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O Que é Mitologia?


Posts Recomendados

Índice

 

* Mitologia?

-> Winkipédia

-> Dicionário

* Tópicos

-> Mitologia Greco-Romana

-> Mitologia Nórdica

* Dados Bibliográficos

* Considerações

 

Mitologia?

 

Na winkipédia descrito como:

 

“Narrativa de tempos fabulosos ou heróicos referentes a deuses ou a aspectos da condição humana. Tradição dos povos que, sob forma alegórica, contavam um fato natural, histórico ou filosófico. Mesmo como algo inacreditável ao nosso ver nos dias de hoje, não podemos simplesmente no senso comum ignorar essa parte da história dos povos, pois estes mitos e histórias explicam o agir dos povos em seus períodos de referência nos quais se acreditavam nos feitos ou deuses descritos. Criada num tempo muito anterior a ciência, esta ainda não tinha seu espaço e ainda não tinha explicação para as coisas ou as ocorrências incompreendidas pelo homem do período; este tinha a necessidade de criar ou inventar explicações para as coisas as quais o homem desejava explicar, mas ainda não podia fazê-lo através de ciência propriamente dita. Os mitos são, geralmente, histórias baseadas em tradições e lendas feitas para explicar o universo, a criação do mundo, fenômenos naturais e qualquer outra coisa a que explicações simples não são atribuíveis. Os mitos antes de serem escritos eram passados de forma oral por sua sociedade correspondente, eram a crença daquele povo em questão, que determinava o seu pensamento e o seu agir, tanto quanto o cristiannismo determina o agir e pensar da maioria de nós hoje. a mitologia dos povos deve ser respeitada tal qual ela é, como fazendo parte da história não somente daqueles povos mais antigos que a geraram, mas da nossa história geral e da nossa formação. As mitologias mais antigas iniciaram uma tradição nesse aspecto antes de muitos povos terem um sistema de escrita estruturado. Depois com o passar do tempo e com a chegada da escrita, formalizou-se o registro histórico desses fenômenos criados pelos povos antigos. Mas nem todos os mitos têm esse propósito explicativo. Em comum, a maioria dos mitos envolvem uma força sobrenatural ou uma divindade.As lendas passadas oralmente de geração em geração mas que se concentram apenas numa determinada localidade ou sociedade não são mitologia, para ser considerado mitologia há de se ter alcançado status universal.

Figuras mitológicas são proeminentes na maioria das religiões e a maior parte das mitologias estão atadas a pelo menos uma religião. Alguns usam a palavra mito e mitologia para desacreditar as histórias de uma ou mais religiões.”

 

No dicionário:

 

1. O estudo da ciência dos mitos. 2. O conjunto ou a matéria deles.

 

Mas como poderia eu narrar o significado do assunto melhor do que o criador do melhor livro relacionado a este tema?

Vejamos o seu relato:

 

“Se considerarmos que os únicos ramos úteis do conhecimento são aqueles que ocorrem para o aumento de nosso patrimônio material ou nosso status social, então a Mitologia não pode ser apresentada nessa categoria. Mas se há utilidade naquilo que nos faz melhores e mais felizes, então poderíamos reclamar essa classificação para o assunto desta obra. Pois a Mitologia é a camareira da Literatura; e a Literatura é uma das melhores aliadas da virtude e da promoção da felicidade.

Sem o conhecimento da Mitologia, boa parte de nossa elegante Literatura não pode ser compreendida e apreciada. Quando Byron afirma que Roma é “a Níobe das nações” ou que Veneza “se parece com uma Cibele do mar, que se refresca no Oceano”, evoca, na mente de alguém que já esteja familiarizado com o tema, ilustrações mais vividas e impactantes do que as imagens que poderiam qualquer lápis desenhar, enquanto, para aquele que ignoram a Mitologia, todas essas possibilidade estariam simplesmente perdidas.

Milton é prolífero em alusões desse gênero. Em seu curto poema Comus, encontram-se mais de trinta dessas citações, e na ode Na Manhã da Natividade, metade desse número. Através do Paraíso Perdido, as referências mitológicas estão profusamente espalhadas. Esta é uma das razões pelas quais ouvimos muita gente, que de modo algum consideramos iletradas, dizerem que não são capazes de apreciar a leitura de Milton. Mas se essas mesmas pessoas acrescentassem aos seus mais sólidos conhecimento os fáceis aprendizados dos diversos livros sobre o assunto, muito do que esta na poesia de Milton e que ate o presente lhes pareceu “rude e complexo” passaria a ser considerado “tão musical quanto a alaúde de Apolo”.

Todavia como ensinar Mitologia àqueles que não a tenham aprendido por meio das línguas da Grécia e de Roma? Não se pode esperar do leitor moderno, tão inserido em questões pragmáticas, que se devote ao estudo de maravilhas falsas e religiões obsoletas. Mesmo o tempo dos jovens é exigido para o estudo de tantas ciências sobre fatos e coisas que pouco dele poderá ser dedicado a uma ciência que se baseia em simples fantasia.”

 

[...]

Thomas Bulfinch

 

 

Como ensinar Mitologia, a todas as pessoas que somente a conhecem por meio de breves relatos da televisão, de filmes e de fragmentos de conversas paralelas? Como podemos narrar os encantados feitos de deuses e heróis que recheiam a literatura? Como fazer o leitor apreciar sua leitura, fazendo com que o mesmo sinta prazer em continuar a narratoria?

Não podemos simplesmente dita-las de forma superficial, teríamos que fazer uma profunda pesquisa, para trazer a todos uma leitura prazerosa e tentadora, sendo que ele termine a ultima palavra do texto, sentindo um enorme prazer em contemplar as maravilhas da antiguidade.

 

A mitologia é à base dos monstros e estórias do Tibia, é ela quem traz grande prazer às centenas de jogadores, que deste jogo usufruem.

Contar todos os feitos das mais variadas Mitologias seria uma missão cansativa e sem valor aos olhos dos tibianos. Então venho a vós trazer uma pequena parte dos diversos contos e histórias que formaram as crenças em torno do mundo. Estuda-las é um grande privilégio, conhecer os fundamentos da literatura, ler e gostar das inúmeras aventuras de grandes heróis é mais do que acreditar em meras histórias de religiões, é crer que tudo tem um propósito, que nada surge do vácuo do espaço.

