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Capítulo 003 O Acontecimento... Enquanto uns ficam tranquilos... Outros Conhecem sua Aflição. E essas são apenas as primeiras consequencias do primeiro sinal. Nossos três personagens passarão por muitas coisas inexplicáveis até que tudo seja consumado. Não perca os próximos capítulos! Muitos sinais estão por vir agora... Continua...
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Capítulo 001 Os Três Lados Conheça Alex: Conheça Jonas: Conheça Carlos: E esse é o resumo dos Três Lados de uma Mesma Moeda, que é a moeda da vontade de Deus. A moeda que, na verdade, seria mais bem definida por sendo a maneira como vários lados de uma mesma história estão todos ligados. Ligados pelo Espírito Santo que controla tudo e todos. Continua...
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Esta estória é totalmente minha. Se você procurar no google e achar outra... Não, eu não estou plagiando ninguém. Eu nem sabia que existia uma estória/história com esse nome. Só coloquei esse nome pois é o mais apropriado. E também, se você ler, logo verá que uma não tem nada a ver com a outra. Divirta-se... =) Espero, sinceramente, que você goste desta estória, na qual estou buscando informar-me para que seja o mais fiel possível a maneira que provavelmente vai acontecer daqui há algum tempo. Se você gostou dessa introdução ou sinopse, comente... =)
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Dia 58 – Final Adeus Então eu olhei pra direita e vi a cidade logo à frente. Nessa hora seria legal uma música pra fazer tipo um clipe. Com nós saindo de lá das ruínas, a Júh superfeliz,lokona, sorrindo e correndo no meio do mato lá. (Pena que ainda não tem música...) O Nathan falava: O que foi com ela? Ficou doida? Eu: Rs... Ela é assim mesmo. =) A Hanalu: Gente... Espera aí, só um pouquinho. Vou descansar aqui agora. A Júh: Rodrigo! Veio correndo até mim e disse pegando na minha mão: Tenho que te falar uma coisa... Eu: Diga... ^^ Ela: Ainda bem que você existe! xD Eu te adoro, meu bem. =) E agora, depois disso tudo... Eu percebi o quanto você é importante pra mim, meu amor. Eu te amo! Ei, vocês! Eu amo o Rodrigo! (Risadas) Eu amo! Eu te amo... Meu amor. E me beijou... Quando ela disse aquilo, na cara de todo mundo, daquele jeito... Eu pensei: “Rs... Como isso é possível, cara? Isso... Tem como??” Eu, meio que, não conseguia acreditar naquilo. “Como ela podia me amar?” Era o que eu pensava. Então ela soltou minha mão, foi andando pra trás e disse: Ahh!!! Que dia lindo!!! =) Eu olhei pra ela e vi que ela estava mesmo feliz. Eu pensei: “Depois daquilo tudo, também... Ver o sol brilhando assim é mesmo animador. (Suspiro)” Então a Amanda caminhou até o meio do matagal e ficou com olhar pensativo, a Hanalu se agachou e ficou com cara de quem estava descansando, o Rael... (Mas que droga! Eu não faço a menor ideia do que o Rael faria! Aff!... Vou inventar!) Ele encostou-se à parede e ficou de boa. O Matheus falou: Que isso, hein Rodrigo?... Ela está caidinha por você. O que você fez? Eu: Nada... Ela é doida assim mesmo. =) O Nathan: Igual você. Vocês combinam direitinho... Dois loucos da vida. Eu me agachei também, mas não aguentei... Tive que me sentar no chão. Eu olhei para aquelas ruínas e pensei: “Ruína mais loka, vey... O cara não estava lá...” Então falei pra Amanda: E agora, Amanda? O que a gente vai fazer? Você vai continuar procurando aquele cara lá? Ela deu um suspiro e disse: É, né? Eu tenho que achá-lo... Você não sabe a importância disso. Eu: Então fala. Ela: Ahh... Falar agora? A Hanalu: É, uai... Fala aí. Por que você está procurando esse cara, afinal? Ela: Bom, eu... Tenho meus motivos. Foi mal, mas eu acho que vocês não podem saber disso. Não por agora. Talvez depois. O Nathan: Por que não?! Ela: É porque é uma coisa muito... Tensa. O Matheus: E você acha que vai dar conta de uma coisa “tensa” sozinha? Ela: Não... É que... É melhor vocês não saberem agora. A Hanalu: Por que não?! Conta pra gente, que a gente te ajuda no que for possível. Ela: Não posso. Pelo que eu vi de vocês, vocês vão querer ir atrás dele também. Mas vocês não podem fazer isso. A Júh: É mesmo... É melhor vocês não fazerem isso. Nem você, Rodrigo! Muito menos você... Eu: Mas por quê? Se vocês não nos contar... Aí é que a gente vai querer saber o que é. A Amanda: Tah legal. Já chega... Já falei de mais. Vocês não deviam nem ficar sabendo que eu estou atrás dele. O Matheus: Fala, pelo menos, quem é ele, pra gente saber se é perigoso ou não. O Nathan: Eu não estou nem aí. Eu vou rebentar ele, quem quer que “ele” seja. O Matheus: Ih... Larga de ser besta, ou... (Tapa na cabeça.) Cabeção! Você nem sabe se dá conta de vencê-lo... O Nathan: E daí?! Eu descubro lá na hora. A Júh: Eu acho que vocês não entenderam o que a Amanda disse, não é? Eu também estou falando que é perigoso de mais pra nós. Nós temos que, pelo menos, ficar igual à Amanda pra, pelo menos, tentar ir atrás dele. Eu: Fala, pelo menos, quem é “ele”, Júh... Ela: Não posso. Eu sei como vocês são. Eu: Você sabe que eu não faria nada sem pensar. Ela: Eu sei, mas você seguiria seus amigos pra poder ajudá-los. O Nathan: Aff... O Rodrigo não ajuda em nada não. Ele nem fez nada pra poder ajudar a matar aquele esqueleto lá, irmão dele. A Júh: Ele ajuda sim! A Hanalu, com a espada no pescoço do Nathan, disse: Fala mais alguma coisa desse jeito que nunca mais você vai poder falar. O Matheus entrou na frente de repente, jogou a Hanalu pra trás e disse: Eeeeiii! Eei! Calma ae ow, nervosinha. A Júh: Faz isso não, Hanalu. Eu: É, Hanalu... Ele estava brincando. O Nathan: É, ow... Está doida, é? A Amanda: Ficar brigando entre vocês não vai adiantar em nada. Quem vocês têm que se preocupar está muito longe daqui agora. Bom... Mas agora a gente tem é que descansar pra poder... O que vocês iam fazer depois daqui? Eu: Eu tenho que achar o resto dos caras. O Nathan: É... A gente tem que achar o Edd. O Matheus: O Ozmar... Eu: O Bruno... A Amanda: Vixe... Parece que vocês têm muito a fazer. Vamos... E a gente foi indo pra cidade. Enquanto caminhávamos, Amanda disse: Bom... Já que vocês têm muita coisa pra fazer, eu acho que vou ter que procurar o... Ahh... Vocês sabem quem... Eu: Não sei não. Ela: Vou ter que procurar sozinha... Eu olhei pra ela fazendo aquela cara de “ ” e pensei: “Karak, meu... Ela é bonita mesmo. ^^ Rs... Até quando está nervosa. Bom... Se bem que... A maioria das mulheres bonitas fica ainda mais bonita quando ficam nervosas.” A Júh disse: Não, mas... Espera aí... Você vai procurá-lo sozinha? Você vai se separar da gente? Ela: Não tem outro jeito... Eles ainda querem encontrar os outros amigos deles... E eu não posso ficar perdendo tempo com isso. Sem ofensas... A Júh: Mas e eu? Você vai me deixar sozinha com eles? Eu pensei: “Qual a lógica em Sozinha com eles? ” A Amanda: Não... Hm... Você tem o Rodrigo. :7 Você vai protegê-la, não vai? Eu: Aham... Com certeza. =7 Ela: Olha aí... Está vendo? Você vai ficar bem. =) A Júh: Mas eu não quero que você vá embora agora. Até parece o Rodrigo... Toda vez que ele acha um amigo dele, eles têm que se separar. Eu: É... A Amanda: Rs... Mas a gente vai se encontrar de novo. O Rodrigo não conseguiu achar os amigos dele de novo? Então... Você vai me encontrar de novo. Eu: Depois que a gente achar todo mundo do nosso grupo... O Matheus: A nossa galera. =) Eu: É... Nossa galera... Aí, a gente vai atrás de você então. Pode ser? Ela: Hm... Tudo bem então. Vocês quem sabem. Pelo visto eu não vou conseguir convencer vocês do contrário, vou? Eu: Non... Nope, nain... Ela: Rs... Tudo bem então... Que horas vocês pretendem sair daqui? O Matheus: Ah... Sei lá... O que você acha, Rodrigo? Eu pensei: “Por que eu?” E disse: Uai... Só a gente descansar um pouco, aí a gente vaza. Ela: Ótimo... Bom... Vou nessa então. Eu: Você não vai nem descansar um pouco? Ela: Rs... Vocês ainda têm que se acostumar, mas vão aprender logo. Aqui, o tempo que vocês perdem descansando, vocês poderiam estar usando pra ficar mais fortes... =) Falou pra vocês. o/ Ela pegou uma coisa que ficava pendurada na cintura dela, atrás, e usou uma magia lá. Então começou a surgir umas linhas azuis no ar que foram tomando forma, tomando forma... Que, então, virou um cachorro gigante com uma armadura mais loka. Ela montou em cima dele, olhou pra trás, disse: Se quiserem saber... Estou indo para o sul. Quando eu chegar à praia, eu vou para o leste. Se quiserem me achar, sigam o nascer do sol. Espero que consigam o que querem. Rs... Xau! E fez um movimento nas rédeas do cachorrão que o fez sair correndo. Ele era muito rápido... Foi sumindo, dando a volta na cidade, pra ir em direção ao sul. Eu falei: Aquela era a montaria dela? O Nathan: AAAFFFF!!! Cachorrão mais loko! Eu quero um daquele! Então... Depois de nos recuperarmos do fato dela ter ido embora e dela ter ido montada em um cachorro gigante mais kabulozo, nós fomos até a cidade. Eu falei: Ow... É mesmo, né? Esse tempo que a gente fica descansando, a gente devia estar treinando pra ficar mais forte. E eu nem estou com tanto sono assim. Acho que a gente devia dormir só quando fosse realmente necessário. O Matheus: É mesmo... Eu acho que vou treinar, então... Vamos Nathan? Ele: Bora! Sou é homem! Vou ficar forte pra vencer aquele cara!... O Matheus: Então bora! Eu: Então beleza, então... Onde vocês vão treinar? O Matheus: Não sei... Lá fora da cidade, não? O Nathan: Qualquer lugar, pra mim, está bom. Eu: Lá nas ruínas! ^^ Naquela parte de trás lá que é grande. Vocês podem treinar lá dentro de boa. Acho que ninguém vai lá. O Matheus: É mesmo! ^^ Lá é bom... Bora Rael...? Ele: Beleza... Eu: Beleza, então... Vou dar uma descansada ali e depois eu vou até vocês. O Matheus: Beleza... Eu: Vamos, Júh? Ela, com uma carinha de triste, disse: Uhum... Eu pensei um pouco, em relação à Júh e disse: E você Hanalu? Quer ir treinar com eles? Ela: Eu não... Prefiro treinar de outros modos. Eu: Mas você nem sabe como eles vão fazer. Vai, moss... Se você quiser, eu não vou brigar não. Pra você dar uma lição neles! Sem machucar, é claro... Ela: Hm... Você vai ficar bem? Eu: Rs... É estranho ouvir uma menina falando isso pra mim. Escuta... Você não estava assim, lá em casa, aquela vez. Lá, você estava mais... Mais... Mais de boa. Agora você está séria. O que foi? Ela: Nada. Por quê? Eu: Nada não... ^^ Eu vou ficar bem... =T Se você quiser ir, pode ir... Ela: Tah... Ehh... Tah... Vou lá. Então ela foi correndo atrás dos caras. Nessa hora eu percebi que, na hora que ela disse: “Ehh... Tah...” Ela ficou um pouco mais parecida com o que ela aparentava ser lá em casa. Eu pensei: “Ela está diferente... ‘-‘ ” Então eu olhei pra Júh e vi que ela ainda estava pensativa. A gente foi andando e eu falei: O que foi? Ela: Nada não... Eu: Por que você está triste? Você está triste, não está? Ela: Rs... Não... Eu... Só... Não queria que ela fosse embora agora. Nós tínhamos acabado de nos encontrar e ela vai embora assim? (Suspiro) Eu: Uai, meu benzinho... Ela que quis ir. Você acha que ela vai ficar bem? Ela: Aham... Ela é muito forte. Eu pensei: “Eu que o diga...” E ela continuou: Ela vai ficar bem sim... Eu: Então... Pra que ficar assim? Se ela vai ficar bem, ela vai ficar bem. Não precisa se preocupar. E, depois que a gente achar o Bruno e os outros caras, a gente vai atrás dela. Tah? Ela: Mas ela não devia ir sozinha assim. Eu: Meu... Você viu o tamanho daquele cachorrão que está com ela? Você viu a velocidade dele? Ela: Não é isso... É... Sobre o... Feiticeiro que ela disse. Eu não posso deixá-la ir sozinha... Eu não devia ter deixado. Eu: Hm... Vamos descansar agora... Deixe-a lá... Ela dá conta de se cuidar sozinha, eu vi com meus próprios olhos que ela é capaz de se cuidar sozinha. Vamos... Então chegamos numa estalagem lá, passamos o dia e depois subimos pro quarto. A gente chegou lá em cima e ela sentou-se na cama com uma cara de preocupação. Eu pensei: “Hm... Será que ela vai ficar assim o tempo todo agora? =/...” Então eu tirei minha túnica, deixando só a camisa que fica por baixo, me sentei do lado dela e disse: Ei... Vai ficar assim agora? Eu já disse... Ela: Não... Tudo bem... Eu não... Aff... =/ Eu: Vamos tirar uma sonequinha... Aí, depois, a gente vê o que faz quanto a isso. Hã? E fui tirando os sapatos dela... A meia calça dela... Depois eu disse: Vai ficar com a túnica mesmo? Ela: Não... Tudo bem. Não precisa tirar não. Eu fui subindo na cama, por cima dela e deitei do lado dela. Eu falei: Bom... Não vai precisar de coberta não, né? Está de dia e vai fazer calor se a gente se cobrir com coberta. Né? Ela: Uhum... Eu percebi a indireta e: Então resolvi relaxar e deixar ela se recuperar sozinha. Eu acho que ela queria ficar sozinha um pouco com os pensamentos dela. Então relaxei e fiquei deitado olhando pra cima até que dormi. Quando eu estava quase dormindo, eu percebi que o quarto já estava com aquela iluminação da tarde e lá fora estava bem calmo. Dava pra ouvir as pessoas se movimentando lá fora, mas estava tudo muito calmo. Eu pensei: “(Suspiro) Está parecendo lá em casa, antigamente...” Então, eu acho que, dormi... Eu acordei, olhei na sacada, vi que estava à tarde e pensei: “Hm... (Espreguiçando) Ainda está à tarde. Acho que já está bom. Já estou de boa.” Olhei para o lado e não vi a Júh. Pensei: “Hm... Onde será que ela foi? Será que ela já descansou? E foi lá nos meninos?” Então eu ouvi baterem na porta. Eu falei: Entra!... Então vi que era o Matheus, o Nathan e a Hanalu. O Matheus falou: Ohhh... Acordou, morto? O Nathan: Está parecendo a bela adormecida, Rodrigo. Eu: Aiaiai... Rsrs... A Hanalu: Tudo bem com você, Rodrigo? Eu: Tudo... Vocês viram a Júh? O Matheus fez uma cara de: “Karak... (Fazendo movimentos de “sim” com a cabeça) Muito doido...” A Hanalu: Você está bem mesmo? Eu: Estou. Por quê? O Nathan: “Por que”... Porque a gente pensou que você estava em côma. Eu: Aiai... Credo, uai... A gente não pode dormir um pouco que vocês já vêm com esse papo...? Vocês já terminaram de treinar? O Matheus: Já... Hoje foi massa... Você devia ter ido treinar com a gente. O Nathan: Não, moss... Você está doido? Não sabia que você conseguia dormir tanto assim. Eu: Uai, eu só dormi um pouquinho... Ele: Foi nada... Você sabe quanto tempo que você dormiu? Eu: Não... Mas estou de boa... Vocês não viram a Júh não? A Hanalu: Rodrigo... Você está dormindo desde ontem à tarde. Eu: Hã? Desde ontem à tarde? Ela: É... A Juliana me pediu pra entregar isso quando você acordasse: Eu falei: Mas como assim? Cadê ela? A Hanalu: É como está dizendo na carta. Ela foi procurar a Amanda. Eu: Mas vocês deixaram-na ir assim? Sem mais nem menos? Por que vocês não fizeram alguma coisa?! O Matheus: Ih, ow... A gente não sabia que ela ia atrás dela não. Ela não falou pra gente. Ela só foi lá falar em qual estalagem que vocês estavam. Ela desenhou num papel lá pra gente saber e disse que foi você que falou pra ela levar o papel pra nós. A Hanalu: É... Depois ela me deu esse papel e disse pra mim te entregar. Eu falei que tudo bem... Mas não perguntei mais nada. Ela saiu e a gente continuou treinando. Eu pensei: “Meu Deus... Eu acabo de conseguir uma namorada linda e ela vai embora...” E falei: Mas que droga!!!!! Que droga!!... Por o que ela foi sem me falar? Fui pra sacada e fiquei olhando lá fora. Então falei: Vocês viram pra que rumo ela foi? O Matheus e a Hanalu: -Não... -Eu não... Eu: Mas que droga... E pensei: “Que droga... Júh... Onde você foi? Por que você foi?” Então eu me lembrei do que acontece nos filmes e pensei: “Não... Não posso ficar assim...” O Matheus falou: Bom... Qualquer coisa, a gente está lá em baixo. E eu continuei pensando: “Não posso ficar assim... Ela me falou onde ela foi. Ela deixou uma carta. Vai ver, ela não me falou pessoalmente porque ela não queria me acordar... Mas então o que eu faço agora? Sem você...” A Hanalu chegou perto de mim e disse: Calma, Rodrigo... Eu vou te ajudar. Se você quiser a gente sai daqui agora pra ir atrás dela. Eu olhei pra ela... Pensei... E disse: Não... Não precisa. (Fazendo cara de que não está conformado) Ela também sabe se cuidar. Então lembrei que ela pode voar. Aí, me veio um brilho de esperança e pensei: “Tomara... Tomara que ela tenha ido voando mesmo... Júh...” Então a Hanalu me abraçou. Eu estava de costas pra ela, mas mesmo assim ela me abraçou. Então eu virei pra ela e a abracei também. Bom... Mesmo se ela tivesse se aproveitando daquele momento pra fazer aquilo, eu não estava nem aí. Claro que eu não iria trair a Júh assim, na cara dura... Afinal, eu não sou assim. Se eu gosto de alguém, eu gosto. Se eu não gosto de alguém, eu não gosto. E ponto final. Então ela se afastou um pouco e disse: E agora? O que você vai fazer? Eu: Eu não sei... Pensei um pouco e completei: Eu não faço a menor ideia do que fazer agora. Segunda-feira - 05h35 PM. Continua... Participação Especial “Jhionathan” no papel de “Nathan” “Matheus” no papel de “Matheus” “Rael” no papel de “Rael” © 2010-2012 RP Audio & Visual Todos os Direitos Reservados.
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- capítulo 33
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Dia 61 – Parte 01 Depois da Batalha Quarta-feira 00:05 AM. Então a menina sumiu lá, eu pensei: “Mas o que foi isso?! ^^” e tudo ficou calmo de novo. Eu olhei em volta e vi todo aquele sangue no chão, nos corpos e disse: Que violência... Parece Half-Life. Naquela parte de Raveholm. Tenso... Edd: E aí? O que vocês vão fazer agora? Então uma senhora que esteve agachada, junto com uma menininha, esse tempo todo, veio até nós e disse: Ahh... Com licença, eu gostaria de pedir desculpas em nome desses homens, que agora estão mortos. Gomen nasai. Hanalu: Que? A mulher: Ah... Desculpe-me. Eu esqueci que vocês não entendem japonês. Eu: Eu entendi. Daijôbu-desu. A mulher: Ah, você sabe falar japonês? Eu: Não, exatamente. É que eu gosto muito de animes e acabei aprendendo algumas coisas. Mas é sério, não precisa se desculpar não. Não era minha intenção chegar a esse ponto. Hanalu: É, o senhor esquentadinho aqui foi quem saiu atacando eles sem se quer perguntar o que eles estavam fazendo. Agora a gente nunca vai saber. Rael: É mesmo, mano... Edd: Ihh, vai ficar me culpando agora, é? Eu: Bom... A gente tem que ir agora, né Rael? Hanalu: Onde vocês tão indo? Edd: É, Enne... Achou alguma missão? Eu: Não. Estou indo procurar a Júh, minha namorada. Edd: Arranjou uma namorada? É sério, Rael? Rael: É... Edd: Olha o NPC, rapaz... Arranjou uma namorada, hein? Finalmente... Eu pensei: “No fim das contas ele ainda é o Edvan. Rs... Estranho.” Eu falei: É, moss... E estou indo atrás dela. Se quiser, você pode vir também. Ele: Hm... Onde é? Eu: Não sei, estou procurando. Ele: Hm... Rael: Então vamos andando. A Hanalu: É mesmo... Ficar aqui está me dando remorso. Então a gente foi andando e o Edd continuou o que ele ia dizer: E os meninos? Já encontrou com alguém por aí? Eu: Já... Já encontrei com o Matheus e o Nathan. E o Bruno. Edd: Ah... Onde eles estão? Eu: Numa cidade aí. É pro leste, a partir daqui. Edd: Ah, uma cidade com umas casinhas velhinhas e de areia? Eu: É... Edd: Ah, eu sei qual é. É Arake. Eu: Arake? Ele: É... É o nome de lá. Arake City. Eu: Hm… Hanalu: Como você sabe o nome de lá? Edd: Uai, eu perguntei. Um cara que estava me vendendo um negócio lá me disse. Então nós continuamos andando noite-à-dentro. Meus pés já estavam começando a doer, de tanto andar. Eu ainda estava um pouco em choque, pelo que aconteceu lá no acampamento. Eu ficava olhando aquelas armas que o Edd estava e ficava reparando no sangue que tinha nelas. Eu pensei: “Se ele fez aquilo como se fosse nada, imagina o que ele já não deve ter feito...” Eu olhei pra trás e vi a Hanalu e o Rael conversando. Eu pensei: “Como eles conseguem conversar e ignorar o que acabou de acontecer?” Eles ficavam falando coisas sobre eles mesmos. O Rael perguntava coisas sobre a Hanalu e ela perguntava coisas sobre ele. Eu pensei: “Meu Deus...” e passei a mão na cara em sentido de desanimo. Nós continuamos andando por vários minutos até que chegou uma hora que a Hanalu disse: Rodrigo... Vamos descansar aqui agora. Estou cansada. Eu: Mas ainda falta muito pra gente chegar na cidade. Rael: Se a gente descansar parar agora, nós vamos demorar mais ainda pra chegar lá e o cara disse que quer chegar lá logo pra não perder tempo. Eu: É... Não quero perder tempo por que essa cidade está na direção oposta da que eu quero ir. Eu tenho que ir para o leste e essa cidade está pro oeste. Hanalu: Então por que você está indo pra lá? Eu: Por que, talvez, elas podem ter passado lá. Edd: Elas? Eu: A Júh e a Amanda. Edd: Uai... Você não disse que era só essa tal de Júh? É Juliana, o nome dela? Eu: É... Mas é só ela mesmo. É que ela foi com a Amanda, a amiga dela. Edd: Ah... Hanalu, com uma cara de manhosa: Hein? Vamos descansar agora...? Eu pensei: “Ela voltou a ser como antes.” E disse: O que vocês acham? O Rael: Você que sabe, mano... Dessa vez eu não me importaria de descansar não, mas se você quiser continuar... O Edd: Eu também... Hanalu: Olhaí... Por favor...? Eu, com um suspiro, disse: Hm... Tabom. Vamos descansar. Mas cada um na sua casa. Não quero esse tanto de macho na minha casa não. O Rael perguntou pra Hanalu: E você, onde vai ficar? Ela: Na casa do Rodrigo. Eu sei que lá tem duas camas e eu já estive lá, então... Né, Rodrigo? Eu: Uhum... Edd: Então beleza... Falou, Enne. Até amanhã. Falou, Rael... Rael: Falou, mano... Eu: Falou pro seis... O Edd já ativou o gerador dele e já foi entrando na casa. Eu ativei meu gerador e fui entrando também. A Hanalu veio comigo. Então a Hanalu parou, olhou pra trás e disse: Tchau... Até amanhã. =) Eu olhei e vi que era pro Rael que ela tinha dito isso. Então ele ativou o gerador dele. Todos nós moramos em casas humildes. Se uma tinha uma coisa que a outra não tinha, faltava uma coisa que tinha na outra. Eu fui entrando em casa e, de novo, foi como se eu tivesse saído daquele lugar e estivesse chegando em casa depois de muito tempo. Eu cheguei, sentei no sofá e a Hanalu disse: Nossa, isso me trás lembranças. Eu olhei pra ela e me lembrei do dia em que ela apareceu na área, do mesmo jeito que ela estava agora. Eu falei: Rs... É... Aqueles eram bons tempos. Eu ainda pensava que esse lugar era bonito, eu estava feliz com a Júh e nós tinha... E dei um sorriso, depois de todos esses últimos dias sem sorrir. Mas logo em seguida me senti sozinho de novo. Eu me lembrei daquela noite... Do toque da Júh, das carícias antes de dormir, do jeito que ela sorria quando olhava pra mim... Eu pensei: “Aff... Por que eu não saí atrás dela logo de cara?... Droga!...” Então a Hanalu disse: O que foi? Está nervoso? Eu: Não... Só... Quero encontrar ela logo. Eu me sinto muito sozinho, sem ela. Hanalu: Mas você não está sozinho. Eu estou aqui... Se você precisar. Eu olhei pra ela e pensei: “Ela ainda está com isso?” E disse: Por que você faz isso? Mesmo eu estando com a Júh, você diz essas cosias. Eu nem estou com clima pra isso. Você viu o que acabou de acontecer. Hanalu: Eu sei. Eu só quero dizer que eu estou aqui pra te fazer compania e que não precisa ficar triste assim. Então eu me lembrei do dia que ela tinha me beijado e disse: E aquele dia? Por que você me beijou? Ela ficou calada uns segundos e depois disse: Ah... Aquilo. Bom... É que... Parecia que tinha alguém me falando o que fazer. Então fui lá e fiz... Por quê? Você não gostou? Eu: E era pra gostar? Hanalu: Desculpa... Não faço mais, então. Eu: Hm... =/ Acho que vou banhar e dormir logo. Hanalu: Tabom... Então eu me levantei e fui em direção ao banheiro. Banhei, talz... Quando saí, eu fui até a sala e vi ela lá sentada. Eu falei: Eu aí? Vai banhar também ou não? Hanalu: Hm... Acho que vou sim. Eu: Beleza... Então eu espero aqui. Então ela foi lá. Eu fiquei pensando no que eu tinha que fazer agora, no que eu ia fazer, no que tinha acontecido, até que me veio a lembrança do que o Edd tinha feito. Era violento, ver aquelas coisas. Sim, era... Mas é que nem uma amiga minha disse: “Quando essas coisas acontecem na nossa frente, de repente, a gente não sabe o que fazer e, muitas vezes, a gente nem fica tão traumatizado quanto ficaria se fosse num filme.” Por que, num filme, a gente já espera que aquilo aconteça e, na vida real, não. Então, eu me lembrava e tentava não lembrar na mesma hora. Eu tentava me lembrar da Júh. E acabava me lembrando mesmo. Dos dias que a gente era só amigos, na sede treinamento, das noites que nós ficávamos até tarde conversando, dos momentos que a gente sorria junto. Eu pensava: “Mas será possível? Ela foi a única menina, na minha vida toda, com quem eu tive esse tipo de amizade, cara... Tem lógica? Eu nunca pensei que ela se apaixonaria por mim do jeito que ela disse. (Suspiro) Júh...” Cara... Eu estava mesmo preocupado com ela e me moendo por dentro, ao mesmo tempo. Eu pensei: “Ainda mais depois de ver aquele poder dela. Depois de vê-la com aquelas asas... Foi inexplicável. Ela era, com certeza, minha anja. Uma Anja Linda. Eu tenho que encontrar ela o mais rápido possível!...” A Hanalu saiu do banho, veio até a sala e disse: Pronto... Já terminei. Eu: Hm... De boa... E fui me deitar. A Hanalu veio atrás e disse: Rodrigo... Por que você quer tanto achar ela assim? Você ama mesmo ela? Eu: O que você acha? Eu amo... E eu posso falar isso com toda clareza pra quem quiser ouvir: “Eu Amo a Juliana”. Por quê? Hanalu: Mas... Eu acho que não vou conseguir nada de você mesmo, né? Eu: Não, não é assim... Eu posso ser seu amigo. E quando eu falo “amigo” eu quero dizer “amigo mesmo”. Você pode até ser que nem a menina que eu conheci aqui, mas mesmo assim eu ainda posso continuar sendo seu AMIGO. E nada mais, se for isso que você quer. Ela: Você está me dizendo que, se eu quiser algo além da amizade, você... Eu: Claro, se eu também quiser, né? Ela: Ah... Claro. Bom... Então acho que vou dormir agora. Já que você não quer nada comigo mesmo. Eu: Para com isso. Eu não acabei de dizer que, se você quiser ser minha amiga, eu não aceitaria? Então... Para de dizer que eu não quero nada com você. Ela: Não... Tudo bem. Eu não vou ficar triste não. Eu: E por que você fica dizendo que acha uma gracinha, eu e a Júh juntos? Sendo que você, na verdade, fica aí... Se remoendo por dentro. Ela pensou um pouco e depois disse: Sei lá... Eu acho que... Não sei. Eu não soube o que dizer, então. Ela deitou, cobriu a cabeça com a coberta, eu fiquei olhando durante alguns segundos, depois apaguei a luz e me deitei também. Eu pensei: “O que dizer...?” E disse: Talvez você goste de sofrer... Então me virei pra parede e dormi. Continua... Participação Especial “Rael” no papel de “Rael” “Edvan” no papel de “Edvan” © 2010-2012 RP Audio & Visual Todos os Direitos Reservados.
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- 1 hora
- capítulo 40
- (e 8 mais)
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Dia 60 – Final A Realidade de Outro Ângulo Então nós olhamos pra trás e vimos que tinham uns cinco carinhas nos observando. Um deles disse: Chefe! Achamos espiões aqui... Eu: Droga!... Hanalu: Agora não tem mais jeito... Vamos ter que ir com tudo. Rael: É... Eu também acho que sim. Edd: Que seja!... E já saiu cortando os caras, coitados... Eu vi aquele sangue saindo dos caras e pensei: “Aff, cara... Acho que eu não vou me acostumar com isso não.” A Hanalu disse: Vamos Rodrigo! É agora, a nossa chance! Vamos! Rael: Droga...! Vamos! Então virou o caos, aquele lugar. Tinha outros caras lá que também eram jogadores e que ficavam ajudando eles. Estilo o Edvan. Tinha um espadachim, um arruaceiro (A classe anterior do Edd), um alquimista e outro arqueiro. Os outros caras eram tipo uns “guarda costas” daquele Janx. Pra mim, eles se pareciam mais com capangas. A gente estava dando tudo de si. Pelo menos eu estava tentando o máximo que eu estava dando conta. Tinha muitas pessoas ali que eu não queria ferir, tipo as crianças e as mães delas. E como estava todo mundo lokão, eu estava me segurando de mais. Eu estava mais era me defendendo. Um deles veio no meu rumo e eu usei a Barreira Mítica, o que fez com que ele batesse a cara nela. Ele bateu a cara e o Rael acertou uma rajada de flechas nele que o fez voar numa das barracas, quebrando tudo. Eu pensei: “Droga!... Eu quero parar pra ver akabulozidade dos poderes deles, mas parece que não vai dar.” Então eu olhei pra trás procurando aquela menina de antes e a ela agachada com as mãos amarradas nas costas. Eu fui lá pra soltar ela, mas aquele tal de Janx entrou na frente e disse: Aonde você pensa que vai?! Eu fiquei sem saber o que falar. Ele veio pra cima de mim e simplesmente atravessou a barreira. Eu pensei: “O que?! Como que essa cara...?!!!” Então eu me afastei pra trás, o Edvan chegou, segurou o braço do cara e disse: Ae, Enne... (O som da letra “N”. O Edvan me chama de NPC por que ele fala que eu sei de tudo sobre PW e “N” é uma forma “abreviada” de me chamar de NPC.) Deixa esse chefe inútil comigo. Você pode soltar ela que eu não vou deixar ninguém se intrometer não. Eu olhei pra menina, olhei pra eles e disse: Ahh... Beleza! Então fui até a menina, me agachei e disse: Calma, ehh... A gente vai te tirar daqui. Então eu fui tentar desamarrar as cordas e ela disse: Espera! Cuidado! Essas cordas têm um encantamento pra quem tentar tirar elas. Eu: Encantamento? E agora? Ela: Não dá pra tocar e nem cortar elas. Pelo menos não com uma espada comum. Eu: E...? Ela: Não entendeu? Tem que ser uma espada mágica. Eu: Uma espada mágica? Onde a gente vai arranjar uma espada mágica numa hora dessas? Ela: O que? Como assim? Essa sua aí não é mágica não? O que você está fazendo com ela então? Eu olhei para aquela espada que eu tinha achado lá no chão e disse: Essa aqui? Ela: É... Eu conheço esse tipo de espada sem lâmina. É uma espada mágica. Eu pensei: “É mesmo... Ela não tem lâmina. Agora que eu fui perceber... ‘-‘” Então eu disse: E como que eu faço pra usar ela? Já que ela não tem lâmina... Ela: A sua mana é a lâmina dela. Você tem que colocar sua mana nela pra que ela possa cortar como qualquer outra espada. Eu pensei: “Aff...” E ela disse: Vamos! O que você está esperando? Eu: Ah... E deixei que a mana fluísse por toda a espada. Então senti que ela começou a sugar minha mana. Eu pensei: “Vish... Será e ela é igual àquele tornado lokão lá?” Então a ponta dela se esticou, abriram-se três pontas pra cada lado e formaram-se três fios de mana de cada lado da espada. Tamanho Original (Claro... Esse desenho não ficou tão bem feito, mas já dá pra entender.) Eu pensei: “Aaaaafffffeee... ^^ Que loko...” Então eu fui pra cortar as cordas e a menina disse: Calma, calma!! Cuidado ae. Essa lâmina é bem mais afiada do que a de uma espada comum. Cuidado aí. Eu: Foi mal... E cortei as cordas. Eu mal encostei a espada nelas e elas se partiram. Eu pensei: “Rengas... ^^ Ultraninfa.” (Ninfas= Finas, com o “N” e o “F” trocados de lugar.) A menina se levantou esfregando seus pulsos e dizendo: Obrigada... Edd: Ae, Enne... Finalmente você foi útil, hein? Eu: RAM! Eu já fiz muita coisa útil aqui, fih... Ele: Ram... Então ele simplesmente enfiou a arma dele no rosto do cara, entre os olhos, deixando a mostra o cérebro dele. Eu fiquei sem palavras praquilo. Tipo: Eu não sabia nem o que pensar. Ele jogou o cara no chão e perguntou pra Hanalu e pro Rael: Pronto... Vocês já acabaram aí também? Viviane: Pra quê fazer isso? Esse seu método é ridículo. Não precisa ser tão violento assim com as pessoas. Ele: Rs... Foi mal. Mas ele merecia. Ele me fez de bobo na frente dos capangas dele duas vezes. Eu, ainda em choque: O que você fez?... Ele: O que?... Matei ele. Eu pensei: “E ele diz isso como se não fosse nada?” E ele continuou: Por quê? Algum problema? Eu: Cara... Você matou um cara, vey! Você está louco?! Por que você fez isso? E desse jeito! Ele: Não importa a maneira, desde que... Espera um pouco. Rsrsrs... Você ficou chocado? Por me ver cortar a cara dele? Eu não sabia o que dizer ainda e ele continuou: Rsrs... Qual é, Enne? Você acha o que? Que você ainda está... No nosso mundo? Ah não, já sei!... Você achou que aqui era um lugar mágico, que as coisas aqui eram lindas e que coisas assim não aconteciam...? Pois eu tenho uma novidade pra você, NPC Desumano: Aqui não é como você esperava. As coisas aqui são bem mais complicadas do que você pode imaginar. É por que você não sabe o que eu tive que fazer pra passar no teste final, na sede de treinamento. Rael: Mas precisava ser tão violento assim? Ele olhou pro Rael com aquele mesmo olhar que ele olhou pro Janx antes, pensou um pouco e disse: Sabe, Rael... Se teve uma coisa que eu aprendi lá na sede de treinamento foi que: “Piedade é para os fracos.” Ele tirou a mascara dele e disse, apontando para um machucado na sua boca: E eu aprendi isso da pior forma possível! Então desculpa se as bixinhas não aguentam, mas é assim que eu faço desde aquele dia. Tinha um cortado, na vertical, do lado esquerdo da boca dele e, por isso, era possível ver seus dentes, mesmo ele estando com a boca fechada. Eu pensei: “Então é por isso que ele usa mascara.” Então a Viviane disse: É, eu sei disso tudo. Mas o que estou dizendo é que não precisa ser tão violento desnecessariamente assim. Você só traz má fama pra você mesmo, se fizer isso. Ele: E você acha que eu não sei?! E você acha que eu não sei disso tudo?! Eu sei! Eu sei que isso não leva a uma coisa boa... Mas o que eu posso fazer se, quando eu começo a lutar, eu fico cego. Parece que tem alguma coisa dentro de mim que toma conta da minha cabeça e começa a fazer a matança. Quando eu percebo, eu já matei todo mundo. E o pior é que... Eu acho que gosto disso. Eu pensei: “Por um instante eu tinha ficado com medo dele, mas agora... Eu não sei o que pensar.” Então a Hanalu disse: Então é melhor você parar o mais rápido possível. Se não, você vai acabar machucando quem você não quer. Ele: Eu sei! Também tem uma coisa... É a primeira vez que eu falo coisas desse tipo. Pode perguntar o Rodrigo, quando foi que você me viu falando assim? Nunca. Eu nunca falei assim antes. E, se eu estou falando isso agora, é por que é sério isso, cara... “Tem alguma coisa nesse lugar que me fez ficar assim.” Eu pensei: “É mesmo... Eu nunca vi o Edvan falando essas coisas, desse tipo.” Ele colocou a mascara dele de novo e disse: Eu quero é que minha hora acabe logo. Isso aqui parece mais um pesadelo do que um jogo. Tah é loko!... Parece que eu estou com o capeta dentro de mim. Deus me livre!... A gente ficou um tempo calado. Então olhei todos aqueles corpos no chão, todos ensanguentados... Olhei aquelas mães com terror nos olhos e pensei: “Realmente... Até aqui tem o seu lado negro.” Então a Jéssica disse: Bom, é isso aí... Ehh... Obrigado por vocês terem me salvado, mas... Eu tenho que ir agora. Edd: Foi mal lá, pelo que eu fiz... Você sabe, né? Ossos do ofício. Ela: Hm... Eu sei. Mas é sério, eu tenho mesmo que ir agora. Eu: Vai não. Posa aí... A gente te empresta um short. Você lava o pé no tanque. O Edd e o Rael riram, a Hanalu fez cara que quem não entendeu e ela disse: Hã? Você está loko? Do que você está falando? Eu: Rsrsrs... Nada não. Só queria tirar a gente do clima tenso. Mas você tem que ir mesmo? Ela: Tenho... Se ele me pega aqui, eu estou frita. Eu pensei: “Ele?” Então ela olhou pra mim, apontou a mão, com um brilho azul, na minha direção e fez movimentos circulares no ar, como se estivesse desenhando um circulo com a palma da mão. Depois ela falou: Nossa, você tem muita mana, hein? Qual é o seu nome? Eu: Rodrigo. Ela: Nossa!... Há quanto tempo você chegou aqui? Eu: Ahh... Nem sei, cara... Rael: Dois meses, já que a gente chegou no mesmo dia. Ela: Dois meses?! Tem razão de você já ser um Bruxo. Rael: Uai, mano... Mas você não tinha dito que você era um mago? Eu: E sou. Viviane: Não. Já não é, faz tempo. Hanalu: É, Rodrigo... Não está lembrado, mais? Eu olhei pra Hanalu, me lembrei do dia em que ela me beijou e pensei: “Será que foi naquele dia? Mas como? Do nada?” Então a Viviane disse: Ah... Então foi você quem fez a mudança? Hanalu: Aham... Viviane: Como foi? Hanalu: Bem... Digamos que não tive problemas. Viviane: Hm... Bom saber. Então, rapaz... Você é um Bruxo. Você não tinha percebido ainda? Você não notou nenhuma diferença no seu poder? Rael: Aí, mano... Eu falei que você tinha ficado mais forte. Eu: É mesmo... O Rael disse isso e, também, eu estava conseguindo matar os Bixos mais rapidamente. Viviane: Bom... Nesse caso, eu acho que vou pegar um pouco de sua mana emprestada, pode ser? Eu: Ahh... Tah. ^^ Ela: Ótimo! Agora libere toda a mana que você conseguir. Eu me lembrei do dia em que fiz isso e disse: Tem certeza? Ela: Se não tivesse, não estaria pedindo. Vamos! Não precisa ter medo. Eu: Tah, então. Então me concentrei e liberei toda a mana que consegui, como daquela vez. Então ela tirou um anel de sua bolsa e disse: Isso... Agora mantém. Eu vou colocar isso no seu dedo. Esse é um anel muito especial. Ele é capaz de fazer você utilizar, com sucesso suas magias e ainda pode fazer outras coisas. É um anel muito... Especial. Com ele, eu vou ser capaz de pegar sua mana emprestada. Então ela colocou o anel no meu dedo, foi aproximando o anel dela, que era parecido com o que ela me deu, e disse: Ah! É mesmo... Ehh... Ihh... Agora já era. Eu: O que? Ela: É que agora não dá mais pra tirar. Eu: Por que você não disse isso antes?! Ela: Mantém!! Foi mal... Eu esqueci. Mas voltando ao assunto... A Hanalu, interrompendo a menina, disse: Por que você quis dar esse anel pra ele? Ela: Era o que eu ia dizer agora. Eu tenho que dar isso a ele por que é só com isso que eu consigo pegar a mana emprestada. Eu: Pra que? Ela: Ehh... Ela olhou pros meninos, pra Hanalu, pras pessoas do acampamento e disse: Tudo bem... É pra eu poder voltar para o lugar de onde eu vim. Ahh... Mas eu tenho a impressão de que nos encontraremos mais outra vez. Então ela encostou o anel dela no meu e eu senti minha mana sendo sugada em alta velocidade. Mas não durou muito. Foi bem rápido. Ela encostou o anel e tirou logo em seguida, dizendo: Nossa!... Que mana incrível... Já estou cheia. Eu pensei: “Rengas... Já?” Então ela disse: Obrigada... Até outro dia, pra vocês... E foi andando no rumo da floresta. Ela chegou num lugar mais aberto e disse: Utito Tempo. Então o anel dela começou a brilhar, formou-se um círculo negro no chão, abaixo de seus pés. Depois o círculo a envolveu em uma esfera negra de energia branca, que a fez sumir no ar. Eu fiquei tipo: “Mas o que foi isso...?” Continua... Participação Especial “Rael” no papel de “Rael” “Edvan” no papel de “Edvan” © 2010-2012 RP Áudio & Visual Todos os Direitos Reservados. No Blog: Capítulo 074 Neste capítulo, depois de Jéssica ter aparecido para o protagonista e ter dito pra onde ele tinha que ir, ele começa sua viagem. Ele se reencontra com Hanalu, depois de passarem alguns dias sem se verem. Claro, a maneira de como eles se encontram é o que faz a diferença. Mas então, acabam se entendendo. (Gostaria de deixar bem claro aqui, que o que foi dito, foi apenas para complementar a história, devido aos acontecimentos posteriores.)
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Dia 60 – Parte 04 Dois Lendários Juntos Logo chegou a noite e a gente continuou: Floresta à Dentro e Noite à Dentro. Só que, dessa vez, nós não fomos seguindo um caminho. Nós fomos seguindo o nosso sentido de direção mesmo. Rs... Aquela floresta, ultrafechada daquele jeito, era muito loka. Maisloko ainda era o fato da lua estar brilhando daquele jeito. Nem parecia que estava mesmo de noite. Estava com aquele brilho falso de “lua” que tem nos filmes. E o medo que eu não estava, de estar ali...? Tenso... Estava muito escroto. Sorte que o Rael estava lá também, se não, eu ia morrer de medo. Ele nem ligava muito pra mim não. Ele ia à frente e eu ficava olhando pra trás pensando que poderia ter alguém nos seguindo. Claro que era só paranoia mesmo, mas que estava tenso estava. Eu só não estava 100% com medo, pois eu podia sentir a presença física de quem estivesse no meu raio de alcance e também, às vezes, nós passávamos por uns lugares que dava pra ver a lua, entre as nuvens. Eu ficava imaginando que eu estava voando mais alto que as nuvens e vendo elas por cima. Eu pensava: “Aquele brilho da lua, visto por cima das nuvens, deve ser kabulozo de mais, cara!... Olha isso... Loko de mais.” Nós estávamos indo na direção daquela cidade lá. Mesmo estando daquela lonjura de lá, dava pra ver as luzinhas das janelas daquelas torres gigantes. Era bom que isso facilitava pra saber pra onde nós teríamos que ir. Nós continuamos até que chegamos num lugar que era menos difícil de andar. Não tinha aquelas pedras e relevos tão complicados daquele jeito. Eram só plantas pequenas e de médio porte que tinha lá, entre as árvores. Com isso, dava pra ver a sombra das folhas das árvores, feitas pela luz da lua, nas plantas e em nós mesmos. Aquilo causava um efeito de iluminação muito loko. Eu fiquei pensando: “Droga... Se a Júh estivesse aqui, eu não estaria com tanto medo assim. Isso ia ser até... Muito romântico. (Suspiro) AAAAAAAAHHHHHH!!! Júh!!! CADÊ VOCÊ?!!! (Silêncio curto) Droga...” Hm... Eu acho até que não tenho mais o que contar. A gente continuou passando por aquela floresta mais loka, à noite, sozinhos e etc. Então eu acho que vou “avançar” até a parte que nós vimos uma luz lá na frente, atrás de uns arbustos. Parecia que era uma fogueira. Eu falei: Rael... Ele: Aham... Cuidado ae pra não fazer barulho. Então a gente foi se aproximando sorrateiramente. Nós chegamos lá e vimos que tinha umas barracas, umas carroças, bois, cavalos e coisas perto das barracas. Eu falei: Que é isso? Uma caravana ou coisa do tipo? Rael: Eu acho que é. Tinha pessoas passando pra lá e pra cá, conversando na beira das fogueiras... Havia mulheres, crianças... Até cachorro tinha. Eu falei: Está parecendo mesmo, né? Nessa hora a gente ouviu um grito de mulher lá no meio. Eu olhei e vi uma jovem, de aproximadamente 20 anos, sendo puxada a força pelos caras. O Rael falou: Mano... Diminui a sua presença o máximo possível aí, hein? Você dá conta? Eu: Ahh... Não sei como faz isso. Ele: Ah não, mano... Você não sabe diminuir sua presença física pra ninguém te achar? Eu: Ah... Pensei que era outra coisa. Dou conta sim... Ele: Então diminui aí pra eles não perceberem que a gente está aqui. Eu: Beleza... E diminui o máximo que eu dei conta. O Rael disse: No que você pensou? Eu: Ahh... Pensei que era pra mim, tipo que, diminuir ela, entende? Tipo: Pra ficar fraco. Ele: Nossa, mano... Eu pensei que você era o inteligente. Eu: Rsrs... Não... Da próxima eu já vou saber. =) Ele: Hm... Beleza... Vamos chegar mais perto. A gente foi se aproximando do lugar devagar e escondidos pra ver o que estava acontecendo. Ele estava falando alguma coisa relacionada àquela mulher. Um dos caras lá empurrou a moça pro meio da roda que eles tinham feito ao redor da fogueira e começou a dizer: Aí está... Vivi Swan. (Se aproximando do rosto da moça enquanto segura o queixo dela.) Mais conhecida como Jessica Swan... Não é?! Senhorita Swan... Ela não falou nada. Ele continuou: Era ela que o senhor estava procurando, não era? Meu senhor... Um homem com umas roupas compridas e uma espada gigante, que estava sentado numa cadeira de madeira, se levanta e vai em direção à moça. A roupa dele parecia um quimono, era vermelha com desenhos e, por baixo, ele vestia uma roupa de caratê. Ele ficou caminhando calmamente ao redor da moça e fica encarando-a como se estivesse analisando ela. Enquanto isso, o cara que falou primeiro diz: Nós a capturamos com a guarda baixa, em Arake City. O homem que de roupas compridas olhou pro outro cara e perguntou, olhando pra moça: Com a guarda baixa? A grande Viviane Swan? E o outro respondeu: Sim senhor. Nós a capturamos enquanto ela estava no quarto de sua hospedagem. Viviane: Eu estava banhando! Por isso não deu tempo de eu escapar... O cara deu um sorriso pervertido e disse: Essa foi a melhor parte. Viviane: Seu pervertido!! Ela tentou fazer alguma coisa, mas estava com as mãos amarradas e os outros caras a seguraram. O de roupas compridas disse: Hm... Muito conveniente. Então eu ouvi outra pessoa falando de algum lugar: Mas mesmo assim não foi tão fácil como vocês estão pensando. Ela ofereceu muita resistência. Então o homem de roupas compridas disse: Isso é verdade? E o outro respondeu: Ahh... Foi sim, senhor. Ela ofereceu resistência sim, mas nada que nós não pudéssemos conter. A pessoa que eu não estava conseguindo ver: Ram!... Se dependesse de vocês, ela teria fugido sem problemas. Vocês têm é queme agradecer... O cara que trouxe Viviane disse: Acho que não foi bem assim. O cara que eu não conseguia ver onde estava disse: Não foi bem assim?! Quem teve que ir lá por que vocês estavam todos voando pela janela, hein? Os outros caras que estavam lá e que também participaram da captura também começaram a falar, dizendo: - Ei! Mas como assim?! - É, ow!! O que você está falando?! - É, ow! Só por que você agora é um mercenariozinho, não quer dizer que você é o maioral não, sabia?! - Aew! Que história é essa ae?! O homem de roupas compridas: Silêncio! Fiquem quietos! Calado! Continue... O cara que eu não conseguia ver onde ele estava disse: É isso ae!... Fui eu que tive que ir lá livrar a cara desse bando de bosta aí! Na hora que eu cheguei lá, eu vi eles tudo saindo voando pela janela do quarto. Esse bando de inútil não dá conta de lutar nem contra uma mulher desarmada. Enquanto ele falava, ele foi caminhando na direção deles. E, nessa hora, eu pude ver quem ele era... Era o Edvan. Tamanho Original (Desculpe, mas achei melhor não desenhar os outros caras ao redor da fogueira) Eu pensei: “O que?!... Edvan?! O que ele está fazendo?” O Rael disse: Aquele é o Edvan? O que ele está fazendo aqui? Eu: Karak, vey... O cara virou mercenário. E de verdade!... ^^ Viviane: Se esse cara não estivesse aparecido, eu estaria longe agora. O homem de roupas compridas: Rs... Parece que você não conhece a fama do nosso companheiro aqui, não é? Pois bem... Eu lhe direi. Este nada mais é, do que o homem que conseguiu concluir o treinamento da sede dos Arruaceiros em apenas 30 dias. Rael: O que?! Então era ele? Eu: O que foi? Ele: É que... Eu ouvi uma noticia assim, quando eu estava treinando na minha sede. De que um aluno havia conseguido terminar com sucesso o treinamento dos Arruaceiros em apenas 30 dias. O homem de roupas compridas continuou: É isso mesmo. Foi ele que conseguiu fazer essa proeza. E foi por isso que achamos que ele seria o homem perfeito para capturar a lendária Viviane Swan. E parece que eu não estava errado, não é? (Risada Maléfica) Edvan: Bom... Eu já fiz o que você me mandou. Agora, cadê o dinheiro? O homem: Rs... Certo, certo... Trato é trato. Tommy! Vá pegar o dinheiro do rapaz!... Aguarde só um pouco, sim? Eu falei: O que será que eles vão fazer com ela? Rael: Não sei, mano... Mas por que será que o Edvan está ajudando eles? Eu: Eu não faço a menor ideia. Eu nem sabia que ele tinha se tornado um mercenário. Então o jovem deu o dinheiro pro Edd, ele colocou nas costas, foi saindo, mas parou e disse: Olha... Eu não costumo fazer isso, mas... Pra que você a quer tanto? Janx Vace. Esse que o Edd chamou de Janx Vace era o homem que tinha a roupa que parecia um quimono. Janx disse: Hm... Você se interessou por ela? Eddy Ghost. É assim que te chamam, não é? Pela sua habilidade de se esconder nas sombras e atacar quando seu inimigo menos espera. Igual um fantasma... Nessa hora eu reparei que o olhar do Edd estava diferente. Ele estava sério. Parecia que esse tal de Janx estava mesmo falando a verdade sobre ele. Nessa hora eu pensei que o Edd fosse pra cima dele, por causa da cara que ele estava fazendo. Ele nem parecia mais o Edvan que eu conhecia. Eu pensei: “Desde quando ele é assim?...” Ele disse: Rum!... Você que sabe, então. E foi saindo. Então o tal de Janx disse: Rsrs... Vamos comemorar! Hoje!... Tivemos uma grande vitória! Vamos Comemorar! Hahaha!... Então os outros caras começaram a gritar, sorrir... Uns pegaram uns tamborins que eles tinham guardados dentro de suas barracas e começaram a tocar. Então tudo virou festa. Eu pensei: “Mas que povo esquisito...” Eu olhei para o rumo onde o Edvan estava indo e o vi sumir na escuridão da floresta. Então nós ficamos observando aquele povo lokão lá. Até que eu só ouço alguém dizendo: Eae?... O que vocês estão fazendo aqui? Eu olhei e vi a Hanalu se agachando no meio de nós dois. Eu falei: Hanalu?! ^^ Eu pensei: “Quando foi que...” Ela deu o sorriso lindo dela e o Rael disse: Eae? Beleza? Por que você sumiu? Eu pensei: “ Espera aí... Ficar conversando assim, despreocupadamente, não pode. Ainda mais aqui...” Então olhei para o povão loko lá e vi que eles não tinham percebido a gente ainda. Eles estavam distraídos de mais com a festa pra nos notar ali. Então a Hanalu disse: Eae?... Rsrs... É uma longa história. Qualquer dia eu te conto. Eu: O que você está fazendo aqui? Ela: Uai... Vim ver o que vocês estão fazendo aqui. Eu: É que... Rael: A gente estava vendo o que eles vão fazer com aquela mulher. Ela: Será que eles vão matar ela? Eu: Rael: Eu não sei, mas... Parece que boa coisa não é. Eu: Bom, então vamos salvar ela. Rael: O que?! Você está louco?! Eu: Não, uai... Vamos lá. Ele: Como que a gente vai fazer isso? Hanalu: É... Como? Eu: Rs... Bom... A gente chega lá, pega ela e sai vazado. Então ouvi alguém atrás de nós falando: Nesse caso, vocês vão precisar de ajuda. Nós olhamos preparados pra atacar, mas paramos. O motivo era simples... Era o Edvan. A Hanalu disse: O que foi? Eu: Tah de boa. É o Edvan. Ele: NPC... Rs... Quanto tempo, hein doido? Nós demos um aperto de mãos, o Rael também o cumprimentou e eu disse: E ae, cara... O que você estava fazendo ali? Ele: Ah... Ossos do ofício. Estava entregando a encomenda ao encomendador. Eu pensei: “O que?...” E ele continuou: E então? Vocês vão salvar ela? Se vocês forem, eu ajudo. Hanalu: E por que nós deveríamos confiar em você? Rael: É mesmo, mano... Você está diferente, cara... Eu: Por que você virou um mercenário, cara? Olha só pra você... Ele: Rs... Qual é, gente? Sou eu ainda. O Edd, tah ligado? E deu um “tapinha” no meu peito. Eu disse: Não... De boa, mas... Por que, cara? Ele ficou calado um tempo e depois disse, enquanto prestava atenção no povo que estava festejando: Eu vou explicar. Mas vai ter que ser depois, por que eu acho que eles perceberam a gente aqui. Nós olhamos pra trás e vimos que tinham uns cinco carinhas nos observando. Um deles disse: Chefe! Achamos espiões aqui... Eu: Droga!... Hanalu: Agora não tem mais jeito... Vamos ter que ir com tudo. Rael: É... Eu também acho que sim. Edd: Que seja!... Continua... (15/10/12) Participação Especial “Rael” no papel de “Rael” “Edvan” no papel de “Edvan” Créditos Pelo design da roupa de “Edvan” © 2010-2012 RP Áudio & Visual Todos os Direitos Reservados. No blog: Capítulo 073 Em sua primeira aparição na 5ª Temporada, o protagonista chega na casa de um conhecido. A mulher que o ajudou conta o que houve e então sua aventura começa! Ou melhor... Recomeça de novo! Confira!
