Ir para conteúdo

Roleplay Postagem #1


Henrique Moura

Posts Recomendados

As histórias serão postadas de duas em duas, uma vez por dia.

 

 

Xiwoki

O Cavaleiro Negro

 

O vento frio da noite secaram minhas lagrímas. Acabara de presenciar uma cena terrivel, meus olhos cheios de ódio não temerão à nada. Morte, juro por todos, darei morte ao assassino de minha mãe. Eu juro, ele pagará com sangue, e isso será muito em breve, a única coisa que consegui ver, entre o brilho da lua e a chama da vela, posta em cima da mesa, foi um emblema, estampado nas vestimentas do assassino: um cavaleiro negro, montando em um cavalo de batalha, também negro. Fico tentando entender, oque uma camponesa teria feito para alguém para ser morta, brutalmente, na frente do seu único filho. Mais um órfão cresceu entre as muralhas do grande castelo de Krie, sim, me tornei um ladino, furtando pequenas frutas, pães e uma vez ou outra algumas moedas de ouro, mas somente para o meu sustento, nunca roubei para desfavorecer alguém, passo os dias assim, mas ás noites, umas mais solitárias que as outras, passo, lembrando de minha mãe, única pessoa que eu realmente amei, e que realmente me amou, ela, de fato, era minha família e a vontade de vingança só crescia. Outrora, já havia amanhecido, e eu não conseguia dormir, então comecei a andar pelas ruas, havia decidido que só descansaria, de fato, quando o sangue, no corpo de meu assassino, não corre-se mais, quando seu corpo ficasse frio e imóvel, para eu então, achar um sossego. Perguntei á alguns, sobre o emblema, na taverna, ninguém me falou nada, somente riram da minha face suja pela ausência de higiene. Andei mais um pouco, acabei me afastando do castelo, estava zonzo e cansado, não dormia direito, á pelo menos, 15 anos desde que a minha mãe se foi. Um pouco longe do castelo, mas não muito, avistei um moinho, muito alto por sinal, pensei que poderia ter algo de útil para ser furtado de lá já que eu estava com frio e fome, entrei por uma das janelas, não havia trancas, mas então percebi, que não era um moinho qualquer, pude facilmente identificar o emblema que estava na capa do maldito que levou a vida da minha mãe, estampado nos escudos que por sua vez estavam nas paredes, escutei passos, e barulho de alguém amolando uma espada, pensei que poderia ser o assassino, peguei minha adaga, e rumei ao topo do moinho, na mais silenciosa melodia, lá estava ele, assoviando, sentado em uma sacada, com as botas em cima da mesa, amolando sua espada, então ele disse.

‘Sabia que você iria vir, mais cedo ou mais tarde, nunca havia visto tanto ódio no olhar de uma criança, é você mesmo, não é?’

Retruquei, não conseguindo esconder as lágrimas

‘Maldito, como pode fazer isso com minha mãe, como você foi capaz de fazer tal insanidade, porque, só me explique o porque, antes de eu acabar com você, maldito’

Ele, entre um assovio e outro, dava uma risada, mas acabou por falar

‘Não tive motivos, foi divertido, apenas isso, e se quiser ser mais uma vitima, venha, se não, corra!’

Então eu disse,

‘Sim, correrei, mas pra acabar com a sua mediocridade’

Empunhei minha adaga, e corri em direção á ele, que por sua vez, andou até a sacada, e lá me esperou, para a batalha, tentei cortar seu pescoço, mas ele retrucou com um empurrão que me derrubou e um chute nas minhas costelas

‘Levante’, ele disse,

Levantei, mas a dor era imensa, a luta, estava perdida, eu já tinha noção disso, então, em um ato veloz, consegui desviar de um golpe de sua espada, e o apunhalei no pescoço, sangue, era uma coisa que escorria muito do ferimento, ele ajoelhou-se, e começou a falar baixo, eu, rindo, fui perto de sua boca, para tentar ouvir oque ele dizia, enquanto eu me vangloriava e pensava que o tormento havia acabado, então, ele, em seu ultimo movimento antes de ‘bater as botas’ , me empurrou da sacada, sim, cai, e acabei falecendo alguns minutos depois. Imagino que iria morrer de qualquer maneira, pois o primeiro chute, quebrou três costelas e causou uma hemorragia, nada iria me salvar do triste fim. Mas não morro triste, pelo contrário, finalmente encontrei paz e minha promessa foi cumprida.