 

Você lera em uma serie de tutoriais de valor universitário, as crenças que ajudaram a formaram o jogo tibia, iram conhecer histórias sobre deuses e heróis das variadas, mas parecidas, mitologias do mundo.

 

Aprecie a leitura mais do que nada, não comece um texto se não o for concluir, leia com vontade e sinta prazer em apreciar as lendas de nosso mundo.

 

Iremos inicialmente, conhecer duas das melhores mitologias, sendo elas fontes de conhecimento e mistérios até hoje estudados. Se a aprovação for grande, estarei criando outros tópicos relacionados ao jogo, e que iram gerar um maior conhecimento entre vós.

 

 

Tópicos:

 

Mitologia Greco-Romana

 

Mitologia Nórdica

 

Dados Bibliográficos

 

Links:

 

<a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Mitologia" target="_blank">http://pt.wikipedia.org/wiki/Mitologia</a>

 

Livros:

 

O livro de Ouro da Mitologia: Histórias Sobre Deuses e Heróis (A idade da Fabula), Thomas Bulfinch, Martin Claret, 2006.

 

 

Considerações

 

A leitura é um bem valioso, não a menospreze, não faça dela uma tortura sem fim, leia com vontade, conheça as graciosas histórias que preencher os milhares de livros, procure um tema que lhe agrade, algo que lhe chame a atenção, que o faça apreciar uma longa trajetória pelos livros.

 

 

 

ATENCIOSAMENTE

 

 

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Seguindo o planejamento do tópico sobre Mitologia, venho a vós trazer o conteúdo sobre a Mitologia Greco-Romana.

Sem mais delongas:

 

Índice

 

* Introdução

* Mitologia Greco-Romana

* Seres e Monstros Relacionados

* Dados Bibliográficos

 

Introdução

 

Tibia não é apenas um jogo com uma história, tudo tem fundamentos, o jogo Tibia foi criado baseado nos monstros das varias mitologias, sendo a grega uma delas.

E para conhecer os monstros é primeiro necessário conhecer o passado, para poder absorver de uma forma mais eficaz o conteúdo sobre os mesmos.

 

O que isto tem Haver com Tibia?

Você prestou atenção no que acabara de ler? Se não, leia de novamente.

 

Quero apenas trazer a vocês, um conhecimento mínimo sobre o assunto, podendo após a leitura ver o Tibia de uma forma diferente, observando as comparações e erros relacionados ao mesmo.

 

Boa leitura.

 

Mitologia Greco-Romana

 

Os gregos acreditavam que a Terra fosse plana e redonda, e qu seu país ocupava o centro da terra, tendo como ponto central o monte Olimpo, a moradia dos deuses, ou Delfos, tão famoso por seu oráculo.

O disco circular da terra era atravessado de leste a oeste e dividido em duas partes iguais pelo Mar, como chamavam o Mediterrâneo, e sua continuação, o Euxino, os únicos mares que conheciam.

Ao redor da terra corria o Rio-Oceano, cujo curso seguia do sul para o norte na parte ocidental da terra, e na direção oposta na parte oriental. Seu curso constante, de correnteza equilibrada, não era perturbado por chuvas pesadas ou tempestades. O mar e todos os rios da terra recebiam dele suas águas.

O lado setentrional da terra era supostamente habitado por uma raça feliz, chamada de Hiperbóreos, que viviam numa felicidade eterna e em permanente primavera para alem das montanhas majestosas, de cujas cavernas sopravam os constantes ventos do norte que faziam tremer de frio os habitantes da Hélade (Grécia). Seu país era inacessível por terra e por mar. Viviam livres de doenças, da velhice, do trabalho e da guerra.

Na parte meridional da terra, próximo da corrente do oceano, vivia um povo tão feliz e virtuoso quanto os hiperbóreos: os etíopes. Eram tão favorecidos pelos deuses que, às vezes, se dispunham a deixar suas moradas no Olimpo para compartilhar seus sacrifícios e banquetes.

No lado ocidental da terra, às margens do Rio-Oceano, havia um lugar venturoso conhecido como os Campos Elíseos, para onde os mortais privilegiados pelos deuses eram transportados, sem ter provado o sabor da morte, a fim de desfrutarem as bem-aventuranças da imortalidade. Essa região feliz eram também conhecida como os Campos Afortunados ou Ilhas dos Abençoados.

Como vemos, os gregos das primeiras eras sabiam muito pouco ou quase nada sobre a existência de outros povos além daqueles que habitavam as regiões ao leste e sul do seu país, ou perto do litoral Mediterrâneo. A imaginação deles povoava de gigantes, monstros e feiticeiros, toda a parte ocidental do mar, enquanto colocava em volta do disco terrestre, que certamente consideravam de extensão reduzida, nações que desfrutavam de privilégios especiais dos deuses, que as abençoavam com prosperidade e longevidade.

 

Supunha-se que a Aurora, o Sol e a Lua nasciam do lado oriental do oceano, e que caminhavam iluminando deuses e homens. Também as Estrelas nasciam e se unham na corrente do oceano, exceto as que formavam a constelação da Ursa e outras próximas. Ali, o deus-Sol embarcava num bote alado, o qual o conduzia pela parte setentrional da terra até o nascente, de onde voltaria a subir.

A morada dos deuses era o topo do monte Olimpo, na Tessália. Um portal de nuvens, vigiado pelas deusas chamadas Estações, se abria para dar passagem aos imortais a caminho da terra e para recebe-los em seu regresso. Os deuses possuíam moradas separadas; mas todos compareciam ao palácio de Júpiter, quando convocados, onde também se apresentavam os deuses que costumavam morar na terra, nas águas ou debaixo da terra. Era também no grande salão do palácio do rei Olimpo que os deuses se deliciavam com Ambrósia e néctar, sua comida e bebida. O néctar era servido pela adorável deusa Hebe. Ali tratavam de assuntos relativos ao céu e à terra. Enquanto bebiam o néctar, entretinham-se ao som dos acorde musicais da lira de Apolo, deus da música, tendo por acompanhamento a voz afinada das musas. Quando o sol se punha, os deuses se retiravam para dormir em suas respectivas moradas.

