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Mythera - Um Mundo Em "1 Hora" (Capítulo 036)


rodrigoup

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Dia 60 – Parte 02

Evolução

 

 

E lá estávamos nós. Eu e a Hanalu, andando em direção ao leste. Então eu parei pra pensar em tudo que já aconteceu nos últimos dias. Eu pensei: “As coisas aqui acontecem rápido, não é verdade?” E continuamos andando. Nós estávamos passando por uma estradinha de chão. Como eu posso dizer? Era uma subida. Quando chegamos lá em cima, pudemos ver que ela ia na direção de umas montanhas brancas que estavam bem distantes. Eu falei:

Quanto tempo você acha que agente vai demorar pra chegar naquelas montanhas.

A Hanalu:

Eu não sei. Talvez leve alguns dias.

Eu:

Alguns dias?!

o.O

Ela:

É, uai... A menos que você consiga alguma coisa que nos leve mais rápido, deve demorar isso mesmo.

Eu:

Nossa... Eu acho que deve ser isso mesmo. Eu levava três horas pra andar uns 10 quilômetros...

Ela:

Está certo... Andando?

Eu:

Aham.

Então olhei pra direita e vi aquele campo aberto lá atrás, perto da cidade. Eu falei:

Droga... Se eu estivesse ido pro norte, ao invés do sul, quando eu cheguei aqui, eu teria chegado naquela cidade lá rapidinho.

A Hanalu:

Por que você foi pro sul?

Eu:

Por que um cara tinha dito que lá eu poderia achar... Ah, sei lá... Era alguma coisa relacionada com as profissões. Ele falou pra ir lá que eu ia achar o que eu queria.

Ela:

Hm...

Eu:

Tá vendo aquela floresta lá? Foi lá que eu te achei. =] Não foi?

Ela olhou e disse:

Eu não gosto de lembrar daquilo.

Eu:

Por quê?

Ela:

“Por que”? E você ainda pergunta por quê?

Eu:

Uai...

Ela ficou calada e eu disse:

Por que você não quer falar sobre isso? Só por que você ficou sozinha lá esse tempo todo?

Ela:

Como se isso já não fosse um bom motivo...

Aff....PNG

Eu:

Mas então o que é?

Ela:

Nada não...

Eu fiquei olhando pra ela e resolvi deixar pra lá:

Hm... Então deixa pra lá... Já que você não quer falar disso, tudo bem. Vamos continuar então. Hm? =]

Ela:

=T

E continuamos... De vez em quando, aparecia um bixo ou outro tentando nos atacar. Mas digamos que eles... Não estavam a altura. Apareciam lobos, goblins, insetos gigantes... Claro que nenhum comparado ao tamanho daquela vespa gigante que a Júh e eu tivemos que lutar contra. Era estranho ver uns bixos daquele tamanho. O medo só não tomava conta por que a surpresa de ver um bixo daquele tamanho tomava conta antes. Eu pensava: “Putz grilo! Olha o tamanho dessa poha!...”

Eu achava interessante, por que... A Hanalu ia à frente e chamava a atenção do bixo. Enquanto isso, eu ia atacando de longe e cuidando da retaguarda. Sem falar no tanto que era bom você saber que podia fazer alguma coisa pra ajudar, usando seus poderes. Era muito loko.

Então nós fomos seguindo na direção das montanhas. O caminho começou a ir descendo na direção de uma floresta que tinha em frente. Antes que pudéssemos chegar nessa floresta, um bixo nós atacou. Era um bixo diferente de todos que eu já tinha visto. Ele brilhava verde e era formado por raízes e folhas.

Ele veio na nossa direção, mas a Hanalu fez um movimento com a espada, de baixo pra cima, que o cortou no meio. Eu pensei: “Já?” Então as metades dele se levantaram e, de repente, a metade que faltava pra cada um nasceu de novo. Ou seja, elas se tornaram dois monstros. Eu pensei: “O que?!” Um veio na minha direção e o outro foi na direção da Hanalu. Eu me defendi com a barreira de fogo, o que fez ele se queimar todo e se desmanchar em pedacinhos. Eu pensei: “É claro... Eles são madeira.” E olhei pra Hanalu pra ajudar ela. Mas ela já tinha cortado o outro em vários pedaços. Eu falei:

Rengas... Foi rápido, hein?

