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The Warrior Divine


Voxnot

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The Warrior Divine

 

Do céu se vê a luz. Em chamas ela vem a Terra, em trajetória com a colina ao horizonte, ofuscante e esplendida.

Como um raio à procura de seu pico, reluzente e cortante, se choca ao solo. Da cratera de pedras e fogo surge o guerreiro, brilhante e charmoso, dotado de força e bravura, olhos atentos e preocupantes, azuis como o mar e calmos como a brisa do amanhecer.

Carregando em suas costa o magnífico escudo de ouro, sobre ele a cada azul escura, bordada com o brasão dos “FAET”. Um símbolo secreto e guardião de lendas históricas, vindas do surgimento da vida na Terra. Em suas mãos a espada Hruting.

Enquanto observava o céu, um doce vento vindo do oeste soprava em sua direção, batendo e refrescando o corado corpo do ser divino, mas seus olhos, seus pensamentos... Seus sentimentos, todos voltados para a imensidão do azul do céu, límpido e brilhante como no dia de sua finalização.

Do magnífico azul, surge um ponto preto...

Crescente e veloz, vem em direção à colina de sangue...

O guerreiro a observa... Ela vem em sua direção, tingindo o azul do céu.

Cada vez mais perto... Cada vez maior... Cada vez mais mortífera...

O zumbido ensurdecedor aumentava. Quando estava bem perto de si, um pulo involuntário o tirou da área de colisão, já estava preparado para o choque, para sua dor, para seu fim...

“O destino tem planos para você”, a voz maquiavélica soava em sua mente, martelando seus mais profundos pensamentos.

Das profundezas da imensa cratera no topo da colina, se vê a negra bola de ódio, sem movimentos ou espírito.

Escuta-se outro zumbido...

E do alto despenca outra bola. O guerreiro se esquiva.

Outra bola o surpreende... Seus olhos se arregalam, mas sua calma se mantém decisiva.

Na chuva de negras pedras o alvo se torna difícil, se movimentando como o vento, de um lado a outro, se fugindo perfeitamente de seu fim.

O bombardeio cessou.

O guerreiro se manteve imóvel, parecia estar a espera de algo, aguardando o próximo movimento de seu inimigo das alturas.

E das imensas bolas de pedra, pulam estacas de pedra, indo para as diversas direções, a procura de alvo.

O guerreiro rapidamente lanço seu escudo a sua frente, se comprimindo atrás dele, escapando mais uma vez da dura realidade que seria sua morte.

Mas o perigo não para...

As gigantescas esferas de ódio, como seres inteligentes, reagem a defesas do ser divino, usando seu último recurso e explodindo na direção dele.

Uma a uma elas estouravam, seguindo um caminho o saber.

O bravo guerreiro, em seus segundo finais, se comprimido no chão e se impulsionando para as alturas, escapando por poucos da nova investida de inimigo oculto.

Olhando do alto, para a cratera era imensa que se formara, se via uma estrutura pontiaguda se erguer acima das pedras estilhaçadas e da terra em avalanche.

Olhando fixamente para o ponto enterrado na terra, deixado a séculos por algo ou alguém.

Ainda no céu, Sigurd empunhou sua espada, a bela Hutring brilhava, resplandecendo e iluminando ainda mais o céu.

Colocando-a abaixo de seu pés e conjurando um magia perdida dentre as gerações, invocou um tornado nos céu, envolvendo-o em uma espiral em direção a terra.

Mas seu invocamento ainda não estava completo...

Puxando ar para seus pulmões, refrescando-os com o doce ar celestial. Soa o grito da batalha.

- Exhans Raids Lux!!! Pronunciou o guerreiro em um grito ecoante.

Do límpido céu surge um raio, em direção ao tornado em decaída, mesclando-se ao guerreiro junto do furação de poder.

Rodopiando juntos estavam eles, uma linda visão de luzes brilhantes, que resplandeciam o azul dominante.

Em colisão ao solo vinham eles.

Guiado pela lâmina cortante da espada fugiu o raio, se chocando ferozmente ao solo, circulando o monte a espera de uma ordem.

Posteriormente a fúria do tornado se chocou ao monte, envolvendo-o em uma densa nuvem branca de vento.

O raio, desesperadamente inquieto, mas a espera do momento certo, aguardando sua hora de atuar. Ela finalmente chega.

Subindo novamente ao céu, sumindo da curta visão dos homens, desapareceu o raio.

Momentos seguintes se vê em queda livre a energia límpida do raio, procurando seu destino, guiado pelo bico de luz, vinda do topo do tornado.

