> Leia, Argeros E Os Sete Selos.

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Capitulo 1

A velha casa.

 

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A noite fria chegava ao auge na cidade de Khael , a lua brilhava cheia, porem não iluminava a cidade completamente, pelo fato da cidade se situar em meio a uma floresta, contudo a neve caia devagar e as trilhas entre as ramificações de arvores e grama fria estavam cheias de neve branca como nuvem. Nenhuma alma nem viva nem morta na rua. De repente passos romperam o silencio absoluto da madrugada, um vulto era visível na trilha, saindo de trás das arvores que rondavam a cidade e produziam uma estranha muralha natural, andando pela estrada fustigada pela neve um homem franzino e alto, de aparência sórdida e uma capa preta muito esfarrapada com capuz.

 

- Será o começo, mestre, de uma nova era – repetia baixinho para si mesmo.

 

Andou pela trilha precária, e achou estranho de ter tão poucas casas naquela rua, entao notou que haviam varias casas encima de arvores, e outros túneis, afinal estou na floresta de Dendron, Habitat dos elfos e eles adoram casas encima de arvores e de lugares subterrâneos pensou o rapaz. Então, Ceros mudou de rumo, agora virou a direita e seguiu a trilha por meio dos arvores e da grama espessa e fria, tomando muito cuidado para não ser descoberto em seu plano.

Parando repentinamente Ceros olhou para o auto e viu um casarão grande e mal cuidado que era protegido por um grande portão de ferro. Era o seu o ponto em que queria chegar, então ainda com muito sigilo Ceros pulou o portão e se dirigiu a casa pelo mato ainda espesso e com mais neve ainda, pois naquele terreno estranhamente tinha apenas uma arvore ligeiramente mais baixa que as outras da floresta, o gramado era cheio de flores assim como a arvore, realmente era muito bonito e entrava em direto contraste com a casa mal cuidada. A beleza do local hipnotizou ceras, mais não podia se esquecer dos seus motivos... não podia...

Com uma luz azul, a porta da casa se abriu e Ceros entrou na casa velha, e então se situou na cozinha, inacreditável a casa que por fora era mal cuidada e velha, por dentro era magnificamente bela, na cozinha tinha um fogão a lenha de pedra e metal, uma mesa completamente de mármore e com cadeiras de madeira, havia também uma janela velha e ao seu lado um armário muito bem decorado numa madeira que Ceros identificou como Ébano . Aparentemente era uma casa cheia de riqueza, mais não era a riqueza que Ceros queria naquele lugar. Com sutileza recomeçou a andar arrastando sua capa preta pela cozinha e logo atravessou o cômodo e chegou à sala, que era coberta por uma tapeçaria fina com bordas de ouro, milimetricamente decorada por pedras preciosas como jade e cristal, tinha também uma lareira de tijolos amarelos vivos, que lembrava ouro, mais Ceros julgou que nao. Na sala tinha também uma serie de mesas arrumadas totalmente em ordem, cada uma tinha uma taça de ouro e um rubi cravado nele. entao Ceros fechou os olhos e disse:

 

- Revele-se segredo desta casa, o meu mestre o chama, mostre-me o caminho – ao falar a ultima palavra seus olhos

 

abriram vivamente e um olho muito azul e outro muito verde se tornavam visíveis a luz do luar que entrava pela janela a sua frente.

 

- Elfos estúpidos – desdenhou Ceros com um sorriso descomunal no rosto.

 

Ceros de dirigiu ate a terceira taça da esquerda para direita e a segurou firmemente tirando do lugar, então a tapeçaria se moveu um pouco e dava para se ver uma porta, o interior estava muito escuro mais o inicio de uma escada em espiral era visível. Ele desceu ate o final da escada, era um calabouço muito frio e escuro, tinham algumas tochas mais de nada adiantavam pois a densa escuridão parecia ser sempre inalterada por magia.

Ao descer o ultimo degrau, viu uma coisa brilhando no fundo da sala. Ceros ficou em duvida se deveria ir ou não, a escuridão estava muito grande e ele não conseguia enxergar nada a não ser o objeto brilhante. O chão estava escorregadio e o lugar era realmente frio e estranho ate mesmo para ele. Ceros sacudiu a mão e disse:

 

- Phos

 

Mais nada aconteceu, e frustrado, soltou um palavrão e decidiu avançar no escuro mesmo. Seguindo seus extintos e tateando as paredes Ceros já estava na metade do caminho, so faltava a outra metade, dizia para si mesmo. O jovem rapaz prosseguiu ate que pisou em uma pedra que afundou então o chão começou a tremer e tudo ficou mais turvo, ate que o chão começou a se partir, aparentemente tivera pisado numa armadilha, Ceros escorregou e caiu na fenda que se abrira no chão, então caiu, sentia frio na barriga mais não podia fazer nada, a não ser tentar se segurar em uma das paredes, contudo , as paredes eram muito escorregadias e impossível de se segurar,e ele caiu. Caiu durante segundos ate aterrissar dolorosamente num lugar iluminado, agora sua calca preta por debaixo das vestes estava imunda assim como sua blusa, seus olhos foram ofuscados pela luz, e então ele fechou-os ate se acostumar com a luminosidade. A luz vinha toda do objeto exatamente igual ao da outra sala, mais era muito mais brilhante, a sala totalmente pequena e grotesca, digna de nojo de qualquer um, haviam ratos por todos os lados e apesar da luz extremamente forte havia muita umidade nas paredes que eram revestidas por blocos grandes e cinzentos cobertos por teias de aranha, atrás dele se situava a escada que o levaria de volta para a sala de estar da casa velha, julgou ele.

