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Ph3.tz Tbs - Lei Da Sobrevivência


Wilson Kaupert

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A criação.

 

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Nos primórdios dos tempos, havia a entropia e somente ela. Nem terra, nem mar, nem céu, nada disso havia. Os elementos primordiais – terra, fogo, gelo e ar – vagavam incessantemente pelo universo sem rota definida, sendo apenas movidos pelos seus instintos. Os elementos se chocavam em violentas explosões, a entropia era crescente no sistema e, sem uma ordem, logo ele entraria em colapso.

Essas forças elementais aos poucos começaram a formar ciclos que foram se condensando e se distinguindo em forma e tamanho. Esses elementos, antes em uma forma totalmente etérea agora se mostravam concretos e totalmente distintos. Após bilhões de anos de diferenciação, agora possuíam uma racionalidade, ainda que primitiva, formando quatro deuses: Hogim, deus do fogo; Teslham, deus do gelo e água; Jaduzin, deus do ar e Nadzhin deus da terra.

Os deuses ainda percorriam o universo em total desordem. Devido à magnitude de seus corpos, choques entre eles se tornaram eminentes. Em um desses choques, Teslham e Nadzhin fundiram-se, formando uma imensa esfera de terra e gelo, que adquiriu uma estabilidade geradora de ira e inveja dos outros deuses. Hogim, em represália, canalizou parte de sua energia em uma imensa esfera, a fim de pulverizar a não concebida união entre as duas entidades. Assim se formou o sol. Nadzhin, para proteger seu frágil e imenso corpo, criou as plantas, que o defenderiam da ação direta da grandiosa bola de fogo. Teslham, por sua vez, não possuía a criatividade dos outros deuses, nada fez para se proteger e seu corpo congelado que começou a derreter formando imensos lagos que, com a incessante ação de Hogim, fundiram-se em um gigantesco manto azul. Nasciam os oceanos.

Jaduzin, que inicialmente não aprovou a união, agora se sentia pesaroso com o sofrimento com o qual Nadzhin era submetido. Então em uma desesperada tentativa de proteger os dois deuses sofredores da ira de Hogim, Jaduzin os abraçou, para que seu corpo etéreo sofresse as ações diretas do fogo, protegendo os demais. Assim criou-se a atmosfera.

A ira de Hogim se tornou insana, o renegado deus começou a lançar ofensivas diretas sobre os corpos fundidos, incendiando, desertificando e incinerando tudo ao seu alcance. Teslham, Jaduzin e Nadzhin não suportavam mais as violências de Hogim, decidiram então contra atacá-lo criando criaturas capazes de conter os avanços do fogo. Apesar da falta de poder criativo, foram nos oceanos de Teslham que surgiram as primeiras criaturas, pois ele recebera a ajuda dos demais deuses aliados.

Mesmo limitadas ou até incapazes, as primeiras criaturas evoluíam e conviviam em uma possível paz, a harmonia e o entendimento pairavam através da energia concentrada emanada dos três deuses unidos, a vida surgia espontaneamente e começava a ser independente, a se diversificar, a mudar.

O rumo da evolução era incerto, mas os deuses usavam toda sua energia e bondade para manter as pequenas formas de vida, que começavam a apresentar harmonia e paz em suas relações, os elementos básicos somados a vida como um todo formava uma nova realidade, uma realidade que prosperava.

Hogim estava cercado de inveja e maldade, sua mente havia fundido insanidade e destruição num único sentido, numa única força, sua ira estava voltada inteiramente para as pequenas formas de vida que surgiam e mostravam seu valor, ele precisava destruir, erradicar, banir a vida e os outros deuses do universo.

Em meio a um lapso de calma, o deus da ira e do fogo juntou sua energia e decidiu mudar de ação, decidiu mudar sua posição quanto aos outros deuses, ele ofereceu, para completar o ciclo da vida, a energia de seu coração, ele se desmanchou e dedicou toda sua energia para o surgimento do fogo, da energia, da manutenção da vida.

Os outros deuses, em forma de agradecimento, englobaram o fraco coração de Hogim e o protegeram, formando assim, o centro aquecido do mundo. A energia dissipada do deus, antes irado, agora permitia o verdadeiro crescimento das criaturas, logo surgiam as primeiras criaturas organizadas em sociedades, ancestrais dos orcs, minotauros e elfos começavam a habitar o novo mundo.

 

 

Os presentes dos deuses.

