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O Aventureiro


Henrique Moura

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Prológo
Na corte do rei Norbert VII, estava mais uma vez um de seus nobres cavaleiros templários. Aprentou-se: Meu nome é Ykarus, estou aqui hoje para apresentar à você as histórias que encontrei no diário de Kley. Kley era um rapaz jovem que viveu muitas aventuras ao decorrer de sua vida. Ele viajava com Joe, seu fiel companheiro que nunca o abandonava. Eu encontrei em seu diário histórias escritas pelas suas mãos, que em linhas tortas demonstrava todo o seu sentimento pelas loucas aventuras. Kley era realmente um louco viajante, que não tinha medo de seu destino.


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Capitulo Um
Já na madrugada estava quando sai de minha casa, apaguei as tochas da parede com um sopro forte, peguei algumas moedas que estavam sobre a mesa, abri um baú velho empoeirado e de lá retirei algumas pedras mágicas e algumas poções de cura. Na parede estava pendurada uma adaga um pouco ensangüentada, peguei-a e limpei-a com a capa que vestia. Coloquei-a dentro de minha bolsa, onde estavam as poções e pedras mágicas. Coloquei meu chapéu que estava sobre minha cama, que ainda estava quente com o calor do meu corpo. Sai pela porta, trancando-a. Andando pelas ruas da cidade, nas quais estavam sendo iluminada por postes formados de tochas, olhando para as lojas que estavam-se abrindo. Parei em frente a loja de armas, do lado da loja mágica. Estava esperando um amigo para uma caçada. Dez minutos depois ele chega, então após comprarmos alguns itens necessários nas devidas lojas, algo como cordas e pás fomos em frente.
Saímos pelo portão sul, e então deparamos-no à esquerda com alguns ursos. Matamos só o necessário para arranjarmos comida. Arrancamos-lhes a pele para levarmos à um costureiro muito cobiçado na cidade. Ao chegar lá, entregamos-lhe a pele, e voltamos ao portão sul. Saindo logo agora pela direita, lobos atacavam-nos mas eram facilmente mortos pelas nossas fortes magias. Então seguimos em frente, atacando todos os animais selvagens que ousassem a atacar-vos. Meu amigo já ferido nas costas, por um lobo selvagem estava sangrando, quando eu retiro de minha mochila poções mágicas que poderia ajuda-lo. Avistamos uma árvore grande logo ali perto, e então resolvemos acampar por ali mesmo, até que ele fique recuperado. Três horas depois, meu amigo que já não sentia mais as fortes dores disse à mim que poderíamos seguir em frente ao nosso objetivo de matar um dragão. Recolhemos-nos e seguimos pela trilha que já se estava acabando no meio daquela floresta escura. Logo a frente estava um pedaço de pedra, o que dava sinal da montanha que procurávamos.
Andando então, exaustos que já estávamos, em fim chegamos as escadarias que foram construídas por antigos ancestrais que já estavam naquela cidade antes de nós. Subimos então, cansados ao extremo, e logo teríamos que enfrentar um dragão muito poderoso.
E lá estava ele, furioso como sempre, soltando fumaças pelas grandes narinas e fogo pela grande boca que o tinha. Com um pouco de medo, surgia o primeiro ataque, seguido por diversos suspiros de medo. Atacamos seguidamente parar nem para respirar, já estávamos cansados pela grande caminhada que tínhamos feito, o que dificultava cada vez mais nossa batalha. Num descuido, o dragão da fúria, como era chamado pelos viajantes aventureiros de nossa cidade, solta uma rajada de fogo que atinge a pedra na qual estávamos escondendo-nos, que se destrói caindo montanha à baixo. Agora estávamos sem refúgio, cansados, e com um enorme dragão em nossa frente.