As túnicas e outras peças do vestuário das deusas eram tecidos por Minerva e pelas graças, e tudo que fosse de natureza sólida era feito de metais variados. Vulcano era arquiteto, ferreiro, armeiro, construtor de carros e artista de todas as obras do Olimpo. Construía as moradas dos deuses com bronze, confeccionava para eles sapatos de ouro, com os quais podiam andar sobre as águas e sobre o ar e moverse de um lugar ara o outro na velocidade do vento ou ate mesmo do pensamento. Também calçou de bronze os corcéis celestiais, que puxavam as carruagens dos deuses pelo céu ou sobre as águas do mar. Era capaz de dar movimento próprio a tudo que inventava. Desse modo, as tripodes (cadeiras e mesas) podiam se deslocar para fora dos salões celestiais. Chegou a dotar de inteligência as servas de ouro que fez especialmente para servi-lo.

Júpiter (Zeus), embora chamado de pai dos deuses e dos homens, teve um principio. Era filho de Saturno e Réia, que pertenciam a raça dos titãs, filhos da Terra e do Céu, que surgiram do Caos.

Existe uma cosmologia, isto é, história da criação, segundo a qual a Terra, Érebo e o Amor foram os primeiros seres. O amor nasceu do ovo da noite, que flutuava no caos. Com sua flecha e sua tocha atingia e animava todas as coisas, gerando vida e alegria.

 

Saturno e Réia não eram os únicos titãs. Existiam outros cujos nomes eram Oceano, Hiperíon, Jápeto e Ofíon, do sexo masculino e Têmis, Mnemósina e Eurínome, do sexo feminino. Esses eram os deuses primitivos, cuja soberania mais tarde transferida para outros deuses. Saturno cedeu lugar a Júpiter, Oceano a Netuno e Hiperíon a Apolo. Hiperíon era o pai do Sol, da lua e da Aurora. É portanto, o deus-Sol original, e é sempre descrito com beleza e esplendor, mais tarde atribuídos a Apolo.

Ofíon e Euríonome reinaram no Olimpo ate terem sido destronados por Saturno e Réia.

As descrições atribuídas a Saturno não eram tão coerentes. Para alguns, o seu reino foi considerado a idade da inocência e da pureza; mas para outros é descrito como um monstro que devorava seus próprios filho. Júpiter, contudo, escapou a esse destino, e quando cresceu casou-se com Métis (Prudência), a qual preparou uma poção para Saturno, que o fez vomitar os filhos que engolira. Júpiter, juntamente com seus irmãos, revoltara-se contra Saturno e seus Irmãos, os titãs. Os titãs foram derrotados. Alguns deles foram aprisionados no Tártaro e os demais receberam outros tipos de castigo, Atlas foi condenado a sustentar o céu em seus ombros.

Uma vez Saturno destronado, Júpiter e seus irmãos, Netuno (Poseidon) e Plutão (Dis) dividiram entre si os domínios. Júpiter ficou com o céu; Netuno, com o oceano, e Plutão com o reino dos mortos. A terra e o Olimpo eram propriedades comuns. Júpiter tornou-se rei dos deuses e dos homens. Sua arma era o trovão, e usava um escudo chamado Égide, feito por Vulcano. A águia era sua ave favorita e carregava os seus raios.

Juno (Hera) era a esposa de Júpiter e a rainha dos deuses. Íris a deusa do arco-iris, era sua sera e mensageira. O pavão era sua ave predileta.

Vulcano (Hefesto), o artista celeste, era filho de Júpiter e de Juno. Nascera coxo e sua mãe ficou tão desgostosa ao vê-lo que o atirou para fora do céu. Outra versão diz que Júpiter dera-lhe um pontapé por ter tomado o partido da mãe numa briga entre eles. Sendo assim, a deficiência de Vulcano seria conseqüência da queda a qual demorou um dia inteiro, terminando na Ilha de Lenos, que daí em diante, para ele, passou a ser considerado sagrada.

Marte(Ares), o deus da guerra, era também filho de Júpiter e de Juno.

Febo (Apolo), o deus dos arqueiros, da profecia e da musica era filho de Júpiter e de Latona, e irmão de Diana (Ártemis), Febo era o deus do sol, assim como Diana, sua irmã, era a deusa da lua.

Vênus (Afrodite), a deusa do amor e da beleza, era filha de Jupiter e de Dinoe. Uma outra versão diz que Vênus nasceu da espuma do mar. Zéfiro a fez flutuar sobre as ondas ate a ilha de Chipre, onde foi acolhida e vestida pelas Estações e depois conduzida à assembléia dos deuses. Todos ficaram encantados com sua beleza, e a pediram em casamento. Júpiter concedeu-a a Vulcano, em sinal de gratidão pelo serviço que este prestara, forjando os raios. Dessa maneira, a mais bela das deusas ficou sendo a esposa do menos favorecido dos deuses. Vênus possuía um cinturão bordado, chamado cestus, o qual tinha o poder de inspirar o amor. Suas aves favoritas eram os cisnes e os pombos. As plantas consagradas a ela eram a rosa e o mirto.

Cupido (Eros), o deus do amor, era filho de Vênus, e seu companheiro constante. Armado com arco e flechas, atirava as flechas do desejo no coração dos deuses e dos homens. Havia também uma divindade conhecida como Antero, algumas vezes apresentada como o vingador dos desprezados no amor e, outras vezes, como o símbolo do amor recíproco. Contava-se a seguinte lenda a seu respeito: Vênus foi queixar-se a Têmis que seu filho Eros continuava sempre criança. Têmis disse a ela que isso ocorria porque Eros se sentia sozinho. Se tivesse um irmão, cresceria rapidamente. Pouco depois nasceu Antero, e Eros imediatamente começou a crescer em estatura e força.

Minerva (Palas Atená), a deusa da sabedoria, nasceu de Jupiter, sem ter tido mãe. Saiu da cabeça dele, completamente armada. Seu pássaro favorito era a coruja. A planta a ela dedicada era a oliveira.

Mercúrio (Hermes) era filho de Júpiter e Mais. Era o deus do comércio, das lutas e outros exercícios olímpicos, e ate mesmo furto; enfim, tudo que demandasse habilidade e destreza. Era o mensageiro de Júpiter, e usava capacete e calçados alados. ,Trazia em mãos um bastão entrelaçado por duas serpentes, denominadas caduceu.

