amo! Ei, vocês! Eu amo o Rodrigo! (Risadas) Eu amo! Eu te amo... Meu amor. E me beijou... Quando ela disse aquilo, na cara de todo mundo, daquele jeito... Eu pensei: “Rs... Como isso é possível, cara? Isso... Tem como??” Eu, meio que, não conseguia acreditar naquilo. “Como ela podia me amar?” Era o que eu pensava. Então ela soltou minha mão, foi andando pra trás e disse: Ahh!!! Que dia lindo!!! =) Eu olhei pra ela e vi que ela estava mesmo feliz. Eu pensei: “Depois daquilo tudo, também... Ver o sol brilhando assim é mesmo animador. (Suspiro)” Então a Amanda caminhou até o meio do matagal e ficou com olhar pensativo, a Hanalu se agachou e ficou com cara de quem estava descansando, o Rael... (Mas que droga! Eu não faço a menor ideia do que o Rael faria! Aff!... Vou inventar!) Ele encostou-se à parede e ficou de boa. O Matheus falou: Que isso, hein Rodrigo?... Ela está caidinha por você. O que você fez? Eu: Nada... Ela é doida assim mesmo. =) O Nathan: Igual você. Vocês combinam direitinho... Dois loucos da vida. Eu me agachei também, mas não aguentei... Tive que me sentar no chão. Eu olhei para aquelas ruínas e pensei: “Ruína mais loka, vey... O cara não estava lá...” Então falei pra Amanda: E agora, Amanda? O que a gente vai fazer? Você vai continuar procurando aquele cara lá? Ela deu um suspiro e disse: É, né? Eu tenho que achá-lo... Você não sabe a importância disso. Eu: Então fala. Ela: Ahh... Falar agora? A Hanalu: É, uai... Fala aí. Por que você está procurando esse cara, afinal? Ela: Bom, eu... Tenho meus motivos. Foi mal, mas eu acho que vocês não podem saber disso. Não por agora. Talvez depois. O Nathan: Por que não?! Ela: É porque é uma coisa muito... Tensa. O Matheus: E você acha que vai dar conta de uma coisa “tensa” sozinha? Ela: Não... É que... É melhor vocês não saberem agora. A Hanalu: Por que não?! Conta pra gente, que a gente te ajuda no que for possível. Ela: Não posso. Pelo que eu vi de vocês, vocês vão querer ir atrás dele também. Mas vocês não podem fazer isso. A Júh: É mesmo... É melhor vocês não fazerem isso. Nem você, Rodrigo! Muito menos você... Eu: Mas por quê? Se vocês não nos contar... Aí é que a gente vai querer saber o que é. A Amanda: Tah legal. Já chega... Já falei de mais. Vocês não deviam nem ficar sabendo que eu estou atrás dele. O Matheus: Fala, pelo menos, quem é ele, pra gente saber se é perigoso ou não. O Nathan: Eu não estou nem aí. Eu vou rebentar ele, quem quer que “ele” seja. O Matheus: Ih... Larga de ser besta, ou... (Tapa na cabeça.) Cabeção! Você nem sabe se dá conta de vencê-lo... O Nathan: E daí?! Eu descubro lá na hora. A Júh: Eu acho que vocês não entenderam o que a Amanda disse, não é? Eu também estou falando que é perigoso de mais pra nós. Nós temos que, pelo menos, ficar igual à Amanda pra, pelo menos, tentar ir atrás dele. Eu: Fala, pelo menos, quem é “ele”, Júh... Ela: Não posso. Eu sei como vocês são. Eu: Você sabe que eu não faria nada sem pensar. Ela: Eu sei, mas você seguiria seus amigos pra poder ajudá-los. O Nathan: Aff... O Rodrigo não ajuda em nada não. Ele nem fez nada pra poder ajudar a matar aquele esqueleto lá, irmão dele. A Júh: Ele ajuda sim! A Hanalu, com a espada no pescoço do Nathan, disse: Fala mais alguma coisa desse jeito que nunca mais você vai poder falar. O Matheus entrou na frente de repente, jogou a Hanalu pra trás e disse: Eeeeiii! Eei! Calma ae ow, nervosinha. A Júh: Faz isso não, Hanalu. Eu: É, Hanalu... Ele estava brincando. O Nathan: É, ow... Está doida, é? A Amanda: Ficar brigando entre vocês não vai adiantar em nada. Quem vocês têm que se preocupar está muito longe daqui agora. Bom... Mas agora a gente tem é que descansar pra poder... O que vocês iam fazer depois daqui? Eu: Eu tenho que achar o resto dos caras. O Nathan: É... A gente tem que achar o Edd. O Matheus: O Ozmar... Eu: O Bruno... A Amanda: Vixe... Parece que vocês têm muito a fazer. Vamos... E a gente foi indo pra cidade. Enquanto caminhávamos, Amanda disse: Bom... Já que vocês têm muita coisa pra fazer, eu acho que vou ter que procurar o... Ahh... Vocês sabem quem... Eu: Não sei não. Ela: Vou ter que procurar sozinha... Eu olhei pra ela fazendo aquela cara de “ ” e pensei: “Karak, meu... Ela é bonita mesmo. ^^ Rs... Até quando está nervosa. Bom... Se bem que... A maioria das mulheres bonitas fica ainda mais bonita quando ficam nervosas.” A Júh disse: Não, mas... Espera aí... Você vai procurá-lo sozinha? Você vai se separar da gente? Ela: Não tem outro jeito... Eles ainda querem encontrar os outros amigos deles... E eu não posso ficar perdendo tempo com isso. Sem ofensas... A Júh: Mas e eu? Você vai me deixar sozinha com eles? Eu pensei: “Qual a lógica em Sozinha com eles? ” A Amanda: Não... Hm... Você tem o Rodrigo. :7 Você vai protegê-la, não vai? Eu: Aham... Com certeza. =7 Ela: Olha aí... Está vendo? Você vai ficar bem. =) A Júh: Mas eu não quero que você vá embora agora. Até parece o Rodrigo... Toda vez que ele acha um amigo dele, eles têm que se separar. Eu: É... A Amanda: Rs... Mas a gente vai se encontrar de novo. O Rodrigo não conseguiu achar os amigos dele de novo? Então... Você vai me encontrar de novo. Eu: Depois que a gente achar todo mundo do nosso grupo... O Matheus: A nossa galera. =) Eu: É... Nossa galera... Aí, a gente vai atrás de você então. Pode ser? Ela: Hm... Tudo bem então. Vocês quem sabem. Pelo visto eu não vou conseguir convencer vocês do contrário, vou? Eu: Non... Nope, nain... Ela: Rs... Tudo bem então... Que horas vocês pretendem sair daqui? O Matheus: Ah... Sei lá... O que você acha, Rodrigo? Eu pensei: “Por que eu?” E disse: Uai... Só a gente descansar um pouco, aí a gente vaza. Ela: Ótimo... Bom... Vou nessa então. Eu: Você não vai nem descansar um pouco? Ela: Rs... Vocês ainda têm que se acostumar, mas vão aprender logo. Aqui, o tempo que vocês perdem descansando, vocês poderiam estar usando pra ficar mais fortes... =) Falou pra vocês. o/ Ela pegou uma coisa que ficava pendurada na cintura dela, atrás, e usou uma magia lá. Então começou a surgir umas linhas azuis no ar que foram tomando forma, tomando forma... Que, então, virou um cachorro gigante com uma armadura mais loka. Ela montou em cima dele, olhou pra trás, disse: Se quiserem saber... Estou indo para o sul. Quando eu chegar à praia, eu vou para o leste. Se quiserem me achar, sigam o nascer do sol. Espero que consigam o que querem. Rs... Xau! E fez um movimento nas rédeas do cachorrão que o fez sair correndo. Ele era muito rápido... Foi sumindo, dando a volta na cidade, pra ir em direção ao sul. Eu falei: Aquela era a montaria dela? O Nathan: AAAFFFF!!! Cachorrão mais loko! Eu quero um daquele! Então... Depois de nos recuperarmos do fato dela ter ido embora e dela ter ido montada em um cachorro gigante mais kabulozo, nós fomos até a cidade. Eu falei: Ow... É mesmo, né? Esse tempo que a gente fica descansando, a gente devia estar treinando pra ficar mais forte. E eu nem estou com tanto sono assim. Acho que a gente devia dormir só quando fosse realmente necessário. O Matheus: É mesmo... Eu acho que vou treinar, então... Vamos Nathan? Ele: Bora! Sou é homem! Vou ficar forte pra vencer aquele cara!... O Matheus: Então bora! Eu: Então beleza, então... Onde vocês vão treinar? O Matheus: Não sei... Lá fora da cidade, não? O Nathan: Qualquer lugar, pra mim, está bom. Eu: Lá nas ruínas! ^^ Naquela parte de trás lá que é grande. Vocês podem treinar lá dentro de boa. Acho que ninguém vai lá. O Matheus: É mesmo! ^^ Lá é bom... Bora Rael...? Ele: Beleza... Eu: Beleza, então... Vou dar uma descansada ali e depois eu vou até vocês. O Matheus: Beleza... Eu: Vamos, Júh? Ela, com uma carinha de triste, disse: Uhum... Eu pensei um pouco, em relação à Júh e disse: E você Hanalu? Quer ir treinar com eles? Ela: Eu não... Prefiro treinar de outros modos. Eu: Mas você nem sabe como eles vão fazer. Vai, moss... Se você quiser, eu não vou brigar não. Pra você dar uma lição neles! Sem machucar, é claro... Ela: Hm... Você vai ficar bem? Eu: Rs... É estranho ouvir uma menina falando isso pra mim. Escuta... Você não estava assim, lá em casa, aquela vez. Lá, você estava mais... Mais... Mais de boa. Agora você está séria. O que foi? Ela: Nada. Por quê? Eu: Nada não... ^^ Eu vou ficar bem... =T Se você quiser ir, pode ir... Ela: Tah... Ehh... Tah... Vou lá. Então ela foi correndo atrás dos caras. Nessa hora eu percebi que, na hora que ela disse: “Ehh... Tah...” Ela ficou um pouco mais parecida com o que ela aparentava ser lá em casa. Eu pensei: “Ela está diferente... ‘-‘ ” Então eu olhei pra Júh e vi que ela ainda estava pensativa. A gente foi andando e eu falei: O que foi? Ela: Nada não... Eu: Por que você está triste? Você está triste, não está? Ela: Rs... Não... Eu... Só... Não queria que ela fosse embora agora. Nós tínhamos acabado de nos encontrar e ela vai embora assim? (Suspiro) Eu: Uai, meu benzinho... Ela que quis ir. Você acha que ela vai ficar bem? Ela: Aham... Ela é muito forte. Eu pensei: “Eu que o diga...” E ela continuou: Ela vai ficar bem sim... Eu: Então... Pra que ficar assim? Se ela vai ficar bem, ela vai ficar bem. Não precisa se preocupar. E, depois que a gente achar o Bruno e os outros caras, a gente vai atrás dela. Tah? Ela: Mas ela não devia ir sozinha assim. Eu: Meu... Você viu o tamanho daquele cachorrão que está com ela? Você viu a velocidade dele? Ela: Não é isso... É... Sobre o... Feiticeiro que ela disse. Eu não posso deixá-la ir sozinha... Eu não devia ter deixado. Eu: Hm... Vamos descansar agora... Deixe-a lá... Ela dá conta de se cuidar sozinha, eu vi com meus próprios olhos que ela é capaz de se cuidar sozinha. Vamos... Então chegamos numa estalagem lá, passamos o dia e depois subimos pro quarto. A gente chegou lá em cima e ela sentou-se na cama com uma cara de preocupação. Eu pensei: “Hm... Será que ela vai ficar assim o tempo todo agora? =/...” Então eu tirei minha túnica, deixando só a camisa que fica por baixo, me sentei do lado dela e disse: Ei... Vai ficar assim agora? Eu já disse... Ela: Não... Tudo bem... Eu não... Aff... =/ Eu: Vamos tirar uma sonequinha... Aí, depois, a gente vê o que faz quanto a isso. Hã? E fui tirando os sapatos dela... A meia calça dela... Depois eu disse: Vai ficar com a túnica mesmo? Ela: Não... Tudo bem. Não precisa tirar não. Eu fui subindo na cama, por cima dela e deitei do lado dela. Eu falei: Bom... Não vai precisar de coberta não, né? Está de dia e vai fazer calor se a gente se cobrir com coberta. Né? Ela: Uhum... Eu percebi a indireta e: Então resolvi relaxar e deixar ela se recuperar sozinha. Eu acho que ela queria ficar sozinha um pouco com os pensamentos dela. Então relaxei e fiquei deitado olhando pra cima até que dormi. Quando eu estava quase dormindo, eu percebi que o quarto já estava com aquela iluminação da tarde e lá fora estava bem calmo. Dava pra ouvir as pessoas se movimentando lá fora, mas estava tudo muito calmo. Eu pensei: “(Suspiro) Está parecendo lá em casa, antigamente...” Então, eu acho que, dormi... Eu acordei, olhei na sacada, vi que estava à tarde e pensei: “Hm... (Espreguiçando) Ainda está à tarde. Acho que já está bom. Já estou de boa.” Olhei para o lado e não vi a Júh. Pensei: “Hm... Onde será que ela foi? Será que ela já descansou? E foi lá nos meninos?” Então eu ouvi baterem na porta. Eu falei: Entra!... Então vi que era o Matheus, o Nathan e a Hanalu. O Matheus falou: Ohhh... Acordou, morto? O Nathan: Está parecendo a bela adormecida, Rodrigo. Eu: Aiaiai... Rsrs... A Hanalu: Tudo bem com você, Rodrigo? Eu: Tudo... Vocês viram a Júh? O Matheus fez uma cara de: “Karak... (Fazendo movimentos de “sim” com a cabeça) Muito doido...” A Hanalu: Você está bem mesmo? Eu: Estou. Por quê? O Nathan: “Por que”... Porque a gente pensou que você estava em côma. Eu: Aiai... Credo, uai... A gente não pode dormir um pouco que vocês já vêm com esse papo...? Vocês já terminaram de treinar? O Matheus: Já... Hoje foi massa... Você devia ter ido treinar com a gente. O Nathan: Não, moss... Você está doido? Não sabia que você conseguia dormir tanto assim. Eu: Uai, eu só dormi um pouquinho... Ele: Foi nada... Você sabe quanto tempo que você dormiu? Eu: Não... Mas estou de boa... Vocês não viram a Júh não? A Hanalu: Rodrigo... Você está dormindo desde ontem à tarde. Eu: Hã? Desde ontem à tarde? Ela: É... A Juliana me pediu pra entregar isso quando você acordasse: Eu falei: Mas como assim? Cadê ela? A Hanalu: É como está dizendo na carta. Ela foi procurar a Amanda. Eu: Mas vocês deixaram-na ir assim? Sem mais nem menos? Por que vocês não fizeram alguma coisa?! O Matheus: Ih, ow... A gente não sabia que ela ia atrás dela não. Ela não falou pra gente. Ela só foi lá falar em qual estalagem que vocês estavam. Ela desenhou num papel lá pra gente saber e disse que foi você que falou pra ela levar o papel pra nós. A Hanalu: É... Depois ela me deu esse papel e disse pra mim te entregar. Eu falei que tudo bem... Mas não perguntei mais nada. Ela saiu e a gente continuou treinando. Eu pensei: “Meu Deus... Eu acabo de conseguir uma namorada linda e ela vai embora...” E falei: Mas que droga!!!!! Que droga!!... Por o que ela foi sem me falar? Fui pra sacada e fiquei olhando lá fora. Então falei: Vocês viram pra que rumo ela foi? O Matheus e a Hanalu: -Não... -Eu não... Eu: Mas que droga... E pensei: “Que droga... Júh... Onde você foi? Por que você foi?” Então eu me lembrei do que acontece nos filmes e pensei: “Não... Não posso ficar assim...” O Matheus falou: Bom... Qualquer coisa, a gente está lá em baixo. E eu continuei pensando: “Não posso ficar assim... Ela me falou onde ela foi. Ela deixou uma carta. Vai ver, ela não me falou pessoalmente porque ela não queria me acordar... Mas então o que eu faço agora? Sem você...” A Hanalu chegou perto de mim e disse: Calma, Rodrigo... Eu vou te ajudar. Se você quiser a gente sai daqui agora pra ir atrás dela. Eu olhei pra ela... Pensei... E disse: Não... Não precisa. (Fazendo cara de que não está conformado) Ela também sabe se cuidar. Então lembrei que ela pode voar. Aí, me veio um brilho de esperança e pensei: “Tomara... Tomara que ela tenha ido voando mesmo... Júh...” Então a Hanalu me abraçou. Eu estava de costas pra ela, mas mesmo assim ela me abraçou. Então eu virei pra ela e a abracei também. Bom... Mesmo se ela tivesse se aproveitando daquele momento pra fazer aquilo, eu não estava nem aí. Claro que eu não iria trair a Júh assim, na cara dura... Afinal, eu não sou assim. Se eu gosto de alguém, eu gosto. Se eu não gosto de alguém, eu não gosto. E ponto final. Então ela se afastou um pouco e disse: E agora? O que você vai fazer? Eu: Eu não sei... Pensei um pouco e completei: Eu não faço a menor ideia do que fazer agora. Segunda-feira - 05h35 PM. Continua... Participação Especial “Jhionathan” no papel de “Nathan” “Matheus” no papel de “Matheus” “Rael” no papel de “Rael” © 2010-2012 RP Audio & Visual Todos os Direitos Reservados.
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Dia 61 – Parte 01 Depois da Batalha Quarta-feira 00:05 AM. Então a menina sumiu lá, eu pensei: “Mas o que foi isso?! ^^” e tudo ficou calmo de novo. Eu olhei em volta e vi todo aquele sangue no chão, nos corpos e disse: Que violência... Parece Half-Life. Naquela parte de Raveholm. Tenso... Edd: E aí? O que vocês vão fazer agora? Então uma senhora que esteve agachada, junto com uma menininha, esse tempo todo, veio até nós e disse: Ahh... Com licença, eu gostaria de pedir desculpas em nome desses homens, que agora estão mortos. Gomen nasai. Hanalu: Que? A mulher: Ah... Desculpe-me. Eu esqueci que vocês não entendem japonês. Eu: Eu entendi. Daijôbu-desu. A mulher: Ah, você sabe falar japonês? Eu: Não, exatamente. É que eu gosto muito de animes e acabei aprendendo algumas coisas. Mas é sério, não precisa se desculpar não. Não era minha intenção chegar a esse ponto. Hanalu: É, o senhor esquentadinho aqui foi quem saiu atacando eles sem se quer perguntar o que eles estavam fazendo. Agora a gente nunca vai saber. Rael: É mesmo, mano... Edd: Ihh, vai ficar me culpando agora, é? Eu: Bom... A gente tem que ir agora, né Rael? Hanalu: Onde vocês tão indo? Edd: É, Enne... Achou alguma missão? Eu: Não. Estou indo procurar a Júh, minha namorada. Edd: Arranjou uma namorada? É sério, Rael? Rael: É... Edd: Olha o NPC, rapaz... Arranjou uma namorada, hein? Finalmente... Eu pensei: “No fim das contas ele ainda é o Edvan. Rs... Estranho.” Eu falei: É, moss... E estou indo atrás dela. Se quiser, você pode vir também. Ele: Hm... Onde é? Eu: Não sei, estou procurando. Ele: Hm... Rael: Então vamos andando. A Hanalu: É mesmo... Ficar aqui está me dando remorso. Então a gente foi andando e o Edd continuou o que ele ia dizer: E os meninos? Já encontrou com alguém por aí? Eu: Já... Já encontrei com o Matheus e o Nathan. E o Bruno. Edd: Ah... Onde eles estão? Eu: Numa cidade aí. É pro leste, a partir daqui. Edd: Ah, uma cidade com umas casinhas velhinhas e de areia? Eu: É... Edd: Ah, eu sei qual é. É Arake. Eu: Arake? Ele: É... É o nome de lá. Arake City. Eu: Hm… Hanalu: Como você sabe o nome de lá? Edd: Uai, eu perguntei. Um cara que estava me vendendo um negócio lá me disse. Então nós continuamos andando noite-à-dentro. Meus pés já estavam começando a doer, de tanto andar. Eu ainda estava um pouco em choque, pelo que aconteceu lá no acampamento. Eu ficava olhando aquelas armas que o Edd estava e ficava reparando no sangue que tinha nelas. Eu pensei: “Se ele fez aquilo como se fosse nada, imagina o que ele já não deve ter feito...” Eu olhei pra trás e vi a Hanalu e o Rael conversando. Eu pensei: “Como eles conseguem conversar e ignorar o que acabou de acontecer?” Eles ficavam falando coisas sobre eles mesmos. O Rael perguntava coisas sobre a Hanalu e ela perguntava coisas sobre ele. Eu pensei: “Meu Deus...” e passei a mão na cara em sentido de desanimo. Nós continuamos andando por vários minutos até que chegou uma hora que a Hanalu disse: Rodrigo... Vamos descansar aqui agora. Estou cansada. Eu: Mas ainda falta muito pra gente chegar na cidade. Rael: Se a gente descansar parar agora, nós vamos demorar mais ainda pra chegar lá e o cara disse que quer chegar lá logo pra não perder tempo. Eu: É... Não quero perder tempo por que essa cidade está na direção oposta da que eu quero ir. Eu tenho que ir para o leste e essa cidade está pro oeste. Hanalu: Então por que você está indo pra lá? Eu: Por que, talvez, elas podem ter passado lá. Edd: Elas? Eu: A Júh e a Amanda. Edd: Uai... Você não disse que era só essa tal de Júh? É Juliana, o nome dela? Eu: É... Mas é só ela mesmo. É que ela foi com a Amanda, a amiga dela. Edd: Ah... Hanalu, com uma cara de manhosa: Hein? Vamos descansar agora...? Eu pensei: “Ela voltou a ser como antes.” E disse: O que vocês acham? O Rael: Você que sabe, mano... Dessa vez eu não me importaria de descansar não, mas se você quiser continuar... O Edd: Eu também... Hanalu: Olhaí... Por favor...? Eu, com um suspiro, disse: Hm... Tabom. Vamos descansar. Mas cada um na sua casa. Não quero esse tanto de macho na minha casa não. O Rael perguntou pra Hanalu: E você, onde vai ficar? Ela: Na casa do Rodrigo. Eu sei que lá tem duas camas e eu já estive lá, então... Né, Rodrigo? Eu: Uhum... Edd: Então beleza... Falou, Enne. Até amanhã. Falou, Rael... Rael: Falou, mano... Eu: Falou pro seis... O Edd já ativou o gerador dele e já foi entrando na casa. Eu ativei meu gerador e fui entrando também. A Hanalu veio comigo. Então a Hanalu parou, olhou pra trás e disse: Tchau... Até amanhã. =) Eu olhei e vi que era pro Rael que ela tinha dito isso. Então ele ativou o gerador dele. Todos nós moramos em casas humildes. Se uma tinha uma coisa que a outra não tinha, faltava uma coisa que tinha na outra. Eu fui entrando em casa e, de novo, foi como se eu tivesse saído daquele lugar e estivesse chegando em casa depois de muito tempo. Eu cheguei, sentei no sofá e a Hanalu disse: Nossa, isso me trás lembranças. Eu olhei pra ela e me lembrei do dia em que ela apareceu na área, do mesmo jeito que ela estava agora. Eu falei: Rs... É... Aqueles eram bons tempos. Eu ainda pensava que esse lugar era bonito, eu estava feliz com a Júh e nós tinha... E dei um sorriso, depois de todos esses últimos dias sem sorrir. Mas logo em seguida me senti sozinho de novo. Eu me lembrei daquela noite... Do toque da Júh, das carícias antes de dormir, do jeito que ela sorria quando olhava pra mim... Eu pensei: “Aff... Por que eu não saí atrás dela logo de cara?... Droga!...” Então a Hanalu disse: O que foi? Está nervoso? Eu: Não... Só... Quero encontrar ela logo. Eu me sinto muito sozinho, sem ela. Hanalu: Mas você não está sozinho. Eu estou aqui... Se você precisar. Eu olhei pra ela e pensei: “Ela ainda está com isso?” E disse: Por que você faz isso? Mesmo eu estando com a Júh, você diz essas cosias. Eu nem estou com clima pra isso. Você viu o que acabou de acontecer. Hanalu: Eu sei. Eu só quero dizer que eu estou aqui pra te fazer compania e que não precisa ficar triste assim. Então eu me lembrei do dia que ela tinha me beijado e disse: E aquele dia? Por que você me beijou? Ela ficou calada uns segundos e depois disse: Ah... Aquilo. Bom... É que... Parecia que tinha alguém me falando o que fazer. Então fui lá e fiz... Por quê? Você não gostou? Eu: E era pra gostar? Hanalu: Desculpa... Não faço mais, então. Eu: Hm... =/ Acho que vou banhar e dormir logo. Hanalu: Tabom... Então eu me levantei e fui em direção ao banheiro. Banhei, talz... Quando saí, eu fui até a sala e vi ela lá sentada. Eu falei: Eu aí? Vai banhar também ou não? Hanalu: Hm... Acho que vou sim. Eu: Beleza... Então eu espero aqui. Então ela foi lá. Eu fiquei pensando no que eu tinha que fazer agora, no que eu ia fazer, no que tinha acontecido, até que me veio a lembrança do que o Edd tinha feito. Era violento, ver aquelas coisas. Sim, era... Mas é que nem uma amiga minha disse: “Quando essas coisas acontecem na nossa frente, de repente, a gente não sabe o que fazer e, muitas vezes, a gente nem fica tão traumatizado quanto ficaria se fosse num filme.” Por que, num filme, a gente já espera que aquilo aconteça e, na vida real, não. Então, eu me lembrava e tentava não lembrar na mesma hora. Eu tentava me lembrar da Júh. E acabava me lembrando mesmo. Dos dias que a gente era só amigos, na sede treinamento, das noites que nós ficávamos até tarde conversando, dos momentos que a gente sorria junto. Eu pensava: “Mas será possível? Ela foi a única menina, na minha vida toda, com quem eu tive esse tipo de amizade, cara... Tem lógica? Eu nunca pensei que ela se apaixonaria por mim do jeito que ela disse. (Suspiro) Júh...” Cara... Eu estava mesmo preocupado com ela e me moendo por dentro, ao mesmo tempo. Eu pensei: “Ainda mais depois de ver aquele poder dela. Depois de vê-la com aquelas asas... Foi inexplicável. Ela era, com certeza, minha anja. Uma Anja Linda. Eu tenho que encontrar ela o mais rápido possível!...” A Hanalu saiu do banho, veio até a sala e disse: Pronto... Já terminei. Eu: Hm... De boa... E fui me deitar. A Hanalu veio atrás e disse: Rodrigo... Por que você quer tanto achar ela assim? Você ama mesmo ela? Eu: O que você acha? Eu amo... E eu posso falar isso com toda clareza pra quem quiser ouvir: “Eu Amo a Juliana”. Por quê? Hanalu: Mas... Eu acho que não vou conseguir nada de você mesmo, né? Eu: Não, não é assim... Eu posso ser seu amigo. E quando eu falo “amigo” eu quero dizer “amigo mesmo”. Você pode até ser que nem a menina que eu conheci aqui, mas mesmo assim eu ainda posso continuar sendo seu AMIGO. E nada mais, se for isso que você quer. Ela: Você está me dizendo que, se eu quiser algo além da amizade, você... Eu: Claro, se eu também quiser, né? Ela: Ah... Claro. Bom... Então acho que vou dormir agora. Já que você não quer nada comigo mesmo. Eu: Para com isso. Eu não acabei de dizer que, se você quiser ser minha amiga, eu não aceitaria? Então... Para de dizer que eu não quero nada com você. Ela: Não... Tudo bem. Eu não vou ficar triste não. Eu: E por que você fica dizendo que acha uma gracinha, eu e a Júh juntos? Sendo que você, na verdade, fica aí... Se remoendo por dentro. Ela pensou um pouco e depois disse: Sei lá... Eu acho que... Não sei. Eu não soube o que dizer, então. Ela deitou, cobriu a cabeça com a coberta, eu fiquei olhando durante alguns segundos, depois apaguei a luz e me deitei também. Eu pensei: “O que dizer...?” E disse: Talvez você goste de sofrer... Então me virei pra parede e dormi. Continua... Participação Especial “Rael” no papel de “Rael” “Edvan” no papel de “Edvan” © 2010-2012 RP Audio & Visual Todos os Direitos Reservados.