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Capitulo Dois
Estávamos acabados, tudo parecia que ia acabar ali. Nossas vidas, que poucas vividas
aventuras pertenciam. E lá vinha ele, rugindo forte, em nossa direção. Eu já olhava para aqueles olhos negros temendo a morte. Tentávamos escapar, mas para todo lado que corríamos encontrávamos abismos e rochas. Não existia saída, pois estávamos no topo daquela montanha. E ele não parou, continuou vindo em nossa direção, aqueles olhos negros eram ainda mais temidos por mim. Eu rezava temendo a morte que já estava do meu lado. Quando de repente ouço um grande barulho, vindo de todos os lados. Desmaiei.
Acordo confuso mais tarde, sem saber o que havia ocorrido. Levantei a parte de cima do meu corpo, e logo sinto uma forte dor nas pernas e na coluna. Olho para os lados, não vejo montanha, apenas árvores. Meu amigo não estava comigo, havia desaparecido, não sei como isso pôde ocorrer. Não tinha nada ali, apenas árvores e um pouco de palha do meu lado e embaixo de mim, aonde permanecia dormindo. Levantei-me e caminhei até um árvore. Apoio meu braço naquela árvore, de aspecto pegajoso, existia fungos entre os seus troncos velhos que apodrecidos já estavam. Os animais notavam minhas lágrimas, que escorriam pelo meu rosto, limpando a sujeira das queimaduras que fora deixadas pelo caloroso fogo daquele dragão. Resolvi caminhar para ver se encontrava algo para comer, meu estômago já estava doendo de tanta fome. Andando por aquela floresta, admirando o canto dos pássaros que me rodeavam com alegria, ouço um gemido de dor vindo de uma parte mais escura daquela floresta que aparentava perfeição. Eu almejava ter meu colega comigo ali novamente. Ando em direção daquele gemido, que cada vez ficava mais alto e mais alto, sabia que poderia ser um gemido de meu amigo, isso me dava mais forças para correr, pois eu já estava muito fraco após tudo aquilo que havia acontecido em minha vida. Finalmente cheguei naquela gruta asquerosa, que por toda parte estava coberta por fungos pegajosos. Resolvi descer, aquele gemido ainda estava alto, e só pensava em salvar meu colega. Primeiro coloquei meu pé, e logo em seguida a mão, desço na primeira parte. Ao colocar meu outro pé, escorrego nas paredes daquela gruta, que estavam muito lisas devido aos fungos. Vou caindo, com medo de poder ter algo perigoso lá, eu estava despreparado e não tinha comigo nem comida. Meu corpo se deslizava pelas paredes daquela gruta, arranhões e espinhos passavam entre minhas entranhas, o que me machucava profundamente, fazendo eu gritar de dor, caí. Já no chão, contorcendo-me em dor, percebo que aquele gemido havia parado. Eu, em silêncio, apenas ouço atenciosamente cada barulho daquela gruta, que estava mais para uma caverna.


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Capitulo Três
Ainda em silêncio, esperando a volta daquele tenebroso gemido que esperava ouvir e ir em direção à ele, mas, nada. Não ouvia absolutamente nada, além dos pingos das pontas das rochas que tocavam o chão daquela gruta. Estava muito quente, eu soava frio, com medo do que poderia acontecer, afinal de contas, eu estava despreparado e frágil por estar triste, ainda mais sem meu amigo. Levantei a perna direita, a qual estava ajoelhada, e movi algumas pedrinhas do chão fazendo um pouco de barulho, e nada novamente. Tomei coragem e levantei-me.
Andando vagarosamente com cuidado e apoiando-se nas paredes, sem enxergar nada, pois eu não tinha nem uma tocha naquele momento. Aquela gruta, que havia se transformado em caverna, era muito escura e quente.
Estava cansado, já andava por mais de dez minutos e nada encontrava, pensava em desistir, mas não havia como, eu já tinha esquecido o caminho de volta com minha afobação de encontrar meu amigo. De um tempo ao outro, o gemido voltava, estava cada vez mas longe e baixinho, eu por minha vez achava que estava indo na direção errada, mas continuei mesmo assim, afinal, não iria gastar o restinho de energia que ainda me sobrava. Parecia meio estranho, mas eu encontrei uma caverna ali, não acreditava no que estava vendo, era uma caverna dentro de outra caverna, cujo destino era uma "casa" subterrânea. Pois bem, entrei calmamente, pois poderia haver algo ali, algo perigoso. Andava com medo, no meio daquela caverna escura, minhas pernas que já tremiam geladas e com muito frio, apesar do calor que fazia dentro daquela caverna, continuei andando, mesmo com medo de perder a vida, estava muito fraco à ponto de desmaiar, mas finalmente encontrei luz, o que era um bom sinal. Ao terminar o percurso, percebo que aquela luz provinha de uma tocha, que estava energicamente acessa. Observo os arredores, livros sobre uma mesa, tochas nas paredes, uma cadeira com algumas roupas velhas, e uma cama, que estava cheia de molambos sujos. Os lençóis mais pareciam pedaços de sacos rasgados, o travesseiro de penas suja, mas ainda aparentava ser confortável. Mas que escolha eu tinha. Andei até a parede mais próxima e fui abaixando minha calça, cheia de fungos e molhada. Tirei-ia e joguei por cima de um balde de madeira, já furado. Peguei a calça de couro que estava sobre aquela cadeira, sacudi-a e como eu esperava aranhas apareceram. Pisei sobre todas, matando-as. Vesti a calça, e estava confortável mais uma vez. Sobre a mesa, estava uma bacia de água, mergulhei minha cabeça, limpando meu rosto com as mãos e molhando minha cabeça, que latejava de dor. Minha capa estava rasgada, e eu precisava costurá-la. Rasguei alguns pedaços do lençol daquela cama, e com a mesma linha do lençol costurei minha capa, com uma adaga que também encontrei sobre a mesa. Deitei sobre a cama e descansei um pouco.
Acordo logo depois, com ruins pressentimentos. Resolvi sair dali rapidamente. Debaixo da cadeira se encontravam botas de couro, as quais eu vestia com pressa. Sobre pregos existiam uma mochila pendurada, onde coloquei o resto de comida que estava sobre aquela mesa. Peguei alguns daqueles livros também, poderiam ser úteis. Apanhei a adaga e a coloquei junto ao meu cinto, prendendo-a junto a minha cintura, fazendo um estilo de coldre. Peguei algumas facas que estavam sobre a cabeceira da cama e uma tocha da parede. Apaguei a outra tocha e coloquei na mochila. Saí daquele lugar, ao reencontro do misterioso gemido. Agora a situação havia melhorado, estava descansado, sem muita fome, com luz e armamento. Andando por aquela caverna, eu já ouvia os roídos daqueles ratos imundos que estavam por toda parte, as aranhas nas paredes davam uma aparência de abandono e não habitação daquela caverna. Algo meio que obvio, pois ela estava localizada no meio de uma floresta. Continuei caminhando, sem um rumo definido, já que o gemido havia parado.