 

 

 

Hizaki

Inverno Sangrento

Era inverno em Keltera, nevava, eu tinha apenas 13 anos na época, meu pai faleceu nos meus 8 anos de idade, tentando salvar a cidade, em uma invasão de Orcs e e minha mãe, Amber, é comerciante. Eu estava passando pela loja de minha mãe quando começo a ouvir múrmuros, como se estivesse alguém discutindo, me escondo no telhado e ponho meu ouvido sob o chão, não conseguia reconhecer uma das vozes, mas sabia que um deles era minha mãe, era uma discussão sobre dívidas que minha mãe esquecera de pagar e que eles dariam apenas mais algum tempo para ela pagar, senão alguma coisa horrível iria acontecer.

"Façam de tudo, mas não toquem em meu filho!" - disse minha mãe -, escutei um barulho de uma mesa caindo no chão e copos quebrando, "Venho aqui na próxima semana, se não estiver com o que queremos, acho que não irá mais ver seu filho" - disse o sujeito estranho -. Surgiu o silêncio, não conseguia ouvir mais nada, e vejo um homem de roupas pretas e um cabelo castanho sair da loja, não consegui ver o rosto. Entro na loja de minha mãe e me deparo com ela pálida, com a respiração ofegante, sentada em uma cadeira.

Tento acalma-la, fingi não ter escutado o que aconteceu e que cheguei na loja agora, ela não queria me explicar o que aconteceu, só disse que estava com uns problemas com dinheiro, que isso resolverá rápido. Não, claro que não era somente isso, se fosse apenas dinheiro ela já teria pago, era uma mulher responsável, e se alguém veio cobrar a dívida, é porque ja é de um longo prazo. Tento convencer de minha mãe contar o que está havendo, ela diz que a alguns meses um homem veio atrás dela cobrar dívidas passadas de meu pai, algo relacionado a equipamentos que ele pegou de uma loja na invasão de Orcs para tentar combatê-los, mas ele acabou morrendo e um dos Orcs fugiram com os equipamentos.

Sai da loja de minha mãe, o frio estava intenso, nevava muito, mal conseguia ver o que estava a dez metros, cheguei a uma caverna, estava bastante escura, apenas iluminada por uma fogueira na entrada da caverna, havia pessoas alí, peguei a minha tocha e encostei na fogueira para acender e sigo adiante na caverna, escuto denovo vozes vindo do fundo de uma caverna, encontro uma rocha bem grande e me escondo atrás dela e fico espiando, eram dois Orcs conversando, parece que um deles seria algum capitão e o outro um mero soldado, o que aparentava ser o capitão tinha uma armadura prateada, reluzente um capacete e duas espadas encostadas no chão, já o soldado só tinha uma calça e um colete que parecia ser de couro.

Os Orcs falavam sobre uma invasão que iriam fazer na cidade, que estavam muito ansiosos para acabar logo com os habitantes de lá e poder dominar o lugar, porém o soldado interrompe o capitão na hora em que ele iria falar alguma coisa e diz que os Orcs já foram invadir a cidade, que não aguentavam mais esperar. Após ouvir isso, meu olhos arregalaram e saí correndo da caverna indo para a cidade, eu tinha uma espada e uma tocha, não sabia bater com uma espada, e a neve apagou minha tocha, estou desarmado.

Quando cheguei a cidade já tinha orcs invadindo lojas e dormitórios, atacando todos pela cidade, logo penso em minha mãe e vou correndo para a loja dela, não tem ninguém lá, pego-me de e uma tocha um escudo para me proteger de algum possível orc me atacar e vou em direção a minha casa, no meio do caminho encontro Orcs segurando minha mãe, gritei e os Orcs se espantaram, deixaram minha mãe no chão e eu fui ajuda-la. A levo até em casa e ela diz que descobriu que quem que está com os equipamentos é o Orc capitão, e o homem que veio cobrar a dívida é capanga do capitão, ele não quer os equipamentos, ele quer matá-la.