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Olá,meu povo e minha pova irei estar passando um pequeno texto de como escrever suas historinhas emocionantes sobre tibia e para que sirva em seu dia-dia. Dicas para uma boa redação: 1-Seja natural: Fique á vontade. Imagine que o leitor esteja á sua frente. Converse com ele. Não fale difícil. Espaceje suas frases com pausas. Confira ao texto um toque humano. Você esta escrevendo para pessoas e não animais. 2-Vá direto ao assunto: Não enrole. Comece pelo mais importante. E comece bem, com uma frase atraente, que lhe desperte o interrese e o estimule a prosseguir a leitura. No final, dê-lhe o prêmio de um fecho de ouro, como inesquecível sobremesa a coroar um lauto almoço. 3-Use frases curtas: A pessoa só consegue dominar determinado número de palavras antes que os olhos peçam uma pausa. A frase muito longa dá trabalho, confude. Por isso, use sentenças de, no máximo, uma linha e meia. Lembre-se: uma frase longa nada mais é do que duas curtas. 4-Prefira palavras breves e simples: Vocábulos longos e pomposos funcionam como cortina de fumaça entre você e o leitor. Seja simples. Entre duas palavras, prefira a mais curta. Entre duas curtas, a mais simples. Em vez de falecer, escreva morrer; em lugar de somente, só; de matrimônio, Casamentoe assim por diante.... 5-Seja conciso: Não diga nem mais nem menos do que você precisa dizer. Cultivar a economia verbal sem prejuízo da completa e eficaz expressão do pensamento tem dupla vantagem. Uma: respeita a paciência do leitor. Outra: poupa tempo e espaço. Tomare que isso ajude vocês
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Dia 60 – Final A Realidade de Outro Ângulo Então nós olhamos pra trás e vimos que tinham uns cinco carinhas nos observando. Um deles disse: Chefe! Achamos espiões aqui... Eu: Droga!... Hanalu: Agora não tem mais jeito... Vamos ter que ir com tudo. Rael: É... Eu também acho que sim. Edd: Que seja!... E já saiu cortando os caras, coitados... Eu vi aquele sangue saindo dos caras e pensei: “Aff, cara... Acho que eu não vou me acostumar com isso não.” A Hanalu disse: Vamos Rodrigo! É agora, a nossa chance! Vamos! Rael: Droga...! Vamos! Então virou o caos, aquele lugar. Tinha outros caras lá que também eram jogadores e que ficavam ajudando eles. Estilo o Edvan. Tinha um espadachim, um arruaceiro (A classe anterior do Edd), um alquimista e outro arqueiro. Os outros caras eram tipo uns “guarda costas” daquele Janx. Pra mim, eles se pareciam mais com capangas. A gente estava dando tudo de si. Pelo menos eu estava tentando o máximo que eu estava dando conta. Tinha muitas pessoas ali que eu não queria ferir, tipo as crianças e as mães delas. E como estava todo mundo lokão, eu estava me segurando de mais. Eu estava mais era me defendendo. Um deles veio no meu rumo e eu usei a Barreira Mítica, o que fez com que ele batesse a cara nela. Ele bateu a cara e o Rael acertou uma rajada de flechas nele que o fez voar numa das barracas, quebrando tudo. Eu pensei: “Droga!... Eu quero parar pra ver akabulozidade dos poderes deles, mas parece que não vai dar.” Então eu olhei pra trás procurando aquela menina de antes e a ela agachada com as mãos amarradas nas costas. Eu fui lá pra soltar ela, mas aquele tal de Janx entrou na frente e disse: Aonde você pensa que vai?! Eu fiquei sem saber o que falar. Ele veio pra cima de mim e simplesmente atravessou a barreira. Eu pensei: “O que?! Como que essa cara...?!!!” Então eu me afastei pra trás, o Edvan chegou, segurou o braço do cara e disse: Ae, Enne... (O som da letra “N”. O Edvan me chama de NPC por que ele fala que eu sei de tudo sobre PW e “N” é uma forma “abreviada” de me chamar de NPC.) Deixa esse chefe inútil comigo. Você pode soltar ela que eu não vou deixar ninguém se intrometer não. Eu olhei pra menina, olhei pra eles e disse: Ahh... Beleza! Então fui até a menina, me agachei e disse: Calma, ehh... A gente vai te tirar daqui. Então eu fui tentar desamarrar as cordas e ela disse: Espera! Cuidado! Essas cordas têm um encantamento pra quem tentar tirar elas. Eu: Encantamento? E agora? Ela: Não dá pra tocar e nem cortar elas. Pelo menos não com uma espada comum. Eu: E...? Ela: Não entendeu? Tem que ser uma espada mágica. Eu: Uma espada mágica? Onde a gente vai arranjar uma espada mágica numa hora dessas? Ela: O que? Como assim? Essa sua aí não é mágica não? O que você está fazendo com ela então? Eu olhei para aquela espada que eu tinha achado lá no chão e disse: Essa aqui? Ela: É... Eu conheço esse tipo de espada sem lâmina. É uma espada mágica. Eu pensei: “É mesmo... Ela não tem lâmina. Agora que eu fui perceber... ‘-‘” Então eu disse: E como que eu faço pra usar ela? Já que ela não tem lâmina... Ela: A sua mana é a lâmina dela. Você tem que colocar sua mana nela pra que ela possa cortar como qualquer outra espada. Eu pensei: “Aff...” E ela disse: Vamos! O que você está esperando? Eu: Ah... E deixei que a mana fluísse por toda a espada. Então senti que ela começou a sugar minha mana. Eu pensei: “Vish... Será e ela é igual àquele tornado lokão lá?” Então a ponta dela se esticou, abriram-se três pontas pra cada lado e formaram-se três fios de mana de cada lado da espada. Tamanho Original (Claro... Esse desenho não ficou tão bem feito, mas já dá pra entender.) Eu pensei: “Aaaaafffffeee... ^^ Que loko...” Então eu fui pra cortar as cordas e a menina disse: Calma, calma!! Cuidado ae. Essa lâmina é bem mais afiada do que a de uma espada comum. Cuidado aí. Eu: Foi mal... E cortei as cordas. Eu mal encostei a espada nelas e elas se partiram. Eu pensei: “Rengas... ^^ Ultraninfa.” (Ninfas= Finas, com o “N” e o “F” trocados de lugar.) A menina se levantou esfregando seus pulsos e dizendo: Obrigada... Edd: Ae, Enne... Finalmente você foi útil, hein? Eu: RAM! Eu já fiz muita coisa útil aqui, fih... Ele: Ram... Então ele simplesmente enfiou a arma dele no rosto do cara, entre os olhos, deixando a mostra o cérebro dele. Eu fiquei sem palavras praquilo. Tipo: Eu não sabia nem o que pensar. Ele jogou o cara no chão e perguntou pra Hanalu e pro Rael: Pronto... Vocês já acabaram aí também? Viviane: Pra quê fazer isso? Esse seu método é ridículo. Não precisa ser tão violento assim com as pessoas. Ele: Rs... Foi mal. Mas ele merecia. Ele me fez de bobo na frente dos capangas dele duas vezes. Eu, ainda em choque: O que você fez?... Ele: O que?... Matei ele. Eu pensei: “E ele diz isso como se não fosse nada?” E ele continuou: Por quê? Algum problema? Eu: Cara... Você matou um cara, vey! Você está louco?! Por que você fez isso? E desse jeito! Ele: Não importa a maneira, desde que... Espera um pouco. Rsrsrs... Você ficou chocado? Por me ver cortar a cara dele? Eu não sabia o que dizer ainda e ele continuou: Rsrs... Qual é, Enne? Você acha o que? Que você ainda está... No nosso mundo? Ah não, já sei!... Você achou que aqui era um lugar mágico, que as coisas aqui eram lindas e que coisas assim não aconteciam...? Pois eu tenho uma novidade pra você, NPC Desumano: Aqui não é como você esperava. As coisas aqui são bem mais complicadas do que você pode imaginar. É por que você não sabe o que eu tive que fazer pra passar no teste final, na sede de treinamento. Rael: Mas precisava ser tão violento assim? Ele olhou pro Rael com aquele mesmo olhar que ele olhou pro Janx antes, pensou um pouco e disse: Sabe, Rael... Se teve uma coisa que eu aprendi lá na sede de treinamento foi que: “Piedade é para os fracos.” Ele tirou a mascara dele e disse, apontando para um machucado na sua boca: E eu aprendi isso da pior forma possível! Então desculpa se as bixinhas não aguentam, mas é assim que eu faço desde aquele dia. Tinha um cortado, na vertical, do lado esquerdo da boca dele e, por isso, era possível ver seus dentes, mesmo ele estando com a boca fechada. Eu pensei: “Então é por isso que ele usa mascara.” Então a Viviane disse: É, eu sei disso tudo. Mas o que estou dizendo é que não precisa ser tão violento desnecessariamente assim. Você só traz má fama pra você mesmo, se fizer isso. Ele: E você acha que eu não sei?! E você acha que eu não sei disso tudo?! Eu sei! Eu sei que isso não leva a uma coisa boa... Mas o que eu posso fazer se, quando eu começo a lutar, eu fico cego. Parece que tem alguma coisa dentro de mim que toma conta da minha cabeça e começa a fazer a matança. Quando eu percebo, eu já matei todo mundo. E o pior é que... Eu acho que gosto disso. Eu pensei: “Por um instante eu tinha ficado com medo dele, mas agora... Eu não sei o que pensar.” Então a Hanalu disse: Então é melhor você parar o mais rápido possível. Se não, você vai acabar machucando quem você não quer. Ele: Eu sei! Também tem uma coisa... É a primeira vez que eu falo coisas desse tipo. Pode perguntar o Rodrigo, quando foi que você me viu falando assim? Nunca. Eu nunca falei assim antes. E, se eu estou falando isso agora, é por que é sério isso, cara... “Tem alguma coisa nesse lugar que me fez ficar assim.” Eu pensei: “É mesmo... Eu nunca vi o Edvan falando essas coisas, desse tipo.” Ele colocou a mascara dele de novo e disse: Eu quero é que minha hora acabe logo. Isso aqui parece mais um pesadelo do que um jogo. Tah é loko!... Parece que eu estou com o capeta dentro de mim. Deus me livre!... A gente ficou um tempo calado. Então olhei todos aqueles corpos no chão, todos ensanguentados... Olhei aquelas mães com terror nos olhos e pensei: “Realmente... Até aqui tem o seu lado negro.” Então a Jéssica disse: Bom, é isso aí... Ehh... Obrigado por vocês terem me salvado, mas... Eu tenho que ir agora. Edd: Foi mal lá, pelo que eu fiz... Você sabe, né? Ossos do ofício. Ela: Hm... Eu sei. Mas é sério, eu tenho mesmo que ir agora. Eu: Vai não. Posa aí... A gente te empresta um short. Você lava o pé no tanque. O Edd e o Rael riram, a Hanalu fez cara que quem não entendeu e ela disse: Hã? Você está loko? Do que você está falando? Eu: Rsrsrs... Nada não. Só queria tirar a gente do clima tenso. Mas você tem que ir mesmo? Ela: Tenho... Se ele me pega aqui, eu estou frita. Eu pensei: “Ele?” Então ela olhou pra mim, apontou a mão, com um brilho azul, na minha direção e fez movimentos circulares no ar, como se estivesse desenhando um circulo com a palma da mão. Depois ela falou: Nossa, você tem muita mana, hein? Qual é o seu nome? Eu: Rodrigo. Ela: Nossa!... Há quanto tempo você chegou aqui? Eu: Ahh... Nem sei, cara... Rael: Dois meses, já que a gente chegou no mesmo dia. Ela: Dois meses?! Tem razão de você já ser um Bruxo. Rael: Uai, mano... Mas você não tinha dito que você era um mago? Eu: E sou. Viviane: Não. Já não é, faz tempo. Hanalu: É, Rodrigo... Não está lembrado, mais? Eu olhei pra Hanalu, me lembrei do dia em que ela me beijou e pensei: “Será que foi naquele dia? Mas como? Do nada?” Então a Viviane disse: Ah... Então foi você quem fez a mudança? Hanalu: Aham... Viviane: Como foi? Hanalu: Bem... Digamos que não tive problemas. Viviane: Hm... Bom saber. Então, rapaz... Você é um Bruxo. Você não tinha percebido ainda? Você não notou nenhuma diferença no seu poder? Rael: Aí, mano... Eu falei que você tinha ficado mais forte. Eu: É mesmo... O Rael disse isso e, também, eu estava conseguindo matar os Bixos mais rapidamente. Viviane: Bom... Nesse caso, eu acho que vou pegar um pouco de sua mana emprestada, pode ser? Eu: Ahh... Tah. ^^ Ela: Ótimo! Agora libere toda a mana que você conseguir. Eu me lembrei do dia em que fiz isso e disse: Tem certeza? Ela: Se não tivesse, não estaria pedindo. Vamos! Não precisa ter medo. Eu: Tah, então. Então me concentrei e liberei toda a mana que consegui, como daquela vez. Então ela tirou um anel de sua bolsa e disse: Isso... Agora mantém. Eu vou colocar isso no seu dedo. Esse é um anel muito especial. Ele é capaz de fazer você utilizar, com sucesso suas magias e ainda pode fazer outras coisas. É um anel muito... Especial. Com ele, eu vou ser capaz de pegar sua mana emprestada. Então ela colocou o anel no meu dedo, foi aproximando o anel dela, que era parecido com o que ela me deu, e disse: Ah! É mesmo... Ehh... Ihh... Agora já era. Eu: O que? Ela: É que agora não dá mais pra tirar. Eu: Por que você não disse isso antes?! Ela: Mantém!! Foi mal... Eu esqueci. Mas voltando ao assunto... A Hanalu, interrompendo a menina, disse: Por que você quis dar esse anel pra ele? Ela: Era o que eu ia dizer agora. Eu tenho que dar isso a ele por que é só com isso que eu consigo pegar a mana emprestada. Eu: Pra que? Ela: Ehh... Ela olhou pros meninos, pra Hanalu, pras pessoas do acampamento e disse: Tudo bem... É pra eu poder voltar para o lugar de onde eu vim. Ahh... Mas eu tenho a impressão de que nos encontraremos mais outra vez. Então ela encostou o anel dela no meu e eu senti minha mana sendo sugada em alta velocidade. Mas não durou muito. Foi bem rápido. Ela encostou o anel e tirou logo em seguida, dizendo: Nossa!... Que mana incrível... Já estou cheia. Eu pensei: “Rengas... Já?” Então ela disse: Obrigada... Até outro dia, pra vocês... E foi andando no rumo da floresta. Ela chegou num lugar mais aberto e disse: Utito Tempo. Então o anel dela começou a brilhar, formou-se um círculo negro no chão, abaixo de seus pés. Depois o círculo a envolveu em uma esfera negra de energia branca, que a fez sumir no ar. Eu fiquei tipo: “Mas o que foi isso...?” Continua... Participação Especial “Rael” no papel de “Rael” “Edvan” no papel de “Edvan” © 2010-2012 RP Áudio & Visual Todos os Direitos Reservados. No Blog: Capítulo 074 Neste capítulo, depois de Jéssica ter aparecido para o protagonista e ter dito pra onde ele tinha que ir, ele começa sua viagem. Ele se reencontra com Hanalu, depois de passarem alguns dias sem se verem. Claro, a maneira de como eles se encontram é o que faz a diferença. Mas então, acabam se entendendo. (Gostaria de deixar bem claro aqui, que o que foi dito, foi apenas para complementar a história, devido aos acontecimentos posteriores.)