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Capitulo Quatro
Estava caminhando por aquela caverna já vazia horas, não agüentava mais, minha tocha estava quase apagando, havia pouco fogo. Retirei de minha mochila a tocha que eu tinha guardado e a acendi com o fogo da outra que já estava quase no fim, afinal, percorreu comigo centenas de corredores daquela caverna, iluminando por onde eu passava. Após acender uma nova tocha, apaguei a que estava quase terminando e a coloquei em minha mochila, no estados critico no qual eu estava nada poderia ser desperdiçado. Sentei num canto qualquer daquela caverna e tirei da bolsa uma maçã e pedaço de carne ainda cru, que havia guardado antes de sair daquela "casa". Coloco a carne sobre a tocha, mas com cuidado para não queima-la, era a única que eu tinha naquele momento. Aparentava ser suculenta, não esperava pra come-la. Abocanhei numa mordida só metade da maçã, mastiguei com força e com rapidez, estava com pressa para saborear a carne e me recolher. Logo vem a segunda mordida, a qual acaba com a maça. Cuspi os caroços em cima da tocha, que pegaram fogo e desapareceram rapidamente. Era hora de me deliciar com aquele pedaço de carne, afinal fazia tempo que não comia algo gostoso. Após a refeição, encosto minha mochila na parede e debaixo dela enfio minha mão segurando a adaga, deito com a cabeça sobre a mochila e coloco a tocha do meu lado, olhando para ela. Dei uma rápida observada ao redor de mim, para certificar-me de que nenhum daqueles asquerosos bichos estava por perto. Satisfeito, fechei os olhos. No meu pensamento apenas dor era encontrado, queria nunca mais que antes estar com meu amigo ali. Pensando rapidamente nos momentos nos quais passamos juntos e toda nossa vivência. Pensava no seu nome, Joe. Nome no qual eu já ouvi diversas vezes, este nome era muito querido na minha cidade. Imaginava o que os cidadãos iriam pensar a me ver voltar sozinho. Eu não poderia abandonar Joe, afinal ele nunca me deixou quando eu precisei dele. Abri os olhos, apanhei minha mochila e a tocha e então sai correndo por aqueles corredores que pareciam nunca acabar. Finalmente, aquele grunhido voltou. Eu estava ouvindo aquele gemido novamente e retornando a direção de onde ele vinha, ansiosamente espera reencontrar meu amigo. Andando, correndo, caminhando, pulando. A cada ato e cada passo que andava o grunhido ficava mais forte, tornando também minha ansiedade. Parei de correr. O grunhido havia parado novamente. Andando calmamente, continuei por aqueles corredores. Notava pequenos pingos de sangue no chão, os quais já estavam secos e pretos. Andei na direção da trilha que o sangue fazia, e cada vez as marcas de sangue ficavam maiores e mais sólidas, já se transformando em poças. Pedaços de panos enfiados entre as paredes, eu notava. Parecia que alguém havia sido brutalmente arrastado para dentro daquela área do corredor. Eu pisava nas marcas de sangue, que já estavam transformadas em poças, o sangue espirrava nas paredes e sujava a sola de minha bota, continuei caminhando até encontrar logo a frente um buraco pequeno. Era dali que vinha o gemido de dor. Esperei a minha confirmação e ouvi novamente:
"Aaaghr"
Realmente o barulho vinha dali, apoiei meu pé para preparar a descida e coloquei minha tocha no chão. Fui descendo com jeito para não me machucar nas pedras, pois aquele buraco era muito pequeno. Meu corpo já havia passado, eu pendurado na ponta daquele buraco somente com as mãos, ouvia de novo aquele gemido.


