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O Valete Negro


Diogo

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Atualizações:

10/09/2008 - Novo capítulo 1 postado

10/09/2008 - Capítulo 1 transformado em Prólogo

 

Há algum tempo houve o anúncio de um concurso no XTibia no qual haveria uma disputa de fanfiction Tibiana. Logo me interessei, uma vez que um de meus sonhos é ser escritor, mas problemas diversos me impediram de efetivar minha inscrição e desenvolver a história.

Porém, o desejo de escrever voltou à minha pessoa, e agora apresento a vozes o projeto "O Valete Negro". Serão vários capítulos, algumas partes, e uma história que mesmo eu ainda não decidi bem o rumo que tomará (se é que eu vou mesmo terminar a história).

Alerto, entretanto, que apesar de ser uma fanfiction de Tibia, meus conhecimentos sobre o jogo propriamente dito é pífio, senão inexistente, uma vez que há muito deixei de jogá-lo; mesmo quando joguei, nunca passei do level 20 e sempre fui free account.

Portanto, apesar de eu poder me localizar geograficamente bem devido ao mapa no site oficial ( http://static.tibia.com/images/library/map_big.jpg ), podem haver diversos pontos de discordância com o universo verdadeiro.

Críticas de qualquer tipo são bem vindas. Ou melhor, fervorosamente requisitadas.

Chega de lenga-lengas, comecemos:

 

 

O Valete Negro



 

Parte 1

O Chamado

 

Prólogo

 

O sol batia quente no pântano e fazia com que seus gases se tornassem ainda mais constantes e desagradáveis. O clima abafado do local parecia espantar ainda mais os raros aventureiros que iam até suas terras inóspitas buscar aventuras e batalhas com os monstros locais em busca de dinheiro ou experiência em combates. Em dias frios não era raro ver corpos de trolls dos pântanos ou rotworms por aquelas terras.

Certamente o homem de manto negro não gostaria de estar naquele local. E não era apenas o fedor do pântano, o calor, ou o isolamento que o queriam fazer estar o mais longe dali possível. A manga direita de seu manto negro possuía uma insígnia talhada a ouro. Insígnia essa que em outros tempos teria exibido com orgulho e com a certeza de que o traria olhares de inveja, admiração e respeito, até mesmo algumas reverências pelo povo mais baixo e ignorante, pensava ele. Mas nos dias atuais, os olhares que recebiam nas longínquas terras de Venore eram diferentes: medo, apreensão, fúria, e até mesmo cobiça pelo ouro puro do emblema.

Entretanto sua missão era mais importante que sua vida, ou ao menos era no que seus malditos superiores acreditavam quando o mandaram cometer aquele quase suicídio. "Não precisas temer. Não deixaremos que a guerra ocorra enquanto estiveres em tua jornada. Prezamos pela tua vida, Irmão, e pela vida daquele a quem deves entregar nossa mensagem." O homem de preto quase ria quando lembrava disso.

Bobagem!

Se estava vivo naquele momento não era por causa daqueles velhos idiotas, mas sim por pura sorte e suas próprias habilidades. Há muito não se permitia dormir profundamente, sempre mantendo-se em estado de semi-vigília ao tirar seus cochilos. A morte o rondava, e ele sabia disso.

Mas finalmente vou acabar com isso.

Seu destino estava próximo. Muito próximo. E era por isso que sentia seu coração bater com receio enquanto avançava. Quanto mais próximo ficava daquele que deveria encontrar, mais próximo ficava também da bruxa que seu destinatário tinha como amiga e companheira.

Uma maldita witch. Onde já se viu? Um homem do porte dele ser amigo de uma WITCH! Deve ser o único do mundo que tem uma amizade de nível tão desprezível. Pior que isso, só se eu descobrir que ele gosta do povo de Venore!

Cuspiu à menção mental do nome daquela cidade. Eram todos nojentos. Ratos vivendo nos pântanos. Se fosse um dos Seis do Continente, já teria queimado todo aquele verde, como os anões já haviam tentado há tanto tempo e falhado. Mas aqueles malditos humanos que queriam parecer elfos já tinham decaído tanto que o andarilho duvidava que conseguissem se defender até mesmo de um maldito druida.

Sentiu a gosma do corpo de um rotworm grudar em suas botas quando não prestou atenção em onde pisava.

Droga... Aqueles velhos malditos... Eles me pagam... Assim que eu...