Ela:

Rs... Não me subestime, hein?

Eu:

Que isso...

Então os pedaços que estavam no chão começaram a flutuar. Cada pedaço começou a emitir presença física e começou a sair umas raízes deles. As raízes foram saindo e se entrelaçando até formarem vários outros bixos daquele mesmo. Eu disse:

Droga... Eles só morrem com fogo. Não adianta cortar eles.

Ela:

Foi mal, se eu não sei outro jeito de atacar.

Eu:

Tudo bem... Eu posso dar um jeito nisso.

Mas, na hora que eu terminei de falar isso, um deles me acertou pelas costas e eu caí de cara no chão. A Hanalu foi pra acertá-lo, mas ele simplesmente segurou a espada dela. Ela falou:

O que?! ^^

E o bixo jogou ela pra longe. Alguns vieram se aproximando de mim com as “mãos” brilhando verde. Eu usei o Utamo Vita e eles lançaram uma fumaça verde em mim. Eu pensei: “Mas o que é isso?! ^^” A Hanalu disse:

Sai daí!! Isso é veneno!

Eu pensei: “O que?!

o.O” E “suguei” um pouco de ar pra prender a respiração. Mas, ao “sugar” esse ar, eu respirei o veneno. Aquilo estava me queimando por dentro. A Hanalu passou no meio deles tão rapidamente que eu nem vi o que ela fez pra cortá-los ao meio daquele jeito. Ela me pegou e pulou pra longe da névoa. Ela disse:

Rodrigo! Tudo bem com você?! Rodrigo!

Eu não conseguia falar, pois a névoa estava literalmente me queimando por dentro. Eu pensei: “Mas o que é isso?!

o.O” A Hanalu disse:

Calma!... Eu sei um jeito de te ajudar.

Então ela começou a abrir o zíper da sua blusa e pegou um pingente que ela tinha por dentro da roupa. Ela abriu a tampinha do pingente e me deu algumas gotas do liquido que tinha lá dentro. Eu não sei o que era akilo, mas desceu congelando tudo por dentro de mim. Eu, praticamente, pude sentir as gotas descendo pela minha garganta e se espalhando pelo meu corpo inteiro. Então eu pude respirar normalmente. Eu falei:

Mas o que foi isso?

Ela:

Tudo bem agora? Consegue respirar?

Eu:

Aham... Valeu... Eu... Valeu... =7

Ela:

Ainda bem.

Então os bixos começaram a se levantar novamente. Eu falei:

Droga, eles não desistem nunca?

Nós nos levantamos e ficamos em guarda. Os bixos tomaram forma de novo e eu disse:

Agora eu já sei o truque de vocês. Não vai funcionar de novo. Hanalu! Quando eu falar, você se afasta.

Ela:

Certo.

Então os bixos que estavam atrás dela usaram da sua habilidade de controlar seu próprio corpo e fizeram seus dedos virarem tentáculos de raízes, para imobilizar a Hanalu por completo. Ela tentava gritar, mas não conseguia por causa do tentáculo que estava tampando sua boca. Ela apenas gritava:

Hmmm!!! Hmmm!!!

Eu:

O que?!

o.O Calma, ehh...

E um deles me acertou com esses tentáculos que me fez voar longe. A pancada dele foi muito forte e fez eu ficar sem ar por um instante. Eu fiquei tentando respirar, no chão, enquanto a Hanalu era erguida no ar pelos tentáculos. Eu pensei: “E se eles esmagarem ela?! Eles vão apertar até ela morrer. Argh!... Eu tenho que fazer alguma cosia! Eu tenho poderes agora... Queima eles!!!!”