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Capitulo Cinco
Descendo cada vez mais, eu já soltava minha mão esquerda daquele buraco estreito, e as pedras caindo no chão ecoavam por toda a caverna. Soltei minha outra mão e acabei deixando minha tocha lá em cima. Ouvia o gemido, parecia que ele estava vindo do meu lado. Um pouco tímido e com medo resolvi perguntar:
- Alguém por aqui? Joe?
Nada foi respondido, porém o gemido mudou, o que era um gemido de dor e tortura se transformava calmamente em um grunhido de esperança, eu rapidamente andava para o lado oposto da onde vinha aquele gemido. Encontrei um pedaço de madeira escorado na parede e resolvi pega-lo para abater e tentar pegar minha tocha novamente, assim eu poderia ver quem estava ali. Bati uma, duas, três. Bati três vezes na parte superior do buraco e lá vinha caindo minha tocha. Joguei o bastão para um lado e antes que ele pudesse tocar o chão eu já havia segurado minha tocha. Virei para o lado do grunhido e para minha surpresa e alegria dos meus olhos, que ao mesmo tempo ficaram desesperados ao ver Joe. Ele estava caído no chão, sua pele estava totalmente queimada, estava quase sem roupa. Ele estava sangrando por todos os lados de seu corpo, que estava preto devido as queimaduras do fogo. Seus olhos estavam fechados, seus cílios haviam sidos queimados pelo fogo e sua boca estava seca, parecia que não havia comido nada desde que saímos da cidade. Joe estava com as pernas cruzadas num pedaço de pano, o que fazia ele esquentar, no estado em que ele estava era um milagre. Eu realmente a primeira vista achava que ele estava morto. Dei um tímido empurrão com minha perna para ver se havia reação. Joe gritou forte e eu rapidamente o socorri. Tirava de minha mochila rapidamente um pouco de água que estava numa garrafa velha, e jogava no rosto de Joe, fazendo-o despertar. Abro completamente minha mochila e jogo tudo o que tem nela no chão daquela caverna escura, retiro alguns frutos e coloco ao lado de Joe. Joe levanta a parte de cima do corpo, mas não resisti e caí novamente. Eu tirava minha capa para cobri-lo e jogava água em sua boca, molhando seus lábios e fazendo beber um pouco de água. Joe vomitava a água de novo, fazendo desperdiçar o pouco de bebida que tínhamos. Porém eu não hesitei em jogar de novo a água em sua boca. Finalmente ele deu a primeira golada, enquanto eu encostava o gargalo da garrafa em sua boca ele segurava com força meu braço, ele estava desesperado e realmente muito dolorido. Deixei Joe perto de uma coluna da caverna e andei até o outro lado por alguns minutos para ver se encontrava madeira, peguei alguns pedaços de troncos velhos e o bastão que usava. Joguei ao lado de Joe e peguei minha tocha para acender a fogueira. Acendeu rapidamente, porém precisei me esforçar com alguns sopros. Coloquei o bastão ao lado de Joe, para quando ele se recuperar já teríamos uma arma para ele usar e assim fugiríamos dali. Joe fica consciente e acorda. Levanta a parte de cima do corpo, dessa vez sente um pouco de dor mas consegue ficar firme. E como eu esperava, solta a primeira frase:
- Ooooo qquee aconteceu?
Joe me perguntou, com dor expressada em sua face. As lagrimas de dor de Joe caiam aos poucos, fazendo o sangue de seu rosto tingir as lagrimas de vermelho, que logo caiam no chão ecoando um pequeno estalo, logo os suspiros de dor de Joe faziam barulho por aquela caverna fazia. Eu respondo a pergunta de Joe:
- Eu também não sei, apenas acordei no meio da floresta e vim rapidamente tentar encontrar você, e graças a deus eu encontrei.
- Precisamos sair daqui rapidamente, mas você precisa se recuperar.
- Não é inteligente sair por aí com você ferido.
Eu disse com minha voz rouca, que desesperada estava devido ao que tinha observado. Minha consciência estava pesada, era minha culpa Joe estar assim, ele nunca devia ter vindo comigo nessa louca missão de matar um dragão, missão na qual acabou se transformando em tragédia. Era hora de esquecer tudo aquilo e começar a bolar um plano para sair daquele buraco, daquela caverna, daquela gruta, daquela floresta, e daquele lugar.