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3ª Temporada: “Júh... Eu vou te encontrar!” Dia 60 – Parte 03 Um Novo Caminho Então eu continuei seguindo, para o leste. Eu estava muito lokão por causa da roupa, mas a Júh não saia da minha cabeça. Toda vez que eu percebia que estava saindo do foco, eu me lembrava da Júh e pensava: “Não! Chega! Eu tenho que continuar até achar a Júh... Ela está sozinha. Eu estou sozinho. E os caras? Eles vão ficar lá? RAM! Eu nunca liguei muito pra eles, mesmo. Mesmo eles sendo de boa, eu sempre fui na minha.” Era como se eles fossem eles e eu fosse eu. Não que isso seja redundante ou coisa do tipo. É que tem gente que faz de tudo pra ajudar os amigos... Ahh... Ram... Eu tenho que confessar... Eu não sei o que é isso. Eu até entendo o que eles devem estar sentindo, mas... É só isso. Eu acho que eu sou o cara mais egoísta que eu conheço. Se, por egoísta, você quer dizer que eu não me importo muito com os outros e que eu penso primeiro em mim pra depois pensar nos outros. É... Eu acho que eu sou um perfeito egoísta. Cara... Eu acho que nunca pensei em ninguém na minha vida... Eu nunca perguntei pra alguém se ela queria o que eu estava comendo, só por ela estar me olhando comer aquilo; se um colega meu se metesse numa briga e usasse do fato de eu ser seu colega pra se proteger, eu dizia que não estava nem aí, por que ele que tinha caçado. Isso era quando ele tinha caçado. Eu penso que as pessoas têm que arcar com as consequências dos seus atos, não importa quem seja. Até eu mesmo. Por isso que eu fico na minha, pois sei que terei que arcar com as consequências dos meus atos. Rs... Você deve estar me achando um cara desprezível. Eu não te culpo. Eu também me acho. Mas é o meu jeito de ser. E não me sinto culpado de ser assim. Mas então você deve estar se perguntando: “Então o que foi isso que ele escreveu até agora? Eu pensei que uma história revelasse um pouco sobre o que o escritor é.” E eu digo: “E é verdade. Tudo que eu escrevi sobre mim até agora, é a mais pura verdade. Inclusive agora...” Mas o que eu quero destacar, é que... “Aquele lugar muda as pessoas.”Pela primeira vez na minha vida, eu estava realmente preocupado com a Júh. Com uma pessoa. Cada vez que eu chegava num lugar que dava pra ver o horizonte... Num lugar que tivesse alguma coisa bonita ou calmante, eu parava e ficava pensando se ela estaria bem mesmo. Mas se tinha uma coisa que fazia com que eu continuasse era: O fato de eu estar ali. Só o fato de eu estar ali, já me fazia continuar... Sempre. Aquelas tardes lindas, com o clima alaranjado... Aquele brilho do sol nas árvores, a sombra das árvores na grama, o vento que tinha me acompanhado desde o primeiro dia neste lugar... Aquele mundo, por si só, era uma inspiração mais do que suficiente pra qualquer um. Eu sempre seguia o que eu achava serem uns caminhos pequenos e estreitos por entre as árvores e as plantas. O dia inteiro, Bixos apareciam e eu tinha que me defender o tempo todo. Eu não podia abaixar a guarda quase nunca. Ainda mais não tendo uma varinha, pois a minha tinha simplesmente sumido naquele dia. Eu estava usando meus poderes com as mãos mesmo. Naquele dia que a Hanalu... Me beijou, eu entrei numa floresta que tinha bem ali onde nós estávamos. Era uma floresta comum. Mas como eu sempre procurava os detalhes das coisas, eu estava achando aquela floresta muito loka. Ela estava começando a ficar meio que “apertada”, se é que você me entende. Tinha vários relevos, pedras, plantas rasteiras, plantas de médio porte e o caminho ia passando no meio delas. Se é que eu posso chamar aquilo de caminho. Parecia umtrieiro no meio da floresta. Aqueles Bixinhos esquisitos que tinham lá também eram muito estranhos. Eu não tenho nem palavras para descrever o que eu sentia quando os via, pois... Eu já não sentia MEDO, literalmente falando, mas eu ficava meio que... Sei lá. Eram esquisitos. E eu já estava ficando cansado de tanto acertar eles daquele jeito. Vinha, quase, um atrás do outro. Eu já disse isso antes, mas... É que era tenso mesmo. Depois fiquei mais dois dias caminhando por aquela floresta mais kabuloza, totalmente sozinho. Eu estava achando tenso o fato de eu estar ali sozinho. Eu só não estava com muito medo, pois já estava, um pouquinho que seja, mais acostumado. Pois, mesmo estando sozinho, a beleza da floresta ajudava a não ter tanto medo assim. Mesmo assim era tenso. Mas então teve uma hora que eu passei numa ponte. Tamanho Original Eu pensei: “Olha... Uma ponte aqui?” E continuei através dela, pensando: “Deve ter alguma civilização aqui por perto.” O caminho continuou estreito e passando por lugares difíceis. Até que eu ouvi alguém me chamando: Ei, mano! Espera aí! Eu olhei pra trás e vi que era o Rael. Eu falei: Eae, doido... Uai, você veio? Ele: (Ofegante) Aham. Uai... E essa roupa ae? Eu: Ah... Rsrs... Sei lá. Apareceu em mim. Massa, né? Ele: Aham... Muito doida. Onde você está indo? Eu: Uai, vey... Sei lá. Estou indo para o leste. Até achar a Júh. E você? Por que você veio atrás da gente? Ele: Ah... Eu... Decidi acompanhar vocês. Falando nisso, cadê aquela menina? A... Hanalu, né? Eu: É... Ela... Sumiu. Ele: Hã?! Sumiu? Como assim? Eu: Ah... Foi mais uma daquelas coisas lokas que acontecem aqui, entende? Ela virou luz e... Sumiu. Ele: Mas como assim, mano? Tipo: Sumiu do nada? Eu: Não... Tipo: Ela fez alguma coisa em mim e sumiu. Acho que foi por isso que apareceu essa roupa em mim. Na hora que ela sumiu... Ele: Foi ela que fez isso? Eu: Eu acho que foi... Ele: Eu: Bom... Agora vamos, né? Tenho que continuar. Vamos? Ele: Aham... Então a gente continuou por aquela floresta mais loka lá. Eu ainda estava achando muito loka, aquela roupa. Como eu estava tendo que usar os poderes com as mãos mesmo, às vezes, eu ia lançar um poder e acabava percebendo a luva na minha mão esquerda; então eu acabava tendo que admirá-la mais uma vez. Rsrsrs... Era muito lokomesmo. Teve uma hora, quando nós estávamos matando uns Bixos estranhos lá, entre as árvores, que eu percebi que estava mais fácil de acertar aqueles Bixos. Ainda mais por ser com minhas próprias mãos. (Uns Bixos realmente esquisitos. Se eu fosse escolher o nome deles, eu escolheria Louva-Sapo. Pois eles pareciam sapos, mas com a aparência de louva-deus e com asas de mariposa. Dá pra entender? ) Quando terminamos de acertar mais alguns, o Rael disse: Uai, mano... Parece que você ficou mais forte. Eu: Hã? Mais forte? Ele: É... Você está conseguindo matar esses Bixos, tão fácil. Acho que nem precisava de eu ter vindo. Eu: É... Eu também estava vendo isso. Parece que eles são bem fracos. Ele: Não... Eu posso sentir. Foi você que ficou mais forte. Sua presença física está mais intensa. Eu: Como assim? Ele: Eu não sei... Só sei que eu não precisava fazer tanto esforço assim, pra ficar do seu lado, antes. Eu: Credo, uai... Ele: É sério, mano. Você está liberando sua presença toda? Eu: Não... Nem estou liberando. Estou só de boa. Ele: Pois é... Está muito foda... Eu: Aiaiai... ^^ Ele: Mas deixa pra lá... Eu posso aguentar de boa. Vamos lá. Eu pensei: “Beleza então... ^^” E continuamos... Alguns minutos depois, eu disse: Nossa, hein cara? Essa floresta aqui é muito loka. Muito tensa. Olha só esse caminho. Nós estávamos passando por um caminho entre rochas cheias de musgo. Eu olhei para o lado e vi o Rael pulando sobre as pedras e indo descendo. Eu falei: Malandro... E pensei: “Olha só... Ele dá conta de ir pulando. REM! ^^ Como que ele não machuca de uma altura daquela? ^^ Que loko...” Ele pulou até certa distância e disse: Ei, mano! Corre aqui pra você ver... Rápido. Eu fui até ele e subi na pedra em que ele estava. Quando eu subi, ele disse: Olha lá... Está vendo aquilo ali? Eu: Onde? Ele estava apontando no rumo de uma árvore. Ele disse: Ali, moss... Está vendo não? Eu: Onde, moss? Estou vendo nada... Ele: Aff... Desce aqui então. Eu desci da pedra e olhei pra onde ele estava apontando. Tamanho Original Eu falei: Aff... O que será que é aquilo? Ele: Acho que é uma cidade. Eu: Olha que loko... Parece até aqueles filmes de magia, cara... Eu não sabia que tinha aquela cidade lá não... Ele: O que você acha de a gente ir lá? Eu: Ir lá? Pra que? Ele: Uai, mano... Vai que algum dos caras tão lá... Aí eles podem ajudar a gente. Eu: Moss... Mas, pra lá, é contra mão. Ele: E daí, moss? A gente passa lá rapidão e, se eles não estiverem lá, a gente vaza. Eu: Hm... E pensei: “Hm... Talvez a Júh possa ter passado por lá também, né? Vai saber... Talvez eu ache alguma informação que valha a pena, lá.” Então eu disse: Hm... Bora, então... Será que a gente chega lá hoje? Ele: Não... Acho que só amanhã, cara... Eu: Amanhã? Aff... Vai demorar muito. Não está tão longe assim não, cara... Ele: Moss... Olhando pela posição do sol, deve ser umas 05h30 da tarde, agora. Aquela cidade deve estar a uns... Ele ficou pensando, pensando e eu disse: 13 Quilômetros? Ele: Não, moss... Está doido? Olha o tamanho dela, moss... Cada torre daquela deve ter, pelo menos, uns 150 metros de altura. Pra gente estar dando conta de ver elas tão bem assim, há uma distância dessas, elas devem ser da largura de um quarto grande. Mais ou menos... Ele pensou um pouco e disse: Não consigo ver ninguém. O que significa que aquela cidade está longe de mais pra gente conseguir ver as pessoas daqui. Ou seja... Talvez, nem amanhã a gente chegue lá. Talvez só depois de amanhã. Eu: Afffffe... Ele: Rsrs... De a pé? Com certeza. Eu olhei, pensei um pouco sobre o que ele disse e pensei: “É... Deve que é isso mesmo.” Então eu disse: E se a gente continuasse andando noite à dentro? Ele: Bom... Aí sim... Talvez a gente chegue lá amanhã. Eu: Então bora... Ele: Noite à dentro? Eu: É... Bora? Ele: Rsrs... Beleza. =7 E a gente continuou, pra esquerda, pela floresta. Quando eu subi o morrinho, o que fez os veados correrem, eu olhei para o rumo do pôr-do-sol e disse: Hein, doido...? Você está ligado que o leste é pro outro lado, né? Ele: É, por quê? Eu: Por que eu tenho que ir é para o leste. A Júh está para o leste... E eu vou atrás da Júh. Não posso ficar perdendo tempo assim, não cara. Ele: Não, moss... Já disse: Vai ser rápido. Eu: Hm... E fui... Eu pensei: “Como será que deve ser aqui à noite? Deve ser mais loko... Rum... Tomara que eu consiga alguma coisa lá.” Então continuamos floresta à dentro. Continua... Participação Especial “Rael” no papel de “Rael” © 2010-2012 RP Áudio & Visual Todos os Direitos Reservados. No Blog: No Blog começará a 5ª Temporada desta mesma história. O dia do lançamento está publicado lá. Eu digo que essa 5ª Temporada é onde tem mais ação E acontece as coisas de maneira mais coerentes com a história. Vale a pena conferir!
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E ae, meu caro amigo XTibiano! Venho aqui neste tópico informar que a história mais incrível que eu já consegui criar está de volta! Aqui no XTibia a história (ou estória, não sei em qual ela se encaixa melhor) continua a partir da 3a Temporada, porém, se você já sabe o que acontece e preferiria que eu continuasse com ela a partir da 5a Temporada - que foi onde parou - o seus problemas acabaram! A 5a Temporada também vai continuar de onde havia parado! No blog estão todas as informações disponíveis, no caso, a data! Então... "Prepare-se! A partir de agora! O show vai continuar!" (Essa é a vinheta que eu uso nas músicas que eu faço, por isso coloquei em itálico. '-')
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Dia 60 – Parte 02 Evolução E lá estávamos nós. Eu e a Hanalu, andando em direção ao leste. Então eu parei pra pensar em tudo que já aconteceu nos últimos dias. Eu pensei: “As coisas aqui acontecem rápido, não é verdade?” E continuamos andando. Nós estávamos passando por uma estradinha de chão. Como eu posso dizer? Era uma subida. Quando chegamos lá em cima, pudemos ver que ela ia na direção de umas montanhas brancas que estavam bem distantes. Eu falei: Quanto tempo você acha que agente vai demorar pra chegar naquelas montanhas. A Hanalu: Eu não sei. Talvez leve alguns dias. Eu: Alguns dias?! Ela: É, uai... A menos que você consiga alguma coisa que nos leve mais rápido, deve demorar isso mesmo. Eu: Nossa... Eu acho que deve ser isso mesmo. Eu levava três horas pra andar uns 10 quilômetros... Ela: Está certo... Andando? Eu: Aham. Então olhei pra direita e vi aquele campo aberto lá atrás, perto da cidade. Eu falei: Droga... Se eu estivesse ido pro norte, ao invés do sul, quando eu cheguei aqui, eu teria chegado naquela cidade lá rapidinho. A Hanalu: Por que você foi pro sul? Eu: Por que um cara tinha dito que lá eu poderia achar... Ah, sei lá... Era alguma coisa relacionada com as profissões. Ele falou pra ir lá que eu ia achar o que eu queria. Ela: Hm... Eu: Tá vendo aquela floresta lá? Foi lá que eu te achei. =] Não foi? Ela olhou e disse: Eu não gosto de lembrar daquilo. Eu: Por quê? Ela: “Por que”? E você ainda pergunta por quê? Eu: Uai... Ela ficou calada e eu disse: Por que você não quer falar sobre isso? Só por que você ficou sozinha lá esse tempo todo? Ela: Como se isso já não fosse um bom motivo... Eu: Mas então o que é? Ela: Nada não... Eu fiquei olhando pra ela e resolvi deixar pra lá: Hm... Então deixa pra lá... Já que você não quer falar disso, tudo bem. Vamos continuar então. Hm? =] Ela: =T E continuamos... De vez em quando, aparecia um bixo ou outro tentando nos atacar. Mas digamos que eles... Não estavam a altura. Apareciam lobos, goblins, insetos gigantes... Claro que nenhum comparado ao tamanho daquela vespa gigante que a Júh e eu tivemos que lutar contra. Era estranho ver uns bixos daquele tamanho. O medo só não tomava conta por que a surpresa de ver um bixo daquele tamanho tomava conta antes. Eu pensava: “Putz grilo! Olha o tamanho dessa poha!...” Eu achava interessante, por que... A Hanalu ia à frente e chamava a atenção do bixo. Enquanto isso, eu ia atacando de longe e cuidando da retaguarda. Sem falar no tanto que era bom você saber que podia fazer alguma coisa pra ajudar, usando seus poderes. Era muito loko. Então nós fomos seguindo na direção das montanhas. O caminho começou a ir descendo na direção de uma floresta que tinha em frente. Antes que pudéssemos chegar nessa floresta, um bixo nós atacou. Era um bixo diferente de todos que eu já tinha visto. Ele brilhava verde e era formado por raízes e folhas. Ele veio na nossa direção, mas a Hanalu fez um movimento com a espada, de baixo pra cima, que o cortou no meio. Eu pensei: “Já?” Então as metades dele se levantaram e, de repente, a metade que faltava pra cada um nasceu de novo. Ou seja, elas se tornaram dois monstros. Eu pensei: “O que?!” Um veio na minha direção e o outro foi na direção da Hanalu. Eu me defendi com a barreira de fogo, o que fez ele se queimar todo e se desmanchar em pedacinhos. Eu pensei: “É claro... Eles são madeira.” E olhei pra Hanalu pra ajudar ela. Mas ela já tinha cortado o outro em vários pedaços. Eu falei: Rengas... Foi rápido, hein? Ela: Rs... Não me subestime, hein? Eu: Que isso... Então os pedaços que estavam no chão começaram a flutuar. Cada pedaço começou a emitir presença física e começou a sair umas raízes deles. As raízes foram saindo e se entrelaçando até formarem vários outros bixos daquele mesmo. Eu disse: Droga... Eles só morrem com fogo. Não adianta cortar eles. Ela: Foi mal, se eu não sei outro jeito de atacar. Eu: Tudo bem... Eu posso dar um jeito nisso. Mas, na hora que eu terminei de falar isso, um deles me acertou pelas costas e eu caí de cara no chão. A Hanalu foi pra acertá-lo, mas ele simplesmente segurou a espada dela. Ela falou: O que?! ^^ E o bixo jogou ela pra longe. Alguns vieram se aproximando de mim com as “mãos” brilhando verde. Eu usei o Utamo Vita e eles lançaram uma fumaça verde em mim. Eu pensei: “Mas o que é isso?! ^^” A Hanalu disse: Sai daí!! Isso é veneno! Eu pensei: “O que?! ” E “suguei” um pouco de ar pra prender a respiração. Mas, ao “sugar” esse ar, eu respirei o veneno. Aquilo estava me queimando por dentro. A Hanalu passou no meio deles tão rapidamente que eu nem vi o que ela fez pra cortá-los ao meio daquele jeito. Ela me pegou e pulou pra longe da névoa. Ela disse: Rodrigo! Tudo bem com você?! Rodrigo! Eu não conseguia falar, pois a névoa estava literalmente me queimando por dentro. Eu pensei: “Mas o que é isso?! ” A Hanalu disse: Calma!... Eu sei um jeito de te ajudar. Então ela começou a abrir o zíper da sua blusa e pegou um pingente que ela tinha por dentro da roupa. Ela abriu a tampinha do pingente e me deu algumas gotas do liquido que tinha lá dentro. Eu não sei o que era akilo, mas desceu congelando tudo por dentro de mim. Eu, praticamente, pude sentir as gotas descendo pela minha garganta e se espalhando pelo meu corpo inteiro. Então eu pude respirar normalmente. Eu falei: Mas o que foi isso? Ela: Tudo bem agora? Consegue respirar? Eu: Aham... Valeu... Eu... Valeu... =7 Ela: Ainda bem. Então os bixos começaram a se levantar novamente. Eu falei: Droga, eles não desistem nunca? Nós nos levantamos e ficamos em guarda. Os bixos tomaram forma de novo e eu disse: Agora eu já sei o truque de vocês. Não vai funcionar de novo. Hanalu! Quando eu falar, você se afasta. Ela: Certo. Então os bixos que estavam atrás dela usaram da sua habilidade de controlar seu próprio corpo e fizeram seus dedos virarem tentáculos de raízes, para imobilizar a Hanalu por completo. Ela tentava gritar, mas não conseguia por causa do tentáculo que estava tampando sua boca. Ela apenas gritava: Hmmm!!! Hmmm!!! Eu: O que?! Calma, ehh... E um deles me acertou com esses tentáculos que me fez voar longe. A pancada dele foi muito forte e fez eu ficar sem ar por um instante. Eu fiquei tentando respirar, no chão, enquanto a Hanalu era erguida no ar pelos tentáculos. Eu pensei: “E se eles esmagarem ela?! Eles vão apertar até ela morrer. Argh!... Eu tenho que fazer alguma cosia! Eu tenho poderes agora... Queima eles!!!!” Então fui pra pegar minha varinha, mas minha costela estava doendo muito por causa da pancada. Por isso tive que ir me arrastando, pois não conseguia me curvar pra frente. Quando eu peguei minha varinha, que tinha caído um pouco longe quando eu caí no chão, eu senti um tentáculo enrolando no meu pé. Ele me puxou de repente, enrolou mais tentáculos na minha barriga, me ergueu no ar virado pra cima. Eu pensava: “Aaaahhh!! Aaahh!!” Então ouvi a Hanalu gritando: Rodrigo! Rodrigooo!!! Eu pensei: “Droga!!! Tenho que fazer alguma coisa!” Então usei a Bola de Fogo e a joguei pra baixo. Ela explodiu no meio dos bixos e os fez voar pra trás. Eu caí de costas no chão e fiquei com falta de ar. A Hanalu veio até mim e disse: Rodrigo! Rodrigo! Tudo bem com você? (Ofegante) Droga! Eu estava com muita dificuldade pra respirar. Também, né? Tenta cair de costas de uns três metros de altura. (Lol... Como assim “tenta”?) Então eu vi a Hanalu se levantando e indo pegar a espada dela. Eu me virei pra tentar me levantar e consegui. Os bixos já estavam se levantando novamente. Eu olhei pra eles e pensei: “Ah... Não vão não!” E apontei a varinha pra eles dizendo: Exevo Flam Hur!! Então uma rajada de fogo os acertou, levando quatro com ela. A Hanalu gritou atrás de mim (De longe): Cuidado! Eu ouvi e me virei pra ver o que era. Antes de eu terminar o movimento de cabeça, ela passou rápido, que nem antes, e cortou ou que estavam atrás de mim. Eu falei: Não faz isso! Isso só vai fazer eles aumentarem a sua quantidade! Ela: Mas eu tenho que fazer alguma coisa! Se, pelo menos, eu... Cuidado! E veio na minha direção. De repente eu vi um tentáculo, que surgiu de trás de mim, acertando o pescoço dela. Eu olhei pro lado e vi o tentáculo a apenas alguns centímetros de distância do meu rosto. Eu me afastei, olhei pra ela e vi ela cortando o tentáculo com a espada. Mas logo em seguida, todos começaram a lanças os tentáculos nela, até deixá-la totalmente imobilizada. Eu falei: Malditos!!!! E usei o Exevo Flam Hur de novo, acertando mais uns cinco. Mas então, todos começaram a lançar seus tentáculos em mim também. Eles começaram a me enrolar todo. Só meu braço ficou de fora. Eles começaram a apertar, apertar, apertar e eu pensei: “Grrr!!... Droga!! Eu vou morrer assim?!! Eu não consegui vencer nem esses caras?! AAAAAAAAAAAHHHHHHH!!!! (Grito de dor) Droga!!! Eu não sou forte... Eu não sou forte nem pra me proteger... Que dirá pra proteger os outros. Eu não posso morrer assim!...” Então lembrei das aulas de controle da mana. A professora Anita ensinou que é possível combinar a mana do ambiente a nossa volta com a mana do nosso corpo pra deixá-lo mais resistente. Eu percebi que aqueles bixos também emitiam mana e a mana que explandecia deles era monstruosa. Então tive uma idéia e pensei: “Eu não vou morrer aqui! Eu não vou morrer aqui! Eu não vou morrer!!!” Eu lembrei da Júh e pensei: “A Júh está me esperando! E eu não vou morrer até encontrar ela! Aliás!!... Eu não vou morrer hora alguma!! Por que eu tenho... Que... Proteger... O meu AMOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOR!!!!!!!!!!!!!” Então, simplesmente, liberei toda a mana que eu consegui... Eu me lembrei que, no dia em que a Samanta me ensinou o Sesto Senso e que eu percebi que ela emitia mais mana do que qualquer coisa ali, quando eu “toquei” na mana da Samanta, eu senti como se fosse um vapor. Mas, na verdade, não era. A professora Anita ensinou que a mana não é uma coisa que possamos ver ou ouvir, mas ela está ali. Ela é o que dá energia a tudo, inclusive a nós mesmos. Cada ser vivo emite mana e a mana que cada ser emite é diferente uma da outra. E, por serem diferentes, não aceitam outra mana que não seja a daquele ser. Ela dizia: É como se a mana fosse uma alcatéia de lobos. Se um simples cachorro doméstico tentar se aproximar, os lobos iram atacar eles, certo? É a mesma coisa com a mana. Se a mana de um ser tentar penetrar nos limites da mana de outro ser, ela será repelida ou a mana invasora vai converter a mana do ser e se unir a ela. Eu: É isso que acontece com as florestas? Ela: Exatamente. Todas as árvores emitem a mesma mana em toda a floresta. Eu pensava: “Hm... Interessante...” E falava: E se um bixo tentar me atacar e eu liberar toda a minha mana? O que aconteceria? Ela: Hm... Quando você conseguir fazer isso, você já não vai ser um mago. Eu: Hã? Como assim? Ela: Isso é uma coisa à parte. Mas respondendo a sua pergunta: Ou o bixo tentaria revidar, liberando mais mana do que você, ou você faria ele deixar de existir. Eu: Ele morreria? Ela: Não... Deixaria de existir. Quando você morre, seu corpo continua inteiro pra, depois, ir se decompondo por causa da perda continua de mana. Ao deixar de existir, você simplesmente some. Eu: Mas por que ele deixaria de existir? Ela: Por que a mana dele se tornaria sua. E a mana é o que nos dá a energia para nos mantermos vivos, literalmente. Sem ela, nem nosso corpo não consegue se manter. Eu pensei: “Por isso nos decompomos ao morrer...” E disse: Mas e quanto às florestas? As árvores não fazem isso com a mana das outras árvores? Ela: Fazem. Mas as árvores têm a forma física parecida e também, geralmente, é uma “árvore líder” que faz isso com a mana das outras árvores. Se os seres forem diferentes e, no caso que você disse, liberasse toda a mana do corpo, o ser que perder “a disputa entre as manas”, vai deixar de existir. Um aluno da sala: Mas o que a árvore líder tem a ver? Ela: Ora... É que, geralmente, uma árvore líder é uma árvore mágica que tem... Digamos, raciocínio próprio. Ela quer mandar nas outras árvores, por isso ela libera toda a mana do corpo dela pra dominar as outras. E como as outras não tentam reagir, pois não têm “raciocínio próprio”, a mana delas acaba se tornando parte da mana da árvore líder. Eu: Então, se tiver essa diferença, o ser deixa de existir e, se o ser que estiver sendo... “Atacado”, digamos assim, não reagir, ele também vai deixar de existir? Ela: Ou se tornar parte do ser que atacou. Então a explosão de mana fez os tentáculos que estavam me envolvendo sumirem no ar e os que estavam envolvendo a Hanalu foram sumindo junto com os outros bixos. Mas aí eu me lembrei que no dia que eu liberei a minha mana, a Samanta estava perto e começou a ficar sufocada. Então parei e olhei pra Hanalu pra ver se ela estava bem. Ela estava caída de joelhos e com as mãos no chão. Eu olhei pros bixos e vi eles terminando de sumir igual papel, queimando e soltando as cinzas ao vento. Só que o fogo era azul e as cinzas sumiam também. Eu fui até a Hanalu e disse: Hanalu! Tudo bem com você? Ela: Controle-se! Eu: Hã? Ela: Controle sua presença física! Eu: Como assim? Ela: Controle-se!!! Ou então eu vou ser obrigada a fazer o que você esta fazendo comigo. Eu: Mas eu não estou fazendo nada. Como que e vou...? Então senti uma presença física monstruosa que me derrubou no chão na mesma hora, me impossibilitando de mexer. Eu fiquei lá no chão pensando: “Grrrrrr!!!! O que é isso?! De quem é essa presença física?!” Então a Hanalu se levantou, olhou pra mim e disse: Desculpa... É que você também estava dificultando pra mim. Eu tive que fazer alguma coisa. Eu: O que? É você que está fazendo isso? Ela fez sinal positivo com a cabeça e eu disse: Então para, uai... Como que eu vou me mexer? Ela: Não... Eu ainda estou sentindo a sua. Se eu parar, vai ser eu quem vai ficar no chão. Eu pensei: “Hã?” Então ela ficou olhando pros lados e depois disse: Nossa... O que você fez com aqueles bixos? Eles simplesmente sumiram. Muito bom, hein? Eu fiquei sem saber o que dizer e ela disse: Rs... Eu estava esperando por isso. Finalmente você se tornou um Bruxo. Eu: O que? Um bruxo? Como assim? Ela: Eu vou te mostrar... Então ela foi saindo do meu campo de visão, pois eu estava deitado de costas e não conseguia me mexer, e eu disse: Ei! Espera aí! Onde você está indo?! Espera aí! Ela voltou com a espada dela e disse: Calma... Vou fazer a mudança. Eu pensei: “Hã? Como assim?” Então ela apontou a espada dela pra mim, encostou a ponta dela no meu peito e cortou o laço que prendia a capa da túnica. Eu falei: O que você está fazendo?! O que você vai fazer? Então ela se abaixou, ficou de joelhos em cima de mim, se aproximou mais ainda e disse: Toma... Segura. Ela colocou a espada dela na minha mão, pegou a minha varinha e disse: Desculpa, mas... Eu tenho que fazer isso. E me beijou. Nós ficamos assim: Eu segurando a espada dela, com a mão dela sobre a minha, e ela segurando a minha varinha, com minha mão sobre a dela. Então senti um vento kabulozo saindo do chão, embaixo de mim. Eu abri os olhos e vi que ela começou a brilhar. Tinha uma luz saindo do chão também. Uma luz azul meio roxa. De repente teve um impacto, causado pelo vento, que fez a Hanalu ficar parecendo que estava possuída. Ela ficou olhando pra cima, como se estivesse sendo controlada pelo poder. Então a luz, que era azul meio roxo, ficou laranjada e eu sentir um poder em minhas mãos. Eu não sabia o que estava acontecendo, mas era muito kabulozo. De repente a luz que estava saindo do chão ficou maior. Ficou tão grande que chegou até as núvens. Então, foi como se a luz estivesse subindo até o céu. Ela subiu, sumiu e de repente voltou com tudo... Pra dentro de mim. Eu senti meu corpo absorvendo toda aquela energia. Foi rápido... Foi como se eu estivesse perdido todos os meus poderes e depois estivesse absorvido eles de volta, com mais poder junto. Eu fiquei sem palavras e a Hanalu desmaiou em cima de mim. Eu já não estava mais sentindo a presença física dela e podia me mexer livremente. Eu tentei segura-lá, mas ela desmaiou de uma vez e não deu pra evitar que ela batesse a cabeça no meu peito. Eu pensei: “Mas o que foi aquilo?file:///C:/DOCUME~1/hd/CONFIG~1/Temp/msohtml1/01/clip_image003.gif” Eu ainda estava dolorido por causa das pancadas daqueles bixos. Eu pensei: “Aqueles bixos malditos sabem mesmo bater... Ai... E se eu ficar aqui deitado, algum outro bixo pode aparecer.” Então me lembrei de uma coisa que aprendi na sede e pensei: “E se eu tentasse uma coisa...?” E disse: Exura Vita! Mas nada aconteceu. Eu pensei: “Hm... Bem que a professora disse que era preciso muito mais experiência pra poder usar essa magia. E também é incrível o tanto que as magias daqui se parecem com as do Tibia. Até os efeitos são iguais. Rs... E agora?” Então fui levantando ela devagar e pensei: “Aff, cara... Do nada, tem uma menina mais linda e cheirosa em cima de mim...” Eu me sentei e fiquei segurando a cabeça dela. Ela estava sentada no meu colo, de pernas abertas. Eu senti uma “pontada” na minha costela e pensei: “(Gemido de dor) Como que eu vou fazer com essa dor? E ela?” Então eu coloquei ela deitada no chão e pensei: “Karak, vey... O que será que foi aquilo, cara...?” E falei: Hanalu! Hanalu!... Ei! Tudo bem?! Eu me lembrei do beijo e pensei: “Hm... Do nada, cara...” Aquela dor na minha cintura não passava. Então decidi fazer algo quanto a isso. Eu tinha que fazer uma poção de cura. Eu pensei: “Mas será que funciona para dores também?” Eu sabia o que fazer. Eu já tinha feito algumas na sede. Mas quando eu olhei pro lado pra pegar minha varinha, tudo que eu vejo é apenas uma espada. Aquela não era a espada da Hanalu. Eu nunca tinha visto aquela espada antes e eu também acho que ela não estava ali antes. Eu pensei: “De quem será essa espada? (“Pontada” de dor) Ai!...” Então, quando eu toquei nela, eu senti uma lufada de poder impressionante saindo dela que me fez sentir uma coisa muito louca pelo meu corpo inteiro. Logo depois eu senti como se ela fosse minha. Ela era muito leve. Ela tinha uma aura laranjada envolvendo-a. Eu pensei: “Que loko... Bom... Depois eu vejo o que eu faço com ela. Agora eu tenho que cuidar da Hanalu.” Então percebi que não estava mais sentindo as dores de antes. Eu olhei pro meu corpo e, passando a mão na barriga, disse: O que?... Uai... Estou de boa?! ^^ Então pensei: “Bom... Já que é assim, vamos lá.” Então peguei a Hanalu no colo e continuei na mesma direção em que estávamos indo. Eu andei alguns metros e ela acordou dizendo: Rodrigo... Eu: Oi... Tudo bem com você? Ela: Espera... Me põe no chão. Eu tenho que fazer uma coisa. Eu: Mas você agüenta andar? Ela: Aham... Então eu coloquei ela no chão e ela disse: Escuta... Agora vou te falar uma coisa... Ela parecia bem cansada. Estava um pouco ofegante. Ela continuou: Agora você... É um bruxo. Um bruxo... (Ofegante) E um bruxo... Usa outro tipo de... Túnica. Eu: Tem certeza que você está bem? Você não quer que eu te leve não? Ou então uso o gerador e... Ela: Não, não... Não precisa não. Ela me olhou, deu um sorriso e disse: Pelo menos, dessa vez, você não me abandonou. Eu pensei: “Hã?” E ela completou: Não me abandonou... =) De repente o corpo dela se tornou um monte de luzinhas flutuantes que se juntaram em uma só e ficaram flutuando na minha frente. Então ela meio que chegou pra trás e veio na minha direção. Antes de ela entrar no meu corpo, eu pude ver o rosto da Hanalu à frente da bolinha de luz. Ela veio na minha direção, entrou no meu corpo e fez minha túnica mudar de forma. A luz foi envolvendo meu corpo e se transformando em tecido. De repente, tudo se acalmou e eu estava com outra túnica. Uma túnica mais loka. Eu fiquei me olhando um tempo. Olhei as minhas mãos, aquela luva mais loka, o pano que tampava meu ombro, aquela parte das pernas, que parece uma capa, mas é só da cintura pra baixo... Eu achei aquilo muito doido. Eu pensei: “Affe, vey... Oh que loko... Rs... Rsrs... Top de linha. =D” Então puxei a espada, olhei pra ela e pensei: “E essa espada? E essa aura ao redor dela? Que loko... Será que eu fico com ela? Hanalu? Tudo bem com você?” Ela não me respondeu. Eu pensei que poderia conversar com ela, quando ela estivesse dentro de mim. Eu pensei: “Hm... Ela deve estar descansando, ou coisa do tipo. Bom...” Olhei mais um pouco aquela túnica e pensei, enquanto guardava a espada: “Vamos lá...” E continuei seguindo o caminho, rumo à leste. Continua... © 2010-2012 RP Audio & Visual Todos os Direitos Reservados.
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- capítulo 36
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Dia 59 – Final Decisão Tomada! Então nós ficamos treinando noite adentro. O Nathan era realmente forte. Ele era mais forte do que eu imaginava. Eu pensei: “Tem razão de, naquela hora que ele estava lutando com aquele esqueleto, eu sentir aquelas mudanças drásticas na presença física dele. Ele deixa pra liberar ela por completo só quando ele está prestes a acertar o inimigo”. Eu estava começando a ficar cansado pelo tempo que já havíamos lutado. O Rael e o Matheus continuavam observando do andar de cima. Eu acertava o Nathan várias vezes seguidas, mas ele sempre se levantava logo em seguida. Eu já estava começando a me cansar daquilo. Não estava ficando nervoso pelo fato dele não desistir, eu estava ficando cansado mesmo. Enquanto lutávamos, eu fiquei o tempo todo pensando no que a Hanalu tinha me dito. Eu não podia aceitar o fato de que ela estava mesmo apaixonada por mim. Eu ficava pensando: “Como isso é possível, cara?... Não tem lógica!...” E, me lembrando do que ela disse, eu pensei: “Alguém que salvou a sua vida, ela disse... RAM!... Só por que eu salvei a vida dela? Tudo bem que “salvar a vida” é uma coisa tensa, mas mesmo assim, cara... Eu nem me lembro da outra vez que ela disse que eu a salvei. Eu só me lembro daquela hora lá na casa que estava pegando fogo. Rum!...” Então chegou uma hora que eu tive que falar: Não, não, não, não, não... Calma aí... (Ofegante) Vamos descansar um pouco. O Nathan também parecia cansado. Ele colocou a ponta da espada dele no chão, se apoiou nela e se sentou no chão. Eu falei: Rem, Nathan... (Ofegante) Eu não sabia que você era tão forte assim não, cara... Ele sorriu e o Matheus falou: Você também, Rodrigo... Está fodão, hein? Não sabia que você também fosse tão forte assim não, cara... Eu: Que nada... O Nathan é que está me dando um trabalho da desgrama. O Nathan: Que nada, Interpol... Você ainda não viu nada, rapaz... É por que você é meu colega, se não, eu já tinha rebentado você. Eu: Rsrs... Você também... Eu não queria te machucar de mais. =7 Ele: Rá!... Está fácil... Então nós ficamos descansando um tempo e falando dos “melhores momentos” da luta. O Matheus chamou o Rael pra treinar com ele, enquanto a gente descansava. Eu fiquei vendo-os lutar e percebi que todos eles tinham ficado muito fortes. O Matheus usava a tática de, enquanto ele estiver de perto, ele usa golpes rápidos e depois tomava distância pra usar um poder forte. Eu acho que o poder saia mais forte assim... O Rael, por ser arqueiro, tinha que ficar se esquivando e atacando de longe. Mas havia momentos em que ele pegava uma adaga dele pra se defender dos golpes que ele via que não ia ter como desviar. Eu fiquei vendo aquela luta kabuloza, admirando aqueles efeitos visuais mais sem lógica e pensando: “Aff, vey... Que dia que eu iria poder presenciar uma luta dessas no mundo real, cara? É loko de mais, cara...” Como estava à noite, cada poder que eles usavam criava uma iluminação diferente por alguns segundos e voltava ao normal, logo em seguida. Cada vez que eles acertavam um poder que era realmente forte, a pressão do ar, ao nosso redor, aumentava exponencialmente e voltava ao normal, logo depois. Era realmente impressionante vê-los lutar daquele jeito. Então o Rael, meio que, pegou o Matheus desprevenido e acertou um golpe forte nele. Ele caiu no chão, perto da escada, sem conseguir se mexer direito. A flecha do Rael tinha acertado a barriga dele de raspão. O Rael foi até ele e disse: Foi mal, mano... Tudo bem aí? Eu desci lá pra ver se ele estava bem e falei: Noh, Rael... Eu acho que você pegou pesado de mais, cara. Ele: Foi não, mano... Ele que se distraiu, cara... Aí, eu acabei indo por impulso. O Matheus, com dor, disse: Seu desgramado... A gente está só treinando, cara. Precisava disso? O Nathan: Agora você vai se ver comigo, Rael. Eu: Não, moss... Vamos levar o Matheus pra cidade. Deve ter alguém que entenda disso lá. Eu pensei: “Se a Júh estivesse aqui... Ele ficaria bom rapidinho. =/” Então o Rael e o Nathan foram levando o Matheus, apoiando-o nos ombros. A gente foi entrando na cidade e logo vimos a Hanalu indo em direção oposta. Ela viu a situação do Matheus e foi correndo ao nosso encontro. Ela disse: Nossa!... O que aconteceu? Está tudo bem com ele? O Nathan: Está... Ele só levou uma flechada de raspão do Rael. Ela: O que?! Por quê? Eu: É que a gente estava treinando ali nas ruínas. O Rael: Ah nem, mano... Aguenta aí, cara... O Matheus: RAM!... (Com dor) Você acha que vai me vencer tão fácil assim? A Hanalu: Calma, eu sei onde a gente pode levar ele. Eu passei na frente de um lugar agorinha e eu acho que lá é um hospital. Vamos! Então a gente foi para o hospital que a Hanalu tinha dito. A gente chegou lá e a Hanalu já foi gritando pra que alguém viesse atendê-lo. Logo os médicos vieram e buscaram-no. A gente teve que ficar esperando lá fora. Eu sabia que ele ia ficar bem, por que ele era forte. Ainda mais depois de ver o que eu o vi fazer. Enquanto a gente esperava, eu fiquei me lembrando daquele momento em que a gente estava lutando contra aquele esqueleto... Do tanto que eles estavam fortes. Naquela hora, eu percebi que eles estavam mais forte do que eu. Eu fiquei pensando: “Eles devem ter treinado muito mais duro do que eu, enquanto estavam nas suas sedes de treinamento. E eu...”. Então olhei pra esquerda e vi a Hanalu em pé, encostada na parede e olhando pra cima. Nessa hora, essas palavras vieram na minha cabeça: “Se apaixonar”, “Quem te salvou” e “Gostar nem um pouquinho assim”. Ela olhou pra mim e eu disfarcei. Eu pensei: “Se apaixonar”... E me lembrei da Júh. Daquele dia que a gente se beijou pela primeira vez... Dos dias que a gente estava na sede de treinamento... Eu pensei: “Será que é possível, alguém como elas... Se apaixonar por alguém que nem eu?... Será?” Eu fiquei pensando um pouco e depois olhei pra Hanalu de novo. Ela ainda estava olhando pra cima. Eu pensei: “O que será que ela está sentindo?” Então o Matheus saiu lá de dentro com o médico. O doutor disse: Vocês são amigos dele? O Nathan se levantou e o Rael também. O doutor continuou: O senhor Matheus Camilo teve queimaduras de terceiro grau na região da barriga e também tinha vários hematomas nos braços. Nós já fizemos o tratamento para queimaduras e também para os braços. Ele vai ficar bem. Só tem que evitar fazer movimentos bruscos por alguns dias e tomar sua medicação nos dias marcados. O Matheus estava enfaixado na barriga. Ele falou: Está de boa... Isso passa. Eu: E quanto vai custar? O Rael: Não, mano... Deixa que eu pago. É o mínimo que eu posso fazer, depois disso. O Nathan: Bom mesmo!... Eu: Calma, vey... Então a gente foi voltando pra estalagem que a gente estava. No caminho, o Nathan, o Matheus e o Rael foram falando sobre o ocorrido e eu ficava só ouvindo, como sempre faço. A Hanalu estava indo na nossa frente. Ela não parecia que estava triste. Eu pensei: “Tenho que falar com ela.” Então me aproximei e falei: Hanalu... Ehh... Então me lembrei dos meninos e falei: Ahh... Lá dentro a gente se fala, tah? Ela: Tah... Então a gente foi subindo. Os meninos foram para os seus respectivos quartos e eu fui pro meu. A Hanalu veio, eu falei pra ela entrar e fechei a porta. Ela se sentou e eu comecei a pensar em uma maneira boa de falar com ela, se é que você me entende. Ela disse: O que foi? Você disse que queria falar comigo. Eu: Aham... Eu pensei: “Droga... Nunca tive que lhe dar com uma situação dessas antes. Rs...” Então disse: É... Vamos falar abertamente, tah? Ela fez sinal positivo com a cabeça e eu disse: Tah... Ehh... Aquilo que você me disse... É sério? Ela ficou olhando pra mim por alguns segundos e depois disse: É... Eu: Mas, tipo... Eu não sei o que dizer... Ela: Uai... Não estou entendendo aonde você quer chegar. Eu: Não... É que... Tipo: Você... Está mesmo, tipo... Apaixonada... Por mim? Ela: Por quê? Você ainda não acredita em mim? Eu olhei pra ela... Reparei que os olhos dela eram azuis, reparei que o cabelo dela combinava com o estilo dela... Ela era muito bonita. Eu falei: Não é isso... É que... O que você viu em mim, cara? O que pode ser tão... Tão... Tão “assim” pra você gostar de mim desse jeito? Ela: Eu não sei... É complicado. É... Como eu posso dizer? Foi o seu jeito... O seu jeito que me cativou, sabe? E te vendo hoje assim... Aí é que eu fico mais... (Suspiro) Então eu pensei: “É... Eu não estou mais aquele cara de antes não, né? Agora eu sou... Um mago. Eu... Não sou mais... Aquele.” Eu olhei pra ela, ela estava olhando pro chão. Eu falei: Você sabe o que você está fazendo? Você esperou a Júh... Ir embora pra fazer isso? Ela: Não!... Eu não! Jamais! Eu não sou assim... Você é que me entendeu errado, eu... Eu: Então por que você não disse isso antes? Você sabia que, com ela por perto, não ia adiantar, né? Não importasse o que você falasse, eu iria estar ocupado de mais com ela pra prestar atenção em você, né? Ela: Não... Acredite em mim. Não foi isso não. Eu só... Falei o que veio na minha cabeça naquela hora. Eu... Falei sem pensar. Na hora que... Você perguntou por que eu faço isso, eu percebi que não iria adiantar se eu falasse... Se eu mentisse pra você. Eu disse que te amo, mas... Eu não diria se soubesse que você iria ficar assim. Desculpa... Eu: E você achou que eu ia ficar como? É mais do que lógico pensar que você planejou isso. Eu sei que parece muito frio, falando desse jeito, mas... Ela: Eu sei, eu sei, mas não foi isso que... Não foi que eu queria fazer. (Suspiro) Droga... Eu: Não... Tudo bem. Eu... Não vou fazer nada não. Você ainda... Eu fiquei com medo de que, se falasse que ela ainda seria minha amiga, ela ficasse triste e perdesse a motivação. Então disse: Ahh... Como eu posso dizer?... (Suspiro) Ehh... Eu... Eu pensei em falar “gosto”, mas me lembrei do dia em que fizemos “aquilo” e disse: Amo a Júh. E... Isso... Não depende de mim. Isso... (Batendo a mão no peito) Não sou eu quem controla. Então... Você entende, né? Ela... Ficou triste... E fez sinal positivo com a cabeça. Eu falei: Mas, olha... (Suspiro) Eu não queria ter que... Se eu falar que a gente pode continuar sendo amigos, você vai... Achar ruim? Ela olhou pra mim, pensou e disse: Mas eu... Eu... (Suspiro e respiração forçada) Te amo... Eu te amo. Eu te amo. (Com cara de tristeza) Por que v... Então fiz uma coisa que pensei que nunca fosse fazer assim: Dei um beijo na bochecha dela... Bem devagarzinho, carinhosamente e segurando a cabeça e o queixo dela. Então parei, continuei segurando o queixo dela, ela continuou olhando pro chão e eu dei mais um curto e outro longo. Depois eu parei, fiquei olhando pra ela, ela ainda ficou olhando reto e eu pensei: “Que situação, mano...” Então percebi que eu ainda estava com a mão no queixo dela e me lembrei do dia que eu e a Júh... Então tirei a mão pensando: “O que eu estou fazendo? É melhor eu parar por aqui...” Ela olhou pra mim e a gente ficou lá um tempo... Só pensando. Eu pensei: “Eu não posso fazer isso, cara... Eu encontrei a Júh, vey!... Eu não posso trair ela agora, cara... Eu não quero trair ela!... E não vou...” Eu olhei pra Hanalu e pensei: “Droga... Mas e ela?” Então fiquei lá pensando também. Ela veio de repente e me deu um beijo na bochecha também... Demorado. Sentir aquela boquinha fofa dela na minha bochecha fez eu me lembrar da Júh mais ainda. Eu pensei: “Meu Deus... Por que isso?” Ela parou e eu olhei pra ela. Ela não estava feliz, mas também não estava com cara de tristeza. Eu falei: Tudo bem? Ela: Uhum... Ela puxou meu pescoço pra que uníssemos nossas testas e disse: Eu vou te proteger, por que eu te amo. Mesmo você não me amando... Eu te amo. E isso, pra mim, já é o bastante. Eu: Rs... Valeu. =7 Então ela sorriu. Acho que ainda não tinha visto ela sorrir antes. Mas era bonito... Então ela me soltou e eu passei a mão no rosto, no lugar onde ela beijou. Nós ficamos sentados na cama olhando um pro outro. Ela pegou no meu rosto e ficou me... Acariciando com o dedão. Eu coloquei minha mão sobre a dela, fechei os olhos e fiquei sentindo a mão dela no meu rosto. Por um instante, eu pensei que era a Júh que estava fazendo aquilo. Eu fiquei pensando: “Eu nunca recebi tanto carinho assim, mano... Isso é bom de mais, cara... É bom de mais...” Então abri os olhos quase chorando. Ela disse: O que foi? Eu: Nada não... =7 Então olhei pra ela e disse: Desculpa. Ela sorriu e se levantou. Eu fiquei olhando pra ver o que ela ia fazer e ela disse: Não tem problema. Só que agora... Eu não sei o que fazer. Eu pensei: “Poizé...” E disse: Bom... Temos que continuar. Isso foi a primeira coisa que eu aprendi, quando cheguei aqui. Temos que continuar, não importa o que aconteça. Ela olhou pra mim... Pensou e disse: Então tabom... =] Vou dormir. Então ela se desmanchou em vários quadradinhos de luz branca. Eu pensei: “Karak, vey... Bem na hora que eu estava aqui, no momento mais humano, uma coisa dessas acontece? Que loko...” (Falei do fato dela ter se desmanchado em vários quadradinhos de luz branca.) Então me lembrei dessas coisas que só acontecem aqui e pensei: “Rs... Que mundo loko.” E fui dormir. Já devia ser umas 23h30, ou meia-noite. As ruas já estavam com pouco movimento. Eu me deitei na cama e me lembrei da carta que a Júh deixou pra mim. Então fiquei pensando coisas... Pensando coisas, pensando coisas... Rum... Acabei pegando no sono. E, de novo, tive um sonho repetido. Sabe quando você sonha com uma coisa, aí, quando você acorda, você pensa: “Eu já sonhei com isso antes... Só que, da outra vez, foi diferente.” Eu tive um sonho assim... Eu estava entrando não lugar escuro... Grande... Cheio de colunas e estava junto com todos que eu conhecia. A Júh estava lá, o Bruno, a Hanalu, a Amanda, o Nathan, o Matheus, o Rael, o Miudo, o Edvan, o Jão e uma menina lá. Todos estavam lá. A gente estava procurando um cara. Ele tinha fugido para aquele lugar. Então a gente chega lá no lugar onde ele está, mas aí eu não me lembro direito o que aconteceu. Só sei que, depois que a gente o encontrou, aconteceu alguma coisa e depois a Júh tinha... Tinha... É difícil falar isso, mas ela tinha... Então... Eu me lembro de não estar mais, do jeito que eu era antes. Eu não era eu. Eu senti um grande poder fluindo plenamente dentro de mim, mas não sabia o que estava acontecendo. Eu também sentia uma tristeza inexplicável dentro de mim. Uma tristeza terrível e dolorosa. Seja lá o que tenha sido aquilo, foi muito estranho. Então acordei, no outro dia, assustado e com o coração a mil por hora. Eu acordei e disse, colocando a mão no peito: (Ofegante) Ainda bem que foi só um sonho. Que doido... Terça-feira - 07h12 AM. Então vejo a Hanalu chegando e falando: O que foi, Rodrigo? Eu senti o seu medo e vim ver. O que aconteceu? Eu: Não, eu... Só tive um pesadelo. Foi... Só um sonho. Desculpa, se... Te acordei. Ela: Não, não... Tudo bem. Uffa... Você me deu um baita susto, hein? Eu pensei que fosse alguma coisa realmente tensa, por que... Você parecia em pânico. Eu: Foi mal... Então me levantei e fui me espreguiçando. Ela disse: Bom... Já que não era nada, eu... Vou tomar um banho ali, né? Eu: É... É uma boa ideia. E pensei: “Pô, vey... Como que eu pude ir dormir ontem sem banhar? Credo...” A Hanalu disse: Ehh... Eu posso usar o seu banheiro? Eu: Ahh... Pode... Então ela foi até o banheiro e eu fui lá fora, na sacada, dar uma olhada no dia. O sol ainda ia aparecer no horizonte. Eu vi que o céu ainda tinha aqueles traços vermelhos nas nuvens e disse: Nossa... Ainda está cedo... ^^ Era legal ver o sol nascer daquele jeito. Eu fiquei olhando lá fora até minha cabeça “voltar pro lugar”. Então me lembrei do que aconteceu ontem, do que a Hanalu me disse, do que aconteceu com o Matheus... Eu pensei: “Nossa... Estou lokão, hein cara?...” Então liberei um pouco de mana pela ponta dos dedos e combinei com as bolas de fogo pra criar... Uma pequena chama na minha mão. Eu vi que aquela chama estava mesmo na minha mão e pensei: “Mesmo sendo O Mundo Real, (Em relação ao sonho que eu tive) ainda parece um sonho. Um sonho muito real.” E, enquanto ficava fazendo, repetidas vezes, aquela pequena chama, eu pensava: “Em pensar que sou eu quem está fazendo isso... Pensar que eu sei mesmo fazer isso... De verdade... Eu sei fazer isso. Olha. Assim, assim e assim. É um trem tão loko...” Então a Hanalu saiu do banheiro e disse: E aí? Já está melhor? Eu: Aham... Estou de boa. =7 Ela, enxugando o cabelo: Hm... Ainda bem. Ela estava só de toalha. Eu disse: Ehh... Agora é eu, né? E fui para o banheiro. Enquanto eu banhava, eu pensava: “Droga, vey... Eu estouperdidinho sem a Júh, cara... O que eu faço agora?” E eu estava mesmo. Eu sabia que eu tinha que ficar mais forte, mas não era isso que eu queria. Mas eu pensava: “Mas eu tenho que ficar forte! Eu tenho! Se eu não fizer isso... Júh... Hanalu...” Ela, lá fora: Oi! ^^ Falou comigo? Eu: Rs... Não... Estou só pensando alto. Malz ae. Ela: Ah... Eu pensei: “Rs... Foi mal...” Eu fiquei com um pouco de pena dela. Ela disse que ia me amar mesmo se eu não a amasse. Isso é possível? E eu não a amava mesmo. Eu apenas gostava dela. Eu pensei: “Aaaaaffffff!!!! Se a Júh estivesse aqui, eu não estaria tão confuso assim.” Então eu percebi que ficar daquele jeito não ia adiantar em nada. Então pensei: “É isso ae, cara!! Cala a boca e acorda agora! É o seguinte: Você vai pensar em alguma coisa agora... Pra gente fazer. Anda logo!” Eu comecei a pensar em alguma cosia, mas estava indeciso se deveria ir atrás da Júh ou dos caras. Então pensei: “Ah, cara... Quando eu sair daqui, eu vou vê-los de novo, mas a Júh... Eu não posso perder essa chance!” Então saí do banheiro, me enxuguei e fui procurar a Hanalu. Saí procurando ela na estalagem, na rua... E resolvi perguntar pros caras onde ela tinha ido: Ow! Vocês viram onde a Hanalu foi? O Nathan e o Matheus: - Eu não... - Não vi não, cara... Eu: Affe... O Rael, que estava encostado na porta de entrada do lugar, disse: Ela disse que ia esperar na saída leste da cidade. Eu: Beleza... E fui rumo a saída leste da cidade. O Matheus falou: Ow! Espera aí! Quem vai pagar os caras aqui? Ow! O Nathan: Paga lá, moss... Eu não queria nem saber o que estava acontecendo. Eu queria ir atrás da Júh, não importasse o que estava acontecendo. Eu nunca tinha me sentido assim antes. Eu nunca tinha feito nada do que eu já fiz com ela. Foi ela quem me fez conhecer tudo isso. E eu queria continuar assim. Por isso tinha que achar ela... Custe o que custar! Eu cheguei à saída da cidade e vi a Hanalu encostada na parede olhando para o horizonte. Eu cheguei nela e disse: Hanalu!... Quero te pedir uma coisa. Ela: Tudo bem... Eu vou com você. Eu: Você... Você vem comigo? Ela: Uhum... Eu disse que, se você quisesse, eu iria atrás dela naquela hora. Eu: Rs... Valeu... Então vamos. Os meninos nos alcançaram e o Nathan disse: Espera aí, ow Interpol! Eu: Olha... Eu... Decidi que vou atrás da Júh. Ah... Se você quiserem continuar atrás dos caras... Por mim, tudo bem. Mas eu não vou com vocês. O Matheus: Por que não, moss? Eu: Por que eu vou atrás da Júh, cara... Você não ouviu eu falando não? Ele: Aiaiai, senhor mago nervoso... Calma ae. Eu: Não estou nervoso não... O Nathan: Você nem sabe pra onde ela foi, ow... Bocózão. Eu: Sei sim. Ela foi atrás da Amanda. E a Amanda foi para o leste. Vocês lembram, né? E é pra lá que eu vou. Eles ficaram calados um tempo e depois o Matheus disse: Calma, mano... Só por que vocês estão namorando, não é motivo pra você sair assim, às cegas, não. Eu: Não, moss... Você fala isso por que você já teve um monte de namorada... Ele: E por isso que eu sei que isso que você está fazendo é... Você tem que pensar um pouco. Vamos achar os caras e depois... Eu: Não, moss... O que eu quero com “caras”? Eu quero é saber da minha namorada, cara... E eu já vou. Você não vai entender mesmo... O Nathan: Vai lá então... Fodão! Só por que você sabe fazer alguns truques de mágica, não quer dizer que você consegue derrotar qualquer coisa. Eu fiquei pensando um pouco... E a Hanalu disse E então, Rodrigo? Vamos? O Nathan: E você ainda fica apoiando ele. O Rael segurou no ombro do Nathan e a Hanalu disse: É! Eu apoio sim! E isso não é da sua conta! O Matheus: E aí, mano? Eu: Falou pra vocês... E fui andando. Eles ficaram lá no portão olhando. Enquanto caminhávamos, eu olhei pra Hanalu e disse: Hanalu... Ela: Hm... Eu: Eu quero ficar forte... Que nem você. Eu quero poder proteger... Você e a Júh. Proteger todo mundo. Ela ficou olhando e eu completei: Valeu por me apoiar. E valeu por vir comigo também. Ela olhou pra trás e disse: Eu disse que te protegeria sempre. =7 Então nós fomos seguindo o caminho que ia para o leste. E, de novo... Ah... Não... De novo não. Era a primeira vez que eu estava realmente preocupado com alguém. Continua... © 2010-2012 RP Audio & Visual Todos os Direitos Reservados.