Vou atrás do Orc capitão, o encontro invadindo uma loja e ele acaba me vendo, vem em minha direção com a ponta da espada a um palmo de meu peito, minhas costas se deparam com uma parede de pedra, pego a tocha de meu bolso, esfrego a ponta na parede, funcionou, a tocha acendeu e eu a joguei dentro da armadura do Orc capitão, ele morreu queimado.

Quando recolhia os equipamentos, escutei um grito vindo de minha casa, chego até lá correndo e encontro o minha mãe jogada no chão, com uma faca estacada em sua barriga, morreu de hemorragia, levei seu corpo até atrás da casa, e a enterrei alí mesmo. Ajoelhei-me na frente de seu túmulo e chorei muito, o vento frio da noite secaram minhas lagrímas. Acabara de presenciar uma cena terrivel, meus olhos cheios de ódio não temerão à nada. Morte, juro por todos, darei morte ao assassino de minha mãe. Eu juro, ele pagará com sangue...

Link para o comentário
Compartilhar em outros sites

@Topic

Ae :D

Melhor de duas em duas mesmo, aí da pra todo mundo ler todas, com calma =)

 

 

# O Cavaleiro Negro

História confusa. Problemas:

— de acentuação (crase é "à", e não "á");

— na pontuação (principalmente no final dos parágrafos)

ilógico (como um morto pode escrever uma história?)

Muito clichê, na minha opinião.

 

# Inverno Sangrento

Melhor que o primeiro, mas não excelente. De inverno só tem o começo, e de "Sangrento", só tem o fim.

Se prendeu muito ao Tibia. Não sei se foi por isso, mas se fosse ligado ao Tibia os Orcs teriam uma língua diferente. (porque lí o nome do mundo = tibia)

Muita repetição de ORC, ORC e ORC.

Um ou outro problema de acentuação e de pessoa. No mais ficou bom.

 

Aguardando outras histórias :)

Link para o comentário
Compartilhar em outros sites

# O cavaleiro negro

TEm alguns erros de português, mas o Koddy disse que era ilógico por se tratar de um morto escrevendo uma história, eu não acho isso, pois Machado de assis (ou outro autor) escreveu um livro chamado memória postumas de bras cubas, que se trata de um defunto autor que conta seu passado.

Outro ponto que achei chato, no contexto, foi que o cara depois de tudo morreu, e tambem tem otro, que cara mais chato o assassino, mato só pra mata.

 

# Inverno Sangrento

Com certeza esse autor se inspirou muito no Tibia Global. Amber é o nome de um NPC (se não me engano em Rook), ela é uma das poucas carlianas que mora em rook, e por isso os Orcs não gostam dela. Ela parece ter um marido em Carlin, mas ele deve ter morrido na guerra entre Carlin e Thais. Orcs falando eu até aguento, afinal pode ter sido traduzido, as vezes a criança entende e quando escreveu traduziu para nós. O chato dessa história é que o fim não acaba (putz donde tirei isso)

 

Vlw ai, to esperando a minha.

Link para o comentário
Compartilhar em outros sites

Sortudo:

Muito criativas as histórias, pena que contem alguns erros ortográfico nelas.

O ruim da segunda história é que pelo limite de linhas, acho que era 60 (me corrigam porfavor) não deu pra dar continuidade, então ficou meio que sem fim

Azarado:

Idem de cima, kkkkk.

Vo expressa minha opinião, se é que tenho direito, mas acho que podia melhora muito essas histórias. Não participei desse concurso porque não tinha conta na época do cncurso, mas to antenado pro próximo.

Link para o comentário
Compartilhar em outros sites

@Lopoi2

Concordo com você, mas começar uma história vivo e terminar narrando soa estranho. Se não me engano, no livro citado ele já começa "morto". Talvez se o autor do 1º texto tivesse trocado o pretérito perfeito por imperfeito, teria melhorado, ou feito mais sentido.

(já já leio o #2)

Link para o comentário
Compartilhar em outros sites

×
×
  • Criar Novo...