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- capítulo 39
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Dia 60 – Parte 04 Dois Lendários Juntos Logo chegou a noite e a gente continuou: Floresta à Dentro e Noite à Dentro. Só que, dessa vez, nós não fomos seguindo um caminho. Nós fomos seguindo o nosso sentido de direção mesmo. Rs... Aquela floresta, ultrafechada daquele jeito, era muito loka. Maisloko ainda era o fato da lua estar brilhando daquele jeito. Nem parecia que estava mesmo de noite. Estava com aquele brilho falso de “lua” que tem nos filmes. E o medo que eu não estava, de estar ali...? Tenso... Estava muito escroto. Sorte que o Rael estava lá também, se não, eu ia morrer de medo. Ele nem ligava muito pra mim não. Ele ia à frente e eu ficava olhando pra trás pensando que poderia ter alguém nos seguindo. Claro que era só paranoia mesmo, mas que estava tenso estava. Eu só não estava 100% com medo, pois eu podia sentir a presença física de quem estivesse no meu raio de alcance e também, às vezes, nós passávamos por uns lugares que dava pra ver a lua, entre as nuvens. Eu ficava imaginando que eu estava voando mais alto que as nuvens e vendo elas por cima. Eu pensava: “Aquele brilho da lua, visto por cima das nuvens, deve ser kabulozo de mais, cara!... Olha isso... Loko de mais.” Nós estávamos indo na direção daquela cidade lá. Mesmo estando daquela lonjura de lá, dava pra ver as luzinhas das janelas daquelas torres gigantes. Era bom que isso facilitava pra saber pra onde nós teríamos que ir. Nós continuamos até que chegamos num lugar que era menos difícil de andar. Não tinha aquelas pedras e relevos tão complicados daquele jeito. Eram só plantas pequenas e de médio porte que tinha lá, entre as árvores. Com isso, dava pra ver a sombra das folhas das árvores, feitas pela luz da lua, nas plantas e em nós mesmos. Aquilo causava um efeito de iluminação muito loko. Eu fiquei pensando: “Droga... Se a Júh estivesse aqui, eu não estaria com tanto medo assim. Isso ia ser até... Muito romântico. (Suspiro) AAAAAAAAHHHHHH!!! Júh!!! CADÊ VOCÊ?!!! (Silêncio curto) Droga...” Hm... Eu acho até que não tenho mais o que contar. A gente continuou passando por aquela floresta mais loka, à noite, sozinhos e etc. Então eu acho que vou “avançar” até a parte que nós vimos uma luz lá na frente, atrás de uns arbustos. Parecia que era uma fogueira. Eu falei: Rael... Ele: Aham... Cuidado ae pra não fazer barulho. Então a gente foi se aproximando sorrateiramente. Nós chegamos lá e vimos que tinha umas barracas, umas carroças, bois, cavalos e coisas perto das barracas. Eu falei: Que é isso? Uma caravana ou coisa do tipo? Rael: Eu acho que é. Tinha pessoas passando pra lá e pra cá, conversando na beira das fogueiras... Havia mulheres, crianças... Até cachorro tinha. Eu falei: Está parecendo mesmo, né? Nessa hora a gente ouviu um grito de mulher lá no meio. Eu olhei e vi uma jovem, de aproximadamente 20 anos, sendo puxada a força pelos caras. O Rael falou: Mano... Diminui a sua presença o máximo possível aí, hein? Você dá conta? Eu: Ahh... Não sei como faz isso. Ele: Ah não, mano... Você não sabe diminuir sua presença física pra ninguém te achar? Eu: Ah... Pensei que era outra coisa. Dou conta sim... Ele: Então diminui aí pra eles não perceberem que a gente está aqui. Eu: Beleza... E diminui o máximo que eu dei conta. O Rael disse: No que você pensou? Eu: Ahh... Pensei que era pra mim, tipo que, diminuir ela, entende? Tipo: Pra ficar fraco. Ele: Nossa, mano... Eu pensei que você era o inteligente. Eu: Rsrs... Não... Da próxima eu já vou saber. =) Ele: Hm... Beleza... Vamos chegar mais perto. A gente foi se aproximando do lugar devagar e escondidos pra ver o que estava acontecendo. Ele estava falando alguma coisa relacionada àquela mulher. Um dos caras lá empurrou a moça pro meio da roda que eles tinham feito ao redor da fogueira e começou a dizer: Aí está... Vivi Swan. (Se aproximando do rosto da moça enquanto segura o queixo dela.) Mais conhecida como Jessica Swan... Não é?! Senhorita Swan... Ela não falou nada. Ele continuou: Era ela que o senhor estava procurando, não era? Meu senhor... Um homem com umas roupas compridas e uma espada gigante, que estava sentado numa cadeira de madeira, se levanta e vai em direção à moça. A roupa dele parecia um quimono, era vermelha com desenhos e, por baixo, ele vestia uma roupa de caratê. Ele ficou caminhando calmamente ao redor da moça e fica encarando-a como se estivesse analisando ela. Enquanto isso, o cara que falou primeiro diz: Nós a capturamos com a guarda baixa, em Arake City. O homem que de roupas compridas olhou pro outro cara e perguntou, olhando pra moça: Com a guarda baixa? A grande Viviane Swan? E o outro respondeu: Sim senhor. Nós a capturamos enquanto ela estava no quarto de sua hospedagem. Viviane: Eu estava banhando! Por isso não deu tempo de eu escapar... O cara deu um sorriso pervertido e disse: Essa foi a melhor parte. Viviane: Seu pervertido!! Ela tentou fazer alguma coisa, mas estava com as mãos amarradas e os outros caras a seguraram. O de roupas compridas disse: Hm... Muito conveniente. Então eu ouvi outra pessoa falando de algum lugar: Mas mesmo assim não foi tão fácil como vocês estão pensando. Ela ofereceu muita resistência. Então o homem de roupas compridas disse: Isso é verdade? E o outro respondeu: Ahh... Foi sim, senhor. Ela ofereceu resistência sim, mas nada que nós não pudéssemos conter. A pessoa que eu não estava conseguindo ver: Ram!... Se dependesse de vocês, ela teria fugido sem problemas. Vocês têm é queme agradecer... O cara que trouxe Viviane disse: Acho que não foi bem assim. O cara que eu não conseguia ver onde estava disse: Não foi bem assim?! Quem teve que ir lá por que vocês estavam todos voando pela janela, hein? Os outros caras que estavam lá e que também participaram da captura também começaram a falar, dizendo: - Ei! Mas como assim?! - É, ow!! O que você está falando?! - É, ow! Só por que você agora é um mercenariozinho, não quer dizer que você é o maioral não, sabia?! - Aew! Que história é essa ae?! O homem de roupas compridas: Silêncio! Fiquem quietos! Calado! Continue... O cara que eu não conseguia ver onde ele estava disse: É isso ae!... Fui eu que tive que ir lá livrar a cara desse bando de bosta aí! Na hora que eu cheguei lá, eu vi eles tudo saindo voando pela janela do quarto. Esse bando de inútil não dá conta de lutar nem contra uma mulher desarmada. Enquanto ele falava, ele foi caminhando na direção deles. E, nessa hora, eu pude ver quem ele era... Era o Edvan. Tamanho Original (Desculpe, mas achei melhor não desenhar os outros caras ao redor da fogueira) Eu pensei: “O que?!... Edvan?! O que ele está fazendo?” O Rael disse: Aquele é o Edvan? O que ele está fazendo aqui? Eu: Karak, vey... O cara virou mercenário. E de verdade!... ^^ Viviane: Se esse cara não estivesse aparecido, eu estaria longe agora. O homem de roupas compridas: Rs... Parece que você não conhece a fama do nosso companheiro aqui, não é? Pois bem... Eu lhe direi. Este nada mais é, do que o homem que conseguiu concluir o treinamento da sede dos Arruaceiros em apenas 30 dias. Rael: O que?! Então era ele? Eu: O que foi? Ele: É que... Eu ouvi uma noticia assim, quando eu estava treinando na minha sede. De que um aluno havia conseguido terminar com sucesso o treinamento dos Arruaceiros em apenas 30 dias. O homem de roupas compridas continuou: É isso mesmo. Foi ele que conseguiu fazer essa proeza. E foi por isso que achamos que ele seria o homem perfeito para capturar a lendária Viviane Swan. E parece que eu não estava errado, não é? (Risada Maléfica) Edvan: Bom... Eu já fiz o que você me mandou. Agora, cadê o dinheiro? O homem: Rs... Certo, certo... Trato é trato. Tommy! Vá pegar o dinheiro do rapaz!... Aguarde só um pouco, sim? Eu falei: O que será que eles vão fazer com ela? Rael: Não sei, mano... Mas por que será que o Edvan está ajudando eles? Eu: Eu não faço a menor ideia. Eu nem sabia que ele tinha se tornado um mercenário. Então o jovem deu o dinheiro pro Edd, ele colocou nas costas, foi saindo, mas parou e disse: Olha... Eu não costumo fazer isso, mas... Pra que você a quer tanto? Janx Vace. Esse que o Edd chamou de Janx Vace era o homem que tinha a roupa que parecia um quimono. Janx disse: Hm... Você se interessou por ela? Eddy Ghost. É assim que te chamam, não é? Pela sua habilidade de se esconder nas sombras e atacar quando seu inimigo menos espera. Igual um fantasma... Nessa hora eu reparei que o olhar do Edd estava diferente. Ele estava sério. Parecia que esse tal de Janx estava mesmo falando a verdade sobre ele. Nessa hora eu pensei que o Edd fosse pra cima dele, por causa da cara que ele estava fazendo. Ele nem parecia mais o Edvan que eu conhecia. Eu pensei: “Desde quando ele é assim?...” Ele disse: Rum!... Você que sabe, então. E foi saindo. Então o tal de Janx disse: Rsrs... Vamos comemorar! Hoje!... Tivemos uma grande vitória! Vamos Comemorar! Hahaha!... Então os outros caras começaram a gritar, sorrir... Uns pegaram uns tamborins que eles tinham guardados dentro de suas barracas e começaram a tocar. Então tudo virou festa. Eu pensei: “Mas que povo esquisito...” Eu olhei para o rumo onde o Edvan estava indo e o vi sumir na escuridão da floresta. Então nós ficamos observando aquele povo lokão lá. Até que eu só ouço alguém dizendo: Eae?... O que vocês estão fazendo aqui? Eu olhei e vi a Hanalu se agachando no meio de nós dois. Eu falei: Hanalu?! ^^ Eu pensei: “Quando foi que...” Ela deu o sorriso lindo dela e o Rael disse: Eae? Beleza? Por que você sumiu? Eu pensei: “ Espera aí... Ficar conversando assim, despreocupadamente, não pode. Ainda mais aqui...” Então olhei para o povão loko lá e vi que eles não tinham percebido a gente ainda. Eles estavam distraídos de mais com a festa pra nos notar ali. Então a Hanalu disse: Eae?... Rsrs... É uma longa história. Qualquer dia eu te conto. Eu: O que você está fazendo aqui? Ela: Uai... Vim ver o que vocês estão fazendo aqui. Eu: É que... Rael: A gente estava vendo o que eles vão fazer com aquela mulher. Ela: Será que eles vão matar ela? Eu: Rael: Eu não sei, mas... Parece que boa coisa não é. Eu: Bom, então vamos salvar ela. Rael: O que?! Você está louco?! Eu: Não, uai... Vamos lá. Ele: Como que a gente vai fazer isso? Hanalu: É... Como? Eu: Rs... Bom... A gente chega lá, pega ela e sai vazado. Então ouvi alguém atrás de nós falando: Nesse caso, vocês vão precisar de ajuda. Nós olhamos preparados pra atacar, mas paramos. O motivo era simples... Era o Edvan. A Hanalu disse: O que foi? Eu: Tah de boa. É o Edvan. Ele: NPC... Rs... Quanto tempo, hein doido? Nós demos um aperto de mãos, o Rael também o cumprimentou e eu disse: E ae, cara... O que você estava fazendo ali? Ele: Ah... Ossos do ofício. Estava entregando a encomenda ao encomendador. Eu pensei: “O que?...” E ele continuou: E então? Vocês vão salvar ela? Se vocês forem, eu ajudo. Hanalu: E por que nós deveríamos confiar em você? Rael: É mesmo, mano... Você está diferente, cara... Eu: Por que você virou um mercenário, cara? Olha só pra você... Ele: Rs... Qual é, gente? Sou eu ainda. O Edd, tah ligado? E deu um “tapinha” no meu peito. Eu disse: Não... De boa, mas... Por que, cara? Ele ficou calado um tempo e depois disse, enquanto prestava atenção no povo que estava festejando: Eu vou explicar. Mas vai ter que ser depois, por que eu acho que eles perceberam a gente aqui. Nós olhamos pra trás e vimos que tinham uns cinco carinhas nos observando. Um deles disse: Chefe! Achamos espiões aqui... Eu: Droga!... Hanalu: Agora não tem mais jeito... Vamos ter que ir com tudo. Rael: É... Eu também acho que sim. Edd: Que seja!... Continua... (15/10/12) Participação Especial “Rael” no papel de “Rael” “Edvan” no papel de “Edvan” Créditos Pelo design da roupa de “Edvan” © 2010-2012 RP Áudio & Visual Todos os Direitos Reservados. No blog: Capítulo 073 Em sua primeira aparição na 5ª Temporada, o protagonista chega na casa de um conhecido. A mulher que o ajudou conta o que houve e então sua aventura começa! Ou melhor... Recomeça de novo! Confira!
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3ª Temporada: “Júh... Eu vou te encontrar!” Dia 60 – Parte 03 Um Novo Caminho Então eu continuei seguindo, para o leste. Eu estava muito lokão por causa da roupa, mas a Júh não saia da minha cabeça. Toda vez que eu percebia que estava saindo do foco, eu me lembrava da Júh e pensava: “Não! Chega! Eu tenho que continuar até achar a Júh... Ela está sozinha. Eu estou sozinho. E os caras? Eles vão ficar lá? RAM! Eu nunca liguei muito pra eles, mesmo. Mesmo eles sendo de boa, eu sempre fui na minha.” Era como se eles fossem eles e eu fosse eu. Não que isso seja redundante ou coisa do tipo. É que tem gente que faz de tudo pra ajudar os amigos... Ahh... Ram... Eu tenho que confessar... Eu não sei o que é isso. Eu até entendo o que eles devem estar sentindo, mas... É só isso. Eu acho que eu sou o cara mais egoísta que eu conheço. Se, por egoísta, você quer dizer que eu não me importo muito com os outros e que eu penso primeiro em mim pra depois pensar nos outros. É... Eu acho que eu sou um perfeito egoísta. Cara... Eu acho que nunca pensei em ninguém na minha vida... Eu nunca perguntei pra alguém se ela queria o que eu estava comendo, só por ela estar me olhando comer aquilo; se um colega meu se metesse numa briga e usasse do fato de eu ser seu colega pra se proteger, eu dizia que não estava nem aí, por que ele que tinha caçado. Isso era quando ele tinha caçado. Eu penso que as pessoas têm que arcar com as consequências dos seus atos, não importa quem seja. Até eu mesmo. Por isso que eu fico na minha, pois sei que terei que arcar com as consequências dos meus atos. Rs... Você deve estar me achando um cara desprezível. Eu não te culpo. Eu também me acho. Mas é o meu jeito de ser. E não me sinto culpado de ser assim. Mas então você deve estar se perguntando: “Então o que foi isso que ele escreveu até agora? Eu pensei que uma história revelasse um pouco sobre o que o escritor é.” E eu digo: “E é verdade. Tudo que eu escrevi sobre mim até agora, é a mais pura verdade. Inclusive agora...” Mas o que eu quero destacar, é que... “Aquele lugar muda as pessoas.”Pela primeira vez na minha vida, eu estava realmente preocupado com a Júh. Com uma pessoa. Cada vez que eu chegava num lugar que dava pra ver o horizonte... Num lugar que tivesse alguma coisa bonita ou calmante, eu parava e ficava pensando se ela estaria bem mesmo. Mas se tinha uma coisa que fazia com que eu continuasse era: O fato de eu estar ali. Só o fato de eu estar ali, já me fazia continuar... Sempre. Aquelas tardes lindas, com o clima alaranjado... Aquele brilho do sol nas árvores, a sombra das árvores na grama, o vento que tinha me acompanhado desde o primeiro dia neste lugar... Aquele mundo, por si só, era uma inspiração mais do que suficiente pra qualquer um. Eu sempre seguia o que eu achava serem uns caminhos pequenos e estreitos por entre as árvores e as plantas. O dia inteiro, Bixos apareciam e eu tinha que me defender o tempo todo. Eu não podia abaixar a guarda quase nunca. Ainda mais não tendo uma varinha, pois a minha tinha simplesmente sumido naquele dia. Eu estava usando meus poderes com as mãos mesmo. Naquele dia que a Hanalu... Me beijou, eu entrei numa floresta que tinha bem ali onde nós estávamos. Era uma floresta comum. Mas como eu sempre procurava os detalhes das coisas, eu estava achando aquela floresta muito loka. Ela estava começando a ficar meio que “apertada”, se é que você me entende. Tinha vários relevos, pedras, plantas rasteiras, plantas de médio porte e o caminho ia passando no meio delas. Se é que eu posso chamar aquilo de caminho. Parecia umtrieiro no meio da floresta. Aqueles Bixinhos esquisitos que tinham lá também eram muito estranhos. Eu não tenho nem palavras para descrever o que eu sentia quando os via, pois... Eu já não sentia MEDO, literalmente falando, mas eu ficava meio que... Sei lá. Eram esquisitos. E eu já estava ficando cansado de tanto acertar eles daquele jeito. Vinha, quase, um atrás do outro. Eu já disse isso antes, mas... É que era tenso mesmo. Depois fiquei mais dois dias caminhando por aquela floresta mais kabuloza, totalmente sozinho. Eu estava achando tenso o fato de eu estar ali sozinho. Eu só não estava com muito medo, pois já estava, um pouquinho que seja, mais acostumado. Pois, mesmo estando sozinho, a beleza da floresta ajudava a não ter tanto medo assim. Mesmo assim era tenso. Mas então teve uma hora que eu passei numa ponte. Tamanho Original Eu pensei: “Olha... Uma ponte aqui?” E continuei através dela, pensando: “Deve ter alguma civilização aqui por perto.” O caminho continuou estreito e passando por lugares difíceis. Até que eu ouvi alguém me chamando: Ei, mano! Espera aí! Eu olhei pra trás e vi que era o Rael. Eu falei: Eae, doido... Uai, você veio? Ele: (Ofegante) Aham. Uai... E essa roupa ae? Eu: Ah... Rsrs... Sei lá. Apareceu em mim. Massa, né? Ele: Aham... Muito doida. Onde você está indo? Eu: Uai, vey... Sei lá. Estou indo para o leste. Até achar a Júh. E você? Por que você veio atrás da gente? Ele: Ah... Eu... Decidi acompanhar vocês. Falando nisso, cadê aquela menina? A... Hanalu, né? Eu: É... Ela... Sumiu. Ele: Hã?! Sumiu? Como assim? Eu: Ah... Foi mais uma daquelas coisas lokas que acontecem aqui, entende? Ela virou luz e... Sumiu. Ele: Mas como assim, mano? Tipo: Sumiu do nada? Eu: Não... Tipo: Ela fez alguma coisa em mim e sumiu. Acho que foi por isso que apareceu essa roupa em mim. Na hora que ela sumiu... Ele: Foi ela que fez isso? Eu: Eu acho que foi... Ele: Eu: Bom... Agora vamos, né? Tenho que continuar. Vamos? Ele: Aham... Então a gente continuou por aquela floresta mais loka lá. Eu ainda estava achando muito loka, aquela roupa. Como eu estava tendo que usar os poderes com as mãos mesmo, às vezes, eu ia lançar um poder e acabava percebendo a luva na minha mão esquerda; então eu acabava tendo que admirá-la mais uma vez. Rsrsrs... Era muito lokomesmo. Teve uma hora, quando nós estávamos matando uns Bixos estranhos lá, entre as árvores, que eu percebi que estava mais fácil de acertar aqueles Bixos. Ainda mais por ser com minhas próprias mãos. (Uns Bixos realmente esquisitos. Se eu fosse escolher o nome deles, eu escolheria Louva-Sapo. Pois eles pareciam sapos, mas com a aparência de louva-deus e com asas de mariposa. Dá pra entender? ) Quando terminamos de acertar mais alguns, o Rael disse: Uai, mano... Parece que você ficou mais forte. Eu: Hã? Mais forte? Ele: É... Você está conseguindo matar esses Bixos, tão fácil. Acho que nem precisava de eu ter vindo. Eu: É... Eu também estava vendo isso. Parece que eles são bem fracos. Ele: Não... Eu posso sentir. Foi você que ficou mais forte. Sua presença física está mais intensa. Eu: Como assim? Ele: Eu não sei... Só sei que eu não precisava fazer tanto esforço assim, pra ficar do seu lado, antes. Eu: Credo, uai... Ele: É sério, mano. Você está liberando sua presença toda? Eu: Não... Nem estou liberando. Estou só de boa. Ele: Pois é... Está muito foda... Eu: Aiaiai... ^^ Ele: Mas deixa pra lá... Eu posso aguentar de boa. Vamos lá. Eu pensei: “Beleza então... ^^” E continuamos... Alguns minutos depois, eu disse: Nossa, hein cara? Essa floresta aqui é muito loka. Muito tensa. Olha só esse caminho. Nós estávamos passando por um caminho entre rochas cheias de musgo. Eu olhei para o lado e vi o Rael pulando sobre as pedras e indo descendo. Eu falei: Malandro... E pensei: “Olha só... Ele dá conta de ir pulando. REM! ^^ Como que ele não machuca de uma altura daquela? ^^ Que loko...” Ele pulou até certa distância e disse: Ei, mano! Corre aqui pra você ver... Rápido. Eu fui até ele e subi na pedra em que ele estava. Quando eu subi, ele disse: Olha lá... Está vendo aquilo ali? Eu: Onde? Ele estava apontando no rumo de uma árvore. Ele disse: Ali, moss... Está vendo não? Eu: Onde, moss? Estou vendo nada... Ele: Aff... Desce aqui então. Eu desci da pedra e olhei pra onde ele estava apontando. Tamanho Original Eu falei: Aff... O que será que é aquilo? Ele: Acho que é uma cidade. Eu: Olha que loko... Parece até aqueles filmes de magia, cara... Eu não sabia que tinha aquela cidade lá não... Ele: O que você acha de a gente ir lá? Eu: Ir lá? Pra que? Ele: Uai, mano... Vai que algum dos caras tão lá... Aí eles podem ajudar a gente. Eu: Moss... Mas, pra lá, é contra mão. Ele: E daí, moss? A gente passa lá rapidão e, se eles não estiverem lá, a gente vaza. Eu: Hm... E pensei: “Hm... Talvez a Júh possa ter passado por lá também, né? Vai saber... Talvez eu ache alguma informação que valha a pena, lá.” Então eu disse: Hm... Bora, então... Será que a gente chega lá hoje? Ele: Não... Acho que só amanhã, cara... Eu: Amanhã? Aff... Vai demorar muito. Não está tão longe assim não, cara... Ele: Moss... Olhando pela posição do sol, deve ser umas 05h30 da tarde, agora. Aquela cidade deve estar a uns... Ele ficou pensando, pensando e eu disse: 13 Quilômetros? Ele: Não, moss... Está doido? Olha o tamanho dela, moss... Cada torre daquela deve ter, pelo menos, uns 150 metros de altura. Pra gente estar dando conta de ver elas tão bem assim, há uma distância dessas, elas devem ser da largura de um quarto grande. Mais ou menos... Ele pensou um pouco e disse: Não consigo ver ninguém. O que significa que aquela cidade está longe de mais pra gente conseguir ver as pessoas daqui. Ou seja... Talvez, nem amanhã a gente chegue lá. Talvez só depois de amanhã. Eu: Afffffe... Ele: Rsrs... De a pé? Com certeza. Eu olhei, pensei um pouco sobre o que ele disse e pensei: “É... Deve que é isso mesmo.” Então eu disse: E se a gente continuasse andando noite à dentro? Ele: Bom... Aí sim... Talvez a gente chegue lá amanhã. Eu: Então bora... Ele: Noite à dentro? Eu: É... Bora? Ele: Rsrs... Beleza. =7 E a gente continuou, pra esquerda, pela floresta. Quando eu subi o morrinho, o que fez os veados correrem, eu olhei para o rumo do pôr-do-sol e disse: Hein, doido...? Você está ligado que o leste é pro outro lado, né? Ele: É, por quê? Eu: Por que eu tenho que ir é para o leste. A Júh está para o leste... E eu vou atrás da Júh. Não posso ficar perdendo tempo assim, não cara. Ele: Não, moss... Já disse: Vai ser rápido. Eu: Hm... E fui... Eu pensei: “Como será que deve ser aqui à noite? Deve ser mais loko... Rum... Tomara que eu consiga alguma coisa lá.” Então continuamos floresta à dentro. Continua... Participação Especial “Rael” no papel de “Rael” © 2010-2012 RP Áudio & Visual Todos os Direitos Reservados. No Blog: No Blog começará a 5ª Temporada desta mesma história. O dia do lançamento está publicado lá. Eu digo que essa 5ª Temporada é onde tem mais ação E acontece as coisas de maneira mais coerentes com a história. Vale a pena conferir!