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- capítulo 35
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Dia 59 – Parte 02 Sentimentos à Flor da Pele Eu realmente não sabia o que fazer. Então fui procurar os meninos. Eles estavam lá embaixo. Eu cheguei lá e disse pro Matheus: Matheus... Você sabe onde tem um lugar pra gente lavar nossas roupas? Ele: Eu não... Nem conheço nada aqui, uai. Você está doido? Eu: Hm... Deixa pra lá... Eu precisava mesmo lavar minha roupa. Ela estava muito suja. Ainda mais depois de andar num lugar cheio de sangue daquele jeito. Então voltei pro quarto e perguntei pra Hanalu. Ela: Hm... Não sei não... Eu também sei quase o mesmo tanto que vocês, Rodrigo... Eu também sou só uma jogadora, lembra? Eu: Nó... É mesmo, hein? Você é só uma jogadora. Escuta... Você... Como você se sente tendo que agir assim? Tipo... Ter que me proteger. Ela: Ora... Eu só estou fazendo a minha obrigação. Eu: Mas, tipo... Você é um player. Você... Não tem vontade de sair e... Evoluir, que nem a gente, não? Ela: Não... Sinceramente? Não. Eu só quero te proteger. Se você estiver bem, eu vou estar. Eu: Mas por quê? Por que você faz isso? Ela ficou calada, foi no rumo do sofá, tirou a espada do suporte que ela tem na cintura, e, quando ela se sentou, o sofá começou a se transformar e a transformar o lugar ao redor dele. O chão começou a se transformar, as paredes ficaram com umas luzes brancas atrás e, de repente, o quarto inteiro ficou tipo “do futuro”. Com uma aparência bem moderna. Então percebi que o sofá estava flutuando. Eu falei: O que foi isso? Ela: Bem vindo lugar onde eu fico quando não estou com você, Dicídia. Tamanho Original Eu falei: Dicídia? Ela: É... Eu: Por que você me trouxe aqui? Ela pensou um pouco e disse: É por que... Bom... Eu não sei se você se lembra, mas naquele dia... Que você e a Juliana... Ahh... Bem... Eu estava lá. E... Eu acho que... Eu só consegui voltar à forma humana por que... Eu tive ciúmes de vocês dois. Eu: Mas você sempre disse que gostava de ver nós dois juntos... Que te deixava feliz. Ela: E eu fico feliz quando vocês estão juntos. É que... Eu não sei o que... É como se... Não... Eu quero fazer isso! Ahh... Eu quero mesmo te proteger! Custe o que custar. Eu... Acho que... Eu amo você. Eu: ‘-‘ Ela: É sério. Eu acho que... Essa é a única explicação pra eu querer tanto te proteger assim. Eu fiquei indignado e saí falando comigo mesmo em voz alta: Mas esse jogo só pode estar de brincadeira comigo... Primeiro, eu chego aqui, e encontro uma menina linda, “doidinha”, que gosta de ficar nua em casa. Depois, eu simplesmente descubro que você... (Apontando pra Hanalu) Era aquela luz! Depois, eu encontro com a Juliana... E não é uma Juliana qualquer, é “A Juliana”... A menina perfeita que eu e meu amigo Bruno ficávamos sempre imaginando. Depois, por incrível que pareça, ela aceita namorar comigo. Começa a me chamar de meu benzinho, meu amor... Depois, ela diz que tem uma amiga que se chama Amanda. Que é “A Amanda” do Bruno... Depois, você aparece na área de casa com um corpo diferente e diz que você e a Kaeriro se uniram e viraram uma. Depois, eu encontro com essa Amanda e vejo que ela é mais bonita do que eu tinha imaginado. Depois, eu encontro com a Kaeriro, que você pensou que tinha sumido quando, na verdade, ela só tinha perdido a forma humana dela pra você. E agora, eu descubro que você está apaixonada comigo... Ela: Espera aí... Você disse que a Kaeriro está viva? Eu: É... E sem falar que ela é simplesmente linda também! Ela: Ela perdeu a forma humana dela pra mim? Eu: É... Mas, agora, o que eu quero saber, é só uma coisa: Fala, que dia que isso tudo iria acontecer COMIGO! Fala... Não!... Sem falar que, agora, a Júh fugiu pra encontrar com a Amanda... Né? E eu estou aqui... Lokão falando com uma menina linda, que mora aqui... Nesse lugar. Que eu não sei onde é... E ela acabou de me falar que me ama!... E que teve ciúmes de mim!... Ela: Ei! Ei, ei! Espera aí... Se você acha que eu estou inventando... Fique sabendo que não estou não! Eu estou falando sério! Eu: Eu sei!... E é isso que está me deixando indignado! Como que é possível uma menina linda que nem você... Uma não! Uma não!! Que, com você... Já é a segunda! A segunda que me fala uma coisa dessas! Cara, isso é... Sem lógica, vey... Sem lógica! Ela: O que é sem lógica? O fato de eu estar apaixonada por quem salvou a minha vida? Duas vezes! E que prometeu que nunca iria me deixar e acabou sumindo na mesma hora que fez essa promessa! Hein?! O que é sem lógica?! O que?! Fala! Se você tivesse acabado de chegar nesse mundo e uma menina linda, superforte tivesse salvado sua vida... E depois vocês se encontrassem mais vezes... E depois essa mesma menina salvasse sua vida de novo, o que você faria, Rodrigo?! Hein? O que você teria feito? Diz... Diz... Diz que você não ia gostar nem um pouquinho, assim, dela... Hein? Na hora que ela disse essas coisas, eu senti vontade de chorar. Eu não sei se era por que eu estava sentindo o que ela estava sentindo ou... Se foi por causa da Júh, mas... Eu não sei o que foi. Então o quarto começou a voltar ao normal e ela saiu nervosa, batendo porta do quarto. Eu fiquei lá... Pensando. Olhei pra fora e vi que já tinha ficado a noite. Fui lá até a sacada e fiquei olhando a rua. Então pensei: “Se eu fosse bonito e tivesse acabado de chegar nesse mundo... E uma menina, do meu nível de beleza, que eu não sei qual é... Tivesse me salvado... E depois, nós nos encontrássemos mais vezes e depois ela me salvasse de novo... Eu ia ficar com vergonha de ela ter me salvado, já duas vezes. Mas acho que não ficaria apaixonado por ela não... Sei lá... Talvez... Se ela parecesse realmente forte e... O jeito de ela agir fosse um jeito interessante, talvez eu pudesse gostar dela. Pelo menos um pouco que fosse”. Então me lembrei da Júh e pensei: “Mas que droga que eu estou pensando, cara? Eu deveria estar mais preocupado com a Júh, vey! Se fosse que nem nos filmes, o cara já teria saído há muito tempo pra procurar ela. E ainda teria feito os amigos dele ir junto com ele, ou então os deixava pra trás, só pra ir atrás dela. (Suspiro)” Então olhei lá embaixo, na rua, e vi a Hanalu saindo. Ela saiu e foi caminhando. Eu fiquei olhando... Então Matheus abriu a porta do quarto e disse: Rodrigo... A menina lá está indo embora lá, oh... Aquela... Qual é o nome dela? Eu não me virei pra ele, para dizer: Hanalu. Ele: É... Ela. Eu perguntei onde ela estava indo e ela disse que não sabia. Você sabe onde ela está indo? Eu: Não... Ele: Hm... Vocês dois estão de boa? O que ela é sua? Eu: Nada... Eu me virei e completei: Só amiga. Ele: Hm... E sua namorada? Você não vai atrás dela não? Então eu vi o Rael passando no corredor, lá fora. Eu falei: Não... Ele: Por que não, moss? Você vai deixar ela sozinha? Eu: Ele: Hein, moss? Vamos lá, moss... Se você quiser eu vou com você e a gente deixa pra procurar os meninos depois... Hein? Eu: (Suspiro) Não sei, vey... Ela disse que não precisava me preocupar. Ele: Mas mesmo assim, cara... Você tem que ir atrás dela, uai. Vai deixar a menina andar por essas florestas ai sozinha? Essas florestas aí, que você sabe que estão cheia de Bixo, aí... Eu: Ela sabe voar, ela deve ter ido voando. Ele: Aff!... Ela foi voando? ^^ Eu: É, moss... Esqueceu? Ela é uma Alada. Os alados têm asa, esqueceu? Ele: Ah é... Bom... Faz o que você quiser, mano. Nós estamos aí pra dar apoio. Eu: Beleza... Então fiquei lá... Pensando. Pensando no que eu ia fazer sem ela. Então eu me lembrei do que a Amanda disse: Aqui, o tempo em que vocês perdem descansando, vocês poderiam estar usando pra ficar mais fortes... =) E pensei: “Hm... Ela está certa...” Então tive uma ideia: “É isso! E se eu ficar mais forte, pra ajudar a Júh? Ela não vai mais precisar sair assim.” Então me lembrei do que a Kaeriro me disse: É por causa disso que eu estou aqui. Eu vim te mostrar a sua habilidade. Mas primeiro você tem que controlar a sua mente. Não deixe que seus medos tomem conta de você. Ou isso trará consequências graves. Principalmente a sua raiva. Eu: Mas eu não fico com raiva tão fácil assim. Ela: Exatamente. Por isso que ela é a mais perigosa. A raiva reprimida costuma explodir uma hora. Principalmente se você não tem controle sobre você mesmo. Ouviu bem? Estou dizendo que, se você não tiver capacidade pra usar todo seu potencial, não é culpa minha. Eu me lembrei também daquela hora em que tentei usar o tornado e ele saiu fraco porque eu não consegui dar toda a mana que ele queria e também me lembrei do que o professor disse: Ele disse que, quando eu conseguisse controlar aquela magia perfeitamente, eu estaria pronto para ir ao segundo nível das magias. E quando chegasse lá, eu iria poder usar mais magias que eram bem mais fortes do que as que eu tinha agora. Então pensei: “Então é isso... Eu tenho que ficar mais forte!” Eu fui até os meninos. Cheguei lá em baixo e eles estavam lá conversando. Eu cheguei neles e falei: Ow, seus doido!... Chega ae... Então a gente foi lá fora e eu falei: Então... Eu estava pensando o seguinte: Vamos treinar? O Matheus: Agora? De noite? Eu: É... Agora. O Nathan: Oh o Interpol, rapaz... Ficou brabim... xD Eu: Não, moss... Vamos treinar. É sério. Eu contra vocês. O Nathan: Você está loko?! Mesmo se fosse só eu e você, você não ia dar conta. Eu: Eu sei... É por isso que eu quero treinar com vocês. Pra poder ficar mais forte. Vamos? O Matheus: Rs... Aiaiai... Olha só, hein? O Nathan: Perdeu a namorada e ficou grilado com a gente. Eu: Eu não perdi ela não, ow! Ela foi atrás da Amanda lá... Eu também não estou grilado não. Eu só quero ficar mais forte, cara... O Matheus: Então bora, então. Bora Rael? Você ilumina lá pra nós. Eu: Precisa não, eu tenho uma magia que ilumina. Mas se você quiser... O Rael: Vocês que sabem, mano... O Matheus: Beleza, então vambora... Então a gente foi lá para aquelas ruínas lá. Estava escurão lá fora, por causa das luzes da cidade. A gente foi chegando lá e o Nathan falou: E ae Rodrigo? Usa ae a sua magia lá pra gente ver. Eu: Utevo Lux. E fiquei brilhando. O Nathan: Aff! Você está parecendo o Edward do Crepúsculo! Kkk... Então a gente foi entrando e eu falei: Hein Nathan? Pelo menos a minha magia ilumina de verdade. Não é só aqueles brilhinhos esquisitinhos. O Matheus: É... Rs... A gente chegou lá no meio daquele lugar grande, o Rael subiu lá ao segundo andar e o Matheus disse: E aí? Como é que vocês vão fazer? O Nathan: Bora só eu e você, Interpol... Vamos x1. Eu: Beleza... O Matheus vai ser o juiz. O Matheus: Beleza... Vou ficar ali em cima. E foi pra cima da escadaria lá, lembra? Então... Eu: Beleza... E dei um pulo pra trás. O Nathan: O que foi? Está com medo? Eu vou de vagar pra você. Eu: Não, moss... Você tem que vir com tudo! Se não eu não vou ficar forte. Eu tenho que dar conta de, pelo menos, parar vocês, pra ficar mais forte. O Rael: Ah nem, mano... Essa luz sua ae não está iluminando direito não. Vou não usar uma aqui, beleza? Eu: Beleza... Então ele lançou uma flecha bem na ponta de uma das madeiras que tinha no teto e ela começou a brilhar forte, igual uma lâmpada bem forte. O Matheus: Ae... Agora vai dar pra eu ver direitinho. Eu pensei: “Pelo menos agora eu vou poder me esconder, se for o caso. Com aquela luz no meu corpo, ele ia me achar fácil.” Então o Nathan disse empunhando sua espada: E ae Rodrigo? Estou indo... Eu: Beleza... Então eu já me preparei e comecei a ficar focado na presença física dele pra não perder ele de vista. Eu pensei: “Lá no Perfect pode ser que você vença de mim, pois os movimentos do carinha lá são limitados. Aqui, eu posso me esquivar como quiser... Também não dá lag... Eu sei que isso permite que você ataque de maneiras diferentes, mas eu já estou preparado pra isso também. Bom... Vamos ver como eu me saio de verdade. Ele deve ter a mesma força da professora lá. Tomara que sim...” Então eu fiz um movimento com a varinha pra que a mana fluísse o tempo todo, durante a luta. Esse movimento faz com que seja possível ver rastros de mana na ponta da minha varinha. O Nathan viu isso e disse: Oh!... ^^ Então vamos ver, Interpol!... Vamos ver se mago é bom mesmo... E veio com tudo! Eu concentrei a mana na varinha pra que ela ficasse resistente e a usei para me defender. Eu me defendi, mas percebi que a força dele não era igual a da professora. Ele era mais forte. A pancada que ele deu na minha varinha fez sair uma explosão de vento no rumo que a espada dele estava indo. Eu pensei: “REM!... Top...” Então usei o clone de areia pra me defender e ir pra trás dele. Ele continuou com a espada na minha varinha e fez força só pra eu ver que ele era mesmo forte. Então ele cortou meu clone de areia. Ao perceber que era um clone, ele disse: Hã?! Eu: Lanças de Fogo! E as laças de fogo foram no rumo dele, mas ele pulou pra trás pra esquivar. Ele se esquivou e disse: Karak!... Olha o Interpol, menino! O Matheus: Fodão... Então o Nathan veio no meu rumo de novo. Eu me defendi de novo e percebi que ele estava colocando força de novo pra me mostrar que ele era forte. Eu: Não é só com a varinha que eu posso atacar... Espíritos Anciões! Então os espíritos de cinco anciões da magia apareceram ao meu redor e foram acertando a barriga dele. Cada um que acertava, o fazia voar mais alto. No quinto, ele já estava mais alto que eu e próximo da escadaria onde o Matheus estava. Ele caiu no chão com tudo e depois eu o ouvi dizendo, com a espada encostada na minha nuca: É? Eu também tenho meus truques, Interpol... Eu pensei: “O que?! Quando foi que...” Então usei o clone de areia pra escapar de novo. Então ele falou: Também não adianta usar esse seu truque barato de novo não, Interpol! Eu sei que você está aí. Então percebi que ele tinha se distraído e voltei pro meu corpo original para usar aquela magia: Exevo Gran Mas Flam! Então o chão, ao meu redor, explodiu em chamas. Aquelas chamas não me queimavam, pois foram feitas usando a minha mana. E a mana reconhece o seu dono. Eu falei: Como foi que você fez isso? Eu pensei que tinha te acertado com os espíritos anciões. Ele falou enquanto se levantava do chão todo queimado: Rs... Eu também pensei que você tinha usado aquela magia de clone lá. Eu: Mas eu tinha usado. Você apenas me deu uma vantagem ao se distrair comigo. Ele: E você também conseguiu me acertar com aquela magia. Só que eu aprendi que, no exato momento em que você cai, o inimigo abaixa a guarda. Eu pensei: “É verdade... No momento em que ele caiu, eu deixei de sentir a presença física dele por um segundo. Mas... Quando foi que ele ficou tão esperto assim?” Ele disse: Está legal, Interpol... Já brinquei de mais com você. Já chega de brincadeiras! Agora eu vou lutar a sério... Eu: Beleza, então... O Matheus: Ah nem, Nathan... O Rodrigo não está nem sujo, cara... Ele: Eu estou vendo, você acha que eu sou burro? Mas agora ele já era. Agora eu vou com tudo, Interpol! Ahh!!! Continua... Créditos Pelo design de “Hanalu” Pelo nome de algumas das magias utilizadas Participação Especial “Jhionathan” no papel de “Nathan” “Lightning” no papel de “Hanalu” “Matheus” no papel de “Matheus” “Rael” no papel de “Rael” Todo o resto é de autoria própria. © 2010-2012 RP Audio & Visual Todos os Direitos Reservados.
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- 1 hora
- capítulo 34
- (e 5 mais)
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Dia 57 – Final O Protagonista Sendo Ofuscado? Então a gente foi indo reto por aquele túnel escuro. Claro, né? Porque aquilo parecia mais um túnel do que um corredor. Eu fui me lembrando do que aconteceu naquele... Lugar. Eu fiquei me lembrando do que a Kaeriro me disse. Então pensei: “É mesmo... Ela é a Kaeriro de verdade. Mas ela é bem diferente do que eu achei. Mas a Hanalu não está com o corpo dela?” Então me lembrei daquela noite na sede de treinamento e pensei: “Ah... É mesmo... Aquele é o corpo da Hanalu mesmo. Agora eu estou lembrando.” Então olhei pra Hanalu e pensei: “Então esse é o corpo da Kaeriro...Massa...” Ela e o Rael estavam indo na nossa frente e a Amanda estava indo do nosso lado, meu e da Júh. A Hanalu estava com uma tocha na mão e a Amanda com uma flecha que fica brilhando na ponta. Eu falei: Amanda... E essa flecha ae? Que loko, hein? Ela: Hm... É. É uma das minhas habilidades. É mais pra iluminar mesmo. Só que também dá pra usar contra bichos do tipo demônio. Eu: Espera aí... Você está me dizendo que existem demônios aqui? Tipo... De verdade mesmo? Ela: É, uai... Aqui é um MMO. Você esperava o que? É claro que tem. A Hanalu: Não me diga que você está com medo? Eu: Uai... Sei lá... Nunca vi um... Demônio... E pensei: “É tenso até de falar uma coisa dessas...” Eu fiquei me lembrando do filme “Constantine” e “Atividade Paranormal”. (Todos eles são kabulozos. Recomendo.) Então a Júh me abraçou meio de lado, eu olhei pra ela, me lembrei do que a Kaeriro me disse e pensei: “Tah legal... Se é assim, que seja... (Suspiro) Mas que é tenso, é.” Então a gente continuou indo. Parecia que aquele “túnel” não tinha fim. Eu pensei: “Parece aquele túnel que eu fui com a Samanta...” A gente andou, andou, andou... E continuou andando. Então chegamos numa curva pra direita. No túnel que ia pra direta, tinha uma luz no final dele. Era uma curva pra esquerda que saia tipo num salão iluminado. Um salão redondo. Tinha outro corredor à frente que ia dar em outro lugar que também estava iluminado. A Júh disse: Onde será que esse corredor vai dar? Eu: Está iluminado lá. A Amanda: Vamos. Então a gente foi entrando no outro corredor. A gente foi atravessando o corredor e, antes da gente terminar de atravessar ele, a gente ouviu alguém gritando lá no outro salão. Era tipo um grito de raiva. Então uma luz azul começou a iluminar o salão lá e todos ficaram em guarda. Foi impressionante a velocidade em que o Rael pegou o arco dele e colocou uma flecha pronta pra ser lançada. Então olhei pra Amanda e vi que ela também já estava em guarda. Eu pensei: “Rengas!... ^^ Povo tenso.” Então eu peguei minha varinha e fiquei em guarda também. A Hanalu nem fez nada. Eu pensei: “O que ela está fazendo? Por que não fica em guarda?” Mas tipo... Isso tudo foi em questão de segundos. Foi tipo... “Fap! Fap! Fap! Fap!” Foi rápido. Então, do nada, só vejo o Nathan passando caindo em alta velocidade e de espada cruzada com alguém. A espada do Nathan era o que estava brilhando azul. Era tipo uma aura que tinha em volta da espada dele que deixava um rastro pra trás, por causa da velocidade que ele passou. Ele estava caindo pra esquerda. Agora, em tempo real: Tipo... A gente estava passando pelo corredorzinho, então uma luz azul começou a acender, a gente começou a ouvir alguém gritando e, do nada, o Nathan passa duma vez caindo no chão kabulozamente, de espada cruzada com alguém. Chega teve um barulho kabulozo quando eles caíram. Eu falei: Era o Nathan?! Então a gente foi correndo lá pra ver o que estava acontecendo. Quando a gente chegou lá, a gente viu o Nathan lutando contra um cara lá. O cara estava com uma capa cumprida, preta. Tipo a da Kaeriro, quando eu a vi lá naquele lugar. O Nathan e ele estavam lutando kabulozamente! O Nathan dava uns golpes kabulozos e o cara defendia com a espada, como se fosse nada. Cada golpe do Nathan fazia levantar uma poeira kabuloza, fazia um barulho kabulozo e dava pra gente sentir que a presença física dele estava muito forte. Mas mesmo assim, o cara defendia com facilidade. A Júh falou: Quem é aquele cara? A Amanda: Não sei... O Rael: Vamos ajudar ele. E começou a conjurar um poder dele. Então, quando o Nathan e o cara se afastaram, ele soltou a flecha. Ela fez um vento kabulozo quando ela saiu. Mas o cara percebeu o ataque e desviou também. Então a Hanalu disse: Deixa comigo! E pulo no rumo do cara. O Nathan falou: Eae ow! Finalmente vocês apareceram. Então a Hanalu caiu em pé bem na nossa frente e o cara caiu em pé lá na frente. Então ouvimos o Matheus falar: Sai da frenteeeeeeee!!! Eu olhei pra trás e o vi caindo lá de cima também. Era um lugar alto pra caramba. Na hora que eu olhei, ele tinha acabado de cair e deu um impulso pra frente que o fez sair tipo que deslizando na direção do cara, com a mão brilhando verde. Então ele parou no meio do caminho e deu um soco no ar. Então uma mão verde gigante surgiu e foi na direção do cara. Mas ele defendeu com a espada e foi empurrado pra trás pelo poder. Então ele fez um movimento pra cima com a espada e simplesmente cortou o poder do Matheus. Eu pensei: “Affs!... ^^” Então o Nathan disse: Seu desgramado! Foi no rumo dele e começou a lutar com ele de novo. Então o Nathan deu um golpe que fez eles ficarem com as espada cruzadas de novo. Eles ficaram uns segundos com as espadas cruzadas e depois o cara fez um movimento pra cima com a espada que fez o Nathan ser jogado pra trás. Ele veio tipo que deslizando em pé e parou perto da gente. Tamanho Original A Amanda falou: Quem é esse cara? O Nathan: Eu sei lá... Ele começou atacar a gente do nada lá atrás. A gente derrotou uns bichos esquisitos lá, igual aquele que a gente viu lá em cima e depois ele veio me atacando. Eu nem sei quem é ele. O Matheus veio até nós e disse: E ae?... (Ofegante) Vocês sumiram, uai... Onde seis estavam? O Rael: A gente estava procurando vocês. E enquanto eles contavam o que eles tinham feito a Hanalu chegou perto de mim e disse: Rodrigo... Tudo bem? Eu: Tudo... Por quê? Ela: Você não vai ficar daquele jeito de novo não, né? Eu: Não... Pode ficar de boa. Agora eu vou ficar ligado. Ela: Hm... Não se esqueça, hein? Eu estou aqui pra te ajudar. Eu: De boa... A Júh: E agora, Amanda? O que a gente faz? Ele é forte de mais. Cortou o poder do menino com um golpe. A Amanda: Não sei... Eu nunca vi esse cara antes. Então eu pensei: “E se eu usar meu poder do tempo? Será que daria pra chegar até ele pra... Sei lá...?” Então percebi que ele estava lá parado. Parecia que ele não estava se importando de ver a gente conversando. Parecia que ele estava confiante. Como se, não importando quem fosse atacar ele, ele conseguiria lutar tranquilo. Eu pensei: “Que cara tenso...” Não dava pra ver a cara dele direito. Então percebi que ele tinha uma aura ao redor dele, mas não dava pra ver. Eu só sabia que tinha uma aura lá por que eu podia sentir os poderes de quem está a minha volta. Se for um poder que flui plenamente, como os da maioria dos players, eu podia ver em cores com meus próprios olhos. Essa foi uma das habilidades que eu fui descobrindo que tinha enquanto treinava na sede dos magos. Mas não era uma habilidade exclusiva minha. Grande parte dos magos também tinha essa habilidade. Então eu me perguntei: “Uai... Por que eu não posso ver a aura dele?” Então, depois de comentarem e tentarem achar uma solução pra derrotar ele, a Hanalu disse: Gente... Por que ele não faz nada? A gente está aqui de bobeira e ele fica lá, parado... Por quê? A Amanda: Ele está esperando que um de nós ataque ele. O Nathan: Mesmo se eu for com tudo, ele defende como se fosse nada... Então nem adianta. O Matheus: Eu não preciso nem falar nada, né? Vocês viram o que ele fez com meu poder. A Amanda: Droga... A Júh: Ele vai fazer alguma coisa. Então eu olhei pra ela e, de repente, senti um vento que... Quando mal começou, já parou duma vez. Então olhei pra frente e, do nada, o cara já estava no meio da gente, com a espada preparada pra cortar o pescoço do Rael, do Matheus e do Nathan, que era quem estava mais a frente do grupo. Ele estava parado no ar com a espada na mão. Eu olhei e percebi que ele, na verdade, era uma caveira. Um esqueleto que andava. Nessa hora, subiu um arrepio no meu corpo e eu pensei: “Uma caveira, vey!!! De verdade!!!! ” Então olhei pros lados e pensei: “Espera aí... O que está acontecendo? Está todo mundo...” Fiquei um pouco calado e completei: “Aaaaaahhh... O tempo... ^^” Então pensei: “E agora? O que eu faço?” Então vi que se eu não fizesse nada eles iam ser jauerados bem ali. (Jauerados = “Já era”, do meu jeito de falar.) Então pensei em tentar levar eles. Tipo... Carregar mesmo, saka? Então pensei: “Não... Já sei... E se...” Então toquei neles querendo que eles pudessem se mexer sem fazer o tempo voltar ao normal. Toquei no ombro da Júh e ela voltou à consciência. Ela olhou pros lados e olhou pra mim. Eu falei: Tudo bem? Ela: Uhum... Eu: Rs... Então toquei no ombro dos outros e eles também voltaram à consciência. Só que eles estavam estranhos... Eles não falavam nada, nem perguntaram o que estava acontecendo, nem perguntaram por que estava tudo parado, nem se assustaram quando viram o cara bem no meio da gente... Eu pensei: “Rum!... Que estranho.” Estava todo mundo, estranhamente, normal. Eu falei: Tudo bem com vocês? E eles falaram todos quase ao mesmo tempo: Uhum... Eu: Tah... Ehh... Ehh... Vamos sair daqui, né? Se não ele vai acertar a gente. Vamos pra longe. Então a gente começou a ir andando pro rumo oposto de onde ele estava. Eu parei e pensei: “Espera aí... O tempo está parado. A gente pode atacar ele que ele nem vai perceber.” Então disse: Espera aí... Tive uma idéia... Vamos rebentar ele agora. Aproveitar que ele está parado. Eles ficaram parados olhando pra mim com cara de paisagem. Eu falei: O que foi? Vamos lá! Rebenta ele! Então eles olharam pra ele e disseram quase ao mesmo tempo: Ele? Eu pensei: “Aff... Isso é estranho.” E disse: É... Então eles foram com tudo, cara! Do nada o Rael e a Amanda começaram a carregar aquele poder kabulozo da flecha, a Júh buffou todo mundo com um buff que eu ainda não vi ela usando e o Nathan, o Matheus e a Hanalu foram pra cima do bixo com aquele impulso que fazia eles tipo que deslizarem. A Hanalu e o Nathan usaram um poder que cortava horizontalmente. Um poder kabulozo que deixava um brilho onde a espada cortasse. (Inclusive no ar) O Rael e a Amanda soltaram as flechas deles na hora que o Nathan e a Hanalu pularam pra longe, fazendo um brilho verde kabulozo, enorme. E, quando o brilho se apagou, a Júh começou a brilhar branco e, de repente, surgiram umas asas brancas de anjo nas costas dela e ela começou a flutuar bem na minha frente. Saiu um monte de penas brancas, brilhantes, voando pra todo lado quando a asa apareceu. Eu fiquei olhando aquilo meio que... Maravilhado, espantado, sem palavras, sei lá... Só sei que ela usou um poder que tinha um nome complicado de dizer. Era um nome naquela língua que ela usava pra fazer as runas. Ela disse umas três palavras, então uma luz branca, junto com umas penas brancas, surgiram em baixo do Matheus, que fez a presença física dele aumentar drasticamente e kabulozamente. Eu pensei: “Hã?!!! ” Então ele pulou alto, que nem antes, e deu um soco kabulozo no chão que fez brilhar tudo kabulozamente forte e sair um vento kabulozo de lá também. (Rsrsrs... Era tudo kabulozo!) Eu fechei os olhos com o susto, mas percebi que o vento não chegou até nós. Quando abri os olhos, quase imediatamente depois da “explosão”, eu percebi que tinha uma barreira ao redor da gente igual, ao Kyrie Elision da Júh. Eu olhei pra ela e pensei: “Foi ela? ” Ela estava com os olhos todos brancos, saindo uma aura branca também, toda brilhando branco, com os cabelos flutuando. Então o brilho, que eu percebi que era uma aura, foi sumindo fazendo com que eu pudesse ver lá fora. O Matheus estava levantando com uma aura laranjada saindo do corpo dele, o Nathan e a Hanalu também tinham uma proteção ao redor deles. O Bixo tinha sumido. Eu fiquei tipo... “ ” Então as barreiras sumiram de um jeito mais loko lá e todos vieram pra perto de mim. Eles ficaram me olhando com cara de naturalidade e eu disse: Mas o que é que foi aquilo?!!!... O que é que foi aquilo?!! Eu olhei pro Matheus e ele disse: Que? Eu: Como assim “o que”, vey?!!! Como é que vocês fizeram aquilo? A Júh: “Aquilo” o que? Eu: Aqueles poderes, vey... Por que você não me disse que... Então pensei: “É mesmo, vey... Ela é uma Alada, cara... Agora que fui lembrar.” Ela: Disse o que? Eu olhei pra todo mundo e disse: Então esses são seus verdadeiros poderes? Eles falaram quase ao mesmo tempo: Uhum... Eu: E pensei: “Por que eles estão agindo assim? Será que é por que o tempo está parado?” Então voltei o tempo ao normal. Eles voltaram pras posições em que estavam antes do tempo parar e então ficaram tipo: “Hã? O que aconteceu? Hã? Onde é que eu estou? O que? O que foi isso?” Eu falei: Tudo bem com vocês? O Nathan: O que aconteceu? Eu: Vocês não se lembram? A Amanda: Lembrar do que? Eu, apontando pros pedaços do Bixo: Do que vocês fizeram... Eles olharam e ficaram tipo: “Hã? Como assim? ” A Júh: O que aconteceu aqui, Rodrigo? Eu: Uai, gente... Vocês rebentaram o Bixo. A Amanda e a Hanalu: Hã?! Mas como?! Eu: Uai... Com seus poderes. Vocês não se lembram mesmo? O Matheus: Ihh...! Não, moss... Já falamos que não. Eu só me lembro do Bixo estar parado lá. A Júh: Eu também... O Nathan: Eu também... A Amanda: Eu acho que todos se lembram só disso. A Hanalu: Rodrigo... Fala o que aconteceu aqui. Eu pensei: “É... Eles não se lembram mesmo.” Então pensei em falar pra eles sobre meu poder, mas... Acabei contando o que aconteceu: Uai, gente... Ele tinha ficado parado lá um tempão. Aí vocês ficaram tipo que grilados, e foram pra cima dele. Você e o Rael tacou uma flecha luminosa mais loka... O Nathan e a Hanalu cortaram ele no meio e o Matheus deu um golpe kabulozo que fez o Bixo explodir. Foi muito loko. Eu fiquei tipo: Eu pensei: “Karak, vey!...” Mas aí vocês começaram a ficar assim e a perguntar o que aconteceu. Aí eu fiquei tipo: Hã? Não entendi nada... Eu estou tão boiantequanto vocês. Então eles ficaram lá parados ainda sem entender o que tinha acontecido. Então eu olhei pra Júh e pensei: “Depois eu falo pra ela sobre ela.” Então eu falei: E aí? Já que vocês conseguiram rebentar ele... Vambora? A Amanda: Mas e o... A Júh: Ahh, Amanda... Nós andamos por aí tudo... Eu acho que ele não está aqui não. Ela: Mas teve muitos lugares que a gente não passou. A Hanalu: Olha... Onde o Rael e eu passamos, não tinha nenhum cara Feiticeiro não... O Matheus: Nem onde eu e o Nathan passamos. =/ O Rael: E onde vocês acharam aquele cara? O Nathan: Quem? O Rodrigo? O Rael: Não, mano... O cara que vocês estavam lutando. O Nathan: Então... O Rodrigo. É magrelo que nem ele. O Matheus: Você também não pode falar nada, Nathan... Eu: Ih, ou... Aqui, oh... Eu estou mais forte agora. Eu fiz o treinamento lá na sede pra controlar a mana e... O Nathan: Não... Não quero saber também não. A Júh: Olha como fala, viu? Você também é magro. Eu: Não ajudou muito. Ela: Não, meu bem... Você entendeu, né? O Rael: Hein, mano? Fala aí... O Matheus: Já disse, ou... Nós o achamos lá atrás quando a gente atacou uns Bixos esquisitos lá. Aí ele veio pra cima de nós do nada. A Amanda: Tabom... Então vamos, né? (Suspiro) Já que quem eu estou procurando não está aqui, vambora. Então a gente foi indo pro rumo do túnel lá e o Nathan disse: Espera aí... Aonde vocês vão? O Matheus: Vamos por aqui... É mais rápido. Eu: Por aí onde? Não tem caminho, aí. O Nathan: Ah, não? Faz assim, oh... Então ele agarrou na minha cintura, eu comecei a falar pra ele parar com aquilo e ele disse: Calma moss... Olha só. Então ele pulou, mas foi rápido de mais e pareceu que nós simplesmente aparecemos alto no ar. Ele me soltou e eu tive que cair em pé sozinho naquele túnel que ficava lá em cima, na foto. Eu pensei: “Affs!... ” Então ele pulou lá pra baixo e eu vi o Matheus chegando com a Amanda no colo. Então ele voltou pra buscar o resto. Eu olhei lá em baixo e vi que era kabulozamente alto. Eu falei: Aaaaafffffeee... Oh a altura disso... Então vi a Hanalu pulando pra cá. Ela rejeitou a ajuda do Nathan. Então eu percebi que o Matheus foi falar com o Rael, mas ele não quis. O Nathan foi até a Júh e trouxe-a. Era loko por que, eles simplesmente apareciam no ar, com a pessoa que eles estavam trazendo. Ele caiu do meu lado e eu falei: Eeeeiii... Mulher do Zoto ae... Mulher do Zoto aeee, hein? Ele: Ntsc! Vai te fuder, Rodrigo... Quero saber se ela é sua muié não, rapaz. Eu: Rapaz... Estou falando... Vem cá Júh... Eu coloquei a mão na cintura dela e ela sorriu. Nós olhamos lá em baixo e vimos o Matheus tentando falar com o Rael pra ele vir logo. Então ele começou a ir pro rumo do corredor lá e o Nathan resolveu descer lá. O Nathan e o Matheus conversaram um negocio lá e foram pro rumo do Rael. Então os dois pegaram o Rael nos braços e o trouxeram. Eu: Kkk... Lol... O Rael: Não, mano... Por que vocês fizeram isso, mano...? Eu falei que preferia ir pelo outro lado. O Matheus: É... E ficar perdido lá em baixo. O Nathan: Larga de ser besta, moss... Você tem é que agradecer a nossa carona! O Matheus: É... Você tem que pagar a gente pela viagem. O Rael: Vai pensando... Vai nessa pra vocês verem... Então a gente foi seguindo os meninos. Aquele era um lugar realmente grande. Enquanto andávamos, eu pensei: “Será que estamos embaixo da terra, cara? Isso é tipo “Portal 2”... Rs... Só que antigo. Da idade média.” Então percebi que aqui não era tipo a idade média. Tinha essas coisas assim, tipo esse lugar... Mas o resto, as cidades, as casas... Não eram igual as da idade média. Elas eram... Meio que normais. Elas só eram diferentes das casas comuns. De um jeito mais antigo. Então a Júh interrompeu meu pensamento dizendo: Rodrigo... Eu: Hm...? ^^ Ela: Aquilo que você disse... Ehh... Sobre como nós derrotamos aquele cara lá atrás... É verdade mesmo? Eu: Foi o que aconteceu... Por quê? Ela: Hm... Então... O que eu fiz pra ajudar? Eu: Uai... Então vi que ela iria ficar triste, dependendo da minha resposta. Então eu disse a verdade: Você foi incrível... Eu nunca tinha... Nunca tinha visto algo tão lindo. E... Calmo. Você... Realmente me deixou de queixo caído. Por que você não me disse que pode voar? Ela fez uma cara de surpresa e disse: Você viu? Eu: Uhum... É... Simplesmente perfeito. Muito loko, aquela transformação. Por que você não disse? Você pensou que eu iria me aproveitar da sua habilidade pra pedir que você me levasse por aí? Ela: Não... Não foi isso não. É que... Hm... Sei lá... Achei melhor deixar pra lá. Eu: Por quê? Ela: Ahh... Sei lá... Eu só... Pensei: “Aff... Deixa pra lá... Um dia ele vai acabar descobrindo.” Rs... E acabou mesmo. Eu: Eu achei que você fica linda de Anja. Fica divina. =) Literalmente. Rs... Ela: Rs... Mas foi... Só isso mesmo? Eu: Foi. Você buffou todo mundo. Usou uma barreira ao redor da gente pro poder do Matheus não jogar a gente longe. E buffou o Matheus com um poder que eu não sabia que você tinha. Foi muito loko, aquilo tudo. Pena que você não se lembra. Ela: Hm... Eu fiquei olhando ela e vi que ela não estava com um sorriso no rosto, mas parecia... Feliz. Então fiquei mais tranquilo. Então a gente continuou seguindo os meninos. A gente foi indo por uns caminhos escuros ainda, com aquelas grades de antes e eu falei: Eu passei por aqui. Eu acho... O Matheus: A gente também. A gente marcou nas paredes, olha... O Nathan: Espera aí. Cuidado. Então a gente parou. Eu fui lá neles ver o que era e vi que era o buraco onde a gente tinha caído. Eu olhei pra cima e vi mais buracos no teto. Eu falei: Ah... Então foi por isso que a gente se separou. A Amanda: Parece que cada um de nós caiu em um andar diferente. Eu: É... Então olhei lá embaixo e vi aquela escuridão kabuloza. Então o Matheus disse: Vamos... Eu e o Nathan, a gente passou por ali e viu uma passagem que a gente acha que vai dar lá em cima. Então a gente rodeou o buraco e foi seguindo os meninos. A gente foi andando naquele lugar escurão, cheio de paredes meio quebradas e com grades. Lá parecia um labirinto. A gente foi andando, virava pra direita, virava pra esquerda, continuava indo reto... Até que chegamos numa escada. O Matheus falou pro Nathan: Falei que era uma escada, ow cabeção! Então a gente foi subindo ela e acabamos saindo na parte de trás daquela construção. Nessa hora, eu percebi que lá era grande mesmo. Domingo – 08h52 AM. Tamanho Original Então eu olhei aquele lugar kabulozo e falei: Já está de manhã? ^^ Nossa... Como vocês podem ver, lá estava cheio de plantas nas coisas, nas paredes, no teto... A Júh falou: Que lugar é esse, Amanda? A Amanda: Não sei. Eu não sabia que aqui era tão grande assim. Eu só conhecia essa parte da frente dele. Nunca tinha vindo aqui atrás. O Nathan: Não tem faxineiro nesse lugar não? A gente foi andando no meio daquelas lápides e eu disse: Aqui é um cemitério? O Rael: É o que parece, né mano? A Hanalu: Por que será que está tudo destruído assim? A Amanda: Deve estar abandonado há muito tempo. Eu gritei: Ow!! Todos olharam pra mim e a Amanda disse: O que você está fazendo?! Quer que todos saibam que a gente está aqui? Eu: Uh! É mesmo... Foi mal. O Nathan: Larga de ser burro, Rodrigo. Esqueceu que a gente não está em casa? Eu pensei: “Oh... Um lapso momentâneo de lucidez... Quem diria. ^^” Então eu olhei pra direita e vi uma saída. Eu falei: Ei, doidos! Olha uma saída ali. Ela estava toda cheia de plantas ao redor. A gente foi passando lá... Eu tive que ir tirando as plantas do meio. Estava massa, aquele lugar. Eu pensei: “Noh, fih... Mais loko, essa ruína.” Então a gente saiu lá fora e o sol brilhou na nossa cara. A Júh disse se espreguiçando: Nossa... Como é bom ver o sol brilhando assim... ^_^ Então a gente decidiu ir pra cidade descansar... E depois iríamos continuar procurando os outros caras. Continua... Participação Especial “Nathan” no papel de “Nathan” “Matheus” no papel de “Matheus” “Rael” no papel de “Rael” © 2010-2012 RP Audio & Visual Todos os Direitos Reservados.
