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Mistérios De Uma Floresta


ArthurFavilla

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Mistérios de uma Floresta

Capitulo 1 – Meus Itens



Estava muito tarde quando resolvi sair de casa, atrás dos meus tão queridos itens, que haverá perdido naquela tarde. Ao passar em frente do depot, muitos me olharam, indo para a escuridão da floresta. Eu sabia que era naquele horário que as criaturas mais malignas costumavam aparecer, porém, eu precisava recuperar meus itens e não dava para esperar mais nem um minuto. Chegando na ponte da cidade de Miska, onde eu vivia, encontrei um amigo, fui conversar com ele:

- Oi Sérgio! – eu disse – Essa tarde uma incrível tarântula me derrotou, e perdi alguns itens.

- Está indo atrás do que foi perdido?

- Sim. – nesse momento pensei, por que não convida-lo para ir comigo? Para minha surpresa não tive tempo de fazer o mesmo.

- Então eu vou com você! – exclamou ele – Não tenho nada para fazer no momento.

- Fico muito feliz em ter você comigo nessa caça!

Agora que tinha a ajuda do meu amigo, tinha certeza que conseguiria recuperar meus itens! Partimos, rumo a escura floresta, muitas criaturas nos afrontaram no caminho, algumas não foram difíceis de deter, porém, quando estávamos perto das aranhas, algo estranho estava acontecendo, algumas forças, pareciam estar contra nós! Eu não sabia o que estava acontecendo, mas eu tinha certeza que não seria nada bom! Nós tentamos ignorar as sensações horríveis que estávamos tendo, mas estava difícil, quanto mais nos aproximávamos do campo das aranhas, mais forte ficava. Já era umas duas horas da manha quando vi alguns guerreiros, muito fortes, correndo na nossa direção, eu apenas ouvi alguns gritando:

- A Deusa Aranha?! Sim, é ela, vamos matá-la!

Então aquela força maligna, era a Deusa de todas as aranhas que estava aparecendo, para aterrorizar com a floresta da cidade de Miska! Algum tempo depois, o sino na cidade começa a soar, avisando que havia perigo por perto. A cidade toda em alerta. Muitas pessoas se juntaram para tentar derrota-la, algumas expedições foram em vão, totalmente, um fracasso! Porém no grupo o qual havia os mais fortes guerreiros da cidade, teve êxito, e conseguiram, após cerca de quatro horas de luta com a Deusa, derrota-la. Quando ela morreu, foi uma grande comemoração na cidade, dava para ouvir o barulho da floresta! Todos vibrando por estarem com suas vidas seguras, mesmo sabendo que muitos haviam morrido, tentando salva-los. Já estava amanhecendo quando encontrei meus itens, intactos, ninguém havia mexido neles. Voltamos, eu e o Sérgio, para Miska, agradeci ele pela incrível ajuda, e fui para minha casa. Chegando lá, encontrei minha mulher chorando, achando que eu tinha sido morto pela Deusa, o que felizmente não ocorreu, disse a ela que o Sérgio tinha ido me ajudar a encontrar meus itens, e que chegamos a ver a Deusa, mas não levamos nenhum ataque. Ela parou de chorar, porém ainda muito assustada. Após jantarmos fomos dormir.

 

 

Capitulo II – Um Sonho Terrível.