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E ae, meu caro amigo XTibiano! Venho aqui neste tópico informar que a história mais incrível que eu já consegui criar está de volta! Aqui no XTibia a história (ou estória, não sei em qual ela se encaixa melhor) continua a partir da 3a Temporada, porém, se você já sabe o que acontece e preferiria que eu continuasse com ela a partir da 5a Temporada - que foi onde parou - o seus problemas acabaram! A 5a Temporada também vai continuar de onde havia parado! No blog estão todas as informações disponíveis, no caso, a data! Então... "Prepare-se! A partir de agora! O show vai continuar!" (Essa é a vinheta que eu uso nas músicas que eu faço, por isso coloquei em itálico. '-')
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Dia 60 – Parte 02 Evolução E lá estávamos nós. Eu e a Hanalu, andando em direção ao leste. Então eu parei pra pensar em tudo que já aconteceu nos últimos dias. Eu pensei: “As coisas aqui acontecem rápido, não é verdade?” E continuamos andando. Nós estávamos passando por uma estradinha de chão. Como eu posso dizer? Era uma subida. Quando chegamos lá em cima, pudemos ver que ela ia na direção de umas montanhas brancas que estavam bem distantes. Eu falei: Quanto tempo você acha que agente vai demorar pra chegar naquelas montanhas. A Hanalu: Eu não sei. Talvez leve alguns dias. Eu: Alguns dias?! Ela: É, uai... A menos que você consiga alguma coisa que nos leve mais rápido, deve demorar isso mesmo. Eu: Nossa... Eu acho que deve ser isso mesmo. Eu levava três horas pra andar uns 10 quilômetros... Ela: Está certo... Andando? Eu: Aham. Então olhei pra direita e vi aquele campo aberto lá atrás, perto da cidade. Eu falei: Droga... Se eu estivesse ido pro norte, ao invés do sul, quando eu cheguei aqui, eu teria chegado naquela cidade lá rapidinho. A Hanalu: Por que você foi pro sul? Eu: Por que um cara tinha dito que lá eu poderia achar... Ah, sei lá... Era alguma coisa relacionada com as profissões. Ele falou pra ir lá que eu ia achar o que eu queria. Ela: Hm... Eu: Tá vendo aquela floresta lá? Foi lá que eu te achei. =] Não foi? Ela olhou e disse: Eu não gosto de lembrar daquilo. Eu: Por quê? Ela: “Por que”? E você ainda pergunta por quê? Eu: Uai... Ela ficou calada e eu disse: Por que você não quer falar sobre isso? Só por que você ficou sozinha lá esse tempo todo? Ela: Como se isso já não fosse um bom motivo... Eu: Mas então o que é? Ela: Nada não... Eu fiquei olhando pra ela e resolvi deixar pra lá: Hm... Então deixa pra lá... Já que você não quer falar disso, tudo bem. Vamos continuar então. Hm? =] Ela: =T E continuamos... De vez em quando, aparecia um bixo ou outro tentando nos atacar. Mas digamos que eles... Não estavam a altura. Apareciam lobos, goblins, insetos gigantes... Claro que nenhum comparado ao tamanho daquela vespa gigante que a Júh e eu tivemos que lutar contra. Era estranho ver uns bixos daquele tamanho. O medo só não tomava conta por que a surpresa de ver um bixo daquele tamanho tomava conta antes. Eu pensava: “Putz grilo! Olha o tamanho dessa poha!...” Eu achava interessante, por que... A Hanalu ia à frente e chamava a atenção do bixo. Enquanto isso, eu ia atacando de longe e cuidando da retaguarda. Sem falar no tanto que era bom você saber que podia fazer alguma coisa pra ajudar, usando seus poderes. Era muito loko. Então nós fomos seguindo na direção das montanhas. O caminho começou a ir descendo na direção de uma floresta que tinha em frente. Antes que pudéssemos chegar nessa floresta, um bixo nós atacou. Era um bixo diferente de todos que eu já tinha visto. Ele brilhava verde e era formado por raízes e folhas. Ele veio na nossa direção, mas a Hanalu fez um movimento com a espada, de baixo pra cima, que o cortou no meio. Eu pensei: “Já?” Então as metades dele se levantaram e, de repente, a metade que faltava pra cada um nasceu de novo. Ou seja, elas se tornaram dois monstros. Eu pensei: “O que?!” Um veio na minha direção e o outro foi na direção da Hanalu. Eu me defendi com a barreira de fogo, o que fez ele se queimar todo e se desmanchar em pedacinhos. Eu pensei: “É claro... Eles são madeira.” E olhei pra Hanalu pra ajudar ela. Mas ela já tinha cortado o outro em vários pedaços. Eu falei: Rengas... Foi rápido, hein? Ela: Rs... Não me subestime, hein? Eu: Que isso... Então os pedaços que estavam no chão começaram a flutuar. Cada pedaço começou a emitir presença física e começou a sair umas raízes deles. As raízes foram saindo e se entrelaçando até formarem vários outros bixos daquele mesmo. Eu disse: Droga... Eles só morrem com fogo. Não adianta cortar eles. Ela: Foi mal, se eu não sei outro jeito de atacar. Eu: Tudo bem... Eu posso dar um jeito nisso. Mas, na hora que eu terminei de falar isso, um deles me acertou pelas costas e eu caí de cara no chão. A Hanalu foi pra acertá-lo, mas ele simplesmente segurou a espada dela. Ela falou: O que?! ^^ E o bixo jogou ela pra longe. Alguns vieram se aproximando de mim com as “mãos” brilhando verde. Eu usei o Utamo Vita e eles lançaram uma fumaça verde em mim. Eu pensei: “Mas o que é isso?! ^^” A Hanalu disse: Sai daí!! Isso é veneno! Eu pensei: “O que?! ” E “suguei” um pouco de ar pra prender a respiração. Mas, ao “sugar” esse ar, eu respirei o veneno. Aquilo estava me queimando por dentro. A Hanalu passou no meio deles tão rapidamente que eu nem vi o que ela fez pra cortá-los ao meio daquele jeito. Ela me pegou e pulou pra longe da névoa. Ela disse: Rodrigo! Tudo bem com você?! Rodrigo! Eu não conseguia falar, pois a névoa estava literalmente me queimando por dentro. Eu pensei: “Mas o que é isso?! ” A Hanalu disse: Calma!... Eu sei um jeito de te ajudar. Então ela começou a abrir o zíper da sua blusa e pegou um pingente que ela tinha por dentro da roupa. Ela abriu a tampinha do pingente e me deu algumas gotas do liquido que tinha lá dentro. Eu não sei o que era akilo, mas desceu congelando tudo por dentro de mim. Eu, praticamente, pude sentir as gotas descendo pela minha garganta e se espalhando pelo meu corpo inteiro. Então eu pude respirar normalmente. Eu falei: Mas o que foi isso? Ela: Tudo bem agora? Consegue respirar? Eu: Aham... Valeu... Eu... Valeu... =7 Ela: Ainda bem. Então os bixos começaram a se levantar novamente. Eu falei: Droga, eles não desistem nunca? Nós nos levantamos e ficamos em guarda. Os bixos tomaram forma de novo e eu disse: Agora eu já sei o truque de vocês. Não vai funcionar de novo. Hanalu! Quando eu falar, você se afasta. Ela: Certo. Então os bixos que estavam atrás dela usaram da sua habilidade de controlar seu próprio corpo e fizeram seus dedos virarem tentáculos de raízes, para imobilizar a Hanalu por completo. Ela tentava gritar, mas não conseguia por causa do tentáculo que estava tampando sua boca. Ela apenas gritava: Hmmm!!! Hmmm!!! Eu: O que?! Calma, ehh... E um deles me acertou com esses tentáculos que me fez voar longe. A pancada dele foi muito forte e fez eu ficar sem ar por um instante. Eu fiquei tentando respirar, no chão, enquanto a Hanalu era erguida no ar pelos tentáculos. Eu pensei: “E se eles esmagarem ela?! Eles vão apertar até ela morrer. Argh!... Eu tenho que fazer alguma cosia! Eu tenho poderes agora... Queima eles!!!!” Então fui pra pegar minha varinha, mas minha costela estava doendo muito por causa da pancada. Por isso tive que ir me arrastando, pois não conseguia me curvar pra frente. Quando eu peguei minha varinha, que tinha caído um pouco longe quando eu caí no chão, eu senti um tentáculo enrolando no meu pé. Ele me puxou de repente, enrolou mais tentáculos na minha barriga, me ergueu no ar virado pra cima. Eu pensava: “Aaaahhh!! Aaahh!!” Então ouvi a Hanalu gritando: Rodrigo! Rodrigooo!!! Eu pensei: “Droga!!! Tenho que fazer alguma coisa!” Então usei a Bola de Fogo e a joguei pra baixo. Ela explodiu no meio dos bixos e os fez voar pra trás. Eu caí de costas no chão e fiquei com falta de ar. A Hanalu veio até mim e disse: Rodrigo! Rodrigo! Tudo bem com você? (Ofegante) Droga! Eu estava com muita dificuldade pra respirar. Também, né? Tenta cair de costas de uns três metros de altura. (Lol... Como assim “tenta”?) Então eu vi a Hanalu se levantando e indo pegar a espada dela. Eu me virei pra tentar me levantar e consegui. Os bixos já estavam se levantando novamente. Eu olhei pra eles e pensei: “Ah... Não vão não!” E apontei a varinha pra eles dizendo: Exevo Flam Hur!! Então uma rajada de fogo os acertou, levando quatro com ela. A Hanalu gritou atrás de mim (De longe): Cuidado! Eu ouvi e me virei pra ver o que era. Antes de eu terminar o movimento de cabeça, ela passou rápido, que nem antes, e cortou ou que estavam atrás de mim. Eu falei: Não faz isso! Isso só vai fazer eles aumentarem a sua quantidade! Ela: Mas eu tenho que fazer alguma coisa! Se, pelo menos, eu... Cuidado! E veio na minha direção. De repente eu vi um tentáculo, que surgiu de trás de mim, acertando o pescoço dela. Eu olhei pro lado e vi o tentáculo a apenas alguns centímetros de distância do meu rosto. Eu me afastei, olhei pra ela e vi ela cortando o tentáculo com a espada. Mas logo em seguida, todos começaram a lanças os tentáculos nela, até deixá-la totalmente imobilizada. Eu falei: Malditos!!!! E usei o Exevo Flam Hur de novo, acertando mais uns cinco. Mas então, todos começaram a lançar seus tentáculos em mim também. Eles começaram a me enrolar todo. Só meu braço ficou de fora. Eles começaram a apertar, apertar, apertar e eu pensei: “Grrr!!... Droga!! Eu vou morrer assim?!! Eu não consegui vencer nem esses caras?! AAAAAAAAAAAHHHHHHH!!!! (Grito de dor) Droga!!! Eu não sou forte... Eu não sou forte nem pra me proteger... Que dirá pra proteger os outros. Eu não posso morrer assim!...” Então lembrei das aulas de controle da mana. A professora Anita ensinou que é possível combinar a mana do ambiente a nossa volta com a mana do nosso corpo pra deixá-lo mais resistente. Eu percebi que aqueles bixos também emitiam mana e a mana que explandecia deles era monstruosa. Então tive uma idéia e pensei: “Eu não vou morrer aqui! Eu não vou morrer aqui! Eu não vou morrer!!!” Eu lembrei da Júh e pensei: “A Júh está me esperando! E eu não vou morrer até encontrar ela! Aliás!!... Eu não vou morrer hora alguma!! Por que eu tenho... Que... Proteger... O meu AMOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOR!!!!!!!!!!!!!” Então, simplesmente, liberei toda a mana que eu consegui... Eu me lembrei que, no dia em que a Samanta me ensinou o Sesto Senso e que eu percebi que ela emitia mais mana do que qualquer coisa ali, quando eu “toquei” na mana da Samanta, eu senti como se fosse um vapor. Mas, na verdade, não era. A professora Anita ensinou que a mana não é uma coisa que possamos ver ou ouvir, mas ela está ali. Ela é o que dá energia a tudo, inclusive a nós mesmos. Cada ser vivo emite mana e a mana que cada ser emite é diferente uma da outra. E, por serem diferentes, não aceitam outra mana que não seja a daquele ser. Ela dizia: É como se a mana fosse uma alcatéia de lobos. Se um simples cachorro doméstico tentar se aproximar, os lobos iram atacar eles, certo? É a mesma coisa com a mana. Se a mana de um ser tentar penetrar nos limites da mana de outro ser, ela será repelida ou a mana invasora vai converter a mana do ser e se unir a ela. Eu: É isso que acontece com as florestas? Ela: Exatamente. Todas as árvores emitem a mesma mana em toda a floresta. Eu pensava: “Hm... Interessante...” E falava: E se um bixo tentar me atacar e eu liberar toda a minha mana? O que aconteceria? Ela: Hm... Quando você conseguir fazer isso, você já não vai ser um mago. Eu: Hã? Como assim? Ela: Isso é uma coisa à parte. Mas respondendo a sua pergunta: Ou o bixo tentaria revidar, liberando mais mana do que você, ou você faria ele deixar de existir. Eu: Ele morreria? Ela: Não... Deixaria de existir. Quando você morre, seu corpo continua inteiro pra, depois, ir se decompondo por causa da perda continua de mana. Ao deixar de existir, você simplesmente some. Eu: Mas por que ele deixaria de existir? Ela: Por que a mana dele se tornaria sua. E a mana é o que nos dá a energia para nos mantermos vivos, literalmente. Sem ela, nem nosso corpo não consegue se manter. Eu pensei: “Por isso nos decompomos ao morrer...” E disse: Mas e quanto às florestas? As árvores não fazem isso com a mana das outras árvores? Ela: Fazem. Mas as árvores têm a forma física parecida e também, geralmente, é uma “árvore líder” que faz isso com a mana das outras árvores. Se os seres forem diferentes e, no caso que você disse, liberasse toda a mana do corpo, o ser que perder “a disputa entre as manas”, vai deixar de existir. Um aluno da sala: Mas o que a árvore líder tem a ver? Ela: Ora... É que, geralmente, uma árvore líder é uma árvore mágica que tem... Digamos, raciocínio próprio. Ela quer mandar nas outras árvores, por isso ela libera toda a mana do corpo dela pra dominar as outras. E como as outras não tentam reagir, pois não têm “raciocínio próprio”, a mana delas acaba se tornando parte da mana da árvore líder. Eu: Então, se tiver essa diferença, o ser deixa de existir e, se o ser que estiver sendo... “Atacado”, digamos assim, não reagir, ele também vai deixar de existir? Ela: Ou se tornar parte do ser que atacou. Então a explosão de mana fez os tentáculos que estavam me envolvendo sumirem no ar e os que estavam envolvendo a Hanalu foram sumindo junto com os outros bixos. Mas aí eu me lembrei que no dia que eu liberei a minha mana, a Samanta estava perto e começou a ficar sufocada. Então parei e olhei pra Hanalu pra ver se ela estava bem. Ela estava caída de joelhos e com as mãos no chão. Eu olhei pros bixos e vi eles terminando de sumir igual papel, queimando e soltando as cinzas ao vento. Só que o fogo era azul e as cinzas sumiam também. Eu fui até a Hanalu e disse: Hanalu! Tudo bem com você? Ela: Controle-se! Eu: Hã? Ela: Controle sua presença física! Eu: Como assim? Ela: Controle-se!!! Ou então eu vou ser obrigada a fazer o que você esta fazendo comigo. Eu: Mas eu não estou fazendo nada. Como que e vou...? Então senti uma presença física monstruosa que me derrubou no chão na mesma hora, me impossibilitando de mexer. Eu fiquei lá no chão pensando: “Grrrrrr!!!! O que é isso?! De quem é essa presença física?!” Então a Hanalu se levantou, olhou pra mim e disse: Desculpa... É que você também estava dificultando pra mim. Eu tive que fazer alguma coisa. Eu: O que? É você que está fazendo isso? Ela fez sinal positivo com a cabeça e eu disse: Então para, uai... Como que eu vou me mexer? Ela: Não... Eu ainda estou sentindo a sua. Se eu parar, vai ser eu quem vai ficar no chão. Eu pensei: “Hã?” Então ela ficou olhando pros lados e depois disse: Nossa... O que você fez com aqueles bixos? Eles simplesmente sumiram. Muito bom, hein? Eu fiquei sem saber o que dizer e ela disse: Rs... Eu estava esperando por isso. Finalmente você se tornou um Bruxo. Eu: O que? Um bruxo? Como assim? Ela: Eu vou te mostrar... Então ela foi saindo do meu campo de visão, pois eu estava deitado de costas e não conseguia me mexer, e eu disse: Ei! Espera aí! Onde você está indo?! Espera aí! Ela voltou com a espada dela e disse: Calma... Vou fazer a mudança. Eu pensei: “Hã? Como assim?” Então ela apontou a espada dela pra mim, encostou a ponta dela no meu peito e cortou o laço que prendia a capa da túnica. Eu falei: O que você está fazendo?! O que você vai fazer? Então ela se abaixou, ficou de joelhos em cima de mim, se aproximou mais ainda e disse: Toma... Segura. Ela colocou a espada dela na minha mão, pegou a minha varinha e disse: Desculpa, mas... Eu tenho que fazer isso. E me beijou. Nós ficamos assim: Eu segurando a espada dela, com a mão dela sobre a minha, e ela segurando a minha varinha, com minha mão sobre a dela. Então senti um vento kabulozo saindo do chão, embaixo de mim. Eu abri os olhos e vi que ela começou a brilhar. Tinha uma luz saindo do chão também. Uma luz azul meio roxa. De repente teve um impacto, causado pelo vento, que fez a Hanalu ficar parecendo que estava possuída. Ela ficou olhando pra cima, como se estivesse sendo controlada pelo poder. Então a luz, que era azul meio roxo, ficou laranjada e eu sentir um poder em minhas mãos. Eu não sabia o que estava acontecendo, mas era muito kabulozo. De repente a luz que estava saindo do chão ficou maior. Ficou tão grande que chegou até as núvens. Então, foi como se a luz estivesse subindo até o céu. Ela subiu, sumiu e de repente voltou com tudo... Pra dentro de mim. Eu senti meu corpo absorvendo toda aquela energia. Foi rápido... Foi como se eu estivesse perdido todos os meus poderes e depois estivesse absorvido eles de volta, com mais poder junto. Eu fiquei sem palavras e a Hanalu desmaiou em cima de mim. Eu já não estava mais sentindo a presença física dela e podia me mexer livremente. Eu tentei segura-lá, mas ela desmaiou de uma vez e não deu pra evitar que ela batesse a cabeça no meu peito. Eu pensei: “Mas o que foi aquilo?file:///C:/DOCUME~1/hd/CONFIG~1/Temp/msohtml1/01/clip_image003.gif” Eu ainda estava dolorido por causa das pancadas daqueles bixos. Eu pensei: “Aqueles bixos malditos sabem mesmo bater... Ai... E se eu ficar aqui deitado, algum outro bixo pode aparecer.” Então me lembrei de uma coisa que aprendi na sede e pensei: “E se eu tentasse uma coisa...?” E disse: Exura Vita! Mas nada aconteceu. Eu pensei: “Hm... Bem que a professora disse que era preciso muito mais experiência pra poder usar essa magia. E também é incrível o tanto que as magias daqui se parecem com as do Tibia. Até os efeitos são iguais. Rs... E agora?” Então fui levantando ela devagar e pensei: “Aff, cara... Do nada, tem uma menina mais linda e cheirosa em cima de mim...” Eu me sentei e fiquei segurando a cabeça dela. Ela estava sentada no meu colo, de pernas abertas. Eu senti uma “pontada” na minha costela e pensei: “(Gemido de dor) Como que eu vou fazer com essa dor? E ela?” Então eu coloquei ela deitada no chão e pensei: “Karak, vey... O que será que foi aquilo, cara...?” E falei: Hanalu! Hanalu!... Ei! Tudo bem?! Eu me lembrei do beijo e pensei: “Hm... Do nada, cara...” Aquela dor na minha cintura não passava. Então decidi fazer algo quanto a isso. Eu tinha que fazer uma poção de cura. Eu pensei: “Mas será que funciona para dores também?” Eu sabia o que fazer. Eu já tinha feito algumas na sede. Mas quando eu olhei pro lado pra pegar minha varinha, tudo que eu vejo é apenas uma espada. Aquela não era a espada da Hanalu. Eu nunca tinha visto aquela espada antes e eu também acho que ela não estava ali antes. Eu pensei: “De quem será essa espada? (“Pontada” de dor) Ai!...” Então, quando eu toquei nela, eu senti uma lufada de poder impressionante saindo dela que me fez sentir uma coisa muito louca pelo meu corpo inteiro. Logo depois eu senti como se ela fosse minha. Ela era muito leve. Ela tinha uma aura laranjada envolvendo-a. Eu pensei: “Que loko... Bom... Depois eu vejo o que eu faço com ela. Agora eu tenho que cuidar da Hanalu.” Então percebi que não estava mais sentindo as dores de antes. Eu olhei pro meu corpo e, passando a mão na barriga, disse: O que?... Uai... Estou de boa?! ^^ Então pensei: “Bom... Já que é assim, vamos lá.” Então peguei a Hanalu no colo e continuei na mesma direção em que estávamos indo. Eu andei alguns metros e ela acordou dizendo: Rodrigo... Eu: Oi... Tudo bem com você? Ela: Espera... Me põe no chão. Eu tenho que fazer uma coisa. Eu: Mas você agüenta andar? Ela: Aham... Então eu coloquei ela no chão e ela disse: Escuta... Agora vou te falar uma coisa... Ela parecia bem cansada. Estava um pouco ofegante. Ela continuou: Agora você... É um bruxo. Um bruxo... (Ofegante) E um bruxo... Usa outro tipo de... Túnica. Eu: Tem certeza que você está bem? Você não quer que eu te leve não? Ou então uso o gerador e... Ela: Não, não... Não precisa não. Ela me olhou, deu um sorriso e disse: Pelo menos, dessa vez, você não me abandonou. Eu pensei: “Hã?” E ela completou: Não me abandonou... =) De repente o corpo dela se tornou um monte de luzinhas flutuantes que se juntaram em uma só e ficaram flutuando na minha frente. Então ela meio que chegou pra trás e veio na minha direção. Antes de ela entrar no meu corpo, eu pude ver o rosto da Hanalu à frente da bolinha de luz. Ela veio na minha direção, entrou no meu corpo e fez minha túnica mudar de forma. A luz foi envolvendo meu corpo e se transformando em tecido. De repente, tudo se acalmou e eu estava com outra túnica. Uma túnica mais loka. Eu fiquei me olhando um tempo. Olhei as minhas mãos, aquela luva mais loka, o pano que tampava meu ombro, aquela parte das pernas, que parece uma capa, mas é só da cintura pra baixo... Eu achei aquilo muito doido. Eu pensei: “Affe, vey... Oh que loko... Rs... Rsrs... Top de linha. =D” Então puxei a espada, olhei pra ela e pensei: “E essa espada? E essa aura ao redor dela? Que loko... Será que eu fico com ela? Hanalu? Tudo bem com você?” Ela não me respondeu. Eu pensei que poderia conversar com ela, quando ela estivesse dentro de mim. Eu pensei: “Hm... Ela deve estar descansando, ou coisa do tipo. Bom...” Olhei mais um pouco aquela túnica e pensei, enquanto guardava a espada: “Vamos lá...” E continuei seguindo o caminho, rumo à leste. Continua... © 2010-2012 RP Audio & Visual Todos os Direitos Reservados.
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- 1 hora
- capítulo 36
- (e 7 mais)
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Dia 59 – Final Decisão Tomada! Então nós ficamos treinando noite adentro. O Nathan era realmente forte. Ele era mais forte do que eu imaginava. Eu pensei: “Tem razão de, naquela hora que ele estava lutando com aquele esqueleto, eu sentir aquelas mudanças drásticas na presença física dele. Ele deixa pra liberar ela por completo só quando ele está prestes a acertar o inimigo”. Eu estava começando a ficar cansado pelo tempo que já havíamos lutado. O Rael e o Matheus continuavam observando do andar de cima. Eu acertava o Nathan várias vezes seguidas, mas ele sempre se levantava logo em seguida. Eu já estava começando a me cansar daquilo. Não estava ficando nervoso pelo fato dele não desistir, eu estava ficando cansado mesmo. Enquanto lutávamos, eu fiquei o tempo todo pensando no que a Hanalu tinha me dito. Eu não podia aceitar o fato de que ela estava mesmo apaixonada por mim. Eu ficava pensando: “Como isso é possível, cara?... Não tem lógica!...” E, me lembrando do que ela disse, eu pensei: “Alguém que salvou a sua vida, ela disse... RAM!... Só por que eu salvei a vida dela? Tudo bem que “salvar a vida” é uma coisa tensa, mas mesmo assim, cara... Eu nem me lembro da outra vez que ela disse que eu a salvei. Eu só me lembro daquela hora lá na casa que estava pegando fogo. Rum!...” Então chegou uma hora que eu tive que falar: Não, não, não, não, não... Calma aí... (Ofegante) Vamos descansar um pouco. O Nathan também parecia cansado. Ele colocou a ponta da espada dele no chão, se apoiou nela e se sentou no chão. Eu falei: Rem, Nathan... (Ofegante) Eu não sabia que você era tão forte assim não, cara... Ele sorriu e o Matheus falou: Você também, Rodrigo... Está fodão, hein? Não sabia que você também fosse tão forte assim não, cara... Eu: Que nada... O Nathan é que está me dando um trabalho da desgrama. O Nathan: Que nada, Interpol... Você ainda não viu nada, rapaz... É por que você é meu colega, se não, eu já tinha rebentado você. Eu: Rsrs... Você também... Eu não queria te machucar de mais. =7 Ele: Rá!... Está fácil... Então nós ficamos descansando um tempo e falando dos “melhores momentos” da luta. O Matheus chamou o Rael pra treinar com ele, enquanto a gente descansava. Eu fiquei vendo-os lutar e percebi que todos eles tinham ficado muito fortes. O Matheus usava a tática de, enquanto ele estiver de perto, ele usa golpes rápidos e depois tomava distância pra usar um poder forte. Eu acho que o poder saia mais forte assim... O Rael, por ser arqueiro, tinha que ficar se esquivando e atacando de longe. Mas havia momentos em que ele pegava uma adaga dele pra se defender dos golpes que ele via que não ia ter como desviar. Eu fiquei vendo aquela luta kabuloza, admirando aqueles efeitos visuais mais sem lógica e pensando: “Aff, vey... Que dia que eu iria poder presenciar uma luta dessas no mundo real, cara? É loko de mais, cara...” Como estava à noite, cada poder que eles usavam criava uma iluminação diferente por alguns segundos e voltava ao normal, logo em seguida. Cada vez que eles acertavam um poder que era realmente forte, a pressão do ar, ao nosso redor, aumentava exponencialmente e voltava ao normal, logo depois. Era realmente impressionante vê-los lutar daquele jeito. Então o Rael, meio que, pegou o Matheus desprevenido e acertou um golpe forte nele. Ele caiu no chão, perto da escada, sem conseguir se mexer direito. A flecha do Rael tinha acertado a barriga dele de raspão. O Rael foi até ele e disse: Foi mal, mano... Tudo bem aí? Eu desci lá pra ver se ele estava bem e falei: Noh, Rael... Eu acho que você pegou pesado de mais, cara. Ele: Foi não, mano... Ele que se distraiu, cara... Aí, eu acabei indo por impulso. O Matheus, com dor, disse: Seu desgramado... A gente está só treinando, cara. Precisava disso? O Nathan: Agora você vai se ver comigo, Rael. Eu: Não, moss... Vamos levar o Matheus pra cidade. Deve ter alguém que entenda disso lá. Eu pensei: “Se a Júh estivesse aqui... Ele ficaria bom rapidinho. =/” Então o Rael e o Nathan foram levando o Matheus, apoiando-o nos ombros. A gente foi entrando na cidade e logo vimos a Hanalu indo em direção oposta. Ela viu a situação do Matheus e foi correndo ao nosso encontro. Ela disse: Nossa!... O que aconteceu? Está tudo bem com ele? O Nathan: Está... Ele só levou uma flechada de raspão do Rael. Ela: O que?! Por quê? Eu: É que a gente estava treinando ali nas ruínas. O Rael: Ah nem, mano... Aguenta aí, cara... O Matheus: RAM!... (Com dor) Você acha que vai me vencer tão fácil assim? A Hanalu: Calma, eu sei onde a gente pode levar ele. Eu passei na frente de um lugar agorinha e eu acho que lá é um hospital. Vamos! Então a gente foi para o hospital que a Hanalu tinha dito. A gente chegou lá e a Hanalu já foi gritando pra que alguém viesse atendê-lo. Logo os médicos vieram e buscaram-no. A gente teve que ficar esperando lá fora. Eu sabia que ele ia ficar bem, por que ele era forte. Ainda mais depois de ver o que eu o vi fazer. Enquanto a gente esperava, eu fiquei me lembrando daquele momento em que a gente estava lutando contra aquele esqueleto... Do tanto que eles estavam fortes. Naquela hora, eu percebi que eles estavam mais forte do que eu. Eu fiquei pensando: “Eles devem ter treinado muito mais duro do que eu, enquanto estavam nas suas sedes de treinamento. E eu...”