Então fui pra pegar minha varinha, mas minha costela estava doendo muito por causa da pancada. Por isso tive que ir me arrastando, pois não conseguia me curvar pra frente. Quando eu peguei minha varinha, que tinha caído um pouco longe quando eu caí no chão, eu senti um tentáculo enrolando no meu pé. Ele me puxou de repente, enrolou mais tentáculos na minha barriga, me ergueu no ar virado pra cima. Eu pensava: “Aaaahhh!! Aaahh!!” Então ouvi a Hanalu gritando:

Rodrigo! Rodrigooo!!!

Eu pensei: “Droga!!! Tenho que fazer alguma coisa!” Então usei a Bola de Fogo e a joguei pra baixo. Ela explodiu no meio dos bixos e os fez voar pra trás. Eu caí de costas no chão e fiquei com falta de ar. A Hanalu veio até mim e disse:

Rodrigo! Rodrigo! Tudo bem com você? (Ofegante) Droga!

Eu estava com muita dificuldade pra respirar. Também, né? Tenta cair de costas de uns três metros de altura. (Lol... Como assim “tenta”?)

Então eu vi a Hanalu se levantando e indo pegar a espada dela. Eu me virei pra tentar me levantar e consegui. Os bixos já estavam se levantando novamente. Eu olhei pra eles e pensei: “Ah... Não vão não!” E apontei a varinha pra eles dizendo:

Exevo Flam Hur!!

Então uma rajada de fogo os acertou, levando quatro com ela. A Hanalu gritou atrás de mim (De longe):

Cuidado!

Eu ouvi e me virei pra ver o que era. Antes de eu terminar o movimento de cabeça, ela passou rápido, que nem antes, e cortou ou que estavam atrás de mim. Eu falei:

Não faz isso! Isso só vai fazer eles aumentarem a sua quantidade!

Ela:

Mas eu tenho que fazer alguma coisa! Se, pelo menos, eu... Cuidado!

E veio na minha direção. De repente eu vi um tentáculo, que surgiu de trás de mim, acertando o pescoço dela. Eu olhei pro lado e vi o tentáculo a apenas alguns centímetros de distância do meu rosto. Eu me afastei, olhei pra ela e vi ela cortando o tentáculo com a espada. Mas logo em seguida, todos começaram a lanças os tentáculos nela, até deixá-la totalmente imobilizada. Eu falei:

Malditos!!!!

E usei o Exevo Flam Hur de novo, acertando mais uns cinco. Mas então, todos começaram a lançar seus tentáculos em mim também. Eles começaram a me enrolar todo. Só meu braço ficou de fora. Eles começaram a apertar, apertar, apertar e eu pensei: “Grrr!!... Droga!! Eu vou morrer assim?!! Eu não consegui vencer nem esses caras?! AAAAAAAAAAAHHHHHHH!!!! (Grito de dor) Droga!!! Eu não sou forte... Eu não sou forte nem pra me proteger... Que dirá pra proteger os outros. Eu não posso morrer assim!...”

Então lembrei das aulas de controle da mana. A professora Anita ensinou que é possível combinar a mana do ambiente a nossa volta com a mana do nosso corpo pra deixá-lo mais resistente. Eu percebi que aqueles bixos também emitiam mana e a mana que explandecia deles era monstruosa. Então tive uma idéia e pensei: “Eu não vou morrer aqui! Eu não vou morrer aqui! Eu não vou morrer!!!” Eu lembrei da Júh e pensei: “A Júh está me esperando! E eu não vou morrer até encontrar ela! Aliás!!... Eu não vou morrer hora alguma!! Por que eu tenho... Que... Proteger... O meu AMOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOR!!!!!!!!!!!!!”

Então, simplesmente, liberei toda a mana que eu consegui... Eu me lembrei que, no dia em que a Samanta me ensinou o Sesto Senso e que eu percebi que ela emitia mais mana do que qualquer coisa ali, quando eu “toquei” na mana da Samanta, eu senti como se fosse um vapor. Mas, na verdade, não era. A professora Anita ensinou que a mana não é uma coisa que possamos ver ou ouvir, mas ela está ali. Ela é o que dá energia a tudo, inclusive a nós mesmos. Cada ser vivo emite mana e a mana que cada ser emite é diferente uma da outra. E, por serem diferentes, não aceitam outra mana que não seja a daquele ser. Ela dizia:

É como se a mana fosse uma alcatéia de lobos. Se um simples cachorro doméstico tentar se aproximar, os lobos iram atacar eles, certo? É a mesma coisa com a mana. Se a mana de um ser tentar penetrar nos limites da mana de outro ser, ela será repelida ou a mana invasora vai converter a mana do ser e se unir a ela.