Eu estava num lindo jardim, com minha mulher, Helena, o céu estava maravilhosamente lindo! Um vento soprava do leste, uma brisa muito gostosa, que nos refrescando daquele lindo, porém quente, sol. Nós estávamos comendo, brincando, conversando, e rindo muito! Era uma tarde maravilhosa, tudo parecia estar perfeito, todos ao nosso redor estavam felizes, alguns com seus filhos, brincando no riozinho que passava logo a frente de nos. Mas algo estranho estava começando a acontecer, a fraca brisa, estava se tornando um vendaval, o céu maravilhoso, logo estava ficando escuro, cheio de nuvens negras, o sol derrepende se transformou numa lua, o jardim, começou a pegar fogo, todos ao nosso redor não estavam mais felizes, pelo contrario, tinha uma aparência muito ruim. Parecia que estava acontecendo uma mutação com todos eles, inclusive minha mulher, eu era o único que continuava normal, inteiro, todos os outros, tinha pedaços de seus corpos caindo, feridas surgindo na cara. Todos começaram a vir na minha direção, parecia que queriam... me matar! Helena estava rindo de mim, e se juntando aos outros. Olhei para todos os lados, nenhum lugar para escapar. Naquele momento começou uma grande chuva, muitos trovões, um vento fortíssimo! Eles continuavam a se transformar, agora estava nascendo pelos em alguns, garras em outros, e minha mulher estava sendo comida por insetos. Eles já estavam muito perto de mim, queriam me devorar, foi nesse momento que eu resolvi que se fosse morrer, pelo menos seria com honra, eu iria lutar! Encontrei uma espada, no chão, peguei-a e esperei até que aqueles zumbis chegassem até eu, comecei a ataca-los, mas parecia não adiantar, lançava a espada em seus pescoços, porém, continuavam vivos! Pareciam ser imortais, nenhum golpe os detinham! Ao passar do tempo, fui me cansando, estava ficando difícil duelar com aqueles zumbis imortais. E eles não paravam de me atacar. Levei um golpe muito forte, no ombro, me derrubou no chão, quando olhei para cima, vi Helena rindo de mim, derrepente, todos sumiram, ficou apenas eu e Helena, eu totalmente sem forças, eu não agüentaria nem levantar, já Helena, ainda cheia de forças! Eu estava com muito medo dela, ela estava com seu rosto todo sangrando e bichos estavam comendo ela, seu braço já havia sido comido pelos parasitas. Helena começou a se aproximar do meu rosto, achei que era queria me beijar, porém, queria meus olhos, queria come-los! Quando estava encostando em mim, eu gritei, e acordei de um terrível pesadelo! Helena também acordou com meu grito, me perguntou:

- Está tudo bem querido?

Eu ainda estava em pânico, e não consegui responder, ainda tinha medo dela! Ela tentava relar no meu rosto e eu tentava desviar, até que finalmente, ela relou em mim, sua mão parecia um veludo, ela me beijou, e eu me acalmei. Quando olhei no relógio, já eram seis horas, tentei dormir, em vão. Levantei e fiquei na janela, vendo o sol nascer, com medo de que meu sonho se tornasse realidade.

 

 

Capitulo III – O Jardim Do Meu Sonho

 

Acho que posso dizer que aquela manhã foi uma tortura. Fiquei andando da janela pra porta, da porta pra janela, a manhã toda, estava com medo do meu sonho derrepende se tornar realidade, aquilo não poderia acontecer, de jeito nenhum. Minha mulher já estava achando que eu era louco, ela me olhava com... dó! Resolvi pegar minha arma, minha armadura, meu capacete e parti para a batalha, não avisei para onde eu ia, nem mesmo dei tchau para Helena. Parti a procura do jardim que tinha sonhado naquela noite, eu sabia que ele existia! Já havia visto ele em algum local! Quando sai da cidade, comecei a ter alguns arrepios, ao me aproximar da floresta, eles aumentavam, estava com medo de ser outra coisa para-normal, mas ao meu redor, só tinham criaturas inofensivas, como coelhos, ovelhas e alguns veados. Comecei a achar que aqueles arrepios era apenas meu psicológico, que não tinha nada de mais. Continuei floresta a dentro, a procura de uma área com poucas arvores, que pudesse se encaixar no meu jardim. Ao passar do tempo, criaturas mais fortes começaram a aparecer, nada que fosse me deter, mas poderia me atrasar um pouco e eu não tinha muito tempo! Logo iria começar a escurecer, e eu não queria estar naquela floresta quando a lua começasse a reinar! Quando isso acontecesse, criaturas horripilantes apareceriam! Resolvi começar a andar mais rápido, porém a floresta estava ficando cada vez mais densa, e estava ficando mais difícil de andar por ali! Acabei dando de cara com um tarântula, essa sim me deu um grande trabalho, pensei em desistir e voltar correndo para a cidade, só não sabia se ia me restar forças. Após um longo duelo com aquela tarântula, estava muito cansado, resolvi sentar e descansar um pouco. Um tempo depois, continuei minha procura, encontrei um rio, tomei água dele, pois estava com muita sede, resolvi segui-lo, para ver se era aquele o rio que tinha no meu sonho. Após uma caminhada de cerca de uma hora, beirando o rio, quando estava quase voltando para trás, encontrei, aquele lindo jardim no meio da floresta, não havia um humano lá, apenas eu, mas em compensação, muitas flores, uma grama verdíssima, linda, borboletas voavam de flor em flor, bichos dóceis brincavam pela grama, e uma cachoeira caia logo a frente, aquele era sem dúvidas, o lugar mais lindo que eu já tinha visto na minha vida! Não era exatamente como no meu sonho, mas era muito parecido! Fiquei ali por um tempo, tomei um banho de rio, peguei algumas frutas e comi, depois deitei naquela grama macia, acabei cochilando naquele lindo lugar, quando acordei já estava escurecendo, fiquei muito assustado, criaturas horríveis gruíam dentro da floresta, não sabia se eu deveria partir, ou ficaria ali, naquele jardim, eu não sabia o que iria aparecer na madrugada! Resolvi partir, Helena deveria estar muito preocupada.