. Então olhei pra esquerda e vi a Hanalu em pé, encostada na parede e olhando pra cima. Nessa hora, essas palavras vieram na minha cabeça: “Se apaixonar”, “Quem te salvou” e “Gostar nem um pouquinho assim”. Ela olhou pra mim e eu disfarcei. Eu pensei: “Se apaixonar”... E me lembrei da Júh. Daquele dia que a gente se beijou pela primeira vez... Dos dias que a gente estava na sede de treinamento... Eu pensei: “Será que é possível, alguém como elas... Se apaixonar por alguém que nem eu?... Será?” Eu fiquei pensando um pouco e depois olhei pra Hanalu de novo. Ela ainda estava olhando pra cima. Eu pensei: “O que será que ela está sentindo?” Então o Matheus saiu lá de dentro com o médico. O doutor disse: Vocês são amigos dele? O Nathan se levantou e o Rael também. O doutor continuou: O senhor Matheus Camilo teve queimaduras de terceiro grau na região da barriga e também tinha vários hematomas nos braços. Nós já fizemos o tratamento para queimaduras e também para os braços. Ele vai ficar bem. Só tem que evitar fazer movimentos bruscos por alguns dias e tomar sua medicação nos dias marcados. O Matheus estava enfaixado na barriga. Ele falou: Está de boa... Isso passa. Eu: E quanto vai custar? O Rael: Não, mano... Deixa que eu pago. É o mínimo que eu posso fazer, depois disso. O Nathan: Bom mesmo!... Eu: Calma, vey... Então a gente foi voltando pra estalagem que a gente estava. No caminho, o Nathan, o Matheus e o Rael foram falando sobre o ocorrido e eu ficava só ouvindo, como sempre faço. A Hanalu estava indo na nossa frente. Ela não parecia que estava triste. Eu pensei: “Tenho que falar com ela.” Então me aproximei e falei: Hanalu... Ehh... Então me lembrei dos meninos e falei: Ahh... Lá dentro a gente se fala, tah? Ela: Tah... Então a gente foi subindo. Os meninos foram para os seus respectivos quartos e eu fui pro meu. A Hanalu veio, eu falei pra ela entrar e fechei a porta. Ela se sentou e eu comecei a pensar em uma maneira boa de falar com ela, se é que você me entende. Ela disse: O que foi? Você disse que queria falar comigo. Eu: Aham... Eu pensei: “Droga... Nunca tive que lhe dar com uma situação dessas antes. Rs...” Então disse: É... Vamos falar abertamente, tah? Ela fez sinal positivo com a cabeça e eu disse: Tah... Ehh... Aquilo que você me disse... É sério? Ela ficou olhando pra mim por alguns segundos e depois disse: É... Eu: Mas, tipo... Eu não sei o que dizer... Ela: Uai... Não estou entendendo aonde você quer chegar. Eu: Não... É que... Tipo: Você... Está mesmo, tipo... Apaixonada... Por mim? Ela: Por quê? Você ainda não acredita em mim? Eu olhei pra ela... Reparei que os olhos dela eram azuis, reparei que o cabelo dela combinava com o estilo dela... Ela era muito bonita. Eu falei: Não é isso... É que... O que você viu em mim, cara? O que pode ser tão... Tão... Tão “assim” pra você gostar de mim desse jeito? Ela: Eu não sei... É complicado. É... Como eu posso dizer? Foi o seu jeito... O seu jeito que me cativou, sabe? E te vendo hoje assim... Aí é que eu fico mais... (Suspiro) Então eu pensei: “É... Eu não estou mais aquele cara de antes não, né? Agora eu sou... Um mago. Eu... Não sou mais... Aquele.” Eu olhei pra ela, ela estava olhando pro chão. Eu falei: Você sabe o que você está fazendo? Você esperou a Júh... Ir embora pra fazer isso? Ela: Não!... Eu não! Jamais! Eu não sou assim... Você é que me entendeu errado, eu... Eu: Então por que você não disse isso antes? Você sabia que, com ela por perto, não ia adiantar, né? Não importasse o que você falasse, eu iria estar ocupado de mais com ela pra prestar atenção em você, né? Ela: Não... Acredite em mim. Não foi isso não. Eu só... Falei o que veio na minha cabeça naquela hora. Eu... Falei sem pensar. Na hora que... Você perguntou por que eu faço isso, eu percebi que não iria adiantar se eu falasse... Se eu mentisse pra você. Eu disse que te amo, mas... Eu não diria se soubesse que você iria ficar assim. Desculpa... Eu: E você achou que eu ia ficar como? É mais do que lógico pensar que você planejou isso. Eu sei que parece muito frio, falando desse jeito, mas... Ela: Eu sei, eu sei, mas não foi isso que... Não foi que eu queria fazer. (Suspiro) Droga... Eu: Não... Tudo bem. Eu... Não vou fazer nada não. Você ainda... Eu fiquei com medo de que, se falasse que ela ainda seria minha amiga, ela ficasse triste e perdesse a motivação. Então disse: Ahh... Como eu posso dizer?... (Suspiro) Ehh... Eu... Eu pensei em falar “gosto”, mas me lembrei do dia em que fizemos “aquilo” e disse: Amo a Júh. E... Isso... Não depende de mim. Isso... (Batendo a mão no peito) Não sou eu quem controla. Então... Você entende, né? Ela... Ficou triste... E fez sinal positivo com a cabeça. Eu falei: Mas, olha... (Suspiro) Eu não queria ter que... Se eu falar que a gente pode continuar sendo amigos, você vai... Achar ruim? Ela olhou pra mim, pensou e disse: Mas eu... Eu... (Suspiro e respiração forçada) Te amo... Eu te amo. Eu te amo. (Com cara de tristeza) Por que v... Então fiz uma coisa que pensei que nunca fosse fazer assim: Dei um beijo na bochecha dela... Bem devagarzinho, carinhosamente e segurando a cabeça e o queixo dela. Então parei, continuei segurando o queixo dela, ela continuou olhando pro chão e eu dei mais um curto e outro longo. Depois eu parei, fiquei olhando pra ela, ela ainda ficou olhando reto e eu pensei: “Que situação, mano...” Então percebi que eu ainda estava com a mão no queixo dela e me lembrei do dia que eu e a Júh... Então tirei a mão pensando: “O que eu estou fazendo? É melhor eu parar por aqui...” Ela olhou pra mim e a gente ficou lá um tempo... Só pensando. Eu pensei: “Eu não posso fazer isso, cara... Eu encontrei a Júh, vey!... Eu não posso trair ela agora, cara... Eu não quero trair ela!... E não vou...” Eu olhei pra Hanalu e pensei: “Droga... Mas e ela?” Então fiquei lá pensando também. Ela veio de repente e me deu um beijo na bochecha também... Demorado. Sentir aquela boquinha fofa dela na minha bochecha fez eu me lembrar da Júh mais ainda. Eu pensei: “Meu Deus... Por que isso?” Ela parou e eu olhei pra ela. Ela não estava feliz, mas também não estava com cara de tristeza. Eu falei: Tudo bem? Ela: Uhum... Ela puxou meu pescoço pra que uníssemos nossas testas e disse: Eu vou te proteger, por que eu te amo. Mesmo você não me amando... Eu te amo. E isso, pra mim, já é o bastante. Eu: Rs... Valeu. =7 Então ela sorriu. Acho que ainda não tinha visto ela sorrir antes. Mas era bonito... Então ela me soltou e eu passei a mão no rosto, no lugar onde ela beijou. Nós ficamos sentados na cama olhando um pro outro. Ela pegou no meu rosto e ficou me... Acariciando com o dedão. Eu coloquei minha mão sobre a dela, fechei os olhos e fiquei sentindo a mão dela no meu rosto. Por um instante, eu pensei que era a Júh que estava fazendo aquilo. Eu fiquei pensando: “Eu nunca recebi tanto carinho assim, mano... Isso é bom de mais, cara... É bom de mais...” Então abri os olhos quase chorando. Ela disse: O que foi? Eu: Nada não... =7 Então olhei pra ela e disse: Desculpa. Ela sorriu e se levantou. Eu fiquei olhando pra ver o que ela ia fazer e ela disse: Não tem problema. Só que agora... Eu não sei o que fazer. Eu pensei: “Poizé...” E disse: Bom... Temos que continuar. Isso foi a primeira coisa que eu aprendi, quando cheguei aqui. Temos que continuar, não importa o que aconteça. Ela olhou pra mim... Pensou e disse: Então tabom... =] Vou dormir. Então ela se desmanchou em vários quadradinhos de luz branca. Eu pensei: “Karak, vey... Bem na hora que eu estava aqui, no momento mais humano, uma coisa dessas acontece? Que loko...” (Falei do fato dela ter se desmanchado em vários quadradinhos de luz branca.) Então me lembrei dessas coisas que só acontecem aqui e pensei: “Rs... Que mundo loko.” E fui dormir. Já devia ser umas 23h30, ou meia-noite. As ruas já estavam com pouco movimento. Eu me deitei na cama e me lembrei da carta que a Júh deixou pra mim. Então fiquei pensando coisas... Pensando coisas, pensando coisas... Rum... Acabei pegando no sono. E, de novo, tive um sonho repetido. Sabe quando você sonha com uma coisa, aí, quando você acorda, você pensa: “Eu já sonhei com isso antes... Só que, da outra vez, foi diferente.” Eu tive um sonho assim... Eu estava entrando não lugar escuro... Grande... Cheio de colunas e estava junto com todos que eu conhecia. A Júh estava lá, o Bruno, a Hanalu, a Amanda, o Nathan, o Matheus, o Rael, o Miudo, o Edvan, o Jão e uma menina lá. Todos estavam lá. A gente estava procurando um cara. Ele tinha fugido para aquele lugar. Então a gente chega lá no lugar onde ele está, mas aí eu não me lembro direito o que aconteceu. Só sei que, depois que a gente o encontrou, aconteceu alguma coisa e depois a Júh tinha... Tinha... É difícil falar isso, mas ela tinha... Então... Eu me lembro de não estar mais, do jeito que eu era antes. Eu não era eu. Eu senti um grande poder fluindo plenamente dentro de mim, mas não sabia o que estava acontecendo. Eu também sentia uma tristeza inexplicável dentro de mim. Uma tristeza terrível e dolorosa. Seja lá o que tenha sido aquilo, foi muito estranho. Então acordei, no outro dia, assustado e com o coração a mil por hora. Eu acordei e disse, colocando a mão no peito: (Ofegante) Ainda bem que foi só um sonho. Que doido... Terça-feira - 07h12 AM. Então vejo a Hanalu chegando e falando: O que foi, Rodrigo? Eu senti o seu medo e vim ver. O que aconteceu? Eu: Não, eu... Só tive um pesadelo. Foi... Só um sonho. Desculpa, se... Te acordei. Ela: Não, não... Tudo bem. Uffa... Você me deu um baita susto, hein? Eu pensei que fosse alguma coisa realmente tensa, por que... Você parecia em pânico. Eu: Foi mal... Então me levantei e fui me espreguiçando. Ela disse: Bom... Já que não era nada, eu... Vou tomar um banho ali, né? Eu: É... É uma boa ideia. E pensei: “Pô, vey... Como que eu pude ir dormir ontem sem banhar? Credo...” A Hanalu disse: Ehh... Eu posso usar o seu banheiro? Eu: Ahh... Pode... Então ela foi até o banheiro e eu fui lá fora, na sacada, dar uma olhada no dia. O sol ainda ia aparecer no horizonte. Eu vi que o céu ainda tinha aqueles traços vermelhos nas nuvens e disse: Nossa... Ainda está cedo... ^^ Era legal ver o sol nascer daquele jeito. Eu fiquei olhando lá fora até minha cabeça “voltar pro lugar”. Então me lembrei do que aconteceu ontem, do que a Hanalu me disse, do que aconteceu com o Matheus... Eu pensei: “Nossa... Estou lokão, hein cara?...” Então liberei um pouco de mana pela ponta dos dedos e combinei com as bolas de fogo pra criar... Uma pequena chama na minha mão. Eu vi que aquela chama estava mesmo na minha mão e pensei: “Mesmo sendo O Mundo Real, (Em relação ao sonho que eu tive) ainda parece um sonho. Um sonho muito real.” E, enquanto ficava fazendo, repetidas vezes, aquela pequena chama, eu pensava: “Em pensar que sou eu quem está fazendo isso... Pensar que eu sei mesmo fazer isso... De verdade... Eu sei fazer isso. Olha. Assim, assim e assim. É um trem tão loko...” Então a Hanalu saiu do banheiro e disse: E aí? Já está melhor? Eu: Aham... Estou de boa. =7 Ela, enxugando o cabelo: Hm... Ainda bem. Ela estava só de toalha. Eu disse: Ehh... Agora é eu, né? E fui para o banheiro. Enquanto eu banhava, eu pensava: “Droga, vey... Eu estouperdidinho sem a Júh, cara... O que eu faço agora?” E eu estava mesmo. Eu sabia que eu tinha que ficar mais forte, mas não era isso que eu queria. Mas eu pensava: “Mas eu tenho que ficar forte! Eu tenho! Se eu não fizer isso... Júh... Hanalu...” Ela, lá fora: Oi! ^^ Falou comigo? Eu: Rs... Não... Estou só pensando alto. Malz ae. Ela: Ah... Eu pensei: “Rs... Foi mal...” Eu fiquei com um pouco de pena dela. Ela disse que ia me amar mesmo se eu não a amasse. Isso é possível? E eu não a amava mesmo. Eu apenas gostava dela. Eu pensei: “Aaaaaffffff!!!! Se a Júh estivesse aqui, eu não estaria tão confuso assim.” Então eu percebi que ficar daquele jeito não ia adiantar em nada. Então pensei: “É isso ae, cara!! Cala a boca e acorda agora! É o seguinte: Você vai pensar em alguma coisa agora... Pra gente fazer. Anda logo!” Eu comecei a pensar em alguma cosia, mas estava indeciso se deveria ir atrás da Júh ou dos caras. Então pensei: “Ah, cara... Quando eu sair daqui, eu vou vê-los de novo, mas a Júh... Eu não posso perder essa chance!” Então saí do banheiro, me enxuguei e fui procurar a Hanalu. Saí procurando ela na estalagem, na rua... E resolvi perguntar pros caras onde ela tinha ido: Ow! Vocês viram onde a Hanalu foi? O Nathan e o Matheus: - Eu não... - Não vi não, cara... Eu: Affe... O Rael, que estava encostado na porta de entrada do lugar, disse: Ela disse que ia esperar na saída leste da cidade. Eu: Beleza... E fui rumo a saída leste da cidade. O Matheus falou: Ow! Espera aí! Quem vai pagar os caras aqui? Ow! O Nathan: Paga lá, moss... Eu não queria nem saber o que estava acontecendo. Eu queria ir atrás da Júh, não importasse o que estava acontecendo. Eu nunca tinha me sentido assim antes. Eu nunca tinha feito nada do que eu já fiz com ela. Foi ela quem me fez conhecer tudo isso. E eu queria continuar assim. Por isso tinha que achar ela... Custe o que custar! Eu cheguei à saída da cidade e vi a Hanalu encostada na parede olhando para o horizonte. Eu cheguei nela e disse: Hanalu!... Quero te pedir uma coisa. Ela: Tudo bem... Eu vou com você. Eu: Você... Você vem comigo? Ela: Uhum... Eu disse que, se você quisesse, eu iria atrás dela naquela hora. Eu: Rs... Valeu... Então vamos. Os meninos nos alcançaram e o Nathan disse: Espera aí, ow Interpol! Eu: Olha... Eu... Decidi que vou atrás da Júh. Ah... Se você quiserem continuar atrás dos caras... Por mim, tudo bem. Mas eu não vou com vocês. O Matheus: Por que não, moss? Eu: Por que eu vou atrás da Júh, cara... Você não ouviu eu falando não? Ele: Aiaiai, senhor mago nervoso... Calma ae. Eu: Não estou nervoso não... O Nathan: Você nem sabe pra onde ela foi, ow... Bocózão. Eu: Sei sim. Ela foi atrás da Amanda. E a Amanda foi para o leste. Vocês lembram, né? E é pra lá que eu vou. Eles ficaram calados um tempo e depois o Matheus disse: Calma, mano... Só por que vocês estão namorando, não é motivo pra você sair assim, às cegas, não. Eu: Não, moss... Você fala isso por que você já teve um monte de namorada... Ele: E por isso que eu sei que isso que você está fazendo é... Você tem que pensar um pouco. Vamos achar os caras e depois... Eu: Não, moss... O que eu quero com “caras”? Eu quero é saber da minha namorada, cara... E eu já vou. Você não vai entender mesmo... O Nathan: Vai lá então... Fodão! Só por que você sabe fazer alguns truques de mágica, não quer dizer que você consegue derrotar qualquer coisa. Eu fiquei pensando um pouco... E a Hanalu disse E então, Rodrigo? Vamos? O Nathan: E você ainda fica apoiando ele. O Rael segurou no ombro do Nathan e a Hanalu disse: É! Eu apoio sim! E isso não é da sua conta! O Matheus: E aí, mano? Eu: Falou pra vocês... E fui andando. Eles ficaram lá no portão olhando. Enquanto caminhávamos, eu olhei pra Hanalu e disse: Hanalu... Ela: Hm... Eu: Eu quero ficar forte... Que nem você. Eu quero poder proteger... Você e a Júh. Proteger todo mundo. Ela ficou olhando e eu completei: Valeu por me apoiar. E valeu por vir comigo também. Ela olhou pra trás e disse: Eu disse que te protegeria sempre. =7 Então nós fomos seguindo o caminho que ia para o leste. E, de novo... Ah... Não... De novo não. Era a primeira vez que eu estava realmente preocupado com alguém. Continua... © 2010-2012 RP Audio & Visual Todos os Direitos Reservados.
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- capítulo 35
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Dia 59 – Parte 02 Sentimentos à Flor da Pele Eu realmente não sabia o que fazer. Então fui procurar os meninos. Eles estavam lá embaixo. Eu cheguei lá e disse pro Matheus: Matheus... Você sabe onde tem um lugar pra gente lavar nossas roupas? Ele: Eu não... Nem conheço nada aqui, uai. Você está doido? Eu: Hm... Deixa pra lá... Eu precisava mesmo lavar minha roupa. Ela estava muito suja. Ainda mais depois de andar num lugar cheio de sangue daquele jeito. Então voltei pro quarto e perguntei pra Hanalu. Ela: Hm... Não sei não... Eu também sei quase o mesmo tanto que vocês, Rodrigo... Eu também sou só uma jogadora, lembra? Eu: Nó... É mesmo, hein? Você é só uma jogadora. Escuta... Você... Como você se sente tendo que agir assim? Tipo... Ter que me proteger. Ela: Ora... Eu só estou fazendo a minha obrigação. Eu: Mas, tipo... Você é um player. Você... Não tem vontade de sair e... Evoluir, que nem a gente, não? Ela: Não... Sinceramente? Não. Eu só quero te proteger. Se você estiver bem, eu vou estar. Eu: Mas por quê? Por que você faz isso? Ela ficou calada, foi no rumo do sofá, tirou a espada do suporte que ela tem na cintura, e, quando ela se sentou, o sofá começou a se transformar e a transformar o lugar ao redor dele. O chão começou a se transformar, as paredes ficaram com umas luzes brancas atrás e, de repente, o quarto inteiro ficou tipo “do futuro”. Com uma aparência bem moderna. Então percebi que o sofá estava flutuando. Eu falei: O que foi isso? Ela: Bem vindo lugar onde eu fico quando não estou com você, Dicídia. Tamanho Original Eu falei: Dicídia? Ela: É... Eu: Por que você me trouxe aqui? Ela pensou um pouco e disse: É por que... Bom... Eu não sei se você se lembra, mas naquele dia... Que você e a Juliana... Ahh... Bem... Eu estava lá. E... Eu acho que... Eu só consegui voltar à forma humana por que... Eu tive ciúmes de vocês dois. Eu: Mas você sempre disse que gostava de ver nós dois juntos... Que te deixava feliz. Ela: E eu fico feliz quando vocês estão juntos. É que... Eu não sei o que... É como se... Não... Eu quero fazer isso! Ahh... Eu quero mesmo te proteger! Custe o que custar. Eu... Acho que... Eu amo você. Eu: ‘-‘ Ela: É sério. Eu acho que... Essa é a única explicação pra eu querer tanto te proteger assim. Eu fiquei indignado e saí falando comigo mesmo em voz alta: Mas esse jogo só pode estar de brincadeira comigo... Primeiro, eu chego aqui, e encontro uma menina linda, “doidinha”, que gosta de ficar nua em casa. Depois, eu simplesmente descubro que você... (Apontando pra Hanalu) Era aquela luz! Depois, eu encontro com a Juliana... E não é uma Juliana qualquer, é “A Juliana”... A menina perfeita que eu e meu amigo Bruno ficávamos sempre imaginando. Depois, por incrível que pareça, ela aceita namorar comigo. Começa a me chamar de meu benzinho, meu amor... Depois, ela diz que tem uma amiga que se chama Amanda. Que é “A Amanda” do Bruno... Depois, você aparece na área de casa com um corpo diferente e diz que você e a Kaeriro se uniram e viraram uma. Depois, eu encontro com essa Amanda e vejo que ela é mais bonita do que eu tinha imaginado. Depois, eu encontro com a Kaeriro, que você pensou que tinha sumido quando, na verdade, ela só tinha perdido a forma humana dela pra você. E agora, eu descubro que você está apaixonada comigo... Ela: Espera aí... Você disse que a Kaeriro está viva? Eu: É... E sem falar que ela é simplesmente linda também! Ela: Ela perdeu a forma humana dela pra mim? Eu: É... Mas, agora, o que eu quero saber, é só uma coisa: Fala, que dia que isso tudo iria acontecer COMIGO! Fala... Não!... Sem falar que, agora, a Júh fugiu pra encontrar com a Amanda... Né? E eu estou aqui... Lokão falando com uma menina linda, que mora aqui... Nesse lugar. Que eu não sei onde é... E ela acabou de me falar que me ama!... E que teve ciúmes de mim!... Ela: Ei! Ei, ei! Espera aí... Se você acha que eu estou inventando... Fique sabendo que não estou não! Eu estou falando sério! Eu: Eu sei!... E é isso que está me deixando indignado! Como que é possível uma menina linda que nem você... Uma não! Uma não!! Que, com você... Já é a segunda! A segunda que me fala uma coisa dessas! Cara, isso é... Sem lógica, vey... Sem lógica! Ela: O que é sem lógica? O fato de eu estar apaixonada por quem salvou a minha vida? Duas vezes! E que prometeu que nunca iria me deixar e acabou sumindo na mesma hora que fez essa promessa! Hein?! O que é sem lógica?! O que?! Fala! Se você tivesse acabado de chegar nesse mundo e uma menina linda, superforte tivesse salvado sua vida... E depois vocês se encontrassem mais vezes... E depois essa mesma menina salvasse sua vida de novo, o que você faria, Rodrigo?! Hein? O que você teria feito? Diz... Diz... Diz que você não ia gostar nem um pouquinho, assim, dela... Hein? Na hora que ela disse essas coisas, eu senti vontade de chorar. Eu não sei se era por que eu estava sentindo o que ela estava sentindo ou... Se foi por causa da Júh, mas... Eu não sei o que foi. Então o quarto começou a voltar ao normal e ela saiu nervosa, batendo porta do quarto. Eu fiquei lá... Pensando. Olhei pra fora e vi que já tinha ficado a noite. Fui lá até a sacada e fiquei olhando a rua. Então pensei: “Se eu fosse bonito e tivesse acabado de chegar nesse mundo... E uma menina, do meu nível de beleza, que eu não sei qual é... Tivesse me salvado... E depois, nós nos encontrássemos mais vezes e depois ela me salvasse de novo... Eu ia ficar com vergonha de ela ter me salvado, já duas vezes. Mas acho que não ficaria apaixonado por ela não... Sei lá... Talvez... Se ela parecesse realmente forte e... O jeito de ela agir fosse um jeito interessante, talvez eu pudesse gostar dela. Pelo menos um pouco que fosse”. Então me lembrei da Júh e pensei: “Mas que droga que eu estou pensando, cara? Eu deveria estar mais preocupado com a Júh, vey! Se fosse que nem nos filmes, o cara já teria saído há muito tempo pra procurar ela. E ainda teria feito os amigos dele ir junto com ele, ou então os deixava pra trás, só pra ir atrás dela. (Suspiro)” Então olhei lá embaixo, na rua, e vi a Hanalu saindo. Ela saiu e foi caminhando. Eu fiquei olhando... Então Matheus abriu a porta do quarto e disse: Rodrigo... A menina lá está indo embora lá, oh... Aquela... Qual é o nome dela? Eu não me virei pra ele, para dizer: Hanalu. Ele: É... Ela. Eu perguntei onde ela estava indo e ela disse que não sabia. Você sabe onde ela está indo? Eu: Não... Ele: Hm... Vocês dois estão de boa? O que ela é sua? Eu: Nada... Eu me virei e completei: Só amiga. Ele: Hm... E sua namorada? Você não vai atrás dela não? Então eu vi o Rael passando no corredor, lá fora. Eu falei: Não... Ele: Por que não, moss? Você vai deixar ela sozinha? Eu: Ele: Hein, moss? Vamos lá, moss... Se você quiser eu vou com você e a gente deixa pra procurar os meninos depois... Hein? Eu: (Suspiro) Não sei, vey... Ela disse que não precisava me preocupar. Ele: Mas mesmo assim, cara... Você tem que ir atrás dela, uai. Vai deixar a menina andar por essas florestas ai sozinha? Essas florestas aí, que você sabe que estão cheia de Bixo, aí... Eu: Ela sabe voar, ela deve ter ido voando. Ele: Aff!... Ela foi voando? ^^ Eu: É, moss... Esqueceu? Ela é uma Alada. Os alados têm asa, esqueceu? Ele: Ah é... Bom... Faz o que você quiser, mano. Nós estamos aí pra dar apoio. Eu: Beleza... Então fiquei lá... Pensando. Pensando no que eu ia fazer sem ela. Então eu me lembrei do que a Amanda disse: Aqui, o tempo em que vocês perdem descansando, vocês poderiam estar usando pra ficar mais fortes... =) E pensei: “Hm... Ela está certa...” Então tive uma ideia: “É isso! E se eu ficar mais forte, pra ajudar a Júh? Ela não vai mais precisar sair assim.” Então me lembrei do que a Kaeriro me disse: É por causa disso que eu estou aqui. Eu vim te mostrar a sua habilidade. Mas primeiro você tem que controlar a sua mente. Não deixe que seus medos tomem conta de você. Ou isso trará consequências graves. Principalmente a sua raiva. Eu: Mas eu não fico com raiva tão fácil assim. Ela: Exatamente. Por isso que ela é a mais perigosa. A raiva reprimida costuma explodir uma hora. Principalmente se você não tem controle sobre você mesmo. Ouviu bem? Estou dizendo que, se você não tiver capacidade pra usar todo seu potencial, não é culpa minha. Eu me lembrei também daquela hora em que tentei usar o tornado e ele saiu fraco porque eu não consegui dar toda a mana que ele queria e também me lembrei do que o professor disse: Ele disse que, quando eu conseguisse controlar aquela magia perfeitamente, eu estaria pronto para ir ao segundo nível das magias. E quando chegasse lá, eu iria poder usar mais magias que eram bem mais fortes do que as que eu tinha agora. Então pensei: “Então é isso... Eu tenho que ficar mais forte!” Eu fui até os meninos. Cheguei lá em baixo e eles estavam lá conversando. Eu cheguei neles e falei: Ow, seus doido!... Chega ae... Então a gente foi lá fora e eu falei: Então... Eu estava pensando o seguinte: Vamos treinar? O Matheus: Agora? De noite? Eu: É... Agora. O Nathan: Oh o Interpol, rapaz... Ficou brabim... xD Eu: Não, moss... Vamos treinar. É sério. Eu contra vocês. O Nathan: Você está loko?! Mesmo se fosse só eu e você, você não ia dar conta. Eu: Eu sei... É por isso que eu quero treinar com vocês. Pra poder ficar mais forte. Vamos? O Matheus: Rs... Aiaiai... Olha só, hein? O Nathan: Perdeu a namorada e ficou grilado com a gente. Eu: Eu não perdi ela não, ow! Ela foi atrás da Amanda lá... Eu também não estou grilado não. Eu só quero ficar mais forte, cara... O Matheus: Então bora, então. Bora Rael? Você ilumina lá pra nós. Eu: Precisa não, eu tenho uma magia que ilumina. Mas se você quiser... O Rael: Vocês que sabem, mano... O Matheus: Beleza, então vambora... Então a gente foi lá para aquelas ruínas lá. Estava escurão lá fora, por causa das luzes da cidade. A gente foi chegando lá e o Nathan falou: E ae Rodrigo? Usa ae a sua magia lá pra gente ver. Eu: Utevo Lux. E fiquei brilhando. O Nathan: Aff! Você está parecendo o Edward do Crepúsculo! Kkk... Então a gente foi entrando e eu falei: Hein Nathan? Pelo menos a minha magia ilumina de verdade. Não é só aqueles brilhinhos esquisitinhos. O Matheus: É... Rs... A gente chegou lá no meio daquele lugar grande, o Rael subiu lá ao segundo andar e o Matheus disse: E aí? Como é que vocês vão fazer? O Nathan: Bora só eu e você, Interpol... Vamos x1. Eu: Beleza... O Matheus vai ser o juiz. O Matheus: Beleza... Vou ficar ali em cima. E foi pra cima da escadaria lá, lembra? Então... Eu: Beleza... E dei um pulo pra trás. O Nathan: O que foi? Está com medo? Eu vou de vagar pra você. Eu: Não, moss... Você tem que vir com tudo! Se não eu não vou ficar forte. Eu tenho que dar conta de, pelo menos, parar vocês, pra ficar mais forte. O Rael: Ah nem, mano... Essa luz sua ae não está iluminando direito não. Vou não usar uma aqui, beleza? Eu: Beleza... Então ele lançou uma flecha bem na ponta de uma das madeiras que tinha no teto e ela começou a brilhar forte, igual uma lâmpada bem forte. O Matheus: Ae... Agora vai dar pra eu ver direitinho. Eu pensei: “Pelo menos agora eu vou poder me esconder, se for o caso. Com aquela luz no meu corpo, ele ia me achar fácil.” Então o Nathan disse empunhando sua espada: E ae Rodrigo? Estou indo... Eu: Beleza... Então eu já me preparei e comecei a ficar focado na presença física dele pra não perder ele de vista. Eu pensei: “Lá no Perfect pode ser que você vença de mim, pois os movimentos do carinha lá são limitados. Aqui, eu posso me esquivar como quiser... Também não dá lag... Eu sei que isso permite que você ataque de maneiras diferentes, mas eu já estou preparado pra isso também. Bom... Vamos ver como eu me saio de verdade. Ele deve ter a mesma força da professora lá. Tomara que sim...” Então eu fiz um movimento com a varinha pra que a mana fluísse o tempo todo, durante a luta. Esse movimento faz com que seja possível ver rastros de mana na ponta da minha varinha. O Nathan viu isso e disse: Oh!... ^^ Então vamos ver, Interpol!... Vamos ver se mago é bom mesmo... E veio com tudo! Eu concentrei a mana na varinha pra que ela ficasse resistente e a usei para me defender. Eu me defendi, mas percebi que a força dele não era igual a da professora. Ele era mais forte. A pancada que ele deu na minha varinha fez sair uma explosão de vento no rumo que a espada dele estava indo. Eu pensei: “REM!... Top...” Então usei o clone de areia pra me defender e ir pra trás dele. Ele continuou com a espada na minha varinha e fez força só pra eu ver que ele era mesmo forte. Então ele cortou meu clone de areia. Ao perceber que era um clone, ele disse: Hã?! Eu: Lanças de Fogo! E as laças de fogo foram no rumo dele, mas ele pulou pra trás pra esquivar. Ele se esquivou e disse: Karak!... Olha o Interpol, menino! O Matheus: Fodão... Então o Nathan veio no meu rumo de novo. Eu me defendi de novo e percebi que ele estava colocando força de novo pra me mostrar que ele era forte. Eu: Não é só com a varinha que eu posso atacar... Espíritos Anciões! Então os espíritos de cinco anciões da magia apareceram ao meu redor e foram acertando a barriga dele. Cada um que acertava, o fazia voar mais alto. No quinto, ele já estava mais alto que eu e próximo da escadaria onde o Matheus estava. Ele caiu no chão com tudo e depois eu o ouvi dizendo, com a espada encostada na minha nuca: É? Eu também tenho meus truques, Interpol... Eu pensei: “O que?! Quando foi que...” Então usei o clone de areia pra escapar de novo. Então ele falou: Também não adianta usar esse seu truque barato de novo não, Interpol! Eu sei que você está aí. Então percebi que ele tinha se distraído e voltei pro meu corpo original para usar aquela magia: Exevo Gran Mas Flam! Então o chão, ao meu redor, explodiu em chamas. Aquelas chamas não me queimavam, pois foram feitas usando a minha mana. E a mana reconhece o seu dono. Eu falei: Como foi que você fez isso? Eu pensei que tinha te acertado com os espíritos anciões. Ele falou enquanto se levantava do chão todo queimado: Rs... Eu também pensei que você tinha usado aquela magia de clone lá. Eu: Mas eu tinha usado. Você apenas me deu uma vantagem ao se distrair comigo. Ele: E você também conseguiu me acertar com aquela magia. Só que eu aprendi que, no exato momento em que você cai, o inimigo abaixa a guarda. Eu pensei: “É verdade... No momento em que ele caiu, eu deixei de sentir a presença física dele por um segundo. Mas... Quando foi que ele ficou tão esperto assim?” Ele disse: Está legal, Interpol... Já brinquei de mais com você. Já chega de brincadeiras! Agora eu vou lutar a sério... Eu: Beleza, então... O Matheus: Ah nem, Nathan... O Rodrigo não está nem sujo, cara... Ele: Eu estou vendo, você acha que eu sou burro? Mas agora ele já era. Agora eu vou com tudo, Interpol! Ahh!!! Continua... Créditos Pelo design de “Hanalu” Pelo nome de algumas das magias utilizadas Participação Especial “Jhionathan” no papel de “Nathan” “Lightning” no papel de “Hanalu” “Matheus” no papel de “Matheus” “Rael” no papel de “Rael” Todo o resto é de autoria própria. © 2010-2012 RP Audio & Visual Todos os Direitos Reservados.
