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[Dsg Blog] Como estragar seu site – parte 1


Jvchequer

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Frequentemente vejo desenvolvedores web ou até mesmo web designers criando sites para si mesmos, não pensando no seu público. Para facilitar a vida deles, eis uma lista de coisas que eles devem fazer para estragar por completo o site.

 

 

 

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Hospede seu site em servidor gratuíto

Quando eu era mais novo, hospedagem podia custar de R$ 30 a R$ 1.000 – sendo que o mais barato te dava 5Mb de espaço em disco e 100Mb de transferência – ou seja, nada. Portanto hospedava meus sites na extinta GeoCities, zip.net ou hpg.com.br. Bons tempos: os sites eram lentos, dava para colocar apenas arquivos HTML, e era obrigatório ter banners.

 

Hoje em dia você pode ter um plano simples por R$ mensais, ou pagar R$ 10 para ter um plano de hospedagem e transferência ilimitada e de qualidade (sem querer fazer jabá, mas já fazendo, eu recomendo a Brasilserv). Cinco reais é o preço de uma cerveja de 600ml no bar. Na minha cidade, com R$ 5 você consegue pegar dois ônibus e ainda sobra 60 centavos.

 

Simplesmente não há mais desculpas para hospedar seu site em servidores gratuítos que possuem tantas limitações e obrigatoriedades.

 

 

Tenha uma página introdutória

Quando digo “página introdutória”, estou me referindo as famosas splash pages, página inicial de um site que não contém nada além do logo da empresa ou talvez uma animação desnecessária e um botão de “Entrar”.

 

O mundo roda a uma velocidade de quebrar o pescoço – mais do que nunca, o ser humano não tem mais paciência de esperar para ver seu conteúdo e é comprovado que o bounce rate (taxa de desistência) é muito maior em sites que não mostram o conteúdo de primeira. Sem contar que páginas introdutórias são péssimas para otimização de sistemas de busca, já que a página inicial é considerada a página mais importante de um site.

 

 

Faça um site inteiro em Flash sem necessidade alguma

Não vou entrar no mérito da discussão “Flash versus HTML”. No entanto, uma coisa é certeira: fazer um site inteiro em Flash sem necessidade é como comprar uma Ferrari e só andar na cidade, onde a velocidade máxima permitida é de 60 Km/h. Estou falando daqueles sites que não possuem animação alguma, ou possui animações tão cruas que um simples comando de JQuery resolveria.

 

Sites estáticos em Flash são uma perda de tempo tanto para o desenvolvedor quanto para o usuário. Mesmo com conexões de banda larga bem difundidos, nem todos os aparelhos móveis conseguem acessar conteúdo em Flash (e os que conseguem, mesmo em conexões 3G, podem sofrer na hora do download).

 

Veja o caso do site da Asteca Silk: Flash totalmente desnecessário. Sem contar que, se você estiver usando um aparelho móvel e estiver na estrada procurando o endereço da empresa, você nunca vai conseguir achar pois não há texto nenhum no site. Sem contar outra coisa extremamente irritante:

 

 

Tenha música tocando em seu site

Você gosta de funk? Não? Ok, mas vamos supor que eu goste. Portanto, vou colocar um pancadão tocando como música de fundo do Design Blog. E o pior: não vou dar a opção de desligar a música. Você vai continuar aqui no blog? Duvido.

 

Não importa se você colocar uma “música neutra” – muita gente navega escutando sua própria música ou não escuta música nenhuma, mas esquece a caixa de som ligada. Nos dois casos, sua música de fundo atrapalha. Mesmo se colocar um botão de parar música, muitas pessoas podem escolher fechar seu site na hora, sem precisar gastar os segundos necessário para achar o maldito botão.

 

Simplesmente não há desculpas para se fazer isso nos dias de hoje. Mesmo em sites cujo foco seja música, não se coloca música tocando sem o consentimento do usuário. É como se alguém estacionasse seu carro na frente da sua casa e colocasse uma música alta no som. Não importa se você gosta ou não do estilo musical: é um desrespeito ao usuário.

 

 

Tranque a cópia de texto e imagem

Ocasionalmente no xCakeBlogs, aparece algum cliente que quer proibir a cópia de seus textos ou imagens. Por sorte, até hoje consegui convencer todos de abandonar esta idéia. Afinal de contas, não estamos mais em 1999.

 

A principal forma de bloqueio é por meio de JavaScript, onde o botão direito do mouse é desabilitado e a combinação das teclas CTRL + C também não é permitido. Isso funcionava na época onde tínhamos apenas o Internet Explorer e Netscape Navigator. Hoje em dia, mesmo se você programar a mesma função para todos os navegadores mais populares, desabilitar o JavaScript é feito com o click de um botão. Sem o JavaScript ativo, sua função já não presta mais.

 

Esses scripts ainda tem outro ponto negativo: a redução de acessibilidade. Usuários que conseguem navegar apenas com o mouse ou apenas com o teclado, usuários que possuem necessidades especiais ou até mesmo que sofrem da falta de visão terão um gigante obstáculo ao acessar seu site. E não venha com essa desculpa de “não é meu público alvo”.

 

Imagens então? Mesmo colocando marca d’água e colocando a imagem dentro de um arquivo Flash ou criando uma camada vazia por cima, basta apertar o botão de Print Screen no Windows ou CMD + Shift + 3 no Mac e editar no Photoshop. Pronto!

 

A dica é simples: tem medo do seu conteúdo ser roubado? Não coloque ele online.

 

Semana que vem tem a continuação deste artigo, fiquem ligados!

 

Inspiração

 

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