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Pergunta
gkaonicx72 20
Se você der um passeio por algumas lojas de eletroeletrônicos no shopping ou mesmo navegar em alguns sites do ramo na internet e pesquisar pelos aparelhos de televisão mais recentes lançados no mercado, certamente irá reparar em uma coisa: praticamente todos os novos modelos têm formato de tela widescreen.
E o formato fullscreen, como fica? Será que nunca mais teremos aquela sensação de tela cheia ao assistir a um filme ou o formato widescreen é realmente melhor? Eu Kaonic venho trazer mais informações sobre o assunto explicando direitinho pra você as diferenças entre eles e coloca na mesa todas as respostas para você ficar tranqüilo e desfrutar da melhor imagem possível para sua diversão.
O formato widescreen há poucos anos começou a chegar com força nos aparelhos de TV e monitores de computador. No entanto, sua origem remete aos Estados Unidos da década de 50 e teve como estopim o sucesso da televisão nos lares americanos.
Até então, em se tratando de imagens o cinema reinava absoluto no gosto popular. As telas eram mais estreitas, diferente das que vemos nos dias de hoje, mas como poucos ainda conheciam a televisão, um visual daquele tamanho era o máximo e, graças a isso, o cinema se tornou referência em se tratando de imagem.
No entanto, com cada vez mais pessoas adquirindo televisores, muitas passaram a trocar a sala escura do cinema pelo conforto do lar. Era hora do cinema apresentar alguma novidade ou aos poucos começaria a perder seu espaço e ser substituído pelo entretenimento caseiro.
A inovação veio no ano de 1953 e atendia pelo nome de CinemaScope. Tratava-se de uma tela mais larga e com uma proporção maior em relação ao formato antigo. Mais semelhante à visão humana o formato logo caiu no gosto popular por ser mais agradável e possibilitar a apresentação de um maior campo de visão em uma cena.
As telas do formato widescreen são criadas numa proporção de 16/9. Essa proporção representa o resultado de uma dízima periódica (1,777777...). O que isso significa: para cada 1,7 unidade de largura deve haver uma unidade de altura.
O formato difere do tradicional fullscreen, que tem proporção de 4/3 (tendo como resultado a dízima periódica 1,33333...). Em outras palavras, para cada 1,3 unidade de largura deve haver uma unidade de altura.
Por ser um formato mais próximo ao olho humano, a sensação que temos ao ver uma imagem captada e exibida em widescreen é a de que temos uma visão panorâmica da cena ou sequência em questão. Por ser mais próxima à nossa forma de enxergar o mundo é natural que tenhamos uma sensação mais agradável ao olhar para uma imagem neste formato.
Com o avanço tecnológico e a busca incessante por apresentar melhor qualidade de imagem e som, aproximar o formato dos aparelhos ao formato do campo de visão coberto pelo olho humano é apenas mais uma maneira de conferir mais realismo à experiência do espectador.
Embora o formato widescreen seja claramente mais agradável para o tipo de visão do ser humano, ainda assim muitas pessoas preferem assistir a imagens em sua televisão no formato fullscreen. O fato é que, por ter a obrigação de se manter fiel à proporção, nem sempre é possível adaptar a imagem ao formato da tela de modo que não haja nenhum tipo de perda na largura ou na altura.
A solução encontrada foi ajustar a imagem à tela. O resultado disso são aquelas bordas pretas que você vê acima ou abaixo da imagem. Embora possa parecer incômoda esta é a melhor maneira de garantir que não estará sendo cortado nenhum pedaço da imagem em questão.
Quando a tela é adaptada para o formato fullscreen o que acontece é um corte abrupto na imagem, em geral nas suas laterais. O resultado disso é que a “tela cheia”, na verdade, funciona como uma espécie de zoom na parte central da imagem. E o pior de tudo: você está deixando de ver pedaços da imagem que poderiam ser fundamentais para a compreensão de uma sequência.
Não há dúvidas de que o formato widescreen veio para ficar e a tendência é que no futuro o fullscreen se resuma apenas a aparelhos de pequeno porte. Se por um lado a visão humana, obviamente, nunca mudou, por outro lado nos tempos antigos não havia tanto sentido apresentar imagens em um formato mais largo com tantas outras coisas em jogo.
Foi preciso primeiro que ocorresse uma evolução nos aspectos de qualidade de áudio e imagem para que essas mudanças realmente valessem o investimento. Assim, com a chegada do DVD, assistimos a popularização cada vez maior de aparelhos de TV no formato widescreen.
Quando chegou a vez dos computadores, que passaram a suportar com mais facilidade vídeos e se tornaram verdadeiras centrais de entretenimento, foi a vez dos velhos monitores CRT darem lugar a novos e modernos monitores de LCD, também adotando o mesmo formato widescreen.
Da mesma forma, tecnologias que hoje começam a se destacar, como os filmes exibidos em salas com projeção em 3D e mesmo o IMAX, só são possíveis graças ao formato widescreen. Até mesmo o iPhone, de pequeno porte e com sua visão lateral adotou o formato para exibir alguns jogos e vídeos.
Por ser um fenômeno mais recente nos computadores, o impacto do formato widescreen na web é pequeno. Repare que são poucos os sites que exploram a navegação horizontal, ou seja, utilizando barra de rolagem da esquerda para a direita. A maioria deles ainda preza pelo padrão vertical, de cima para baixo.
Embora nesse campo não exista nenhuma tendência de tornar o formato um padrão na navegação, algumas correntes de designers defendem a ideia de que as próximas inovações em termos visuais da internet virão de sites e serviços que explorem esse formato.
Gostando ou não do formato, o fato é que o widescreen veio para ficar. A consequência disso será o número cada vez menor de produções disponibilizadas no formato fullscreen, cabendo aos próprios usuários que preferirem o formato antigo adaptar a imagem horizontal por meio do aparelho de DVD ou Blu-ray. No entanto, vale ressaltar novamente: sempre que você fizer isso estará cortando um pedaço da sua imagem.
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