Porém teve de interromper rapidamente seus pensamentos. O barulho de metal batendo em metal foi claro como a luz do dia. Uma batalha. Poderia ser o homem que procurava? Se fosse, tinha que descobrir rapidamente de onde vinha os sons do combate. Tudo que não precisava no momento era de chegar e encontrar seu destinatário morto.

Apurou os ouvidos e começou, hesitante, a seguir o som. Errou uma ou duas vezes o caminho, e teve que pensar várias vezes como ultrapassar um dos vários labirintos do pântano. Cortou arbustos que impediam sua passagem por várias vezes, cada vez com o som mais próximo. Finalmente, chegou ao local da batalha. Ou melhor, da matança.

Olhos completamente vermelhos como o fogo do inferno era a primeira coisa que uma pessoa notaria naquele homem.

A marca daqueles que veneram a morte. Assassino.

Sempre tinha ouvido falar sobre homens assim. Homens comuns corroídos pelo desejo de sangue humano alheio e com força para tornar seus desejos realidade. Na primeira morte, seus olhos perdiam completamente a cor, ficando completamente brancos. Depois, quanto mais sangue derramavam, mais seus olhos se tornavam vermelhos. Uma marca do Deus da Guerra, Wingüar, segundo os antigos. Mas mesmo tendo ouvido falar, nunca pensou que seria tão assustador.

Os olhos pareciam brilhar; deixavam um rastro de luz enquanto o homem, trajando uma armadura dourada e elmo vermelho, se movimentava com maestria naquele campo de chacina. Contou três corpos no local, mas pela intensidade dos olhos não podia pensar em menos de vinte vítimas daquela espa...

PELOS DEUSES!

A espada, uma legítima Sword of Valor, a mais nobre espada sobre a Terra, forjada pelos demônios do mais profundo abismo, estava nas mãos daquele homem!

Sentiu um arrepio de medo e excitação. Era incrível ver tal arma... E se pensasse bem, ele também trajava um Golden Set legítimo, exceto pelo elmo, um Demon Helmet!

O oponente, trajando um mísero Plate Set e claramente sem saber manejar adequadamente sua maça, se defendia com dificuldade absurda. O "demônio" parecia estar brincando com o pobre coitado.

Tal brincadeira não demorou muito para terminar. Parecendo entediado, o homem feroz desferiu um golpe preciso na abertura da armadura do oponente, na altura do pescoço. Os movimentos cessaram. O barulho cessou. O sangue do derrotado, que escorria lentamente pela espada que lhe fora fatal, parecia não querer sair daquele corpo.

A espada foi retirada, e o líquido vermelho não teve escolha: jorrou. O corpo do homem caiu inerte ao chão.

Os olhos do assassino pareciam ainda mais brilhantes, se é que isso era possível. O andarilho começou a tremer, involuntariamente, quando o homem levou a espada à boca e lambeu o sangue. Parecia se regojizar com a morte. Sorrindo sombriamente, guardou sua arma em sua bainha e, sem sequer verificar os possíveis pertences de valor nos corpos, começou a andar calmamente. Se não fossem seus olhos, ninguém diria que havia acabado de participar de uma batalha mortal.

Foi apenas um olhar, acompanhado de um sorriso de escárnio, que dirigiu ao espectador do assassínio. Foi o bastante para ele desmaiar.

Quando finalmente despertou, sentiu suas vestes molhadas. O cheiro era de urina, e agradeceu aos céus por não ser o seu sangue.

 

---

 

Capítulo 1

 

Lá estava eu, dormindo sob a sombra de uma das poucas árvores que cresciam nos pântanos; o suco de maçã ao lado, a cadeira reclinável (incrível tecnologia essa, diga-se de passagem)... Ahh... Devia ser o paraíso...

Sonhava que era um falcão, um dos poucos animais que não atacam humanos e são protegidos pelo Alto Conselho por ser o animal símbolo de um dos Seis. Sobrevoava as planícies de minha amada Carlin, livre no céu claro, curtindo o vento em minha face... Opa! Esse vento estava muito real para ser um sonho, e lentamente foi me tirando desse, até que acordei.

Abri os olhos e lá estava Ryinmg. Não me perguntem como se pronuncia esse nome, só as bruxas o sabem, e parece-me que é contra as leis delas ensinar aos pobres mortais como eu. Mas voltando, lá estava ela, sua face magicamente jovial (literalmente "magicamente", ela fazia feitiços diários; felizmente nunca a vi sem tais feitiços), seus olhos azuis olhando para mim com ternura...