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Capitulo Seis
Agarrei a mão de Joe e o levantei, ele ainda gritava de dor, algo que era óbvio, Joe estava muito machucado. Coloquei seu braço por cima de meu ombro e rasguei um pedaço de minha capa e amarrei em seu braço esquerdo, para segurar o sangramento da ferida. O outro pedaço da capa usei para cobrir Joe, que tremia de frio e medo. As pernas de Joe não permaneciam paradas, elas tremiam muito, o que fazia Joe não conseguir se sustentar. Andei até a entrada do buraco e empurrei Joe para cima, de forma na qual sua cabeça passasse pelo buraco daquela caverna. Coloquei os pés de Joe sobre meu ombro e o empurrei para cima, Joe estava fora do buraco, agora só faltava eu. Peguei nossas coisas e joguei para cima, Joe agarrou minha mochila e a tocha, fui correndo atrás do bastão para entrega-lo à Joe. Pronto, todos os nossos equipamentos estavam acima e Joe também, agora só faltava à mim. Segurei a mão de Joe e ele tentou com muita força me puxar, mas sabia que ele não conseguiria, ele não estava forte o suficiente para me erguer com as mãos. Passava meus pés nas paredes estreitas daquele buraco que e tentava pegar algo de apoio para facilitar o trabalho de Joe. As paredes estreitas e lisas dificultavam cada vez mais nossa fuga, a cada pisada um pedaço da parede desmoronava e as pedras caiam no chão fazendo um enorme barulho que poderia ser ouvido até de fora da caverna, pois as pedras ecoavam por toda a caverna. Joe segurou com o outro braço, fazendo uma cruz entre meus braços e o dele, puxava forte, mas as paredes estavam lisas e eu não tinha apoio para os pés. De pouco em pouco minhas mãos escorregavam entre os dedos de Joe e eu sentia que eu iria cair, e soltei a mão de Joe. Caí no chão de costas e quase quebrei minha perna, eu mancava. Fui até um outro lado para tentar encontrar algo e tomar impulso para subir, tentei uma, duas. Tentei duas vezes e não conseguia, estava desesperado. As paredes da caverna estremeciam o que me apavorava, Joe gritava de desespero e eu temia mais uma vez a morte. Toneladas de barros e rochas desmoronavam da parte esquerda da caverna, foi aí que tive a idéia de usá-los para subir. Encontrei um pedaço de madeira e com ela fiz rolar a rocha até o outro lado da caverna, encostando meu pé na parede e outro na rocha agarrei novamente a mão de Joe, ele me puxou e eu finalmente saí daquele buraco, que em poucos minutos se transformava em apenas pedras e barro. Recolhemos nossas coisas e andamos em direção oposta à aquele buraco. Logo encontramos uma luz ofuscante, o que era o sinal da saída. Corríamos contra o tempo, por que o chão da caverna estremecia, no teto estacas fincadas estavam amolecendo e balançavam demonstrando sinal que iriam cair, eu andava mancando por causa de minha perna esquerda, Joe segurava meu pulso com firmeza para aumentar minha velocidade, mas eu mancava e andava desengonçado, de um lado para outro eu cambaleava e Joe me puxava para frente, o que doía muito. A luz ofuscante brilhava nos olhos alegres de Joe e nos meus olhos tristes e preocupados que temiam a morte. De tanto ser arrastado, minha bota saí do pé, e partir de agora meu pé estava sendo arrastado no chão, deixando uma trilha de sangue. As estacas caiam e a cada desvio era um novo caminho que tomávamos, sem perder de vista a luz no fim da caverna. Corríamos independentemente do que víamos, olhávamos para traz e as pedras caiam do teto, o chão estremecia fazendo as estacas pontiagudas tocarem o chão, furando-o, e lá vinha o barro engolindo tudo que passava em sua frente. Estávamos correndo contra o tempo. A luz a cada hora ficava maior, quando finalmente chegamos ao buraco. Não havia como subir, era muito alto. Eu estava machucado e Joe não estava recuperado suficiente para me levantar até o topo. As pedras rolavam de um lado para o outro, batendo nas paredes e fazendo o teto vir ao chão. Eu já estava com medo e temendo a morte outra vez, era muito jovem para ir embora assim, tão cedo e dessa forma. Olho para cima no topo daquele buraco e minha mente não acreditava no que meus olhos viam. Os olhos de Joe brilhava e o meu surpreendentemente também. Era um homem velho, no topo do buraco, gritava pelo nosso nome e pedia rapidamente para que nós déssemos à mão à ele. Joe estendeu sua mão ao homem, que com força o puxou. Os dois me seguraram e eu subi. Olhei para o fundo do buraco e vi a caverna se acabar rapidamente. Estávamos juntos e vivos novamente, eu e Joe. Porém, um mistérios nos rodeava. Quem era aquele homem, de pele velha e enrugada, com aquele cabelo que descia e se enrolava na borda de seu chapéu grande de cor roxa, a sua barba branca já amarelada que descia até sua cintura e tinha a ponta enrolada, o porquê dele ter nos ajudado, descobrir quem era ele e qual era seu propósito.