Seguindo-a se perdeu a energia, chocando-se ao solo em uma velocidade impressionante.

Um estrondo ecoou.

O tornado se comprimiu se debatendo no topo do monte.

Uma densa nuvem de poeira envolveu o local.

Como uma cortina se abrindo para o espetáculo, ela desapareceu.

Da redoma de pó, se viu uma grandiosa construção, arquitetada em espiral, branca como a mais pura nuvem de um céu de inocência.

Na base da estrutura estava Sigurd, olhando-a e se encantando com a bela obra.

Detalha na parede, estavam símbolos antigos, figuras perdidas, e desenhos maquiavélicos.

- Tuhha Pepal – Pronunciou o guerreiro fascinado.

Olhando imóvel para um dos desenhos estava o guerreiro, surpreso com as figuras representativas, era algo incompreensível.

Fincado na branca parede, estava o Deus dos Céus, segurando sua mão jazia o Senhor do Inferno, ao seu redor estavam anjos e demônios, travando uma batalha sem fim, uma carnificina sem volta.

A base não tinha portas, era circular e sem deformações.

Somente podia se ver, no alto da imensa torre, uma portinhola, quase imperceptível.

Sacando de suas costadas duas adagas retorcidas em um formato desconhecido, pôs-se a escalar a montanha de pedras.

Um a um os metros foram de perdendo, o chão já descansava a uma longa distância.

Não se via medo no coração de Sigurd, nem mesmo em sua face via-se a surpresa de minutos atrás.

Conquistando seu primeiro objetivo, parado sobre a pequena passagem estreita estava o aventureiro.

Não agüentando a delonga, socou a dura madeira e ela se partiu.

Ele mais do que depressa engatinhou sobre o caminho escuro. Iluminado apenas pela fraca luz vinda do ensolarado dia que batia a porta da construção.

Continuo caminhando... E caminhando, o local parecia ser infinito, um labirinto de um túnel só.

“Um labirinto”. Pensou o desbravador.

Socando as paredes, estava ele, procurando algo dentro do estreito túnel. E encontrou.

Batendo com força nas paredes laterais, encontrou sua saída, uma parede falsa protegida pela pouca luminosidade.

O bravo guerreiro caiu na sala a baixo, vindo do túnel mais acima. Observando calmamente cada parte da sala, cada detalhe na parede, cada objeto que nela estava. Deduzindo que parado estava, sobre a biblioteca da torre. Era algo magnífico: monte de livros empilheirados, prateleiras abarrotadas mesas fartas com os mais diversos pergaminhos.

Seguindo em frente, pelo corredor que se seguia algo o chamou a atenção, empoeirada, jogada, escondida...

Passando sua dura mão sobre ela, limpando-a e lendo seu título:

 

“Anjos e Demônios”

 

Seus olhos se arregalaram, surpreso continuou a limpar o livro. Mais uma vez, seus olhos se encheram de surpresa, impressionado com o restante da inscrição, era algo inimaginável.

 

“A línguagem “FAET”

 

Impensávelmente o aventureiro o abriu.

 

Descrito em breves textos, a história da seita secreta FAET.

Contendo:

 

Sua origem:

 

Vindos da própria energia divina, criados em união com o bem e o mal, modelados durantes gerações para um único objetivo.

Seres de energia incomparável, mais fortes que “Anjos e Demônios”.

[...]

 

Seus Mestres:

 

Balthom Frugbry (53-85)

Kurhion Frugbry (86-107)

Shanches Vimhon (108-143)

Ragnar Lugrydon (143-167)

 

Seu Objetivo:

 

Protetores da raça humana, guardiões da passagem para o céu e o inferno, enterrada desde os primórdios da vida, a espera da criatura que ira abri-la e trará junto de si a ira celestial.

 

Curioso, o guerreiro continuou a ler.

 

O alfabeto FAET, usado entre a raças evoluídas e detentoras da vida eterna.

 



A B C D E F G H I J K V L M N O P Q R S T U V W X Y Z

 

E P C D A F G R Y J Q W L N M U B K R Z T O W V X I S

 

Sigurd fora treinado duramente, desde seu nascimento, pela vasta arte FAET, um conjunto de golpes especialmente criados para desenvolver sua parte física, mental e espiritual.

 

Sabiamente fora instruído de seu objetivo na vida.

Podia escutar, a suave voz de seu mestre, anos atrás, dizendo-lhe:

“- A vida não tem propósito se não fazemos dela nosso propósito, o seu, meu pequeno e bravo guerreio infantil, é guardar aquela torre – E apontou para uma estrutura gloriosa que parecia alcançar o céu”

As palavras soavam como uma doce melodia de paz...

