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rodrigoup

Artesão
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Tudo que rodrigoup postou

  1. Ahhh... Com certeza me identifico mais com Eliot! Eu os imaginei chegando em Rookgaard em um pequeno barco a vela, durante uma manhã bonita. Com certeza, Leonard estava fazendo gracinhas para chamar a atenção de Elizabeth. Eliot, parecia não gostar de estar ali. Parecia que ele tinha sido colocado a força naquele barco. E Lionel, por ser mais esperiente, parecia pensativo e ficava olhando a ilha a qual se aproximavam lentamente. Será que acertei? Bom... Seja como for, Tá muito legal! By: InterPlay
  2. rodrigoup

    The Carters 1

    Rapaz... Assim como antes, tá realmente muito bom, manim... Continue assim, cara. Você tem futuro. Mas como eu disse antes: Não vá parar no meio do caminho, hein?! Tem que continuar! Vou ler todos! By: InterPlay
  3. rodrigoup

    The Carters

    Rapaz... Mais top, hein? É realmente interessante quando lemos e imaginamos as cenas acontecendo. Muito boa, rapaizim... REP+ Quero ler toda a história. Não vá fazer como os outros que começam a postar suas histórias e depois param, hein? Abaixo segue os dois únicos "erros" que encontrei: Claro, essa é só a minha opinião...
  4. Dia 57 – Parte 03 O Espadachim e o Duelista Então, né? A gente tinha chegado ao portão da cidade lá. Eu falei: Rengas... Essa cidade parece com Morroc. A Júh: Morroc? Eu: É... É uma cidade do Ragnarök. Um jogo que eu jogava. Ela: Ah... É mesmo. Eu: Você sabe? Ela: Sei, dorrr... Eu jogava Ragnarök também. Eu: Ah... Você está de brincadeira comigo. Ela: É claro que estou. Nem sei do que você está falando. Parece até que está ficando loko, igual à Hanalu. A Hanalu: Eu não estou doida. O que eu disse é verdade. A Júh: Tah... Tah... Eu: É, ou... Para de ficar curtindo da gente. Ela: Rsrsrs... Tabom. Foi mal. Então a gente foi entrando na cidade. Tinha mesmo um comercio kabulozo. Igualzinho àqueles de filmes. Todos vestidos com roupas cumpridas, por causa do sol e passando pra lá e pra cá. Também tinham várias pessoas comuns. Do jogo mesmo. Tinha uns que estavam comprando, outros que estavam vendendo, uns gritando, outros passavam correndo. Eu vi até um cara roubando outro cara. Ele fez uma coisa lá com a mão dele e a bolsa do outro cara simplesmente abriu e fez sair umas coisas lá de dentro. Então o cara pegou as coisas pra ele. Eu vi isso e falei: Olha o cara roubando... ^^ A Júh: Moço! Olha aí, oh! O cara que estava sendo lalado olhou pra traz e viu o cara roubando. Então eu mal pude ver quando o ladrão começou a fugir. Eu pude ver os movimentos dele, mas mesmo assim ele fugiu muito rápido. A Júh disse: Pra onde ele foi? Ele sumiu! Eu: Ele foi pra lá... ^^ Ela: Hã? Como você sabe? A Hanalu: É por que ele foi pra lá... Eu: É... A Júh: Mas como?... Vocês o viram? A Hanalu: Você o viu mesmo Rodrigo? Eu: Aham... Por quê? Você viu? Ela: Vi. A Júh: E por que você não fez nada? Ela: Achei melhor não chamar a atenção. Eu: Boa idéia. Mas aquele cara corre rápido, hein? A Hanalu: Mas você disse que viu ele, né? Eu: Eu vi, mas ele estava muito rápido. Não deu nem tempo de pensar em algo. Quando eu vi, ele já estava lá longe. A Júh: Nossa... E eu não vi nada. Pra mim, ele simplesmente sumiu. Eu: Calma, morzim... Um dia você vai conseguir ver também. Eu a abracei na cintura e disse: Agora vamos? O que vocês vão querer comprar? A Júh: Ah! Eu já sei. Vamos... Então a gente foi seguindo ela. Ela disse pra eu pagar. A gente foi olhando um monte de coisas. Tinha gente vendendo de tudo. De tudo mesmo. Tinha poções, armas, armaduras, runas com poderes e runas “em Branco”, que era como eles chamavam, tinha coisas pra fazer poções, roupas comuns (Da época deles) e acessórios, que foi onde a