Atribui-se a Mercúrio a invenção da lira. Tendo um dia encontrado uma tartaruga, pegou-lhe o casco, perfurou as extremidades opostas, passou cordas de linho ataves desses orifícios, e o instrumento estava completo. Possuía nove cordas, em homenagem às nove musas. Mercúrio deu a lira a Apolo, recebendo em troca o caduceu.

Ceres (Demeter) era filha de Saturno e Réia. Teve uma filha chamada Prosérpina (Perséfone), que mais tarde se tornou esposa de Plutão e rainha dos mortos. Ceres era a deusa da agricultura.

Baco (Dioniso), deus do vinho, era filho de Júpiter e Sêmele. Representava não apenas o poder embriagador do vinho, mas também suas influências benéficas na sociedade, de maneira que era considerado legislador, promotor da civilização e amante da paz.

As musas, deusas da musica e da memória, eram filhas de Júpiter e Mnemósina (Memória). Eram nove, e cada uma delas era destinado um ramo especial da Literatura, da Ciência e das Artes. Calíope era a musa da poesia épica; Clio, da história; Euterpe, da poesia lírica; Melpomene, da tragédia; Terpsícore da dança e do canto; Érato, da poesia amorosa; Polimnia, da poesia sacra; Urânia, da astronomia; e Tália, da comédia.

As três graças eram as deusas dos banquetes, das danças e todo tipo de entretenimento e arte.

Também as parcas eram três: Cloto, Láquesis e Átropos. Seu ofico consistia em tecer o fio do destino humano. Eram armadas com tesouras, com as quais tinham o poder de cortar esse fio quando bem quisessem. Eram filhas de Têmis (Lei), que se sentara ao lado de Júpiter, em seu trono, para dar-lhe conselhos.

As erínias, ou fúrias, eram três deusas que puniam secretamente, com ferroadas, os crimes daqueles que burlavam os desafiavam a lei. A cabeça delas era coroada de serpentes. Tinham aspecto terrível e estarrecedor. Chamavam-se Aleto, Tisífone e Megera. Eram também conhecidas como as eumênides.

Nêmesis era também deusa da vingança. Representava a ira legítima dos deuses, em particular para com os soberbos e insolentes.

Pã, cuja morada favorita era a Arcádia, era o deus dos rebanhos e dos pastores.

Os sátrios eram divindades dos bosques e dos campos. Acreditava-se que possuíam o corpo coberto de pêlos consistentes, pequenos chifres na cabeças, e pés semelhantes a pés de cabra.

Momo era o deus do riso, e Plutão o deus da riqueza.

 

Seres e Monstros Relacionados:

 

- Cérbero



- Ciclope

- Grifo

- Hydra

- Hipogrifo

- Quimera

- Gorgona

- Medusa

- Minotauro

- Basilisco

- Fênix

- Salamandra

- Centauros

- Greias

- Sereias

- Ortros

- Satiros

- Tifon

 

Sobre os monstros, já existem alguns tópicos sobre eles, mas estarei criando outros sobre os mesmos.

 

Dados Bibliográficos

 

O livro de Ouro da Mitologia: Histórias Sobre Deuses e Heróis (A idade da Fabula), Thomas Bulfinch, Martin Claret, 2006.

 

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Esta descrito acima, de uma forma resumida o conteúdo da mitologia greco-romana, se fossemos descreve-la por total, renderia um livro e não valeria o esforço para os olhos dos leitores tibianos, que não dariam o devido valor ao escrito.

Erros, duvidas ou sugestões sobre o tópico, mande-me um MP ou faça um post no mesmo.

Então, ficamos por aqui.

 

Sem Mais...

 

 

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Seguindo o planejamento do tópico sobre Mitologia, venho a vós trazer o conteúdo sobre a Mitologia Nórdica.

Aproveitem as histórias.

 

Índice

 

* Introdução

* Mitologia Nórdica

* Valhala

* As Valquírias

* Sobre Thor e outros Deuses

* Sobre Loki e sua descendência

* Como Thor pagou ao gigante da montanha seu salário

* A recuperação do Martelo

* Os elfos

* Letras Rúnicas

* Ragnarok (O crepúsculo dos deuses)

* Rei e Heróis

* Seres e Monstros Relacionados

* Dados Bibliográficos.

 

Introdução

 

Não preciso repetir o anterior, não é? Não é necessário, novamente, dizer que: “Tibia é um jogo baseado em monstros e histórias sobre mitologias do mundo[...]”.

 

Neste tópico, você aprendera sobre a Mitologia Nórdica, uma fonte de mistérios e aventuras repletas de esplendor.

Aprendera mais um pouco sobre o passado dos países nórdicos e suas crenças.

 

Aproveite bem o escrito abaixo.

 

Boa Leitura.

 

A Mitologia Nórdica

 

Existe um outro ramo de antigas superstições que não podem ser totalmente ignoradas, especialmente porque pertencem às nações das quais nós, através de nossos ancestrais ingleses, tivemos nossa origem: trata-se da mitologia dos povos nórdicos, chamados escandinavos, que viviam nas terras que hoje pertencem à Suécia, Dinamarca, Noruega e Islândia. Os registros da mitologia nórdica estão contidos em duas coleções denominas Edas, a mais antiga é apresentada em forma de poesia e data de 1056, enquanto a mais moderna, em prosa, é de 1640.

De acordo com as Edas, houve um tempo em que não existia céu acima nem terra a baixo, mas apenas um abismo sem fundo, e um mundo coberto pela bruma no meio do qual flutuava uma fonte. Doze rios saiam dessa fonte, e quando já haviam corrido para longe de sua nascente congelavam-se, preenchendo o grande abismo em camadas sobrepostas.

Ao sul do mundo de bruma situava-se o mundo de luz, do qual soprava um vento quente sobre o gelo, derretendo-o. As brumas elevaram-se na atmosfera e formaram nuvens, das quais surgiu Ymir, o gigante de gelo, e sua descendência, a vaca Audumbla, cujo leite garantiu a nutrição do gigante. A vaca, por sua vez, alimentava-se lambendo o gelo do qual retirava a água e o sal. Certo dia, enquanto o animal lambia as pedras de sal, apareceu ali o cabelo de um homem; no dia seguinte, a cabeça inteira, no terceiro, o corpo completo, dotado de beleza, agilidade e força. Esse novo ser era um deus; dele e da esposa, uma filha da raça dos gigantes, nasceram três irmãos: Odin, Vili e Vê, que mataram o gigante Ymir, e com a substância do corpo formaram a terra; do sangue fizeram os mares; dos ossos, as montanhas; dos cabelos, as arvores; do crânio, os céus; e do cérebro, as nuvens, carregadas de granizo e de neve. Das sobrancelhas de Ymir os deuses criaram o Midgard (terra média), destinada a se tornar a morada dos homens.