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Dia 57 – Parte 05 Controle Absoluto Então nós caímos no buraco que o Matheus fez no chão. Não teve nem jeito... Eu perdi a concentração na hora e, segundos depois, caí de costas no chão. Só não fiquei com falta de ar por que ainda tinha mana fluindo no meu corpo; mas mesmo assim, doeu pra caramba. Até mesmo minha Utevo Lux se apagou e tudo ficou escuro de novo. Então fui me levantando e me perguntei: “Júh! Cadê a Júh?!” Usei a Utevo Lux de novo e percebi que eles não estavam ali. Eu olhei pros lados procurando eles, mas não vi ninguém. Aquele lugar parecia um labirinto, onde eu estava. Havia várias paredes escuras, algumas destruídas e várias grades também. Parecendo aqueles portões de grade. Eu olhei pra cima, mas não consegui ver nada. Estava muito escuro lá pra cima. Totalmente preto. Eu pensei: “Rem!... Está mais escuro do que aquela noite... Aqui está totalmente preto, lá estava um azul anil. Aqui, nem meu Utevo Lux está conseguindo iluminar.” Então me lembrei do que tinha acontecido e pensei: “Agora... Cadê os caras...? E as meninas? Será que eles caíram em outro lugar? Mas nós estávamos totalmente juntos...” Eu sabia que se ele quebrasse o chão, isso ia acontecer. Por isso falei pra ele fazer aquilo. Quando eu vi aquele buraquinho no chão, perto dos zumbis que ele tinha atacado antes, eu percebi que tinha outro andar abaixo de nós. Então era só a gente quebrar o chão pra descermos. Então pensei: “Bom... Não posso ficar aqui parado. Vamos ver...” Então eu fui andando; com a varinha na mão, já preparado pra lançar algum poder. Lá estava muito quieto. Eu não conseguia ouvir nada e muito menos enxergar também. Só em alguns poucos lugares que tinha uns feixes de luz vindos do teto. Eu pensava: “Que lugar é esse? Por que isso parece um labirinto?” Então olhei as grades... As paredes... Algumas estavam quebradas... Então pensei: “Ah... Você só pode estar de brincadeira comigo... Minotauro? Será?” Parei um pouco e depois pensei: “Tabom... Vamos continuar.” Então continuei andando. Eu nunca pensei que iria ficar com medo só por estar em um lugar escuro. Minha mãe sempre me perguntava se eu tinha medo do escuro e eu sempre dizia que não. Que o que eu tinha medo era do que poderia estar se escondendo no escuro. Mas dessa vez, eu confesso, que estava com medo do escuro. Era como se “aquele” escuro, fosse maciço. Como se fosse algo que estava me acompanhando por aquele lugar. Mas aí, eu via aqueles feixes de luz vindo do teto e eu percebia que “aquilo” era só o escuro mesmo. Então eu continuei andando... Desci algumas escadas, subi outras... Virei algumas vezes pra esquerda, algumas pra direita. Até que uma hora... Eu estava indo por um corredor e vi uma luz se acendendo no outro corredor que ia pra direita. Era uma luz azul, bonita... Eu fui me aproximando de vagar, de vagar... Então eu cheguei até a borda da parede e fiquei encostado de costas pra luz. O Utevo Lux já estava quase acabando; já estava fraquinho. Então resolvi olhar... Fui colocando a cabeça bem devagarzinho, até que consegui ver o que era. Havia dois “fogos” azuis flutuando no ar, na frente de um buraco quadrado que tinha na parede. Eu pensei: “Mas o que é isso?...”(“Fogos” é maneira de falar. Elas eram duas chamas flutuantes. Mais conhecidas como: “Fogo Fátuo”. ) Então eu fiquei observando. Até que depois, começou aparecer imagens no buraco. Imagens de um lugar. Parecia uma parede. Uma parede de tijolos. (No buraco) Então os “fogos” (Chamas) azuis foram flutuando pelo corredor até sumirem na curva pra esquerda que o corredor fazia. Eu resolvi ir ver o que era aquele buraco estranho lá. Eu pensei: “Droga... Cadê a Júh? E os outros?! Se ela estivesse aqui, eu podia segurar na mão dela.” Então olhei pro buraco e fui me aproximando. Parecia que era uma janelinha, aquele buraco. Então, quando cheguei à frente dele, eu me vi lá. Eu pensei: “Um espelho? Mas como que...?” Então vi que tinha outra imagem além da minha no espelho. A imagem de um lugar. Eu fui me aproximando para ver melhor que imagem era aquela e vi que parecia um quartinho pequeno, feito de tijolos e cimento. Tinha uma luz vinda de fora da porta do quartinho. Quando eu cheguei bem pertinho eu pensei: ”Eu conheço esse lugar...” Então ouvi um barulho atrás de mim e virei pra ver o que era. E foi aí que percebi que eu não estava mais no corredor. Eu estava... No banheiro de casa. Só que... Estava... Ao contrário. Quando eu saí do banheiro, eu fui pro lado direito e não pro esquerdo, como de costume. Lá em casa, quando a gente sai do banheiro, a gente tem que virar pra esquerda, pois na direita tem a parede do quarto. Só que lá onde eu estava, era o contrário. Era como se... Eu tivesse no mundo ao contrário dos espelhos. Então eu fui saindo pro quarto. Tinha um barulho de vento vindo do quarto. Um barulho de vento e de demolição. Eu fui saindo e quando eu cheguei ao quarto... Eu vi que as camas estavam totalmente quebradas, a parede onde tinha a janela também estava completamente destruída... Lá fora, a casa da vizinha de fundo também estava totalmente destruída; estava tudo destruído lá fora... Tinha um vento kabulozo lá fora. Um vento de destruição mesmo, saka? Forte... E cheio de poeira de destroços. Eu fiquei sem palavras praquilo. As árvores estavam todas arrancadas e caídas no chão. Tinha poste de energia com os fios arrebentados e saindo choque. Eu pensei: “O que aconteceu aqui?” Então vi que a porta do quarto ainda estava de pé, mas as toalhas que costumam ficar nela estavam todas rasgadas. Eu fui até lá e quando eu olhei na cozinha eu vi aquele monte de destroços. As telhas haviam caído e as paredes também. Lá fora estava diferente. A casa estava ao contrário e a rua também. A casa da vizinha do lado também estava toda destruída. Eu pensei: “O que aconteceu aqui? Aqui é mesmo... Aqui em casa? Por que está ao contrário? Eu estou no mundo dos espelhos?” Então ouvi um barulho de uma coisa grande estalando. Então olhei pra rua e vi o pé-de-manga simplesmente caindo pro lado. As raízes dele destruíram o chão, que é de cimento. Eu fiquei lá no meio do quintal pensando: “E agora? O que eu faço? Cadê todo mundo?” Então fui caminhando pra rua. Cheguei lá e vi que todas as casas lá pra frente também estavam todas destruídas. Olhei pra trás e vi a outra rua, também destruída. Então percebi uma coisa e pensei: “Espera aí... Não estava tudo ao contrário? Então essa rua devia ser pra...” E olhei pra trás de novo. Eu interrompi meu pensamento desse jeito por que, quando eu olhei pro outro rumo, eu vi alguém. Uma pessoa vestida de preto. Todo encapuzado. Não dava pra ver o rosto dele. Ele estava na esquina da “rua de cima”, em relação à rua de casa. Eu o vi por que a casa da Dinalda, a vizinha de frente, também estava destruída. Eu pensei: “Quem é ele? O que ele está fazendo no meio dessa destruição?” Então o vento fez levantar uma poeira forte perto dele e, quando a poeira baixou, ele já não estava mais lá. Eu pensei: “Mas o que foi aquilo?” E senti um arrepio no corpo. (Pode anotar... Toda vez que eu sinto um arrepio no corpo durante a história é por que aquele momento, pra mim, foi muito kabulozo.) Então eu percebi que o vento estava ficando mais forte e ouvi um barulho de pedregulhos rolando. Quando eu olhei... Eu vi a coisa... Mais... Kabuloza... Que eu já vi... Até o momento... Naquele jogo... Tinha uma nuvem gigante de poeira e destroços vindo bem na minha direção. As dimensões dela eram simplesmente incríveis. Então lembrei que se eu ficasse ali, ela iria me pegar. Mas então olhei para sua extensão no horizonte e vi que, por onde ela passava, ela levava carros, casas, árvores... Então pensei: “E agora? Não vai dar tempo...” E não ia dar mesmo. Eu tinha ficado tempo de mais pensando. Então eu só ouvi o barulho dos pedregulhos vindo na minha direção. E o vento foi ficando forte, ficando forte... Então ele ficou tão forte que começou a fazer aquele barulho de vento que se parece com um assovio. Então, quando a tempestade já estava praticamente em cima de mim, eu ouvi alguém me chamando e fechei os olhos pra não ver o final. Então percebi que eu não tinha morrido. Eu abri os olhos e vi que eu estava dentro da tempestade. O vento estava kabulozamente rápido, mas era como se ele não tivesse me acertando. Era como se estivesse se desviando de mim. Então eu olhei na direção em que o vento estava indo. Por um instante, eu pensei ter visto alguém lá dentro do vento. Foi tipo um vulto! Eu via pedaços enormes de pedra e cimento sendo levados como se fosse papel. Árvores inteiras voando, carros, janelas, portas, os móveis das casas. Mas não consegui ver se tinha alguém mesmo lá. Então me lembrei da Júh e pensei: “Onde será que ela está? Será que ela está bem?” Então ouvi a voz de alguém de novo. Mas dessa vez estava perto. Eu olhei na direção em que o vento estava indo e vi aquele cara lá de novo. Ver aquele cara lá no meio daquele vento todo e de toda aquela poeira e destroços foi... Eu pensei: “Que coisa loka, vey...” Então vi que ele começou a caminhar na minha direção. Eu achei interessante o fato de ele estar de frente para um vento daqueles e o capuz dele ainda continuar na cabeça dele. Eu também não conseguia ver o rosto dele ainda. Era como se dentro do capuz dele fosse ultra-escuro. Ele veio caminhando, caminhando... E eu fiquei preparado para o caso dele atacar. Então ouvi a voz da Júh me chamando. Eu olhei pros lados, mas não vi nada. Olhei pra ele e ele ainda continuava vindo. Ouvi a voz da Júh de novo me chamando. Então gritei: Júh!! Cadê você?!! Então, quando eu olhei pra frente de novo, ele já estava com o dedo na minha testa. Ele me fez cair pra trás, mas antes mesmo de eu começar a cair, o vento foi parando bruscamente... Até as coisas ficarem paradas no ar. Eu também senti como se estivesse caindo lentamente, mas eu podia raciocinar perfeitamente. Então me perguntei: “O que está acontecendo? Estou caindo? Eu vou cair?” Então ouvi alguém falar: Não... Você só vai cair, se você quiser isso. Então percebi que também podia me mexer livremente. Eu fiquei de pé novamente e vi que o cara não estava mais na minha frente. Eu olhei pros lados, olhei pro lado esquerdo, pro lado direito e, quando eu olhei pra frente de novo, vi que aquele cara não era “um cara”... Era uma mulher. Quando eu olhei pra frente, ela simplesmente estava lá. Ela tirou o capuz e disse: Você não esta sonhando. Isto é real. Esse... É o seu subconsciente. Tamanho Original Eu: Quem é você? Ela: Eu? Eu me chamo Kaeriro Gin. Eu pensei: “Mas o que...?! ” Ela disse: Não precisa se assustar. Eu sei o que você está pensando. E eu vou te explicar tudinho. Eu: Mas como você é a Kaeriro? Você não tinha... Ela: É. Mas isso era o que a Hanalu pensou que tinha acontecido. O que aconteceu mesmo é que eu perdi minha forma humana pra ela. Só isso. Mas como eu sou parte dessa roupa, querendo ou não, eu “moro” aqui. Você sabe por que uma roupa de terceiro nível precisa da alma de alguém? Eu: Ela: Rs... Você nem se quer pensou nisso, não é? Vou te explicar também: Elas precisam de outra alma para que seja “possível” controlar o poder delas. Essas túnicas de terceiro nível são muito fortes. Só uma pessoa não conseguiria conter o poder dela dentro dela. Normalmente, aqueles que tentam... Bom... Até hoje, não vi alguém que conseguisse. Então... É preciso a alma de outra pessoa pra poder controlar esse poder. Entendeu? Eu: Aham... Ela: Você tem é muita sorte de ainda estar vivo, mesmo usando uma túnica dessas. Eu olhei pra túnica e me perguntei: “Essa túnica? É tão tensa assim?” Ela continuou: Mas também... Com a Hanalu, eu e a Juliana ajudando... Assim, qualquer um conseguiria. Eu: A Júh? Ela: É... Quem te acalma quando você está tenso, ou com medo? Quem te “dá uma luz” quando você não sabe o que fazer? É ela. E você sabe disso. E a Hanalu, bem... Ela meio que herdou meu dever de te ajudar, então... Já dá pra entender. Eu fiquei quieto, sem saber o que pensar. Eu fiquei olhando pros lados devagar e ela disse: Você está entendendo tudo? Ou é muita coisa pra você? Eu: Não... Estou sim... É que... Então pensei no que ela disse e percebi que era mesmo verdade, aquilo. A Júh estava sempre lá... Até lá na sede de treinamento ela me ajudava nas coisas. Então me lembrei de onde eu estava e perguntei: Ok, espera aí... Mas... Que lugar é esse? Você disse que é a minha consciência? Ela: Seu subconsciente. O lado mais íntimo da sua mente. O lado mais instintivo. Eu: Mas o que está acontecendo aqui? Ela: Vou te explicar isso também. Aqui, normalmente, não é assim. Aqui é o lugar onde suas emoções são mais bem retratadas. Quando você está com a Juliana, aqui fica com um dia bonito, cheio de pássaros cantando e voando pra lá e pra cá. Quando você esta com medo, aqui fica todo destruído, igual está agora. Vê esse vento? Quando você viu esse lugar todo destruído, você ficou desesperado sem saber o que fazer. E você ficou assim só por que você viu o seu bairro desse jeito. Só por que era o lugar onde você morou até hoje, o lugar onde aconteceram várias coisas que ficaram marcadas no seu coração, o lugar onde você passou a maior parte da sua vida; que agora está assim... Totalmente destruído. Então o desespero tomou conta de você. Você ficou tão desesperado que não quis nem fugir. Você ficou parado esperando a tempestade chegar. Mas agora eu te pergunto: E a Juliana? Eu: Ela: Rs... Poizé... Você nem pensou nela. Mas isso é normal, para alguém que nunca teve em quem pensar, com quem se preocupar. Não precisa se sentir culpado. Agora não. Bom... Ainda bem que eu estava aqui para poder te ajudar a se acalmar. Não é? Eu: Ela, apontando pro vento, disse: Você percebeu? Eu olhei pro vento e ela completou: Isso mesmo. Viu só como tudo parou de repente? É por causa disso que eu estou aqui. Eu vim te mostrar a sua habilidade. Mas primeiro você tem que controlar a sua mente. Não deixe que seus medos tomem conta de você, ou isso trará consequências graves. Principalmente a sua raiva. Eu: Mas eu não fico com raiva tão fácil assim. Ela: Exatamente. Por isso que ela é a mais perigosa. A raiva reprimida costuma explodir uma hora. Principalmente se você não tem controle sobre você mesmo. Eu: Tah... Espera um pouco. Isso aí eu entendi. Agora eu quero saber uma coisa... E essa habilidade, que você disse? Ela: A habilidade? É a habilidade de controlar o tempo ao seu gosto. Eu: Hã?! Ela: Claro que, do jeito que você está, você só vai conseguir utilizar, plenamente, uma parte desse poder. E, pelo visto, essa parte é a parte que afeta somente o presente. Então eu olhei em volta, pensei um pouco e disse: Ah... Você está de brincadeira comigo. Você está me falando que... Essa tempestade está parada por que eu parei o tempo? Ela: Na verdade fui eu quem parou, mas foi usando sua habilidade. Eu pensei: “Karak, vey... Que loko!!!” Então eu olhei pro lado e vi tudo parado no ar. Eu pensei: “Que loko, vey... É do jeito que eu pensei que seria, só que melhor...” Então ela disse: Certo... Agora vou liberar sua mente para que você possa usar sua habilidade da forma que você conseguir. Ouviu bem? Estou dizendo que, se você não tiver capacidade pra usar todo seu potencial, não é culpa minha. Eu: Tah... Ela: Ótimo... Então ela tirou a capa dela, colocou o dedo na minha testa e fechou os olhos. Eu pensei: “De novo?” Então, simplesmente, eu comecei a me “lembrar” de como se usa a habilidade. Eu pensava: “O que?... O que está acontecendo? Desde quando eu já sabia disso? É mesmo... O que?! ” Ficava esse conflito de pensamentos na minha mente. Quando ela tirou o dedo, eu já sabia tudo que tinha que saber. Eu falei: Como é que você fez isso? Ela: Isso não importa. Agora vamos ver se você sabe mesmo como usá-la. Faça voltar. Eu fiquei meio que sem saber o que falar, então fiz logo. Nem precisei fazer nada. Foi só eu querer que o tempo voltasse ao normal, que ele voltou. Então o ventão kabulozo voltou com toda força de antes. Eu pensei: “REM!... Esse vento está forte mesmo, hein?” Eu perguntei: Escuta... Por que o vento está... Desviando de mim? Ela: É por que... Rs... É melhor eu não falar. Você não entenderia. Você pensaria outra coisa. Mas o que importa é que você conseguiu. Veja só... O tempo esta de volta ao normal. Mas você ainda está com medo, não está? Eu: Não... Por quê? Ela: Por que aqui ainda continua destruído. Então ouvi a voz da Júh me chamando. A Kaeriro disse: O que foi? Eu: Tem alguém... Então ouvi de novo. Eu disse: A Júh... Eu acho que é ela. Então tudo começou a ficar escuro, escuro... E eu acordei no colo da Júh, com ela me chamando. A Amanda estava com uma luz forte na mão. Quando a Júh percebeu que eu tinha acordado ela disse: Rodrigo! Ainda bem!... E me abraçando: Meu benzinho... Tudo bem com você? Eu: Tudo... Tudo bem. Então eu me levantei e percebi que a gente ainda estava naquele lugar medonho. Naquele mesmo corredor onde eu vi aqueles “fogos” voadores. A Júh disse: Eu fiquei tão preocupada, meu bem. O que aconteceu? E me abraçou. Eu fiquei feliz por saber que ela estava preocupada comigo. A Amanda disse: É, ow... Por que você desmaiou? Eu: Hã? Eu não sei... Eu nem sabia que eu estava desmaiado. Que tipo de pergunta é essa? Ela: Affe... Eu só estava preocupada também, ow... A Júh: Não, oh Amanda... Agora não. Deixa ele se recuperar. Eu: Não... Calma. Eu estou bem. Precisa se preocupar não. Eu só não sei o que aconteceu. Eu me lembro de estar vindo dali e... Então vi duas pessoas vindo com uma luz. Elas pararam de repente e ficaram em guarda, eu acho. Eu falei: Olha lá. A Amanda olhou e disse: Quem são aqueles? A Júh: Eles vão atacar? Eu: Espera aí... É o Rael. E a Hanalu. Então os gritei e eles vieram até nós. Eles chegaram e a Hanalu disse: Eae? O que vocês estão fazendo aqui? A Amanda: Nós encontramos o... Rodrigo, né? Desmaiado aqui. O Rael: Ah nem, mano... Desmaiando por nada? Eu: Não, moss... Nem sei como foi. Eu estava... Num lugar todo rebentado e... Aí acordei aqui do nada. A Júh: Num lugar todo rebentado? Eu: É... Lá em casa. Estava tudo desmoronado, com um vento mais kabulozo. Estava tudorebentado. A Hanalu: Eu, hein? Tem certeza que você está bem? Eu: Estou, moss... A Júh: Ai gente... Vocês, hein? O que importa é que ele está bem. E me deu um beijo. (Meus colegas disseram pra eu colocar aqui que, nessa hora, eles viraram a cara pra não ver.) Então eu disse: Valeu... Pelo menos você se preocupa comigo. Ela: É claro, meu amor. Você acha o que? Hm? Eu: Rs... =7 A Amanda: Bom, então vamos, né? Vamos ver se a gente acha aqueles outros dois. Eu: Vocês não os encontraram ainda? A Amanda, enquanto a Júh fazia sinal de “não” com a cabeça, disse: Não... A Hanalu: Nós também não. Eu: Hm... Então vamos... Então a gente decidiu ir na direção em que eu estava indo antes de ver aquela luz dos “fogos” azuis. Ou seja, continuamos indo reto. Continua... Créditos Pelo design de “Kaeriro Gin” Participação Especial “Rael” no papel de “Rael” © 2010-2012 RP Audio & Visual Todos os Direitos Reservados. No Blog: Capítulo 072 Neste capítulo, nossos heróis se vêem em meio a uma guerra territorial cheia de mistérios por trás. No meio da guerra, eles finalmente encontram o Feiticeiro que Amanda procurava por tanto tempo. Mas então, algo inesperado acontece e tudo acaba de maneira surpreendente. Confira!
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- capítulo 31
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Dia 57 – Parte 04 A Silent Hill do MMO Então, né? A gente tinha que ir até a sede de treinamento do Nathan. Então a gente foi. Os caras foram na frente conversando junto com a Hanalu. Eu me lembrei do que a Júh disse sobre a Amanda, então eu resolvi perguntar pra ela: Então... A Júh disse que você deveria estar fazendo algum tipo de trabalho especial aqui. É verdade? Ela: Uhum... Eu... Estava procurando uma coisa. A Júh: O que? Ela: Um cara, pra falar a verdade. A Júh: Um namorado??? Ela: Não! Besta... Estava procurando um cara por que ele... Ele fez uma coisa muito ruim. A Júh: Que tipo de coisa? Ela: Prefiro não falar sobre isso... Os caras ouviram a conversa e reduziram pra ouvir também. A Amanda continuou: Eu fiquei sabendo que alguém aqui nessa cidade sabia o paradeiro dele e... Hã? Então ela parou e olhou para uma direção. Eu olhei também pra ver o que era e ela disse: É ela. Tinha uma mulher meio escondida no espaço que tinha entre as casas e como estava à tarde, não estava muito bem iluminado. Então essa mulher disse: O que vocês estão olhando? A Amanda foi lá nela e falou umas coisas esquisitas, tipo uns códigos. Por exemplo: “Pássaro que não voa fica na gaiola?” A mulher dizia: “Sim... Mas só até as asas crescerem.” (Claro que não foi exatamente isso que elas disseram, mas foi nesse estilo.) Eu não pude entender direito e também não estava dano pra ouvir ela direito, pois nós estávamos longe delas e tinha as pessoas passando perto da gente. A Júh disse: O que será que elas estão falando? Eu: Não faço a menor idéia. Então elas terminaram de conversar e a Amanda veio até nós. Ela disse: A coisa não está boa. Aquele era meu contato. Eu olhei e vi a mulher sumindo no meio da poeira do beco. Eu pensei: “Rem, fih... Igual filme, cara...” A Amanda continuou: Ela disse que o cara que eu estou procurando foi visto entrando num lugar aqui perto. Então ela olhou pro Rael com uma cara séria e disse: Quanto ao resto... Não é pra contar a ninguém. O Rael fez sinal de sim com a cabeça e a Amanda disse: Vamos... Vocês vêm? Vocês seriam de grande ajuda. O Nathan: Opa... Finalmente eu vou poder fazer alguma coisa interessante. O Matheus: Rem, fih... Do nada, nossa PT aqui formada, né não Rodrigo? Eu: É... A Amanda: Ótimo... Quanto mais, melhor. Então eles foram indo. Quando o Rael passou, eu disse: Ei!... Espera aí... Você conseguiu ouvir o que elas estavam dizendo? Ele: Aham... Essa é uma das minhas habilidades. Eu: Rengas... Ele: Mas eu não vou falar, se é o que você quer. Eu: Não, não... Está de boa. Só queria saber como você conseguiu ouvir o que elas diziam de tão longe e com tanta pessoa passando ao redor. Eu ouvi elas falando umas coisas sem sentido, mas a maioria eu não entendi nada. Dava pra ouvir só uns... Sussurros e sei lá. Ele: Hm... Eu sabia que se eu falasse que eu tinha ouvido aquelas coisas, ela ouviria. Afinal, ela também é uma Arqueira, igual o Rael. Então a gente foi andando rumo ao norte. O Matheus falou: Onde é que esse cara está escondido, que você disse? Ela: A gente não sabe se ele está lá mesmo. Ele foi visto lá. Mas, provavelmente não vai ser tão fácil assim chegar até ele. O Nathan: Quem é ele? Ela: Um Feiticeiro. Muito inteligente. O Nathan: Olha aí, Rodrigo... Você vai ver seus parente. Eu: Rs, aiaiai... O Matheus riu também e disse: Ele é forte? Ela: Você não me ouviu? Eu disse que ele é inteligente. Ele: Nossa, desculpa se eu nasci. A Júh: É, Amanda. Nossa... Ela: Rum... Foi mal. É que eu tive procurando por ele nesses meses que a Juliana esteve na sede treinamento. Quando eu pensava que estava perto, eu percebia que estava era longe. Então isso tem me deixado muito irritada ultimamente. A Júh: Isso é falta de homem. Ela: Fica quieta! A Júh: Eu não! Você sabe que você está assim por falta de homem. Eu: Agora tem um monte aqui, oh... =) Ops, não! É melhor não. Com eles não. O Nathan: Por que não? O Matheus: É Bunks... Fica de boa no teu canto e deixa que ela escolhe. O Rael: Seis é loko de mais... Ficam falando essas coisas na frente da menina. Rsrs... Pensa um pouco, mano. A Amanda: Gente, eu ainda estou aqui... Se alguém me ouvir, eu agradeço. Eu não quero ficar com nenhum de vocês não. O Nathan: Mas como você vai saber se gosta se não provar? Ela: Façam-me um favor. Eu quero coisa melhor que isso. O Matheus: AAAAAIIIIII!!! Hmmm... Eu: Que pancada menino. Rsrsrs... O Nathan: Hm... Menina violenta só sabe dar patada na gente. Você vai ver quando eu... A Amanda: Xiu!... Ele: E não faz “Xiu” pra mim não!... A Júh: Fica quieto menino!... Ele: O que foi? Você também? Eu, o Matheus, a Hanalu e o Rael: Quieto, vey!... Então ele ficou quieto e percebeu que a gente tinha chegado ao lugar que a Amanda tinha dito. Ele pegou a espada e disse em voz baixa: Por que vocês não me avisaram que a gente tinha chegado?! Eu: Por que você só ficava falando. Agora fica quieto. A gente não sabe o que tem lá dentro. Era tipo um prédio abandonado. Meio em ruínas. Eu falei: Tinha que estar anoitecendo, né? Eu vi o Matheus pegando as luvas dele, usando a InP, e colocando elas nas mãos. O Rael e a Amanda prepararam os arcos deles, eu peguei minha varinha e pensei: “Aff, vey... Que loko. Esse lugar mais sombrio, vey...” Eu estava morrendo de medo de entrar lá. E, por causa disso, estava achando mais loko. Por que era uma situação fora do comum. E eu sabia que, ali, podia acontecer qualquer coisa, então não sabia o que esperar. Era uma sensação muito loka de medo com “vamos-logo-ver-no-que-vai-dar”. Rs... A Amanda disse: Vamos lá... Eu não sei o que tem aí, mas boa coisa não é. Então... Fiquem atentos. Então a gente foi entrando. Eu ouvi o Matheus falando umas coisas e perguntei: O que você está falando, moss? Ele: É os buff. Quer uns também? Eu: Quero. Então ele usou dois em mim. Então eu senti que minha magia estava mais forte. A Júh usou o Kyrie Elision em todo mundo e o Nathan usou um buff que afetou todo mundo. Eu falei: Buff em área? Ele: É... Eu: Que loko... Então o Rael foi pra usar os buffs dele e a Amanda disse: Não. Os meus estão quase no segundo nível. Deixa que eu uso. Eu pensei: “Tem níveis?” Então ela usou uns buffs lá que fizeram minha respiração ficar mais limpa. Parecia que eu podia me mover mais livremente. Eu estava sentindo tudo ao meu redor. Não era igual ao Sesto Senso, mas tinha um efeito parecido. Ela disse: Esses buffs vão aumentar sua agilidade, sua sensibilidade às presenças e seu raciocínio. Eu pensei: “Rengas... Que loko... ^^” Com aqueles poderes dentro de mim, eu nem estava conseguindo me concentrar no fato de estarmos num lugar ultra-tenebroso. A Amanda já foi entrando e os caras já foram junto. A Hanalu veio pra perto de mim e disse: Tudo bem, Rodrigo? Eu: Uhum... A Júh: Vamos, mor... Então eu fui entrando. A Hanalu e a Júh estavam indo bem na minha frente, tipo que me protegendo. Eu pensei: “Rs... É cada uma que eu arranjo, viu?...” Lá parecia um castelo, mal assombrado, abandonado e todo destruído. A porta por onde a gente entrou era um corredor escuro, muito escuro. Só dava pra gente enxergar lá dentro por que boa parte do teto tinha desmoronado ou destruído, sei lá. Só sei que tinha vários clarões de luz lá dentro. Tinha várias plantas nascendo dos cantos da parede e subindo por elas também. Estava um clima muito tenso lá dentro. Estava todo mundo quieto e andando de boa. Então ouvi um barulho vindo do outro lado da parede. Era um barulho estranho... Parecendo um barulho de gosma se mexendo ou coisa do tipo. Eu falei: Que barulho é esse? A Amanda: Vamos lá ver. Então a gente continuou indo reto pra onde a gente estava indo e deu a volta no muro. Quando a gente olhou do outro lado do muro, deu pra perceber que o barulho era dali mesmo, pois ele estava mais alto. Dava pra perceber que ele estava bem a nossa frente. Mas não estava dando pra ver nada por que estava muito escuro. Então eu usei o Utevo Lux pra iluminar. Então deu pra gente ver que era um Bixo. Ele era um bixo muito esquisito. Tipo um lagarto com seis pernas e gigante. (Até a altura das coxas. Grande no cumprimento.) Ele se assustou com a luz, olhou pra gente, fez um barulho escroto lá, tipo um rugido, que fez até sair umas coisas da boca dele e saiu correndo pra outro rumo. A Júh gritou na hora e os meninos ficaram em guarda pensando que ele ia atacar. Mas ele saiu correndo. A Amanda falou: Cuidado! Ele pode voltar com mais. Então todos ficaram preparados se ele voltasse com mais Bixos iguais a ele. Então eu ouvi aquele barulho de antes e comecei a sentir um cheiro estranho e fedido. Eu senti que tinha alguma coisa se mexendo no chão. Eu olhei e vi uns negócios estranhos se arrastando no chão, indo pro mesmo rumo. Eram tipo umas fatias de umas coisas moles cheias de sangue. Então olhei pro rumo onde elas estavam indo e vi um corpo todo estraçalhado lá no canto da parede. Ele estava sem o braço esquerdo, sem coxa, sem o lado esquerdo do corpo, sem o lado esquerdo da boca e com metade da cabeça... Mordida. Então lembrei que quando o Bixo deu aquele rugido, saiu umas coisas esquisitas da boca dele. Então pensei: “Ele estava comendo isso?!...” O chão estava até preto, de tanto sangue. Eu percebi que o cheiro vinha dele. Eu falei: Gente... Olha ali. Eles olharam e, quando a Júh olhou, ela deu um grito, tampou a boca na mesma hora e depois me abraçou de medo. Ela fechou os olhos e colocou o rosto no meu peito pra não ter que olhar para aquilo. Eu coloquei a mão na cabeça dela e a Hanalu disse: Mas o que é isso?! A Amanda: Parece que aquele Bixo estava comendo, quando a gente chegou. Eu pensei: “Nossa, vey... Que coisa tensa, cara...” Então percebi que aquelas coisinhas que estavam indo pro rumo do corpo eram pedaços de pele e carne. Então percebi que tinha alguma coisa se mexendo nele. Eu forcei a vista e vi que eram os pedaços que estavam se juntando nele. Eu falei: Mas o que é isso? O que está acontecendo? Olha... A Júh olhou e a Amanda disse: Eu acho que sei o que está... Então o corpo simplesmente se levantou sem tocar no chão. (Normalmente, é preciso colocar as mãos no chão ou se apoiar com as pernas ou os dois juntos, mas ele simplesmente se ergueu no ar, ficando de pé.) Nessa hora meu coração chega gelou de medo. Eu estava vivendo um filme de terror bem na minha frente. Ele ficou de pé, mas como ele estava sem metade do corpo, ele ficou meio que pendendo pro lado. Os ossos dele estavam até estalando com o próprio peso dele. Eu falei: Mas que droga é essa?! O Nathan: É um Zumbi?! Eu pensei: “O que?! ” A Amanda: É... Cuidad-... E o Bixo fez um barulho de zumbi. Mas esse barulho não era de um simples zumbi. Esse barulho parecia que ele estava nervoso. Eu já fui me afastando e puxei a Júh pra trás também. Nessa hora me veio uma duvida: Eu não sabia se corria, se falava pra todo mundo correr, se ficava e via no que ia dar ou... Sei lá. Então a Amanda disse pro Nathan e pro Matheus: Você e você. Ataquem-no que nós damos cobertura. Eles olharam com uma cara meio que de: “Hã??! ” Até eu fiquei meio surpreso com o que ela disse. Então ouvimos mais barulhos ao nosso redor. O corpo que tinha se levantado começou a vir no nosso rumo. A Amanda disse: Cuidado! Então nós nos afastamos. Eu olhei pra trás pra ver o que estava fazendo aqueles barulhos ao nosso redor e vi que eram mais zumbis, vindo em nossa direção; E havia mais se levantando atrás desses. Todos estavam se levantando igual o outro tinha se levantado. Eu pensava: “Como eles fazem isso?” A Amanda disse: De costas! Então fizemos tipo um circulo e ficamos todos de costas um pro outro. Eles foram chegando perto e a Amanda lançou um poder neles e disse: Qual é gente?! Ataquem! A Hanalu: Rodrigo! Eu sinto ter que lhe informar, mas ela está certa. Se a gente não fizer nada a gente já era! Então, vê se não fica igual lá na cidade não, beleza? O Rael: Está legal... Já que é assim... E usou o mesmo poder que a Amanda. Ela disse: E aí gente?! Vamos?! A Júh: Rodrigo... Eu olhei pra ela, ela me mostrou a mão e completou: Tudo bem... Vamos todos juntos. Eu olhei pra mão dela e fiquei... Bom, eu não sabia o que pensar, pois era uma situação que só acontecia em filmes e não na vida real. Como eu ia encarar aquilo como sendo uma coisa que realmente estava acontecendo?! Então o Nathan disse: É ou, seu burro... Se vocês não fazem nada, eu faço. E foi pro rumo dos Bixos também. A Hanalu também foi, o Rael e a Amanda já estavam acertando um monte. Então o Matheus disse: É isso ae!!! Sem medo! Então ele pulou e deu uma pancada no chão perto de dois zumbis que os fizeram voar longe. A Hanalu disse: Cuidado! De repente ela passou rápido entre mim e a Júh e cortou um zumbi que estava atrás de nós. Depois foi no rumo dos outros. A Júh disse: E aí? Você não pode ficar assim toda vez que o clima ficar tenso não, meu bem. Se não vai ser sempre assim. Vamos? O Nathan disse: Ah nem, Rodrigo... Está com medo. A Hanalu: É normal ter medo, mas você tem que lutar contra ele. A Júh: Vamos?! E me mostrou a mão de novo. Eu olhei pra mão dela, olhei pra ela e ela disse: Juntos... Então eu lembrei que eu era um Mago. Eu pensei: “Mas que merda, Rodrigo... Se toda vez você ficar assim, cara. Fala sério! Que vergonha.” E disse: Tah... Peguei na mão da Júh e disse: Juntos... Ela deu um sorriso que me fez acreditar que podíamos vencer. Então fiquei mais confiante. (Com menos medo. ¬¬) Eu olhei aqueles bixos lá e disse: Júh... Seus ataques são os que mais fazem efeito neles. Ela: O que?! Mas eu só tenho um ataque. Eu: Não contra eles. Contra eles, sua cura se torna um ataque. A Amanda: É mesmo! Juliana! Vai lá! Ela: Hm... Tah... Vou tentar! E usou a cura em um deles: Curar! Então uma luz branca surgiu ao redor dele fazendo-o se reconstituir inteiro e fazendo o corpo cair no chão, se tornando pó. Ela disse: Funcionou! Eu: Não falei?! A Amanda: Continua! Não para não! Então ela foi usando em todos: Curar! Curar! Curar! O Matheus chegou pra perto de nós e disse: Droga... Toda vez que eu acerto um deles, voa sangue em mim. Isso é nojento de mais. O Nathan também chegou e disse: É... Nem me fale... Olha só... Ele estava todo cheio de sangue. Ele continuou: E o pior é que eles nem aguentam um corte da minha espada. Aí, eles se cortam no meio, fazendo derramar aquele sangue todo ali. A Júh: Ai, gente... Assim vocês me desconcentram. Eu: É, ow... Não queremos saber dos detalhes sórdidos. O Matheus: Tem certeza? Tamanho Original Eu: Não, moss... Sai pra lá! Ele: Rsrsrs... Então eles voltaram lá e continuaram. O Rael disse: Droga... Eles não param de aparecer. A Júh: Estou fazendo o melhor que posso. A Hanalu: Não é o suficiente. A Amanda: Como é que é? Eu pensei, pensei... E nada veio na cabeça. Então decidi ajudar com meus poderes. Usando lanças de fogo neles. Como cada conjuração lançava 10 lanças, uma conjuração continua deu pra acertar vários de uma vez. O Matheus e o Nathan desviaram pra trás e o Nathan disse: Ow!... Calma ae, Interpol... Assim você mata a gente. O Matheus: Rem, fih... Nem sabia que você tinha esse poder. Rebenta eles aí! Eu: Rs... Foi mal... E continuei. A Júh: Rodrigo... Já sei! Vou usar aquela habilidade minha. Aí você usa aquela sua. A Amanda: Espera aí... A gente também tem que saber o que é e o que vai acontecer. A Júh: Não se preocupe. Vai dar certo, né? Eu: Acho que talvez. A Júh: Talvez? Eu: Custa nada tentar... E pensei: “Agora vamos ver se mago é inútil mesmo... Hehehe...” E completei: Vai Júh... Utamo Gran Mas Vita! Então minha magia de Utamo Vita foi em todo mundo e a Amanda disse: Que isso? A Júh usou a magia dela: Vácuo Nulo! Então tudo, que estava escuro, ficou cinza com branco; a Júh usou a runa dela, que faz aparecer aquela barreira, e fez aparecer várias barreiras nos zumbis. Eu ouvi a Hanalu dizer: Mas o que...? A Júh: Agora! Então eu usei minha magia: Exevo Gran Mas Flam! Então, já sabe, né? O chão ao nosso redor explodiu em chamas. Só que, dessa vez, foi mais forte porque, na hora em que usei a magia, as barreiras da Júh se quebraram; então os zumbis foram libertados, mas ficaram queimando e gritando no fogo. Eu também senti que tinha sido mais impactante pra mim também, pois eu fiquei um pouco cansado depois disso. Então percebi que eles ainda queriam vir, mesmo com a magia da Júh fazendo com que eles ficassem parados. Então o Rael usou uma habilidade dele: Rajada Direcionada! Ele começou a disparar centenas de flechas de uma vez na direção dos zumbis. O Matheus usou a dele também: Mil Toneladas! E fez um movimento de soco na direção dos bixos que fez vários deles voarem na parede. Então a Hanalu e o Nathan usaram uma mesma habilidade. Só que essa, eles não precisaram falar nada. Eles só juntaram uma boa quantidade de mana nas espadas deles e foram pro rumo dos Bixos. Então eles fizeram um movimento na horizontal que cortou 05 zumbis cada. Então todos se juntaram de novo. A Júh disse: Não aguento mais... E “soltou” a magia. Eu falei: Tudo bem, meu bem... zinho. =) Então eu olhei e vi que eles ainda estavam vindo. A Amanda: Droga... Eles não desistem. Tinha uns que estavam vindo mesmo estando pegando fogo; outros tinham as flechas do Rael e da Amanda enfiadas neles ainda. Eu pensei: “Aff... Eles são zumbis... Não morrem!” Então olhei ao redor e pensei: “O que podemos fazer? A Júh está muito cansada, tadinha. Se a gente continuar assim... Vai saber... E agora?” Então olhei ao redor de novo. Todos estavam ofegantes. Então eu vi um buraco perto de onde o Matheus tinha usado o poder dele. (O “Mil Toneladas”.) Eu disse: Ei! Olha! Parece que, quando você usou seu poder, você quebrou aquela parte. A Amanda: E daí? Eu: Como assim? Rs... Vamos... Nós fomos até o buraco e eu disse: Matheus... Faz o seguinte: Eu vou manter eles longe e você usa o seu melhor golpe no chão, abaixo da gente. Ele: Pra que? Eu: Vai moss! Prepara. Então me concentrei e disse: É a primeira vez que eu uso essa magia. Eu nem sei como ela é. Mas se for como o professor disse, vai ser de grande ajuda. O Matheus: Ahhh... ;/ Está legal... Vai lá. O Nathan: Vai lá Interpol... Manda a ver! A Amanda: Se você está falando... Eu: Preciso de tempo pra invocar ela. A Hanalu: Então não é melhor só o Matheus usar a técnica dele e pronto? Matheus: Não... Eu também preciso de tempo. Eu: Então tah. Mantenham-nos longe de nós um pouco aí. Então eles começaram a jogá-los pra trás e eu comecei a me concentrar. Eu disse: Aconteça o que acontecer, fiquem dentro do círculo! O Nathan: Que círculo? Então o círculo da invocação apareceu no chão, abaixo de nós, brilhando azul. Enquanto eu juntava a mana necessária, eles ficavam acertando os zumbis. Eu estava com medo do que poderia acontecer se eu não conseguisse controlar aquela magia. O Professor havia dito que ela é muito forte. Ele disse que quando eu conseguisse controlá-la perfeitamente, eu estaria pronto para ir ao segundo nível das magias. E quando chegasse lá, eu iria poder usar mais magias que eram bem mais fortes do que as que eu tinha agora. Então eu pensei comigo: “É isso aí... Se eu quiser ir pro próximo nível, eu vou ter que controlar essa magia. Então... Que assim seja!” Então me concentrei mais e usei tudo que eu sabia para juntar mana mais rapidamente. Então o círculo começou a brilhar mais forte e começou a sair um vento dele também. Depois eu disse: Matheus! Prepara! Tornado! Então o vento que estava saindo do chão começou a ficar mais forte e começou girar ao nosso redor. Era muito forte. Estava sugando a minha mana muito rapidamente. Eu estava jogando muita mana e mesmo assim parecia que ele queria mais. Eu falei: Vai Matheus! Vai! E fui me segurando. O Matheus: Tah! Logo depois, eu percebi que começou a brilhar vermelho na direção em que ele estava. Então presumi que era ele que estava brilhando vermelho. Eu senti a presença física dele aumentando rapidamente. (Aquela pressão no ar que agente sente, saka?) Eu pensei: “Droga! Já não basta eu ter que me concentrar aqui, ainda tenho que aguentar essa pressão do ar...!” Então ele disse: Preparados?! Aí vai! Ele deu um pulo mais alto que todos nós e acertou o chão! Abriu um buraco enorme no chão, abaixo de nós e agente caiu nele. Continua... Participação Especial “Jhionathan” no papel de “Nathan” “Matheus” no papel de “Matheus” “Rael” no papel de “Rael” Créditos Pelo design da roupa de “Matheus” © 2010-2012 RP Audio & Visual Todos os Direitos Reservados. No Blog: Capítulo 071 Neste capítulo, nossos heróis têm uma pausa da ação e conseguem descansar. O Protagonisa começa a pensar se seus poderes são uma bênção ou uma maldição. Mas então, o momento de descanso de nossos heróis é interrompido por uma notícia surpresa...
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Dia 57 – Parte 03 O Espadachim e o Duelista Então, né? A gente tinha chegado ao portão da cidade lá. Eu falei: Rengas... Essa cidade parece com Morroc. A Júh: Morroc? Eu: É... É uma cidade do Ragnarök. Um jogo que eu jogava. Ela: Ah... É mesmo. Eu: Você sabe? Ela: Sei, dorrr... Eu jogava Ragnarök também. Eu: Ah... Você está de brincadeira comigo. Ela: É claro que estou. Nem sei do que você está falando. Parece até que está ficando loko, igual à Hanalu. A Hanalu: Eu não estou doida. O que eu disse é verdade. A Júh: Tah... Tah... Eu: É, ou... Para de ficar curtindo da gente. Ela: Rsrsrs... Tabom. Foi mal. Então a gente foi entrando na cidade. Tinha mesmo um comercio kabulozo. Igualzinho àqueles de filmes. Todos vestidos com roupas cumpridas, por causa do sol e passando pra lá e pra cá. Também tinham várias pessoas comuns. Do jogo mesmo. Tinha uns que estavam comprando, outros que estavam vendendo, uns gritando, outros passavam correndo. Eu vi até um cara roubando outro cara. Ele fez uma coisa lá com a mão dele e a bolsa do outro cara simplesmente abriu e fez sair umas coisas lá de dentro. Então o cara pegou as coisas pra ele. Eu vi isso e falei: Olha o cara roubando... ^^ A Júh: Moço! Olha aí, oh! O cara que estava sendo lalado olhou pra traz e viu o cara roubando. Então eu mal pude ver quando o ladrão começou a fugir. Eu pude ver os movimentos dele, mas mesmo assim ele fugiu muito rápido. A Júh disse: Pra onde ele foi? Ele sumiu! Eu: Ele foi pra lá... ^^ Ela: Hã? Como você sabe? A Hanalu: É por que ele foi pra lá... Eu: É... A Júh: Mas como?... Vocês o viram? A Hanalu: Você o viu mesmo Rodrigo? Eu: Aham... Por quê? Você viu? Ela: Vi. A Júh: E por que você não fez nada? Ela: Achei melhor não chamar a atenção. Eu: Boa idéia. Mas aquele cara corre rápido, hein? A Hanalu: Mas você disse que viu ele, né? Eu: Eu vi, mas ele estava muito rápido. Não deu nem tempo de pensar em algo. Quando eu vi, ele já estava lá longe. A Júh: Nossa... E eu não vi nada. Pra mim, ele simplesmente sumiu. Eu: Calma, morzim... Um dia você vai conseguir ver também. Eu a abracei na cintura e disse: Agora vamos? O que vocês vão querer comprar? A Júh: Ah! Eu já sei. Vamos... Então a gente foi seguindo ela. Ela disse pra eu pagar. A gente foi olhando um monte de coisas. Tinha gente vendendo de tudo. De tudo mesmo. Tinha poções, armas, armaduras, runas com poderes e runas “em Branco”, que era como eles chamavam, tinha coisas pra fazer poções, roupas comuns (Da época deles) e acessórios, que foi onde a Júh parou primeiro. Tinha uns muito bonitos, mas que não eram pro nosso bico. (Sem grana) E, além de serem bonitos, eles tinham poderes mágicos. Uns aumentavam nossa resistência contra uma determinada coisa, outros de sorte, de força, de agilidade, de “HP”, que era como a gente chamava a nossa própria vida e também tinham uns muito interessantes que eu não achei que iria encontrar ali. Uns que davam novos poderes para quem os usasse. Por exemplo: Dava a habilidade de usar bolas de fogo para um guerreiro ou então uma habilidade de um guerreiro para um mago. Ou até uma habilidade de uma runa para a pessoa. Era muito interessante. A Júh comprou uns 05 anéis, 2 pulseiras e um colar. Todos faziam uma coisa diferente. Ela os colocou e disse: E aí? Como que eu estou? Eu: Hm... Ficou bunitim. =) Ela: Ah... Bunitim é feio com dó. A Hanalu: Mas ficou mesmo bonito. A Júh: Hm... Brigado... =) Eu: Rs... Eu comprei um anel pra mim que aumentava a minha capacidade de recuperação de mana e aumentava a força dos meus ataques mágicos. Eu não estava acreditando muito que iria funcionar, mas comprei mesmo assim. Então, do nada, o Rael aparece e diz: E ae povo demorado, hein? Por que vocês demoraram? Eu: E ae? Nós não demoramos não. Na hora que a gente acordou a gente veio direto pra cá. Ele: É que eu cheguei, já dormi e ainda fiquei esperando vocês um tempão ainda. Então vocês não apareceram e eu decidi ir procurar vocês. A Júh: Ói nois aqui! =D Eu: Rs... E você, Hanalu? Não vai querer comprar nada não? Ela: Hm... Até agora eu não vi nada que me agradasse. Eu: E o que te agrada? A Júh: Uma armadura nova? Uma espada nova? Ela: Não... Ehh... Acho que uma arma nova cairia muito bem. A Júh: Então vamos! Eu acho que a gente passou por umas armas ótimas lá atrás. Eu: Rs... Então vão à frente. Eu vou procurar uma... Alguma coisa pra mim. Vou ver lá. Olha lá, hein Rael? Estou de olho. Ele: Aiaiai... Pode ficar tranquilo. A Júh: É bom que ele nos protege. =) Então dei o dinheiro pra elas e nós nos separamos. A Júh disse: Depois encontra a gente lá no lago, no meio da cidade, quando você terminar. Eu pensei: “Tem um lago no meio dessa cidade?” e disse: Tah... Então fui andando. Parecia que aquela cidade toda era um grande comércio. Por todos os lugares que eu andava tinha barraquinhas e pessoas vendendo e comprando. Parece que eles nem descansavam. Já tinha umas duas, três horas que a gente tinha chegado à cidade e o comércio nem sequer diminuiu. Estava era cada vez mais movimentado. Por que, enquanto eu passava pelo portão oeste da cidade, eu vi uma correria do povo lá. Eles estavam passando correndo pra fora da cidade e falando: Vamos! É ali. Eles estão lá fora. Eu fiquei olhando aquele povo passando lokão e quando olhei, vi que tinha uma multidão lá fora da cidade. Parecia que alguém estava brigando lá. Dava pra ouvir barulhos de espadas batendo uma na outra. Eu resolvi ir lá ver o que era. Quando comecei a me aproximar, ouvi o povo dano um grito de: “Ahh...” Então as pessoas foram voltando pra cidade. Eu fui passando no meio deles por que eu queria ver quem era que estava lutando. Então vi um cara passando com a roupa toda cortada, com vários cortes no corpo e sangrando um pouco. Ele estava se apoiando em outros caras. Ele dizia: Droga... Olha só o que ele fez com minha roupa. Aquele desgramado! Ele me paga. Os outros caras falavam: Calma, moss... Já acabou. Você venceu, cara... E foram indo na direção da cidade. O cara que estava todo cortado estava mancando também. Eu pensei: “Rengas... Que tenso...” Então continuei indo pro lugar onde eles estavam lutando. O chão estava todo remexido. Eu olhei pros lados e não vi o outro cara que ele estava lutando. Então ouvi um barulho vindo de trás de uma árvore. Quando eu olhei, eu vi que era o outro cara. Ele estava sentado na beira da árvore. Eu fui indo no rumo dele e de repente vi que era o Nathan. Eu falei: Nathan?! Ele estava com uma armadura mais loka lá e uma espada gigante. A espada dele era quase do tamanho dele. Ele falou: Eu quase o peguei. Se ele não tivesse roubado, aquele ladrão fela duma mãe. Eu: Nathan! Ow doido! Ele olhou pra mim, viu que era eu e disse: Ah... E ae... Bunksdumbuffsdufs. (Ele dizia “Bunksdumbuffsdufs”, pois ele não sabia dizer BunksDuff, que é o nome do meu carinha no PW.) Então eu disse: Rsrs... Larga de ser loko, moss... Ele: E essa roupa ae moss? Virou mago? Eu: ... Ele: Não sei que você tem que você só vira mago, vey! Você só joga de mago, cara! Mago é ruim, vey! Mago é uma bosta! Por que você só joga de mago, Rodrigo? O que você tem contra as outras classes? Eu: Rs... Não, moss... O que você está fazendo ae? Ele: Nada não, moss... Estava lutando com aquele cara lá. Eu olhei pra ele e vi que ele estava limpinho, cara. Não tinha um arranhão. Eu pensei: “Rengas... Aquele cara venceu mesmo o Nathan? Como ele saiu limpinho assim?” Eu falei: Você estava lutando com ele? Ele: É... Ele estava no papo. Se ele não tivesse jogando areia na minha cara, eu teria ganhado dele. Aquele desgraçado, fela duma mãe. Eu queria ver ele me enfrentar de forma limpa. Fincou a espada no chão e completou: Só de pancada mesmo. Sem essas malandragens de fela duma mãe. Tamanho Original Ele colocou a espada apoiada no ombro e a gente foi indo pro rumo da cidade. Eu disse: E essa espada ae, hein fih... Mais loka, hein? Onde você a arrumou? Você está parecendo o Ichigo, do Bleach. Ele: Rs... “Arrumei”? Arrumei nada, moss. Eu a ganhei. Eu: De quem? Ele: Essa é a espada que a gente ganha quando termina o treinamento na sede dos espadachins. Eu: Você sabe onde fica a sede dos espadachins? Ele: Sei, né... Eu vim de lá... Eu: Noh, fih... Onde é? Ele: Pra que você quer saber? Pra ir falar com o Bruno? Eu: Ele está lá? Ele: Está... Ele disse que queria ficar lá e fazer o ultimo treinamento que tem lá. Só os convidados podem fazer. Eu: Você não fez não? Ele: Eu não, moss... Eu quero é rebentar os Pk, moss! Quero saber de treinamento não. Eu mal podia esperar pra sair de lá e ainda recebo um convite pra fazer um treinamento a mais... RUM!... Fala sério. Eu: Ah... E os outros caras? Você não encontrou ninguém não? Ele: Não... Só o Matheus. Eu: Nossa... ¬¬ Se você o achou, então significa você achou alguém. Dorrr... Ele: Tanto faz... Eu: Onde ele está? Ele: A gente está hospedado numa quitinete bem ali. Eu: Quitinete? Não é hospedagem não? Ele: É, moss... Uma cabaninha lá... Nem sei o que é. Sou mais a minha casa, mas não pode colocar a casa dentro da cidade. Esse povo desgramado, não sabe nem fazer um jogo! Tinha que ter como a gente colocar nossa casa em qualquer lugar pra gente dormir. Eu: Aiaiai... Vai lá, chama ele e vai lá no lago lá que eu estou com umas meninas lá - e o Rael também está lá. Ele: Você achou o Rael? Eu: Uhum... Rsrs... Eles estão me esperando lá no lago, no meio da cidade. Vai lá chamar o Matheus lá e chega lá na gente. Ele: Falou... Então ele foi por uma rua e eu continuei indo pro rumo do lago. Eu cheguei lá e os vi na beira do lago. Eu fui correndo até eles. A Júh e a Hanalu estavam conversando. O Rael estava encostado na muretinha que tinha em volta do lago. Ele parecia que não se importava de estar ali, com elas, mas também parecia que também não queria estar lá. Do jeito que ele estava encostado, ele estava parecendo aqueles carinhas de anime que são caladões e ficam de boa no canto deles. Eu pensei: “Será que ele é sempre assim?” Então, quando me aproximei mais, percebi que as meninas estavam falando com outra menina. A Júh me viu e falou acenando: Rodrigo!... xD Olha só quem nós achamos... Eu cheguei e falei: Uffa!... Cheguei. A Júh: Olha só, olha só... xD Amanda! Eu olhei e na hora eu pensei: “Karak... Essa é a Amanda? É mesmo linda. O Bruno é tenso... Rs...” Ela disse: E ae? Você é o Rodrigo, que a Juliana tanto fala? Eu: Aham... Então você é a Amanda... Rs... Legal... Ela deu um sorriso e eu pensei: “Karak, vey... É mesmo muito linda, cara...” Eu sempre pensava que a “Amanda” que o Bruno imaginou... Quer dizer... Eu nunca imaginei que ela podia ser assim. Eu sempre pensei que ela era... Na verdade... Eu nunca tentei nem imaginar como ela era. Até agora... Eu fiquei olhando e o Rael disse: Calma, mano... Vai acabar entrando mosquito na sua boca, se você continuar de boca aberta assim. Eu: Ah... Rs... Não... A Hanalu: E então? Achou alguma coisa pra você usar? Eu: Não... Eu achei os cara. O Rael: É? Quem? Eu: O Nathan. Ele falou que está com o Matheus. Ele: Rs... Aqueles dois só ficam juntos. Eu: É... Até no jogo. Eu falei pra eles encontrar a gente aqui no lago. Agora é só esperar... Ele: Rs... E ficou que nem ele estava antes de eu chegar. Eu pensei: “Rs... De novo... ^^” A Júh disse: Então você achou nada? Eu: Não... Ela: Hm... Olha aí... Essa que é a Amanda que eu te falei. O que você acha? Eu: Hm... Tem razão de vocês serem amigas... As duas são lindas. E pensei: “Só que a Amanda está mais pra uma “ultra-beleza”. É estranho até... Não estranho “ela”... É estranho eu estar na presença dela.” E a Júh disse: Rs... Nada. E me beijou. A Hanalu disse: Rum!... Vocês ficam estão bonitinhos juntos assim. A Amanda: É mesmo. =) Eu: A Júh: Hm... Bem, você sabe se o menino que você disse vai demorar? Eu: Não... Ele não falou. Acho que eles já devem estar vindo. O Rael: Olha eles lá... Eu olhei e vi eles vindo. O Matheus estava com uma roupa mais loka também. O Nathan estava vindo com a espada apoiada no ombro de novo. Eu acho que ele gostava de andar daquele jeito por que era mais loko. O Matheus parecia até aqueles lutadores de Box, quando eles estão prestes a entrar no Ringe e tiram aquela capa que alguns deles têm. Ele estava com uma capa tipo aquela. Mais loka também. Eu pensei: “Aff...” Então eles chegaram. O Matheus falou: E ae, cotoco?... Beleza Bunks? E ae Rael... O Nathan também cumprimentou o Rael e depois os dois foram cumprimentar as meninas. O Matheus disse: E ae Bunks? Nem apresenta as meninas... Eu: Rs... Essa é a Juliana, essa é a Hanalu e essa é a Amanda. Eles se cumprimentaram e o Matheus disse: Que esso, ae... Olha aí, meninas... (Falando enquanto cumprimenta) Nem apresenta, né? E ae Bunks? Virou mago? Eu: É... O Nathan: Não, moss... Não sei o que o Rodrigo tem que ele só vai de mago. A Júh: O que tem? Ele: É que todo jogo que ele joga ele só vai de mago. Até aqui ele quis ir de mago. Eu: Uai, mago é massa, né fih?... O que eu posso fazer?... O Matheus: E vocês...? O que vocês são? A Júh: Eu sou Alada. A Amanda: Eu sou Arqueira. A Hanalu ficou calada. O Matheus falou: E você? Ela: Tanto faz... Ele: Hã? Você não tem uma profissão não? Ela: Igual a suas, não mais. Hoje eu só estou aqui pra proteger o Rodrigo. Ele: O Nathan: Que isso, hein Rodrigo? Não posso virar as costas um minuto que você já sai catando todo mundo. A Hanalu virou a cara tipo: “Rum!... Faça-me um favor...” E a Júh disse: Ei, espera aí... “Catando” coisa nenhuma! Ele é MEU namorado. O Matheus: ² Eu: Rsrs... É... Do nada mesmo... Rsrs... O Nathan: Namorada?! Desde quando seis estão namorando?! E você tem namorada, Rodrigo?... Eu nem sabia disso! Desde quando vocês estão namorando? Eu: Desde... Antes de ontem. Ele: Kkk... E o Rodrigo está namorando... A Júh: É! E daí?! O que você tem com isso? Ele: Nada. O Matheus: Aeeee Rodrigo, hein? Catador malandrão... E eu nem sabia. Eu: Rsrs... Aiaiai... Seis é tudo loko, moss... Vambora logo. Vamos lá na sede do Nathan lá, ver se a gente acha o Bruno lá. Rsrsrs, lol... Então a gente foi andando no rumo do portão norte. O Nathan falava: Por que é só o Rodrigo que consegue achar uma namorada no jogo? O Matheus: Ih... Mas eu também já achei, o Ozmar também já achou. Tinha a Falindi, a Yulia, aquela outra lá... O Nathan: Aff... Aquelas lá, eu não quero nem saber. Queria ver umas assim... E eu pensava: “Rsrsrs... Estamos começando a voltar... =)” Então continuamos... Rumo à Sede de Treinamento. Continua... Participação Especial “Jhionathan” no papel de “Nathan” “Matheus” no papel de “Matheus” “Rael” no papel de “Rael” Créditos Pelo design da roupa de “Nathan” Todo o resto é de autoria própria. © 2010-2012 RP Áudio & Visual Todos os Direitos Reservados. No Blog: Capítulo 070 Neste capítulo, os amigos que se encontraram com nossos heróis têm algo a lhes contar. Este "algo" nada mais é que "Eles estão sendo seguidos". Agora... "Quem" é que é o mistério. E como se isso já não fosse o suficiente, o protagonista é alvo da inveja de um dos companheiros. Acesse o blog e leia com seus próprios olhos! Veja o que vai acontecer.