Júh parou primeiro. Tinha uns muito bonitos, mas que não eram pro nosso bico. (Sem grana) E, além de serem bonitos, eles tinham poderes mágicos. Uns aumentavam nossa resistência contra uma determinada coisa, outros de sorte, de força, de agilidade, de “HP”, que era como a gente chamava a nossa própria vida e também tinham uns muito interessantes que eu não achei que iria encontrar ali. Uns que davam novos poderes para quem os usasse. Por exemplo: Dava a habilidade de usar bolas de fogo para um guerreiro ou então uma habilidade de um guerreiro para um mago. Ou até uma habilidade de uma runa para a pessoa. Era muito interessante. A Júh comprou uns 05 anéis, 2 pulseiras e um colar. Todos faziam uma coisa diferente. Ela os colocou e disse: E aí? Como que eu estou? Eu: Hm... Ficou bunitim. =) Ela: Ah... Bunitim é feio com dó. A Hanalu: Mas ficou mesmo bonito. A Júh: Hm... Brigado... =) Eu: Rs... Eu comprei um anel pra mim que aumentava a minha capacidade de recuperação de mana e aumentava a força dos meus ataques mágicos. Eu não estava acreditando muito que iria funcionar, mas comprei mesmo assim. Então, do nada, o Rael aparece e diz: E ae povo demorado, hein? Por que vocês demoraram? Eu: E ae? Nós não demoramos não. Na hora que a gente acordou a gente veio direto pra cá. Ele: É que eu cheguei, já dormi e ainda fiquei esperando vocês um tempão ainda. Então vocês não apareceram e eu decidi ir procurar vocês. A Júh: Ói nois aqui! =D Eu: Rs... E você, Hanalu? Não vai querer comprar nada não? Ela: Hm... Até agora eu não vi nada que me agradasse. Eu: E o que te agrada? A Júh: Uma armadura nova? Uma espada nova? Ela: Não... Ehh... Acho que uma arma nova cairia muito bem. A Júh: Então vamos! Eu acho que a gente passou por umas armas ótimas lá atrás. Eu: Rs... Então vão à frente. Eu vou procurar uma... Alguma coisa pra mim. Vou ver lá. Olha lá, hein Rael? Estou de olho. Ele: Aiaiai... Pode ficar tranquilo. A Júh: É bom que ele nos protege. =) Então dei o dinheiro pra elas e nós nos separamos. A Júh disse: Depois encontra a gente lá no lago, no meio da cidade, quando você terminar. Eu pensei: “Tem um lago no meio dessa cidade?” e disse: Tah... Então fui andando. Parecia que aquela cidade toda era um grande comércio. Por todos os lugares que eu andava tinha barraquinhas e pessoas vendendo e comprando. Parece que eles nem descansavam. Já tinha umas duas, três horas que a gente tinha chegado à cidade e o comércio nem sequer diminuiu. Estava era cada vez mais movimentado. Por que, enquanto eu passava pelo portão oeste da cidade, eu vi uma correria do povo lá. Eles estavam passando correndo pra fora da cidade e falando: Vamos! É ali. Eles estão lá fora. Eu fiquei olhando aquele povo passando lokão e quando olhei, vi que tinha uma multidão lá fora da cidade. Parecia que alguém estava brigando lá. Dava pra ouvir barulhos de espadas batendo uma na outra. Eu resolvi ir lá ver o que era. Quando comecei a me aproximar, ouvi o povo dano um grito de: “Ahh...” Então as pessoas foram voltando pra cidade. Eu fui passando no meio deles por que eu queria ver quem era que estava lutando. Então vi um cara passando com a roupa toda cortada, com vários cortes no corpo e sangrando um pouco. Ele estava se apoiando em outros caras. Ele dizia: Droga... Olha só o que ele fez com minha roupa. Aquele desgramado! Ele me paga. Os outros caras falavam: Calma, moss... Já acabou. Você venceu, cara... E foram indo na direção da cidade. O cara que estava todo cortado estava mancando também. Eu pensei: “Rengas... Que tenso...” Então continuei indo pro lugar onde eles estavam lutando. O chão estava todo remexido. Eu olhei pros lados e não vi o outro cara que ele estava lutando. Então ouvi um barulho vindo de trás de uma árvore. Quando eu olhei, eu vi que era o outro