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Capitulo Sete
Aquele senhor nos olhava com uma cara de alegria e satisfação, afinal, ele havia nos salvado. Eu só não conseguia entender por que, por que ele nos tirou daquele buraco e por que ele nos salvou. Após alguns minutos de silêncio, o velho soltou a primeira palavra:
- Aah e então? Vão ficar ai parados feito duas estatuas e não vão vir aqui me abraçar?
- Desculpe senhor, é que não reconheço você...
Eu disse, um pouco tímido e envergonhado. O velho abaixou a cabeça e tirou o chapéu, logo disse:
- Aah mais que má educação a minha, deixe-me apresentar. Sou Don Voaur, o homem que morava nesta caverna.
E então tudo pra mim fazia sentindo agora, a caverna, a comida, as roupas e etc. Eu pensava comigo – como um homem pode morar numa caverna tão abandonada como aquela – mas preferi não perguntar.
O velho olhava de um lado ao outro, meio que sem lugar para onde ir, mas é claro, havíamos destruído acidentalmente seu lar. Então, Joe disse:
- Muito obrigado pela ajuda, mas, precisamos ir agora.
E eu em seguida
- Se o senhor quiser vir conosco, será um grande prazer.
O velho sem pensar muito respondeu:
- É claro, afinal, eu não tenho para onde ir mesmo.
E então fomos em direção ao norte, mesmo tudo após ter ocorrido, eu ainda precisava matar aquele dragão, eram ordens do meu pai.
Então fomos cortando os caminhos da floresta, o velho que tinha uma aparência de mago estava logo atrás de nos, e permanecia calado, alias, todos nos estávamos calados, depois daquele pequeno dialogo nenhuma palavra se persuadiu. O primeiro animal finalmente apareceu, era um urso com a boca enorme, os seus dentes caninos eram bem notáveis. Sua boca que escorria aquela saliva gosmenta que passava entre os seus dentes e caia no chão. Rosnava igual um lobo. Ferozmente veio em minha direção, eu resolvi não fazer nada para ver o que aquele velho escondia. Quando o urso pulou em minha direção com aquela grande boca que estava aberta e dando tudo para um pedaço de carne fresca, o velho simplesmente levantou sua mão e jogou o urso contra a arvore que estava ao meu lado. Eu pude ouvir os estalos que eram dos ossos do urso quebrando. Ao cair no chão, o urso sequer moveu-se, estava morto. Rapidamente olhei para o velho, e ele não surpreso, respondeu:
- O que achava que eu era? Posso ter conhecido vocês agora, mas sou um bom homem e gosto de proteger todos os meus companheiros.
Eu apenas agradeci e fiquei calado. Continuamos nossa caminhada em direção ao norte. A túnica vermelha escura que o velho usava junto com seu sobretudo negro era muito intrigante, ele permanecia com suas mãos debaixo de sua roupa o tempo todo. Eu estava ansioso para ver mais alguns dos poderes daquele velho em ação, mas não podia forçá-lo, pois eu acabava de conhecê-lo. Ele era muito poderoso em questão, mas preferi continuar quieto. Finalmente estávamos chegando naquela montanha novamente, eu iria descobrir o que havia acontecido comigo e com meu amigo, eu ainda estava confuso sobre aquele assunto, que havia esquecido durante o tempo em que me preocupava em reencontrar Joe. Chegamos ao pé da montanha, eu não estava a fim de subir aquelas escadarias novamente, mas era preciso. Como estava de noite, comuniquei aos meus amigos para encontrarmos um local seguro para ficarmos aquela noite. A beira da montanha havia uma caverna pequena, e dessa vez não era debaixo da terra. Fomos em direção à ela e entramos. Começou a chover, eu arranquei de meu cinto a adaga e mandei a todos que ficassem ali, enquanto eu sairia em busca de lenha e comida. Sai correndo entre a chuva e a floresta. Os ursos, fonte rica de comida, estavam aos arredores. E resolvi ir atrás de alguns, uns dois já era o suficiente para nos alimentar esta noite. Matei dois ursos, joguei a pele deles ali mesmo, cortava as suas carnes com minha adaga de duas lâminas e as colocava do meu lado. Dez minutos depois eu havia fatiado toda a carne dos ursos, é claro que deixei um monte para trás, não podia carregar tudo aquilo. Levei a carne de volta para nosso abrigo e voltei a floresta, agora para procurar lenha. Não podia cortar as árvores grandes, era proibido e falta de respeito com a Mãe Natureza. Pequenas mudas de arbustos eu “despenava” com facilidade, minha adaga estava afiada, foram três arbustos que tirei as folhas e cortei os galhos. Coloquei tudo enrolado no resto de capa que eu tinha e arrastei até o abrigo. Minha capa estava totalmente molhada, assim como minhas calças e o resto de minha roupa. Pedi para que o velho fizesse um feitiço de fogo, para acender uma fogueira. Ele ainda meio tímido e em dúvida, lançou suas mãos rentes às madeiras que estavam no chão e “Poff”. Quando as levantou, as madeiras estavam pegando fogo. Fui atrás de mais lenha, para que quando estivéssemos dormindo o fogo estivesse acesso, assim ficaríamos seguro dos animais selvagens que percorriam aquela floresta em busca de comida. Novamente encontrei alguns arbustos e levei para o abrigo outra vez. Joguei apenas alguns galhos na fogueira, e queimou. Um outro galho, um pouco mais fino, foi fincado por mim num pedaço de carne, que mais tarde coloquei sobre a fogueira, e assei aquele pedaço de carne. Após a refeição, todos deitamos no chão. Apoiei minha cabeça em minha mochila e o resto que sobrava de minha linda capa. Olhando para fora da caverna, vendo aquela chuva cair, o céu que pouco aparecia entre as arvores daquela floresta. Fechei os olhos e adormeci. Ao amanhecer, quando a aurora estiver em nossos olhares e o sol sair de trás daquela montanha, teremos uma grande tarefa.


