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A Lâmina De Krover - Capitulo 3


Henrique Moura

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A lâmina de Krover - Terceiro Capítulo



E os cavaleiros da Décima terceira legião foram cavalgando ao encontro de Sirus, para matá-lo.

O homem que matou o Rei Henry está fugindo da legião, na qual o rei já foi um cavaleiro. Os defensores do Reino, caso o rei morre-se, se rebelariam contra o impostor.

E foi isso o que aconteceu, mas isso apenas aconteceu devido as mudanças na Lei de Band, após o rei assumir o trono. Sirus não teve tempo de mudá-la, e seu fracasso veio à tona. Mas Sirus ainda tem posse sobre uma coisa, que o faz muito poderoso e ao mesmo tempo frágil. A lâmina.

 

Pelas estradas de terra seca as patas dos cavalos faziam a poeira levantar. A terra tremia, eram centenas de cavaleiros. Ainda sim, foram convocados arqueiros. A formação de batalha era óbvia, cavaleiros seguidos pelos soldados e logo atrás os arqueiros, que destruía os inimigos antes que eles pudessem chegar próximo à Legião.

Sirus sumia no horizonte, seus rastros desapareciam com a caída do sol. A décima terceira legião sabia que perderia Sirus se eles parassem.

 

_General Thomp! – gritou Krach.

_ Sim senhor! – respondeu Thomp.

_ Convoque as tropas e monte um acampamento, eu quero 30 cavaleiros, 10 arqueiros e 20 soldados comigo agora.

_ Senhor, pegaremos Sirus, pela vingança do rei! – Sussurrou Thomp.

 

Á noite, a mini-tropa convocada por Krach fazia um ronda noturna, Sirus também poderia estar descansando, já que nenhum homem agüentaria dezesseis horas cavalgando num cavalo, nem mesmo os cavalos da Legião, treinados para a guerra, poderia ficar tanto tempo cavalgando numa jornada cansativa.

A rota noturna era ainda mais cansativa do que perseguir Sirus, os olhos eram forçados a ver na escuridão. Cada movimento de um simples animal era como se fosse um movimento de ataque de Sirus. Os soldados ficavam atentos a cada barulho. Os olhos brancos dentro dos matos eram de animais selvagens, mas para os soldados, eram de inimigos e logo os arqueiros entravam em ação para fazer esses olhos se fecharem. As flechas especiais do reino, a qual era unicamente produzida pelo rei Henry, eram flechas que penetravam qualquer tipo de armadura, até aquelas forjadas pelos ferreiros lendários. Se a flecha em sua velocidade não matasse o inimigo, ainda havia uma segunda opção. A flecha se destruiria dentro do corpo do inimigo, e cada milímetro pegaria fogo junto com o corpo do inimigo. O rei Henry era também um feiticeiro encantador. A noite se estendeu, e logo o sol se apresentou aos cavaleiros. O acampamento foi desmontado rapidamente e a rota continuada. Krach estava exausto, sem dormir além de rondar à noite, perseguira Sirus o dia inteiro, ontem. Entrando novamente na rota de Sirus, Krach exausto cavalgava em direção ao Reino de Surein, a qual era inimigo de Band há milênios. Sirus, com toda a certeza, sabia muito sobre Band, e saberia também que seria muito bem recebido em Surein, já que havia derrotado o rei de Band. Krach saberia que, se eles continuassem indo em direção à Surein, uma nova guerra se iniciaria, e seus cavaleiros, já cansados, seriam derrotados facilmente.

 

_Parem! – Gritou Krach, ordenando a toda Legião – Vamos recuar ao Reino.

_ Mas, Krach... – Thomp se preparava a dizer, quando foi interrompido por Krach.

_ Tropas, recuem.

 

E a Décima Terceira Legião se perdia novamente no horizonte, com destino à Band.

 

 

Continua...

Editado por Henrique Moura
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