 

Continuando sua jornada, pelo corredor meio escuro, iluminado fracamente pela luz da tocha a sua direita, recheado de livros amontoados e um assustador clima de suspense.

Descendo as escadas, nível por nível, andar por andar, chegando inesperadamente no salão oval, uma sala de formato oval onde contém as maiores relíquias da história, protegidas por um único guardião: Ragnar.

Andando calmamente, espreitando o salão, procurando o guardião milenar.

Mas nada havia, a sala estava vazia. Surpreso Sigurd continua a caminhar. Observando os objetos guardados, se fascinando a cada olhar.

O Cetro de Shrink, O Orb Traslúcido, O Colar de Oshik’s, A espada Hruting.

- A espada Hruting? – Se perguntou o guerreiro – Mas ela esta presa em minhas costas.

Sigurd tentou a confirmação, mas a espada havia sumido. Nada mais existia e sua costas, a espada que antes a enfeitava e servira-o em inúmeras batalhas, desaparecera.

Mas seu repouso já fora encontrado.

Seguindo o brilho de Hruting fora Sigurd, com um único objetivo naquele momento.

- Pare Sig – Ecoou a voz.

- Quem estas ai? Perguntou o aventureiro.

- Você já conhece a resposta – Pronunciou calmamente a voz.

- Ra-Rag-Ragnar?

- Sim...

- Por que pegares minha espada?

- Ela não o pertence mais.

Sigurd ficou perplexo.

- Mas como? Indagou ele.

- Ela já o servira muito, suas mãos empunharam outra arma... A voz soava arrepiante.

- Não a aceitarei! Hruting sempre fora minha, e pretendo que assim seja pelo resto de meu tempo terreno!!!

- Tua incompreensão, ainda lhe trará problemas... Como sempre lhe disse...

- Me de Hruting!!!

- Aceite seu novo brinquedo... Disse a voz suavemente.

Uma luz forte apontava algo sobre a mesa, estava longe, a visão de Sigurd estava ofuscada pelo brilho luminoso da claridade.

Ele se esforçara para ver, mas não havia maneira. Então se movimento até o local.

Chegando a mesa de pedra, seus olhos se espantaram.

Sobre ela estava a Espada Ancarfhur, forjada pelas próprias mãos do guardião do salão, feita do mais puro aço, fundida com o sangue da Felix e moldada com as garras do Basilísco. Seu poder era desconhecido e sua história misteriosa.

- Ela servira a Norbw, na batalha de... Ele foi interrompido.

- Furgord – Pronunciou Sigurd – A Batalha de Furgord.

- Vejo que já leu a respeito.

- Sim... A batalha entre os imortais.

- Vá! Sigurd! Ordenou Ragnar.

- Não sem Hruting!

- A partir deste instante tuas mãos empunharam Ancarfhur! Isso é uma ordem!!!

- Não recebo mais ordens tuas!

- A questão não esta... O destino do céu e inferno dependem de você, assim como toda a raça humana, você não sairá daqui sem mudar a história.

- Mas... Ele foi interrompido.

- Vá meu aluno, siga pela porta de Ouro e caminhe sobre a bruma de nosso Senhor.

Aquela palavras repercutiram nas emoções do guerreiro.

- Está bem – Disse ele suavemente.

Ele foi rumo a imensa porta ouro que se avistava a sua direita. A cada passo seu espledor se aumentava, era impossível ver o fim dela, que se perdia na escuridão acima dele.

Talhada na moldura estavam simbolos desconhecidos, formas que o guerreiro nunca havia visto, complementando-as continha uma figura estranha. Ela compunha-se de um anjo erguendo uma espada brilhante que sombreava o lado direito, abaixo dele estavam serpentes que alcansavam seus pés, ao seu redor apenas a destruição.

O aventureiro ignorou as imagens. Segurando as duas partes da porta ele as impussionou para frente, um som encurdecedor dominou a sala e um grito se manisfestou.

 

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Odeio continuações, mas esta estória vai ser muito grande, mas prefiro organiza-la deste modo.

Aguardem a continuação.

 

Sem Mais

 

//VOX

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Wow, história espetacular, apesar de muita gente não ter gostado pela linguagem difícil e ser uma história muito longa.Você poderia ter encurtado um pouco, mesmo que tivesse que criar mais capítulos, mas ainda assim achei muito bacana, continue assim que você vai longe!

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