 

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Os deuses agora se esfriavam e dissipavam, perdiam sua concentração e se doavam para as novas criaturas, agora que o deus do fogo havia tornado-se um aliado, não era mais necessário manter a energia concentrada, as criaturas podiam ser donas de seu próprio destino, e assim foi feito.

Após milhões de anos de evolução, cinco sociedades receberam presentes dos deuses, que depois desse sacrifício, se espalharam e perderam sua unidade:

Os anões, das mais profundas minas, ganharam o dom da forja e da mineração.

Os orcs, das terras banhadas por sangue e determinação, o dom da guerra.

Os elfos, das florestas de ouro, o dom da mágica e da sabedoria.

Os minotauros, dos distantes locais do mundo, o dom do desenvolvimento em sociedade.

E para os homens, desorganizados e despreparados, apenas dotados de uma vontade incessante que os outros não entendiam, veio o mais precioso presente, o dom de ser livre, o dom de desafiar, de descobrir, de se aventurar.

Porém, após o fim da era dos quatro deuses, surgiu enfim a verdadeira intenção do deus da ira, que não era a de evoluir as criaturas, mas a de fadar toda a vida à destruição, ao constante ódio que o seu coração sentira por milhões de anos. Ao doar sua vida, Hogim havia espalhado seu ódio, ele havia plantado as sementes da raiva e da inveja em todas as criaturas vivas na terra, ele havia destinado elas à morte.

As alianças agora travavam terríveis batalhas, o sangue corria pelas antes pacíficas terras do mundo, o medo era a lei dominante, uma lei de sobrevivência.

Cada qual pelo seu reino, em defesa da vida, assim eram os dias e as noites das sociedades que habitavam o mundo. Enquanto humanos defendiam suas cidades contra as constantes invasões orcs, os anões gradeavam-se contra os elfos. O cheiro de morte pairava sobre o ar, a cada anoitecer, não se sabia o que estava por vim, se podiam fechar os olhos e descansar ou se teriam que se armar e seguir para o combate.

Nestes campos de batalhas distintos, aqueles que faziam a escolha certa poderiam ser vitoriosos, mas somente se não houvesse as mentiras. Os anões, por serem forjadores natos, criavam as melhores armas para os orcs, em troca de suprimentos, já que a vida nas minas não oferecia recursos para o cultivo de alimentos e afins, sendo que os anões não poderiam se deixar ao descaso de saírem de seu território e serem emboscados pelos elfos.

Os elfos por sua vez negociavam com os humanos, oferecendo passagem livre pelas florestas e treinamento em troca de mulheres escravas para reprodução élfica e objetos fúteis que apenas alimentavam a luxúria dos elfos.

 

A quinta sociedade.

 

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Os minotauros, porém, após uma grande evolução social, tornaram-se os mais amistosos entre as sociedades, tirando proveitos de todas as outras. Para com os humanos, os minotauros ofereciam trabalho braçal e conhecimento em navegação marítima em troca de escravas para procriação e conhecimentos lingüísticos. Para com os elfos, ofereciam munições e armas de longa distância em troca de treino com armas de longa distância e habilidades mágicas. Com os orcs, ofereciam estratégias militares em troca de treinamento em combate corpo a corpo. Com os anões, ofereciam couro e madeira em troca de armas para combate corpo a corpo. Desta forma, os minotauros se tornaram a sociedade mais bem preparada para o combate. Sem levantar suspeitas, eles tramavam um grande plano para derrubar as outras sociedades de criaturas e assim se tornariam superiores.

As muitas batalhas que ocorriam deixavam o medo cada vez mais intenso dentro dos corações de tais criaturas que foram criadas para viverem em harmonia, mas assim como a grama cresce para fortalecer o solo, as primeiras sementes do deus Hogim eram apenas uma distração para algo muito pior e maior.

No centro aquecido do mundo, onde o coração de Hogim fora guardado, as verdadeiras sementes do mal começavam a brotar e novas criaturas surgiram do fogo, criaturas sedentas por sangue, tais criaturas foram chamadas de demônios e possuíam o dom da destruição e da morte.

Por muito tempo os demônios se mantiveram incógnitos nas vida dos outros seres, mas apenas sua existência já causara grandes estragos. Aqueles que possuíam inveja se tornaram mais invejosos, aqueles que possuíam tristeza, se tornaram mais tristes, aqueles que gostavam de matar, mataram cada vez mais. A guerra também se tornou mais sangrenta, guerreiros cegos pela morte do inimigo não cessavam a investida até que seu oponente se dilacerasse completamente.