Ceros foi em direção ao livro, e desejou pega-lo mais do que nunca. Será que não haveria nenhuma outra armadilha? Pensou ele, mais isso já não importava. Ceros pegou o livro e correu, enquanto o chão começava a estremecer novamente, subindo novamente a escada circular Ceros se debateu agora com uma passagem pequena e não com uma porta grande como antes. Pela primeira vez desde que entrara ali, o temor da morte tomou conta do corpo de Ceros, na frente à desconhecida passagem e atrás os degraus caiam um a um.

Então, se arriscando Ceros se jogou para dentro da pequena e estreita passagem na parede e para sua surpresa não estava na sala, sua boca estava enfiada no gramado do jardim da casa, e a arvore estava bem ali atrás dele. Então, era so isso? Pensou Ceros, andando uns passos para frente, agora tranquilamente com sua missão cumprida para o seu tão grandioso “mestre”. Feliz e abobalhado por ter feito tudo com êxito, Ceros andou ate quase cruzar o gramado, quando sentiu algo na sua perna.

As plantas estavam enrolando seus pés e os puxavam para a arvore que fazia um barulho estranho, logo Ceros percebeu a luz das casas acendendo-se no alto das arvores. Com um forte solavanco, Ceros foi puxado arrebatadoramente em direção a arvore, então agarrando o livro com toda forca que tinha, tentou escapar, mais não dava, as plantas o puxavam com muita forca e aquelas plantas não pareciam quebrar. Então com uma Mao direita erguida, os ramos se desintegraram e viraram pó, a arvore começou a queimar violentamente e o sorriso de imenso prazer cresceu no rosto de Ceras.

Tinha que sair dali, já tinha chamado muita atenção. Tentou sair mais então algo bateu no vidro das casa, pedras preciosas estavam voando em direção a ele como se alguém as tivesse jogado. Ceros não teve trabalho em se proteger, abriu um campo feito de magia na sua frente e as pedras ricochetearam e se cravaram no gramado.

Virou-se para trás e tentou continuar, mas era tarde demais, os elfos já estavam todos ali, havia uns dez ou vinte deles, as peles rosadas , os olhos muito verde e o cabelo extremamente louro e comprido destacando-se na escuridão, trajavam de robes a conjuntos verdes. Todos eles com a mão esquerda segurando o arco erguido na Mao esquerda e a flecha na mão direita.

No meio deles se destacava-se um elfo velho e barbudo, de vestes brancas e longas. Ele suspendeu as mãos e falou para Ceros:

 

- Ceros certo?

 

- Como sabes meu nome velho?! – exclamou Ceros assustado

 

- Os astros me disseram que voce estava vindo.

 

- Os astros – então Ceros deu gargalhadas como se estivesse achando que o velho senhor a sua frente estivesse completamente doido.

 

- Sim, exato. Agora Ceros por favor, entregue-me o livro, por favor.

 

- Você acha que eu cheguei ate aqui para te dar o livro?- falou Ceros com mais desdém, como se agora soubesse que o velho era realmente biruta.

 

- Ceros, não e so porque seu pai era mau que você também tem que ser! O bem e o mau estão...

 

- Cala a boca, você acha que eu vou ficar sentimental e de repente te entregar este livro? O bondoso senhor, me perdoe por te pego este objeto escondido, eu estou realmente arrependido. – disse o malfeitor imitando horrivelmente a voz de uma criança que pede perdão pelo que fez.

 

- então teremos que mata-lo. – falou um elfo mais próximo do ancião.

 

- tente! – disse Ceros pelo canto da boca como se adorasse a idéia de lutar aquela madrugada.

 

Como se obedecesse uma ordem o elfo atirou uma flecha e logo em seguida vieram uma chuva de flechas. Ceros outra vez sem dificuldade criou uma barreira mágica e ricocheteou todos os projécteis e alguns ate mesmo agarrando nos próprios elfos que os projetaram.

Com uma incrível velocidade Ceros moveu-se ate o elfo que atirou primeiro e o segurou pelo pescoço com imensa alegria e prazer.

 

- Feliz agora? Elfo imundo? – disse o homem levantando a Mao para trás para proteger-se de mais flechas que vinham.

Ceros de repente sentiu algo nas suas costas, doía e queimava. O velho de longa barba tinha jogado-lhe vários feitiços que o atingirão e o levou para trás ate colidir com uma arvore e cair sentado. A neve do gramado aos pés de Ceros tornou-se vermelha com seu sangue que caia, mais não foi o suficiente para tirar-lhe seu sorriso sarcástico e sádico do rosto. O dia já estava quase nascendo, Ceros se encolheu para frente e pareceu ferido, e logo depois levantou-se com impulso, e um raio verde eclodiu dele e derrubou os elfos envolta.

então, com um sorriso descomunal no rosto pronunciou:

- Infelizmente Elfos, creio que chegou à hora de privá-los do alvorecer.

...

 

NOTA: ALGUMAS PALAVRAS ESTÃO SEM ACENTO OU SEM O TIO, POR EXEMPLO MAO, POIS O TELCADO DO MEU NOTEBOOK E INGLÊS , OU SEJA MEGA DIFÍCIL DE COLOCAR TIO E ACENTO D=

Obrigado por ler `-`

Editado Setembro 16, 2009 por ShinigamiWL