Então Odin separou os períodos do dia e da noite e distinguiu as estações, colocando no céu o sol e a lua, traçando-lhes os respectivos cursos. Assim que o sol começou a lançar os seus raio sobre a terra fez que os vegetais brotassem e crescessem. Logo que os deuses haviam criado o mundo, saíram para passear junto à costa marítima, satisfeitos com seus feitos novos, mas depressa viram que a obra ainda estava incompleta, porque não havia nela o ser humano. Apanharam, então, um freixo e dele fizeram um homem, e fizeram uma mulher a partir de um álamo, dando ao homem o nome de Aske, e a mulher o de Embla. Em seguida, Odin deu-lhes a vida e a alma, Vili deu-lhes a razão e a locomoção, e Vê dotou-lhes de sendos, características expressivas e o discurso. Midgard foi-lhes entregue, então, como sua morada, e eles se fizeram progenitores do gênero humano.

 

Acreditava-se que o universo inteiro era sustentado pelo poderoso freixo Ygdrasil. Ele florescera a partir do corpo de Ymir, e possuía três imensas raízes que se infiltravam pelo Asgard (a habitação dos deus), outra pelo Jotunheim (habitação dos gigantes) e a terceira pelo Niffleheim (regiões das trevas e do frio). Ao lado de cada uma dessas raízes havia uma fonte que as regava. A raiz que penetrava no Asgard era cuidadosamente tratada pelas três norns, deusas as quais o destino pertence. Eram Urdur (o passado), Verdande (o presente) e Skuld (o futuro). A fonte do lado de Jotunheim era o poço de Ymir, no qual se escondiam a sabedoria e a inteligência, mas a que estava ao lado de Niffleheim nutria Nidhogge (a escuridão), que corroia a raiz perpetuamente. Quatro cervos corriam sobre os galhos da árvores e mordiam os brotos: eles representavam os quatro ventos. Sob a árvore, estendia-se Ymir, e quando este procurava livrar-se de seu peso, a terra tremia.

Asgard é o nome da habitação dos deuses, cuja única forma de acesso se da pela ponte Bifrost (Arco-iris). Asgard consiste de palácios de ouro e prata, o mais belo deles é o Valhala, onde habitava Odin, que, estando sentado em seu trono, avista a vastidão do céu e a terra inteira. Em seus ombros estão os corvos Hugin e Munin, que voam durante o dia sobre o mundo e, quando retornam, contam ao deus tudo o que viram e ouviram. A seus pés deitam-se dois lobos, Geri e Freki, que recebem de Odin toda a carne que lhe é oferecida, já que ele não tem necessidade de se alimentar, a na ser com hidromel, que lhe serve tanto de comida quanto de bebida. Odin inventou os caracteres rúnicos, e faz parte dos afazeres das norms gravar as runas dos destinos sobre uma placa de metal. Do nome Odin, as vezes pronunciado Woden, veio o termo Wednesday, que designa o quarto dia da semana na língua inglesa.

Odin é freqüentemente chamado de Alfahur (Todo-Pai), mas esse nome é algumas vezes usado de tal modo a demonstrar que os escandinavos acreditavam numa divindade superior a Odin, incriada e eterna.

 

Valhala

 

Valhala é o grande átrio da morada de Odin, local em que ele promove suas festas com os heróis escolhidos, todos aqueles que caíram bravamente na batalha, porque os que tem uma morte pacifica são excluidos de seu convívio. Aos convivas é fartamente servida a carne de javali Schrinnir, pois, embora este mesmo javali seja cozido todas as manhas, paras as refeições, durante a noite a sua carne se regenera. Para a bebida os heróis dispõem de abundante hidromel, que é fornecido pela cabra Heidrum. Sempre que os heróis não estão reunidos para festejar, divertem-se lutando. Diariamente dirigem-se a quadra ou ao campo e lutam ate se despedarem uns aos outros. Esse é o seu passatempo, mas quando a hora da refeição se aproxima, recuperam-se de seus ferimentos e voltam para as festas de Valhala.

 

As Valquirias

 

As valquirias eram virgens guerreiras que montavam seus cavalos armadas com capacetes e lanças. Odin, desejoso de reunir um grande numero de heróis em Valhala a fim de poder enfrentar os gigantes no dia da batalha final, escolhia aqueles que deveriam ser mortos. As valquirias são as suas mensageiras e seu nome significa “as que escolhem os que vão morrer”. Quando elas cavalgavam pelos campos suas armas emitia um estranho brilho bruxoleante, que iluminavam os céus nórdicos, produzindo aquilo que conhecemos como Aurora Boreal ou Luzes Nórdicas.

 

Sobre Thor e outros Deuses

 

Thor, o soberano dos trovões e filho mais velho de Odib, era o mais forte entre os deuses e os homensm e possuía três objetos muito valiosos. O primeiro era o seu martelo, que o gigante Gelo e os gigantes da Montanha conhecem de perto, vendo Thor lança-lo no ar contra eles, pois o martelo já partiu muitos crânios de seus pais e parentes. Omartelo era dotado do poder de retornar automaticamente às mãos de Thor sempre que lançado. O segundo objeto precioso que Thor possuía era conhecido como o cinturão da força, que, quando vestido Poe ele redobrava-lhe o poder divino. A terceira preciosidade era o par de luvas de ferro que Thor usava para manejar o martelo com maior eficiência.

 

Curiosidade: O nome do quinto dia da semana na língua inglesa, Thursday, é derivado do nome de Thor

 

Frey era um dos deuses mais celebres. Presidia a chuva, o brilho do sol e todos os frutos da terra. Sua irmã, Freya, era a mais propicia das deusas. Amava a musica, a primavera e as flores, e de modo especial os elfos. Estimava sobremodo as canções de amor, e todos os amantes obtinham vantagens invocando-la.