É, eu sei o que você está pensando. Uma Witch que se preocupa com a aparência, tem olhos azuis e um olhar de ternura? Mas eu juro que tinha mesmo acordado do sono. Terá uma passagem em que você entenderá como isso é possível! Por isso, aguardem os próximos capítulos de "O Glorioso e Onipotente LUGHTER TITANIS!!!!!!" E que rufem os tambo.... Ai! Tá, tá, parei.

Bom, lá estávamos ela e eu, eu e ela, nós quatro, nos olhando... Você já pode imaginar o que acontece nessa situação... Pra resumir, em menos de dez segundos minha face estava com uma marca vermelha de um tapa.

_ Ahhh! Você me bateu! Como vou sair na rua com metade do rosto vermelho?

E tomei outro tapa, do outro lado do rosto:

_ Pronto, agora está completamente vermelho. Espero que te confundam com um maldito troll e cortem suas vísceras!

Sim, ela é extremamente simpática.

_ Obrigado Lu (é como eu a chamo, já que não sei falar seu nome; ela nunca reclamou). Você é um doce. Mas não precisa chorar desconsolada, seus sentimentos são recíprocos, minha amada.

A abracei e beijei seus lábios. Ela sorriu. Também nunca entendi muito bem esse nosso relacionamento, mas era divertido, e uma witch tem truques que você nem pode imaginar!

Pra resumir, algumas horas depois lá estava eu, saindo da casa sobre a pedra em que ela morava, a roupa meio amassada. O vento estava ótimo, e um pequeno feitiço rápido livrou o odor do pântano de chegar em minhas narinas.

Fui andando feliz como uma criança que acabou de se embriagar com sua primeira cerveja. Senti um arrepio ao fazer essa comparação mentalmente; me lembrei da festa com as "primas" em minha primeira embriaguês... Bons tempos...

Continuei caminhando distraidamente para o leste, indo em direção à minha humilde casinha, passando por um simpático senhor (que me ignorou completamente) de olhos vermelhos como a pele de um dragon lord, vindo de uma pilha de corpos, algo muito comum por essas bandas isoladas, até que me lembrei de meu dever como Curandeiro Real de Venore. Que saco!

E lá fui eu, voltando à pilha de corpos. Havia cinco corpos no local, e meu feitiço contra o odor do pântano não impediu o cheiro de sangue e urina, típicos de um campo de batalha, de chegar em minhas narinas.

Levei minha mão ao bolso... Oh! Esqueci de contar como era minha gloriosa roupa! Trajava botas gastas e um manto marrom com dois largos bolsos; nada por baixo, sabe como é, o calor e a bruxa...

Como ia dizendo, levei minha mão ao bolso e de lá retirei uma pequena bolsa de pano; abri-a e retirei uma pequena runa de dentro dela. Uma inscrição Mágicka em azul dizia: Sinalizador; logo alguém do Templo de Venore viria buscá-los. Não havia nenhum serviço de primeiros socorros que podia fornecer àqueles senhores, já que as feridas exigiam os cuidados de um Templo e eu estava em dia de folga. Então, com muito pesar no coração e a cabeça pensando na pescaria da tarde, guardei a bolse e voltei a caminhar feliz em direção à minha gloriosa moradia.

Não tinha dado nem uns dez passos quando ouvi a voz que viera anunciar a mudança dos Tempos:

_
Valete Negro
...

Meu corpo congelou. Havia abandonado esse título há sete anos, motivo pelo qual havia me isolado e vinha utilizando os serviços da Lu para me disfarçar. Há sete anos não matava um homem. E agora teria que voltar a ser eu mesmo por alguns minutos para poder preservar minha nova vida. Para poder continuar vivendo pacificamente, mais sangue teria de ser derramado naquele local.

Conjurei um feitiço de Terra, virei-me e olhei para ele. Meus olhos, eu soube imediatamente, já estavam perdendo a cor, buscando o Branco da Morte. O homem olhou para mim, assustado. Me aproveitei de seu medo para parecer fodão:

_ Como ousas, Andarilho, a chamar-me por um nome que sabes que abandonei a tanto tempo? Como ousas, Andarilho, dirigir-te a mim, Lughter Titanis, Curandeiro Real de Venore (quase ri ao notar que tava usando um título tão patético para mim mesmo, mas o homem assustado não pareceu preocupado com isso), Trigésimo Sexto Cavaleiro Real de Carlim da Era Yarn, filho de Thomas Titanis, por um título que marca meus feitos mais cruéis? Como ousas macular minha honra, adiquirida em exílio voluntário e abandono das Trevas, de forma tão leviana? Identifica-te, Andarilho, para que eu saiba quem enviarei ao outro Mundo.