Eu:

É isso que acontece com as florestas?

Ela:

Exatamente. Todas as árvores emitem a mesma mana em toda a floresta.

Eu pensava: “Hm... Interessante...” E falava:

E se um bixo tentar me atacar e eu liberar toda a minha mana? O que aconteceria?

Ela:

Hm... Quando você conseguir fazer isso, você já não vai ser um mago.

Eu:

Hã? Como assim?

Ela:

Isso é uma coisa à parte. Mas respondendo a sua pergunta: Ou o bixo tentaria revidar, liberando mais mana do que você, ou você faria ele deixar de existir.

Eu:

Ele morreria?

Ela:

Não... Deixaria de existir. Quando você morre, seu corpo continua inteiro pra, depois, ir se decompondo por causa da perda continua de mana. Ao deixar de existir, você simplesmente some.

Eu:

Mas por que ele deixaria de existir?

Ela:

Por que a mana dele se tornaria sua. E a mana é o que nos dá a energia para nos mantermos vivos, literalmente. Sem ela, nem nosso corpo não consegue se manter.

Eu pensei: “Por isso nos decompomos ao morrer...” E disse:

Mas e quanto às florestas? As árvores não fazem isso com a mana das outras árvores?

Ela:

Fazem. Mas as árvores têm a forma física parecida e também, geralmente, é uma “árvore líder” que faz isso com a mana das outras árvores. Se os seres forem diferentes e, no caso que você disse, liberasse toda a mana do corpo, o ser que perder “a disputa entre as manas”, vai deixar de existir.

Um aluno da sala:

Mas o que a árvore líder tem a ver?

Ela:

Ora... É que, geralmente, uma árvore líder é uma árvore mágica que tem... Digamos, raciocínio próprio. Ela quer mandar nas outras árvores, por isso ela libera toda a mana do corpo dela pra dominar as outras. E como as outras não tentam reagir, pois não têm “raciocínio próprio”, a mana delas acaba se tornando parte da mana da árvore líder.

Eu:

Então, se tiver essa diferença, o ser deixa de existir e, se o ser que estiver sendo... “Atacado”, digamos assim, não reagir, ele também vai deixar de existir?

Ela:

Ou se tornar parte do ser que atacou.

Então a explosão de mana fez os tentáculos que estavam me envolvendo sumirem no ar e os que estavam envolvendo a Hanalu foram sumindo junto com os outros bixos. Mas aí eu me lembrei que no dia que eu liberei a minha mana, a Samanta estava perto e começou a ficar sufocada. Então parei e olhei pra Hanalu pra ver se ela estava bem. Ela estava caída de joelhos e com as mãos no chão. Eu olhei pros bixos e vi eles terminando de sumir igual papel, queimando e soltando as cinzas ao vento. Só que o fogo era azul e as cinzas sumiam também. Eu fui até a Hanalu e disse:

Hanalu! Tudo bem com você?

Ela:

Controle-se!

Eu:

Hã?

Ela:

Controle sua presença física!

Eu:

Como assim?

Ela:

Controle-se!!! Ou então eu vou ser obrigada a fazer o que você esta fazendo comigo.

Eu:

Mas eu não estou fazendo nada. Como que e vou...?

Então senti uma presença física monstruosa que me derrubou no chão na mesma hora, me impossibilitando de mexer. Eu fiquei lá no chão pensando: “Grrrrrr!!!! O que é isso?! De quem é essa presença física?!” Então a Hanalu se levantou, olhou pra mim e disse:

Desculpa... É que você também estava dificultando pra mim. Eu tive que fazer alguma coisa.

Eu:

O que? É você que está fazendo isso?