cara. Ele estava sentado na beira da árvore. Eu fui indo no rumo dele e de repente vi que era o Nathan. Eu falei: Nathan?! Ele estava com uma armadura mais loka lá e uma espada gigante. A espada dele era quase do tamanho dele. Ele falou: Eu quase o peguei. Se ele não tivesse roubado, aquele ladrão fela duma mãe. Eu: Nathan! Ow doido! Ele olhou pra mim, viu que era eu e disse: Ah... E ae... Bunksdumbuffsdufs. (Ele dizia “Bunksdumbuffsdufs”, pois ele não sabia dizer BunksDuff, que é o nome do meu carinha no PW.) Então eu disse: Rsrs... Larga de ser loko, moss... Ele: E essa roupa ae moss? Virou mago? Eu: ... Ele: Não sei que você tem que você só vira mago, vey! Você só joga de mago, cara! Mago é ruim, vey! Mago é uma bosta! Por que você só joga de mago, Rodrigo? O que você tem contra as outras classes? Eu: Rs... Não, moss... O que você está fazendo ae? Ele: Nada não, moss... Estava lutando com aquele cara lá. Eu olhei pra ele e vi que ele estava limpinho, cara. Não tinha um arranhão. Eu pensei: “Rengas... Aquele cara venceu mesmo o Nathan? Como ele saiu limpinho assim?” Eu falei: Você estava lutando com ele? Ele: É... Ele estava no papo. Se ele não tivesse jogando areia na minha cara, eu teria ganhado dele. Aquele desgraçado, fela duma mãe. Eu queria ver ele me enfrentar de forma limpa. Fincou a espada no chão e completou: Só de pancada mesmo. Sem essas malandragens de fela duma mãe. Tamanho Original Ele colocou a espada apoiada no ombro e a gente foi indo pro rumo da cidade. Eu disse: E essa espada ae, hein fih... Mais loka, hein? Onde você a arrumou? Você está parecendo o Ichigo, do Bleach. Ele: Rs... “Arrumei”? Arrumei nada, moss. Eu a ganhei. Eu: De quem? Ele: Essa é a espada que a gente ganha quando termina o treinamento na sede dos espadachins. Eu: Você sabe onde fica a sede dos espadachins? Ele: Sei, né... Eu vim de lá... Eu: Noh, fih... Onde é? Ele: Pra que você quer saber? Pra ir falar com o Bruno? Eu: Ele está lá? Ele: Está... Ele disse que queria ficar lá e fazer o ultimo treinamento que tem lá. Só os convidados podem fazer. Eu: Você não fez não? Ele: Eu não, moss... Eu quero é rebentar os Pk, moss! Quero saber de treinamento não. Eu mal podia esperar pra sair de lá e ainda recebo um convite pra fazer um treinamento a mais... RUM!... Fala sério. Eu: Ah... E os outros caras? Você não encontrou ninguém não? Ele: Não... Só o Matheus. Eu: Nossa... ¬¬ Se você o achou, então significa você achou alguém. Dorrr... Ele: Tanto faz... Eu: Onde ele está? Ele: A gente está hospedado numa quitinete bem ali. Eu: Quitinete? Não é hospedagem não? Ele: É, moss... Uma cabaninha lá... Nem sei o que é. Sou mais a minha casa, mas não pode colocar a casa dentro da cidade. Esse povo desgramado, não sabe nem fazer um jogo! Tinha que ter como a gente colocar nossa casa em qualquer lugar pra gente dormir. Eu: Aiaiai... Vai lá, chama ele e vai lá no lago lá que eu estou com umas meninas lá - e o Rael também está lá. Ele: Você achou o Rael? Eu: Uhum... Rsrs... Eles estão me esperando lá no lago, no meio da cidade. Vai lá chamar o Matheus lá e chega lá na gente. Ele: Falou... Então ele foi por uma rua e eu continuei indo pro rumo do lago. Eu cheguei lá e os vi na beira do lago. Eu fui correndo até eles. A Júh e a Hanalu estavam conversando. O Rael estava encostado na muretinha que tinha em volta do lago. Ele parecia que não se importava de estar ali, com elas, mas também parecia que também não queria estar lá. Do jeito que ele estava encostado, ele estava parecendo aqueles carinhas de anime que são caladões e ficam de boa no canto deles. Eu pensei: “Será que ele é sempre assim?” Então, quando me aproximei mais, percebi que as meninas estavam falando com outra menina. A Júh me viu e falou acenando: Rodrigo!... xD Olha só quem nós achamos... Eu