Por dentro eu dizia a mim mesmo: Lughter, você e O Cara.

O andarilho tremia. Enquanto me regojizava de minha brilhante apresentação e esperava o idiota responder alguma coisa, vi que ele estava todo de preto, e havia alguma coisa dourada, impossível de identificar devido à posição do infeliz, em sua manga direita. Não podia ser... Mas antes que eu pudesse me movimentar de forma a enxergar melhor o que havia lá, meu feitiço, conjurado poucos instantes antes, entrou em ação.

Repentinamente, raízes grossas como o braço de um troll saíram do solo sob o homem se enroscaram em suas pernas e, posteriormente, em seu corpo, até prender também seus braços. Ele estava completamente imobilizado. Um ramo mais fino, vindo por detrás de sua cabeça, o forçou a abrir a boca e se instalou lá, inpedindo-o de mover a língua para conjurar quaisquer feitiços. Agora até uma criança seria capaz de matá-lo.

Em toda a movimentação, o símbolo na manga do homem ficou plenamente visível para mim. Fechei os olhos e respirei fundo. Uma ordem fez com que o galho da boca saísse de lá, e o homem imediatamente vomitou; não o culpei, sabia por experiência própria o quão desagradável era aquilo:

_ O que um Mensageiro Real de Carlin faz em terras tão distantes? E mais importante, como alguém de tão baixa hierarquia poderia saber quem eu sou e onde me encontrar?

Agora que notei melhor, ele tinha uma aparência péssima: A face abatida, e agora com vômito, o manto molhado da cintura pra baixo, as mãos vermelhas pelo sol. Não pude deixar de pensar como era um coitado.

Demorou algum tempo para parar de tremer e conseguir falar:

_ Me solte.

Eu ri. Mas ri muito mesmo. Dei altas gargalhadas. Ele só podia estar brincado.

_ Não estou brincando,
Valete Negro
- pareceu cuspir aquelas palavras com nojo. Sou um Mensageiro Real, é sua obrigação...

Quando ele repetiu meu abandonado título, comecei a ir furioso até ele. E então, antes de terminar a frase, lhe deu um soco na cara:

_ Escuta aqui seu merdinha, eu sei exatamente o que você é e quais minhas obrigações para com as leis. Mas acho que foi VOCÊ quem se esqueceu de quem eu sou. Sou seu superior em dinheiro, em hierarquia e em homens comandados. Você me desrespeitou e tenho sua vida em minhas mãos...

Ele estava tonto pelo primeiro soco, mas a aparente falta de atenção me deixou ainda mais irritado, e o soquei outra vez:

_ Resumindo, responda apenas o que eu mandar e talvez, eu disse TALVEZ, eu poupe sua vida.

Ele cuspiu sangue:

_ Você é mesmo um imundo
Valete
...

Você, leitor, há de convir comigo, que quando um homem abandona um passado por sete anos, tem vergonha dele e o rejeita acima de todas as coisas, é extremamente desagradável quando um zé ninguém se acha superior a você e te relembra três vezes, em menos de cinco minutos, tal passado desagradável. Portanto, não pensei duas vezes:

_
Teran Spinis Agregai
. - Sussurrei.

Espinhos surgiram por toda a extremidade dos galhos.

_ Será que você é tão burro? SUA VIDA É MINHA! Pare de me ofender com essa sua boca fétida e me agrade antes que perca sangue suficiente para ficar inconsciente e inútil para mim, e eu o MATE! Entende agora? ENTENDE, SEU LIXO?

Bom, digamos que minhas palavras foram um pouco mais pejorativas e eu gritei um bocado, mas ele pareceu entender:

_ Eu... Vim te dar um recado... - Cuspiu sangue. Os Antigos me mandaram... Eles me disseram quem você é e como te achar...

_ Oh... Ele tem modos! Incrível, senhoras e senhores! - Dei um tapa na cara dele e falei bem baixo, minha face próxima da sua: E por que aqueles velhos malditos te mandaram?

O homem não conseguia mais abrir os olhos ou firmar a cabeça, que ficou pendente para um lado:

_ A guerra... A guerra se aproxima... As Runas de Poder foram roubadas... Todas elas... A qualquer momento, legiões de monstros invadirão as cidades. E os culpados serão os Três do Norte. E haverá uma guerra que atingirá todos os Reinos. Inclusive Rookgard.