 

A batalha de Muzgaash.

 

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Foi então que a maior de todas as batalhas teve início, pois finalmente os minotauros estavam preparados para a guerra, com um enorme exército eles marcharam em direção ao campo de batalha. Logo a movimentação dos minotauros alertou os outros seres que perceberam que haviam sido enganados. Enquanto eles batalhavam uns contra os outros e se aliavam aos minotauros, os minotauros juntavam recursos e conhecimentos para poder acabar com seus inimigos atingindo seus pontos fracos. Tal atitude dos minotauros levou todos os seres ao campo de batalha, vindos dos quatro cantos do mundo, uma enorme onda de choque estava prestes a explodir, pois mesmo sendo os minotauros aliados das outras raças, ninguém aceitaria uma aliança naquele momento. Humanos, elfos, orcs, anões e minotauros, rumo a batalha, rumo a desgraça, rumo a mais um derramamento de sangue, para saberem de uma vez por todas qual seria a raça dominante.

Finalmente os desejos do deus Hogim se tornariam realidade, aquelas criaturas que eram adoradas por seus criadores se tornaram máquinas de matar, antes harmoniosos, agora demoníacos, o pandemônio de Hogim havia se iniciado, junto com a libertação das suas crias do inferno, para destruir e assolar o mundo, transformando este num mundo sem vida, sem beleza, apenas chamas e dor, lágrimas de horror.

Então os cinco exércitos marchavam uns contra os outros, soldados preparados para a morte, com desejos de sangue, armas em punho, gritos de guerra. E assim foi até que a menos de dez passos de se confrontarem uma luz branca e com brilho intenso surgir à frente deles, a silhueta de uma mulher se formou e logo que o brilho se dissipou a figura completa de uma humana em trajes brancos de e transparentes surgiu flutuando e descendo lentamente ao solo.

Todos os soldados pararam perante aquela presença, não sabiam se era um truque inimigo ou se era algo divino, mas pararam para observar. A mulher mantinha os olhos fechados e sempre estava de frente para todos, não importando em que direção eles estavam. Ela ajoelhou-se e no solo rochoso, sem vida, tocou com as pontas dos dedos e fez surgir um pequeno ramo de flores, ela levantou-se puxando aquele ramo de flores que magicamente se tornou uma árvore florida e começou a dançar e rodopiar em torno daquela árvore que aos poucos criava galhos e destes galhos ovos de pássaros se chocavam e os pássaros recém nascidos logo cresciam e saiam a voar. A Dama de Branco fez com que a árvore florida criasse um brilho de luz aos céus e desse brilho se criou um espelho de diamantes ornamentado em ouro. Todos olharam para o espelho e ajoelharam ao chão perante a imagem que viram: a terra, a água e o ar lutando contra o fogo. Aquela era a árvore dos elementos, conhecida como Alatariel, era o símbolo dos deuses.

Logo os generais de cada um dos cinco exércitos levantaram-se e jogaram suas armas ao chão, em sinal de paz. Todos se lembraram dos deuses ancestrais que os criaram e que cuidaram para que eles pudessem ter uma vida harmoniosa, assim, uma lágrima caiu do rosto de cada soldado ali presente.

Mas de repente, no meio daquela reflexão, um tremor de terra foi sentido e grandes fendas começaram a abrir-se no solo, seguidas de explosões de lava. Um forte odor de enxofre atacou os ares e as crias de Hogim levantaram-se na superfície e começaram seu ataque contra os cinco exércitos, que logo contra-atacaram. Humanos, orcs, anões, elfos e minotauros lutando juntos pela primeira e talvez última vez. A luta do bem contra o mal havia começado, vários foram os mortos, os demônios eram fortes e numerosos, cheios de sede por sangue e poderes sobrenaturais, começaram a aniquilar os seres das cinco sociedades.

Demônios, criaturas infernais com um único propósito, a destruição, sua pele era vermelha como se fosse banhada de sangue, seus olhos brilhavam como tochas na escuridão, suas garras arranhavam até o mais resistente metal e seus ataques eram devastadores, explodindo tudo e todos que estavam ao alcance.

 

Grok-Thar.