Bragi era o deus da poesia, e suas canções recordavam os feitos dos guerreiros. Sua esposa, Iduna, guardava em uma caixa as maçãs que os deuses comiam para rejuvenescer, sempre que sentiam estar se aproximando da velhice.

Heidall era o vigia dos deuses, e, portanto, permanecia nas fronteiras do céu para evitar que os gigantes forcem sua passagem sobre a ponte Bifrost. Ele precisava dormir menos que um pássaro, e enxergava tão bem à noite quanto de dia e a cem milhas em sua volta. Seu ouvido é tão agudo que nenhum som lhe escapa; pode ouvir ate mesmo o crescimento da grama no chão e o da lã no dorso de uma ovelha.

 

Loki e sua descendência

 

Havia ainda um outro deus, descrito como o caluniador dos deuses e o articulador de todas as fraudes e maldades. Seu nome era Loki. Ele era belo e tinha um corpo bem-proporcionado, mas era também de gênio intragável e cheio de más intenções. Pertencia à raça dos gigantes, porem entrara a força no convívio dos deuses, e parecia, salva-los do perigo graças a sua inteligência e habilidade, Loki tinha três filhos. O primeiro era o lobo Fenris, o segundo a serpente Midgard e a terceira Hela (Morte). Os deuses não ignoravam que esses monstros estavam crescendo e que algum dia trariam muitos males sobre os deuses e os homens. Então Odin julgou que seria aconselhável mandar traze-los a sua presença. Quando vieram, atirou a serpente dentro do pronfundo oceano que margeia a terra. Mas o monstro havia atingido dimensões tão enormes que, ao enfiar a sua cauda dentro da própria boca, dava uma volta completa em torno da Terra. Hela foi lançada por Odin dentro do Niffleheim e ganhou o poder sobre nove mundo (ou regiões), nos quais distribuía aqueles que lhe eram enviados, ou seja, os que morriam em conseqüência da velhice ou enfermidade. O seu palácio era chamado de Elvidner. Sua mesa era a Fome, a Desnutrição era a sua faca, a Demora era seu criado, a Vagareza a sua empregada, o Precipico era sua porta, a Preocupação era sua cama, e o Fogo da Angústia formava a paredes de seus aposentos. Hela podia ser facilmente reconhecida, pois seu corpo era metade cor-de-carne e outra metade azul, e possuía uma fisionomia horrível e amedrontadora.

O lobo Fenris criou aos deuses uma série de problemas antes que fossem capazes de acorrenta-lo; ele quebrava as correntes mais poderosas como se fossem simples teias de aranha. Finalmente os deuses enviaram um mensageiro aos espíritos da montanha, que forjaram para eles uma corrente chamada Gleipnir, feita de seis substâncias: o ruído produzido pelo andar de uma gado, a barba de mulheres, as raízes das pedras, a respiração dos peixes, os nervos (sensibilidade) dos urso e a saliva das aves. Quando terminada, a corrente era tão macia e tão lisa quanto a seda. Quano, todavia, os deuses pediram ao lobo que permitisse ser atado com aquela fita aparentemente frágil este ficou desconfiado, acreditando em ser preso se um dos deuses enfiasse a mão em sua boca a titulo de garantir de que a corrente seria removida depois. Tir (o deus das batalhas) foi o único que teve coragem o suficiente para faze-lo. Mas quando o lobo descobriu que não poderia romper a corrente e que os deuses não o libertariam arrancou a mão de Tir, e desde então o deus tornou-se maneta.

 

Como Thor pagou ao gigante da Montanha o seu salário

 

Certa vez, quando os deuses estavam construindo suas moradas e já haviam terminado Midgard e Valhala, um artífice surgiu e ofereceu-se para edificar-lhes uma residência tão fortificada, que ali os deuses tarariam perfeitamente protegidos das incursões dos gigantes do Gelo e dos gigantes da Montanha. Mas, como pagamento por esse trabalho, exigia a entrega da deusa Freya, juntamente com o sol e com a lua. Os deuses concordaram com sus condições, desde que o artífice se comprometesse a completar a empreitada sem o auxilio de mais ninguém e no período de um único inverno. Caso alguma parte da obra estivesse inacabada no primeiro dia do verão ele deveria renunciar o prêmio prometido. Em vista dessas exigências o artífice estipulou que teria de usar seu cavalo Svadilfair, o que, graças ao conselho de Loki, lhe foi concedido. O artífice iniciou a obra no primeiro dia do inverno e, durante a noite, deixava o seu cavalo carregando pedras para a construção. O enorme tamanho das pedras surpreendeu os deuses, e eles compreenderam claramente que o cavalo trabalhou muito mais que o seu mestre. O acordo, contudo, já estava acerto e confirmado por força de juramento solenes, já que sem essas precauções um gigante não poderia permanecer em segurança entre os deuses, especialmente quando Thor estava prestes a retornar de uma expedição que havia realizado contra certos demônios.

Quando o fim do inverno se aproximou o edifício estava muito adiantado, e os baluartes já estavam altos e maciços o suficiente para caracterizar o local como inexpugnável. Em resumo, quando faltavam apenas três dias para o inicio do verão, a única parte inconclusa da morada era a sua porta. Então, os deuses sentaram-se em seus tronos de justiça e passaram a discutir sobre quem os teria aconselhado a entregar Freya numa barganha desse tipo, o que naturalmente mergulharia os céus na escuridão, pois o gigante levaria consigo o sol e a lua.

Todos eles concordaram que o único que poderia ter dado um conselho deste tipo seria Loke, o autor de tantas maldades, e que este deveria ser executado de modo cruel caso não articulasse uma forma de prevenir o artífice de terminar a sua tarefa, obtendo a recompensa combinada. E já estavam prestes a agarrar Loki quando este, apavorado, prometeu sob juramente, que, não importava o que isso lhe pudesse custar, encontraria uma saída para que o homem perdesse o seu premio.