cheguei e falei: Uffa!... Cheguei. A Júh: Olha só, olha só... xD Amanda! Eu olhei e na hora eu pensei: “Karak... Essa é a Amanda? É mesmo linda. O Bruno é tenso... Rs...” Ela disse: E ae? Você é o Rodrigo, que a Juliana tanto fala? Eu: Aham... Então você é a Amanda... Rs... Legal... Ela deu um sorriso e eu pensei: “Karak, vey... É mesmo muito linda, cara...” Eu sempre pensava que a “Amanda” que o Bruno imaginou... Quer dizer... Eu nunca imaginei que ela podia ser assim. Eu sempre pensei que ela era... Na verdade... Eu nunca tentei nem imaginar como ela era. Até agora... Eu fiquei olhando e o Rael disse: Calma, mano... Vai acabar entrando mosquito na sua boca, se você continuar de boca aberta assim. Eu: Ah... Rs... Não... A Hanalu: E então? Achou alguma coisa pra você usar? Eu: Não... Eu achei os cara. O Rael: É? Quem? Eu: O Nathan. Ele falou que está com o Matheus. Ele: Rs... Aqueles dois só ficam juntos. Eu: É... Até no jogo. Eu falei pra eles encontrar a gente aqui no lago. Agora é só esperar... Ele: Rs... E ficou que nem ele estava antes de eu chegar. Eu pensei: “Rs... De novo... ^^” A Júh disse: Então você achou nada? Eu: Não... Ela: Hm... Olha aí... Essa que é a Amanda que eu te falei. O que você acha? Eu: Hm... Tem razão de vocês serem amigas... As duas são lindas. E pensei: “Só que a Amanda está mais pra uma “ultra-beleza”. É estranho até... Não estranho “ela”... É estranho eu estar na presença dela.” E a Júh disse: Rs... Nada. E me beijou. A Hanalu disse: Rum!... Vocês ficam estão bonitinhos juntos assim. A Amanda: É mesmo. =) Eu: A Júh: Hm... Bem, você sabe se o menino que você disse vai demorar? Eu: Não... Ele não falou. Acho que eles já devem estar vindo. O Rael: Olha eles lá... Eu olhei e vi eles vindo. O Matheus estava com uma roupa mais loka também. O Nathan estava vindo com a espada apoiada no ombro de novo. Eu acho que ele gostava de andar daquele jeito por que era mais loko. O Matheus parecia até aqueles lutadores de Box, quando eles estão prestes a entrar no Ringe e tiram aquela capa que alguns deles têm. Ele estava com uma capa tipo aquela. Mais loka também. Eu pensei: “Aff...” Então eles chegaram. O Matheus falou: E ae, cotoco?... Beleza Bunks? E ae Rael... O Nathan também cumprimentou o Rael e depois os dois foram cumprimentar as meninas. O Matheus disse: E ae Bunks? Nem apresenta as meninas... Eu: Rs... Essa é a Juliana, essa é a Hanalu e essa é a Amanda. Eles se cumprimentaram e o Matheus disse: Que esso, ae... Olha aí, meninas... (Falando enquanto cumprimenta) Nem apresenta, né? E ae Bunks? Virou mago? Eu: É... O Nathan: Não, moss... Não sei o que o Rodrigo tem que ele só vai de mago. A Júh: O que tem? Ele: É que todo jogo que ele joga ele só vai de mago. Até aqui ele quis ir de mago. Eu: Uai, mago é massa, né fih?... O que eu posso fazer?... O Matheus: E vocês...? O que vocês são? A Júh: Eu sou Alada. A Amanda: Eu sou Arqueira. A Hanalu ficou calada. O Matheus falou: E você? Ela: Tanto faz... Ele: Hã? Você não tem uma profissão não? Ela: Igual a suas, não mais. Hoje eu só estou aqui pra proteger o Rodrigo. Ele: O Nathan: Que isso, hein Rodrigo? Não posso virar as costas um minuto que você já sai catando todo mundo. A Hanalu virou a cara tipo: “Rum!... Faça-me um favor...” E a Júh disse: Ei, espera aí... “Catando” coisa nenhuma! Ele é MEU namorado. O Matheus: ² Eu: Rsrs... É... Do nada mesmo... Rsrs... O Nathan: Namorada?! Desde quando seis estão namorando?! E você tem namorada, Rodrigo?... Eu nem sabia disso! Desde quando vocês estão namorando? Eu: Desde... Antes de ontem. Ele: Kkk... E o Rodrigo está namorando... A Júh: É! E daí?! O que você tem com isso? Ele: Nada. O Matheus: Aeeee Rodrigo, hein? Catador malandrão... E eu nem sabia. Eu: Rsrs... Aiaiai... Seis é tudo loko, moss... Vambora logo. Vamos