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Dia 57 – Parte 02 A Versão de Hanalu Então a gente foi passando pelo meio daquele matagal mais loko lá... Estava interessante porque estava de manhã. (Kabulozamente falando, é claro...) É que eu acho legal ver o sol brilhando kabulozamente, deixando o dia bonito. E também olhar pro lado e ver a Júh sendo iluminada por aquele brilho mais top do sol, estava deixando o dia mais bonito ainda. Ela olhou pra mim e sorriu. Eu sorri também e segurei na mão dela. Então a gente continuou indo rumo à cidade sem nome. O vento começou a agir de novo... A gente ouviu barulhos no meio do mato e eu senti várias presenças físicas ao nosso redor também. Eu já peguei minha varinha e a Hanalu disse: Prepara aí... Parece que são muitos. A Júh disse: Revelação! Então eu senti algo parecido com uma explosão de ar saindo dela, que fez os bixos aparecerem. Eles pareciam fantasmas e ficavam pegando fogo. Um fogo azul meio verde. Bem estranhos... Devia ter pelo menos uns sete ao nosso redor. Eles vieram se aproximando da gente devagar. Eu acho que eles ainda estavam pensando que nós não podíamos vê-los. A Júh disse: Nossa! São... Ahh... Eu não sei o que são. A Hanalu: Rá!... Rsrsrs... Finalmente alguma coisa que você não sabe. E cortou um deles no meio, fazendo as partes dele explodir. Então os outros perceberam que não estavam mais invisíveis e começaram a ficar preocupados. Eu falei: Parece que eles não são de nada sem a invisibilidade. A Júh: É mesmo! Rá! E usou um poder neles que acertou uns três. Então eles começaram a correr da gente. A Hanalu disse: Rá, não vão não... Rá! E, com um golpe só, acertou mais três. De repente ela sumiu e apareceu do lado de outro Bixo e usou uma runa que fez o Bixo ser fatiado e explodido kabulozamente. Eu falei: REM!... ^^ Você também usa runas? Ela: Rum!... Mas é claro! A Júh: Todos podem usar runas, meu bem. =) A Hanalu: É... Mas tem as runas que são melhores para alguns do que para outros. Por exemplo: Essa que eu usei é uma runa física. Que dá ataques físicos. Você viu como ela fatiou o Bixo, não foi? Então... A Júh: É... E a gente, que somos... Uma classe mágica, digamos, usamos mais as runas que dão ataques mágicos. Eu: Hm... Suspeitei desde o princípio. Então eu olhei pro chão e vi uma caixa parecendo um baú, parcialmente enterrada no chão. Eu pensei: “Hã? Que isso?” Eu peguei a caixinha e abri. Tinha uma varinha brilhante lá dentro. A Júh disse: Olha!... Uma varinha! Ela pegou a varinha de uma vez da minha mão e tentou usar. Ela disse: Deixe-me ver... Que magia eu tento? Então apontou pra Hanalu e disse: Curar!... Mas não aconteceu nada. Ela disse: Uai... Ah nem... Nem é pra mim. Eu disse: Deixe-me ver... Ela me deu a varinha, eu apontei pro alto, me concentrei e disse: Lanças de Gelo! Então as laças se formaram numa intensidade maior que antigamente, quando eu as usava. Elas se formaram e foram lançadas pra cima também numa intensidade maior que antes. A Júh disse: Nossa... Essa foi forte, hein? Eu: É... Parece que ela deixou meu poder mais forte... A Hanalu: Mas é claro. Essa varinha é melhor que essa outra sua. Eu: Aff... E olhei pra cima pra ver até onde as lanças tinham ido. Então vi que elas estavam caindo de volta. Eu falei: Nuss! E puxei a Júh pra longe. A Hanalu era rápida e não fez nem esforço para se desviar. Eu e a Júh caímos no chão e a Hanalu disse: Você está louco, é? Por que você não usou outro tipo de poder? Estava na cara que essas lanças, por serem de gelo, iriam subir e depois descer!... Eu: Foi mal... Quando eu olhei, eu vi as lanças enfiadas no chão lá. Eu pensei: “REM!... Que loko... Do nada, lanças de gelo, enfiadas no chão, no meio do nada.” Eu ajudei a Júh se levantar e disse: Diculpa, morzinho... Rs... Foi sem querer. Ela: Rum... Presta atenção, né? Eu: A Hanalu: Vamos... E a gente continuou... Eu resolvi levar a varinha. Ela podia ser muito útil mais pra frente. Então a gente continuou indo na direção de uma floresta que tinha em frente. Ainda estava longe da floresta. Eu olhei pro lado e vi uma árvore. Eu olhei pros outros lados e disse: Que doido... Uma única árvore no meio desse matagal todo. Então eu me lembrei de uma coisa... Tamanho Original Eu pensei: “Hã? Não pode ser... Aff... ^^” E era lá mesmo. No mesmo local em que eu havia “aparecido”. Eu pensei: “Nossa...” E disse: Olha... Foi aqui que eu apareci. Era aqui que estava minha casa, quando eu acordei aqui... Nesse mundo. A Júh: É? Eu: É... Eu me lembro daquela árvore. E, agora que eu estou vendo, ela é a única aqui no meio desse matagal todo. Rs... Que doido... Eu olhei pra direita e vi a floresta na qual eu encontrei aquele homem que ajudou a encontrar a Hanalu. Então eu disse: Olha lá, Analuh... Foi lá naquela floresta que eu encontrei você. É lá que tem aquela caverna que você estava. Ela olhou, ficou feliz por um instante e depois ficou séria de novo. Ela disse: Hm... Eu não gosto de lembrar daquilo. Isso me faz lembrar quanto tempo você me deixou esperando lá. A Júh: Ei! Espera aí... Você fala como se ele tivesse deixado você esperando de propósito. Eu: É... Hanalu: Hm... Eu: Aliás... Por que você dizia que eu sempre fui assim? Eu nem sabia quem era você até você aparecer pra mim naquele dia, lá na sede. A Júh: Isso foi quando, hein Rodrigo? A gente já se conhecia? Eu: Não... Isso foi no primeiro dia em que eu cheguei lá. Eu tive que trocar de roupa e ela veio com esse papo de “não me deixe”. A Júh: Como assim? Por quê? Então a Hanalu começou a andar pro rumo em que a gente já estava indo, deu um suspiro e disse: Bom... Já que vocês querem mesmo saber, eu vou contar. Mas vamos continuar andando, se não, a gente não chega lá na cidade hoje. Então nós fomos seguindo ela e ela começou a dizer: Bom... Pelo que a Kaeriro me disse, isso foi há uns 3000 anos atrás. Eu pensei: “Putz! ” E ela continuou: Bom, como eu posso dizer...? Eu te conheci... Foi no dia em que cheguei aqui. Eu ia numa feira de tecnologia, com meus colegas, testar esses novos capacetes de realidade virtual. Eles eram três e ganharam um concurso pela internet, mas tinham que levar mais duas pessoas. Então eles me perguntaram se eu queria ir também... Eu falei que queria. Eles me perguntaram se eu conhecia mais alguém que poderia ir com a gente e eu indiquei minha irmã. Nós duas somos muito viciadas nesses tipos de jogos, sabe? Eu pensei: “Rum!... ^^ Que doido” Ela continuou: Eles disseram que tudo bem e então a gente foi. Foi bem no começo... Ainda não tinham muitos desses capacetes, como eu vejo que tem hoje. Era nos primeiros meses de lançamento. Os meninos ganharam entre milhares de pessoas. Mais de milhões de pessoas estavam participando também. Eles tiveram uma sorte desgramada. A gente ia poder usar 04hrs do capacete e não ia pagar nada. Então nós fomos... Chegamos lá, eles nos explicaram o funcionamento do gerador, da InP e de tudo que a gente precisava saber. Nós nos posicionamos nos nossos lugares e colocamos o capacete. Então... Acordei em casa. Foi estranho, aquilo. Foi como se o que aconteceu na feira tivesse sido um sonho. Eu acordei achando estranho e tentei ligar pros meninos. Mas, nem meu celular, nem o telefone fixo, estavam funcionando. Eu achei estranho, aquilo também. Então eu pensei: “Rum... Que estranho...” E fui... Assistir TV. Afinal, eu estava em casa e ainda não sabia que eu estava aqui, nesse mundo. Eu me sentei no sofá e vi o gerador e a InP na mesinha da sala. Eu pensei: “Que isso?” Então me lembrei do “sonho” e pensei: “Era disso que os cientistas lá da feira estavam falando?” Então coloquei a InP na orelha. Você sabe que, quando a gente a usa pela primeira vez, ela toma a forma da nossa orelha pra ficar confortável, né? Eu: É... Ela: Então... Eu coloquei e ela começou a se mexer na minha orelha. A Júh: Ai... Nem me lembre... Eu: Rs... A Hanalu: Eu pensei que era uma lagarta tentando se enrolar na minha orelha, então fiquei quietinha. Nem quis colocar a mão pra ela não “queimar” meu dedo. Rs... Então ela parou. Eu fiquei pensando que ela iria me queimar então balancei a cabeça pra tentar derrubar ela, mas você sabe que ela não sai assim, tão fácil, depois que toma a forma da nossa orelha. Eu: É... Ela: Então... Aí, eu peguei o gerador e o usei pra tirar a InP da orelha. Ela saiu e caiu na mesinha lá, toda dura. Fez barulho de plástico e eu pensei: “Hã? É plástico?” Então bati o gerador nela e fez barulho de plástico. Eu pensei: “Nossa!...” Passei a mão na orelha e me deu repugno. Eu pensei: “REM!... Igual a mim, rsrs...” A gente chegou à floresta e ela continuou: Eu a peguei na mão e senti que era de plástico mesmo. Eu falei: Mas o que está acontecendo aqui? Então eu olhei no gerador e vi que tinha um botão em cima. Eu o apertei e então a ponta dele se abriu e aquela lente que tem nele brilhou e a casa sumiu. Eu caí no chão porque eu estava sentada no sofá e... Sabe quando você vai sentar numa cadeira, mas aí alguém a puxa e você senta no chão com tudo? Rs... Foi assim. Eu caí e vi que não estava mais no meu bairro... Sem falar no fato da minha casa ter simplesmente sumido diante dos meus olhos... Aquilo foi inexplicável. Eu fiquei... Sem palavras. Eu me levantei e vi que estava numa montanha. Na verdade eu estava ao sul de Ab’Dendriel. Depois do pântano, naquela subida que tem lá. Estava de manhã, o dia estava bonito. Lá de cima dava até pra ver a cidade, mas eu não pensava em outra coisa, a não ser: “Onde é que eu estou?!!! ” Eu falei: Rs... Que doido... Igualzinho a mim... Rsrs... Ela: Eu pensei no que eu devia fazer e decidi ir pra cidade. Lá, talvez, eu achasse alguém que pudesse me explicar o que estava acontecendo. Então fui descendo a montanha... Fui passando pelo meio daquela floresta e continuei indo. Eu nem sabia que tinha uma estrada bem ali perto e que eu podia ter ido por ela. Eu fui descendo e fui ficando com medo a cada passo. Eu estava totalmente sozinha ali, eu não sabia onde era esse “ali”; e não sabia como eu tinha ido parar “ali”. Então tudo começou a ficar escuro e com uma neblina no ar. Eu fui ficando com medo, com medo... Eu não sabia nem como eu ainda conseguia andar de tanto medo que eu estava. Aquela neblina foi surgindo tão sorrateiramente que, quando percebi, eu já estava na beira do pântano que tem lá. Estava um clima muito... Muito calmo. Nessa hora subiu um arrepio no meu corpo, de tão kabulozo que é imaginar uma coisa dessas. Um lugar ultra-tenebroso desses, que ela disse. Rs... Eu acho muito kabulozo. Então ela continuou: Aquelas águas que borbulham como se estivessem fervendo. Aquela sensação de que tem sempre alguém te observando... Eu sempre pensei que isso de ter sempre alguém te observando era uma coisa sem lógica, mas quando eu cheguei lá eu pude perceber como era. Era mesmo uma coisa estranha... Ela fez uma cara de quem está arrepiando e disse: Isso me dá até arrepios, só de lembrar. Então eu decidi rodear o pântano. Porque, passar pelo meio dele é que eu não ia, né? Então fui caminhando pela beirada dele. Eu fiquei com medo até de voltar, pois lá pra cima também tinha muita neblina. Se eu tivesse voltado, eu veria o sol e tudo mais, mas... Eu estava com medo de mais. Então ouvi alguma coisa se mexer na água. Eu olhei e meu coração já disparou... Fiquei morrendo de medo. Não estava conseguindo ver nada. Então ouvi algo se mexer na água de novo. Eu olhei pra trás, mas não vi nada, de novo. Eu ouvi a água se mexendo atrás de mim de novo, só que dessa vez, eu sabia que tinha alguma coisa lá. Eu fui olhando de vagarzinho e vi... Um monstro de lama gigante na minha frente. Então gritei... Ele tinha uns olhos demoníacos, era todo de lama e barro que ficava escorrendo nele. Eu fui andando pra trás e caí de bunda no chão. Fui me afastando pra trás e então ele deu um rugido escroto. Eu fechei os olhos e a boca. Eu olhei pra ele e vi que ele parecia furioso. Então ele veio pra me devorar! Aquela boca enorme dele foi se abrindo e vindo na minha direção pra me comer e eu fechei os olhos e fiquei quieta. Eu pensei que seria meu fim bem ali... Daquele jeito. Então eu só ouvi um barulho de relâmpago e ouvi o barulho do bixo explodindo em cima de mim. Eu fiquei toda coberta de lama. Eu abri meu olho esquerdo e vi que ainda estava viva. Meu lado direito estava todo sujo e gosmento com a lama do bixo. Então percebi que tinha uma luz azul iluminando tudo. Então eu olhei e vi você lá... Eu: Eu? Ela: É... A Júh: Mas como? Ela: Eu não sei. Eu: Mas eu cheguei aqui há pouco tempo... Como podia ser eu? Você deve estar se confundindo. Ela: Não... É sério. Era você. Você estava flutuando no ar e a sua mão tinha uma... Fumaça azul brilhante. Só que essa fumaça não era uma fumaça qualquer. Parecia que... Ela respondia a você. E ela estava fazendo tudo ficar iluminado. Você estava com uma roupa bem diferente dessa. Era uma roupa comprida, preta, com uns desenhos de fogo, nas mangas e na barra da capa. Ela combinava com você. Claro que, na hora, eu nem tinha notado isso. Só agora, lembrando de tudo, que eu posso analisar direitinho. Então você veio andando no ar e pousou na minha frente. Eu estava maravilhada, pois era a primeira vez que eu via alguém andando no ar, diante dos meus olhos. Então eu acho que ela começou a se lembrar de maneira detalhada do momento e ficou com um olhar distante, enquanto contava: Então você pousou na minha frente, se agachou, apontou a varinha pra cima e a luz que estava na sua mão foi tipo que cuspida pela varinha, pra cima. Então ela ficou lá, flutuando em cima de nós... Rs... Eu me lembro disso como se fosse ontem. Você limpou meu rosto e disse: Tudo bem? Eu fiquei sem palavras, né? Aquilo tudo foi muito de repente. Então você disse: Meu nome é Rodrigo... E o seu? Eu falei: Hanalu... Você: Rs... Prazer em conhecê-la. Então você me ajudou a levantar e disse: Vem... Deixa que eu te ajudo a sair daqui. Então você foi me levando através do pântano. Você me mostrou a estrada que tem lá, sabe? A gente conseguiu atravessar o pântano e saímos da neblina. O dia ainda estava bonito fora da neblina. Quando a gente chegou numa distância segura do pântano, você disse: Pronto... Acho que agora você já consegue ir sozinha, né? Deu um sorriso... E saiu voando... Rumo à cidade. E rápido. Aquilo foi muito... Muito... Repentino. Do nada eu me vejo em perigo e um cara vestindo uma roupa mais... “Kabuloza”, como diz você... E me salva. Rs... Que estranho. Lembrando agora... Eu acho que naquela hora... Eu já tinha me apaixonado por você. Eu pensei: “Uh! ” A Júh: O que? Ela: Calma... Isso foi naquele tempo... Hoje... Não quero nada com ele não. Naquele tempo, que eu estou falando. A Júh: Hm... Eu: Continua. Ela: Então eu fui pra cidade lá... Fiquei sabendo das sedes de treinamento... E decidi que iria ficar forte pra que não ficasse mais com medo, igual eu tinha ficado antes. Então me disseram que se eu queria ser corajosa, eu tinha que ir pra sede dos espadachins... E foi o que eu fiz. As pessoas me falaram dos Travores e eu pedi ajuda pra eles. Veio um menino lá, de uns... “Vinte-e-poucos” anos. Eu disse pra ele onde eu queria ir e ele disse pra eu subir nas costas dele que nós iríamos voando. Ele disse que não gostava de perder tempo e por isso era pra eu me segurar. Então subi nas costas dele e ele saiu me levando de cavalinho. Rsrs... Foi incrível, aquilo. Era igual estar indo numa montanha russa, quando ela vai subindo pra depois descer de uma vez. Só que daquela vez ele foi só subindo. Era estranho olhar pra baixo e ver o chão ficando cada vez mais longe; e saber que eu estava mesmo voando. Ele estava rápido, mas eu não sentia vento nenhum nos olhos. No corpo sim, um pouco. Mas nos olhos não. Era como se eu estivesse de óculos. Ele ia voando rápido, passando entre as nuvens, por cima, por baixo. Eu disse pra ele descer pra eu ver como era por baixo das nuvens. E ele desceu... Eu olhei aquela paisagem linda e fiquei impressionada. Eu soltei as mãos, abri os braços e gritei: Uuuuuhuuuuuullll!!! xD Então o cara disse: Se segura! Se segura!! Então eu me segurei e, na mesma, hora passou outro cara voando e se desviou da gente. Ele quase bateu em nós. Eu disse: Mas o que foi aquilo?! Ele: Foi um cara desajeitado que não olha pra onde anda. Por que ele não vai pela Via Expressa?! Eu: Via Expressa? Ele: É... Vou te mostrar. Ele começou a subir entre as nuvens... E então passamos num vazio entre uma nuvem e a outra. Tamanho Original Eu olhei aquele horizonte lindo, “kabulozo”... Rs... Nossa, gostei de falar assim. Vou usar também. Eu: Tudo bem... =) Ela: Aí a gente continuou subindo. Eu pensei que era ali, mas não era. A gente saiu da nuvem e eu pude ver... A Via Expressa. Tinha um moooooooooonte de gente passando pra lá e pra cá. Lá na frente, aqui pertinho, na nossa frente, atrás... Em todos os rumos que você olhasse tinha gente passando. Alguns passavam bem a nossa frente como se fosse milimetricamente calculado. Sabe aquela frase: “Todos os meus movimentos são friamente calculados”? Então... Eles levaram isso a sério. Parece que tinha que serdaquele jeito. Ele disse: Essa é a Via Expressa. É por aqui que todos passam pra poder chegar mais rápido onde querem chegar. Eu olhei pra baixo e vi que estávamos mesmo mais rápidos. Então ele disse: Viu só? Aqui, além de te deixar mais rápido, te deixa invisível e imperceptível, pra quem está lá em baixo. Nem monstro, nem pessoa podem te ver. Eu achei aquilo tudo muito lindo. Então ele apontou pra baixo e o dedo dele começou a deixar um rastro, igual quando alguém passa o dedo na água. Ele disse: Viu? Essa camada te deixa imperceptível pra tudo que está lá em baixo. Eu coloquei a mão e vi que estava deixando rastro também. Eu não estava sentindo nada, mas estava deixando rastro. Então a gente começou a descer. Ele me deixou na sede de treinamento e eu comecei a ter aulas. Lá não tinha diferença entre como agir com um homem e como agir com uma mulher. Tudo que os homens faziam, as mulheres também podiam fazer e tudo que as mulheres faziam e que você pensasse que era só de mulher, os homens também tinham que fazer. Lá não tinha isso não. Quando eu entrei lá, eu só conseguia levantar um peso de 30 quilos, a uma altura de uns 05 cm do chão. Depois que fizemos o ritual pra liberar a nossa força interior, eu já podia levantar esse mesmo peso até a cintura e ainda ficar alguns segundos com ele na mão. Então eu fui treinando... Treinando forte! Antes eu conseguia cortar um galho da grossura do meu braço até a metade. Depois do ritual, eu conseguia cortar galhos da grossura da sua cintura. Eu pensei: “Uh! ^^” Então ela continuou: Então eu fui treinando e ficando cada vez mais forte. Até que eu consegui passar no teste final deles. Eles me disseram pra ir até uma vila pesqueira que tinha ali perto porque lá estava tendo invasões constantes de monstros. Eu pensei: “Rsrsrs... É perfeito pra eu treinar minhas novas habilidades.” Eu cheguei na vila e fiquei lá o dia todo. Quando chegou a noite, os bixos começaram a aparecer. Eu estava conseguindo cortar eles no meio só com um golpe. Era como se tivessem colocado gelatinas pra eu cortar. Então eu fui pra cortar um deles, mas ele explodiu na minha frente. Eu logo percebi que era outra pessoa. Eu olhei e vi que era você. Eu pensei: “Aquele menino! ^^ Como era o nome dele?... Ehh” Então eu me lembrei e falei: Rodrigo! Você... E você disse: Como você sabe meu nome? Quem é você? Com essa frieza. Eu te falei do dia em que você me salvou lá no pântano e você se lembrou. Então tudo ficou bem de novo. A gente ficou viajando junto durante umas... 02 semanas. Então você disse que tinha que partir porque você ia fazer uma coisa muito importante e não podia me falar o que era. Então você sumiu... Durante uns 05 meses eu fiquei sem uma noticia se quer sobre você. Eu comecei a ficar triste. Desde que você partiu, eu já comecei a ficar triste. Eu estava gostando de você e de repente você some sem falar por que... Eu pensei que você não gostava mais de mim. Quando eu disse que você tinha me salvado aquela vez, você disse que entendeu, mas ficou com uma cara quem estava pensando que eu estava inventando. E durante aqueles meses, sozinha, eu só fui ficando mais e mais triste. Eu não sabia por que eu estava ficando triste, mas hoje eu sei. É por que você não estava comigo. Eu pensei: “Hm...” E ela continuou: Então, uma noite, eu estava caçando numa praia ao norte daqui e percebi que o céu estava muito bonito. Então eu resolvi colocar minha casa ali na areia da praia mesmo. Eu coloquei, mas aí eu não lembro direito o que aconteceu. Pois só sei que quando eu acordei você estava me levando nos braços e... Ela parecia estar tentando se lembrar, enquanto dizia: Então eu percebi que eu fiquei feliz em te ver. Por que você estava bem e tinha voltado pra me salvar. Então eu fiz você prometer que nunca mais iria me abandonar daquele jeito. Você disse que sim. Então... Eu me lembro de acordar naquela caverna... Mas eu não tinha corpo. Eu estava enxergando tudo azul. Então... Eu percebi que estava sozinha de novo. Eu não sei o que aconteceu naquela praia, mas... Acho que não adiantou muito, né? Você me deixou logo em seguida. E... O resto você já sabe. Eu me lembrei do que aconteceu naquela praia e fiquei pensando: “Karak... Que história...” A Júh disse: Mas agora me fala uma coisa... Se o Rodrigo chegou aqui no dia em que ele diz que chegou... Como você diz que aquele era ele? Ela: Por que era, cara... Vocês não tão acreditando em mim? Era ele sim... O rosto, o corpo, o cabelo. Até esse jeito doido de falar e agir. Ele só estava mais sério do que agora. Eu: Mas então, por que eu não me lembro disso? E... Também não tem lógica. Eu cheguei aqui depois disso. Como isso é possível? Ela: Eu não sei... Só estou contando o que aconteceu. Vocês queriam saber a verdade... Essa é a verdade. Tudinho... Vocês acreditem ou não. Eu fiquei pensando: “Mas como?...” Então chegamos ao portão oeste da cidade. Eu pensei: “Aff... Do nada o Rael deve estar griladão porque a gente demorou...” E pensei também: “Rs... Que coisas lokas são essas que estão acontecendo comigo?” Continua... Créditos Pelo nome da cidade de Ab’Dendriel. Todo o resto é de autoria própria. © 2010-2012 RP Audio & Visual Todos os Direitos Reservados. No Blog: Capítulo 69 Neste Capítulo, nossos heróis se encontram com seus amigos do passado. Seus amigos já estão evoluídos ao segundo nível de força e dão uma notícia preocupante a eles. Confira qual foi essa notícia preocupante e confira também os outros capítulos!
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Dia 57 – Parte 01 O Que Eu Sei Sobre Ela Sábado – 06h42 AM. Então eu acordei e percebi que eu estava com a mão na cintura da Júh. Ela estava virada pra lá. A noite passada foi legal. Foi uma noite em que pudemos ficar mais a vontade com nós mesmos. Nós ficamos conversando... No dia Anterior... Eu: Ah... (Suspiro de relaxamento) Júh... Eu, com certeza, me acostumaria com isso aqui. Ela, enquanto ia em direção a cozinha: Hm? Como assim? Eu: Com sua casa... Ela é top... Eu me acostumaria rapidinho... xD Ela: Haha, engraçadinho... Eu: Rs... Sério... Aqui é muito loko, hein? Ela foi até a cozinha, fez alguma coisa e voltou. Eu falei: E então...? Ela: Rodrigo... Uma coisa tem me intrigado no que você me disse lá na sua casa, ehh... Foi ontem, né? Acho que foi... É! Foi ontem... Depois que a gente fugiu daquela traça gigante. Eu: Ah, tah... O que tem? Ela: Então... O que você me disse lá na sua casa... Que... Tinha... Me imaginado lá... Eu fiquei pensando... Se for verdade isso, então você deve saber todas as minhas manias. Todas as minhas vontades, tudo que eu gosto, que eu não gosto... Né? Eu: É... Ela: Então fala uma coisa aí... Vamos ver se você acerta. Eu: Uai... Assim, tipo... Suas vontades, suas manias, eu não inventei... Eu não inventei isso pra ficar mais parecido com uma pessoa de verdade. Ou seja, eu deixei que você mesma se decidisse. Então essas coisas eu posso não acertar, mas... Tipo... Eu imaginei você pra ser... Exatamente do jeito que você é. Fisicamente. E... Que você é calma, que sabe conversar, que é de boa, compreensiva, que não julga os outros pela aparência, que é séria no que faz, consistente, não é muito fã de mentiras e tem hábitos muito... Fofos. Por exemplo: Você gosta de dormir, ou de roupas intimas, ou com nenhuma roupa. Tem uma imaginação muito... Legal, relacionada a... Assuntos íntimos. Quer ver? Não... Espera aí. Tem mais. Ehh... Você gosta de estudar... Ao contrario de mim. Rsrs... Ehh... Tem uma letra bonita, ehh... Eu não sei... Acho que se eu pensar mais coisas, você vai acabar não sendo quem eu quero. Vai acabar sendo alguém totalmente criada por mim e isso não é legal. As pessoas iam pensar: “Aff... Por isso que ela é perfeita. Ele quem criou ela...” Então... Coisas como: Sua personalidade, as coisas em que você acredita, suas vontades, suas manias... Se bem que dormir sem roupas parece ser uma mania pra mim. Mas é isso. Se eu criar mais coisas, você vai acabar... Não sendo a minha Juliana. Por isso que eu te acho perfeita. Ela deu um suspiro, pensou um pouquinho e disse: Olha... Isso foi... Estranho. Se bem que... Ela deu uma mordida no sanduíche que ela tinha feito e mastigou. Ela ficou olhando pra mim enquanto mastigava. Eu pensei: “Rs... Olha só... Viu só o que eu disse? Eu não tinha imaginado isso de ela fazer essas coisas engraçadas, tipo mastigar enquanto olha pra mim com uma carinha fofa... Mas é isso que faz ela ser um ser única, como qualquer outra pessoa.” Então ela engoliu e ficou olhando pra mim. Eu achei fofinha a cara que ela estava fazendo e ri. Ela: O que foi? Eu: Nada não... É que você fica muito fofa com essa carinha. Ela continuou com a carinha e depois disse: Olha... Eu vou te contar. Depois, quando eu encontrar com a Amanda, eu falo pra ela... É o seguinte: (Suspiro) Rs... Tah... Sabe o que é...? Um dia... Eu e a Amanda também tivemos uma idéia parecida. Só que foi só de curtição mesmo... Só pra curtir. Ela falou pra eu imaginar como eu queria que fosse o cara que eu iria me apaixonar. Rs... Eu parei, pensei... Eu imaginei todas as características que eu admiro numa pessoa. Alguém que é de boa, engraçado, que gosta de mim, que me faz feliz, educado, sincero, que acredita em amor a primeira vista... Eu: Não, mas... Eu não acredito em amor a primeira vista. Ela: É eu sei... Eu imaginei isso também. Eu: Hã? Ela: É, tipo... Eu queria que ele acreditasse em amor a primeira vista, mas ele não acreditava. Ele acreditava que... As pessoas têm que ter certo nível de... Confiança entre si para poderem se apaixonar. Ele não chegaria em mim de repente e me chamaria pra “dar uns pega”. Ele seria gentil comigo, me diria coisas bonitas... Seria inteligente. Hm? É... Seria muito inteligente. Eu pensei: “Ai, meu Deus... Agora eu vi mesmo...” Ela continuou: Seria... Fofo. E... Rs... Também seria... Rsrs... Ehh... Bem taradinho. Eu: Rsrs... Ela: Eu imaginei isso tudo. Eu: E se esqueceu de imaginar como ele seria, fisicamente? Ela: Ahh... É mesmo... Agora que você falou, é mesmo... Nossa... Eu me esqueci disso... Eu pensei: “Ainda bem... Espera aí... Não!... Ainda bem nada... Aff... Deixa pra lá...” E disse: Pensando bem... Ainda bem que você se esqueceu dessa parte. Se não, talvez, eu não teria os mesmo valores que eu tenho hoje. Se eu fosse... Bonito... Talvez eu fosse até mais metido. Ela: Mas como assim “se fosse”? Quem disse que você não é bonito? Eu: Ah, não... Não adianta falar isso não. Pode falar o que você quiser. Ela: Mas como assim, meu bem? Você é... Do jeito que tem que ser. Você mesmo acabou de dizer: “Se você não fosse assim, talvez, você fosse diferente.” Mesmo isso soando meio óbvio, acaba sendo a mais pura verdade. Talvez eu nem me apaixonasse por você. Talvez, se você fosse que nem esses caras por aí, EU ia achar você convencido e nem iria te querer. O que me conquistou não foi sua beleza externa. Foi todo o resto. Eu: Ainda bem que eu imaginei que você ia me amar de qualquer maneira. Por que se não... Ela: Rsrs... Aiai, seu bobo. E me beijou. Eu falei: Hm... Está com gosto de sanduíche. Ela: Rsrs... É meu. Nem vem. Eu: Ah nem... Só um pedacinho...? Então um pedaço de tomate caiu no decote dela. Ela pegou e comeu antes que eu conseguisse pegar. Eu falei: Aaaff... Dá um pedacinhoooo. Ela: Nauuummm! Então olhei pro decote dela, onde o tomate tinha caído e vi que tinha sujado de molho. Ela olhou e disse: O que foi? Está olhando o que? Tem nada aqui não. Já peguei o tomate. Está lá dentro da minha goela, oh... Aaaaaahhh... Já era. Eu: Não... Estou vendo é esse molho aqui. Sujou tudo. Ela passou o dedo e lambeu. Eu pensei: “Aff... Isso foi provocador.” Então passei o dedo também e lambi também. Ela disse: Ei!... Não... Esse é meu. Está no meu peito. Quem mandou? Eu: Hm... Eu quero mais. E passei o dedo de novo no decote dela e lambi de novo. E disse: Hm... Isso é muito doido. Eu sempre quis fazer isso, sabe? Passar a mão no decote de uma menina. Um decote que fosse bonito, né? Que nem o seu assim. Ela: É? Por quê? E estufou o peito pra frente. Eu disse: Uai... Por que eu acho bonito. E... Fofinho. Bom... Fofinho, eu já imaginava que seria e agora sei que é mesmo. Rs... Muito legal. Ela ficou olhando meio... Sei lá. Eu nem prestei atenção direito, eu estava lokão lá passando a mão no decote dela. Então ela sorriu e disse: Tadinho do meu amorzinho, né? Nem sabia como era um peitinho de mulher. Eu: Não. Ela: Hm... Pode passar, passa... Pode passa quando você quiser. Ela pegou nos meus pulsos, colocou minhas mãos nos dois seios dela e disse: Pode pegar também, oh... Pode beijar, pode lamber, pode fazer o que você quiser. Eu deixo, tabom? Eu: Aiaiai, calma. Ela: Não... É sério. Agora você é MEU NAMORADO... Agora você pode... Fazer essas coisas. Eu deixo. Não precisa nem avisar. Só tem que saber as horas que não pode, né? Tipo... Na frente dos amigos, em lugares... Mais... Refinados, né? Mas fora isso, pode sim, amor. Principalmente aqui em casa. Aliás, eu estava até esquecendo... Você gosta que eu fique nua em casa, né? Eu: Como você sabe? Ela: Uai... Não estava falando que eu imaginei isso? Que você era taradinho. Isso é uma das coisas que você gosta, né? Eu fiquei sem palavras e ela disse: Hm? É? Se não for, eu não tiro. Eu: Não... Ehh... Pode. Pode tirar sim... Eu... Adoro isso. Rs... Ela: Viu só...? Então ela tirou ali, na minha frente mesmo. Então eu me lembrei da Kaeriro e pensei: “Noh... E agora? Hanalu? Tudo bem?” Então ela apareceu do nada lá da cozinha e disse: Hm... Fazer o que, né? A Júh assustou, gritou e se tampou com a roupa que estava quase toda tirada. A Júh disse: Nossa, menina... Você de novo? Como é que você aparece assim de repente, sem avisar? E começando a vestir a roupa de novo, completou: Não está vendo que a gente está meio... Ocupados aqui, não? Ela: Foi mal... É que o Rodrigo me perguntou se eu me importava de ter que ver você nua e eu disse que já que não tem outro jeito... A Júh: O que? Ela: Estou brincando... Eu acho muito bonito ver vocês dois juntos. Vocês formam um belo casal. A Júh: Não, mas... Como assim “o Rodrigo disse”? Do que você está falando? Ela: Calma... Eu: Calma Júh... É que eu vi você tirando a roupa e pensei que ela poderia ficar envergonhada por estar vendo isso tudo. A Hanalu: Não... Quando eu percebo que esse tipo de coisa vai acontecer eu saio de perto pra não ter que ver isso. Eu me sinto como se estivesse invadindo sua privacidade, então saio. A Júh: Hm... Pelo menos isso, né? Ela: Como assim? Eu: Calma... Meu benzinho... Nossa, ainda é complicado pra eu falar essas coisas. Te chamar de “meu amor”, “meu benzinho”... É melhor chamar só de Júh mesmo. A Hanalu: Bom... Estou saindo. Vou descansar... Até amanhã. E foi subindo as escadas. A Júh ficou olhando pra mim com uma cara de: “Olha aí, está vendo?!” Eu: O que? Ela: Rum!... Vou terminar de comer meu sanduba... Xaus... Eu: Então, depois que ela terminou de comer o sanduba, a gente foi dormir. Ela disse que eu tinha acertado tudo que eu disse sobre ela. Eu disse que ela também tinha acertado... Eu acho. Ela disse que eu tinha acertado, inclusive, a parte em que eu disse que ela gosta de dormir sem roupas. Ela disse que tinha ouvido isso na televisão. Que fazia bem pra vagina da mulher. E que, depois desse dia, ela decidiu dormir sempre nua. Como o quarto dela é... Só dela, ela podia trancar a porta e dormir tranquilamente sem que ninguém a incomodasse. Eu pensei: “Noh, fih... Mais loko...” Então ela tirou a túnica dela, se deitou na cama e disse pra eu ir dormir junto com ela, já que ainda não tínhamos dormido direito lá na cidade. Então eu tirei a... Túnica. (A cópia da Kaeriro.) E me deitei do lado dela. Não, calma ae... Eu fiquei normal. Não fiquei pelado não, mas eu tive que tirar a calça, porque dormir de calça cumprida... Ninguém merece, né? Então ela virou de costas pra mim, pegou minha mão, passou pela cintura dela e ficou segurando encostada nos seios dela. Igual quando alguém pega seu ursinho de pelúcia e dorme abraçado com ele. Então a gente dormiu de conchinha... xD No dia Seguinte... Então eu me levantei e lembrei que tínhamos que ir ao encontro do Rael. Mas eu nem sabia se ele tinha conseguido ir no rumo certo. Bom... Mas eu tinha que fazer alguma coisa. Então resolvi levantar. Vesti minha roupa e fui lá fora ver como estava o dia. Ainda estava cedão. Devia ser umas 6h45 da manhã. Ainda estava frio e as árvores tinham umas gotinhas de água nas folhas. Estava um clima bem diferente. Eu resolvi entrar de novo, por que lá fora estava frio. Então fiquei de boa lá... Eu me arrumei, talz... Tomei meu café da manhã e fiquei esperando a Júh acordar. Esperei até umas 7h30 AM, mas ela ainda não tinha acordado. Então resolvi ir acordá-la. Quando eu cheguei lá, eu vi que ela tinha se enrolado toda na coberta. Ela estava toda esticada na cama, com a coberta cobrindo só o seu braço direito, sua perna direita, sua barriga, seu seio direito e sua “você-sabe-o-que”. Ela estava dormindo... Profundamente, por assim dizer. Eu achei engraçado o jeito que ela estava. Então resolvi esperar mais um pouco. Fui pra sacada do quarto dela e fiquei olhando a vista lá de cima. O sol estava começando aparecer. De lá dava pra ver a floresta, pra onde eu corri quando vi aqueles monstros voadores e também dava pra ver a arvore que tinha na frente de casa, quando eu cheguei aqui. Ela estava lonjão, mas dava pra ver que era ela. Eu pensei: “Noh, fih... Foi lá que eu apareci quando eu cheguei aqui... Rs... Legal. =)” Então ouvi a Júh dizer: Oi... =) Eu olhei e vi ela sentada na cama com a mão no rosto, ainda se espreguiçando. Eu falei: Ooooii, moça bonita. Finalmente você acordou, hein? Ela: Hm... Desculpa, é que eu estava cansada de ontem. Eu: É... Então vi a Hanalu passando no corredor, indo na direção da cozinha e dizendo: Bom dia... Tipo... Ela passou, falou sem olhar pra nós e já continuou indo, com cara de sono. Eu pensei: “Aff!... ^^ Ela ainda está aqui?” A Júh olhou e disse: Hã? Aquela menina ainda está aqui? O que ela está fazendo aqui? Eu: Eu sei lá... Eu pensei que ela... Já tinha... Voltado, sei lá. A Júh: Droga... Será que ela me viu sem roupa? Eu: Não, ela passou sem olhar pra cá. Ela: Ah... Eu: Mas por que você não gosta que ela te veja sem roupa? Ela: Hm... Sei lá... É como se... Ela fosse minha rival. E eu não quero meu inimigo olhando minhas intimidades. Eu: Aiaiai... Eu pensei que mulheres não tivessem problemas quanto a isso. Eu sempre vejo mulheres indo ao banheiro juntas, tocando nos seios umas das outras... Minhas primas mesmo... Elas não importam de abrir a porta do banheiro pra outra entrar, mesmo quando elas estão banhando. Ela: Não... Eu também não me importo com essas coisas não. É que... Eu pensei: “ Olha... ” (É... Essa foi loka... Mas é na sequência mesmo.) Então a Júh continuou: Ela é que... Sei lá... Eu não gosto. Tem alguma coisa nela que... Sei lá... =T Eu: Tabom... ^^ Agora vamos. Por que ainda temos que alcançar o Rael ainda. Ela: Tah... Deixa eu me arrumar, né? E levantou se espreguiçando. Eu fui na direção dela e dei um beijinho nela. Então eu senti um gostinho diferente. Eu pensei: “Hm... ^^ Que doido...” E disse: Nossa... Está gostosa. Ela: Rs... Bobo. E foi pro banheiro. Então eu fui descendo as escadas e pensando: “Hm... Morango...? ^^” Eu parei no final da escada e fiquei pensando: “Rs... Como assim?... =)” Então senti alguém me dando um beijo gostoso na bochecha. Eu olhei e vi que era a Hanalu. Ela disse: Bom dia... Dormiu bem? Rum... É claro... Né? Eu, passando a mão no rosto e sem entender porque ela fez aquilo, disse: Ahh... Dormi sim. E você dormiu bem também? Pelo visto, não, né? Ela: Não... Até que dormi sim... A cama daqui é bem confortável. Dormi muito bem. Então pensei: “Então esse mau humor é normal... ” Ela disse: Cadê a Juliana? Vocês fizeram alguma coisa pervertida ontem? Eu: Não... Por quê? Ela: Hm... Nada não. Só queria saber... Eu já disse: Gosto de ver vocês dois juntos. =) Eu: Tabom... Então ficamos um pouco com um clima meio que sem graça. Eu fiquei pensando: “Essas coisas estranhas e, no mínimo, diferentes são tão... Lokas... É a primeira vez que eu ouço uma menina dizer que fica feliz quando me vê com outra. ” E depois eu disse: Ah!... Ehh... Hanalu... Ehh... Eu queria te pedir uma coisa. Ehh... Será que eu posso te chamar de... Kaeriro? É que é mais fácil pra mim. Hanalu é um nome difícil de falar. Ela ficou calada um tempo e depois disse: Se você não gosta do meu nome, não fale. Eu: Não!... É que... É difícil de falar ele. Às vezes eu me confundo com Ana. Ela: Então me chame de outro jeito. Eu não me importo. Mas não quero que você fique me lembrando do que aconteceu com a Kaeriro. Você pode inventar qualquer outro nome pra mim, mas esse eu... Prefiro que você não use. Por favor... Eu: Hm... Então já sei... Que tal... A Júh: Não vou nem comentar. Eu olhei pra trás e vi que a Júh estava ali já há algum tempo. Então eu disse: Que tal... “Aninha” então? Eu conheci uma menina que se chamava Ana. Aí, todo mundo a chamava de Aninha. O que você acha? É bem parecido com Hanalu. ^^ Ela ficou calada um pouco, a Júh chegou e me abraçou na cintura e depois a Hanalu disse: Hm... Por que você não gosta do meu nome? Você o acha feio? Eu: Não... É que é estranho falar ele. Acho que não vou me acostumar tão cedo. Ela: Hm... Foi minha mãe que me deu esse nome. Depois de um tempo calada: Hm... Não tem um nome melhorzinho não? Eu: Hm... A Júh: Kaká...? Ela: Não... Eu: Hm... Analuh, então... É melhor do que Hanalu. Tirar esse som de “R”... Ela: Hm... Tabom. Pode ser. A Júh: É a mesma coisa... Eu: Não. Agora é mais fácil de falar. A Júh: Rum... Tabom. Agora vamos, se não a gente se atrasa. Eu: É mesmo. Vamos Aninha... =) Ela não ficou muito contente com isso. Eu falei: Agora que seu nome é Analuh, eu posso te chamar de Aninha. Ela: Mas meu nome não é Analuh. É Hanalu. Com “H” no começo. A Júh: Ah nem gente, oh... Vamos parar com isso, né? Eu: Tabom, foi mal... Rsrsrs... A Hanalu: Hm... Eu: Estou brincando ou... Eu ainda gosto de você. Foi mal tudo que eu já disse pra você, tah? Aquele dia lá em casa, os outros dias que se passaram, hoje... Tudo bem? Foi mal, qualquer coisa. Como diria meus colegas: “Desculpintudo...” Rsrsrs... Então fomos saindo da casa da Júh com um clima meio que de vergonha e a Júh disse: Ah... Abraça ela logo! E me empurrou pro rumo dela. Eu a abracei e pedi desculpas de verdade. Ela disse: Tudo bem... Tudo bem... E me abraçou também. Eu olhei pra Júh e pensei: “Uai... ^^ Do nada, ela faz um trem desses... Por que será?” Então a Júh disse: Aeee... Agora sim... Somo uma família. Rsrsrs... O pai, a mãe e a filha. Eu: O pai?! A Hanalu: Por que eu sou a filha? A Júh: Porque o Rodrigo vai ser meu marido, quando a gente crescer... Eu: Uh! A Hanalu: Aff... Aí não vale. A Júh: Hihi... Vale sim, fia... Esse... É meu. Fui lá e oh... Pei!!! Eu: UUHHH!!! Rsrsrs lol... Então a Júh desativou o gerador e a casa sumiu. A Hanalu disse: Bom... Vou voltar pro meu repouso. Qualquer coisa você já sabe, né? Eu: Não, mas espera aí... Você não prefere ir com a gente não? Ela: Ahh... Sério? Eu: É... Vamos? Ela: Ahh... Tah... =) Então a gente foi indo. Rumo ao norte. Tínhamos que chegar nessa cidade que eu ainda nem sei o nome. Eu: Aliás, Júh... Qual é o nome dessa cidade que a gente está indo pra achar a Amanda mesmo? Ela: Ah... É a cidade sem nome. Eu: Esse é o nome dela? Ela: Não... Ela não tem nome. Até hoje, ninguém colocou um nome nela. A Hanalu: Mas como podem fazer uma cidade e não colocar um nome nela? A Júh: Bom... Pelo menos, é isso que dizem. Que o ultimo nome dela morreu com a pessoa que colocou. Porque eu ouvi falar que lá vão muitos bandidos e ladrões pra vender e comprar coisas. Digamos que lá é tipo um mercado negro. Só que negro mesmo. Eu: Que tenso... A Hanalu: O que foi? Está com medo? Eu: Não. Eu acho mais loko isso de “mercado negro”. Deve ser mais loko ver os caras passando pra lá e pra cá com aquelas roupas, igual de filme. E também tipo aqueles corredores cheios de mercadorias roubadas, né? A Júh: É mais ou menos isso. Só que os bandidos que eu estava falando são os jogadores de verdade. Eles roubam as coisas pra ir vender lá. Eles pensam que já que lá não tem nome, também não tem lei. E não tem mesmo. Lá você não vê um guarda se quer. Lá é uma cidade perdida. Eu: Nossa... E o que a Amanda está fazendo lá? Ela pensou um pouco e disse: Eu não sei. Ela disse pra eu encontrar com ela lá depois que eu terminasse meu treinamento da sede dos alados. Eu: Aff... Do nada. A Amanda do Bruno, cara... Que será que ela está fazendo lá? A Hanalu: Não sei, mas boa coisa não deve ser. A Júh: Está loka? A Amanda não é de fazer essas coisas. Ela deve ter um ótimo motivo pra estar lá. Ela conhece esse jogo muito melhor do que eu. Ela deve ter algum tipo de trabalho lá. Eu: Hm... Legal... Rs... Muito legal... Continua.... © 2010-2012 RP Audio & Visual Todos os Direitos Reservados.