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Capitulo Oito
Acordei no meio da noite, estava quente, soava frio. Minha barriga estava quente e doía muito. Sai para fora daquela caverna e encostei na viga da parede. Olhando para o céu e as estrelas, pensava na missão. O vento forte passava entre minhas pernas e braços, jogava meus cabelos para os olhos, e eu logo com a mão o movia. O vento balançava meus cabelos, que eram jogados na brisa. O mormaço estava nem frio nem quente, após a chuva o tempo ficou muito fresco e arejado. O cheiro de mato era maravilhoso, os lobos uivavam, os sapos coaxavam, os grilos cricrilavam e as corujas ficavam em cima dos galhos das grandes árvores, tímidas, me olhavam com aqueles enormes olhos. Era uma floresta digna de estar ao lado da nossa vila, entre o reino do excelentíssimo rei Norbert VII.
Andei até a fogueira, mexi com os pés entre os galhos queimados para ver se ainda havia algum tipo de brasa. O fogo ainda estava acesso entre os galhos. Quebrei com minhas mãos alguns galhos que estavam escorados na parede, apesar do pequeno barulho, ninguém se acordou. Joguei os galhos sobre a pequena chama da fogueira e comecei assoprar para acendê-los. As brasas encadeavam rapidamente entre os galhos, e ao juntar-se faziam com que o interior dos galhos pegassem fogo, realmente era divino a natureza. Voltei para o meu canto, e novamente deitei sobre minha mochila. Olhava para o céu e pensava na minha cidade. O que poderia estar ocorrendo naquela pequena cidade mercantil do reino de Sunrise. Como será que estava minha casa, e a casa de meu pai. Como estava o governante, que apesar da autoridade dos reinos aos arredores, era um bom homem que não abusava de sua autoridade. Isso tudo eu só iria saber após enfrentar o dragão e seguir para minha cidade, é claro, se eu sobrevivesse. Pensava em desistir, mas era tarde. Resolvi dormir novamente, e esperar meu destino. Acordo de manhã, o sol forte esquentava meu rosto. Abri os olhos, a luz do sol ofuscou meus olhos, que ardiam. Levantei-me e fui chamar os outros, para minha surpresa, quando olhei para o lado esquerdo, local onde os outros estavam dormindo. Ninguém estava lá, não havia nada, somente a mochila de Joe. Recolhi minhas coisas desesperado, levei comigo também a mochila de Joe. Sai correndo pela floresta, procurando por eles. Perto de um riacho, onde os pássaros cantavam por cima da montanha, que desaguava aquela água cristalina num rio que dava na floresta. Lá estavam eles, pescando a assando os peixes do lado em uma fogueira. Perguntei:
- Por quê não me acordaram? E não me esperaram para comer?
O velho, respondeu:
- Você estava dormindo como uma criança, achamos melhor deixa-lo em paz. Alias, sente-se conosco aqui e venha se alimentar.
Andei em direção à eles e fui abaixando na grama, sentei. Pegava timidamente um peixe da fogueira, e abocanhava-o com rapidez, apesar de estar quente. Perguntei à Joe:
- Joe, onde conseguiu esta vara de pescar?
E Joe respondeu:
- Don fez para nós.
Aquele velho sempre nos surpreendia, até varas de pescar ele estava fazendo. O que será que aquele velho escondia de nós.
Perguntei à ele o que ele sabia sobre os dragões e ele respondeu:
- Eu sei muito sobre dragões, já pude enfrentar vários e de todas as batalhas eu sai ileso. Além disso, fui eu que te salvei daquele dragão.
Meus olhos olhavam em direção aquele velho, meus olhos se separavam de surpresa, meu estomago estava doendo de desespero.
Ajoelhei no chão e perguntei ao velho porquê ele havia feito isso. Ele respondeu
- Você deveria me agradecer. Eu passava pela floresta colhendo materiais para as minhas experiências mágicas, e ouvi rugidos de dragões, olhei para cima e vi um fogaréu dos grandes. Achei que vocês estavam precisando de ajuda e subi. Joguei Joe para um lado e pulei com você para o outro. Lhe deixei sobre o feno dos cavalos do reino e fui encontrar seu amigo.
Perguntei para ele porquê ele não havia nos contado, ele disse que apenas esqueceu. Mas que tipo de pessoa esquece que salvou vidas de jovens guerreiros. Aquele velho realmente escondia muitas coisas, eu queria saber mais sobre sua existência, mas já era hora de ir. Andamos em direção a montanha novamente, e aquelas escadarias na minha frente outra vez. Os pelos de meu braço se arrepiavam, minha pele enchia de caroços e minha cabeça doía. Eu estava com muito medo, mas pelo menos dessa vez estávamos com Don.