Naquela mesma noite, quando o homem se dirigia com Svadilfair ao edifico de pedra, uma égua saiu, de repente, da floreta e começou a relinchar. O cavalo fugiu de seu dono e correu para a floresta atrás da égua, o que forçou o homem a seguir o cavalo, e, assim perdeu-se uma noite inteira, e quando chegou a alvorada, o trabalho não havia progredido como de costume. O homem percebendo que não conseguira completar a tarefa, reassumiu a sua verdadeira estatura gigantesca. Foientão que os deuses viram claramente que se tratava de um gigante da Montanha que se infiltrara entre eles. Vendo que não mais estavam presos ao juramento chamaram Thor, que imediatamente veio para lhes prestar auxilio, e, erguendo o seu martelo, pagou ao trabalhador o seu salário, não com o sol ou com a lua, nem mesmo o enviando de volta para Jotunheim, pois ao primeiro choque do martelo a sua cabeça foi despedaçada e o seu corpo dói lançado ao Niffleheim.

 

A recuperação do Martelo

 

Ocorreu certa vez que o martelo de Thor caiu em poder do gigante Thrym, o qual o enterrou em uma profundidade de oito braças (dezesseis metros), sob as rochas de Jotuheim. Thor enviou Loki para negociar com Thrym, mas o máximo que obteve foi a promessa do gigante que devolveria a arma se Freya consentisse em ser a sua noiva. Loki voltou e informou o resultado de sua missão, mas a deusa do amor ficou horrorizada com a idéia de oferecer os seus encantos ao rei dos gigantes do Gelo. Nessa emergência Loki persuadiu Thor a vestir-se com roupas de Freya e acompanha-lo ate Jotunheim. Thrym recebeu a noiva, que tinha um véu sobre o rosto, com a devida cortesia, mas teve uma grande surpresa na hora do jantar, quando a viu comer oito salmões, um boi inteiro, alem de outros petiscos regados a três tonéis de hidromel. Todavia Loki assegurou-lhe que ela não comia há oito longas noites, tal era seu desejo de ver o amado, o celebre soberano de Jotunheim. Finalmente Thrym teve a curiosidade de olhar por debaixo do véu da noiva, mas recuou apavorado e quis saber porque os olhos dela faiscavam. Loki repetiu a mesma desculpa e o gigante ficou satisfeito. Este ordenou que o martelo fosse trazido e colocado sobre o colo da donzela. Neste momento Thor livrou-se do disfarce, agarrou a sua arma e matou Thrym e seus seguidores.

Freya também possuía uma arma maravilhosa, uma espada que espalhava por si mesma uma carnificina sempre que o dono assim desejasse. Frey perdeu a sua arma, mas foi menos feliz do que Thor, pois jamais a recuperou. O fato se deu assim: certa vez Frey subiu ao trono de Odin, de onde pode enxergar o Universo inteiro, e, olhando ao redor, avistou a distancia, nos limites do domínio do rei dos gigantes, uma linda donzela; e daquele momento em diante passou a sentir uma tristeza repentina, de tal modo que não conseguia nem dormir, nem beber, nem falar. Finalmente, Skirnir, seu mensageiro, conseguiu descobrir o seu segredo e ofereceu-se para buscar-lhe a donzela, desde que a recompensa para tal feito fosse a famosa espada. Frey consetiu e deu sua arma. Skirnir partiu em sua viagem e obteve da donzela a promessa que, dentro de nve noites, iria a um certo lugar onde desposaria Frey. Quando Skirnir informou o sucesso de sua viagem, Frey esclamou:

 

Longa é uma noite,

Longas são duas noites,

Mas como hei de suportar três?

Bem mais curto parecia

Um mês para mim,

Do que a metade desse tempo.

 

Então Frey obteve Gerda, a mais bela entre todas as mulheres, mas perdeu a sua espada.

 

Os elfos

 

Os Edas ainda mencionam outra classe de seres inferiores ao deuses, mas também detentores de muito poder: os elfos. Os espíritos brancos, ou elfos da luz, eram extraordinariamente belos, mais brilhantes que o sol, e trajavam veste feitas de tecido delicado e transparentes. Amavam a luz, eram amigos dos seres humanos e geralmente tinham a aparência de adoráveis crianças louras. Seu país era conhecido como o Alfheim e ra de domínio de Frey, o deus do sol, sob cuja luz eles sempre folgavam.

Es elfos negros (ou da noite) eram criaturas de uma espécie diferente. Eram anões, feios, narigudos e tinham uma coloração que lembrava sujeira. A pareciam somente à noite, pois evitavam o sol como se fosse o mais mortal dos inimigos, cujos raios, se caíssem sobre eles, transformariam-nos imediatamente em pedra, Tinham como linguagem o eco da solidão e, como moradas, as cavernas subterrâneas e as covas. Supunha-se que tivessem se originado das larvas produzidas do cadáver em decomposição de Ymir. Mais tarde os deuses lhe teriam concedido forma humana e grande inteligência. Destacavam-se pelo conhecimento dos poderes misteriosos da naturaza e pelas letras rúnicas, que esculpiam e explicavam. Eram os mais hábeis artífices dentre os seres, e trabalhavam com metais e madeira. Dentre suas produções notáveis, destacam-se o martelo de Thor e o navio Skidbladnir, que ofereceram a Frey, e que era tão grande que nele caberiam todas as divindades com seus artefatos de guerra e utensílios domésticos, mas construído com tal engenhosidade, que podia ser dobrado e colocado dentro de um bolso.

 

Letras Rúnicas

 

Não se pode viajar extensamente pela Dinamarca, Noruega ou Suécia, sem se encontrar grandes pedras de formato diferentes que tem gravados os caracteres chamados rúnicos, à primeira vista diferentes de todos os outros que conhecemos. As letras consistem, quase invariavelmente, de varinhas retas, dispostas isoladamente ou juntas umas com as outras.

Essas varinhas eram usadas, nos tempos primitivos, pelos povos nórdicos, para predizer os acontecimentos futuros. Sacudiam-se e, pelas figuras que formavam, faziam-se as adivinhações.

Os caracteres rúnicos são de vários tipos, sendo usados principalmente para finalidade mágicas. Os malignos, ou runas amaros, como eram chamados, eram empregados para causae ao inimigo varias espécies de mal, e os caracteres benignos para evitar o infortúnio. Alguns tinham finalidades medicinais, outros eram empregados, para a conquista do amor, etc. Em épocas posteriores passaram a ser empregados, com freqüência, em inscriçõs, mais de mil das quais foram descobertas. A língua é um dialeto do godo, chamado norreno, ainda usado na Islândia. As inscrições podem, portanto, ser lidas, mas, ate agora, foram encontradas muitos poucas capazes de trazer qualquer esclarecimento sobre fatos históricos. Em sua maior parte são epitáfios gravados em túmulos.