 

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A Dama de Branco por sua vez retornou aos céus e num brilho plácido fez com que raios caíssem e atingissem os seres do bem, onde em cada qual que foi atingido foi concebido um presente ancestral, um item de extremo poder, armas e armaduras mágicas, que foram usadas com sabedoria e vontade.

Mas somente armas e armaduras não eram suficientes para derrotar os inimigos, pois as armas precisavam de coragem para desferir o golpe fatal e a armadura precisava de perseverança para se proteger. Aos poucos, os guerreiros tombavam em combate, poucos agora restavam do número massivo que eram antes.

Mas quando a batalha estava quase no fim, eis que surgem os hérois daquela guerra: Baldor, o rei anão trajando a armadura de ouro com seu machado em punhos; Keyak, o rei humano trajando a armadura de escamas de dragão empunhando seu cajado e Ronin, o rei dos elfos trajando a armadura élfica com seu arco de ouro. Os líderes mais poderosos daquela época estavam no campo de batalha, prontos para sacrificarem suas vidas em sinal de perdão aos deuses por tudo que cometeram. Ao avançar dos reis em confronto com as crias de Hogim, gritos de guerra soaram por todos os cantos.

Guerreiros exímios, os reis batalharam como feras, ajudando seus soldados até que todos os demônios caíssem perante seus pés. Mas no meio daqueles, se levantou um demônio diferente, mais forte, mas cruel, mais poderoso e junto de si ele invocou os seus melhores soldados demônios, este declarou com voz trovejante: "Sou Grok-thar, general dos exércitos de Hogim, ajoelhem-se perante o sol ou vivam para sempre na escuridão."

Muitos dos que estavam ali fugiram de medo, apavorados, covardes, fracos, deixando apenas um pequeno grupo de anões e humanos, cada grupo com seus reis.

Baldor e Keyak voltaram seus olhares para seus soldados e ordenaram a retirada, alguns cumpriram as ordens, mas outros permaneceram, três anões e três humanos, guiados pela força de vontade e pela determinação, eles disseram: "Vosso rei é vosso guia, seja onde for, pelo amor ou pela dor, na derrota ou na vitória, nosso sangue é vossa história".

Os reis consentiram o apoio de seus mais corajosos soldados e suas armaduras repartiram. Baldor ofereceu a seus soldados a sua armadura, sua calça e seu elmo, um para cada soldado anão. Keyak ofereceu para seus soldados a sua armadura, seu elmo e suas botas, um para cada soldado humano. Assim, todos estavam protegidos igualmente e igualmente determinados a lutar por este mundo.

O grito da besta foi ouvido e seus passos foram sentidos fazendo o chão tremer, Grok-thar se aproximava rápido e feroz, seguidos de seus melhores soldados demoníacos, seu poder e velocidade eram três vezes maiores que de outros demônios, suas explosões de fogo causavam ondas de choque que destruíam tudo ao redor, seu raio de energia riscava a terra até atingir os lençóis freáticos.

Mais uma vez os guerreiros partiram ao combate, com determinação, força de vontade, os dentes rangendo, seus olhos arregalados, seus músculos pulsando com o grito da garganta a ser ouvido pelos covardes que assistiam ao longe. Foi então que uma grande explosão fez com que uma tenebrosa nuvem de fumaça cobrisse o campo de visão e logo uma seqüência de explosões abalaram o solo antes da última explosão acontecer, um grande grito fora ouvidos pelas planícies: "EXEVO GRAN MAS FLAM". Quando a nuvem de fumaça se dissipou, a silhueta de Grok-thar, em pé, começou a aparecer, todos pensavam que os guerreiros haviam falhado, mas quando a fumaça se dissipou completamente se surpreenderam ao ver Grok-thar com duas espadas cravadas em suas patas, fincando-o no chão e imobilizando-o. Em seus braços e tórax, machados cravados profundamente jorrando sangue. Em sua cabeça o cajado de Keyak atravessando-a. A criatura soltou o grito mais agonizante e amedrontador que qualquer um naquele momento já havia ouvido, o corpo do general demônio se tornou brasas e voltou para o inferno.

As crias de Hogim foram vencidas, as grandes fendas se fecharam e um grande eclipse ocorreu, em sinal da derrota de Hogim.

Lá no céu a flutuar, a Dama de Branco sorriu e desapareceu com a chuva a cair e a lavar o sangue do campo de batalha. Todos os soldados voltaram para seus respectivos reinos numa trégua momentânea. Daquele dia em diante a grande guerra passou a ser chamada de Muzgaash e seria lembrada para todo o sempre.