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- capítulo 27
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Dia 56 – Final O Halloween de Ab’Dendriel Então eu fui banhar... Banhei, enxuguei e fui deitar. Ela veio também e deitou do meu lado, virada pra mim. Nós dormimos olhando um pro outro. Então eu tive um sonho. Se você quiser saber como foi o sonho, leia o Capítulo Especial. Mas vou dar um resuminho bem pequeno: Eu sonhei que nós estávamos indo pra cidade quando começou a chover. Então a gente entrou no rio que tinha do lado da estradinha e tivemos uma das tardes mais românticas que eu já tive. Pronto... Se quiser saber como foi, com detalhes, leia o Capitulo Especial. Nós estávamos dormindo lá de boa... Quando, do nada, eu assusto e acordo por causa de um barulho de explosão que teve. E acordei, me sentei na cama com o coração a mil, olhei lá fora, na direção da sacada e vi labaredas de fogo subindo lá na rua. A casa de frente simplesmente desabou em chamas. A Júh acordou com o barulho e disse: Hm...? O que foi? Que isso?! O que está acontecendo?! Eu me levantei assustado e disse: Não sei... Mas vamos sair daqui. Então ela se levantou e começou a vestir a túnica dela. Enquanto isso, eu fui até a sacada ver o que estava acontecendo lá fora, mas não consegui sair na sacada por causa do calor do fogo. Eu pensei: “Droga... O que está acontecendo?!” Então eu voltei, vesti a Kaeriro e falei: Vamos, nós temos que achar um jeito de sair daqui. Ela terminou de se vestir, foi até a porta pra tentar abrir e falou: Ai! Está quente. Eu olhei e falei: Droga... E agora? Ela: Eu não sei... Eu: Já sei! Sai da frente... Então usei a Rajada Congelante na porta. Nessa hora houve barulhos de poderes lá fora, seguido de uma explosão. Nós olhamos, mas não vimos nada. A porta se quebrou por causa das pontas de gelo que surgiram, por conta da rajada, e eu pude ver que no corredor também estava cheio de fogo. Eu falei: Droga... E agora? A porta do quarto onde o Rael estava dormindo estava destruída e estava pegando fogo também. Eu falei: Mas o que está acontecendo aqui?! A Júh: Usa a rajada de novo!... Então eu usei e o fogo se afastou abrindo um caminho pra gente. Eu usei a Barreira de Gelo pra tampar do calor do fogo e deixar só o caminho por onde a gente iria passar. Então a Júh foi na frente e eu fui atrás dela. A gente foi descendo as escadas rapidamente e saímos na rua. Quando saímos na rua, um cara teria caído em cima da Júh se eu não tivesse percebido a presença física dele se aproximando e não tivesse puxando a Júh pra trás duma vez. Ele caiu bem do nosso lado, acertando o chão e a parede junto, fazendo aquela parte da parede desabar em cima dele. A Júh e eu pulamos pra longe e só aí que eu pude ver o que estava acontecendo. Havia pessoas por todo lado atacando umas mulheres que estavam voando numas vassouras por todos os lados. Eu vi e ouvi uma delas passando por nós e dando uma risada escrota. Então disse: Bruxas?! A Júh: Ah, não... Eu: Vamos sair daqui! Vem!... Ela: Espera!... Eu: O que?! Ela: Você não vai ajudar as pessoas não? E foi indo no rumo do cara que tinha caído na parede da estalagem. Eu fiquei sem saber o que fazer e pensei: “Aff... De novo ela e essa mania dela de querer ajudar todo mundo...” Então ela usou a Kyrie Elision e um poder mais loko acertou no escudo dela. (A Kyrie Elision) Era um pode tipo de luz meio verde que acertou e começou a desfazer tudo que estava ao redor da proteção da Júh. Eu olhei e vi que era uma bruxa que estava lançando o poder. Eu pensei: “Mas o que?!...” Então ela parou, olhou pra mim, deu uma risada escrota e tacou um poder em mim. Eu estava paralisado. Eu estava admirando aquela coisa kabuloza que estava acontecendo e estava tentando entender tudo ainda. Eu nem pensei em nada. Então a Hanalu apareceu na minha frente, do nada, e se defendeu com sua espada. Eu pensei: “Mas o que?!...” Vocês devem estar pensando: “Nossa, mas que cara burro! Fica lá parado enquanto a muié ataca ele?! Fala sério!...” E eu falo: Mas é claro... Eu não estava entendendo nada ainda. E aquilo ali, pra mim, ainda era muito novo. Quando essas coisas aconteciam bem diante dos meus olhos, eu, ao mesmo tempo em que ficava maravilhado com aquele show de efeitos especiais, eu também esquecia completamente que aquilo era um jogo. Se isso acontecesse com você, na vida real, você também, provavelmente, ficaria sem saber o que fazer. Só depois iria caindo a ficha e você iria começar a raciocinar pra viver. Comigo foi assim. A Hanalu apareceu, me defendeu com a espada dela, fez o poder da bruxa voltar pra ela e disse: O que está acontecendo Rodrigo?! Presta atenção! Eu fiquei olhando pra ela e pensei: “Mas o que?...” Então a bruxa lançou outra magia nela. Ela me agarrou do nada e de repente eu já estava a uns 30 metros de distância dali. Eu caí no chão e disse: Espera! A Júh! A Hanalu: Ah... Agora você acordou, né? Então ela simplesmente sumiu, diante dos meus olhos e apareceu com a Júh. A Júh falou: Não!... Espera... E as pessoas? O que a gente vai fazer? A Hanalu só olhou e disse pra mim: Olha Rodrigo... Se for pra você ficar aí parado, é melhor a gente sair daqui logo. Então o Rael apareceu e disse: Ah... Aí estão vocês... Eu pensei que vocês já tinham saído correndo, mano... O que vocês estão fazendo aqui? Vambora! A Júh: Não... A gente tem que ajudar os feridos! O Rael: Não dá pra ajudar todo mundo. Tem muita gente. Uma casa explodiu bem na nossa frente e a Hanalu disse: É isso aí... Se você quiser sobreviver, é melhor vir com a gente!... Vamos Rodrigo... A Júh: Ei, espera aí!... Ele é meu namorado. Pode deixar que eu o levo. O Rael: Ele é seu namorado? Vocês estão namorando? Ela: Aham... Por quê? A Hanalu: Bom, que seja... Agora vamos logo! Então a Júh disse: Rodrigo... Tudo bem? Vamos... Temos que sair daqui. Então eu olhei ao redor e vi algumas das casas pegando fogo, se destruindo, vi as bruxas passando voando e lançando feitiços em tudo, vi as pessoas tacando poderes nelas, algumas caiam no chão, outras revidavam, vi uns caras e umas meninas pulando a mais de cinco metros no ar e acertando a espada nas bruxas sem piedade. Eles simplesmente as cortavam... Era muito violento. (Quem já assistiu “Imortais” deve ter uma idéia de como era violento.) Duas bruxas vieram no nosso rumo e tacaram poderes na gente. A Hanalu nos defendeu com sua espada e o Rael usou uma de suas habilidades de arqueiro e acertou bem na cabeça das duas com um único tiro. A flecha atravessou as cabeças delas. A Hanalu disse: E ae Rodrigo?! Acorda! A Júh: Rodrigo... Rodrigo... Volta pra mim. Eu vi que ela parecia muito preocupada comigo. Ela estava com uma expressão triste. Eu fiquei... Estático. Estava pensando em nada. Estava só parado lá. Então a Júh pegou um de seus potes que ela usa pra fazer água benta e tacou a água na minha cara. Eu assustei e falei: Que isso? Por que você fez isso? Ela: Por que você estava parecendo que estava hipnotizado. Então eu fiz isso. Desculpa... A gente tem que sair daqui, vamos... Eu: Tah... A Hanalu: Rs... Típico... Então a gente foi indo pro rumo do portão oeste da cidade. A Hanalu disse: Anda mais rápido aí... Vamos correndo! A Júh: Tabom, ou... Não precisa ficar nervosa não. A Hanalu: Rs... Você ainda não me viu nervosa. Eu pensei: “Credo... Calma meninas... Não briguem por mim. Calma, calma...” Então a gente continuou. Eu falei: Hanalu... Você sabe o que está acontecendo aqui? Por que... Essas bruxas estão atacando a cidade? Ela: Espera aí... E saiu correndo pra atacar outra. Quando ela começou a correr, a espada dela começou a brilhar verde. Então ela deu um pulo bem embaixo da bruxa e um rastro de luz foi deixado pelo movimento da espada dela. Ela cortou pra cima e depois pra baixo. A mulher simplesmente foi cortada no meio. Aquilo era violento de mais, cara... Então ela disse: Vamos... Nós a alcançamos e ela disse: Bom, eu não sei ao certo, mas... Dizem que, no halloween, elas ficam mais fortes. Eu pensei: “Aff... Do nada, as lendas sobre bruxas estavam certas... Aff... Isso está parecendo filme de sessão da tarde, cara... Só que muito mais violento e muito mais loko.” A Júh disse: Mas por que será que elas estão atacando a cidade? A Hanalu: Eu não sei. Eu já ouvi dizer que elas já atacaram outra vez, há muito tempo. Que foi um massacre. Ela atacou outra bruxa, a Júh deu um buff nela e ela disse: Valeu... O Rael acertou uma que estava vindo por trás da gente e a Hanalu continuou: Bom, eu não sei o porquê do outro ataque, mas... Eu ouvi dizer que elas queriam tomar a cidade pra fazer um de seus feitiços. Eu: Mas espera aí... Como você sabe de tudo isso? Você é só uma... Ehh... Ela: Continua... Você ia dizer que eu sou só uma roupa, não é? O Rael: Uma roupa? Como assim, mano? A Júh: É uma longa história... Depois a gente te conta. Eu: Não, eu... Foi sem querer... A Hanalu: É... Pois fique você sabendo que eu não sou uma só roupa. Eu sou eu! Tenho personalidade que nem vocês e também já tive uma vida, se lembra? Eu me lembrei que, quando eu cheguei à sede de treinamento, uns caras tinham me falado que as roupas de terceiro nível precisam da alma de uma pessoa. Eu falei: Ah, é mesmo... Ela: É... Agora você se lembrou, né? Eu também já fui viva, como vocês. Eu só... Então houve uma explosão bem do nosso lado que todos voaram e só a Júh ficou lá por que a proteção dela não deixou acontecer nada. Ela falou: Ôh, meu Deus... Desculpa gente. Esqueci de usar em vocês também... Foi mal. Então ela usou na gente e veio pra me ajudar a levantar. Eu falei: Valeu... (Tipo... Nem precisava, mas... Já que ela foi lá, né?) Então eu olhei pro rumo da pracinha da cidade e vi uma bruxa vindo em nossa direção, começando a preparar um poder pra tacar na gente. Eu falei: Júh, cuidado! E usei a barreira de gelo. Então uma parede feita de pontas de gelo surgiu do chão, bloqueou o ataque da bruxa, mas explodiu por causa do poder dela. Os pedaços de gelo voaram em cima da gente. Eu usei a magia Bolas de Fogo que acertou ela em cheio. Pois ela teve que desviar da barreira de gelo e por isso ficou desprevenida. As bolas de fogo a acertaram e explodiram... Então ela foi jogada pra trás toda queimada e caiu da vassoura. O Rael disse: Olha... Você também é forte, hein mano? Eu: Vamos... A gente já estava perto do portão, então a gente só teve que sair. A gente foi saindo correndo, mas a Júh disse: Não!... Por aí não... Vamos por aqui. É pra lá que a Amanda está. Então a gente foi seguindo ela. A gente foi correndo perto do muro da cidade até que teve uma explosão e o muro foi destruído por alguma coisa bem na nossa frente, pois quando o muro quebrou, eu vi alguma coisa passando voando rapidão. Nem deu pra ver o que era. Mas foi só por que aquela coisa acertou o muro que ele destruiu. Nós nos abaixamos e depois tivemos continuar. Nós fomos passando pelo buraco do muro, eu parei e olhei lá dentro. Tinha duas pessoas lutando lá... Elas estavam com suas espadas cruzadas tipo que segurando um ao outro. Eu pensei: “Aff... Do nada, dois carinhas fodões se enfrentando... ^^” Então ouço a Júh falando: Não! Quando eu fui olhar, ela já estava em cima de mim. Pois ela tinha pulado no meu rumo. Então, no matrix do tombo, eu só vi aquele brilho kabulozo de um poder passando atrás da Júh. Tipo um super Kame-Rame-Rá do Goku. Grandão, mais kabulozo, entrando na cidade. Então teve aquela explosão kabuloza lá dentro. Tudo ficou clarão... Clarão, vey... Mas ficou tenso... Tenso... Aquele brilho kabulozo e aquele barulho mais kabulozo ainda da explosão, cara. Então só vi o muro da cidade sendo todinho desintegrado com a explosão. (Desintegrando é maneira de falar. Ele só foi se desmanchando, tijolo por tijolo. Tipo... Os tijolos se desgrudaram e saíram voando.) Eu dei sorte... Aliás... Demos sorte por que estávamos com a Kyrie Elision da Júh, que não deixou os tijolos caírem em cima da gente. Então tudo ficou escuro. Eu caí no chão e senti a Júh caindo em cima de mim. Ela quase me esmagou, cara... Estou brincando. Mas ela caiu em cima de mim, vey... Isso dói... Então eu fiquei com as costas e o peito dolorido por causa do impacto. Ela ficou em cima de mim um pouco e depois disse: Rodrigo... Tudo bem com você? Eu ainda dolorido disse: Tudo... Ela: Cadê você? (Lol... A gente estava um em cima do outro. Rs...) Então ela passou a mão no meu rosto tipo que me procurando. Eu falei: E você? Tudo bem? Ela: Uhum... Eu: Ainda bem... Utevo Lux! (Essa era a minha magia que deixa meu corpo iluminado.) Então eu pude vê-la. Ela fechou os olhos por causa da luz e depois ficou de boa. Eu olhei onde a gente estava e vi os tijolos em cima de nós. Eu falei: Você consegue se mexer? Ela: Não... É como se os tijolos estivessem em cima de mim. Eu: Eu também. Ela: Eu acho que a magia não deixa a gente se aproximar das extremidades dela. Por isso, quando a gente tenta de se mexer, ela também tenta se mover, nos fazendo ficar no meio dela o tempo todo. Eu: Hm... Entendo. E agora? Ela: Não sei... Você consegue usar uma magia sua? Eu: Deixa eu ver... Então tentei mexer a mão pra apontar pra cima. Eu disse: Acho que consegui... Relâmpago! Então o relâmpago destruiu os tijolos, abrindo um espaço pra gente se levantar. Quando a Júh se levantou eu olhei pro céu e vi aquela nuvem de explosão que fica, depois que acontece uma explosão nuclear, saka? Eu me levantei, fiquei sentado, olhei pro lado e vi que praticamente TODA a cidade tinha sumido. Inclusive o muro. Estava só a base dele e aquele tanto de tijolos jogados pra fora. Nós ficamos de pé e a Júh disse: Cadê os outros dois? Eu olhei e não os vi em lugar nenhum. Então falei: Devem estar debaixo dos destroços. Vamos ver... Então busquei a presença física deles e vi que eles estavam mesmo embaixo dos escombros. A Júh disse: Ali! E foi no rumo deles pra tirar os tijolos de cima deles. Ela começou a tirar os tijolos com as mãos e eu fui ajudando. Então parei e me perguntei: “O que será que causou aquela explosão?” Olhei no rumo de onde aquele poder veio e pensei: “Será que foi aquele poder que fez essa explosão?” Não tinha um buraco no chão, que nem naquelas explosões kabulozas que mostram nos desenhos ou nos filmes. Estava normal, o chão. Mas as casas... Não sobrou uma de pé, ao redor da explosão. Só as que ficavam mais distantes que ainda sobrou alguns pedaços de parede em pé. A Júh disse: Ei... Não para não. Ajuda... Eu: Foi mal... E continuei tirando os tijolos com as mãos. Então eles se levantaram do meio dos tijolos fazendo os poucos que tinha em cima deles caírem pros lados. O Rael se levantou e a Hanalu estava lá no chão deitada. Eu falei: Tudo bem com vocês? O Rael: Tudo. Aquela proteção salvou a gente. Valeu... A Júh: Tem nada não. Eu perguntei pra Hanalu: E você... Tudo bem também? Ela olhou pra mim e disse: Ahh... Tudo sim. O... A gente está bem. E se levantou limpando a roupa. O Rael falou: Vocês viram aquilo? Se não fosse ela, você já era, mano... Você tem que prestar mais atenção, cara... Eu pensei: “Aff... Essa não é a primeira vez que eu ovo isso. Que droga...” A Júh: Não... Ele é assim mesmo. Você tinha que ver... Fica o tempo todo distraído. Eu: (Suspiro) Foi mal... A Hanalu: Mas o que será que foi aquilo? Parecia um poder. Um poder muito... Poderoso. Eu: E a redundância? Ela: O que? Eu: Nada... Ela: Por que você fala assim comigo, hein cara? Você não gosta de mim, é isso? A Júh: É mesmo, Rodrigo... Você deve desculpas pra ela por causa de hoje de manhã. Eu parei, pensei um pouco e disse: (Suspiro) Foi mal, ehh... Eu ter falado daquele jeito com você de manhã. Ela: Tudo bem, mas... Por que você me trata assim? Você não gosta de mim? Eu: Não, não é isso... Ehh... Foi mal. (Suspiro) Foi mal. Sério mesmo. Eu não queria falar com você assim. Agora vou medir melhor minhas palavras. O Rael: Ehh... Desculpa atrapalhar vocês, mas é que... É melhor nós sairmos daqui, né? Vai saber se ainda tem mais “disso” por aí... Eu: É mesmo... Foi mal ae Rael. É que essas meninas me deixam desnorteado. Vamos... Então eles foram indo na frente, eu fiquei olhando aquele abertão lá e pensando: “O que será que causou isso? Que coisa tensa, cara...” Então fui junto com eles... A Hanalu falou: É melhor a gente apressar o passo... A gente não sabe o que ainda pode acontecer, então... Então nós fomos correndo devagar. Rs... Eu não sei se tem um nome especifico pra isso. Mas é isso aí. É igual quando a gente está fazendo Cooper. A gente seguiu os destroços do muro e depois continuamos indo rumo ao norte. Eu e a Júh começamos a comentar o que havia acontecido: O que será que foi aquilo?... Ela: Não sei, mas... Foi muito forte... Muito forte mesmo. Eu pensei: “Noh, fih... Que tenso... Será que esse é o tipo de carinha que eu vou ter que enfrentar mais pra frente?” E disse: Eu vi dois caras lutando lá dentro, antes da explosão. Eles pareciam bem fortes. Eles estavam de espadas. A Hanalu: Estavam lutando? Eu: É... Eles tinham batido a espada uma na outra, saka? Tipo que cruzou as espadas deles. Eles estavam... Eu não os vi depois da explosão. O Rael: Quem iria sobreviver a uma explosão daquelas, mano? A Júh: É mesmo Rodrigo... Mesmo que eles tenham sobrevivido, isso é... Loucura de mais, cara... Nunca pensei que esse jogo fosse tão... Eu: Tenso...? Ela: Uhum... A Hanalu: É por que vocês não viram o que eu vi. Não passaram pelo que eu passei. Eu: Você podia falar pra gente... Eu queria saber por que você fica falando que eu te abandonei no passado sendo que essa é a primeira vez que eu estou jogando esse jogo. Ela: Hm... Talvez outra hora. Quando estivermos a sós... E se a Juliana permitir, claro... A Júh: Hm... Vou pensar no seu caso. Eu: Deixa?... Eu quero saber. A Júh: Vou pensar... Vou pensar... O Rael: Bom... Me incluam fora dessa. Eu: Aí... Está vendo Rael? O que elas fazem comigo...? Elas me deixam loko! Não sei o que eu faço. Então a Júh segurou minha mão e disse: Hm... Aiai... Eu: Rum... Então a gente continuou correndo mais um pouco. Tinha uma descida e depois uma subia que ia rumo àquelas montanhas onde eu conheci a Samanta. Então eu olhei pra trás e vi a cidade toda em chamas e saindo muita fumaça. Eu pensei: “REM!... Parece aqueles incêndios que mostra nos filmes...” Eu falei: Foda... Do nada, a cidade está toda destruída. A Júh parou junto comigo e ficou olhando aquela imagem estranha. O lugar onde eu tinha conhecido primeiro, foi o primeiro que eu vi sendo destruído daquele jeito... A Hanalu disse: Rodrigo... Quando você quiser minha ajuda... É só falar. Não precisa falar com a boca não... Só falar com a mente mesmo. Ou com o coração... E eu virei na hora. Tabom? Eu: Tudo bem, ehh... Tah... Então ela assumiu uma forma de luz e se incorporou na túnica. O Rael falou: Rengas... Ela virou sua roupa... Eu: É... Ela é... Minha amiga. Então olhei pra Júh e disse: Não é, Júh? Ela: Hm... Tah... Desde que ela não fique de gracinhas pro seu lado. E colocou o braço por cima dos meus ombros, por trás do pescoço. Eu segurei na cintura dela e falei: Bom... Vamos lá, né? Júh... Você guia a gente... Então o Rael guardou o arco dele e a Júh foi à frente. E eu pensei: “E essas coisas... Do nada, cara... Até aqui no jogo, O Nada está atuando freneticamente... Rs...” Então continuamos... Eu fui pensando naquela explosão kabuloza. Deveria ter sido a primeira vez que eu veria uma explosão kabuloza daquele jeito e foi bem na hora que as coisas caíram em cima de mim... É foda... Então A gente foi seguindo ao lado da floresta. Era uma floresta tensa, cara... Floresta élfica, obscura, com árvores muito grandes e com uma névoa em seu interior... Estava tudo escuro lá dentro dela. Dava pra ver nada. Eu pensei que talvez pudesse ter algum bixo interessante e forte lá dentro que valesse a pena a gente enfrentar. Que nem as bruxas lá atrás. Se bem que é muito foda você ter que enfrentar umas coisas dessas. É muito escroto... Ver aquela violência toda e ainda ter que participar e sobreviver... É muito tenso... Então eu falei: E essa floresta, hein? Será que tem algum bixo forte lá? O Rael: Tem... Eu: Tem? Como você sabe? Ele: Eu estudei sobre isso na sede de treinamento. A Júh: É? E o que você estudou? Ele: Eles disseram que aí tem Elfos. Eles são o segundo melhor em arquearia. Por que eu vou ser o melhor. Eu: Elfos? Tipo... Elfos, Elfos mesmo? Ele: É, mano... Elfos Arcanos. Eles são peritos em arco-e-flecha e magias de cura. São, mais ou menos, nossos rivais. A Júh: Por quê? Eu olhei, tipo: Ela: Ah, tah... Deixa... Eu: E será que eles são tensos assim? Você sabe se alguém já foi lá? O Rael: Hm... Os professores lá da sede diziam que muitos já entraram, mas nenhum saiu. Eu não acredito muito nisso não. Mas eles disseram que eles matam escondidos das árvores e as pessoas nem vêem o que os atingiu. Eu: Hm... É tenso... Então a gente continuou seguindo na direção da montanha que a Samanta me ajudou a atravessar. Eu pensei: “Agora eu podia passar pelo meio, né? O que será que tem lá dentro?” (Eu ficava imaginando que tinha fantasmas, igual no filme “O Senhor dos Anéis”.) Eu pensava: “Deve ter fantasma lá dentro. Igual do filme do senhor dos anéis... Deve ser mais loko lá...” Então a gente foi se aproximando da montanha e a Júh disse: Prepara a varinha, amor... Eu pensei: “ Ainda tenho que me acostumar com isso...” (O fato dela me chamar de amor...) Entrando no clima: A noite estava kabuloza, tinha poucas nuvens e a lua estava brilhando, que nem antes. Mas dessa vez, a noite estava mais... Calma, eu acho. Tinha aquele ventinho básico da noite, que estava até me arrepiando, de tão kabulozo que estava. Tinha aquele cheirinho de ar livre da noite e tinha aquela montanha mais assombrosa bem na minha frente, tipo que me chamando pra entrar no desfiladeiro. Eu olhei pra cima e vi o tamanho dela. A ponta dela quase chegava às nuvens. Eu pensei: “Como que eles colocaram aquele trem de ferro lá em cima? Tipo... Quanto tempo eles não devem ter demorado pra fazer aquela estrada de ferro lá...? Mais tenso...” Então eu disse: Vou usar a magia de luz, de novo. O Rael: Não, mano... Você é doido? Quer que os monstros vejam a gente? Tem que ir na manha, só espreitando... Se não, eles vêem a gente. Então ele foi indo pro rumo das pedras da montanha e eu disse: Aonde você vai, moss? Ele: Vamos passar por aqui. A gente nem sabe o que tem lá dentro. Vai que tem um Bixo que é forte de mais pra nois enfrentar? Aí fudeu, mano. Eu pensei: “Hm... Eu queria passar pelo meio...” Então ele começou a subir nas pedras da montanha e eu disse: Não, moss... Você é doido? Vai subir aí?... À noite... Ele: Uai, mano... O que você acha? Vambora... Eu: Não, moss... Vamos rodear por ali que tem um lugar mais baixo que dá pra passar de boa. A gente passou por lá quando a gente estava indo pra cidade. Ele pensou um pouco e disse: Aonde? Eu: Ali moss, oh... Lá na frente tem uma parte que é mais baixa. Dá pra gente passar lá. Então ele desceu e disse: Uai... Por que você não falou logo? E foi andando pro rumo onde eu falei. A gente estava indo pro rumo que eu e a Júh tínhamos passado quando lutamos com aquela traça gigante. A gente foi andando, andando... E quando estávamos quase chegando lá, eu disse: Ei... Espera aí... Vamos passar a noite aqui e amanhã a gente continua. Ele: Não, mano... Vamos continuar, está pertinho... A Júh: Não está não... A gente ainda tem que andar mais um tantão pra lá, oh... Eu: Olha aí... Vamos dormir aqui essa noite e amanhã a gente continua. Eu estou com sono ainda. Acordei do nada lá, com aquela barulheira toda. Ele: Ah nem, mano... Você complica de mais, cara... Por que a gente não pode continuar a noite mesmo? É perigoso ficar dormindo aí no meio do nada. Olha a lonjura que a gente está da cidade... Se alguém matar a gente aqui, ninguém vai ver... Eu: Não, moss... Eu e a Júh, nós já dormiu ali moss... Bem ali na frente... E não aconteceu nada... Ele: Aiai... Vocês são doidos, mano... E se tivesse aparecido um pk aí e tivesse entrado na casa de vocês? Vocês já eram, mano... Tem que ficar ligado, mano... A Júh: Não, oh gente... Vocês decidem aí... Que eu estou cansada e ainda quero dormir... O Rael: Não, moss... Eu falo pra gente continuar, pelo menos até ficar mais de madrugada. Eu: Moss... A mesma chance que tem de aparecer alguém de noite, também tem de aparecer de dia. Não adianta nada a gente querer deixar pra dormir só de dia, sendo que também tem chances de alguém aparecer. Ele passou a mão na cabeça e disse: Então tah, mano... Vai lá... Pode dormir aí... Eu vou continuar até a cidade mais perto aqui. E perguntou pra Júh: Você sabe onde tem uma cidade aqui, mais perto? Ela: Não... Só sei onde tem, a que a Amanda vai estar... Ele: Hm... Beleza... Vou nessa. Falou aí... Eu pensei: “Aff, cara... Mais outro indo embora vazando... Affes...” Então a Júh disse: Você não vai fazer nada não? Eu: Não... Tudo bem... Pode deixar ele ir... E gritei: OW!!! Ele olhou pra trás e eu completei: Então espera a gente chegar lá na cidade também... Você dorme lá e espera a gente chegar... Aí, a gente continua... Ele: Falou... E continuou indo... Eu pensei: “Não vai acontecer nada com ele não... Ele está de boa...” E disse: Vamos Júh... Vamos fazer nossa casa aqui... Rs... “Fazer nossa casa”... Rs... Ela: Rs... Vamos... Então a gente foi indo pro rumo onde o Rael estava indo, mas a gente ia subir na montanha quando chegasse na parte mais baixa. Então a gente foi e subiu na parte mais baixa da montanha. Tipo... Era a parte mais baixa só que ainda era inclinada pra cima. Então a gente foi subindo e fez a casa lá em cima. De lá, dava pra ver a floresta lá na frente, mais kabuloza... A noite estava escura, que nem daquela vez, mas dava pra ver lá longe dessa vez. Eu fui até a beira da montanha e fiquei vendo lá na frente um pouco. O vento batendo na roupa e fazendo ela voar. Eu pensei: “Hanalu... Eu vou te chamar de Kaeriro. Eu acho mais fácil e mais massa também, falar Kaeriro. Beleza? Será que ela está me ouvindo? Hm... Deixa pra lá.” A Júh: E aí? Você vai deixar mesmo ele ir lá sozinho? Eu olhei lá embaixo e o vi indo no rumo daquele matagal kabulozo que eu tinha visto quando cheguei aqui. Ele foi sumindo no meio do matagal. Eu falei: Não... Tudo bem... Pode deixar ele ir... Ele está de boa... Ela passou os braços por cima dos meus ombros, me abraçando na diagonal e disse: Hm... Você é mau, hei? Vai deixar ele ir sozinho... Eu: Eu já falei... Tudo bem... Ele está de boa... A gente tem que nos preocupar agora é com a casa. A gente tem que colocar ela longe do trilho, né? Se não, vai que passa um trem aí, né? Ela: Rs... Tudo bem... (Então, vey... Lembra que eu tinha dito que tentaria colocar mais imagens de referencia pra ficar mais fácil de você imaginar como era lá? Poizé... Eu ia usar um jogo que eu tenho, mas ele não deixa tirar screenshots. Eu tiro, mas na hora que vou colar no paint, não cola. Então malz ae... Vou continuar colocando as imagens, mas só quando eu tiver uma que se pareça com o lugar.) Então ela colocou a casa dela na beira da montanha. Eu pensei e falei: Rs... Mais loko morar na beira da montanha... Né? Ela: Rs... É mesmo. A vista daqui de cima é muito linda. Eu: Ainda mais do seu lado. E era loko, por que, agora, eu podia falar isso, vey... Tipo... Podia falar de boa. Ela sorriu e eu falei: Legal. Agora... Estou de boa... Com minha namoradinha... Linda... Gostosinha... Na beira da montanha... Rs... xD Top de mais... Ela: Eu também digo o mesmo... Num lugar desses... Mesmo depois do... Você não se sente meio culpado por fazer isso, mesmo depois do que aconteceu agorinha? (Tipo: Já devia ter passado umas 01h40, desde que saímos da cidade destruída) Eu pensei nisso e falei: É... Agora que você falou, é mesmo, né? Acabou de acontecer uma tragédia ali e nós aqui... Feliz... Ela: Bom... Não é pra ficar culpado de estar feliz, mas... Sei lá, né? É, no mínimo, estranho, você não acha? Eu: Uhum... Então eu a abracei na cintura de um modo bem aconchegante e disse, enquanto olhávamos pro horizonte: Bom... Pelo menos podemos ficar juntinhos assim, né? Saber que nada aconteceu com você, saber que você está bem... Né? Ela: Que você também está bem... =) Eu pensei: “Ôh, meu Deus... Como é bom você ter alguém que você pode beijar indiscriminadamente, sem preconceito, sem medo, sem receio, sem duvidas se ela vai ou não gostar, se ela deixa ou não; Saber que sempre que você beijá-la, ela vai gostar... Que ela... Gosta de você; Que você pode falar que gosta dela sem surpresas... Obrigado senhor...” E dei um beijo na bochecha dela. Ela olhou pra mim e me beijou. Não preciso nem falar o quanto é bom sentir aquela boquinha gostosa, né? Rs... Malz, mas esse é o tipo de coisa que eu não me canso de repetir. Por que é bom de mais, cara! xD Continua... Participação Especial “Rael” no papel de “Rael” Todo o resto é de autoria própria. © 2010-2012 RP Audio & Visual Todos os Direitos Reservados. No Blog: Capítulo 067 Este capítulo ocorre no dia seguinte da festa no acampamento dos cientistas. Neste capítulo, nossos heróis são presenteados com algo realmente inesperado. Confira que presente foi esse que os cientistas deram à eles!
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Dia 56 – Parte 02 O Arqueiro Então agente foi caminhando pela floresta. Já ia ser meio dia, mais ou menos... Eu pensei que talvez desse tempo de chegar à cidade até a hora do almoço. Por isso continuamos... Imagine: Você andando numa floresta mais loka, didião... Loko de mais, não é? Aí dava pra ver a floresta com suas cores originais... Mas nem durou muito, porque começou a ventar um ventinho frio e começou aparecer nuvens no céu todo. Eu falei: Vish... Vai chover. A Júh: É... Você viu? Do nada começou a nublar tudo. Escroto, né? Eu: Hm... “Escroto” é ver você falando assim. Ela: Uai... Por quê? Eu: Uai... Sei lá. Eu estou acostumado com você falando normal. Não assim... Ela: Uai... Mas esse é meu jeito normal de falar. Você que ainda não tinha visto. Não... Você já viu sim. Eu já falei assim um monte de vezes lá na sede, você não lembra? Eu: Ah... É mesmo. Mas, agora, foi estranho. Sei lá... Acho que foi o jeito que você falou. Ela: Rs... Aiaiai... Então, depois de andarmos mais um pouco, saímos num lugar aberto. Como se fosse um caminho, mas sem estrada. Só na grama mesmo... Eu olhei pro norte e vi o céu todo nublado no horizonte. Lá já estava chovendo. Eu pensei: “Aff... Parece até aquele clima de chuva do filme “Harry Potter e o Prisioneiro de Askaban”. ^^ De quando eles estão jogando quadribol na chuva. Mais loko...” E estava parecendo mesmo. Estava um clima muito top, mas a gente tinha que continuar. A gente foi e entrou na floresta de novo que estava logo à frente... Eu falei: Júh... O que você acha de a gente correr? Ela: Pra que? Pra não molhar? Eu: É, uai... Ela: Eu não... A cidade ainda está longe. Não vai adiantar nada. Eu: Hm... Então deixa... Eu pensei: “Pensando bem... Essa é a primeira vez que eu vejo que vai chover aqui...” Então a gente continuou andando por vários minutos. Vários e vários minutos... Então, finalmente, já conseguíamos ver o muro da cidade bem à nossa frente. Eu pensei: “Finalmente... Naquele dia não tinha percebido que aqui era tão grande assim...” A Júh disse: Olha lá... Finalmente... Pensei que a gente estava mais perto. Eu: Eu também... A gente continuou... Era intrigante, o porquê de não ter aparecido nenhum monstro. Mas cavalo dado não se olha os dentes, não é mesmo? (Informe: A partir de agora tentarei colocar mais imagens de referência pra você ter uma idéia melhor de como era lá.) Bom... Logo depois nós já conseguíamos ver o portão sul. Estava há uma distância de mais ou menos um quilômetro. Olhando do meio das árvores, quase não dava pra ver, por causa das folhas. Aquela floresta era mais kabuloza do que a que eu e o Bruno entramos quando fomos à casa do meu tio Jr. A floresta da casa dele... (Próximo a casa dele. Não na casa dele.) Era de umas árvores parecidas com eucalipto e essa daqui era de árvores variadas. Mas as que me chamou mais a atenção foi umas de caule vermelho, que eram enormes... Pareciam aquelas de filme americano. Ah!... Uma coisa que lembrei agora... Enquanto a gente caminhava por essas florestas, eu sempre ia verificando as ervas que tinha pelo caminho pra ver se elas eram boas pra fazer poções. Eu tinha aprendido a fazer um monte de poções de auxilio lá na sede. As aulas deles eram todas interessantes. Por isso, eu aprendi bastante. Eu perguntava: Júh, você não pega ervas pra fazer poções não? Nem cogumelo? Ela: Eu não... Eu não preciso de poções. Eu preciso é de boas pedras para fazer runas. Elas sim são úteis pra mim. E pegou uma no chão e a transformou em runa. Eu falei: Hm... Mas você não faz nem água benta? Ela: Faço... Como você sabe? Eu: É que eu já joguei um jogo que tinha uma classe parecida com a sua. E os que eram dessa classe podiam fazer água benta. Eu não me lembro pra que, mas que faziam, faziam... Ela: Ah... Eu pensei outra coisa. Eu: O que? Ela: Nada não... Então a gente chegou à cidade. Só que, dessa vez, estava de dia. E, por incrível que pareça, estava lotado de gente. Eu falei: Noooh, fih... Está cheio de gente. A Júh: Uai... Você queria o que? Eu: É que da ultima vez que estive aqui, não tinha esse tanto de gente, a essa hora do dia. Ela: Uai, mas hoje é véspera de Halloween. Por isso que está cheio de gente. Eu: Ih... Mas vai chover... Então olhei pro céu e vi que estava nublado ainda, mas não estava chovendo. Eu pensei: “Hm... Deve ser daquelas nuvens enganadoras... Folgadas.” A Júh disse: Hm... Eu acho que não. Vamos num restaurante aí, pra gente comer alguma coisa... Estou morrendo de fome. Eu: Hm... É mesmo. Também estou morrendo de fome. Vamos lá. Então eu a abracei no pescoço e fomos rumo ao restaurante. Era bom por que eu já conhecia mais ou menos a cidade, de tanto ficar procurando alguém que soubesse onde ficava a sede, aquela vez. Eu tinha andado num monte de lugares pela cidade. Ela era muito loko, cara... Muito loka. Mas ao mesmo tempo, diferente das cidades medievais normais, que nós estamos acostumados. Rs... Era muito loko andar por ela... Você via as pessoinhas vestidas que nem aquele povo de antigamente, com aquelas roupas caidinhas, coitados... Parecendo uns trapinhos, mas ainda sim, de boa. Elas ficavam conversando entre si. Eu pensava: “Que loko... Será que são NPCs?” Tinha uns que tinham umas roupas mais interessantes, tipo aquelas fantasias de princesas e cavaleiros... Era interessante ver aquilo. Não sei se eles eram NPCs, mas... Se fossem, estava bem convincente. Bem real... Muito legal. Então a gente chegou lá no restaurante e pediu um almoço pra nós... Durante o almoço eu disse: Rs... Esse é meu primeiro jantar romântico com você, sabia? O primeiro de muitos. Ela: Mas nós estamos almoçando. Eu: Não importa... Eu estou comendo com você, não é? Então... Ela: Dorrrr... Então a gente terminou de comer, conversamos um pouco e decidimos andar um pouco pela cidade. Atoa mesmo. Eu disse: Vai que a gente encontra um dos caras por aí... Então agente foi andando pela cidade e eu reparei que tinha umas pessoas colocando enfeites nas suas casas. Eu pensei: “Devem ser NPCs... É incrível, né cara? Os NPCs daqui são ultra-reais, cara... Se eu levasse um deles lá pra casa e não falasse nada, ninguém ia notar diferença nenhuma dele pra uma pessoa comum.” Então eu resolvi falar com um homem que estava colocando aboboras no portão de sua casa. Eu falei: Oi... Ehh... É você quem mora aí? Ele: Pra que você quer saber? Eu: ^^ Não, é que... Eu vi você colocando esses enfeites e pensei que... Ele: É... É aqui que eu moro sim, por quê? Eu: Você é... Aventureiro? Ele: Sou. Eu: ^^ Sério? Que profissão é a sua? Ele: Pra que tantas perguntas? É um interrogatório? Eu pensei: “Aiaiai, que cara griladim, hein?” E falei: Não, moss... É que... Como você mora aí? Você comprou essa casa? Tem como fazer isso aqui? Ele: Mas é claro. Você acha que está onde? Naqueles joguinhos de MMORPG limitados de antigamente? Não, mano... Aqui... Praticamente tudo, é possível. Se você quiser, tem uma casa bem ali na frente que ainda não mora ninguém. Mas é melhor se apressar por que o leilão já está quase lotado. Tem muita gente querendo ela. Ou então você pode ver quanto que fica um quarto permanente em um desses prédios aí. Eu: Hm... Não, valeu... Escuta... Mas você não tem a InP, cara...? Então pra que você comprou essa casa aí se você pode morar na sua mesmo? Ele: Você já tentou colocar sua casa dentro da cidade? Não dá. E eu também já estou cansado da minha casa. Eu queria ver como é morar em uma dessas casas... Rústicas e tudo mais... É muito loko. Você devia experimentar. Eu: Não, não... Valeu... Então falou aí, vey... Desculpa aí o... Interrogatório. Ele: Hm... Pode crer. Falou... Então a gente continuou andando. Eu fiquei pensando: “Aquele cara parece o Dim, do “Supernatural”... Rs... Até o jeito de falar.” A Júh disse: Legal, hein? Eu não sabia que dava pra comprar uma casa aqui. Quem sabe a gente não compra uma casinha pra gente morar, hein? Eu: ^^ Calma... Nós somos apenas namorados. Não somos casados ainda. Ela: Hm... Mas quando a gente for, eu quero morar com você, né? Só nois dois. Imagina as loucuras que a gente não ia fazer sozinhos numa casa... Eu comecei a imaginar algumas coisas e achei melhor parar... Eu falei: Não... É melhor deixar pra... Aqui no jogo, por que se não... Sei lá. Ela: Aiaiai... Você não quer morar comigo não? Eu: Não... Não é isso... É que... Eu acho que está muito cedo pra pensar nessas coisas. Vamos pensar nisso quando... Sei lá, quando... Quando a gente tiver certeza que é isso que a gente quer. Ela: Hm... Sei. Então a gente continuou andando rumo ao centro da cidade e, mais uma vez, o destino brincou com a minha cara... Adivinha quem eu vejo andando de boa pela rua. O Rael... Todo vestido de arqueiro. Eu pensei: “Karak!...” E disse: Ôh, doido... Ele olhou e fez uma cara de: “Eu conheço esse cara de algum lugar...” E disse: E ae, mano... Beleza? Eu: E ae? (Aperto de mãos) Ele: E essa roupa ae, mano? Rsrs... Tu virou mago? Eu: É, né? Fazer o que? E você? Ele: Eu sou arqueiro. Eu olhei pra ele e pensei: “Rem, fih... Roupa mais loka.” Ele estava parecendo que tinha saído de um filme americano, onde se tem a máfia, o atirador, o mafioso, o agente e a companhia. No caso, ele seria o atirador. Ele estava com um sobre tudo amarelo claro, cuja cor estava desbotada, entornando para a cor cinza. Eu olhei de cima a baixo pra ele e disse: Hm... Igualzinho no PW, hein? Viciado. Ele: Aiaiai... Que viciado o que, moss... Eu: E aí? Viu algum dos caras por aí? Ele: Não, mano. Não vi ninguém até agora. Nenhum dos caras da lan house. Eles devem estar perdidos por aí. Eu: É... O jeito que eles são lokos. Eu estava indo numa cidade que tem pro norte... Onde que é Júh? Ah!... Deixa eu te apresentar... Essa é a Juliana. Ela: Oi... Ele disse oi, pegou na mão dela e deu aquele “beijo” na bochecha, clássico dos cumprimentos. Eu perguntei: Pra onde que é, Júh? A cidade que você falou... Ela: É pro norte mesmo. A Amanda está lá. Eu: Aí... A gente estava indo pra lá... Se você quiser ir com a gente... A gente vai ver se acha os cara por aí... Ele: Hm... Beleza então... Eu estava sem nada pra fazer mesmo. Eu pensei: “Não é sem nada pra fazer... É COM nada pra fazer. ” E disse: Beleza então... É bom que você nos ajuda pelo caminho. O que você sabe fazer? Ele: Uai, mano... Eu sou um Archer... O que você acha? Eu uso arco e flecha. Eu: Não, moss... Estou falando se você tem algum poder ou sei lá... Ele: Uai... Eu sei fazer umas coisinhas aí... Que eu aprendi na sede de treinamento minha. Eu: Ah... Então beleza. Amanhã a gente vai. Hoje... Nós descansamos. Ele: É? Onde vocês estão dormindo? No bom sentido... Eu: Rsrs... Nem sei... A gente ainda não viu um lugar não. Então nós fomos conversando enquanto procurava um lugar bom pra ficar. Eu perguntei pra ele sobre a InP, ele disse que já sabia... Eu falei pra ele da sede de treinamento de magos e do dia em que cheguei aqui... Ele falou de quando ele chegou aqui também... Foi a primeira vez que eu falei de boa com ele. Mas ele é de boa mesmo... Eu só não tinha o visto falando muito daquele jeito. (Na verdade eu nem sei se ele fala muito assim. Bom, mas eu tenho que colocar alguma coisa na história, né? Rs... Está até estranho, colocar essas coisas assim, sem saber se ele faria assim. Mas, tabom... Continuando:) Então nós achamos uma estalagem que tinha alguns quartos sobrando. Com a véspera de Halloween, a cidade estava lotada e quase não tinha quartos pra alugar. (Provavelmente seria que nem na chácara da minha prima... O povo levando sua barraquinha pra dormir no quintal. Só que nesse caso, cada um ia levar sua própria casa pra dormir nos arredores da cidade.) Eu pensei: “Rsrsrs... Mais loko.” Então, na estalagem, a Júh e eu iríamos ficar num quarto e o Rael teve que ficar em outro. (A Júh que quis assim...) Ele falou que estava de boa... Que não queria dormir no mesmo quarto que outro cara estava dormindo. Eu falei: Rsrs... De boa. Ele: Falou... Que horas vocês pretendem sair daqui? Eu: Ah... Não sei... A Júh: Ah, lá pras 7h30, 8h00... Está bom, né? Eu: Uhum... Ele: Falou então... E entrou no quarto. Eu confesso que não queria ter que escrever mais um momento íntimo meu e da Júh de novo, mas... Se eu não colocar a história acaba aqui e vai ficar muito curtinha, então... Desculpa você que já está enjoado de tanto ler a Júh e eu fazendo coisas intimas, mas eu vou ter que colocar... Vamos lá: Nós fomos entrando no quarto e eu disse: Júh... Eu acho que o Rael gostou de você. Ela: Hã? Como assim? Eu: É... ;D Ela: Rsrsrs... Hm... Eu não, hein... Credo... Ele é estranho. Eu: É? Eu não acho não. Eu acho ele de boa... Ela: Uai... E você está falando isso com que finalidade mesmo? Eu: Uai... Estou falando com a finalidade de dizer que ele não é... Não é, uai... Ele é de boa. Ele ia na mesma lan house que eu ia, lá perto de casa... Nós jogávamos Perfect World. Você já ouviu falar? Ela: Hm... Não... Mas deixa pra lá... Não quero saber de jogo não... Já basta esse aqui, que é o que a gente tem que se preocupar. Eu: Rs... Ela: Bom, eu vou banhar... Quer vir também? Eu olhei pra ela meio surpreso, dei uma risada e ela disse: O que foi? A gente já fez até outras coisas de baixo do chuveiro... O que tem? Vamos?... Eu: Rs... Eu poderia ir. Mas depois... Numa outra oportunidade. Ela: Hm... Tabom, então... Então ela trancou a porta do quarto, deixou a túnica cair no chão e disse passando a mão no corpo: Mas olha o que você vai perder... =) Eu fiquei olhando e pensando: “Meu Deus do céu... Aff...” Então ela foi entrando no banheiro e me provocando com movimentos sensuais. Eu fiquei só olhando e sorrindo. Achando engraçada, aquela tentativa de me ganhar. Ela entrou e eu fui pra sacada ficar olhando lá fora... Então eu me lembrei do que tinha acontecido de manhã e o que a Hanalu tinha dito. Eu pensei: “Isso tudo está muito confuso. Primeiro ela aparece lá na sede falando pra eu não abandoná-la de novo... Depois ela aparece lá em casa, com outra aparência dizendo que eu sou isso, que eu sou aquilo, que eu sempre fui assim... Mas do que ela está falando, cara? Que será que ela quis dizer quando disse que eu era sempre assim? Que eu vivia me esquecendo dela... Eu nem sei quem ela é... Está louca. Depois fala que eu que sou rude... Grosso... Rum!... Se ela, pelo menos, se explicasse... Rum!...” Então eu fiquei lá olhando um tempo... Vendo a tarde ir embora, vendo as pessoas na rua... Parecia que eu vim pra cá da primeira vez com a Samanta. Só que nós tínhamos ficado em outra estalagem. Mas estava bem igual. O clima, as cores, as pessoas... Rs... Era sempre, no mínimo, interessante ver as pessoas todas vestidas de cosplay e andando de boa. Bom, mas eu resolvi ficar de boa... Então fui até a porta do banheiro, encostei-me à quina da parede e vi a Júh de costas molhando o cabelo. Eu olhei aquele bumbunzinho lindo, redondinho (Óbvio...) perfeitinho dela e pensei: “Ôh, meu Deuzuh... Que fofinho. xD” Então resolvi ficar vendo ela tomar banho. Ela viu que eu estava observando-a, sorriu e continuou banhando. Eu pensei: “Nunca pensei que fosse tão lindo ver uma menina linda banhar...” Então acho que fiquei meio nostálgico e pensei: “Rs... Em pensar que ela é todinha minha. Chega eu me arrepio...” E arrepiei todo, nessa hora, pensando: “Mais top... xD” Ela continuou banhando e depois disse: O que foi? Vai ficar me olhando agora, é? Eu: É, uai... O que tem? Ela: Hm... Nada não... Eu queria que você estivesse aqui comigo. Aí você me ensaboava e eu te ensaboava... Você não quer não? Se quiser eu fico mais um pouco... Eu: Não, pode terminar... Eu estou de boa. Ela: Hm... E continuou... Depois ela disse: O que foi? Você gosta de ficar me olhando? Eu: Uhum... Você é linda de mais. E coisas lindas merecem ser observadas. Todo o tempo... Ela: Que bonito, amor... =) Então eu vou banhar especialmente pra você ficar me vendo. Rs... Mesmo isso sendo meio... No mínimo, diferente. Rs... E foi banhando, se ensaboando sensualmente. Meu “você-sabe-o-que” já estava “você-sabe-como” e, quando ela começou a se ensaboar sensualmente, então... Rs... Parecia que eu estava vendo aqueles vídeos da internet... Só que muito mais linda e muito mais excitante. Também era na minha frente, né cara? Tipo... Ao vivo! Eu digo: “Muito Melhor... =)” Então ela terminou de se enxaguar, desligou o chuveiro e veio caminhando nua em minha direção. Meu Deus... Como não ficar apaixonado por uma menina dessas? (Não quero saber!...) Ela veio, passou por mim com um sorriso no rosto, passou a mão no meu rosto e foi pegar a toalha pra se enxugar. Eu disse: Por que você não trouxe a toalha pro banheiro também? Ela: Esqueci. E também, né? Pra que? Todo jeito eu ia ter que sair aqui mesmo. Eu pensei: “Hm...” Então ela pegou uma das toalhas no guarda-roupa, olhou pra elas e... Eu acho que nessa hora ela pensou em algo. Algo que a fez ficar com um olhar distante. Eu fiquei esperando pra ver o que iria acontecer e então ela trouxe a toalha pra mim, dizendo: Toma... Você me faz um favor? Enxuga meu corpinho? Eu pensei: “(Suspiro) Ah... Você está de brincadeira comigo...” E falei: Rsrs... Sério? Ela: Uhum... Por favor... Eu quero sentir... Você me tocando. Eu pensei: “Uhhhh... Meu Deus do céu... Você está de brincadeira com a minha cara...” E falei: Olha... Assim você me mata, hein? Se eu ficar excitado de mais e morrer, a culpa é sua. Ela riu e disse: Não... Não se preocupe. Não vou fazer nada. Vou ficar paradinha... Segurou o cabelo pra cima e virou de costas. Então eu segurei a toalha de maneira que, quando eu a abracei, a toalha também a envolveu. Eu a abracei... Pensei um pouco e disse: Espera aí... Como que eu vou fazer isso? Ehh... Está meio sem jeito, aqui. Rsrs... Ahh... Tah... Ehh... Eu acho que é assim. Então comecei a esfregar a toalha na cintura dela, no bumbunzinho fofinho... xD Nas pernas lindas dela, nos pés... Então falei: Vira de frente... Ela virou e eu fui esfregando a toalha pra cima, pelas pernas, pelas coxas, até chegar na “você-sabe-onde” dela. Eu... Coloquei a toalha lá e disse: Ehh... Eu não sei direto, então... Você podia fazer minha mão fazer o movimento correto. Aí... Eu aprendia e... Você me ensinava... Né? Então ela colocou a mão dela por cima da minha e começou a fazer movimentos pra frente e pra trás apertando um pouquinho. Ela chega abaixou um pouco pra abrir as pernas e... Enxugar melhor. (Que vergonha, ter que escrever isso!) Então ela parou e ficou me olhando com cara de normal. Eu sorri e continuei... Fui enxugando a barriguinha, os seios fofinhos... xD Então ela fechou os olhos e eu enxuguei o rostinho lindo, perfeito, dela. Ela pegou a toalha e disse: Pode deixar... Eu enxugo meu cabelo. :] Obrigada... Eu sempre... Sempre imaginei alguém fazendo isso. Sempre tive vontade de fazer isso. Alguém que eu amo passando a mão por todo meu corpo. Sem discriminação, sem... Hesitação. Obrigado, viu? E me deu um beijinho demorado. Depois sorriu e começou a enxugar seu cabelo. Eu pensei: “Eu também sempre quis fazer uma coisa dessas... E nunca pensei que um dia faria.” Então disse: “Obrigado” você... Continua... Participação Especial “Rael” no papel de “Rael” Créditos Pelo design da roupa de “Rael” Todo o resto é de autoria própria. © 2010-2012 RP Audio & Visual Todos os Direitos Reservados. No Blog: Capítulo 066 Depois de conseguirem sair da caverna que leva à cidade de Inner Doo, Nossos heróis se vêem no meio da festa de comemoração dos cientistas. Ainda nesse capítulo: Mais uma batalha para conseguir água no meio do deserto E também mais um momento caliente e picante de nosso querido protagonista com sua amada. Não deixe de conferir!