Ela fez sinal positivo com a cabeça e eu disse:

Então para, uai... Como que eu vou me mexer?

Ela:

Não... Eu ainda estou sentindo a sua. Se eu parar, vai ser eu quem vai ficar no chão.

Eu pensei: “Hã?” Então ela ficou olhando pros lados e depois disse:

Nossa... O que você fez com aqueles bixos? Eles simplesmente sumiram. Muito bom, hein?

Eu fiquei sem saber o que dizer e ela disse:

Rs... Eu estava esperando por isso. Finalmente você se tornou um Bruxo.

Eu:

O que? Um bruxo? Como assim?

Ela:

Eu vou te mostrar...

Então ela foi saindo do meu campo de visão, pois eu estava deitado de costas e não conseguia me mexer, e eu disse:

Ei! Espera aí! Onde você está indo?! Espera aí!

Ela voltou com a espada dela e disse:

Calma... Vou fazer a mudança.

Eu pensei: “Hã? Como assim?” Então ela apontou a espada dela pra mim, encostou a ponta dela no meu peito e cortou o laço que prendia a capa da túnica. Eu falei:

O que você está fazendo?! O que você vai fazer?

Então ela se abaixou, ficou de joelhos em cima de mim, se aproximou mais ainda e disse:

Toma... Segura.

Ela colocou a espada dela na minha mão, pegou a minha varinha e disse:

Desculpa, mas... Eu tenho que fazer isso.

E me beijou. Nós ficamos assim: Eu segurando a espada dela, com a mão dela sobre a minha, e ela segurando a minha varinha, com minha mão sobre a dela. Então senti um vento kabulozo saindo do chão, embaixo de mim. Eu abri os olhos e vi que ela começou a brilhar. Tinha uma luz saindo do chão também. Uma luz azul meio roxa. De repente teve um impacto, causado pelo vento, que fez a Hanalu ficar parecendo que estava possuída. Ela ficou olhando pra cima, como se estivesse sendo controlada pelo poder.

Então a luz, que era azul meio roxo, ficou laranjada e eu sentir um poder em minhas mãos. Eu não sabia o que estava acontecendo, mas era muito kabulozo. De repente a luz que estava saindo do chão ficou maior. Ficou tão grande que chegou até as núvens.

Então, foi como se a luz estivesse subindo até o céu. Ela subiu, sumiu e de repente voltou com tudo... Pra dentro de mim. Eu senti meu corpo absorvendo toda aquela energia. Foi rápido... Foi como se eu estivesse perdido todos os meus poderes e depois estivesse absorvido eles de volta, com mais poder junto. Eu fiquei sem palavras e a Hanalu desmaiou em cima de mim.

Eu já não estava mais sentindo a presença física dela e podia me mexer livremente. Eu tentei segura-lá, mas ela desmaiou de uma vez e não deu pra evitar que ela batesse a cabeça no meu peito. Eu pensei: “Mas o que foi aquilo?file:///C:/DOCUME~1/hd/CONFIG~1/Temp/msohtml1/01/clip_image003.gif” Eu ainda estava dolorido por causa das pancadas daqueles bixos. Eu pensei: “Aqueles bixos malditos sabem mesmo bater... Ai... E se eu ficar aqui deitado, algum outro bixo pode aparecer.” Então me lembrei de uma coisa que aprendi na sede e pensei: “E se eu tentasse uma coisa...?” E disse:

Exura Vita!

Mas nada aconteceu. Eu pensei: “Hm... Bem que a professora disse que era preciso muito mais experiência pra poder usar essa magia. E também é incrível o tanto que as magias daqui se parecem com as do Tibia. Até os efeitos são iguais. Rs... E agora?” Então fui levantando ela devagar e pensei: “Aff, cara... Do nada, tem uma menina mais linda e cheirosa em cima de mim...” Eu me sentei e fiquei segurando a cabeça dela. Ela estava sentada no meu colo, de pernas abertas. Eu senti uma “pontada” na minha costela e pensei: “(Gemido de dor) Como que eu vou fazer com essa dor? E ela?”