Meus olhos ficaram arregalados e meu coração acelerou. Não pela bobeira da guerra, a cada bucado de anos acontecia alguma. Mas por ela afetar Rookgard. Rookgard era a Terra Sagrada do Início, onde os Titans Anciãos adormecidos preservavam sua paz. Mas com todas as Runas de Poder desaparecidas, os Titans Anciãos poderiam ser acordados em meio à uma guerra contra monstros e humanos, e o caos seria completo. E minha filha, moradora de Rook, também seria afetada.

Senti os pelos da minha nuca arrepiarem.

_ Quando as runas foram roubadas?

_ Três... Não, quatro meses... - E desmaiou.

Quatro meses! E só agora haviam me chamado! E o que estaria Ramon fazendo? Eu tinha deixado as Runas sob os cuidados dele... E como Yarn havia permitido que as Runas fossem roubadas?

_ O QUE DIABOS ESTÁ ACONTECENDO?

Meu grito foi bem altinho, mas não acordou o desmaiado mensageiro. Bom, eu quis dizer, morto mensageiro. Retirei um pequeno punhal embainhado de um de meus bolsos; com uma mão, retirei a lâmina da bainha. Em poucos instantes a lâmina estava completamente vermelha, e a cabeça do homem estava separada do restante de seu corpo.

Sabe como é, ele sabia demais, e os Antigos só tinham mandado ele porque era descartável. Eu sabia disso e aceitei, embora você leitor possa achar meio cruel...

Procurei nos bolsos dele até achar a bolsa de moedas e carta. Retirei-as.

_
Ressecare
.

As raízes instantaneamente ficaram secas, mortas. Apontei meu dedo indicador:

_
Exori flam
.

E o fogo queimou corpo e roupa e, mais importante, derreteu insígnea.

Guardei o punhal e abri a carta. Era curta.

"Ramon nos traiu. Yarn foi assassinado. Os Antigos perderam poder. As Runas foram roubadas. O Cavaleiro Oculto é necessário."

Fechei os olhos e senti a leve brisa que tocou meu rosto. Uma guerra me esperava.

 

---

 

N/a: Repetindo, quero muito toda e qualquer crítica que possam dar.

Editado por VaL
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^^

Grato por expressar sua opinião.

Esse é apenas o começo. O lance de olhos seria para tentar dar lógica ao lance das caveiras brancas e vermelhas do Tibia (e parece que acabou deixando o texto sem lógica alguma xP)

Bom, quem sabe mais para a frente as coisas não se encontrem? ^^

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  • 2 weeks later...
O sol batia quente no pântano e fazia com que seus gases se tornassem ainda mais constantes e desagradáveis.

Complexo...muito complexo

 

Fechei os olhos e senti a leve brisa que tocou meu rosto. Uma guerra me esperava.

aguegauyeauyge

 

O Cavaleiro Oculto é necessário."

se merece um oscar, ou melhor, um gremmy

Editado por cherife
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Axei boa a história, porém tem algumas partes em que o sentido se perde, otrakiinas tem um pouco de razão, tem partes que a história n tem tanta lógica, parecem trechos que vieram a cabeça do autor, que axou que eles eram bons e tentou junta-los...

Estou escrevendo o que eu axo.

Fora isso, o texto está bom.

Um concelho: existem coisas que vc pensa e axa que são ótimas, e por isso, vc tenta bota-las no texto, porém, na hora que vc vai bota-las no texto elas n ficam muito no contexto. Logo o que eu tenho a te dizer é: Guarde-as, e vai escrevendo, as vezes surgem partes no texto em que elas irão ficar em contexto e realmente ficarão ótimas.

Espero que vc me escute e melhore essa história, ela tem potencial, e vc também tem um bom potencial para escrever ^^.

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Gostei da história, realmente parece ser a história contada por alguem que vive no mundo de tibia. Embora tenham alguns erros, como já foi dito por todos que escreveram antes de min, axei a história realmente boa.

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@cherife

Pelo menos te fiz rir ^^

 

@Yosef002

Obrigado pela opinião sincera =]

Poderia me dar exemplos mais específicos e/ou palpáveis? Onde você acha que isso acontece, ou coisa do tipo?

 

@Gismania

Obrigado a você também cara, fico feliz que tenha gostado ao menos um pouco ^^

Editado por VaL
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