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Dia 56 – Parte 01 Uma Nova Visita Sexta-feira - 08h12 AM. Então eu tive um sonho... Eu não me lembro direito como foi, mas sei que tinha haver comigo e com a Júh. Estava tudo muito escuro, no sonho... Tinha umas colunas gigantes de pedra... E um chão de... Cerâmica... Mas não era cerâmica mesmo... Era de cimento, mas como fosse cerâmica. Era estranho. Bem, eu não lembro direito... Eu só me lembro disso. Mas o que importa mesmo é o que aconteceu daí pra frente... Eu acordei, no dia seguinte e adivinha só... A Júh estava dormindo do meu lado... Não tem preço que pague por isso, cara... Ver uma menina linda, fofinha... Dormindo de conchinha, bem do seu lado, na hora que você acorda, cara... Não tem preço... Eu já acordei feliz, né? A primeira coisa que vi quando acordei foi ela do meu lado... Pronto... Meu dia já estava feito... Pra mim o mundo podia acabar bem ali que eu já estava feliz. Já estava totalmente realizado. Tudo que eu sempre quis estava acontecendo diante dos meus olhos e era sério... Ela estava dormindo com uma carinha tão fofinha... Nós tínhamos dormido na cama de casal. Foi a primeira vez que eu dormi nela. Tudo pela Júh... Rs... Então eu fiquei olhando ela dormir. Nós estávamos nus... Então eu fiquei lá deitado esperando ela acordar. Essa cama é dura de mais. Acho que ela é de madeira. Dá pra gente sentir asripas como se só estivesse cobertas com o edredom. É ruim de dormir nela. Acho que só consegui por que estava exausto por causa da noite passada. Rsrsrs... Então eu olhei a hora e vi que era umas 08h30 AM, por aí... Eu achava doido o fato do relógio marcar a hora daquele mundo. Eu pensava: “Como que ele sabe que horas são aqui? Relógio ninja...” (Se você ainda não sabia, eu tenho um relógio.) Então pensei: “É... Deixe-me levantar, né?” E fui levantando devagar pra não acordar a Júh. Fui ao banheiro e comecei a escovar os dentes. Escovei e fui molhar o cabelo... Se não... Ia ficar todo arrepiado. Rs... Quando voltei pra enxugar a cabeça a Júh disse: Oi... =) Eu: Oi... Bom dia... Dormiu bem? Então eu abri a janela e olhei lá fora. Estava um dia lindo, as árvores estavam com um brilho kabulozo. Tamanho Original Ela: Uhum... E você? Eu: Não... Esse colchão ai é muito duro. Eu não gosto de dormir nele não. Na verdade, essa foi a primeira vez que eu dormi nele. Ela: Hm... Bom, então, já que você falou... Eu também não gostei não. Rsrsrs... Eu: Rsrs... Tudo bem... Eu também não gosto dele não. Ela: É... Parece que ele é de madeira. Muito estranho... Eu pensei: “Noh, hein fih... Mais um dia lindo. Será que aqui só tem dias lindos assim? Rs...” A Júh se sentou na cama, o que fez a coberta cair e deixar amostra os seus seios, eu fui no banheiro pentear o cabelo e ela disse: Escuta... Você estava banhando agorinha? Eu: Não... Por quê? Ela: É que eu ouvi barulho de água saindo do chuveiro... Eu: Não... É que eu estava molhando o cabelo. Pra pentear. Se não... Ele não fica. Se bem que agora ele está pequeno. Você tinha que ver quando ele está grande... Então pensei: “Ainda bem que ele está pequeno... Se bem que... Ele está pequeno desde quando eu entrei aqui. Será que o cabelo não cresce aqui? ^^ Que loko... É até melhor assim.” Então fui até ela, me sentei na cama e disse: E aí?... Tudo bem? Ela: Tudo... Por quê? Eu: Não... Eu só... Nada não... Então ela se aproximou e me deu um beijinho. Depois se afastou e disse: Nossa... ^^ Desculpa. Eu: O que? Ela: Nossa... Sério mesmo... Desculpa. Eu esqueci. Foi levantando rápido e foi pro banheiro. Eu fiquei pensando: “Uai... ^^” Então ouvi barulho de água da pia e pensei: “Hm... Ela deve ter sentido o cheiro de pasta de dente em mim e foi escovar... Rsrs... Ainda bem que eu sou malandro e já tinha percebido isso na hora que acordei. Huahuahuahuahuahuahuahuahuahua... (Risada maléfica.)” Então fui pra cozinha arrumar alguma coisa pra comer. Era engraçado, pois eu e ela estávamos nus, mas... Eu, particularmente, não estava nem aí e não via motivos para me vestir. Eu até achava interessante ficar assim. (Você pode pensar o que quiser... ^^ Eu só estou falando...) Então eu fiz um leite com chocolate, que é o que eu faço normalmente. Então ela veio lá do quarto, me abraçou por trás e já foi passando a mão em “você-sabe-onde”... Eu falei: Não, não, não, não, não... Não faz isso não... Se não eu fico excitado... Rsrs... Como diz uma menina que o Bruno namorou uma vez, né? Ela: Hm... Sem graça. Ela me deu um beijo e disse, indo na direção da sala: Você sabe onde foi que eu joguei minha túnica ontem? Eu nem lembro... Ah... Está aqui. Eu: É doida também, né? Vai tirando a roupa e nem sabe onde está jogando. Por exemplo: Eu sei que a Kaeriro está aí em cima do sofá... Se você soubesse onde você... Ela: Não está não... Eu: Que? Ela: A Kaeriro. Não está aqui... Espera aí. Desde quando sua túnica tem nome? Eu: Como assim “Não está aqui”? Ela: Hein? Você colocou um nome nela? Pra que? Eu: Não... Não fui eu que coloquei esse nome. É... O nome dela. Ela: Rs... Não sei pra que ficar colocando nome nas roupas... Você vai trocar de túnica quando você subir de nível. Eu: Mas eu não... Não fui eu que coloquei esse nome. A Samanta, a Travora que me ajudou, foi quem me disse que esse é o nome dela. Ela: Mas só as túnicas de terceiro nível que tem nome. Eu: Eu sei... Ela é de terceiro nível. Ela só está nessa forma aí... Ela: Como assim? As túnicas de terceiro nível são muito mais fortes do que essas. Eu: Eu sei, meu benzinho... Querida, da minha vida... Meu amorzinho... Linda... Eu sei. Ela... Tinha uma forma diferente quando a Samanta me deu ela. Foi no dia que eu cheguei na sede de treinamento... Ela apareceu pra mim... Ela disse que não queria que eu deixasse ela... Sei lá... Aí, ela assumiu a forma das túnicas iniciais só pra ficar comigo. Ela: Espera aí... É ela? Eu: É...file:///C:/Users/Cecilia/AppData/Local/Temp/msohtmlclip1/01/clip_image003.png Ela se chama Kaeriro Gin. Quer dizer... Naquela noite ela disse outro nome pra mim. Acho que era Analú... Eu acho... Sei lá... Eu nem lembro direito. Faz muito tempo. Foi... É uma longa história. Ela: Espera aí de novo... Você está me dizendo que... Esse tempo todo... Que... Você esteve vestido com ela... Ela estava envolvendo seu corpo...? É isso? Eu: Bem... Vendo dessa forma, fica meio violento de imaginar, mas... É... Mais ou menos por aí... É loko de imaginar essa cena, né? Duas pessoas conversando normalmente... Nuas. Rsrsrs... Lokura, lokura... Ela: E por que você não me disse isso até agora? Eu: É que... Eu nem estava lembrando. Só agora que você comentou que eu fui lembrar... Ela ficou com uma cara de ironia e eu disse: Num fica neuvosa não... Só por que ele é... Ela... Não quer dizer que eu não... Eu amo é você... Ela é... Eu não sei quem ela é... Ela não disse. Ela disse que se eu não abandonasse ela de novo ela me contaria tudo que eu queria saber, mas até hoje... Desde aquele dia, lá na sede de treinamento, que eu não vejo ela. Ela: Mas ela esteve em você esse tempo todo... Eu: É, mas... Você tem que entender. Ela parecia com medo... Sei lá... Eu também acho que ela ia fazer alguma coisa comigo se eu abandonasse ela de novo. Ela: De novo? Você já esteve com ela outras vezes? Eu: Não... Quer dizer... Teve... Teve... Na verdade eu não sei o que ela quis dizer com isso. Eu encontrei ela numa caverna, quando eu estava ajudando um cara que eu conheci lá na floresta. Nossa... Faz muito tempo isso. Ela: E...? Eu: Eu encontrei ela nessa caverna, mas não sabia que ela era ela... Era só uma luz... Flutuando num lugar todo estranho. Tinha lava, neve, flores no meio da lava, no teto, na neve... Era tudo muito esquisito. Ela: Esquisito é essa história sua... Eu: Eu sei... Mas é verdade. Olha... Eu encontrei ela e... Acho que fui teleportado pra outro lugar. Estava tudo muito claro, tinha uma casa pegando fogo. Aí eu ouvi alguém lá dentro da casa gritando. Então eu fui lá salvar ela, né? Não podia deixar ela morrer lá. Eu cheguei lá e vi que era ela. Na verdade eu não sabia que era ela. Eu só fui saber que era ela, quando ela apareceu pra mim na sede de treinamento. Nossa... Até eu estou achando essa história loka de mais... Karak. Agora que eu parei pra pensar... Credo... Nem eu acreditaria nisso. Mas você tem que acreditar. Se ela estivesse aqui, ela te falava. É verdade... Acredita em mim...? Ela ficou calada pensando... Então eu disse: E pra que ficar com ciúmes de uma roupa? É só uma roupa... Então uma menina apareceu na área de casa e disse (Menina é maneira de dizer. Ela era uma mulher de vinte e poucos anos): É isso, né? Eu sou só uma roupa pra você... Uma roupa e nada mais... Eu fiquei tipo: “O que? Quem é essa?” A Júh disse: Quem é você?! E se tampou com vergonha. Então a Júh entrou na minha frente pra me tampar também e disse: Quem é você? O que você está fazendo aqui? Como você entrou aqui? Ela: Não importa... Deixa pra lá... Afinal... Eu sou só uma roupa... Não é mesmo Rodrigo. Eu pensei: “ Como que ela sabe meu nome?” A Júh disse: Você conhece ela? Hein Rodrigo? Você conhece essa menina? Eu: Não... Eu... Quem é você? Ela: Você nem se lembra mais de mim... (Fazendo sinal de “sim” com a cabeça) De novo... Como sempre, né? Você sempre se esquece de mim. (Com vontade de chorar, mas se segurando) Foi sempre assim... Eu não podia te deixar por um mês que fosse que você já se esquecia de mim... Mas deixa... Eu já estou acostumada... Eu... Então ela foi indo pro rumo do portão, mas não saiu. Apenas se sentou no banco de madeira que tem embaixo do pé-de-manga e ficou lá. A Júh disse: Rodrigo... Quem é ela?... Eu, ainda sem entender direito: Eu não sei amor... Você viu? Ela apareceu do nada. Ela: Por que ela estava falando que você conhece ela então? A não ser que... É ela? Eu olhei pra ela e ela concluiu: Ela que é a Kaeriro? Eu pensei: “Não... Aquela que... Não é essa...” Eu falei: Não, mas... Ela: Só pode ser... Cadê ela então? Eu pensei: “Será?” E comecei a procurar. Olhei no sofá, ao redor, fui procurar lá dentro, mas não achei nada. Eu voltei pra sala, a Júh estava terminando de vestir a túnica dela e eu disse: Eu não achei em lugar nenhum. Eu tenho certeza que você tirou ela aqui no sofá... Lá no quarto você só tinha tirado a calça... Como que uma roupa pode sumir assim? Ela: Ela sabe... Eu: O que? Ela: Ela sabe onde está. Eu tenho certeza! Fala com ela. Você não pode ficar andando pelado por aí, né? Você é MEU namorado. Eu não quero que qualquer um veja você sem roupas... Eu: Mas se eu for lá assim, ela vai me ver... Ela: Vamos... Eu vou com você. Eu te tampo. Eu pensei: “Aff... ^^” E falei: Hm... Tah então... Então a gente foi lá. A Júh foi na minha frente pra tampar... Rsrsrs... A Júh estava séria. E eu morrendo de vergonha. É uma situação muito engraçada de se imaginar. A minha sorte era que a gente estava num lugar que era só montanhas, floresta e gramado... Então eu fiquei com menos vergonha. Eu estava abraçando a Júh na cintura dela. Eu achei legal ela ficar na minha frente pra me tampar. Eu pensei: “Isso mostra que ela se preocupa comigo... Rs... Legal... =)” A gente chegou perto da menina e a Júh disse: Ei... Você sabe onde a... Onde está a... A túnica do Rodrigo? Ela olhou meio que sem interesse e não disse nada. Eu achei interessante, ela, por que o cabelo dela era rosa, todo espetado. Eu fiquei pensando: “Ela é bonita... E tem o cabelo rosa... ^^ Rs... Que loko... É a primeira vez que eu vejo alguém com cabelo rosa. ^^” A Júh disse: Fala aí... Fala alguma coisa... Ela disse: Por que eu deveria? Ela: Por que se não, eu vou... Eu: Calma... Não fica nervosa... Já disse. A Júh deu um suspiro e eu disse: Olha... O que você quis dizer com aquilo? A gente quer saber quem é você... Ela olhou com uma expressão estranha... Eu não sei dizer que expressão era aquela. Então eu disse: Por que você disse que eu não me lembro de você? Eu deveria? Ela se levantou e disse: Por que você não se lembra! A Júh: Calma ae ow!... Não chega perto não!... Eu: Calma Júh... Deixa ela falar... A menina ficou meio que grilada. Eu disse: Olha... Se eu não me lembro... Ehh... Seja você quem for... Eu... Ela: Olha aí!... Você nem sabe meu nome... A Júh: Talvez seja por que você ainda não se apresentou... A menina ficou tipo: “Aff... Desisto...” E sentou no banco de novo. Eu disse: Ahh... Sério... Desculpa... Por tudo. Eu pensei em falar: “Desculpintudo, mas achei melhor não...” Então continuei: Ehh... Vamos começar de novo...? Hã? O que você acha? Você me fala o seu nome e... A gente pode... Virar amigos, né Júh? Se você deixar... A Júh olhou pra mim... Eu disse: É uai... Só se você deixar... Se ela não deixar... Eu não posso fazer nada... E... Será que você podia falar onde está a Kaeriro, por que... Eu estou meio que sem jeito aqui de ficar sem roupa... Eu pensei: “Ainda bem que posso abraçar a Júh mesmo estando assim...” Então apoiei o queixo no ombro da Júh. A menina pensou, pensou e a Júh disse: Vamos!... Fala aí, onde está a Kaeriro... Foi você que pegou ela? Ela: Mas vocês nem ouviram o que eu disse, hein? Se vocês tivessem ouvindo o que eu disse... Agorinha apouco eu perguntei pro Rodrigo se eu era só uma roupa pra ele... Eu pensei: “Mas o que?... ” E disse: Você é... Ela: Eu sou Hanalu... Você nem se lembra de mim de novo. Eu: Espera aí... Eu lembro sim... E você não é a Hanalu. Ehh... Com certeza não. A Hanalu é totalmente diferente de você. Ela é alta, tem o cabelo loiro esvoaçante e usava um vestido cumprido de um tecido leve... E você parece bem mais jovem que ela. A Júh: Chega de detalhes, né? Eu: Foi mal... Mas é mesmo... Ela... A menina: Você lembra... Você lembra de tudo... Até do tipo de tecido que era meu vestido... Eu: É... Mas faz muito tempo... Eu não tenho certeza se era mesmo assim. Mas, pra mim, era... Ela: Era sim... Era exatamente isso que eu estava usando... Você se lembra... Eu: Eu lembro sim... Mas espera aí... Como você sabe disso? Ela: EU sou ela... EU sou a Hanalu... Eu: Mas por que você está diferente? Ela: Esse é... O corpo da Kaeriro. Eu pensei: “Uai, mas...” Ela completou: Bem... Digamos que eu e ela entramos em um acordo e nos tornamos uma só. Eu: Como assim? Ela: É que ter duas almas na mesma túnica não dava certo. E a Kaeriro é muito mais forte do que eu. Então eu falei pra nós fazermos um acordo. Nós nos tronávamos uma para poder viver em paz. Então eu fiz minha magia pra nos unirmos. Eu avisei pra ela que uma de nós ia sumir depois disso. Eu fiquei com medo de que pudesse ser eu a sumir, mas... Acabou sendo ela. Na verdade... Eu estava disposta a me sacrificar pra poder ajudar no propósito dela, mas... A magia é aleatória... Não tem como saber qual dos seres unidos vai sumir. Então eu acabei ficando com o corpo dela e os poderes dela. Eu acho que é tipo um castigo. Eu vou ter que me lembrar pelo resto da vida que não foi eu quem sumiu. Só espero que ela me perdoe... Eu pensei: “Karak... Isso tudo aconteceu... Onde? Será que foi dentro da roupa? ” E fiquei imaginando elas fazendo isso tudo no meio dos fios da roupa. Então a Júh disse: Isso é bem... Loko, hein? Eu: É... A menina: Mas é verdade. Olha... Eu fiquei com a força dela, a velocidade dela e ainda fiquei com a minha capacidade de transformação e com a inteligência... A Júh: E aí Rodrigo? Acredita? Eu: Não sei... Isso tudo parece muito loko... Muito inacreditável... Eu estou ouvindo isso e estou... Só ouvindo... A menina: Mas é sério... Desculpa ter chegado em um momento desses... Por isso que você não está acreditando... Eu devia ter aparecido em outro momento... Em que você estivesse mais tranquilo e... Foi mal... Você também Juliana. Desculpe-me... A Júh: Como você sabe meu nome? Ela: Esqueceu que eu estava junto de vocês o tempo todo? Desculpa se... Pareceu que eu estava “agarrando” seu homem, é que... Eu pensei: “Rengas... ^^ Estou ficando importante... xD” Então ela continuou: Eu não estava fazendo nada... É sério... Eu só estava fazendo meu trabalho como roupa... Vestindo ele. E pode ficar tranquila por que, a cueca, não sou eu. Eu só sou a túnica. Eu pensei: “Uai... Então cadê minha cueca?” Então ela completou: É sério... Olha... Vou te mostrar. Esse é um dos poderes que a gente ganha ao se tornar roupa... Pelo menos é o que eu acho. Então ela mostrou as mãos como se estivesse entregando algo pra gente. Então a roupa começou a literalmente se fazer. Cada fio foi aparecendo e se entrelaçando até formar a Kaeriro. Eu fiquei tipo: “AAFFFF... ” Então ela disse: Pronto... Eu posso criar uma cópia minha para o caso do Rodrigo precisar da minha ajuda numa batalha. Na verdade eu consegui essa habilidade depois de me unir com a Kaeriro. Pois, ontem à noite, quando vocês estavam... No quarto... Eu pensei: “Ela viu tudo??!” A Júh disse: Você viu a gente?! Ela: Uhum... A Júh: Atrevida! E deu um tapa na cara dela. Mas ela segurou a mão dela antes de acertar e disse: Não faz isso... Eu só queria... Eu gosto de ver vocês dois juntos... Isso me deixa feliz... A Júh puxou o braço de uma vez e disse: Anda Rodrigo... Veste a... A roupa. Então eu peguei a roupa das mãos da menina e a Júh disse: Não!... De costas, né? Então eu virei de costas e comecei a me vestir. Vesti primeiro a calça e depois o resto. A Júh estava claramente com vergonha do que a... Hanalu... Tinha dito. A Hanalu disse: Desculpa qualquer coisa... Eu pensei: “Aparece assim, do nada, e ainda quer que a gente entenda...” Ela continuou: Bom... É isso... Juliana... Desculpa mesmo... Eu não queria que... Fosse assim. Eu sabia que ia ser um problema, mas... Acho que não pensei direito. A Júh não estava nem olhando pra ela direito. Parecia a Hermione com vergonha. Eu fui lá, abracei ela e disse pra Hanalu: Tudo bem... Olha... Você só tem que pensar um pouco no que faz. Mas se bem que... Todo jeito que você aparecesse, ia ficar estranho assim. Então tah... Já que é assim... O que você quer? Ela: Nossa... Também não precisa ser tão rude assim, né? Eu: Desculpa... Ehh... Por que você quis aparecer pra nós? Ela: Eu só queria dizer que eu posso te ajudar nas batalhas. Durante muito tempo eu não fui de grande ajuda, então agora quero fazer alguma coisa... E já que você é o portador da Kaeriro, eu decidi que ia ajudar você sempre que precisasse. A Júh: Mas ele já tem a mim! E eu tenho ele. Nós nos ajudamos. Não precisamos da sua ajuda... Ela: É mesmo? E quanto àquela traça gigante que vocês saíram correndo? Eu poderia facilmente ter derrotado ela. E sabe por quê? Nós ficamos calados e ela respondeu: Por que o Rodrigo queria proteger você. Eu sei disso por que, quando eu não estou aqui, eu estou na mente dele. Ouvindo o que ele pensa, vendo os pensamentos dele, os sentimentos dele. E posso dizer com toda certeza que ele te ama. Eu vi isso... Com meus próprios olhos. Você se lembra de quando você me encontrou Rodrigo? Eu: Aham... Ela: Poizé... Aquela vez... Eu me uni com você... E naquela vez, na sede de treinamento, eu me uni com a Kaeriro. Eu acho que essa habilidade de assumir uma forma humana é uma habilidade dela. Eu: Espera aí... Espera aí, espera aí, espera aí... É muita coisa ao mesmo tempo... Ehh... Tah... Você diz que vai me ajudar? Ela: Uhum... Eu: Por que você disse que não era de grande ajuda e agora quer acabar com isso... Ela: É... Eu: E... Quando eu precisar... Como que faz? Ela: Eu vou saber... Eu: Hm... Suponho que você vai aparecer do nada, de novo...? Ela: É... Eu: Hm... Tah legal... Está tudo muito confuso... Confuso de mais... Eu tenho que pensar um pouco. E pensei: “E a Júh então?... Nem sabe o que dizer...” Então falei pra ela: Tudo bem? A Júh: Tudo... Eu: Você parece... Ela: É que... Ela disse que estava vendo. Eu estou com vergonha. Eu: Deixa pra lá... Foi bom, não foi? Então... Vamos guardar só o que foi bom... O resto deixa pra lá. Então olhei pra... Hanalu e disse: Escuta... Hanalu...? Está legal... Você quer ajudar? Tudo bem... Eu deixo você nos ajudar... Mas aparece só quando eu precisar... Pode ser? Ela: O que?... Como assim? Você acha que eu sou só... Uma coisa? Eu também tenho sentimentos, sabia? Eu: Eu sei... Mas é que está parecendo que você quer que eu preste atenção em você de propósito só pra eu não prestar atenção na Júh. Só pra ela ficar assim... E fique sabendo que, se for assim, pode ir tirando seu cavalinho da chuva... Por que eu não estou a fim de trair a Júh não, tah ligado? A Júh: Calma... Não precisa falar assim. Eu: Mas está na cara que o que ela quer é isso Júh... Você não percebeu? Ela aparece aqui do nada assim, falando essas coisas inexplicáveis e depois quer que a gente entenda...? Que ela não fez por querer? Você só pode estar brincando... Eu pensei: “Que ótimo... Agora minha vida está parecendo uma novela... (Como diria o Chris...)” A Hanalu disse: Tabom, seu insensível!... (Começando a chorar) Eu só apareço quando você precisar. Mas saiba que, mesmo você me tratando assim, eu ainda vou te proteger com minha vida!... Então assumiu uma forma de luz e entrou na Kaeriro. A Júh disse: Ela parecia triste... Eu olhei pra ela e pensei: “O que?! Agora ela vai se arrepender?” Ela disse: Por que você falou daquele jeito com ela? Eu: O que? Você vai ficar do lado dela agora? Ela: Não... Eu só estou falando que não precisava ser tão grosso com ela. Eu: Grosso?? Eu não fui grosso... Eu só falei o que eu... O que... Ótimo... Agora só falta você se virar contra mim. Ela: Não... Eu não vou me virar contra você. Eu só estou falando que é melhor você pedir desculpas pra ela quando você ver ela de novo. Eu: Uai, mas... (Suspiro) E pensei: “Mulheres... file:///C:/Users/Cecilia/AppData/Local/Temp/msohtmlclip1/01/clip_image006.gif” Então ela me deu um beijo e disse: Bem... Vamos, né? Temos que continuar... Ainda estava com um clima estranho, mas... Eu disse: É, né? Mas você ainda me ama? Ela: O que? Você está de brincadeira? É claro que eu amo, meu bem... Você é o amor da minha vida. Eu fiquei mais tranquilo. Eu gosto de ouvir ela dizer que me ama. Isso me deixa mais feliz, não importa o jeito que eu esteja. Aquela situação foi estranha... Muito estranha, mas... Eu tinha mesmo que continuar. Então falei: Ei... Espera aí... Cadê minha cueca? Ela falou a verdade... Ela não é a cueca não... Ela: E você está preocupado com isso? Eu: É que é estranho ficar... “Livre” assim. Ela: Rsrs... Mas fica mais prático quando eu for tirar. Eu: Hm... Pasutinga... Não, estou brincando... Rs... Ela: Que isso? Eu: Nada... Então saímos do lote e eu desativei o gerador. A casa sumiu e a gente foi indo pro norte. Mas lembrei que a cidade era pro lado. Então eu disse: Espera... Vamos pra cidade. Então a gente foi entrando na floresta, seguindo os trilhos do trem. Eu perguntei pra ela: Amor... Sério... Você não está grilada comigo não, né? Ela: Não... Eu só estou triste... Pelo jeito que você falou com ela. Entende? Eu sei o que ela deve estar sentindo. Só isso. Eu: Hm... Desculpa... Eu pensei: “Ela deve ter passado por alguma coisa parecida com a Hanalu e por isso está assim... Só pode.” E ela: Não é pra mim que você tem que pedir desculpa. Ela só quis te ajudar... Eu sei que foi uma situação estranha, mas... Eu: E se ela tiver mesmo querendo separar a gente? Ela: Você me ama? Eu: Aham... Ela: De todo seu coração? Eu: Sério... Eu sempre pensei que não ia saber como é o amor, como é amar... Mas, com você, eu pude descobrir isso. Eu te amo... Ela: Então nada vai nos separar... Muito menos uma menininha que apareceu do nada nas nossas vidas... Pelo menos, agora, ela vai ser uma boa ajuda quando precisarmos. Eu: Rs... Ela: Mas eu não estou falando isso com desprezo não. Eu estou falando isso por que é a verdade. A ajuda dela vai ser muito boa. Ela parece ser uma... Boa pessoa. Eu: Ainda bem que você é assim... Por essas e outras que eu te amo, sabia? Você é perfeita, cara... Você é demais... Então fomos andando rumo a cidade. Agora, pra ficar engraçado, imagine a câmera filmando da altura das árvores e vai descendo enquanto a gente vai se afastando. Ela vai descendo, descendo... Então ela mostra a cueca jogada no meio da grama... Continua... © 2010-2012 RP Audio & Visual Todos os Direitos Reservados. No Blog: Capítulo 065 Neste Capítulo, nossos heróis são ajudados pelo cientistas de Inner Doo. Para saírem daquele lugar, eles vêem que a única esperança deles é o poder de Rodrigo, um Mago dos Cinco Elementos. Confira agora o que acontece com nossos heróis! Em Breve mais capítulos serão publicados. Aguarde!
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Dia 55 – Final A Melhor Noite da Minha Vida Eu tinha chamado ela pra entrar... Graças à luz da área lá de casa, eu já podia ver ela melhor. Eu abri a porta da frente e deixei ela entrar primeiro. Era loko, pois a luz da área e da conzinha já estavam acesas. Como se tivesse alguém lá. Algum dos meus parentes. Mais não tinha... Era só a gente. Ela foi entrando e olhando as coisas... O teto, o sofá, a cama da minha avó, o guarda-roupas, a geladeira, a mesa... E foi passando o dedo na mesa... Igual a Samanta quando veio aqui na primeira vez. O corpo da Júh era tão lindo quanto o da Samanta. Afinal, as duas eram bem parecidas. Só que a Júh era intrigantemente mais perfeita. (Fisicamente) Então ela olhou pra mim e disse: Hm... Muito legal, a sua casa... Bem... Bonitinha. Eu pensei: “Hm... “Bonitinho” é feio com dó.” E ela continuou: Não é tão... Feia, que nem você disse. Eu gostei dela... Parece aquelas de filme brasileiro. Que tem uma boa história. Bem legal... Eu: É, né? Eu não tenho do que reclamar... Pelo menos tenho onde morar. Ela: Uhum... Está certo. A gente não deve cuspir no prato em que come, não é mesmo? Eu: É... Ela chegou bem pertinho de mim e ficou com os braços apoiados nos meus ombros. Eu fiquei segurando na cintura dela. Então ela disse: Então? Por que você não queria me mostrar ela? Ela é tão de boa. Bonitinha, apertadinha... Eu: Não... É que eu... Sei lá... Eu... Sei lá... Acho que fiquei com vergonha, depois de ver a sua casa. Ela: Hm... Mas ela nem é minha. É da minha mãe. Eu: Rs... Você mora com a sua mãe? Ela: Não. Moro com... Meus pais adotivos. Eu: Ah, é... Eu tinha esquecido que você é... Adotada. Ela: Hm... Tudo bem... Mas e você? Mora com mais alguém? Eu: Uhum... Minha tia mora nesse barracão ai da frente, minha outra tia mora nos cômodos aqui do lado e eu moro aqui, com minha avó. Ela: Hm... Bem que eu estava achando estranho aquele outro barracão ali na frente. Eu olhei lá fora e vi que ainda estava escurão. Eu estava com... Eu não queria que outro bixo aparecesse aqui em casa. Seria uma coisa aterrorizante. Pois, quando eu estava em casa, era como se eu tivesse voltado pro mundo real. Como se eu tivesse saído do jogo. Eu estava meio sem saber o que fazer. Então a Júh disse: Bom... Vamos fazer alguma coisa pra comer? Eu: Ih, mas... O que você vai fazer? Ela: Ah, sei lá... O que tem aí que eu possa fazer. Eu: Aí é eu que digo “Ah, sei lá...” Rs... Ela: Nossa, você não sabe nem o que tem de comer, na sua própria casa? Eu: Rs... É que eu... Nunca prestei atenção nisso. Abri a geladeira pra ver o que tinha e vi que tinha várias coisas. Parecia até os dias em que meu tio Jr vinha e trazia coisas gostosas pra comer. Eu falei: Hm... Tem muita coisa. Então ela começou a mexer lá. Eu falei: Olha... Eu não sou muito bom nisso, então... Eu vou... Colocar uma música, pode? Ela: Hm... Tabom, espertinho. Pode ir... Vigia lá fora também. Eu pensei: “É mesmo...” Eu escolhi um dos meus CDs de músicas e coloquei pra tocar. Então me lembrei do dia em que a Samanta viu o DVD funcionando pela primeira vez. Eu pensei: “Rs... É doidinha, coitada... Rs...” Então olhei pra cozinha e vi a Júh lá mexendo nas panelas, no fogão... Do nada eu pensei: “Aff... Do nada, não é só minha imaginação, cara... É ela mesmo, vey... De verdade, cara... Que loko.” Então fui lá e vi que ela estava entretida com as coisas lá... Eu me aproximei por trás dela, abracei ela na cintura, dei um beijo no pescoço dela e disse: Hm... Está cheirosa. Ela: Cheirosa? Acabamos de andar quilômetros e ainda fugimos de uma traça gigante e você me fala que eu estou cheirosa? Você é que está loko. Eu: Rsrsrs... É sério. Está muito cheirosa. Então fiz aquilo de novo. (A ficha do Rodrigo Faro que diz: “Um cheiro e um beijo”.) E disse: Um cheiro tão bom... Eu pensei: “Eu sempre quis fazer isso... Huahuahauhauahuahuhauhuahuaha... (Risada maléfica.)” E ela disse: Hm... Não... Para com isso. Você está me desconcentrando. Deixa eu fazer a comida aqui... E me fala onde estão as coisas... Eu: Rsrs... Foi mal... Então falei pra ela onde estavam as coisas e ela fez a comida lá... Enquanto isso eu fiquei na porta da sala olhando lá fora, tentando ver se sentia alguma presença física por perto e ouvindo música. Ela terminou lá e falou pra eu ir colocar pra mim. Até que ela cozinhava bem... (Ela: O que??!!! Eu: Nada não, amor... Ela: Eu: ) Bem... Corrigindo... Ela cozinhava muito bem. A comida dela era... Muito gostosa... Rs... Não, agora é sério... Ela cozinhava bem mesmo. Eu falei: Hm... Está bom, hein? Cozinheira de mão cheia. Eu pensei: “Eu não tinha imaginado isso, mas já que é assim... Fica melhor.” Ela disse: Hm... Gostou? Eu sei fazer um monte de pratos que aprendi com a Sandra. Um mais gostoso do que o outro. Eu: Sandra? Que Sandra? Ela: Minha... A moça que trabalha lá em casa. Eu: Ah... Ela: Ela me ensinou a fazer um monte de coisas... Se você ver... Cada coisa gostosa que ela sabe fazer... Hm... Dá até água na boca. Eu: Hm... Legal. É até bom assim, por que eu não sei fazer praticamente nada na cozinha. Só sei... Ehh... Fazer miojo... Sabe? Aqueles missin miojo? Eu falo misini hoje. Rsrsrs... Ela: Ah... Sei... Aquele macarrão instantâneo...? Eu: É... Ela: Ah... Sei... Eu também só sabia fazer eles. Aí pedi pra Sandra me ensinar e ela me ensinou. Aí, quase toda vez, eu ia ajudar ela a fazer o almoço, a janta. Tinha vez que eu que fazia tudo... Agora... Uma coisa que me chamou a atenção foi que... Enquanto eu estava comendo, eu reparei que eu estava sentindo o gosto da comida, o cheiro, podia sentir que ela estava quente... Tudo muito realístico. Eu pensei: “Rengas... Esse capacete simula tudo, hein? Até o sabor... Kabulozo. Até o fato de que eu estou com fome!... Aff... Isso sim é o que eu chamo de realidade virtual... Tensa...” Eu tinha colocado o CD que tinha as músicas do Owl City de novo pra ficar um clima mais calmo pra comer. Se não, não ia combinar com o fato de estarmos comendo e ouvindo música eletrônica. Depois que terminamos de comer, nós ficamos lá sentados no sofá. Ela deitou no meu colo e disse: Normalmente, nessa hora, eu iria ficar assistindo novela até a hora de dormir. Eu: Eu também... Eu e minha mãe. Ela: Mas você não disse que mora com sua avó? Eu: É que, desde pequeno, eu a chamo de mãe. Foi ela quem me criou, né? Então eu acostumei. Ela: Hm... Legal... Você é feliz... Com sua família? Eu pensei... Pensei... E disse: Hm... É de boa. Eles são tudo de boa. Minha tia, minha outra tia, minha mãe... Todos de boa. Ela: Mas você gosta? Eu: Uai... Gosto... Eles são minha família, né? Nessa hora deu saudade deles. Eu pensei: “Aqui tem sempre, pelo menos, uma pessoa junto de outra. Agora está tudo em silencio.” (As músicas tinham acabado) Ela olhou pra mim e disse: Rodrigo... Eu queria que soubesse que... Eu... Ehh... Estou muito feliz... Em saber que você gosta de mim. Pelo menos agora, eu vou ter uma companhia pra jogar. Não vou ficar sozinha, que nem da outra vez. Eu: Da outra vez? Você já jogou antes? Ela: Já... Mas foi só por uns três meses... Eu: Ah... Por isso você já sabia tanto sobre aqui. Ela: Uhum... Aí, eu já sabia onde tinha que ir... O que eu tinha que fazer. Eu: Hm... Eu sempre ficava me perguntando: "Como ela sabe de tanta coisa?” Eu pensava: “Essa menina é um gênio... Só pode...” Rs... Ela: Não... De gênio, eu não tenho nada. Ficamos calados um pouco e ela disse: Sério... Eu... Fiquei muito feliz em saber isso de você. Eu: Hm... Olha... Vou te falar a verdade. Você não sabe o tanto que EU fiquei feliz quando você aceitou. Por que eu pensava tipo... “Que dia que ela vai querer alguma coisa comigo?” Rs... Isso foi... Muito inesperado... Ela: Não... Espera aí... Por que você pensava que eu não ia querer alguma coisa com você? Eu: Rs... Moss... Que dia que uma menina linda, que nem você, ia querer alguma coisa comigo? Que dia? Me fala... Ela: Uai... Por que não? Por que não ia querer? Se ela te conhecesse, que nem eu te conheço, com certeza ela ia querer alguma coisa. Eu: É... Mas... Nós... Foi sorte. Ela: Como assim “sorte”? Eu comecei a gostar de você desde a sede de treinamento. Eu: É... Por que você passava a noite comigo... No mesmo quarto que eu. Aí nós tínhamos tempo pra conversar. As meninas de hoje em dia não iriam nem querer parar pra me deixar pedir elas pra conversar. Entende? Eu ia chegar perto e ela nem... Sei lá... Saía, nem dava moral, sei lá... Sabe? Se eu chegasse e falasse: “Oi... Eu gostei muito de você. Achei você muito interessante... Estava pensando... Está a fim de conversar um pouco?” Mesmo se fosse só pra conversar elas não iam querer... Ela: É... Se você chegar assim, do nada... Até eu ia falar que não. Essas coisas levam tempo. Você não pode simplesmente chegar e pedir uma menina em namoro achando que ela vai falar sim logo de cara. Você tem que se tornar amigo dela primeiro, conversar com ela... Eu: Aí é que fode tudo... Por que eu não sei continuar uma conversa. Ela: Como não? Nós, não ficávamos conversando um tempão, lá na sede?... Então? Eu: É... Mas você é a única menina que conversa coisas interessantes. Não é que nem as outras, que só ficam falando dos outros. Quando não é de outra menina, é de meninos. Você não... A gente conversava sobre os programas de TV, sobre a aula, sobre os poderes que eu ia aprender, que eu tinha aprendido, sobre poções, sobre monstros, a gente contava histórias de terror, lembra?... Você é a única menina que eu conheço que fala de coisas interessantes. Só faltou a gente falar sobre a teoria do NADA. Ela: Do nada? Eu: É... É uma coisa que eu e o Bruno inventamos... Aliás... Inventou não... A gente apenas percebeu que é a mais pura verdade. Ou não, né? Vai saber... Rsrs... Ela: Aiai... Está vendo? Como que eu não ia gostar de você, meu anjo...? Me fala. Como que eu não ia gostar de alguém que gosta de mim, que me faz rir, que me faz bem, que me protege... Eu: É... Mas eu só posso te protege por que tenho poderes agora... Se fosse no mundo real ia ser outra historia. Ela: Hm... Você está é inventando desculpa pra não admitir que gosta de mim. Eu: Mas eu gosto de você... Eu te love you... Desde... De sempre... Ela: Hm... Me engana que eu gosto... Eu: Não... É sério... Olha, eu... Sempre gostei de você... Até quando você era apenas uma imaginação. Eu sempre fingia que estava com você. Ela: Espera aí... Mas você nem me conhecia... Como você... Ficava... Ehh... Fingindo que estava comigo? Como assim? Eu dei um suspiro e pensei: “É... Um dia essa hora ia chegar. Vou ter que falar tudo agora... É até melhor, assim” Então disse: Não... Não é nada do que você está pensando... É que... Eu vou te contar... Você acredite ou não eu vou contar. Bom... Foi assim: Eu e o Bruno... A gente é muito amigo. Eu ia sempre, lá na porta da casa dele, ficar conversando com ele... Eu fico até um pouco sem jeito de contar isso. Você, provavelmente, vai pensar que eu sou... Um coitado que nunca teve namorada. Mas foi assim... Eu não lembro direito como foi, mas... Eu lembro que eu disse pra ele: REM, fih... Já pensou...? Estou indo de boa da lan house... Aí, quando eu chego lá em casa, quando eu olho, tem uma menina sentada lá na área, me esperando. Aí, eu vou chegando, ela levanta, fica olhando pra mim... Eu falo: Ahh... Oi... Tudo bem? Ela: Oi... Eu estava te esperando... Você é o Rodrigo, né? Eu: É... Por quê? Ela: Meu nome é Juliana... Já pensou, fih? Que loko...? Aí, do nada, ela fala que gosta de mim e que quer namorar comigo, fih... Do nada!... Aí ele diria: Noh, hein? Mais loko... Não... Aí, do nada, eu estou vindo da lan house com você... A gente conversando, que nem loko, aquelas conversa nossa... Rsrs... Aí eu falo: Não... Falou, Rodrigo... Até amanhã... E você: Falou, fih... Aí, quando eu olho, tem uma menina sentada aqui na porta de casa. Quando eu chego, ela levanta... Aí, nós conversamos, ela fala que me ama e que, do nada, quer ficar comigo, por que eu sou isso, por que eu sou aquilo... Hein? Pensa, fih... Ia ser loko ou não? Aí eu falava: Noh, fih... Mais loko. Por que a gente não faz assim? Finge que... Nossa vey... Contando isso pra você agora, dá uma vergonha, cara... Ela: Não... Continua. Eu: Hm... Tah... Aí, nós inventamos que tinha uma namorada. Ele tinha a Amanda e eu tinha... Você... Aí a gente ficava conversando ali embaixo do pé-de-manga imaginando que as meninas também estavam lá... A gente fingia até que estava levando elas pra casa delas. Lá no Veiga II, o... Bairro que fica do outro lado do asfalto lá... A avenida. Nós chamamos de asfalto porque lá em casa não tem asfalto, aí, o asfalto é onde tem a avenida. Aí era mó trela... A gente conversava e falava que a Amanda falou uma coisa também... Que você tinha falado uma coisa também... Ela: Mas você, falando que era eu lá, fica estranho... Eu: Mas era você... Você... É... Exatamente o que eu imaginei... Exatamente... Sem tirar nem pôr. E, por isso que, quando você falou que tem uma amiga que chama Amanda, eu pirei. É sério que você tem uma amiga que chama Amanda? Ela: Hã? É comigo? Eu: Rs... É. É sério isso, cara? Ela: É... Foi ela quem me mostrou o jogo, lembra? Eu te falei. Eu: É... Mas é que é difícil de acreditar. Até agora, falando isso pra você... Aliás... Agora sim que fica mais difícil de acreditar. Você é exatamente igual ela. Quer dizer... Você... É... Aff... Fica até difícil de falar. Ela fez uma cara de quem estava tentando entender tudo. Eu disse: Não... E eu e o Bruno ainda ficávamos pensando: “Noh, fih... Já pensou se, do nada, nois estamos aqui falando da Júh e da Amanda e, do nada, tem outras meninas por aí, pensando as mesmas coisas? Já pensou, fih...” Eu: Noh... Fih, mais loko... Aí a gente ficava dando trela lá no quintal... Rindo alto... Toda vez que nós ficávamos conversando, era só dano trela... Rsrs... Ela: Ele se chama Bruno? Eu: Uhum... É meu melhor amigo. Eu tenho um pouco de vergonha de falar isso, mas... É sério. O Bruno é o melhor amigo que eu já tive. Então fiquei pensando onde será que ele estava. Eu pensei: “Ele deve ter escolhido uma classe física. Ele viciou no PervertidO... Deve que foi...” (PervertidO é o nome do personagem dele no PWHits) Então falei: Você sabe onde fica a sede de treinamento de... De... Tem alguma profissão que seja física... Não tem? Ela parecia meio avoada, mas disse: Ahh... Tem sim... Ehh... A Sede de Treinamento dos Espadachins. Eu: Hm... Está aí... A gente pode começar por lá... Vai que eu encontro os caras lá. Pelo menos o Bruno, eu acho que vai estar lá. Ela: Hm... Mas até aqui você só fica falando nele... Credo... Parece que nasceram grudados. Eu: Aiaiai... Está com ciuminho, é? Ela: Não... É que lá na sede, aqui... Eu: Hm... Está sim... Você fica linda com cara de neuvosinha. Ela: Hm... Eu: Olha só, que fofinha, meu Deuzuh... E apertei a bochecha dela. Ela fez um biquinho de grilada, mas dava pra ver que era de propósito só pra eu continuar. Então eu virei o rosto dela pra mim e beijei ela. Então parei e falei: Uai... Você quer que eu tenha um problema na coluna? Se eu ficar assim, não dá, né? Arruma aí. Ela riu e falou: Tah... Sua coisa!... E apertou minha bochecha também. Então ela se sentou e me beijou. Dessa vez a gente ficou beijando... Beijando, beijando... Então ela começou a passar a mão na minha barriga e eu lembrei que a gente estava no meio do nada... Na beira duma floresta. A gente não podia se descuidar daquele jeito. Então eu falei: Não... Espera aí... Ela: Hm... O que foi? E foi tirando a minha capa. Eu falei: Espera aí... Você esqueceu onde a gente está? Se a gente ficar distraído assim... Você sabe... Pode... Ela: Hm... Não... Você se preocupa de mais... Olha... Eu vou fazer o seguinte. Ela levantou, foi indo pro rumo da porta e disse: Eu vou usar essa runa. A mesma runa que eu usei naquela vespa gigante lá atrás. Eu: Você tinha dito que era uma traça. Ela: É... Tanto faz... Olha... Ela faz uma parede chamada Stalagmite. Essa parede é intransponível. É uma parede mágica. Ela dura... Deve estar durando 1hr e meia, mais ou menos. Por que eu ainda tenho que treinar mais ela. Mas deve dar tempo suficiente pra nós... Né? Então ela usou a runa na porta. Então aquele cubo preto, com uns raios azuis, apareceu de novo. Ela disse: Pronto... Agora não tem como eles entrarem. Nem tem como nós sair também. Eu: Mas é só por uma hora e meia. E quando acabar? Ela: Aí nós já vamos ter terminado de fazer... Aquilo... Eu: Todas as ações aqui representadas foram feitas por profissionais. Por tanto, só repita isso se for com sua namorada, esposa, ou com alguém que permita. NÃO SEJA UM ESTUPRADOR!!! Ela começou a vir na minha direção e começou a tirar a túnica dela. Eu fiquei estátua... Só olhando aquela divindade-divina. Rs... (É eu sei... Foi de propósito.) Então ela desabotoou um botão e a túnica caiu no chão. Ela ficou só de lingerie. Eu pensei: “Tah... Legal... O impossível acabou de acontecer bem na minha frente...” Ela tinha ficado mais linda do que nunca, cara!!!!!! Foi inexplicável, cara... Ela veio se aproximando, subiu no sofá, de joelhos e começou a tirar minha roupa, a Kaeriro. Eu fiquei olhando aquele corpo perfeito. Eu não sabia se tocava ou... Era tudo tão... Então eu fiquei calmo. Fiquei olhando pra ela enquanto ela tirava... (Ainda bem que eu já estava mais de boa com meu corpo. Se eu estivesse magrelo que nem eu estava antes, eu ia estar era morrendo de vergonha.) Então ela tirou o peitoral... (A roupa. Minha...) E me beijou. Eu estava mais preocupado se a parede mágica ia acabar ou não. Eu fiquei pensando: “Uma hora e meia... Uma hora e meia... Droga...” Ela veio me beijando, me beijando... Então se jogou pra cima de mim que chega eu bati a cabeça na parede. Eu falei: Aí!... Vamos no quarto. Lá tem a cama de casal... Ela é grande. Ela: Tah... Mas primeiro... Deixa eu ver uma coisa aqui. Então ela começou a mexer no meu relógio. Eu disse: O que foi? Ela: Ele tem despertador? Eu: Tem... Ela: Põe pra despertar... 10h15 PM. Eu: Pra que? Ela: Ora... Pra eu colocar outra Stalagmite. Eu: Ah... Rs... Malandrinha... Então coloquei pra despertar e disse: Pronto... Agora vamos... Então a gente levantou rapidão e foi indo pro quarto se beijando. A gente já chegou e ela me empurrou pra cima da cama. Eu caí e fiquei olhando... Ela começou a puxar a blusinha da lingerie devagarzinho. Se bem que, mesmo com aquela lingerie, eu estava vendo quase tudo. Ela era meio transparente. Eu pensei: “Será que ela se veste sempre assim? As roupas de baixo? Aff... E daí? É bom que já fica sempre preparada.” Então ela puxou, puxou... Até tirar tudo pela cabeça... Aqueles seios... Inacreditáveis... Lindos... Fofinhos... Rs... Perfeitos de mais... Era a primeira vez que eu via seios ao vivo e tão de perto. (Eu já tinha visto minha vizinha nua, mas era de longe... Eu ficava olhando, pela minha janela, a janela do quarto dela.) Então ela pegou na calcinha e começou a abaixar, mas parou e disse: Nãnãnã... Você também... Então tirou meus sapatos e começou a tirar minha calça. Eu pensei: “Ai, meu Deus... Ai, meu Deus...” E, ao mesmo tempo, eu estava gostando. Eu queria que ela continuasse. Então ela tirou e veio se aproximando com cara de sem vergonha. Eu pensava: “Ai, meu Deus... Que coisa linda...” Ela chegou bem perto e me beijou. Nós nos beijamos um pouco, depois paramos e ela disse com uma expressão... Calma: Você está pronto? Eu dei de ombros e disse: Não sei... Ela: Você já fez isso antes? Eu: Não... Então pensei em perguntar uma coisa pra ela, mas decidi perguntar depois. Então ela deu um levíssimo sorriso e disse: Sério? Eu: Uhum... Ela fez uma expressão de que estava pensando e disse: Bom... Então... Então vamos dar o nosso melhor. Rs... Eu acho que não era isso que eu queria dizer, mas... Tudo bem... Então eu disse: Você parece nervosa. Tudo bem com você? Ela: Tudo, é que... (Leve suspiro) É a minha primeira vez também. Eu pensei: “Ah... Você está de brincadeira comigo... Não!... Agora você está de brincadeira com a minha cara!...” E falei: Como que uma menina linda, que nem você, é virgem? Ela: Bem... Não é bem do jeito que você pensa não... Eu não... Bom... Depois eu te falo. Agora... Vamos nos concentrar numa coisa. Então ela sentou e ficou me olhando. Eu me apoiei na cama e disse: O que foi? Ela se afastou pro lado e disse: Tira... Eu pensei: “Uh! ” E fiquei meio sem jeito... Então ela disse: Ou você quer que eu tire? Eu: Hm... Não... Pode deixar. E fui me levantando pra tirar. Então ela segurou minha mão antes que eu tirasse e disse: Não... Vamos fazer assim... Eu tiro a sua e você tira a minha. Por que eu acho que... Ah, vai! Eu: Tah... E pensei: “Ela está mais nervosa do que eu... ” Então ela veio e tirou minha cueca... (Não vou nem falar a reação dela, se não vão falar que eu estou inventando... ^^ Uh!) Então ela olhou pra mim, ficou de pé e eu fui me abaixando pra tirar a calcinha dela. Quem diria que, um dia, eu faria isso? Nem eu estou acreditando... ^^ Segurei a calcinha dela e ela disse: Espera... Ela se virou de costas pra mim e eu fui descendo a calcinha dela. Aquele bumbunzinho perfeitamente kabulozo... Eu pensei: “Meu Deus do céu... É tudo meu...” Então tirei, joguei ela em cima da cama e olhei para aquele bumbunzinho kabulozo. Eu pensei: “Eu posso, né vey?...” Então passei a mão levemente. Ela se virou de frente e eu ainda estava agachado, então... Vi a “você-sabe-o-que” dela muito de perto. Era tudo que eu sempre quis ver de pertinho na minha vida toda. Raspadinha, de bouinha, cara... Muito loko... Então ela colocou dois dedos no meu queixo e fez eu olhar pra ela. Eu fiquei de pé e a beijei. Mas, dessa vez, eu beijei com vontade, cara... Está entendendo? Eu beijei... De um jeito... Muito melhor. Ela também parecia mais apaixonada, mais... Não sei explicar... Então eu segurei na cintura dela e cheguei o corpo dela pra perto do meu. O meu “você-sabe-o-que” já estava “você-sabe-como” afinal... Era minha primeira vez. Com qualquer coisa mais excitante eu já ficava “você-sabe-como”... Agora imagine, estar ali, com uma menina linda, nua na minha frente? Então... Nós deitamos na cama e continuamos nos beijando. Parecia que eu queria ela... Queria mais e mais... Parecia que, quanto mais eu beijava ela, mais eu tinha vontade de beijar. Então eu parei e olhei pra ela... Olhei aqueles olhos verdes lindos... Dei um beijinho naquela boquinha linda dela... Beijei de novo... De novo... E pensei: “É de verdade, isso, cara... Ela está deixando... Eu posso fazer isso o quanto eu quiser.” Então me sentei. Ela ficou me olhando e disse: O que foi? Eu olhei aquele corpo lindo dela e disse: É pra mim?... Você... Todinha... É pra mim? Ela: Só se... Você todinho... For pra mim... Eu falei: Faça o que quiser... Não vou falar um “A”... Sou TODO seu. Ela deu um leve sorriso e disse: Então, nesse caso, eu não vou querer só o seu corpo. Sua boca, seus olhos, sua pele... Eu vou querer também, mais uma coisa... Seu coração. Eu: Aí, nesse caso... Eu vou querer o seu... E beijei ela. Então nos beijamos tensamente. Igual a atores de novela, quando estão na cena de amor. Beijando tenso, beijando tenso... A mão passando pelo corpo, sentido o corpo do outro... Ela deitou, eu fui me aproximando e nós nos beijamos novamente. Ela cruzou as pernas por trás das minhas costas, de maneira à me deixar preso e me puxou pra perto dela. Com isso, eu pude sentir o corpo dela no meu. Os seios dela, sua cintura, suas pernas descendo por trás das minhas e principalmente a “você-sabe-o-que” dela. Então eu parei e fiquei olhando pra ela. Quer dizer... Admirando ela. Pois ela era linda... A coisa que sempre me deixou mais encabulado com ela, era o fato de ela ser tão... Perfeita. Os olhos verdes, que eram bem mais verdes do que qualquer outro olho verde que eu já tenha visto. Seu rosto, que tinha uma forma tão simples, mas também tão bonita, pois era perfeita... Nem fino de mais e nem redondo de mais... Simplesmente perfeito. Sua boca, que também não era nem grossa de mais e nem fina de mais... Seu cabelo, que era pretinho, pretinho... (Até hoje, eu só vi uma pessoa com o cabelo tão preto quanto o dela. Uma menina que estudava no mesmo colégio que eu.) Os seios dela, que também eram do jeito que eu acho mais lindo. Médios... Do tamanho da palma da mão. Encaixava perfeitamente. Eram fofinhos e perfeitamente redondinhos... O corpo dela, que era kabulozamente lindo. Tudo era perfeitamente equivalente. Sua altura, seu peso, seios médios, bumbum proporcional... E também, ela não é magrinha que nem essas meninas que são iguais a ela, mas são magrinhas. Não estou falando que essas meninas são feias ou menos bonitas por serem magrinhas. Estou só falando que ela não era assim. Pra você ter uma idéia, quando ela deitava de barriga pra cima, não dava pra ver os ossos da bacia. Aqueles da cintura. Ela ficava, incrivelmente, inacreditavelmente normal... E também tinha a... “você-sabe-o-que” dela. (Estou falando “você-sabe-o-que” pra não falar “buceta”. Por que eu acho essa palavra muito ofensiva e falar vagina também é estranho. Pois fica formal de mais, eu acho...) Bom, quanto a isso eu não preciso falar muito. Apenas saiba que era inexplicável também... Pra falar a verdade, eu sempre ficava olhando muito pra ela, pra tentar achar algum defeito na aparência dela. Mas, até hoje, eu não vi nenhum. Nenhunzinho se quer... Uma leve desproporção de uma sobrancelha pra outra, um nariz um pouco torto, um nariz que fosse um pouco empinado, mas nem isso eu achei. Era simplesmente inexplicável... Era perfeita em tudo... Fisicamente falando. O cabelo dela era ondulado. Tinha uma franja que ela podia colocar tanto do lado direito, do lado esquerdo ou mesmo deixar dividida no meio. Ela colocava as pontas da franja atrás da orelha. Então o cabelo fazia uma curva por trás da orelha dela e ficava com uma pontinha na frente. Mas isso era só um detalhe. Se você não parasse pra reparar, você não percebia. Isso deixava o rosto dela mais lindo ainda. Eu me sentia feliz só de olhar pra ela. Mas naquele momento... Eu não sabia o que estava sentindo. Pois era uma coisa nova, inexplicável e... Kabuloza. Sentir os lábios dela nos meus era tão bom... Só os lábios. Então eu passei os meus nos dela, fui passando a boca no rosto dela, fui descendo pro pescoço, fui chegando aos seios e parei. Olhei pra ela e vi que ela estava com expressão de excitação. Ela estava muito sexy com aquela expressão. E isso só ia me deixando mais excitado. Então ela percebeu que eu parei, olhou pra mim e disse: Continua. Então eu continuei. Fui beijando a barriguinha dela até chegar ao umbigo. Aquele umbiguinho sexy e fofinho. Lindo... Eu o beijei para sentir a pele dela na minha. Então fui descendo pela virilha, fui beijando o lado da “você-sabe-o-que” dela... Então dei um beijo nela. Na “você-sabe-o-que” mesmo! Só um beijinho... Eu só queria excitar ela. Então fiz um carinho com os lábios na “você-sabe-o-que” dela e ela começou a mexer as pernas e a gemer. Depois eu fui subindo pela perna dela e prestando atenção na reação dela. Aquilo era muito mais lindo de se ver ao vivo do que em qualquer outro lugar. Então eu cheguei aos pés dela. Beijei cada dedinho dela. Ela ficou olhando com aquele olhar sexy dela, um levíssimo sorriso nos lábios e a cabeça meio inclinada pro lado. Eu comecei a ir beijando na direção da barriga dela. Fui subindo pela barriguinha, passando pelo umbiguinho e passando entre os seios. Eu parei e olhei praqueles seios lindos. Então coloquei a boca no biquinho do seio esquerdo dela. Enquanto fazia isso, eu olhei pra ela e vi que ela estava só olhando e sorrindo. Então senti o biquinho do seio dela na minha língua. Era gostoso, aquilo... Parei e olhei pra ela. Ela deu um sorriso mais lindo ainda e eu acabei não resistindo. Fui lá e beijei ela. Ela Colocou as duas mãos no meu rosto, me afastou e disse com um sorriso no rosto: Agora é a minha vez... Então ela me deitou na cama e ficou por cima de mim. Logo de cara, eu percebi o quanto ela ficava linda com o cabelo desajeitado, jogado pra baixo, na minha direção... Ela estava me olhando bem de perto com um meio sorriso no rosto. Então ela me beijou... Sem eu fazer nada! Ela me beijou por que quis! Isso foi muito bom. Então ela foi descendo, descendo até chegar onde ela queria. Quando ela chegou onde queria, já foi pegando no meu “você-sabe-o-que”... Que estava... (Aff... Eu vou falar tudo detalhadamente, a partir de agora. Se não quiser ler, não tem problema.) Então, quando ela chegou onde queria, ela já foi pegando no meu “você-sabe-o-que”... Com as duas mãos. Depois ela foi passando uma das mãos na minha perna enquanto a outra fazia leves movimentos pra cima e pra baixo. Devagarzinho... Ela estava olhando pra ele. Então ela foi se abaixando, se abaixando... E foi fazendo um biquinho tão lindo... Até encostar os lábios na ponta “dele”. Ela envolveu seus lábios, um pouco mais, fazendo carinho, enquanto tirava os lábios lentamente. Então ela colocou a cabeça “dele” na boca. Nessa hora, eu pude sentir a boca dela inteira tocando meu “você-sabe-o-que”... (É que eu não gosto de ficar falando pinto. Qual o problema? Sou homem, oras...) Não era igual aos vídeos que eu via pela internet... Nos vídeos, as mulheres colocavam a boca, mas dava pra perceber que a parte de dentro não estava tocando no “você-sabe-o-que” do cara. Elas ficavam até com uma cara feia por causa disso. Mas a Júh, não... Deu pra eu sentir a língua dela encostando nele, o céu da boca... Então ela foi colocando mais pra dentro. Devagarzinho... Ela foi virando a cabeça para sua direita. Consequentemente, sua língua também foi virando. Ela tirou da boca, mas tirou lambendo. Essa hora foi muito boa. Eu não queria ter que falar isso, mas, nessa hora, eu quase fiz um gemido de prazer. De tão bom que foi. Então ela parou, olhou pra mim, passou por cima da minha perna e ficou na diagonal, em relação a mim. Assim como está na imagem acima. E, o tempo todo, segurando meu “você-sabe-o-que”... Então ela sentou em cima dos próprios pés. (Sabe quando você está em pé, de pernas juntas, então se agacha, coloca o joelho no chão e senta em cima dos próprios pés? Foi tipo isso que ela fez.) E se inclinou pra frente até colocar a boca “nele” de novo. Foi muito bom também... Nessa hora, eu percebi que os seios dela eram perfeitos mesmo. Pois, mesmo inclinada pra frente, os seios dela estavam redondinhos. (Existem mulheres que, ao se inclinar pra frente, os peitos ficam meio que pontiagudos, pra baixo. Os dela não...) Então ela fez uns três movimentos com a cabeça, pra cima e pra baixo, e depois parou. Depois começou a chamar o Tomas. (Você conhece o Tomas? O Tomas Turbando. Poizé... Ela começou a fazer isso.) E vamos combinar que é bem mais gostoso quando é feito por outra pessoa. Dá muito mais prazer... Então eu decidi não olhar e olhei pro lado. Aí, eu vi o bumbum e a “você-sabe-o-que” dela bem do meu lado. Não deu pra eu me concentrar direito nisso, pois estava muito bom o que ela estava fazendo. Eu comecei a passar a mão no bumbunzinho lindo dela e na “você-sabe-o-que” também. Ela parou de chamar o Tomas, tirou minha mão e disse: Não!... Está me desconcentrando. Eu: Foi mal. Ela se aproximou de mim e disse: Agora eu quero que você preste muita atenção no que vou fazer. Muita mesmo... Eu: Aham... Ela voltou pro meio das minhas pernas, se inclinou de novo, colocou o cabelo atrás da orelha e colocou a boca no meu “você-sabe-o-que” de novo. Então ela começou a fazer “O Movimento”... Pra cima e pra baixo. Foi devagarzinho, devagarzinho, foi aumentando a velocidade, aumentando, aumentando, até ficar subindo e descendo. E, de novo, eu pude sentir todo o interior da boca dela encostando no meu “você-sabe-o-que”... Ela ficou fazendo o movimento, ficou fazendo, ficou fazendo, ficou fazendo... E eu só fui sentindo prazer, sentindo prazer, sentindo prazer... Aí, chegou numa hora que estava tão bom que eu não aguentei. Gozei... Dentro da boca dela... Tudinho... (Eu acho isso muito nojento... Nojentíssimo, até... Mas gosto não se discute...) Então ela... Se levantou. (Não, da cama e sim, da posição em que estava.) E ficou calada... Olhando pro meu “você-sabe-o-que”... Eu fiquei olhando e resolvi não falar nada. Tinha que deixar ela fazer o que ela queria fazer. Se eu falasse alguma coisa poderia estragar o momento ou... Sei lá... Ela ficou olhando o meu “você-sabe-o-que” fixamente, como se estivesse pensando em algo. Mas ainda estava fazendo levíssimos movimentos com a mão. Praticamente imperceptíveis. Então ela olhou pra mim e perguntou: Foi bom? Eu fiz sinal de sim com a cabeça e ela disse: Que bom... E sorriu. Então ela se levantou e foi saindo pela porta. Eu me deitei na cama, coloquei a mão na cabeça e fiquei pensando: “Que kabulozidade foi essa, vey?!” Depois eu ouvi barulho de água na cozinha e pensei: “Ela dever estar se lavando... Bom, vou me lavar também, né?” Então fui levantando meio atordoado, pelo o que havia acabado de acontecer e fui pro banheiro do quarto. Meu coração estava batendo rápido. Eu pensei: “Que loko, cara...” Então liguei o chuveiro e entrei de baixo. Meu “você-sabe-o-que” já estava começando a ficar “você-sabe-como”. Então eu o lavei, talz... Pra não ficar com “aquilo”. Então me lembrei de tudo. Foi tão intenso... Tão... Gostoso, rápido... Então ela entra no banheiro, encosta na parede e diz: Ainda não acabou não... Eu olhei aquele corpo lindo, perfeito e disse: É? Ela: É... Agora eu que quero. Então ela veio se aproximando, me abraçou e me beijou, passando a mão no meu cabelo. Então eu comecei a ficar excitado de novo. Ela disse: Faz devagar... Tabom? Eu encostei ela na parede e disse: Tabom... Então... Coloquei o... MEU “você-sabe-o-que” DENTRO da “você-também-sabe-o-que” dela... Ela deu um suspiro e olhou nos meus olhos. Era bom olhar nos olhos dela. Eu me sentia seguro... Aconchegado... Antes eu sentia vergonha, mas depois que ela me beijou da primeira vez, eu comecei a gostar de olhar pra ela. Eu sinto como se ela fosse minha. E só eu pudesse tê-la. Então comecei... Fui devagarzinho... Devagarzinho, devagarzinho... E ela começou a respirar no mesmo ritmo. Com aquele mesmo suspiro. Ela me abraçou forte e foi passando a mão nas minhas costas. Eu olhei pra ela e ela estava de olhos fechados. Eu passei a mão nos seios dela, olhei pra baixo e vi meu “você-sabe-o-que” fazendo “aquele” movimento nela, cara!... Então comecei a ir na velocidade normal. Ela começou a gemer e a passar a mão no meu corpo. Nas minhas costas, no meu rosto, na minha cintura... Eu encostei a testa na parede e continuei... Ela começou a esfregar o rosto dela no meu, na minha orelha... Começou a gemer pertinho do meu ouvido. Aquilo era muito... Muito... Excitante. Ela dizia: Ah... Isso... Eu vou... Eu vou... Ah... Ah... Ah... Então ela completou: Aahhhhhhh... Nessa hora, tudo se silenciou. Só se ouvia o barulho da água caindo no chão do banheiro e da respiração dela. Naquele momento... Eu percebi que eu... Amava ela. Amava de todo meu coração. Ela disse: Isso... Foi... (Ofegante) Tão... Eu pensei: “Quentinho...” Ela: Lindo... Meu coração estava batendo rápido de novo. Eu coloquei a mão no peito dela, senti o coração dela e disse: Seu coração está batendo forte... Eu encostei a minha testa na dela e olhei nos olhos delas. Então ela disse: É porque... E, com um sorriso, completou: Eu te amo... Aquelas palavras ecoaram na minha cabeça e depois eu pensei: “O que?...” E disse: Você me... Ama?... Ela: Amo... Rodrigo... Eu te amo... Te amo... Então eu pensei: “Me ama?... Isso é...” Então... (Olha... Desculpa você que está lendo isso, que é homem também... Que é um cara mesmo, entende? Que gosta de ler... E não gosta de frescura, mas...) Eu não aguentei. Eu chorei... Se tivesse sido a primeira menina que tinha me dito isso, eu teria reagido diferente. Mas, sabe o que é? É que, ela... Foi a primeira pessoa que me disse isso com todas as letras. Ela disse: O que foi? Eu: Não... Nada não... Ela: Por que você está chorando?... Eu me recompus um pouco e disse: Olha... Você pode achar... Cafona, brega... O que for... Mas... É que... Não dá pra aguentar... Ela: Por quê? Como assim? Eu: Você sabe o que é crescer e passar a vida toda sem ouvir isso? Foi mal... Eu não queria chorar assim... Num momento como esse, mas é que... Foi mal... E chorei de novo. Ela disse: Ôh, meu bem... Fica assim não... Desculpa. Eu não sabia. Eu: Não... Não é culpa sua não... Eu só... Ela veio pra me beijar e eu disse: Não... É melhor não. Ela: Por quê? Eu: Não... Eu estou chorando e... Não quero passar nada pra você. (É que, quando eu choro, meu nariz fica entupido. É, eu sei... É nojento. ) Ela: Rs... Ôh, meu Deuzuh... Até num momento desses, você se preocupa em me fazer rir. Eu: Não... É sério... A pior coisa que tem é ficar gripado por causa dos outros. É... Só esperar eu voltar ao normal. Eu me recompus novamente e ela disse: Rs... Então vamos ficar, pelo menos, abraçados...? Eu: Hm... Uhum... Então eu lá... Do nada, abraçado com uma menina kabulozamente linda ao cúmulo, nua... O corpo dela era tão bom de ser sentido... Meu “você-sabe-o-que” não estava mais “você-sabe-como”... E eu também não estava mais excitado, que nem antes... Mesmo eu estando abraçado com uma menina nua, eu estava de boa... Ela estava acariciando meu rosto com o rosto dela... Aquilo era tão bom... Eu nunca tinha sido tão... Amado antes. Mas aquela noite... É uma noite que eu nunca vou esquecer... Nem se eu tiver amnésia da minha vida inteira, eu não vou esquecer daquilo... Foi simplesmente... Inesquecível... Então ela olhou nos meus olhos e disse: Melhorou? Eu: Uhum... Ela me deu um beijinho e disse: Agora vamos dormir? Eu: Vamos... Eu pensei: “Vai ser bom dormir com ela... A primeira pessoa a me dizer que me ama...” Então eu falei: Vamos dormir sem roupa? Ela: Hã? Sério? Eu: É... Eu sempre quis fazer isso. Aliás... Tem várias coisas que eu sempre quis fazer e agora sinto que posso fazer sem problemas. Ela olhou pro meu “você-sabe-o-que” e disse: Hm... Mas de novo? Eu: Não... Rsrsrs... Estou falando sério... Mas agora, vamos só dormir mesmo. Ela: Hm... Tabom então... =) Então, naquela noite, eu aprendi que tudo é possível. Tudo mesmo, cara... Uma menina perfeita gosta de mim, eu transei com ela, ela me ama... E o mais importante: Amar e ser amado... É bom. E não precisa ter vergonha disso. Afinal... É isso que todos querem... =) Continua... Participação Especial “Bruno” no papel de “Bruno” © 2010-2012 RP Audio & Visual Todos os Direitos Reservados.