Então eu coloquei ela deitada no chão e pensei: “Karak, vey... O que será que foi aquilo, cara...?” E falei:

Hanalu! Hanalu!... Ei! Tudo bem?!

Eu me lembrei do beijo e pensei: “Hm... Do nada, cara...” Aquela dor na minha cintura não passava. Então decidi fazer algo quanto a isso. Eu tinha que fazer uma poção de cura. Eu pensei: “Mas será que funciona para dores também?” Eu sabia o que fazer. Eu já tinha feito algumas na sede. Mas quando eu olhei pro lado pra pegar minha varinha, tudo que eu vejo é apenas uma espada.

A+Espada+de+Tecido.PNG

Aquela não era a espada da Hanalu. Eu nunca tinha visto aquela espada antes e eu também acho que ela não estava ali antes. Eu pensei: “De quem será essa espada? (“Pontada” de dor) Ai!...” Então, quando eu toquei nela, eu senti uma lufada de poder impressionante saindo dela que me fez sentir uma coisa muito louca pelo meu corpo inteiro. Logo depois eu senti como se ela fosse minha. Ela era muito leve. Ela tinha uma aura laranjada envolvendo-a. Eu pensei: “Que loko... Bom... Depois eu vejo o que eu faço com ela. Agora eu tenho que cuidar da Hanalu.”

Então percebi que não estava mais sentindo as dores de antes. Eu olhei pro meu corpo e, passando a mão na barriga, disse:

O que?... Uai... Estou de boa?! ^^

Então pensei: “Bom... Já que é assim, vamos lá.” Então peguei a Hanalu no colo e continuei na mesma direção em que estávamos indo. Eu andei alguns metros e ela acordou dizendo:

Rodrigo...

Eu:

Oi... Tudo bem com você?

Ela:

Espera... Me põe no chão. Eu tenho que fazer uma coisa.

Eu:

Mas você agüenta andar?

Ela:

Aham...

Então eu coloquei ela no chão e ela disse:

Escuta... Agora vou te falar uma coisa...

Ela parecia bem cansada. Estava um pouco ofegante. Ela continuou:

Agora você... É um bruxo. Um bruxo... (Ofegante) E um bruxo... Usa outro tipo de... Túnica.

Eu:

Tem certeza que você está bem? Você não quer que eu te leve não? Ou então uso o gerador e...

Ela:

Não, não... Não precisa não.

Ela me olhou, deu um sorriso e disse:

Pelo menos, dessa vez, você não me abandonou.

Eu pensei: “Hã?” E ela completou:

Não me abandonou... =)

De repente o corpo dela se tornou um monte de luzinhas flutuantes que se juntaram em uma só e ficaram flutuando na minha frente. Então ela meio que chegou pra trás e veio na minha direção. Antes de ela entrar no meu corpo, eu pude ver o rosto da Hanalu à frente da bolinha de luz. Ela veio na minha direção, entrou no meu corpo e fez minha túnica mudar de forma. A luz foi envolvendo meu corpo e se transformando em tecido. De repente, tudo se acalmou e eu estava com outra túnica. Uma túnica mais loka.

Kaeriro+Nivel+02.jpg

Eu fiquei me olhando um tempo. Olhei as minhas mãos, aquela luva mais loka, o pano que tampava meu ombro, aquela parte das pernas, que parece uma capa, mas é só da cintura pra baixo... Eu achei aquilo muito doido. Eu pensei: “Affe, vey... Oh que loko... Rs... Rsrs... Top de linha. =D” Então puxei a espada, olhei pra ela e pensei: “E essa espada? E essa aura ao redor dela? Que loko... Será que eu fico com ela? Hanalu? Tudo bem com você?” Ela não me respondeu. Eu pensei que poderia conversar com ela, quando ela estivesse dentro de mim. Eu pensei: “Hm... Ela deve estar descansando, ou coisa do tipo. Bom...” Olhei mais um pouco aquela túnica e pensei, enquanto guardava a espada: “Vamos lá...” E continuei seguindo o caminho, rumo à leste.

 

 

 

 

 

 

 

 

Continua...

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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