 

Ragnarok – O crepúsculo dos Deuses

 

Os povos nórdicos acreditavam verdadeiramente que viria o dia da destruição para todas a criação visível, para os deuses do Valhala e Niffleheim, para os habitantes de Jotunheim, Alfheim e Midgard, juntamente com suas habitações. Contudo, esse terrível não chegaria sem aviso. Primeiro viria um inverno tríplice, durante o qual cairia neve dos quatro cantos do céu, o frio seria severo, o vento cortante, o tempo tempestuoso e o sol não daria a graça de seus raios de luz. Três invernos desses passariam em seguida, sem serem amenizados por um único verão. Depois três outros invernos similares se sucederiam, durante os quais a guerra e a discórdia se espalhariam pelo universo. A própria terra ficaria amedrontada e começaria a tremer, o mar abandonaria seu leito, o céu se abriria e os homens pereceriam em grande numero, e as águias do ar se deliciariam com corpos semimortos. O lobo Fenris romperia as correntes que o prendem, a serpente Midgard se levantaria do sei leito marítimo e Loki, liberto de seus grilhões, juntar-se-ia aos inimigos dos deuses. No meio da devastação geral, os filhos de Musplheim, comandados por Sutur, atacariam, deixando chamas devastadoras de fogo ardente por toda parte. Cavalgariam sobre Bifrost, a ponte do arco-íris, que se quebrada, que se quebraria sob os cascos dos cavalos. Contudo, sem se importarem com a queda, prosseguiriam rumo ao campo de batalha, chamado Vigrid, para onde também partiriam o lobo Fenris, a serpente Midgard, Loki, com todos os seguidores de Hela e os gigantes do Gelo.

Heindall agora iria se levantar e tocaria a trombeta Giallar para reunir os deuses e heróis para a peleja. Os deuses vançariam, chefiados por Odin, que atacaria o lbo Fenris, mas sucumbido perante o monstro, que, por sua vez, seria morto por Vidar, filho de Odin. Thor ganharia grande reputação matando a serpente de Midgard, mas recuaria e cairia morto, envenenado pelo monstro moribundo a vomitar seu veneno sobre ele. Loki e Hendall enfrentar-se-iam e lutariam ate a morte. Tendo os deuses e seus inimigos se engalfinhado em batalha, Surur, que já teria matado Frey, espalharia chamas pelo mundo inteiro, e todo o universo seria consumido pelo fogo. O sol se apagaria, a terra.se afundaria no oceano, as estrelas cairiam do firmamento, e o tempo deixaria de existir.

Depois disso, Alfadur (o Todo-Poderoso) fará que um novo céu e uma nova terra surjam do mar. A nova terra, com suprimentos em abundância, produzira seus frutos espontaneamente, sem necessidade de trabalho ou maiores cuidados. A maldade e a miséria serão banidas da face da terra, e os deuses e os homens viverão felizes e unidos para sempre.

 

Os Reis e Heróis

 

A mitologia nórdica não trata somente dos deuses e das criaturas supernaturais, mas também sobre heróis e reis. Muitos deles, provavelmente, existiram realmente e as gerações de estudiosos escandinavos tentam extrair a história do mito a partir das sagas. Às vezes, o mesmo herói ressurge em diversas formas dependendo de que parte do mundo germânico os épicos sobreviveram. Como exemplos temos o Völund/Weyland e Siegfried/Sigurd, e provavelmente em Beowulf/Bödvar Bjarki. Outros heróis notáveis são Hagbard, Starkad, Ragnar Lodbrok, O Anel de Sigurd, Ivar Vidfamne e Harald Hildetand. Notáveis também são as shieldmaidens, que eram as mulheres "comuns" que tinham escolhido o caminho do guerreiro.

 

Seres e Monstros Relacionados:

 

- Fenrir



- Kraken

- Elfos

- Dwarfs

- Valquirias

- Orc

- Trolls

- Goblins

 

Sobre os monstros, já existem alguns tópicos sobre eles, mas estarei criando outros sobre os mesmos.

 

Dados Bibliográficos

 

O livro de Ouro da Mitologia: Histórias Sobre Deuses e Heróis (A idade da Fabula), Thomas Bulfinch, Martin Claret, 2006.

 

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Com este tópico se encerra o planejamento feito por mim. Por enquanto é apenas isto, como já disse, se a aprovação for boa, estarei criando outros tópicos sobre as devidas mitologias relacionadas ao jogo.

Erros, duvidas ou sugestões, me envie uma MP ou faça um post neste tópico.

Espero que tenham tido um aproveitamento excelente e preenchido um pequeno buraco de vossa ignorância (é a uma forma formal de se dizer que o mesmo não tem conhecimento suficiente para criar uma discussão sobre o assunto) relacionada a tudo o que acabara de ler.

 

Sem Mais...

 

 

//VOXNOT

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P.S: Parabéns pelo Tópico. Está realmente excelente.

 

Desculpa, não quero rebaixar o úsuario, porém ele simplesmente copiou o texto todo e adicionou alguns bbcodes, nada mais.

Procura isso aqui em qualquer sistema de busca que você vai achar as mesmas respostas.

Pra mim bom trabalho é algo feito do zero, apenas com o que a pessoa sabe, sem ter que se basear no texto de outros.

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Meu surpreendi. Entrei da seção de "Matérias", e vi que tinha somente um tópico, achei que meu pc ou o forúm tinha dado bug, ai entrei aqui e vi que tava tudo junto, e achei que tinha sido erro meu, mas depois me alivie ao ser o post do JV.

 

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@Gabiruskt

 

Cada um tem sua opinião, não a contexto, cada SER tem seu jeito de pensar e agir, devemos respeitar tudo e todos.

Afirmo que não conseguiria fazer algo do nivel descrito acima, o autor do livro que me basei, estudou o conteúdo durante anos e ate mesmo ele pode estar sujeito a erros.

Quem sou eu para tentar me opor a história? Não poderia nem ao mesmo criar algo tão explicativo quanto o descrito.

 

 

//VOXNOT

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