 

 

Capitulo IV – O Orc Machucado

 

Vou confessar uma coisa, quando adentrei naquela floresta escura, tive vontade voltar, gritar, correr! Não sabia o que fazer, não havia luz alguma a não ser a da sombria lua, e de algumas criaturas que emitiam luzes, o que me deixava com ainda mais medo. Mesmo com muito medo, continuei andando, em direção ao centro da floresta, e também em direção da cidade, se é que eu ainda sabia para onde era a cidade. Pensei em seguir o rio, mas já estava muito distante dele, continuei adentrando a floresta, e criaturas malignas começavam a aparecer. Fui matando uma a uma. Agora meu pânico já estava passando, eu já estava com menos medo, comecei a andar mais confiante. Derrepende, tive a impressão de ouvir um grito, parei para tentar escutar novamente, mas nada aconteceu, então continuei no meu trajeto. Um tempo depois eu dei de cara com um Orc, ele parecia estar muito furioso, e veio logo me atacando! Provavelmente aquela foi a pior batalha que eu já tinha travado até ali! Foi muito tempo de luta, até que acertei um golpe no pescoço dele, ele caiu no chão, ainda agonizando, e um tempo depois, morreu. Continuei andando, e novamente ouço alguém gritar, mas dessa vez eu tinha certeza! Eu tinha mesmo ouvido algo, mas não conseguia entender o que estavam gritando, o que seria? Continuei meu trajeto, um pouco mais preocupado, querendo saber do que se tratavam aqueles gritos. Um tempo depois, avisto ao longe, uma criatura no chão. Imaginei que fosse dali que viessem os gritos, fui correndo até ele. Chegando lá, me deparei com um orc, muito machucado! Ele disse:

- Por favor, me ajude, sofri muitos ferimentos numa batalha contra um lobo!

- Maas... você é um orc!

Eu sabia que deveria deixá-lo ali, morrer, afinal, ele era um orc! Porém meu coração não deixou. Eu precisava ajuda-lo!

- O que você precisa? – eu disse -.

- Meu amigo saiu a pouco, atrás de ajuda para mim, porém ele estava muito nervoso, e tenho medo que ele se meta em alguma confusão.

Nesse momento eu entrei em desespero! Eu tinha matado o amigo dele a pouco! O que eu deveria fazer? Será que eu iria contar? Eu não sabia o que fazer!

- Tomara que ele não demore a voltar! – eu disse -.

- Bom, enquanto ele não volta, por favor, tente estancar meu sangue!

Ele tirou uma pedaço de pano da sua perna, e seu sangue negro estava escorrendo! Rapidamente rasguei um pedaço da minha calça e pressionei no seu machucado! Deixei ele ali por um momento, e subi numa arvore ali perto, que tinha frutos, muitos morcegos se assustaram e acabaram voando quando peguei os frutos. Levei comida para ele comer, e fiquei vendo ele comer por um tempo. Como eu estava muito cansado, resolvi dormir, achei que com ele alio não teríamos problemas.