 

Os bandidos.

 

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Dias mais tardes, quando todos já conseguiam dormir e sonhar, um grande tumulto na madrugada acordou a cidade de Kheops, a cidade dos humanos. Logo a cavalaria real partiu a procura de cinco seres trajando vestimentas pretas, conforme testemunhas haviam relatado. Eles seriam responsáveis pelo roubo de três peças do tesouro real, tais peças eram a armadura, as botas e o elmo de escamas de dragão, presenteados ao faraó Keyak após Muzgaash. Por dias a finco os cavaleiros reais seguiram pistas que levavam ao encalço dos ladrões que seguiam para um local de grande tragédia, um local onde o sangue de milhares fora derramado, as criaturas misteriosamente voltavam para Muzgaash, a cavalaria real sentia o pesar enquanto adentrava na planície antes palco de uma grande guerra.

De cinco pontos opostos das Planícies de Muzgaash, cinco cavalarias se avistaram, cada uma com sua bandeira, por uma jogada do destino, ou da vontade de Hogim, novamente as cinco sociedades se encontravam naquele local: Humanos, anões, elfos, orcs e minotauros.

O clima estava a mudar, nuvens negras cobriram o sol azul anil, uma tempestade iniciava-se quase que sobrenaturalmente. Gritos de guerra começaram a ecoar pela planície, sons de armas a se debatem soavam pelo forte vento, o novo plano do insano deus foi jogar novamente um povo contra o outro, o presente dos deuses se tornou motivo de ódio e inveja, se tornou novamente motivo para brigar e lutar, cada um acusara o outro por roubar os tesouros dos deuses. Cinco cavalarias reais marcharam para um confronto quando um raio tocou o solo.

Em Kheops, o faraó Keyak andava angustiado de um lado para outro, irado pelo roubo de seu tesouro, traquejando palavras mágicas que quase derrubavam as paredes, foi quando as portas se abriram e um moribundo apareceu, rastejando e agonizando, com tempo apenas para entregar um pergaminho nas mãos do faraó. Impressionado com tal fato, Keyak abriu o pergaminho e impressionou-se com o que lera: "As cinco sociedades novamente se encontraram e a tempestade voltou a nos assombrar, seus exércitos eram enormes e uma nova batalha teve inicio, mas sem um fim pacífico. Os céus raivosos trouxeram uma mensagem em pedra e fogo, pois um eclipse ocorrerá a cada mil anos e a cada mil anos as crias do inferno retornarão, trazendo as pragas, a fome, a dor e o horror. O sol arderá, por milênios vidas ceifará, até o dia que vosso deus viverá para reinar o caos". Hogim havia jogado uma sociedade contra a outra e seu ódio ainda estava espalhado pelo mundo, a semente para a volta de Hogim estava crescendo novamente.

Keyak amassou o pergaminho e sua fúria foi ouvida por todo o reino, logo se apresentou diante de seus súditos e proclamou: "Hoje uma nova era se inicia, uma era de conquistas, sangue e horror, seremos vitoriosos a todo e qualquer custo e nos tornaremos a única sociedade viva de Somnium. Meus queridos e amados súditos, preparem-se para a guerra, pois a segunda era começou!".

 

Kaupert, W.

Editado por Wilson Kaupert
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  • 6 months later...

Estripador é sem braço "Willy aqui"

Verdade Ph3tz é o melhor otserver que já joguei, pena que está sofrendo com instabilidade mais isso tudo já vai ser resolvido hoje e olha só galera ocorreu update !

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Simplesmente EXEPCIONAL, Ph3tz é um OT Server Excelente e muito show!

 

Nota: 10

 

~~

Att,

@Thalas

 

 

 

entao !! pq ta dando senha e account invalida num to intendendo =/

 

FLws

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entao !! pq ta dando senha e account invalida num to intendendo =/

 

FLws

 

@wish

 

Vai continuar não entendendo pois o servidor como disse nosso amigo alí em cima está sofrendo por instabilidade!

 

- DESCULPE PELO 2º POST, SÓ ME DEFENDI -

 

Att,

@Thalas

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  • 9 months later...

PORRA! q merda é essas << foi isso q eu pensei qdo terminei de ler tudinho ^^ cara vai ter uma criatividade assim la no kcete o.O mano tu é muuuito bom velhon sei como se comsseguiu criar td isso ta de parabéns

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