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- capítulo 34
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Dia 57 – Final O Protagonista Sendo Ofuscado? Então a gente foi indo reto por aquele túnel escuro. Claro, né? Porque aquilo parecia mais um túnel do que um corredor. Eu fui me lembrando do que aconteceu naquele... Lugar. Eu fiquei me lembrando do que a Kaeriro me disse. Então pensei: “É mesmo... Ela é a Kaeriro de verdade. Mas ela é bem diferente do que eu achei. Mas a Hanalu não está com o corpo dela?” Então me lembrei daquela noite na sede de treinamento e pensei: “Ah... É mesmo... Aquele é o corpo da Hanalu mesmo. Agora eu estou lembrando.” Então olhei pra Hanalu e pensei: “Então esse é o corpo da Kaeriro...Massa...” Ela e o Rael estavam indo na nossa frente e a Amanda estava indo do nosso lado, meu e da Júh. A Hanalu estava com uma tocha na mão e a Amanda com uma flecha que fica brilhando na ponta. Eu falei: Amanda... E essa flecha ae? Que loko, hein? Ela: Hm... É. É uma das minhas habilidades. É mais pra iluminar mesmo. Só que também dá pra usar contra bichos do tipo demônio. Eu: Espera aí... Você está me dizendo que existem demônios aqui? Tipo... De verdade mesmo? Ela: É, uai... Aqui é um MMO. Você esperava o que? É claro que tem. A Hanalu: Não me diga que você está com medo? Eu: Uai... Sei lá... Nunca vi um... Demônio... E pensei: “É tenso até de falar uma coisa dessas...” Eu fiquei me lembrando do filme “Constantine” e “Atividade Paranormal”. (Todos eles são kabulozos. Recomendo.) Então a Júh me abraçou meio de lado, eu olhei pra ela, me lembrei do que a Kaeriro me disse e pensei: “Tah legal... Se é assim, que seja... (Suspiro) Mas que é tenso, é.” Então a gente continuou indo. Parecia que aquele “túnel” não tinha fim. Eu pensei: “Parece aquele túnel que eu fui com a Samanta...” A gente andou, andou, andou... E continuou andando. Então chegamos numa curva pra direita. No túnel que ia pra direta, tinha uma luz no final dele. Era uma curva pra esquerda que saia tipo num salão iluminado. Um salão redondo. Tinha outro corredor à frente que ia dar em outro lugar que também estava iluminado. A Júh disse: Onde será que esse corredor vai dar? Eu: Está iluminado lá. A Amanda: Vamos. Então a gente foi entrando no outro corredor. A gente foi atravessando o corredor e, antes da gente terminar de atravessar ele, a gente ouviu alguém gritando lá no outro salão. Era tipo um grito de raiva. Então uma luz azul começou a iluminar o salão lá e todos ficaram em guarda. Foi impressionante a velocidade em que o Rael pegou o arco dele e colocou uma flecha pronta pra ser lançada. Então olhei pra Amanda e vi que ela também já estava em guarda. Eu pensei: “Rengas!... ^^ Povo tenso.” Então eu peguei minha varinha e fiquei em guarda também. A Hanalu nem fez nada. Eu pensei: “O que ela está fazendo? Por que não fica em guarda?” Mas tipo... Isso tudo foi em questão de segundos. Foi tipo... “Fap! Fap! Fap! Fap!” Foi rápido. Então, do nada, só vejo o Nathan passando caindo em alta velocidade e de espada cruzada com alguém. A espada do Nathan era o que estava brilhando azul. Era tipo uma aura que tinha em volta da espada dele que deixava um rastro pra trás, por causa da velocidade que ele passou. Ele estava caindo pra esquerda. Agora, em tempo real: Tipo... A gente estava passando pelo corredorzinho, então uma luz azul começou a acender, a gente começou a ouvir alguém gritando e, do nada, o Nathan passa duma vez caindo no chão kabulozamente, de espada cruzada com alguém. Chega teve um barulho kabulozo quando eles caíram. Eu falei: Era o Nathan?! Então a gente foi correndo lá pra ver o que estava acontecendo. Quando a gente chegou lá, a gente viu o Nathan lutando contra um cara lá. O cara estava com uma capa cumprida, preta. Tipo a da Kaeriro, quando eu a vi lá naquele lugar. O Nathan e ele estavam lutando kabulozamente! O Nathan dava uns golpes kabulozos e o cara defendia com a espada, como se fosse nada. Cada golpe do Nathan fazia levantar uma poeira kabuloza, fazia um barulho kabulozo e dava pra gente sentir que a presença física dele estava muito forte. Mas mesmo assim, o cara defendia com facilidade. A Júh falou: Quem é aquele cara? A Amanda: Não sei... O Rael: Vamos ajudar ele. E começou a conjurar um poder dele. Então, quando o Nathan e o cara se afastaram, ele soltou a flecha. Ela fez um vento kabulozo quando ela saiu. Mas o cara percebeu o ataque e desviou também. Então a Hanalu disse: Deixa comigo! E pulo no rumo do cara. O Nathan falou: Eae ow! Finalmente vocês apareceram. Então a Hanalu caiu em pé bem na nossa frente e o cara caiu em pé lá na frente. Então ouvimos o Matheus falar: Sai da frenteeeeeeee!!! Eu olhei pra trás e o vi caindo lá de cima também. Era um lugar alto pra caramba. Na hora que eu olhei, ele tinha acabado de cair e deu um impulso pra frente que o fez sair tipo que deslizando na direção do cara, com a mão brilhando verde. Então ele parou no meio do caminho e deu um soco no ar. Então uma mão verde gigante surgiu e foi na direção do cara. Mas ele defendeu com a espada e foi empurrado pra trás pelo poder. Então ele fez um movimento pra cima com a espada e simplesmente cortou o poder do Matheus. Eu pensei: “Affs!... ^^” Então o Nathan disse: Seu desgramado! Foi no rumo dele e começou a lutar com ele de novo. Então o Nathan deu um golpe que fez eles ficarem com as espada cruzadas de novo. Eles ficaram uns segundos com as espadas cruzadas e depois o cara fez um movimento pra cima com a espada que fez o Nathan ser jogado pra trás. Ele veio tipo que deslizando em pé e parou perto da gente. Tamanho Original A Amanda falou: Quem é esse cara? O Nathan: Eu sei lá... Ele começou atacar a gente do nada lá atrás. A gente derrotou uns bichos esquisitos lá, igual aquele que a gente viu lá em cima e depois ele veio me atacando. Eu nem sei quem é ele. O Matheus veio até nós e disse: E ae?... (Ofegante) Vocês sumiram, uai... Onde seis estavam? O Rael: A gente estava procurando vocês. E enquanto eles contavam o que eles tinham feito a Hanalu chegou perto de mim e disse: Rodrigo... Tudo bem? Eu: Tudo... Por quê? Ela: Você não vai ficar daquele jeito de novo não, né? Eu: Não... Pode ficar de boa. Agora eu vou ficar ligado. Ela: Hm... Não se esqueça, hein? Eu estou aqui pra te ajudar. Eu: De boa... A Júh: E agora, Amanda? O que a gente faz? Ele é forte de mais. Cortou o poder do menino com um golpe. A Amanda: Não sei... Eu nunca vi esse cara antes. Então eu pensei: “E se eu usar meu poder do tempo? Será que daria pra chegar até ele pra... Sei lá...?” Então percebi que ele estava lá parado. Parecia que ele não estava se importando de ver a gente conversando. Parecia que ele estava confiante. Como se, não importando quem fosse atacar ele, ele conseguiria lutar tranquilo. Eu pensei: “Que cara tenso...” Não dava pra ver a cara dele direito. Então percebi que ele tinha uma aura ao redor dele, mas não dava pra ver. Eu só sabia que tinha uma aura lá por que eu podia sentir os poderes de quem está a minha volta. Se for um poder que flui plenamente, como os da maioria dos players, eu podia ver em cores com meus próprios olhos. Essa foi uma das habilidades que eu fui descobrindo que tinha enquanto treinava na sede dos magos. Mas não era uma habilidade exclusiva minha. Grande parte dos magos também tinha essa habilidade. Então eu me perguntei: “Uai... Por que eu não posso ver a aura dele?” Então, depois de comentarem e tentarem achar uma solução pra derrotar ele, a Hanalu disse: Gente... Por que ele não faz nada? A gente está aqui de bobeira e ele fica lá, parado... Por quê? A Amanda: Ele está esperando que um de nós ataque ele. O Nathan: Mesmo se eu for com tudo, ele defende como se fosse nada... Então nem adianta. O Matheus: Eu não preciso nem falar nada, né? Vocês viram o que ele fez com meu poder. A Amanda: Droga... A Júh: Ele vai fazer alguma coisa. Então eu olhei pra ela e, de repente, senti um vento que... Quando mal começou, já parou duma vez. Então olhei pra frente e, do nada, o cara já estava no meio da gente, com a espada preparada pra cortar o pescoço do Rael, do Matheus e do Nathan, que era quem estava mais a frente do grupo. Ele estava parado no ar com a espada na mão. Eu olhei e percebi que ele, na verdade, era uma caveira. Um esqueleto que andava. Nessa hora, subiu um arrepio no meu corpo e eu pensei: “Uma caveira, vey!!! De verdade!!!! ” Então olhei pros lados e pensei: “Espera aí... O que está acontecendo? Está todo mundo...” Fiquei um pouco calado e completei: “Aaaaaahhh... O tempo... ^^” Então pensei: “E agora? O que eu faço?” Então vi que se eu não fizesse nada eles iam ser jauerados bem ali. (Jauerados = “Já era”, do meu jeito de falar.) Então pensei em tentar levar eles. Tipo... Carregar mesmo, saka? Então pensei: “Não... Já sei... E se...” Então toquei neles querendo que eles pudessem se mexer sem fazer o tempo voltar ao normal. Toquei no ombro da Júh e ela voltou à consciência. Ela olhou pros lados e olhou pra mim. Eu falei: Tudo bem? Ela: Uhum... Eu: Rs... Então toquei no ombro dos outros e eles também voltaram à consciência. Só que eles estavam estranhos... Eles não falavam nada, nem perguntaram o que estava acontecendo, nem perguntaram por que estava tudo parado, nem se assustaram quando viram o cara bem no meio da gente... Eu pensei: “Rum!... Que estranho.” Estava todo mundo, estranhamente, normal. Eu falei: Tudo bem com vocês? E eles falaram todos quase ao mesmo tempo: Uhum... Eu: Tah... Ehh... Ehh... Vamos sair daqui, né? Se não ele vai acertar a gente. Vamos pra longe. Então a gente começou a ir andando pro rumo oposto de onde ele estava. Eu parei e pensei: “Espera aí... O tempo está parado. A gente pode atacar ele que ele nem vai perceber.” Então disse: Espera aí... Tive uma idéia... Vamos rebentar ele agora. Aproveitar que ele está parado. Eles ficaram parados olhando pra mim com cara de paisagem. Eu falei: O que foi? Vamos lá! Rebenta ele! Então eles olharam pra ele e disseram quase ao mesmo tempo: Ele? Eu pensei: “Aff... Isso é estranho.” E disse: É... Então eles foram com tudo, cara! Do nada o Rael e a Amanda começaram a carregar aquele poder kabulozo da flecha, a Júh buffou todo mundo com um buff que eu ainda não vi ela usando e o Nathan, o Matheus e a Hanalu foram pra cima do bixo com aquele impulso que fazia eles tipo que deslizarem. A Hanalu e o Nathan usaram um poder que cortava horizontalmente. Um poder kabulozo que deixava um brilho onde a espada cortasse. (Inclusive no ar) O Rael e a Amanda soltaram as flechas deles na hora que o Nathan e a Hanalu pularam pra longe, fazendo um brilho verde kabulozo, enorme. E, quando o brilho se apagou, a Júh começou a brilhar branco e, de repente, surgiram umas asas brancas de anjo nas costas dela e ela começou a flutuar bem na minha frente. Saiu um monte de penas brancas, brilhantes, voando pra todo lado quando a asa apareceu. Eu fiquei olhando aquilo meio que... Maravilhado, espantado, sem palavras, sei lá... Só sei que ela usou um poder que tinha um nome complicado de dizer. Era um nome naquela língua que ela usava pra fazer as runas. Ela disse umas três palavras, então uma luz branca, junto com umas penas brancas, surgiram em baixo do Matheus, que fez a presença física dele aumentar drasticamente e kabulozamente. Eu pensei: “Hã?!!! ” Então ele pulou alto, que nem antes, e deu um soco kabulozo no chão que fez brilhar tudo kabulozamente forte e sair um vento kabulozo de lá também. (Rsrsrs... Era tudo kabulozo!) Eu fechei os olhos com o susto, mas percebi que o vento não chegou até nós. Quando abri os olhos, quase imediatamente depois da “explosão”, eu percebi que tinha uma barreira ao redor da gente igual, ao Kyrie Elision da Júh. Eu olhei pra ela e pensei: “Foi ela? ” Ela estava com os olhos todos brancos, saindo uma aura branca também, toda brilhando branco, com os cabelos flutuando. Então o brilho, que eu percebi que era uma aura, foi sumindo fazendo com que eu pudesse ver lá fora. O Matheus estava levantando com uma aura laranjada saindo do corpo dele, o Nathan e a Hanalu também tinham uma proteção ao redor deles. O Bixo tinha sumido. Eu fiquei tipo... “ ” Então as barreiras sumiram de um jeito mais loko lá e todos vieram pra perto de mim. Eles ficaram me olhando com cara de naturalidade e eu disse: Mas o que é que foi aquilo?!!!... O que é que foi aquilo?!! Eu olhei pro Matheus e ele disse: Que? Eu: Como assim “o que”, vey?!!! Como é que vocês fizeram aquilo? A Júh: “Aquilo” o que? Eu: Aqueles poderes, vey... Por que você não me disse que... Então pensei: “É mesmo, vey... Ela é uma Alada, cara... Agora que fui lembrar.” Ela: Disse o que? Eu olhei pra todo mundo e disse: Então esses são seus verdadeiros poderes? Eles falaram quase ao mesmo tempo: Uhum... Eu: E pensei: “Por que eles estão agindo assim? Será que é por que o tempo está parado?” Então voltei o tempo ao normal. Eles voltaram pras posições em que estavam antes do tempo parar e então ficaram tipo: “Hã? O que aconteceu? Hã? Onde é que eu estou? O que? O que foi isso?” Eu falei: Tudo bem com vocês? O Nathan: O que aconteceu? Eu: Vocês não se lembram? A Amanda: Lembrar do que? Eu, apontando pros pedaços do Bixo: Do que vocês fizeram... Eles olharam e ficaram tipo: “Hã? Como assim? ” A Júh: O que aconteceu aqui, Rodrigo? Eu: Uai, gente... Vocês rebentaram o Bixo. A Amanda e a Hanalu: Hã?! Mas como?! Eu: Uai... Com seus poderes. Vocês não se lembram mesmo? O Matheus: Ihh...! Não, moss... Já falamos que não. Eu só me lembro do Bixo estar parado lá. A Júh: Eu também... O Nathan: Eu também... A Amanda: Eu acho que todos se lembram só disso. A Hanalu: Rodrigo... Fala o que aconteceu aqui. Eu pensei: “É... Eles não se lembram mesmo.” Então pensei em falar pra eles sobre meu poder, mas... Acabei contando o que aconteceu: Uai, gente... Ele tinha ficado parado lá um tempão. Aí vocês ficaram tipo que grilados, e foram pra cima dele. Você e o Rael tacou uma flecha luminosa mais loka... O Nathan e a Hanalu cortaram ele no meio e o Matheus deu um golpe kabulozo que fez o Bixo explodir. Foi muito loko. Eu fiquei tipo: Eu pensei: “Karak, vey!...” Mas aí vocês começaram a ficar assim e a perguntar o que aconteceu. Aí eu fiquei tipo: Hã? Não entendi nada... Eu estou tão boiantequanto vocês. Então eles ficaram lá parados ainda sem entender o que tinha acontecido. Então eu olhei pra Júh e pensei: “Depois eu falo pra ela sobre ela.” Então eu falei: E aí? Já que vocês conseguiram rebentar ele... Vambora? A Amanda: Mas e o... A Júh: Ahh, Amanda... Nós andamos por aí tudo... Eu acho que ele não está aqui não. Ela: Mas teve muitos lugares que a gente não passou. A Hanalu: Olha... Onde o Rael e eu passamos, não tinha nenhum cara Feiticeiro não... O Matheus: Nem onde eu e o Nathan passamos. =/ O Rael: E onde vocês acharam aquele cara? O Nathan: Quem? O Rodrigo? O Rael: Não, mano... O cara que vocês estavam lutando. O Nathan: Então... O Rodrigo. É magrelo que nem ele. O Matheus: Você também não pode falar nada, Nathan... Eu: Ih, ou... Aqui, oh... Eu estou mais forte agora. Eu fiz o treinamento lá na sede pra controlar a mana e... O Nathan: Não... Não quero saber também não. A Júh: Olha como fala, viu? Você também é magro. Eu: Não ajudou muito. Ela: Não, meu bem... Você entendeu, né? O Rael: Hein, mano? Fala aí... O Matheus: Já disse, ou... Nós o achamos lá atrás quando a gente atacou uns Bixos esquisitos lá. Aí ele veio pra cima de nós do nada. A Amanda: Tabom... Então vamos, né? (Suspiro) Já que quem eu estou procurando não está aqui, vambora. Então a gente foi indo pro rumo do túnel lá e o Nathan disse: Espera aí... Aonde vocês vão? O Matheus: Vamos por aqui... É mais rápido. Eu: Por aí onde? Não tem caminho, aí. O Nathan: Ah, não? Faz assim, oh... Então ele agarrou na minha cintura, eu comecei a falar pra ele parar com aquilo e ele disse: Calma moss... Olha só. Então ele pulou, mas foi rápido de mais e pareceu que nós simplesmente aparecemos alto no ar. Ele me soltou e eu tive que cair em pé sozinho naquele túnel que ficava lá em cima, na foto. Eu pensei: “Affs!... ” Então ele pulou lá pra baixo e eu vi o Matheus chegando com a Amanda no colo. Então ele voltou pra buscar o resto. Eu olhei lá em baixo e vi que era kabulozamente alto. Eu falei: Aaaaafffffeee... Oh a altura disso... Então vi a Hanalu pulando pra cá. Ela rejeitou a ajuda do Nathan. Então eu percebi que o Matheus foi falar com o Rael, mas ele não quis. O Nathan foi até a Júh e trouxe-a. Era loko por que, eles simplesmente apareciam no ar, com a pessoa que eles estavam trazendo. Ele caiu do meu lado e eu falei: Eeeeiii... Mulher do Zoto ae... Mulher do Zoto aeee, hein? Ele: Ntsc! Vai te fuder, Rodrigo... Quero saber se ela é sua muié não, rapaz. Eu: Rapaz... Estou falando... Vem cá Júh... Eu coloquei a mão na cintura dela e ela sorriu. Nós olhamos lá em baixo e vimos o Matheus tentando falar com o Rael pra ele vir logo. Então ele começou a ir pro rumo do corredor lá e o Nathan resolveu descer lá. O Nathan e o Matheus conversaram um negocio lá e foram pro rumo do Rael. Então os dois pegaram o Rael nos braços e o trouxeram. Eu: Kkk... Lol... O Rael: Não, mano... Por que vocês fizeram isso, mano...? Eu falei que preferia ir pelo outro lado. O Matheus: É... E ficar perdido lá em baixo. O Nathan: Larga de ser besta, moss... Você tem é que agradecer a nossa carona! O Matheus: É... Você tem que pagar a gente pela viagem. O Rael: Vai pensando... Vai nessa pra vocês verem... Então a gente foi seguindo os meninos. Aquele era um lugar realmente grande. Enquanto andávamos, eu pensei: “Será que estamos embaixo da terra, cara? Isso é tipo “Portal 2”... Rs... Só que antigo. Da idade média.” Então percebi que aqui não era tipo a idade média. Tinha essas coisas assim, tipo esse lugar... Mas o resto, as cidades, as casas... Não eram igual as da idade média. Elas eram... Meio que normais. Elas só eram diferentes das casas comuns. De um jeito mais antigo. Então a Júh interrompeu meu pensamento dizendo: Rodrigo... Eu: Hm...? ^^ Ela: Aquilo que você disse... Ehh... Sobre como nós derrotamos aquele cara lá atrás... É verdade mesmo? Eu: Foi o que aconteceu... Por quê? Ela: Hm... Então... O que eu fiz pra ajudar? Eu: Uai... Então vi que ela iria ficar triste, dependendo da minha resposta. Então eu disse a verdade: Você foi incrível... Eu nunca tinha... Nunca tinha visto algo tão lindo. E... Calmo. Você... Realmente me deixou de queixo caído. Por que você não me disse que pode voar? Ela fez uma cara de surpresa e disse: Você viu? Eu: Uhum... É... Simplesmente perfeito. Muito loko, aquela transformação. Por que você não disse? Você pensou que eu iria me aproveitar da sua habilidade pra pedir que você me levasse por aí? Ela: Não... Não foi isso não. É que... Hm... Sei lá... Achei melhor deixar pra lá. Eu: Por quê? Ela: Ahh... Sei lá... Eu só... Pensei: “Aff... Deixa pra lá... Um dia ele vai acabar descobrindo.” Rs... E acabou mesmo. Eu: Eu achei que você fica linda de Anja. Fica divina. =) Literalmente. Rs... Ela: Rs... Mas foi... Só isso mesmo? Eu: Foi. Você buffou todo mundo. Usou uma barreira ao redor da gente pro poder do Matheus não jogar a gente longe. E buffou o Matheus com um poder que eu não sabia que você tinha. Foi muito loko, aquilo tudo. Pena que você não se lembra. Ela: Hm... Eu fiquei olhando ela e vi que ela não estava com um sorriso no rosto, mas parecia... Feliz. Então fiquei mais tranquilo. Então a gente continuou seguindo os meninos. A gente foi indo por uns caminhos escuros ainda, com aquelas grades de antes e eu falei: Eu passei por aqui. Eu acho... O Matheus: A gente também. A gente marcou nas paredes, olha... O Nathan: Espera aí. Cuidado. Então a gente parou. Eu fui lá neles ver o que era e vi que era o buraco onde a gente tinha caído. Eu olhei pra cima e vi mais buracos no teto. Eu falei: Ah... Então foi por isso que a gente se separou. A Amanda: Parece que cada um de nós caiu em um andar diferente. Eu: É... Então olhei lá embaixo e vi aquela escuridão kabuloza. Então o Matheus disse: Vamos... Eu e o Nathan, a gente passou por ali e viu uma passagem que a gente acha que vai dar lá em cima. Então a gente rodeou o buraco e foi seguindo os meninos. A gente foi andando naquele lugar escurão, cheio de paredes meio quebradas e com grades. Lá parecia um labirinto. A gente foi andando, virava pra direita, virava pra esquerda, continuava indo reto... Até que chegamos numa escada. O Matheus falou pro Nathan: Falei que era uma escada, ow cabeção! Então a gente foi subindo ela e acabamos saindo na parte de trás daquela construção. Nessa hora, eu percebi que lá era grande mesmo. Domingo – 08h52 AM. Tamanho Original Então eu olhei aquele lugar kabulozo e falei: Já está de manhã? ^^ Nossa... Como vocês podem ver, lá estava cheio de plantas nas coisas, nas paredes, no teto... A Júh falou: Que lugar é esse, Amanda? A Amanda: Não sei. Eu não sabia que aqui era tão grande assim. Eu só conhecia essa parte da frente dele. Nunca tinha vindo aqui atrás. O Nathan: Não tem faxineiro nesse lugar não? A gente foi andando no meio daquelas lápides e eu disse: Aqui é um cemitério? O Rael: É o que parece, né mano? A Hanalu: Por que será que está tudo destruído assim? A Amanda: Deve estar abandonado há muito tempo. Eu gritei: Ow!! Todos olharam pra mim e a Amanda disse: O que você está fazendo?! Quer que todos saibam que a gente está aqui? Eu: Uh! É mesmo... Foi mal. O Nathan: Larga de ser burro, Rodrigo. Esqueceu que a gente não está em casa? Eu pensei: “Oh... Um lapso momentâneo de lucidez... Quem diria. ^^” Então eu olhei pra direita e vi uma saída. Eu falei: Ei, doidos! Olha uma saída ali. Ela estava toda cheia de plantas ao redor. A gente foi passando lá... Eu tive que ir tirando as plantas do meio. Estava massa, aquele lugar. Eu pensei: “Noh, fih... Mais loko, essa ruína.” Então a gente saiu lá fora e o sol brilhou na nossa cara. A Júh disse se espreguiçando: Nossa... Como é bom ver o sol brilhando assim... ^_^ Então a gente decidiu ir pra cidade descansar... E depois iríamos continuar procurando os outros caras. Continua... Participação Especial “Nathan” no papel de “Nathan” “Matheus” no papel de “Matheus” “Rael” no papel de “Rael” © 2010-2012 RP Audio & Visual Todos os Direitos Reservados.
