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[Reino De Humbleed] Cap. I - Pouco Ou Nada


HunterHero

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Olá Xtibianos, decidi criar um roleplay, pois sempre gostei de criar histórias. Há muito tempo criei um e pareceu-me que a opinião geral era positiva, portanto vou iniciar um roleplay. Aos poucos irei editar, em príncipio no post principal. Este tópico será apenas o capítulo um, embora seja depois dividido em várias partes, ao longo do que farei. Espero que gostem e que a minha escrita vos cative. Sintam-se à vontade para criticar ou dar ideias, serão bem-vindas. Abraços.

 



Coragem, inocência e sangue q.b.

Cap. I - Pouco ou nada

Estava uma noite fria e escura, o vento fazia as janelas de madeira bater com força na pedra degastada pela natureza. Em algumas das casas abandonadas chegava mesmo a fazer um barulho assustador ao sair pelas chaminés, ou pelo que sobrava delas. Não havia ninguém na rua, nem pessoas, nem cães, nada. Tudo e todos pareciam estar abrigados, embora parecesse que ninguém ali vivia. A única iluminação era dada pela Lua, que se via completamente e ofuscava a rua principal. Assim estava Quarel, uma pequena aldeia perto da floresta de Aminton.

Passaram horas até amanhecer e começar a haver movimento na rua, aos poucos os aldeões foram saíndo para irem trabalhar. A aldeia não era rica e todos ou quase todos tinham as suas tarefas; uns pegavam nos seus machados e iam cortar lenha para a floresta, outros dirigiam-se a sul para pescar, as mulheres ficavam na aldeia a cozinhar ou a trabalhar as peles dos animais que os caçadores tinham trazido de madrugada, alguns corajosos iam para as minas de Northpick pois o alquimista da cidade Eldwin Fletcher tinha descoberto lá ferro há umas semanas atrás, coisa pouco comum naquela região. Os adultos trabalhavam, os idosos tentavam ajudar, as crianças brincavam. Tudo normal numa comunidade em que ninguém tinha interesses próprios.
Pela janela embaciada da quarta casa esquerda a contar da rua principal estava um pequeno rapaz a espreitar cá para fora, tentando-se livrar da monotonia de uma madrugada nada animada, já que o avô tinha ido aplicar os seus dotes de lenhador na floresta e, com o argumento do rapaz ainda ser muito novo, não o levava pois dizia que era um lugar perigoso e que ele se podia perder ou aleijar. Orfão de pai e mãe, falecidos naquele dia negro da vila, vivia apenas com o avô materno pois a avó já havia morrido de velhice e os avós paternos viviam longe. O seu avô, embora já velho, tratava de tudo lá de casa e ainda ia trabalhar, coisa que considerava indispensável para uma boa saúde. O seu neto sonhava ser como ele, forte, corajoso e muito sábio, bondoso e honesto, mas sabia que ainda não era capaz. Então, à falta de animação na rua, deixou a janela e foi sentar-se na cadeira de baloiço do avô, onde acabou por adormecer ao som dos passáros,
Editado por HunterHero
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