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[Dsg Blog] Usando filosofia para entender melhor a metodologia do design – pt 1


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Vagando por um dos blogs que sigo, o One Extra Pixel, encontrei um artigo super interessante sobre a filosofia do design. É uma leitura meio longa, mas vale a pena a leitura. Devido a extensão do artigo, dividi ele em duas partes. Esta é a primeira.

 

 

 

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Como profissionais da área de criação, estamos em uma jornada perpétua para achar meios e caminhos para melhorar nosso conhecimento da indústria do design. Um campo que demanda novas idéias que sejam práticas, originais e impressionantes. Mais do que nunca, damos atenção exclusiva a especificidades tradicionais dentro de algum campo do design, tais como princípios e tendências estéticas, elementos tipográficos e várias outras funcionalidades. Embora estas facetas do processo do design sejam inegávelmente cruciais, está na hora dos designers darem um passo para trás para entenderem e absorverem inteiramente a estrutura do processo de design e sua subsequente aplicação na indústria.

 

Neste artigo, vou explorar os conceitos introdutórios que envolvem uma compreensão do design de um ponto de vista filosófico. Ou, para ser mais específico, como que podemos notar o design à nossa volta e aplicar ele a nossos experimentos pessoais e comerciais. De uma maneira, a filosofia no design é sobre o desenvolvimento de uma compreensão de como o design funciona dentro dos confins do dia-a-dia.

 

 

Sufocando o medo – filosofia não é algo complicado

O termo “filosofia” gera muitas vezes um certo desconforto a muitos profissionais dentro da indústria criativa, um sentimento que eu também compartilho. Há uma tendência geral de associar filosofia com a noção de uma complexidade desnecessária e abstracionismo. Isto, no entanto, é uma avaliação incorreta da filosofia.

 

Irônicamente, filosofia é sobre retornar aos básicos fundamentais de um assunto (no caso, o design). Na verdade, a filosofia no design esforça-se para examinar o projeto em seu estado mais puro, sem noções preconcebidas ou subjetividades.

 

 

Explicando a semântica: o que significa “filosofia do design”?

É de vital importância estabelecer primeiro uma definição estável do que a filosofia do design realmente é. A interpretação mais comum da filosofia do design, pelo menos dentro do web design, diz respeito a abordagem do design. Isto inclui os suspeitos tradicionais como o “minimalismo” e “design orientado ao usuário” (“user-oriented design”). No entanto, estas definições são específicas demais para o propósito deste artigo. Eu adotei um conceito mais generalizado da filosofia do design.

 

A filosofia do design é uma exanimação do planejamento estrutural envolvido na criação de qualquer objeto / arte que possui uma função particular dentro dos domínios da nossa vida quotidiana.

 

No mais amplo de generalizações, o planejamento estrutural de um projeto refere-se à identificação de problemas no design e a elaboração de propostas de soluções funcionais para estes problemas, de uma forma que seja mais eficiente para os objetivos do projeto.

 

Existem 5 sub-componentes centrais na filosofia do design – pesquisa, redefinição, gestão, prototipagem e trend spotting. Vou dar uma definição de cada área para apresentar a você uma compreensão mais holística de como a filosofia do design opera dentro da indústria do web design.

 

 

Pesquisa – A exploração completa do contexto do projeto

A pesquisa possuem uma similaridade com o processo de brainstorming mas com duas diferenças básicas. O brainstorming permite flexibilidade e um pensamento versátil – idéias aleatórias são geradas em rápida sucessão, com ênfase na quantidade e não qualidade. Ele também ajuda na criação de novos conceitos, em vez de um refinamento de idéias existentes.

 

A pesquisa, no entanto, é uma abordagem mais calculada, ideal para explorar o contexto de um problema de design. Envolve a análise cuidadosa do problema, pesando as limitação de um projeto particular. As restrições no design são os principais objetivos funcionais que o projeto em questão deve alcançar (o que poderia ser, obviamente, relacionados a demandas específicas de um cliente). Eles podem ser divididos em restrições negociáveis e não-negociáveis.

 

Por exemplo, ao projetar uma cadeira, haverá um conjunto específico de restrições que um designer teria que enfrentar. Em primeiro lugar, a cadeira precisa suportar determinada carga (peso) para satisfazer seus requisitos funcionais básicos (uma cadeira que quebra sobre a aplicação de um peso mínimo não é uma cadeira!). A “restrição de peso” de uma cadeira é inegociável, pois sem ele o projeto deixaria de ser funcional, não podendo assim fornecer uma solução adequada ao problema em mãos.

 

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As restrições negociáveis na construção desta cadeira seriam itens que podem ser completamente modificados. Entre as restrições negociáveis estão o material usado, sua cor, o tipo de acabamento da madeira e outras qualidades estéticas intrínsecas, enfim, tudo que pode ser ajustado.

 

No caso de sites, essas restrições são categoricamente divididas em forma e função. Forma refere-se às qualidades estéticas de um site, que incluem seus elementos tipográficos, estrutura do layout e outros elementos visuais que compões as limitações negociáveis. As não-negociáveis no web design abordam o modo como um site funciona e como ele atende aos seus objetivos – a função. Se você está projetando um portfólio pessoal, o site deve estar equipado com algum tipo de galeria para mostrar seu trabalho; é uma restrição não-negociável que não pode ser negligenciada.

 

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A pesquisa no design envolve uma “manipulação experimental” inteligente destas variáveis para satisfazer as restrições não-negociáveis e capitalizar inteiramente as negociáveis. A interação de um designer com as restrições de um projeto acontecem bem antes do próprio processo de design, durante sua fase de planejamento preliminar.

 

Confira amanhã a segunda parte deste artigo.

 

Fonte: One Extra Pixel (Traduzido e adaptado por Canha)

 

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