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- capítulo 32
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Dia 57 – Parte 05 Controle Absoluto Então nós caímos no buraco que o Matheus fez no chão. Não teve nem jeito... Eu perdi a concentração na hora e, segundos depois, caí de costas no chão. Só não fiquei com falta de ar por que ainda tinha mana fluindo no meu corpo; mas mesmo assim, doeu pra caramba. Até mesmo minha Utevo Lux se apagou e tudo ficou escuro de novo. Então fui me levantando e me perguntei: “Júh! Cadê a Júh?!” Usei a Utevo Lux de novo e percebi que eles não estavam ali. Eu olhei pros lados procurando eles, mas não vi ninguém. Aquele lugar parecia um labirinto, onde eu estava. Havia várias paredes escuras, algumas destruídas e várias grades também. Parecendo aqueles portões de grade. Eu olhei pra cima, mas não consegui ver nada. Estava muito escuro lá pra cima. Totalmente preto. Eu pensei: “Rem!... Está mais escuro do que aquela noite... Aqui está totalmente preto, lá estava um azul anil. Aqui, nem meu Utevo Lux está conseguindo iluminar.” Então me lembrei do que tinha acontecido e pensei: “Agora... Cadê os caras...? E as meninas? Será que eles caíram em outro lugar? Mas nós estávamos totalmente juntos...” Eu sabia que se ele quebrasse o chão, isso ia acontecer. Por isso falei pra ele fazer aquilo. Quando eu vi aquele buraquinho no chão, perto dos zumbis que ele tinha atacado antes, eu percebi que tinha outro andar abaixo de nós. Então era só a gente quebrar o chão pra descermos. Então pensei: “Bom... Não posso ficar aqui parado. Vamos ver...” Então eu fui andando; com a varinha na mão, já preparado pra lançar algum poder. Lá estava muito quieto. Eu não conseguia ouvir nada e muito menos enxergar também. Só em alguns poucos lugares que tinha uns feixes de luz vindos do teto. Eu pensava: “Que lugar é esse? Por que isso parece um labirinto?” Então olhei as grades... As paredes... Algumas estavam quebradas... Então pensei: “Ah... Você só pode estar de brincadeira comigo... Minotauro? Será?” Parei um pouco e depois pensei: “Tabom... Vamos continuar.” Então continuei andando. Eu nunca pensei que iria ficar com medo só por estar em um lugar escuro. Minha mãe sempre me perguntava se eu tinha medo do escuro e eu sempre dizia que não. Que o que eu tinha medo era do que poderia estar se escondendo no escuro. Mas dessa vez, eu confesso, que estava com medo do escuro. Era como se “aquele” escuro, fosse maciço. Como se fosse algo que estava me acompanhando por aquele lugar. Mas aí, eu via aqueles feixes de luz vindo do teto e eu percebia que “aquilo” era só o escuro mesmo. Então eu continuei andando... Desci algumas escadas, subi outras... Virei algumas vezes pra esquerda, algumas pra direita. Até que uma hora... Eu estava indo por um corredor e vi uma luz se acendendo no outro corredor que ia pra direita. Era uma luz azul, bonita... Eu fui me aproximando de vagar, de vagar... Então eu cheguei até a borda da parede e fiquei encostado de costas pra luz. O Utevo Lux já estava quase acabando; já estava fraquinho. Então resolvi olhar... Fui colocando a cabeça bem devagarzinho, até que consegui ver o que era. Havia dois “fogos” azuis flutuando no ar, na frente de um buraco quadrado que tinha na parede. Eu pensei: “Mas o que é isso?...”(“Fogos” é maneira de falar. Elas eram duas chamas flutuantes. Mais conhecidas como: “Fogo Fátuo”. ) Então eu fiquei observando. Até que depois, começou aparecer imagens no buraco. Imagens de um lugar. Parecia uma parede. Uma parede de tijolos. (No buraco) Então os “fogos” (Chamas) azuis foram flutuando pelo corredor até sumirem na curva pra esquerda que o corredor fazia. Eu resolvi ir ver o que era aquele buraco estranho lá. Eu pensei: “Droga... Cadê a Júh? E os outros?! Se ela estivesse aqui, eu podia segurar na mão dela.” Então olhei pro buraco e fui me aproximando. Parecia que era uma janelinha, aquele buraco. Então, quando cheguei à frente dele, eu me vi lá. Eu pensei: “Um espelho? Mas como que...?” Então vi que tinha outra imagem além da minha no espelho. A imagem de um lugar. Eu fui me aproximando para ver melhor que imagem era aquela e vi que parecia um quartinho pequeno, feito de tijolos e cimento. Tinha uma luz vinda de fora da porta do quartinho. Quando eu cheguei bem pertinho eu pensei: ”Eu conheço esse lugar...” Então ouvi um barulho atrás de mim e virei pra ver o que era. E foi aí que percebi que eu não estava mais no corredor. Eu estava... No banheiro de casa. Só que... Estava... Ao contrário. Quando eu saí do banheiro, eu fui pro lado direito e não pro esquerdo, como de costume. Lá em casa, quando a gente sai do banheiro, a gente tem que virar pra esquerda, pois na direita tem a parede do quarto. Só que lá onde eu estava, era o contrário. Era como se... Eu tivesse no mundo ao contrário dos espelhos. Então eu fui saindo pro quarto. Tinha um barulho de vento vindo do quarto. Um barulho de vento e de demolição. Eu fui saindo e quando eu cheguei ao quarto... Eu vi que as camas estavam totalmente quebradas, a parede onde tinha a janela também estava completamente destruída... Lá fora, a casa da vizinha de fundo também estava totalmente destruída; estava tudo destruído lá fora... Tinha um vento kabulozo lá fora. Um vento de destruição mesmo, saka? Forte... E cheio de poeira de destroços. Eu fiquei sem palavras praquilo. As árvores estavam todas arrancadas e caídas no chão. Tinha poste de energia com os fios arrebentados e saindo choque. Eu pensei: “O que aconteceu aqui?” Então vi que a porta do quarto ainda estava de pé, mas as toalhas que costumam ficar nela estavam todas rasgadas. Eu fui até lá e quando eu olhei na cozinha eu vi aquele monte de destroços. As telhas haviam caído e as paredes também. Lá fora estava diferente. A casa estava ao contrário e a rua também. A casa da vizinha do lado também estava toda destruída. Eu pensei: “O que aconteceu aqui? Aqui é mesmo... Aqui em casa? Por que está ao contrário? Eu estou no mundo dos espelhos?” Então ouvi um barulho de uma coisa grande estalando. Então olhei pra rua e vi o pé-de-manga simplesmente caindo pro lado. As raízes dele destruíram o chão, que é de cimento. Eu fiquei lá no meio do quintal pensando: “E agora? O que eu faço? Cadê todo mundo?” Então fui caminhando pra rua. Cheguei lá e vi que todas as casas lá pra frente também estavam todas destruídas. Olhei pra trás e vi a outra rua, também destruída. Então percebi uma coisa e pensei: “Espera aí... Não estava tudo ao contrário? Então essa rua devia ser pra...” E olhei pra trás de novo. Eu interrompi meu pensamento desse jeito por que, quando eu olhei pro outro rumo, eu vi alguém. Uma pessoa vestida de preto. Todo encapuzado. Não dava pra ver o rosto dele. Ele estava na esquina da “rua de cima”, em relação à rua de casa. Eu o vi por que a casa da Dinalda, a vizinha de frente, também estava destruída. Eu pensei: “Quem é ele? O que ele está fazendo no meio dessa destruição?” Então o vento fez levantar uma poeira forte perto dele e, quando a poeira baixou, ele já não estava mais lá. Eu pensei: “Mas o que foi aquilo?” E senti um arrepio no corpo. (Pode anotar... Toda vez que eu sinto um arrepio no corpo durante a história é por que aquele momento, pra mim, foi muito kabulozo.) Então eu percebi que o vento estava ficando mais forte e ouvi um barulho de pedregulhos rolando. Quando eu olhei... Eu vi a coisa... Mais... Kabuloza... Que eu já vi... Até o momento... Naquele jogo... Tinha uma nuvem gigante de poeira e destroços vindo bem na minha direção. As dimensões dela eram simplesmente incríveis. Então lembrei que se eu ficasse ali, ela iria me pegar. Mas então olhei para sua extensão no horizonte e vi que, por onde ela passava, ela levava carros, casas, árvores... Então pensei: “E agora? Não vai dar tempo...” E não ia dar mesmo. Eu tinha ficado tempo de mais pensando. Então eu só ouvi o barulho dos pedregulhos vindo na minha direção. E o vento foi ficando forte, ficando forte... Então ele ficou tão forte que começou a fazer aquele barulho de vento que se parece com um assovio. Então, quando a tempestade já estava praticamente em cima de mim, eu ouvi alguém me chamando e fechei os olhos pra não ver o final. Então percebi que eu não tinha morrido. Eu abri os olhos e vi que eu estava dentro da tempestade. O vento estava kabulozamente rápido, mas era como se ele não tivesse me acertando. Era como se estivesse se desviando de mim. Então eu olhei na direção em que o vento estava indo. Por um instante, eu pensei ter visto alguém lá dentro do vento. Foi tipo um vulto! Eu via pedaços enormes de pedra e cimento sendo levados como se fosse papel. Árvores inteiras voando, carros, janelas, portas, os móveis das casas. Mas não consegui ver se tinha alguém mesmo lá. Então me lembrei da Júh e pensei: “Onde será que ela está? Será que ela está bem?” Então ouvi a voz de alguém de novo. Mas dessa vez estava perto. Eu olhei na direção em que o vento estava indo e vi aquele cara lá de novo. Ver aquele cara lá no meio daquele vento todo e de toda aquela poeira e destroços foi... Eu pensei: “Que coisa loka, vey...” Então vi que ele começou a caminhar na minha direção. Eu achei interessante o fato de ele estar de frente para um vento daqueles e o capuz dele ainda continuar na cabeça dele. Eu também não conseguia ver o rosto dele ainda. Era como se dentro do capuz dele fosse ultra-escuro. Ele veio caminhando, caminhando... E eu fiquei preparado para o caso dele atacar. Então ouvi a voz da Júh me chamando. Eu olhei pros lados, mas não vi nada. Olhei pra ele e ele ainda continuava vindo. Ouvi a voz da Júh de novo me chamando. Então gritei: Júh!! Cadê você?!! Então, quando eu olhei pra frente de novo, ele já estava com o dedo na minha testa. Ele me fez cair pra trás, mas antes mesmo de eu começar a cair, o vento foi parando bruscamente... Até as coisas ficarem paradas no ar. Eu também senti como se estivesse caindo lentamente, mas eu podia raciocinar perfeitamente. Então me perguntei: “O que está acontecendo? Estou caindo? Eu vou cair?” Então ouvi alguém falar: Não... Você só vai cair, se você quiser isso. Então percebi que também podia me mexer livremente. Eu fiquei de pé novamente e vi que o cara não estava mais na minha frente. Eu olhei pros lados, olhei pro lado esquerdo, pro lado direito e, quando eu olhei pra frente de novo, vi que aquele cara não era “um cara”... Era uma mulher. Quando eu olhei pra frente, ela simplesmente estava lá. Ela tirou o capuz e disse: Você não esta sonhando. Isto é real. Esse... É o seu subconsciente. Tamanho Original Eu: Quem é você? Ela: Eu? Eu me chamo Kaeriro Gin. Eu pensei: “Mas o que...?! ” Ela disse: Não precisa se assustar. Eu sei o que você está pensando. E eu vou te explicar tudinho. Eu: Mas como você é a Kaeriro? Você não tinha... Ela: É. Mas isso era o que a Hanalu pensou que tinha acontecido. O que aconteceu mesmo é que eu perdi minha forma humana pra ela. Só isso. Mas como eu sou parte dessa roupa, querendo ou não, eu “moro” aqui. Você sabe por que uma roupa de terceiro nível precisa da alma de alguém? Eu: Ela: Rs... Você nem se quer pensou nisso, não é? Vou te explicar também: Elas precisam de outra alma para que seja “possível” controlar o poder delas. Essas túnicas de terceiro nível são muito fortes. Só uma pessoa não conseguiria conter o poder dela dentro dela. Normalmente, aqueles que tentam... Bom... Até hoje, não vi alguém que conseguisse. Então... É preciso a alma de outra pessoa pra poder controlar esse poder. Entendeu? Eu: Aham... Ela: Você tem é muita sorte de ainda estar vivo, mesmo usando uma túnica dessas. Eu olhei pra túnica e me perguntei: “Essa túnica? É tão tensa assim?” Ela continuou: Mas também... Com a Hanalu, eu e a Juliana ajudando... Assim, qualquer um conseguiria. Eu: A Júh? Ela: É... Quem te acalma quando você está tenso, ou com medo? Quem te “dá uma luz” quando você não sabe o que fazer? É ela. E você sabe disso. E a Hanalu, bem... Ela meio que herdou meu dever de te ajudar, então... Já dá pra entender. Eu fiquei quieto, sem saber o que pensar. Eu fiquei olhando pros lados devagar e ela disse: Você está entendendo tudo? Ou é muita coisa pra você? Eu: Não... Estou sim... É que... Então pensei no que ela disse e percebi que era mesmo verdade, aquilo. A Júh estava sempre lá... Até lá na sede de treinamento ela me ajudava nas coisas. Então me lembrei de onde eu estava e perguntei: Ok, espera aí... Mas... Que lugar é esse? Você disse que é a minha consciência? Ela: Seu subconsciente. O lado mais íntimo da sua mente. O lado mais instintivo. Eu: Mas o que está acontecendo aqui? Ela: Vou te explicar isso também. Aqui, normalmente, não é assim. Aqui é o lugar onde suas emoções são mais bem retratadas. Quando você está com a Juliana, aqui fica com um dia bonito, cheio de pássaros cantando e voando pra lá e pra cá. Quando você esta com medo, aqui fica todo destruído, igual está agora. Vê esse vento? Quando você viu esse lugar todo destruído, você ficou desesperado sem saber o que fazer. E você ficou assim só por que você viu o seu bairro desse jeito. Só por que era o lugar onde você morou até hoje, o lugar onde aconteceram várias coisas que ficaram marcadas no seu coração, o lugar onde você passou a maior parte da sua vida; que agora está assim... Totalmente destruído. Então o desespero tomou conta de você. Você ficou tão desesperado que não quis nem fugir. Você ficou parado esperando a tempestade chegar. Mas agora eu te pergunto: E a Juliana? Eu: Ela: Rs... Poizé... Você nem pensou nela. Mas isso é normal, para alguém que nunca teve em quem pensar, com quem se preocupar. Não precisa se sentir culpado. Agora não. Bom... Ainda bem que eu estava aqui para poder te ajudar a se acalmar. Não é? Eu: Ela, apontando pro vento, disse: Você percebeu? Eu olhei pro vento e ela completou: Isso mesmo. Viu só como tudo parou de repente? É por causa disso que eu estou aqui. Eu vim te mostrar a sua habilidade. Mas primeiro você tem que controlar a sua mente. Não deixe que seus medos tomem conta de você, ou isso trará consequências graves. Principalmente a sua raiva. Eu: Mas eu não fico com raiva tão fácil assim. Ela: Exatamente. Por isso que ela é a mais perigosa. A raiva reprimida costuma explodir uma hora. Principalmente se você não tem controle sobre você mesmo. Eu: Tah... Espera um pouco. Isso aí eu entendi. Agora eu quero saber uma coisa... E essa habilidade, que você disse? Ela: A habilidade? É a habilidade de controlar o tempo ao seu gosto. Eu: Hã?! Ela: Claro que, do jeito que você está, você só vai conseguir utilizar, plenamente, uma parte desse poder. E, pelo visto, essa parte é a parte que afeta somente o presente. Então eu olhei em volta, pensei um pouco e disse: Ah... Você está de brincadeira comigo. Você está me falando que... Essa tempestade está parada por que eu parei o tempo? Ela: Na verdade fui eu quem parou, mas foi usando sua habilidade. Eu pensei: “Karak, vey... Que loko!!!” Então eu olhei pro lado e vi tudo parado no ar. Eu pensei: “Que loko, vey... É do jeito que eu pensei que seria, só que melhor...” Então ela disse: Certo... Agora vou liberar sua mente para que você possa usar sua habilidade da forma que você conseguir. Ouviu bem? Estou dizendo que, se você não tiver capacidade pra usar todo seu potencial, não é culpa minha. Eu: Tah... Ela: Ótimo... Então ela tirou a capa dela, colocou o dedo na minha testa e fechou os olhos. Eu pensei: “De novo?” Então, simplesmente, eu comecei a me “lembrar” de como se usa a habilidade. Eu pensava: “O que?... O que está acontecendo? Desde quando eu já sabia disso? É mesmo... O que?! ” Ficava esse conflito de pensamentos na minha mente. Quando ela tirou o dedo, eu já sabia tudo que tinha que saber. Eu falei: Como é que você fez isso? Ela: Isso não importa. Agora vamos ver se você sabe mesmo como usá-la. Faça voltar. Eu fiquei meio que sem saber o que falar, então fiz logo. Nem precisei fazer nada. Foi só eu querer que o tempo voltasse ao normal, que ele voltou. Então o ventão kabulozo voltou com toda força de antes. Eu pensei: “REM!... Esse vento está forte mesmo, hein?” Eu perguntei: Escuta... Por que o vento está... Desviando de mim? Ela: É por que... Rs... É melhor eu não falar. Você não entenderia. Você pensaria outra coisa. Mas o que importa é que você conseguiu. Veja só... O tempo esta de volta ao normal. Mas você ainda está com medo, não está? Eu: Não... Por quê? Ela: Por que aqui ainda continua destruído. Então ouvi a voz da Júh me chamando. A Kaeriro disse: O que foi? Eu: Tem alguém... Então ouvi de novo. Eu disse: A Júh... Eu acho que é ela. Então tudo começou a ficar escuro, escuro... E eu acordei no colo da Júh, com ela me chamando. A Amanda estava com uma luz forte na mão. Quando a Júh percebeu que eu tinha acordado ela disse: Rodrigo! Ainda bem!... E me abraçando: Meu benzinho... Tudo bem com você? Eu: Tudo... Tudo bem. Então eu me levantei e percebi que a gente ainda estava naquele lugar medonho. Naquele mesmo corredor onde eu vi aqueles “fogos” voadores. A Júh disse: Eu fiquei tão preocupada, meu bem. O que aconteceu? E me abraçou. Eu fiquei feliz por saber que ela estava preocupada comigo. A Amanda disse: É, ow... Por que você desmaiou? Eu: Hã? Eu não sei... Eu nem sabia que eu estava desmaiado. Que tipo de pergunta é essa? Ela: Affe... Eu só estava preocupada também, ow... A Júh: Não, oh Amanda... Agora não. Deixa ele se recuperar. Eu: Não... Calma. Eu estou bem. Precisa se preocupar não. Eu só não sei o que aconteceu. Eu me lembro de estar vindo dali e... Então vi duas pessoas vindo com uma luz. Elas pararam de repente e ficaram em guarda, eu acho. Eu falei: Olha lá. A Amanda olhou e disse: Quem são aqueles? A Júh: Eles vão atacar? Eu: Espera aí... É o Rael. E a Hanalu. Então os gritei e eles vieram até nós. Eles chegaram e a Hanalu disse: Eae? O que vocês estão fazendo aqui? A Amanda: Nós encontramos o... Rodrigo, né? Desmaiado aqui. O Rael: Ah nem, mano... Desmaiando por nada? Eu: Não, moss... Nem sei como foi. Eu estava... Num lugar todo rebentado e... Aí acordei aqui do nada. A Júh: Num lugar todo rebentado? Eu: É... Lá em casa. Estava tudo desmoronado, com um vento mais kabulozo. Estava tudorebentado. A Hanalu: Eu, hein? Tem certeza que você está bem? Eu: Estou, moss... A Júh: Ai gente... Vocês, hein? O que importa é que ele está bem. E me deu um beijo. (Meus colegas disseram pra eu colocar aqui que, nessa hora, eles viraram a cara pra não ver.) Então eu disse: Valeu... Pelo menos você se preocupa comigo. Ela: É claro, meu amor. Você acha o que? Hm? Eu: Rs... =7 A Amanda: Bom, então vamos, né? Vamos ver se a gente acha aqueles outros dois. Eu: Vocês não os encontraram ainda? A Amanda, enquanto a Júh fazia sinal de “não” com a cabeça, disse: Não... A Hanalu: Nós também não. Eu: Hm... Então vamos... Então a gente decidiu ir na direção em que eu estava indo antes de ver aquela luz dos “fogos” azuis. Ou seja, continuamos indo reto. Continua... Créditos Pelo design de “Kaeriro Gin” Participação Especial “Rael” no papel de “Rael” © 2010-2012 RP Audio & Visual Todos os Direitos Reservados. No Blog: Capítulo 072 Neste capítulo, nossos heróis se vêem em meio a uma guerra territorial cheia de mistérios por trás. No meio da guerra, eles finalmente encontram o Feiticeiro que Amanda procurava por tanto tempo. Mas então, algo inesperado acontece e tudo acaba de maneira surpreendente. Confira!