Subimos as escadarias e o dragão não estava lá. No topo da montanha somente era ouvido o vento, vento que passava entre a montanha derrubando as pedrinhas no chão. Os ciscos entravam em meus olhos, que ficavam vermelhos. As minhas lagrimas eram jogadas no vento, que caiam em algum lugar daquele vasto mundo. De repente ele estava lá, voando em nossa direção. Era eu e aqueles olhos negros novamente, o que eu iria fazer dessa vez. Como escaparíamos, será que iríamos derrotar aquele dragão. A cada segundo eu me questionava. Don fez um escudo mágico em nossa volta, o dragão veio e com um golpe direto bateu frente ao escudo e caiu no chão, era nossa chance. Eu pulei por cima de seu pescoço e com minha pequena adaga furei seus olhos, olhos que minutos atrás eu temia, eram facilmente furados e cortados pela minha adaga de dois gumes. Acabei de furar os olhos deles, e pedi a espada de Don. Don jogou a espada em minha direção e eu a agarrei com a mão esquerda, antes que eu pudesse pega-la passei no pescoço daquele dragão, cortei sua cabeça. Sua cabeça estava fora de seu corpo, o sangue jorrava para cima caindo sobre meu corpo. O dragão, mesmo sem cabeça, sem mexia alucinadamente, parecíamos touro e peão. Para todo o lado que o dragão se mexia eu chacoalhava junto com ele. Fincava minha espada em cada pedaço de seu corpo mas parecia não ter efeito. Segurava em suas escamas para não me soltar e cair daquele abismo, quando tive a idéia de perfurar seu coração. Guiava aquele dragão sem cabeça em direção ao topo, para quando ele cair eu não fosse ao chão, acertei com um golpe só seu coração e com força empunhei minha espada até o cabo. O dragão foi caindo rapidamente e com aquele peso todo tremia a montanha, meus amigos voaram mas puderam se segurar. O dragão caído no chão e finalmente morto. Minha missão estava cumprida. Levantei e andei em direção ao corpo do dragão para me certificar-se. Seu corpo ainda estava quente, mas eu sabia que era o seu fim. Estaquei novamente minha espada em seu peito e a retirei. Fui até a cabeça do dragão e a segurei com minhas mãos. O sangue quase negro escorria entre meus dedos e pingava, manchando o chão de vermelho, chão aquele que era feito de rochas. Coloquei a cabeça do dragão sobre meu ombro e a espada de Don entre meu scnto. Aquela espada era realmente magnífica. Olhei para Don e perguntei:
- Que bela espada, será que eu poderia ficar com ela?
Don respondeu:
- Eu não deixei nunca ninguém tocar na minha espada, até porquê ela não ficava na mão de ninguém, nunca ninguém conseguiu toca-la e sair vivo. Meu jovem, você é um rapaz de sorte.
Fiquei surpreso ao ouvir aquelas palavras de um velho como ele, sua boca velha enrugada pronunciou uma frase que eu nunca esperava ouvir. Afinal, um jovem aventureiro como eu, como seria especial em portar aquela espada.



Próximo Capitulo 20/12/09 - Noite
Editado por Henrique Moura
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Nossa cara fico muito bom, acabo de descobrir mais um dom seu. Como meu português não é tão bom não vou fazer umas criticas que achei ali, estarei informando elas via MSN. Aguardo pelos próximos capitulo. Acho que no final do capitulo você deveria colocar alguma ação. Por exemplo no quarto que o pé do aventureiro foi puxado ou algo do tipo. Até mais.

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Opa capitulo cinco postado. Amei cara muito bom. Achei muito engraçado que quando ele desceu da caverna o gemido mudo de tom ele saiu correndo para o lado oposto sendo que chegou até la só para fugir. Parabéns Kakilo. A historia esta ficando cada vez melhor.

Só faltou a imagem do quinto capitulo mais esta tudo bem.

Aguardo ansiosamente pelo sexto.

Até mais.

 

----EDIT

Ahh vi agora, só que geralmente a imagem representa o capitulo então seria melhor colocar a imagem depois do titulo. Só uma opinião.

 

Desculpe-me.

Editado por kaonic
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