 

 

Capitulo V – O Roubo

 

Quando acordei, despertado pela pouca luz do sol que penetrava na densa copa das arvores, o orc já não estava mais ali. Olhei para os lados, nem sinal dele, ele deveria ter tido uma grande melhora com a noite de sono, e partido com sua jornada. Sem seu amigo, o qual eu teria matado, e eu nunca iria me perdoar por isso! Eu estava faminto, meu estomago estava roncando, então fui pegar algumas frutas para comer. Depois parti rumo a cidade, Helena já deveria estar muito preocupada. Afinal já havia mais de 24h que eu estava fora de casa. Após andar por um longo período, e derrotar algumas criaturas que não me deram trabalho, comecei a avisar a cidade, fiquei alegre, muito alegre! Quando adentrei na cidade, meu sorriso parecia estar na orelha, minha jornada tinha tido sucesso, retirando a parte de ter matado o orc, mas em compensação, eu ajudei o outro. Fui direto para casa, eu já estava com saudades de Helena. Ao me aproximar da minha casa, vejo um homem brigando com minha mulher! Fiquei desesperado e corri até lá. Ao entrar na minha casa, reconheci o Lord Korm, logo me ajoelhei, para comprimentá-lo, e perguntei:

- O que devo a honra da sua presença na minha casa?

- Vim buscar o aluguel! E é bom pagarem! – disse o Lord.

- Claro, Senhor! Vá pegar o dinheiro Helena, não demore!

Enquanto Helena não voltava com o dinheiro, ficou um clima muito pesado entre eu e o Lord, sem nenhuma palavra. Derrepende Helena volta desesperada e diz:

- Roubaram o dinheiro, nosso dinheiro não está mais lá Khaliel! Fomos roubados!

- Como fomos roubados? Quem você deixou entrar na nossa casa Helena? – disse já meio bravo.

- Não me importa se foram roubados ou não, eu quero o dinheiro do aluguel! Vocês tem uma quatro dias para consegui-lo, caso contrario, serão despejados desse Reino!

Após dizer isso, Lord Korm saiu, sem nos dar chances de acordo. Olhei para Helena com raiva, muita raiva, ela logo disse:

- Não faça nada comigo! Eu não fiz nada! Fomos roubados!

- E agora, como vamos conseguir dinheiro paga pagar aquele idiota? – a última palavra saiu um pouco mais baixa do que as outras.

- Não sei! O homem da casa é você!

- Helena, isso está muito mal explicado!

- Mal explicado é o seu sumiço, você ficou mais de um dia fora, e nenhuma explicação!

- Cala a boca mulher. Estou faminto.

Fomos até a mesa, e Helena me serviu. Sua comida era deliciosa! Comi feito um animal! Helena esteve o tempo todo me olhando, não comeu nada, deveria estar pensando o que eu teria feito naquela noite, pensei em contar a ela, mas eu não devia satisfações a ninguém!

 

 

Capitulo VI

 

Após o almoço, peguei minhas coisas e fui andar pela cidade. Parei na praça onde todos se reuniam, conversei um pouco com os amigos. Lá estava Sérgio, meu velho amigo, contei a ele o que havia acontecido, e ele prontamente me ofereceu ajuda, me falando que dragões davam um grande lucro e que ele havia acabado de voltar de lá, segundo ele, teria juntado itens para parar mais dois meses de aluguel! Isso seria minha salvação, se eu tivesse um pouco de sorte conseguiria pagar o aluguel do mês. Só havia um, grande, problema. Eu não poderia ir lá sozinho, e Sérgio estava muito cansado, ele precisa descançar alguns dias, mas meu prazo acabaria logo, eu só tinha quatro dias. Fui conversar com meus outros amigos na praça, ninguém tinha coragem de se arriscar naquelas terríveis criaturas, o jeito seria esperar Sérgio se recuperar.

Editado por ArthurFavilla
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Top Posters In This Topic

É só eu continuar com inspiração =]

 

Não me comprometo a nada aqui em, enquanto eu estiver afim de escrever, escreverei =] A continuação do capitulo I já está quase acabada, mas não postarei hoje :D

 

deixem vocês curiosos =] quais serão essas forças?! MWHUAHAUAHUA

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@Kakilo

Não é nada parecido com a sua. A de vocês que são parecidas com de Tibia =).

 

Arthur Favilla que bom ver que você esta escrevendo agora, fico legal a historia, do mesmo jeito ainda tem como melhorar muito.

 

@Palavrão up

Tente não usar "palavrões ou coisas do tipo" aqui no fórum lembrando que isto aqui não é o barzinho.

Até mais.

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@kaonic

 

aquilo é um termo, não um palavrão

 

@kakilo

 

quer que eu refaça a minha história? eu não li a sua, apenas foi isso aí o que veio na minha mente para escrever. se você estiver se sentindo incomodado, avise que eu faço outro começo.

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