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Dia 57 – Parte 04 A Silent Hill do MMO Então, né? A gente tinha que ir até a sede de treinamento do Nathan. Então a gente foi. Os caras foram na frente conversando junto com a Hanalu. Eu me lembrei do que a Júh disse sobre a Amanda, então eu resolvi perguntar pra ela: Então... A Júh disse que você deveria estar fazendo algum tipo de trabalho especial aqui. É verdade? Ela: Uhum... Eu... Estava procurando uma coisa. A Júh: O que? Ela: Um cara, pra falar a verdade. A Júh: Um namorado??? Ela: Não! Besta... Estava procurando um cara por que ele... Ele fez uma coisa muito ruim. A Júh: Que tipo de coisa? Ela: Prefiro não falar sobre isso... Os caras ouviram a conversa e reduziram pra ouvir também. A Amanda continuou: Eu fiquei sabendo que alguém aqui nessa cidade sabia o paradeiro dele e... Hã? Então ela parou e olhou para uma direção. Eu olhei também pra ver o que era e ela disse: É ela. Tinha uma mulher meio escondida no espaço que tinha entre as casas e como estava à tarde, não estava muito bem iluminado. Então essa mulher disse: O que vocês estão olhando? A Amanda foi lá nela e falou umas coisas esquisitas, tipo uns códigos. Por exemplo: “Pássaro que não voa fica na gaiola?” A mulher dizia: “Sim... Mas só até as asas crescerem.” (Claro que não foi exatamente isso que elas disseram, mas foi nesse estilo.) Eu não pude entender direito e também não estava dano pra ouvir ela direito, pois nós estávamos longe delas e tinha as pessoas passando perto da gente. A Júh disse: O que será que elas estão falando? Eu: Não faço a menor idéia. Então elas terminaram de conversar e a Amanda veio até nós. Ela disse: A coisa não está boa. Aquele era meu contato. Eu olhei e vi a mulher sumindo no meio da poeira do beco. Eu pensei: “Rem, fih... Igual filme, cara...” A Amanda continuou: Ela disse que o cara que eu estou procurando foi visto entrando num lugar aqui perto. Então ela olhou pro Rael com uma cara séria e disse: Quanto ao resto... Não é pra contar a ninguém. O Rael fez sinal de sim com a cabeça e a Amanda disse: Vamos... Vocês vêm? Vocês seriam de grande ajuda. O Nathan: Opa... Finalmente eu vou poder fazer alguma coisa interessante. O Matheus: Rem, fih... Do nada, nossa PT aqui formada, né não Rodrigo? Eu: É... A Amanda: Ótimo... Quanto mais, melhor. Então eles foram indo. Quando o Rael passou, eu disse: Ei!... Espera aí... Você conseguiu ouvir o que elas estavam dizendo? Ele: Aham... Essa é uma das minhas habilidades. Eu: Rengas... Ele: Mas eu não vou falar, se é o que você quer. Eu: Não, não... Está de boa. Só queria saber como você conseguiu ouvir o que elas diziam de tão longe e com tanta pessoa passando ao redor. Eu ouvi elas falando umas coisas sem sentido, mas a maioria eu não entendi nada. Dava pra ouvir só uns... Sussurros e sei lá. Ele: Hm... Eu sabia que se eu falasse que eu tinha ouvido aquelas coisas, ela ouviria. Afinal, ela também é uma Arqueira, igual o Rael. Então a gente foi andando rumo ao norte. O Matheus falou: Onde é que esse cara está escondido, que você disse? Ela: A gente não sabe se ele está lá mesmo. Ele foi visto lá. Mas, provavelmente não vai ser tão fácil assim chegar até ele. O Nathan: Quem é ele? Ela: Um Feiticeiro. Muito inteligente. O Nathan: Olha aí, Rodrigo... Você vai ver seus parente. Eu: Rs, aiaiai... O Matheus riu também e disse: Ele é forte? Ela: Você não me ouviu? Eu disse que ele é inteligente. Ele: Nossa, desculpa se eu nasci. A Júh: É, Amanda. Nossa... Ela: Rum... Foi mal. É que eu tive procurando por ele nesses meses que a Juliana esteve na sede treinamento. Quando eu pensava que estava perto, eu percebia que estava era longe. Então isso tem me deixado muito irritada ultimamente. A Júh: Isso é falta de homem. Ela: Fica quieta! A Júh: Eu não! Você sabe que você está assim por falta de homem. Eu: Agora tem um monte aqui, oh... =) Ops, não! É melhor não. Com eles não. O Nathan: Por que não? O Matheus: É Bunks... Fica de boa no teu canto e deixa que ela escolhe. O Rael: Seis é loko de mais... Ficam falando essas coisas na frente da menina. Rsrs... Pensa um pouco, mano. A Amanda: Gente, eu ainda estou aqui... Se alguém me ouvir, eu agradeço. Eu não quero ficar com nenhum de vocês não. O Nathan: Mas como você vai saber se gosta se não provar? Ela: Façam-me um favor. Eu quero coisa melhor que isso. O Matheus: AAAAAIIIIII!!! Hmmm... Eu: Que pancada menino. Rsrsrs... O Nathan: Hm... Menina violenta só sabe dar patada na gente. Você vai ver quando eu... A Amanda: Xiu!... Ele: E não faz “Xiu” pra mim não!... A Júh: Fica quieto menino!... Ele: O que foi? Você também? Eu, o Matheus, a Hanalu e o Rael: Quieto, vey!... Então ele ficou quieto e percebeu que a gente tinha chegado ao lugar que a Amanda tinha dito. Ele pegou a espada e disse em voz baixa: Por que vocês não me avisaram que a gente tinha chegado?! Eu: Por que você só ficava falando. Agora fica quieto. A gente não sabe o que tem lá dentro. Era tipo um prédio abandonado. Meio em ruínas. Eu falei: Tinha que estar anoitecendo, né? Eu vi o Matheus pegando as luvas dele, usando a InP, e colocando elas nas mãos. O Rael e a Amanda prepararam os arcos deles, eu peguei minha varinha e pensei: “Aff, vey... Que loko. Esse lugar mais sombrio, vey...” Eu estava morrendo de medo de entrar lá. E, por causa disso, estava achando mais loko. Por que era uma situação fora do comum. E eu sabia que, ali, podia acontecer qualquer coisa, então não sabia o que esperar. Era uma sensação muito loka de medo com “vamos-logo-ver-no-que-vai-dar”. Rs... A Amanda disse: Vamos lá... Eu não sei o que tem aí, mas boa coisa não é. Então... Fiquem atentos. Então a gente foi entrando. Eu ouvi o Matheus falando umas coisas e perguntei: O que você está falando, moss? Ele: É os buff. Quer uns também? Eu: Quero. Então ele usou dois em mim. Então eu senti que minha magia estava mais forte. A Júh usou o Kyrie Elision em todo mundo e o Nathan usou um buff que afetou todo mundo. Eu falei: Buff em área? Ele: É... Eu: Que loko... Então o Rael foi pra usar os buffs dele e a Amanda disse: Não. Os meus estão quase no segundo nível. Deixa que eu uso. Eu pensei: “Tem níveis?” Então ela usou uns buffs lá que fizeram minha respiração ficar mais limpa. Parecia que eu podia me mover mais livremente. Eu estava sentindo tudo ao meu redor. Não era igual ao Sesto Senso, mas tinha um efeito parecido. Ela disse: Esses buffs vão aumentar sua agilidade, sua sensibilidade às presenças e seu raciocínio. Eu pensei: “Rengas... Que loko... ^^” Com aqueles poderes dentro de mim, eu nem estava conseguindo me concentrar no fato de estarmos num lugar ultra-tenebroso. A Amanda já foi entrando e os caras já foram junto. A Hanalu veio pra perto de mim e disse: Tudo bem, Rodrigo? Eu: Uhum... A Júh: Vamos, mor... Então eu fui entrando. A Hanalu e a Júh estavam indo bem na minha frente, tipo que me protegendo. Eu pensei: “Rs... É cada uma que eu arranjo, viu?...” Lá parecia um castelo, mal assombrado, abandonado e todo destruído. A porta por onde a gente entrou era um corredor escuro, muito escuro. Só dava pra gente enxergar lá dentro por que boa parte do teto tinha desmoronado ou destruído, sei lá. Só sei que tinha vários clarões de luz lá dentro. Tinha várias plantas nascendo dos cantos da parede e subindo por elas também. Estava um clima muito tenso lá dentro. Estava todo mundo quieto e andando de boa. Então ouvi um barulho vindo do outro lado da parede. Era um barulho estranho... Parecendo um barulho de gosma se mexendo ou coisa do tipo. Eu falei: Que barulho é esse? A Amanda: Vamos lá ver. Então a gente continuou indo reto pra onde a gente estava indo e deu a volta no muro. Quando a gente olhou do outro lado do muro, deu pra perceber que o barulho era dali mesmo, pois ele estava mais alto. Dava pra perceber que ele estava bem a nossa frente. Mas não estava dando pra ver nada por que estava muito escuro. Então eu usei o Utevo Lux pra iluminar. Então deu pra gente ver que era um Bixo. Ele era um bixo muito esquisito. Tipo um lagarto com seis pernas e gigante. (Até a altura das coxas. Grande no cumprimento.) Ele se assustou com a luz, olhou pra gente, fez um barulho escroto lá, tipo um rugido, que fez até sair umas coisas da boca dele e saiu correndo pra outro rumo. A Júh gritou na hora e os meninos ficaram em guarda pensando que ele ia atacar. Mas ele saiu correndo. A Amanda falou: Cuidado! Ele pode voltar com mais. Então todos ficaram preparados se ele voltasse com mais Bixos iguais a ele. Então eu ouvi aquele barulho de antes e comecei a sentir um cheiro estranho e fedido. Eu senti que tinha alguma coisa se mexendo no chão. Eu olhei e vi uns negócios estranhos se arrastando no chão, indo pro mesmo rumo. Eram tipo umas fatias de umas coisas moles cheias de sangue. Então olhei pro rumo onde elas estavam indo e vi um corpo todo estraçalhado lá no canto da parede. Ele estava sem o braço esquerdo, sem coxa, sem o lado esquerdo do corpo, sem o lado esquerdo da boca e com metade da cabeça... Mordida. Então lembrei que quando o Bixo deu aquele rugido, saiu umas coisas esquisitas da boca dele. Então pensei: “Ele estava comendo isso?!...” O chão estava até preto, de tanto sangue. Eu percebi que o cheiro vinha dele. Eu falei: Gente... Olha ali. Eles olharam e, quando a Júh olhou, ela deu um grito, tampou a boca na mesma hora e depois me abraçou de medo. Ela fechou os olhos e colocou o rosto no meu peito pra não ter que olhar para aquilo. Eu coloquei a mão na cabeça dela e a Hanalu disse: Mas o que é isso?! A Amanda: Parece que aquele Bixo estava comendo, quando a gente chegou. Eu pensei: “Nossa, vey... Que coisa tensa, cara...” Então percebi que aquelas coisinhas que estavam indo pro rumo do corpo eram pedaços de pele e carne. Então percebi que tinha alguma coisa se mexendo nele. Eu forcei a vista e vi que eram os pedaços que estavam se juntando nele. Eu falei: Mas o que é isso? O que está acontecendo? Olha... A Júh olhou e a Amanda disse: Eu acho que sei o que está... Então o corpo simplesmente se levantou sem tocar no chão. (Normalmente, é preciso colocar as mãos no chão ou se apoiar com as pernas ou os dois juntos, mas ele simplesmente se ergueu no ar, ficando de pé.) Nessa hora meu coração chega gelou de medo. Eu estava vivendo um filme de terror bem na minha frente. Ele ficou de pé, mas como ele estava sem metade do corpo, ele ficou meio que pendendo pro lado. Os ossos dele estavam até estalando com o próprio peso dele. Eu falei: Mas que droga é essa?! O Nathan: É um Zumbi?! Eu pensei: “O que?! ” A Amanda: É... Cuidad-... E o Bixo fez um barulho de zumbi. Mas esse barulho não era de um simples zumbi. Esse barulho parecia que ele estava nervoso. Eu já fui me afastando e puxei a Júh pra trás também. Nessa hora me veio uma duvida: Eu não sabia se corria, se falava pra todo mundo correr, se ficava e via no que ia dar ou... Sei lá. Então a Amanda disse pro Nathan e pro Matheus: Você e você. Ataquem-no que nós damos cobertura. Eles olharam com uma cara meio que de: “Hã??! ” Até eu fiquei meio surpreso com o que ela disse. Então ouvimos mais barulhos ao nosso redor. O corpo que tinha se levantado começou a vir no nosso rumo. A Amanda disse: Cuidado! Então nós nos afastamos. Eu olhei pra trás pra ver o que estava fazendo aqueles barulhos ao nosso redor e vi que eram mais zumbis, vindo em nossa direção; E havia mais se levantando atrás desses. Todos estavam se levantando igual o outro tinha se levantado. Eu pensava: “Como eles fazem isso?” A Amanda disse: De costas! Então fizemos tipo um circulo e ficamos todos de costas um pro outro. Eles foram chegando perto e a Amanda lançou um poder neles e disse: Qual é gente?! Ataquem! A Hanalu: Rodrigo! Eu sinto ter que lhe informar, mas ela está certa. Se a gente não fizer nada a gente já era! Então, vê se não fica igual lá na cidade não, beleza? O Rael: Está legal... Já que é assim... E usou o mesmo poder que a Amanda. Ela disse: E aí gente?! Vamos?! A Júh: Rodrigo... Eu olhei pra ela, ela me mostrou a mão e completou: Tudo bem... Vamos todos juntos. Eu olhei pra mão dela e fiquei... Bom, eu não sabia o que pensar, pois era uma situação que só acontecia em filmes e não na vida real. Como eu ia encarar aquilo como sendo uma coisa que realmente estava acontecendo?! Então o Nathan disse: É ou, seu burro... Se vocês não fazem nada, eu faço. E foi pro rumo dos Bixos também. A Hanalu também foi, o Rael e a Amanda já estavam acertando um monte. Então o Matheus disse: É isso ae!!! Sem medo! Então ele pulou e deu uma pancada no chão perto de dois zumbis que os fizeram voar longe. A Hanalu disse: Cuidado! De repente ela passou rápido entre mim e a Júh e cortou um zumbi que estava atrás de nós. Depois foi no rumo dos outros. A Júh disse: E aí? Você não pode ficar assim toda vez que o clima ficar tenso não, meu bem. Se não vai ser sempre assim. Vamos? O Nathan disse: Ah nem, Rodrigo... Está com medo. A Hanalu: É normal ter medo, mas você tem que lutar contra ele. A Júh: Vamos?! E me mostrou a mão de novo. Eu olhei pra mão dela, olhei pra ela e ela disse: Juntos... Então eu lembrei que eu era um Mago. Eu pensei: “Mas que merda, Rodrigo... Se toda vez você ficar assim, cara. Fala sério! Que vergonha.” E disse: Tah... Peguei na mão da Júh e disse: Juntos... Ela deu um sorriso que me fez acreditar que podíamos vencer. Então fiquei mais confiante. (Com menos medo. ¬¬) Eu olhei aqueles bixos lá e disse: Júh... Seus ataques são os que mais fazem efeito neles. Ela: O que?! Mas eu só tenho um ataque. Eu: Não contra eles. Contra eles, sua cura se torna um ataque. A Amanda: É mesmo! Juliana! Vai lá! Ela: Hm... Tah... Vou tentar! E usou a cura em um deles: Curar! Então uma luz branca surgiu ao redor dele fazendo-o se reconstituir inteiro e fazendo o corpo cair no chão, se tornando pó. Ela disse: Funcionou! Eu: Não falei?! A Amanda: Continua! Não para não! Então ela foi usando em todos: Curar! Curar! Curar! O Matheus chegou pra perto de nós e disse: Droga... Toda vez que eu acerto um deles, voa sangue em mim. Isso é nojento de mais. O Nathan também chegou e disse: É... Nem me fale... Olha só... Ele estava todo cheio de sangue. Ele continuou: E o pior é que eles nem aguentam um corte da minha espada. Aí, eles se cortam no meio, fazendo derramar aquele sangue todo ali. A Júh: Ai, gente... Assim vocês me desconcentram. Eu: É, ow... Não queremos saber dos detalhes sórdidos. O Matheus: Tem certeza? Tamanho Original Eu: Não, moss... Sai pra lá! Ele: Rsrsrs... Então eles voltaram lá e continuaram. O Rael disse: Droga... Eles não param de aparecer. A Júh: Estou fazendo o melhor que posso. A Hanalu: Não é o suficiente. A Amanda: Como é que é? Eu pensei, pensei... E nada veio na cabeça. Então decidi ajudar com meus poderes. Usando lanças de fogo neles. Como cada conjuração lançava 10 lanças, uma conjuração continua deu pra acertar vários de uma vez. O Matheus e o Nathan desviaram pra trás e o Nathan disse: Ow!... Calma ae, Interpol... Assim você mata a gente. O Matheus: Rem, fih... Nem sabia que você tinha esse poder. Rebenta eles aí! Eu: Rs... Foi mal... E continuei. A Júh: Rodrigo... Já sei! Vou usar aquela habilidade minha. Aí você usa aquela sua. A Amanda: Espera aí... A gente também tem que saber o que é e o que vai acontecer. A Júh: Não se preocupe. Vai dar certo, né? Eu: Acho que talvez. A Júh: Talvez? Eu: Custa nada tentar... E pensei: “Agora vamos ver se mago é inútil mesmo... Hehehe...” E completei: Vai Júh... Utamo Gran Mas Vita! Então minha magia de Utamo Vita foi em todo mundo e a Amanda disse: Que isso? A Júh usou a magia dela: Vácuo Nulo! Então tudo, que estava escuro, ficou cinza com branco; a Júh usou a runa dela, que faz aparecer aquela barreira, e fez aparecer várias barreiras nos zumbis. Eu ouvi a Hanalu dizer: Mas o que...? A Júh: Agora! Então eu usei minha magia: Exevo Gran Mas Flam! Então, já sabe, né? O chão ao nosso redor explodiu em chamas. Só que, dessa vez, foi mais forte porque, na hora em que usei a magia, as barreiras da Júh se quebraram; então os zumbis foram libertados, mas ficaram queimando e gritando no fogo. Eu também senti que tinha sido mais impactante pra mim também, pois eu fiquei um pouco cansado depois disso. Então percebi que eles ainda queriam vir, mesmo com a magia da Júh fazendo com que eles ficassem parados. Então o Rael usou uma habilidade dele: Rajada Direcionada! Ele começou a disparar centenas de flechas de uma vez na direção dos zumbis. O Matheus usou a dele também: Mil Toneladas! E fez um movimento de soco na direção dos bixos que fez vários deles voarem na parede. Então a Hanalu e o Nathan usaram uma mesma habilidade. Só que essa, eles não precisaram falar nada. Eles só juntaram uma boa quantidade de mana nas espadas deles e foram pro rumo dos Bixos. Então eles fizeram um movimento na horizontal que cortou 05 zumbis cada. Então todos se juntaram de novo. A Júh disse: Não aguento mais... E “soltou” a magia. Eu falei: Tudo bem, meu bem... zinho. =) Então eu olhei e vi que eles ainda estavam vindo. A Amanda: Droga... Eles não desistem. Tinha uns que estavam vindo mesmo estando pegando fogo; outros tinham as flechas do Rael e da Amanda enfiadas neles ainda. Eu pensei: “Aff... Eles são zumbis... Não morrem!” Então olhei ao redor e pensei: “O que podemos fazer? A Júh está muito cansada, tadinha. Se a gente continuar assim... Vai saber... E agora?” Então olhei ao redor de novo. Todos estavam ofegantes. Então eu vi um buraco perto de onde o Matheus tinha usado o poder dele. (O “Mil Toneladas”.) Eu disse: Ei! Olha! Parece que, quando você usou seu poder, você quebrou aquela parte. A Amanda: E daí? Eu: Como assim? Rs... Vamos... Nós fomos até o buraco e eu disse: Matheus... Faz o seguinte: Eu vou manter eles longe e você usa o seu melhor golpe no chão, abaixo da gente. Ele: Pra que? Eu: Vai moss! Prepara. Então me concentrei e disse: É a primeira vez que eu uso essa magia. Eu nem sei como ela é. Mas se for como o professor disse, vai ser de grande ajuda. O Matheus: Ahhh... ;/ Está legal... Vai lá. O Nathan: Vai lá Interpol... Manda a ver! A Amanda: Se você está falando... Eu: Preciso de tempo pra invocar ela. A Hanalu: Então não é melhor só o Matheus usar a técnica dele e pronto? Matheus: Não... Eu também preciso de tempo. Eu: Então tah. Mantenham-nos longe de nós um pouco aí. Então eles começaram a jogá-los pra trás e eu comecei a me concentrar. Eu disse: Aconteça o que acontecer, fiquem dentro do círculo! O Nathan: Que círculo? Então o círculo da invocação apareceu no chão, abaixo de nós, brilhando azul. Enquanto eu juntava a mana necessária, eles ficavam acertando os zumbis. Eu estava com medo do que poderia acontecer se eu não conseguisse controlar aquela magia. O Professor havia dito que ela é muito forte. Ele disse que quando eu conseguisse controlá-la perfeitamente, eu estaria pronto para ir ao segundo nível das magias. E quando chegasse lá, eu iria poder usar mais magias que eram bem mais fortes do que as que eu tinha agora. Então eu pensei comigo: “É isso aí... Se eu quiser ir pro próximo nível, eu vou ter que controlar essa magia. Então... Que assim seja!” Então me concentrei mais e usei tudo que eu sabia para juntar mana mais rapidamente. Então o círculo começou a brilhar mais forte e começou a sair um vento dele também. Depois eu disse: Matheus! Prepara! Tornado! Então o vento que estava saindo do chão começou a ficar mais forte e começou girar ao nosso redor. Era muito forte. Estava sugando a minha mana muito rapidamente. Eu estava jogando muita mana e mesmo assim parecia que ele queria mais. Eu falei: Vai Matheus! Vai! E fui me segurando. O Matheus: Tah! Logo depois, eu percebi que começou a brilhar vermelho na direção em que ele estava. Então presumi que era ele que estava brilhando vermelho. Eu senti a presença física dele aumentando rapidamente. (Aquela pressão no ar que agente sente, saka?) Eu pensei: “Droga! Já não basta eu ter que me concentrar aqui, ainda tenho que aguentar essa pressão do ar...!” Então ele disse: Preparados?! Aí vai! Ele deu um pulo mais alto que todos nós e acertou o chão! Abriu um buraco enorme no chão, abaixo de nós e agente caiu nele. Continua... Participação Especial “Jhionathan” no papel de “Nathan” “Matheus” no papel de “Matheus” “Rael” no papel de “Rael” Créditos Pelo design da roupa de “Matheus” © 2010-2012 RP Audio & Visual Todos os Direitos Reservados. No Blog: Capítulo 071 Neste capítulo, nossos heróis têm uma pausa da ação e conseguem descansar. O Protagonisa começa a pensar se seus poderes são uma bênção ou uma maldição. Mas então, o momento de descanso de nossos heróis é interrompido por uma notícia surpresa...
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