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- 1 hora
- capítulo 23
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Dia 55 – Parte 03 A Realidade Aparece de Novo Então, nós dois caminhávamos pela floresta. Estava aquele clima kabulozo da tarde. Mais loko... Tipo umas... 17h30 da tarde. Quando o sol está a um dedo de distância do horizonte... Mas o mais loko mesmo era saber que... Eu... Ela... Ehh... Rs... Eu não sei dizer... Na verdade, eu não sabia se ela... Estava mesmo... Tipo... Se ela me amava, mesmo... Ehh... Afinal, ela não disse isso, mas... Mesmo assim, cara... Aquela tarde linda... Aquele dia kabulozo. Aquela brisa Top de Linha... Eu tirei minhas luvas, guardei na bolsa e mostrei a mão pra ela segurar... Rsrs... É engraçado falar isso. Mas já que tenho que falar... Então ela segurou e sorriu. Você já reparou o tanto que é bom você segurar a mão de uma menina? É gostoso de mais. Aquela mãozinha lizinha e fofinha, vey... É sem lógica, moss... É muito bom... Nossos dedos se entrelaçaram. Então eu senti como se ela confiasse em mim. Ela segurou forte e se aproximou mais. Ficou encostada no meu ombro. Aquilo era tão bom... Tão bom você sentir o carinho de alguém que você gosta... Que gosta de você... Que... Eu segurei mais forte na mão dela e pensei: “Aff... Deixa pra lá... Não vou pensar em nada não... Pensar de mais só atrapalha. Eu vou é curtir o momento.” Então continuamos caminhando de mãos dadas. A floresta não era tão fechada que nem as outras. Era mais um monte de arvores espalhadas num lugar grande. Tudo de grama... Mais ou menos assim: Olhando nessa foto da pra você ter uma noção. Tipo: Ab’Dendriel estava pra direita. A montanha que havíamos atravessado lá atrás está pra esquerda, na foto. É isso aí... Então continuamos indo até chegarmos ao fim da floresta. A partir dali, só tinha um mato alto, meio marrom, com uns negócios na ponta, que eu pensava ser trigo. Não sei se era trigo, mas pareciam. Eles eram bem altos. Mais altos do que nós. Só dava pra ver o horizonte porque a estrada onde estávamos caminhando abria espaço no matagal. Era como se logo a frente tivesse um córrego ou um rio passando. Lá do outro lado tinha uma floresta kabuloza, parecendo aquelas do filme Harry Potter. Se o Bruno visse aquilo ele diria: “Noh, digo... Parece aquela floresta lá de Pontalina. Aquela que nós entramos lá aquele dia que a gente foi lá na casa do Junior. Mais loko, hein?” E eu diria: “É... Muito top.” Isso, se ele não estivesse pirado com o fato de eu ter beijado a Júh ainda, né? Por que... Um negócio desses, só vendo pra crer... E mesmo assim, não dá acreditar. Tah, mas deixa pra lá... Então nós fomos passando pela estrada que cortava o matagal... Eu falei: Olha lá Júh... Que loko, aquela vista... Ela:Uhum... Ainda mais do seu lado assim. Eu: Eu passei a mão na cara, abaixei a cabeça e comecei a rir. A Júh disse: O que foi? Está chorando? Eu: Rs... Não... Estou... Lokão aqui. Nem sei o que... Pensar, o que fazer, o que falar, como agir... Estou lokão aqui. Rs... Ela sorriu. Simplesmente... Linda. Então eu ouvi algo se mexer e senti a presença também. Ela também sentiu e ouviu também. Eu já fiquei preparado para ver o que era. Ele ou aquilo estava se movendo rapidamente no meio do matagal. Ficava em zigzag. Eu falei: Kyrie Elision. E a Júh disse: Tah... Kyrie Elision! Ela usou em mim e nela. Eu me virei pra ela e falei: Ultura Vita! Utamo Vita! Essa magia vai usar sua mana ao invés da sua vida. E, nessa hora, Houve um barulho na direção em que a gente estava indo. Eu olhei e vi aquele tanto de poeira se levantando no meio do matagal. Eu pensei: “Que isso?!” E a Júh disse: É uma Traça! Eu pensei: “Uma traça?” Então a vi saindo do meio do mato, levantando vôo. Parecia uma abelha gigante. Fazia um zumbido alto e saia um vento forte do bater de asas dela. A Júh disse: Mas o que ela está fazendo por aqui? Eu olhei pra Júh e ela completou: Elas só vivem pro norte... Eu pensei: “Karak, vey... Pra quem está aqui só há cinco meses, ela sabe bastante coisa, né?” Então ela fez uma cara de terror e gritou: Ah! Olha! Eu olhei e vi aquele Bixo gigante perfurando um cara com uma de suas patas. O Bixo levantou o cara no ar com uma pata só. Eu fiquei paralisado de novo... Então me lembrei do dia em que vi aqueles Bixos no céu, no dia em que eu cheguei. Eu estava sentindo o mesmo terror que antes. Então a traça gigante jogou o cara pra longe. Antes que ele tocasse o chão, seu corpo foi envolto por uma luz e desapareceu. Nessa hora eu ouvi a Júh falar: Utito Tempo! Eu pensei: “Mas o que?!...” E olhei pra trás. Então eu vi o cara inconsciente se apoiando nela. (Inconsciente é maneira de falar. O cara já estava “mortinho da silva”.) Eu fui lá e ajudei a segurar ele. Tinha um buraco enorme no meio dele e estava saindo muito sangue... Muito sangue mesmo! Eu nunca tinha visto uma coisa tão tensa assim. Eu não sabia nem o que fazer. A Júh disse: Cuidado! Então senti que o Bixo tinha acertado a barreira que a Júh colocou em mim. O barulho e o impacto da pancada que ele deu na barreira que estava ao meu redor me fizeram assustar e subir um arrepio no meu corpo inteiro. Eu olhei pro Bixo e ele fez um barulho esquisito lá. Eu disse: Corre! Vamos! Então nós seguramos o cara e pulamos pra frente, em direção a floresta. A Júh usou a magia de aumentar a velocidade em nós para podermos fugir. Fomos entrando floresta adentro e o Bixo começou a levantar vôo pra vir atrás de nós. Nós continuamos correndo e eu disse pra Júh: Eu acho que ele morreu... A gente não pode fazer mais nada. Ela: O que? É claro que podemos fazer algo!... Eu: Fazer o que?! Ele está com um buraco enorme na barriga. Não tem jeito mais... Ela: Tem sim! Então ouvimos o Bixo passando voando por cima das árvores, fazendo as folhas caírem, junto com outras pequenas coisas. Então uma dessas pequenas coisas entrou dentro do meu olho. Eu fiquei praticamente cego naquela hora. Eu falei: Ai! Espera aí! E parei. A Júh parou também e eu fiquei tentando tirar o sisco do olho. Eu pensei: “Droga!... Isso não é hora de entrar sisco no olho!!!” Então consegui tirar. Quando olhei, vi que o Bixo tinha passado direto e estava voltando. A Júh disse: Ele está vindo!... Ele está vindo! Então eu pensei: “Espera aí, cara... Eu sou um mago, vey... Eu tenho que fazer alguma coisa!” Então levantei, peguei minha varinha e disse: Ahhh!!! (Conjuração) Relâmpago!!!! O poder acertou a traça tão kabulozamente que empurrou o Bixo pra trás. Ela caiu lá no meio da floresta. Eu falei: Vamos! Ela vai levantar!... A Júh: Mas e ele?! Eu: Não tem jeito mais, Júh... Vamos!... Ela: Não! Eu: Vamos!... O Bixo vai levantar!... Ela: Não!! Nós ainda podemos salvar ele!... Eu sou uma Alada... Eu não posso negar ajuda a alguém que ainda pode ser ajudado!... Eu: Mas o que nós podemos fazer?! Ele já morreu! Ela: Nós podemos ressuscitá-lo... Então me lembrei que aquilo era um jogo... E que tinha como “dar ress” nas pessoas. Eu pensei: “É mesmo...” Aquela situação de tensão tinha feito eu me esquecer o que era ali. Ver todo aquele sangue, as tripas dele... (Dentro do corpo, claro.) Aquilo tudo tinha me deixado muito aterrorizado. Então, depois que ela disse aquilo, caiu minha ficha e eu lembrei onde eu estava. Eu falei: Mas é claro... Mas... Você pode dar ress nele? Ela: Não... Eu ainda não tenho esse poder. Mas alguém de terceiro nível pode. Eu: O que?! Alguém de terceiro nível?! Onde nós vamos achar alguém de terceiro nível à uma hora dessas?! Ela começou a chorar e disse: Eu não sei... Eu só queria ajudar... Então ouvimos o Bixo se mexer de novo. Ele se levantou e eu disse, tentando ser compreensivo: Olha... Meu amor... Eu sei que você só queria ajudar, mas... Não tem como agora. Mesmo que a gente leve ele com a gente... Já é tarde de mais pra ele. Eu olhei pro Bixo e vi que ele estava tentando levantar vôo novamente, mas as árvores estavam atrapalhando ele. Então eu falei: Olha... Vamos fazer assim: Vamos, ehh... Pra cidade e... Você usa aquele... Aquela sua pedrinha que teleporta e traz a gente pra cá. Aí, a gente vê se dá pra salvar ele ainda... Mas agora vamos porque o Bixo está conseguindo levantar vôo!... Ela olhou pro Bixo meio pensativa e eu disse: Vamos?! Então o Bixo conseguiu voar. Eu pensei: “Droga... Agora, mesmo que a gente corra, ele vai vir atrás da gente...” Então eu olhei pra ela e disse: Desculpa, mas... Eu vou ter que fazer isso!...Então eu a segurei pela cintura e sai correndo com ela. Eu a coloquei no colo... (Agora não estava difícil pegar alguém que é praticamente do meu peso. Esqueceu que eu tive um treinamento e talz...? Então... Agora eu podia controlar a mana pra que ela aumentasse minha força. Claro que não era uma coisa que se dissesse: “AAAAAAFFFFFF, VEEEYY!!! NOOOOOOOOSSSA, FIIIIIIIIHHHH!!!!!!!! TÁÁÁÁ looookoo mosss!!!!” Mas estava de boa... xD) Então saí correndo com a Júh no colo. Graças à magia dela de aumentar a velocidade, eu consegui pegar uma distancia boa do Bixo, mas parecia que ele já estava conseguindo me alcançar. Então o efeito da magia dela acabou. Eu pensei: “O que?! Tinha que ser logo agora, né?! Sua magia Cavala, fela duma mãe! Folgada!!” E falei: Júh... Usa sua magia de aumentar a velocidade de novo. O Bixo está alcançando a gente. Ela falou baixinho: Tah... E usou a magia. Só que dessa vez eu senti que eu estava indo mais rápido que antes. Eu pensei: “REM!... O que foi isso?” Estava tudo passando rapidamente... Os matos, o chão... Eu estava kabulozamente rápido. Mas, mesmo assim, o bicho estava na minha cola. Então a Júh disse: Espera aí... Eu: O que foi?... Ela: Espera aí!... Eu vou usar uma magia. Uma magia canceladora. Aí, você ataca ele. Eu: O que?... Uma magia? Mas você... Ela: Para aí... Eu: Tah... Eu vou parar... Se segura!... Então eu parei. Mas como estava muito rápido, fui derrapando até parar mesmo. Eu a coloquei no chão e ela já assumiu sua posição, pegou uma runa e usou. E, do nada, saiu uma caixa retangular preta do chão, com uns choques azuis nela, que prendeu o Bixo dentro dela. O Bixo bateu a cara e começou a ficar lokão lá dentro. A Júh disse: Usa sua magia mais forte!... Eu fiquei preparado e ela disse: Pode ser em área se quiser. Não vai me acontecer nada... Eu pensei: “Aff...” Então ela disse: Vácuo Nulo... Então um circulo perto surgiu a frente dela e começou a ficar gigante. Ele cobriu toda aquela área ao redor da gente. Tudo estava com outras cores. Os matos, que antes eram meio marrons, estavam cinza. O céu ficou preto, as nuvens ficaram meio vermelhas... Tipo: Nas partes mais claras estava branco e nas partes mais escuras estava um vermelho meio laranjado. Só ela, eu e o Bixo continuamos da mesma cor. O Bixo ficou imóvel dentro do quadrado preto lá... Ela disse: Agora! Vai! Então caiu a ficha e eu disse: Tah... Então fui pra perto do Bixo e comecei a me concentrar. Eu achava muito loko invocar essas magias kabulozas que demoram pra invocar. Pois elas começam a levantar poeira e a sair um vento kabulozo do chão. Da primeira vez que eu consegui usar essa magia, eu achei muito... Muuuuiito... Mas muuuuuuuuuuuuuito top, cara... Você não está entendendo. Agora imagine só... Quando eu assumo a posição de invocação e me concentro, do nada, aparece uma luz laranjada ao meu redor, começa a sair poeira do chão e começa a sair um vento kabulozo também... Não sei de onde sai o vento, mas sai... Mas o mais loko mesmo... É sentir o poder fluindo dentro de você, cara... Como se tivesse um líquido se movendo dentro de você que te deixasse mais forte... Claro que não dava pra sentir... Fisicamente falando. Dava pra sentir sim, mas não era mesmo isso que estava acontecendo. Era tipo isso... É que é difícil de explicar. Só sentindo pra saber. Então eu juntei a mana necessária e disse: Exevo Gran Mas Flam!!! E fiz que nem o Goku fazia pra se transformar em super sayajin. Saka? Aquele movimento com os braços. Nem precisava eu fazer aquilo, mas eu fiz pra dar mais impacto. Então o chão inteiro ao meu redor... Literalmente, explodiu em chamas. Esse poder atingia tudo num raio de 10 m, ao meu redor. Num formato de circulo. Mas eu pensei: “Acho que só isso não vai adiantar...” Então usei mais uma magia: Lanças de Fogo! Então começaram aparecer lanças de fogo ao meu redor, todas apontadas pro Bixo... Eu queria que elas fossem pro rumo do Bixo, por isso elas estavam apontadas pra ele. Então elas o acertaram... Eu sabia que se usasse só uma vez, o Bixo ainda continuaria vivo. Então continuei usando ininterruptamente. Rengas... É difícil falar ininterruptamente, hein? Não, falar sem parar... Mas falar a palavra ininterruptamente. Não, ficar falando: A palavra, a palavra, a palavra, a palavra, a palavra, a palavra, ininterruptamente, mas... Aff... Você entendeu... Então, né? Eu fiquei usando o poder ininterruptamente. Era como se cada lança arrancasse um pouquinho de mana de mim. Eu fiquei lá... Uns 30 segundos usando as lanças sem parar. Então a Júh disse: Rodrigo... Chega pra trás, que eu não estou mais aguentando manter o vácuo. Então eu parei e cheguei pra trás. Ela disse: Não para não. Continua. Ele ainda está vivo. Então eu pensei em outra coisa: “Será que... E se eu... Hm... Vamos ver.” Então falei: Júh... Vou usar uma magia, mas não sei se vai funcionar com um bicho desse tamanho. Dava pra ver claramente que ela estava fazendo muita força pra manter a magia dela. Então eu falei: Rajada Congelante!! E aquela rajada de antes saiu e congelou o Bixo. A Júh não aguentou mais e desfez sua magia. Então tudo voltou a sua cor normal. Ela caiu de joelhos no chão, eu fui até ela e disse: Vamos... Ele não vai ficar assim pra sempre. Ela se apoiou em mim, eu a peguei no colo e disse: Você ainda consegue usar magia? Ela, ofegante, diz: Acho que sim... Eu: Usa a de aumentar a velocidade e vamos sair daqui. Então ela usou. Eu também estava um pouco cansado, mas deu pra correr bastante. Quando a gente estava bem longe já, eu olhei pra trás e percebi que já estava ficando a noite. Estava aquele clima azul das 18h30 PM. A Júh estava agarradinha no meu ombro, tampando o rosto no meu peito. Eu pensei: “Dessa vez foi ela quem foi mais forte do que eu... Ela é tensa mesmo... Rs... Bom... Pelo menos agora eu tenho um pouco mais de corpo pra ela se apoiar. Se fosse antes... Eu ia morrer de vergonha. Hihihiii... xD” E também não era só por isso que ser Mago era bom... Quem falasse que eu era magro, eu ia rebentar. Rum!... Está pensando o que? Agora eu tinha poderes, filho... Você tem idéia do que é isso? Rs... Estou brincando... Então a gente chegou num lugar aberto. Só grama... Eu pensei: “Aff!... Um carpete gigantesco de grama...” Por que o lugar era abertão e em todos os lugares tinha grama. Então eu olhei pra Júh e disse, preocupado: Tudo bem? Ela olhou com um pouco de vergonha pra mim e disse: Uhum... Então eu a coloquei no chão. Ela disse: Obrigada... Por ter me carregado até aqui. Então eu parei pra pensar e olhei pra trás. Nós havíamos andado muito mesmo. Já estávamos muito longe daquele lugar. Olhei pra onde estávamos indo e vi a cidade de Ab’Dendriel bem à frente. Tipo... Estava longe ainda. Longe mesmo... Tipo... Se fossemos andando... Provavelmente só chegaríamos lá de madrugada. Tipo umas 03h00, 04h00 da manhã. Eu até pensei em pedir pra ela usar a magia de aumentar a velocidade de novo, mas pensei: “Aff... Deixa, né? Vamos passar a noite aqui... Espero que aquele Bixo não nos ache aqui... E... Se bem que é perigoso ele nos achar mesmo, né?” E perguntei: Você acha que se a gente colocar a casa aqui, o Bixo pode encontrar a gente? Ela: Hm... Acho que sim, mas as casas têm aquele escudo de proteção, né? Eu: É mesmo... Então me lembrei do dia em que cheguei aqui... O cara lá tinha me atacado e disse isso: “O escudo serve pro caso de alguém querer te atacar...” E pensei: “Que nem ele tinha feito...” Então falei: Mas espera aí... Um carinha me disse que o escudo da gente é pra PK’s... Tanto é que, quando ele tentou me atacar, o escudo apareceu... Ela: É... Esse mesmo. Eu: É, mas ele disse que mesmo que eu estivesse com ele, os Bixos ainda podiam me acertar. Ela: É? Mas eu pensei que não... Eu: Poizé... Ele disse. E ele devia ser de... Segundo nível... Ela: Nossa... Você mal chegou aqui e já conheceu um cara de segundo nível? Eu: Rs... É... Ele me falou sobre a InP, talz... Mas aí... Uns Bixos apareceram e eu tive que correr. Ela: Nossa, meu Deus... Ainda bem que você conseguiu fugir, né? Eu: É... Ainda bem... Foi tenso... Eu acho que eles eram tensos também. Quando eu estava mais longe, assim, eu olhei pra trás e vi o cara matando eles. Na hora que eu olhei teve um clarão de luz. Roxa, assim... Mais loka... Meio lilás... Sei lá... Ela: Rsrsrs... Sabia que você fica muito fofo contando essas histórias desse jeito. Fazendo gestos e caretas. Rs... Ela veio se aproximando, se aproximando... E me beijou... Depois eu fiquei olhando pra ela e disse: Vamos achar um lugar mais escondido então, pra colocar a casa. Ela: Uhum... Eu pensei: “Mais loko, né vey? Do nada, eu estou aqui de boa e ela me beija... Sem mais delongas... Rs... Muito loko...” Então nós nos abraçamos na cintura e fomos andando... Andamos uns... Um quilômetro, mais ou menos, e, do nada, eu tropecei e caí. ^^ É... Do nada. A grama estava meio alta, por isso não vi os trilhos que tinha lá. Quando eu caí, eu quase levei a Júh junto. Eu consegui me apoiar com o braço no outro trilho e pensei: “Hã? Que... Um trilho...?” A Júh disse: Nossa!... Tudo bem? O que foi isso? Eu: Olha. Um trilho... Ela olhou e viu que ele ia pra floresta que tinha lá na frente. Já estava à noite já... Então, quando eu olhei pra floresta, veio a lembrança de quando eu cheguei com a Samanta. Nós tínhamos passado num lugar que nem esse que eu estava. Um lugar abertão... Eu pensei: “Aff... Será que é?... Noh, fih... Se for... Rs... Do nada.” Eu levantei e tentei ver se era possível ver a cidade dali. Estava tudo muito escuro. Mal dava pra eu ver que tinha uma floresta ali. A Júh disse: Vamos... Acho que tem uma floresta ali na frente. A gente pode colocar a casa lá... Eu: Dentro da floresta? Ela: É... Pelo menos vai ficar mais difícil de ver ela. Eu: Mas e os Bixos de lá... Ela: É, mas... A gente tem que tentar. É só a gente ficar prestando atenção nos barulhos. Eu: Hm... Eu tenho medo. Ela: Hm... Eu também tenho, mas essa é a realidade daqui. Nessa hora me veio a lembrança do cara sangrando perto de mim. Todo rebentado, com aquele buraco na barriga. Eu pensei: “Aqui é bem mais tenso do que eu imaginava. Muito mais tenso...” Então eu olhei pra Júh e... Percebi que ela... Era de quem eu gostava. E era com ela que eu ia estar, a partir de agora... Então perguntei: Júh... Você... Vai ficar comigo? Ela: Mas eu já estou com você... Agora você é meu namorado. Eu sou sua namorada. Eu: Não é isso... Ehh... Você vai ficar comigo... Sempre? Ela: É o que eu mais quero. É o que eu mais quero, com certeza... Eu: Sério? Ela: É... Por que eu diria algo que não é verdade. Digo... Por que eu mentiria sobre uma coisa dessas? Eu pensei: “Era melhor não ter feito essa pergunta...” Então falei: Você não devia ter perguntado isso... Essa pergunta é o que estraga tudo. Ela: Como assim? Eu: Você já viu, nos filmes? Quando o cara está lá de boa e fala: “Rum!... O que poderia dar errado?” Aí vai e acontece algo que estraga tudo...? Você já viu? Ela: Hm... Mas isso não vai acontecer com a gente. Eu: Mas é que essa pergunta... Eu olhei pro escuro, atrás dela, pra ver se tinha algum Bixo por perto, tentei sentir a presença física de algo que pudesse estar por perto e completei: Ela sempre tenta ser respondida. Do jeito que a gente não queria... Ela: Mas se isso acontecer... Eu disse se... Se isso acontecer, eu falo pra ela que tabom... Que eu já vi o suficiente. Que, agora que ela já me mostrou o porquê, eu quero continuar do jeito que estava. Entende? Eu: Uhum... Tomara que esteja certa. Eu não quero te... Entende? Ela: Tudo bem... Vamos. Então a gente foi em direção a floresta. Eu olhei ao redor de novo pra ver se não tinha nenhum Bixo por perto. Estava tão escuro... Sério, cara... Estava escuro mesmo. Estava muito difícil de enxergar até o que estava perto. Agora imagine você estar no meio de uma escuridão dessas e ainda estar chegando perto de uma floresta onde provavelmente vai estar mais escuro ainda lá dentro... Não me deu medo. Mas eu me arrepiei todo. Porque isso era kabulozo de mais, cara... Mesmo eu estando ali no meio daquela escuridão kabuloza, eu não estava com muito medo. Eu estava receoso de que pudesse aparecer um Bixo do nada. Mas com medo não... No treinamento da professora Jaqueline eu ficava de venda. Via absolutamente nada. Nada mesmo. Só preto. E, ainda sim, eu podia saber quando ela ia me atacar... Então aquilo ali, pra mim, era novo... Mas já era conhecido. Era novo por que eu não sabia o que poderia acontecer... E era conhecido porque eu já sabia o que fazer. Acho que foi por isso que eu não fiquei com tanto medo. E a escuridão total é muito mais tensa do que aquela. Na escuridão total você não vê nada. (Isso é óbvio, não?) Então, quando chegamos à entrada da floresta, a Júh disse: Pronto... Acho que aqui está bom... Né? Eu: Hm... Sei lá... Eu estou receoso quanto a isso, mas já que você quer... Vamos ver... Ela: Hm... É só a gente ficar prestando atenção nos movimentos lá fora... Eu já disse. Eu: É, mas... Hm... Tabom, então... Pode por. Ela: Hm... =/ Eu: Hm... Pode por... Eu abracei ela e dei um beijo no pescoço dela. (Aquela fichinha do Rodrigo Faro que diz: “Um cheiro e um beijo.” xD) Ela continuou com a mesma cara. Eu fiz de novo e disse: Vai por não? Ela: Você não me mostrou a sua casa ainda. E queria ver ela. Eu: ^^ Mas a minha casa é... Tipo... Um barraco de favela, perto da sua... Ela: Tem nada não... Eu quero ver. Eu: Hm...Tabom... Então peguei o gerador e o ativei. A casa apareceu e eu disse: Aí... Não falei? Não tem nem muro. Ela: Rs... Credo... Tem cerca. Eu: É... Eu pensei: “Por que a gente não pode escolher o tipo de casa que a gente quer ter aqui?... Que droga...” E ela falou: E aí? Eu: Que? Ela: Não vai me convidar pra entrar? Eu: Você vai querer entrar mesmo? Ela: Mas é claro... E, passando a mão no meu rosto, completou: Eu tenho que conhecer a casa do meu namorado, né? Ela fez um biquinho que eu não resisti e beijei ela. Rs... Da minha visão, dava pra ver o rosto dela, o muro da minha casa e... Estava faltando o muro da casa da Laiara, a minha vizinha. No lugar dele, dava pra ver as árvores. Então eu olhei de novo ao redor, olhei pra direita e vi o aquele breukabulozo lá pra frente. Eu sabia que tinha uma subida lá na frente por que a gente tinha vindo de lá... Mas não dava pra ver nada. Não dá nem pra mim desenhar, por que eu não sei como que eu vou fazer isso. É muito difícil pra mim... Então ela segurou meu rosto, fez eu olhar pra ela de novo e disse: Não se preocupa tanto assim. Eu estou aqui... Eu não vou deixar nada de ruim acontecer com você. Esqueceu que eu também tenho poderes? Eu também posso te proteger... Então... Não fica assim não... Eu prefiro ver você mais feliz... Eu gosto mais... Então eu me senti mais seguro com ela. Mais... Calmo, mais confiante, não tinha receio dela olhar nos meus olhos, fiquei mais de boa... Então ela disse: E aí? Vamos entrar? Eu: Aham... Vamos... Então a gente foi entrando na minha casa, à beira de uma floresta mais obscura, num clima mais escuro ainda... Mesmo assim... Eu estava de boa... Já tinha a luz da área de casa iluminando o quintal. Aí, eu pude vê-la iluminada pela luz da noite. Mas confesso que queria uma iluminação melhor... Continua... . Créditos Pelo nome da cidade de Ab’Dendriel. Pelo nome de algumas das magias utilizadas. Pelo nome de algumas das magias utilizadas. Todo o resto é de autoria própria. © 2010-2012 RP Audio & Visual Todos os Direitos Reservados. No Blog: Capítulo 063 Neste Capítulo, nossos heróis estão atravessando o deserto quando algo inesperado acontece. Eles são enterrados vivos e depois de acordarem, eles se vêem em um lugar mágico subterrâneo. Que lugar será esse, onde eles caíram? Que tipo de criaturas vivem lá? Leia e descubra!
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Opa! Fala Galera! Tá aí o capítulo 21 (Atrasado...) Peguem leve, pois isso é uma série e em uma série, alguns capítulos ficam como esse. (Eu acho...) Dia 55 – Parte 02 A Vez que Agente Nunca Esquece Então... Lá estava eu, andando com a Júh, através daquelas montanhas. Mas pra nós conseguirmos chegar até elas, nós havíamos andado muito. Havíamos passado por uma floresta linda, com vários clarões que nos permitiam ver o céu em vários lugares. Também, pelo fato das arvores terem uma copa grande, elas faziam uma sombra grande. E também não preciso nem falar que o ventinho estava sempre lá, né? Ele já tinha virado nosso companheiro de viagem oficial. Rsrsrs... Quando chegamos mais perto das montanhas, nós percebemos que tinha um espaço grande entre elas. Como se as montanhas fossem um muro gigante com um espaço para um portão, mas sem o portão. No caminho, agente sempre achava alguns Bixos, mas eram sempre do mesmo nível dos lobos que tinham nos atacado primeiro. Então nós fomos passando entre as montanhas... Era muito kabulozo comparar o nosso tamanho com o delas e ver que elas estão tão perto de nós. Eu falei: Júh... Ela: Que?... Eu: Você sabe onde tem Bixos mais fortes do que esses que apareceram lá atrás? Ela: Hm... Não... Acho que a Amanda sabe... Eu: Ela joga há quanto tempo? Ela: Hm... Não sei... Ela não joga direto, que nem nós. Ela entra e alguns minutos depois eu a vejo saindo. Mas também, né? Alguns minutos equivalem há vários dias. Eu: Hm... É mesmo. Nossa... Falando nisso, eu estou aqui... Deve que faz alguns minutos já, né? Ela: Uhum... Eu também. Cinco meses devem ser uns... Eu: Vinte e poucos minutos? Por aí? Ela: É... Acho que... Mais ou menos isso. Eu: É muito doido, né? Você saber que... Você viveu várias coisas e que só passou alguns minutos. É muito loko. Eu... Estou aqui a... Uns dois meses. Não deve ter passado nada do meu tempo ainda. Ela: É... Deixe-me ver. Ela segurou no meu ombro pra que eu parasse. Eu parei, olhei pra ela e ela olhou nos meus olhos. Com os dedos, ela regalou meus olhos. Então começou a sair água do meu olho e eu falei: Não... Espera aí... Ela: Hm... É mesmo. Não passou praticamente nada ainda. Então eu me lembrei que o nosso tempo é marcado nos olhos e falei: É mesmo... Deixa eu ver também... Então olhei nos olhos dela. Já tinha passado quase 30 minutos. Eu pensei: “Ah... No meu então... Está de boa.” E falei: Está quase trinta minutos. Então percebi que minha mão estava colocada como se estivesse fazendo carinho no rosto dela. Estava próximo dos cabelos. Na orelha... É que o meu dedão era quem estava afastando a pálpebra dela para eu ver melhor. Então eu tirei a mão, mas já era tarde de mais. Ela já tinha percebido o clima... Assim como eu percebi também. Ela deu um sorriso e olhou pro chão, com vergonha, enquanto arrumava o cabelo. Então ela disse: Rs... Ehh... E foi andando na frente. Eu também fiquei com vergonha, mas continuei de boa olhando pra ver o que ia acontecer. Então, quando ela foi andando na frente, eu pensei: “Ah, vey... Eu devia pedir agora... Pede... Fala, moss... Fala pra ela. É mesmo... Fala pra ela. Mas... Ah, vey... É só pedir. Chega lá e pede. Você não pediu pra menina lá? Então... É, mas ela disse “não”. É, mas vai que ela fala que “sim”... Tem que ir lá, vey... Se você quiser algo com ela... Peça!... Hm...” (Rengas... Que conflito de pensamentos... ^^) Então fui andando. Eu falei: Ei! Espera aí... Ela parou e olhou pra trás. Eu falei: Calma aí... Espera eu, né? Eu passei por ela e vi que ela foi ficando pra trás. Eu olhei e falei: O que foi? Vamos. Agora pode vir. Ela veio andando e nós fomos um do lado do outro. Entrando no clima: Devia ser umas duas ou três horas da tarde, o céu estava claro, havia apenas algumas nuvens... Devido ao fato de nós estarmos próximos das montanhas, havia muito vento. Um ventinho fresco que vinha de cima das montanhas. Nós estávamos indo para o leste. Então pensei em pensar algo, mas resolvi falar: Bom, já que nós estamos indo pro leste, vamos passar em Ab’dendriel. Né?... Aí, nós passamos a noite lá e depois nós vamos pra cidade onde você falou que sua amiga está. A Amanda... Ela: Eu não falei que ela estava numa cidade. Eu: Não? ^^ Então onde? Ela: Ela está numa cidade que fica pro norte... A partir daqui. Eu: ¬¬ O que eu acabei de falar? Ela: Eu sei... Eu só disse que eu não tinha falado que ela estava numa cidade. Eu fiz sinal de que não estava entendendo e ela disse: “E” o que? Só estou falando. Eu: Aiaiai... Rs... Não entendi nada. Ela: É que você falou que ela estava numa cidade, mesmo eu não tendo falado isso. Eu: Ela: Você acertou!... Entendeu agora? Eu: Aaahhhhhhhh... Aiaiaaaaiii... Está doida mesmo. Ela: Rs... O que? Você que está doido. Não entendeu o que eu falei. Eu: Uai... Do nada você fala um trem desses... Eu pensei que era outra coisa... Que ela estava em outro lugar que não fosse uma cidade. Rs... Ela: Não. Eu disse que eu não tinha falado que ela estava numa cidade... Mas não disse que ela não estava. Entendeu? Eu: Hm... Ela ficou rindo. Eu percebi que ela era muito inteligente pra fazer essas coisas bem sacadas. Então pensei: “Parece eu... Uh! ^^ Rs...” Então quando a gente chegou do outro lado da montanha, eu olhei e vi aquele sol brilhando no horizonte. Tinha um caminho pela floresta, pra gente passar. Eu olhei pro horizonte e falei: Qual será o tamanho desse continente? Será que é grande? Que nem os continentes de verdade? Ela: Nem sei... Deve ser, né? Eu: Não se diz “deve ser”... Se diz “deve que é”... Rs... Ela: Aiai... Desde quando? Só se for na sua terra. Eu: Não... É um jeito engraçado de falar. Mais interessante do que o jeito comum. Ela: Rs... Hm... Sei... Então... Deve que é, né? Eu: Rs... É. =) Então nós ficamos admirando aquela vista kabuloza. Não vou nem falar que tinha um vento kabulozo pra acompanhar, né? Por que você já sabe... Então olhei pro lado direito e vi as montanhas... Sumindo no horizonte. Eu pensei: “Aff... Essas montanhas kabulozas... São enormes, cara. Mas eu pensava que fossem maiores.” Eu olhei pra Júh e vi que ela estava admirando a vista. Ela estava com uma expressão de quem estava achando aquilo lindo. Então o vento começou a balançar o cabelo dela... E de onde eu estava, ficou parecendo uma cena de filme. “A menina alada observando o horizonte.” Então eu pensei um pouco e disse: Júh... Ela olhou, eu sentei na pedra da montanha e terminei: Chega aí... Vamos admirar um pouco a paisagem. Ela veio e sentou do meu lado. Ela disse: Está linda, essa vista, hein? Eu: É... Então eu pensei: “Hm... Se eu tivesse sozinho aqui, eu estaria pensando: Do nada, eu aqui, sozinho nesse mundo kabulozo... Que será que eu vou enfrentar por aí? Será que eu vou ser forte? Que será que vai acontecer? Então, ainda bem que eu estou com a Júh. Se bem que está... Foda. Eu queria poder...” Então falei: Júh... Ela: Hm? ^^ Eu: Ehh... Eu... Queria te falar uma coisa. Eu fiquei pensativo e ela disse: Fala... Eu continuei pensando coisas e ela disse: O que é? Fala... Eu não sabia o que pensar, não sabia o que falar, não sabia como agir naquele momento... Mas eu não fiquei dando trela, que nem das outras vezes que eu queria falar isso pra outras meninas. (Claro que, das outras vezes, eu não consegui deixar claro o que queria e elas acabaram não entendendo. Por isso não consegui nada com elas.) Dessa vez eu fiquei de boa. Eu não sabia o que fazer, mas estava de boa. Pensando... Eu pensei mais e ela disse: Vai falar não? Então eu pensei: “E se eu tentasse fazer ela falar?” Então falei: Júh... Você... (Gestos com a mão) Sente... Algo... Pooooorrrrrr... Mim? Ela fez uma cara de surpresa - Mas nem tanta - e disse: Uai... Ehh... Como assim? Eu: Tipo... Gosta... De mim? Tipo... Muito... Mesmo...? Ela: Uai... G-gosto... Assim, ehh... Por quê? Eu: Não... É que... Eu queria saber. Ela: Hm... E você? Eu: Eu o que? Ela: Uai... Gosta de mim também? Eu: Uai, gosto... Muito. Ela: Hm... Que bom... Eu: Uhum... Eu acho que ela sabia o que eu quis dizer. Então eu disse: Olha... Você entendeu, né? Ela: O que? Eu: A pergunta. Ela: Eu: A pergunta que eu te fiz agora. Ela: Como assim? Eu pensei: “Aff... Ela quer que eu fale mesmo... Ela quer me forçar a falar!... Que droga.” Então falei: Ah... Você entendeu sim... Você sabe do que eu estou falando. Você é esperta... Eu sei que você entende essas coisas rapidinho. Pode falar. Você gosta... Assim... De mim? Eu percebi ela levantando um pouco as sobrancelhas. Então, depois de pensar um pouquinho, ela mostrou a mão pra mim. (Que era pra eu esperar, porque ela ainda estava pensando) Então eu fiquei esperando. Ela deu um suspiro e disse: Olha... É melhor sermos claros... Vamos falar direitinho o que queremos falar... É melhor... Né? Eu dei um suspiro também e disse: Hm... É... Tabom... Pode falar. Ela: Rs... Tah... Então ela pensou um pouco e disse: Rodrigo... Você... Quer saber... Se eu gosto de você. Daquele jeito...? Eu pensei: “Ai, meu Deus!...” E disse: É... Eu pensei: “Sabia que ela tinha entendido.” Então ela disse: Tah... Pra que você quer saber isso? Eu: Uai... Ehh... Por que... Eu pensei: “Safada... Me pegou na minha própria armadilha.” E quando percebi isso, vi que tinha que responder. Se não, ela também não falava. Eu pensei: “Aff... Que droga...” E disse: Como é que pode? Como é que pode? Me fala. Rs... Você, hein? (Suspiro) Tah legal... Então comecei a pensar e depois falei: Eu quero saber... Por que, se você falar que não gosta de mim, daquele jeito... Eu vou entender. Ela: Como... Ahh... Deixa... Ehh... Tah... Mas, e se eu gostar? Eu: Aff... Mas você é safada, hein? Ela: Eu? Como assim? Tah loko? Eu: Não... Não estou tirando não... Estou falando que você... Me pegou na minha própria armadilha duas vezes. Duas vezes!... Ela: Rs... Que armadilha? Eu: Rs... Safada... Sem vergonha... Eu queria que você falasse primeiro. Ela: Uai... Mas... Você quer que eu falo o que? Eu: Que me ama! Eu percebi que tinha falado e fiquei tipo:Então ela disse: Mas... Então ela ficou meio que sem jeito, sei lá. Ela ficava olhando pros lados e tentando achar uma palavra. Eu pensei: “Aff... Não era pra ter falado assim... E quando a gente estiver se lembrando do nosso primeiro encontro? Do que a gente vai se lembrar? Do tanto que eu fui loko, do jeito que falei... Aff...” Então fiquei esperando ela. Afinal, eu queria que ela falasse. Então ela disse, ainda confusa: Ahh... Por que você... (Suspiro) Olha... Você me-... Então ela ficou ainda olhando pros lados, meio confusa, depois parou e ficou me olhando. Aí, eu é que fiquei com vergonha e comecei a olhar pros lados. Então ela ficou pensando. Muito... Eu comecei a me sentir culpado e comecei a pensar se estaria forçando ela a dizer algo que ela não queria. Então eu disse: Hm... Foi mal... Ela olhou pra mim e eu continuei: Ehh... Foi mal, eu... Não queria te forçar a nada. Desculpa... Ela ficou um tempo sem falar, depois olhou pra baixo, eu olhei pro horizonte, senti o vento no rosto e depois ouvi ela falando: Não... Você não está... Forçando nada não. Eu... Apenas... Não sei o que d-... Responder. Então eu fiquei aliviado e pensei: “Ela me entende... Espera aí... Eu estou pensando igual nos meus pensamentos... Aff! ^^ Do nada, eu estou falando... Com sentimento. Tah, espera aí... Como era mesmo? Ehh... Ah, tah...” (A explicação é que eu nunca tinha conseguido expressar meus sentimentos antes. Que nem eu estava fazendo agora.) Então pensei: “Agora tenho que falar, né vey? Se eu não falar... Não vou saber como é. Eu tenho que falar...” Então falei: (Suspiro) Apenas... Diga... Se... Gosta... Ou não... Ela não disse nada. Ficou parada olhando pra mim. Eu ainda estava meio que com vergonha de ela estar olhando nos meus olhos. Então resolvi ficar olhando pra outras partes do rosto dela... Pra não precisar ficar olhando fixamente nos olhos dela. Apesar de eles serem lindos. Então ela me beijou de repente! Do nada eu estava de boa e sinto a boca dela na minha. (Vou narrar os “detalhes sórdidos”. Se não quiser ler... Tudo bem.) Então ela começou a fazer leves movimentos com os lábios e eu fiquei meio parado. Eu estava meio que acompanhando ela, pois não sabia o que fazer. Eu imaginei: Eu... Me vendo, beijando ela. Aquele sol kabulozo se pondo no horizonte, o vento kabulozo que estava me dando até arrepios, de tão kabulozo que estava e o casal apaixonado se beijando no meio do nada. Como eu disse antes, eu não sabia o que fazer, mas que estava bom, estava... Aquela boca... Fofinha, linda, gostosa, sei lá... Tocando na minha... “Tocando” não! Acariciando... Eu queria mais... Então eu coloquei minha mão na nuca dela pra segurar sua cabeça. Antes eu me perguntava: “Não sei pra que esse povo coloca a mão na nuca da mulher... Será que é pra ela não fugir?” Agora eu sabia... É por que assim... Você sabe que quem está ali é ela. Afinal, você está de olhos fechados... Não está vendo o que está acontecendo... Vai que... Né? Então eu pensei: “Meu Deus do céu... Eu estou... Ela está me beijando. Eu estou beijando a menina mais linda do mundo, cara. A menina dos meus sonhos. Literalmente falando!” Então ela foi parando devagar, eu ainda fiquei com um beicinho de quero mais por alguns segundos e abri os olhos... Ver ela de pertinho assim... Saber que havíamos acabado de nos beijar... Isso fez minha vergonha de ela olhar nos meus olhos sumir completamente, cara... Eu estava olhando dentro dos olhos dela!... Tão profundo quanto conseguia. Então ela sorriu... Eu pensei: “O que eu penso sobre isso? O que eu penso?” Então resolvi deixar pra lá e aproveitar o momento. Eu sorri, ela olhou pro horizonte e eu olhei também. Eu me lembrei de uma coisa e resolvi fazer. Olhei pra ela, mostrei a mão, ela segurou e apertou... Eu me aproximei e abracei ela na cintura. Fiquei bem pertinho dela. Ela ficou olhando pro horizonte e eu pra ela. Ela parecia feliz. Com uma expressão de realização, sei lá... Eu fiquei feliz ao ver ela feliz e dei um beijinho no rosto dela. Gostei e dei mais um, demorado. Então parei, olhei e pensei: “Nossa, cara... Como é bom você poder fazer essas coisas e ver que a pessoa está gostando. Que ela está deixando. Que ela... Quer que você faça isso.” (É que eu sempre pensava: “Que dia que uma menina vai deixar eu beijá-la desse jeito?”) Então perguntei: Então... Você aceita ser minha namorada? Ela olhou pra mim, riu e disse: Mas é claro... Ou você acha que eu te beijaria daquele jeito atoa? Eu... Fiquei feliz... E... De boa... Ela me beijou de novo e disse: Eu quero que você seja meu namorado também, tah? Eu: ^^ Rs... Tabom... :] Namorada. Ela sorriu. Eu pensei: “Namorada...” E falei: Que loko... xD Fiquei rindo um pouco, ela me achando doido e eu completei: Namorada? Minha namorada? E pensei: “Linda, desse jeito? Rs...” E falei: Só podia ser a Júh. Só podia ser ela... Só ela... =] Ela: Rodrigo... Eu tenho uma coisa pra te falar... Eu: Que? Ela pensou, pensou... E disse: Ntsc... Deixa pra lá... Depois eu te falo. Eu: Amorzinho... Amorzinhoooooooo... XD E beijei ela de novo. Ela só ficava rindo de mim. Eu pensando: “Devo estar parecendo um bobo... Rs... xD Estou nem aí... xD” Eu levantei e disse: Estou nem aí... Estou nem aííííííí!!!! Ahh!!... Olhei pra cima e comecei a rir. Então falei: Obrigado meu Deus!!! Obrigado Senhor!!!! Obrigado... Valeu mesmo... Então ela disse: Agora vamos, né? Se não vai ficar à noite e a gente ainda vai estar aqui... Esqueceu o que a gente tem que fazer? Eu: Rs... É mesmo... Vamos... Então a gente foi... Fomos seguindo o caminho que passava pelo meio da floresta... Estava com uma iluminação da parte da tarde. Quando as sombras se esticam e ficam mais escuras pra depois irem clareando... Até ficar a noite. Anotação: Provavelmente esse foi o capítulo mais bobo que eu escrevi. E também aposto que você achou a mesma coisa. Continua... . Créditos Pelo nome da cidade de Ab’Dendriel. Todo o resto é de autoria própria. © 2010-2012 RP Audio & Visual Todos os Direitos Reservados. No Blog: Capítulo 062 Neste capítulo nossos heróis acabam de sair do frio congelante das montanhas E percebem que o próximo desafio será um deserto escaldante. Durante o caminho, os amigos de Rodrigo, o protagonista, descobrem que ele pode parar o tempo! Confira!
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Capítulo 3 - O primeiro teste, sobrevivem na caverna dos Trolls - Parte 1 Era bem cedo, o Eddy Havoc tinha acordado cedo para treinar para os testes, quando o Wendell Godoi acordou, ele parou de treinar e foi para a cozinha para tomar café da manhã. Quando Wendell chega na cozinha, eles começam a conversar. Wendell Godoi - Bom dia. Está acordado à muito tempo ? Eddy Havoc - Sim, eu estavo treinando para o teste. Então os dois se aprontam, e vão para a escola para começarem os testes. Quando chegam, tinha dois guardas na entrada da escola entregando um mapa para cada aluno. Quando o Eddy e Wendell chegaram perto deles, perguntaram: Eddy Havoc - Olá, samos alunos dessa escola e para que serve esses mapas ? O guarda do lado direito - São os mapas para onde irá começar o teste. Quatro pessoas irão em cada local para formarem um time. A propósito, quais são os nomes de vocês ? Eddy Havoc - Me chamo Eddy Havoc. Wendell Godoi - E eu Wendell Godoi. Os guardas deram mapas com nome deles escrito para eles. Wendell Godoi - Obrigado. Então os dois saíram de lá e começaram a conversar. Eddy Havoc - Eu vou ter que ir para o Noroeste. Wendell Godoi - Sério ? Eu também, parece que vamos ser do mesmo time. Eddy Havoc - Nossa que sorte, pelo que sei de lá, tem uma caverna de trolls refugiados pelos ataques de Evils Of Terror. Eddy Havoc - A, é, eles não deixam nenhum humano entrarem lá, mas a maioria conseguiram escapar de lá. Esse teste vai ser bem fácil. Então depois de 15 minutos de caminhada eles encontraram três pessoas lá, dois homems e uma menina. Eddy Havoc - Eae, esse aqui é o Wendell Godoi e eu sou Eddy Havoc. Os três olham para os dois e começaram a conversar. Lucas Ferreira - Eae, me chamo Lucas. Mariana Sarah - Oi, tudo bem ? Me chamo Mariana. Lucas era de Carlin, quando ele tinha 8 anos, ele foi encontrado em uma casa abandonado, ele foi encontrado por um time de resgate, ele estava desmaiado no chão e quando acordou em Island of Life não lembrava mais de nada da sua vida, depois disso, ele teve um desejo, lembrar do seu passado e salvar todo o tibia, ele é um sorcerer, se tornou sorcerer admirando alguém usando magias de sorcerer. Ele é bem alto e um pouco gordo. Ele está com 19 anos, era bagunceiro da sala e demorou para se formar. Ele tinha cabelo curto e marrom. Mariana é de Thais, pai e mãe dela sobreviveu nos ataques de Evils of Terror e ficaram escondidos em uma caverna até que um time de resgate encontraram eles e a Mariana junto e levaram eles na Island Of Life e ficaram na ilha desde então, sonho de Mariana é se tornar melhor curadora de todo o tibia. Ela tinha uma altura média e era um pouco magra, ela está com 16 anos, era a melhor de toda a sala dela e se formou rapidamente, ela tinha cabelo liso e cumprido, cor do cabelo era preta. Voltando para a história, Mariana foi amor de primeira vista de Eddy Havoc. Wendell Godoi - Eae gente, vamos Eddy, vamos conhecer eles. Eddy ? Eddy estava admirando a Mariana até que o Wendell deu um soco no braço dele. Eddy Havoc - Ei, por que fez isso ? Wendell Godoi - Cara, você estava babando, vamos conheçer eles. Eddy Havoc - A, vamos. Eles começaram a conversar por 10 minutos até que o professor deles interrompeu a conversa. Nome dele era Professor Slayer Knight, ele morava em Venore, mas não conheceu o Eddy Havoc e nem o Wendell Godoi, ele está com 27 anos, com 23 anos, ele entrou para o esquadrão Elite Knights e agora, é um dos melhores Knights da Island of Life. Ele combateu a cara a cara com o Apocalypse mais a diferença de força era muito grande e ele acabou sendo derrotado rapidamente e foi salvo por um Druid que se sacrificou por ele. Slayer Knight - Chega de conversa, o teste irá começar agora, essa caverna é habitados por trolls normais, haverá um túnel do outro lado, o objetivo é entrar, passar por todos os trolls e chegar do outro lado. Aqui estão alguns equipamentos. Slayer Knight deu os equipamentos básicos igual que as pessoas de Island Of Destiny dava para os iniciantes que saia do RookGaard. Slayer Knight - Vocês tem uma hora para sair da caverna, por enquanto, sou guia de vocês, depois que acabar os testes serei o treinador de você, Eddy Havoc, o resto será treinado por outras pessoas. Que o teste comece. O time nem tinha colocado os equipamentos ainda. O Eddy Havoc tinha escolhido a arma Jagged Sword, e o resto vocês sabem o que vão usar. Então todos entram na caverna. Mariana Sarah - Nossa, está muito escuro, '' Utevo Lux '' Então a caverna começou a clarear e quando olharam para frente, viu no máximo 10 trolls indo na direção deles e um deles gritou. Troll - INTRUSOS, INTRUSOS, ataquem-no !! Começaram a atacar a todos, Eddy ficava se protegendo dos ataques de Trolls até que ele consegue uma abertura de alguns Trolls e conseguiu matar 3 deles, e o Wendell Godoi se afastou dos Trolls e matou mais dois trolls quando iriam atacar o Eddy, Lucas e Mariana manteu à distancia dos trolls e mataram os cincos trolls que estavam indo na direção deles Rod com Mariana e Wand com Lucas. Ninguém se feriu. Enquanto eles andavam, começaram a conversar. Lucas Ferreira - Essa foi muito fácil. Wendell Godoi - Pois é. Eddy Havoc - Não é a hora de relaxar, essa era apenas uma parte dos Trolls daqui, deve vir muito mais que isso e com certeza, o resto dos testes serão bem mais difícil que essa. Fiquem atentos nessa caverna antes que ataquem de surpresa. Mariana Sarah - Além de ser forte, você é bem inteligente, rsrs. Eddy Havoc - É ? hehe. Wendell Godoi - Eddy, fique atento, você mesmo disse isso. Eddy Havoc - A, é. Enquanto eles caminhava, encontraram várias barracas de trolls. Lucas Ferreira - Nossa, se eles nos perceberem será nosso fim. Mariana Sarah - Sim, vamos andar com cuidado para eles não saírem das barracas. Então eles começaram a andar cuidadosamente e até que o Wendell tropeça em uma pedra. E vários trolls começaram a sair das barracas. Todos menos Wendell - WENDELL !!!!! Wendell Godoi - Ops, foi mal. Então vários Trolls começaram a ir atrás deles. E agora ? Como eles vão escapar deles ? Será que vão conseguir passar do teste ? Descubram no próximo capítulo de: '' A Destruição do Mundo Tibia ''.
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