lá na sede do Nathan lá, ver se a gente acha o Bruno lá. Rsrsrs, lol... Então a gente foi andando no rumo do portão norte. O Nathan falava: Por que é só o Rodrigo que consegue achar uma namorada no jogo? O Matheus: Ih... Mas eu também já achei, o Ozmar também já achou. Tinha a Falindi, a Yulia, aquela outra lá... O Nathan: Aff... Aquelas lá, eu não quero nem saber. Queria ver umas assim... E eu pensava: “Rsrsrs... Estamos começando a voltar... =)” Então continuamos... Rumo à Sede de Treinamento. Continua... Participação Especial “Jhionathan” no papel de “Nathan” “Matheus” no papel de “Matheus” “Rael” no papel de “Rael” Créditos Pelo design da roupa de “Nathan” Todo o resto é de autoria própria. © 2010-2012 RP Áudio & Visual Todos os Direitos Reservados. No Blog: Capítulo 070 Neste capítulo, os amigos que se encontraram com nossos heróis têm algo a lhes contar. Este "algo" nada mais é que "Eles estão sendo seguidos". Agora... "Quem" é que é o mistério. E como se isso já não fosse o suficiente, o protagonista é alvo da inveja de um dos companheiros. Acesse o blog e leia com seus próprios olhos! Veja o que vai acontecer.
  5. Se você tá falando, então acho que sou sim... ^^ Olha... História exclusivamente para OTServ não. Mas tenho uma história que estou publicando tanto aqui no XTibia Quanto no meu blog. O nome oficial é 1 Hora, mas cada temporada e cada saga tem o seu próprio nome. Agora... Participar de um concurso... Bom, eu poderia até participar... Mas não acho que eu esteja a altura de alguns dos criadores de rpg que eu já vi - inclusive aqui no fórum. Mas eu participaria sim; nunca participei, mas participaria para ver como é. =)
  6. Dia 57 – Parte 02 A Versão de Hanalu Então a gente foi passando pelo meio daquele matagal mais loko lá... Estava interessante porque estava de manhã. (Kabulozamente falando, é claro...) É que eu acho legal ver o sol brilhando kabulozamente, deixando o dia bonito. E também olhar pro lado e ver a Júh sendo iluminada por aquele brilho mais top do sol, estava deixando o dia mais bonito ainda. Ela olhou pra mim e sorriu. Eu sorri também e segurei na mão dela. Então a gente continuou indo rumo à cidade sem nome. O vento começou a agir de novo... A gente ouviu barulhos no meio do mato e eu senti várias presenças físicas ao nosso redor também. Eu já peguei minha varinha e a Hanalu disse: Prepara aí... Parece que são muitos. A Júh disse: Revelação! Então eu senti algo parecido com uma explosão de ar saindo dela, que fez os bixos aparecerem. Eles pareciam fantasmas e ficavam pegando fogo. Um fogo azul meio verde. Bem estranhos... Devia ter pelo menos uns sete ao nosso redor. Eles vieram se aproximando da gente devagar. Eu acho que eles ainda estavam pensando que nós não podíamos vê-los. A Júh disse: Nossa! São... Ahh... Eu não sei o que são. A Hanalu: Rá!... Rsrsrs... Finalmente alguma coisa que você não sabe. E cortou um deles no meio, fazendo as partes dele explodir. Então os outros perceberam que não estavam mais invisíveis e começaram a ficar preocupados. Eu falei: Parece que eles não são de nada sem a invisibilidade. A Júh: É mesmo! Rá! E usou um poder neles que acertou uns três. Então eles começaram a correr da gente. A Hanalu disse: Rá, não vão não... Rá! E, com um golpe só, acertou mais três. De repente ela sumiu e apareceu do lado de outro Bixo e usou uma runa que fez o Bixo ser fatiado e explodido kabulozamente. Eu falei: REM!... ^^ Você também usa runas? Ela: Rum!... Mas é claro! A Júh: Todos podem usar runas, meu bem. =) A Hanalu: É... Mas tem as runas que são melhores para alguns do que para outros. Por exemplo: Essa que eu usei é uma runa física. Que dá ataques físicos. Você viu como ela fatiou o Bixo, não foi? Então... A Júh: É... E a gente, que somos... Uma classe mágica, digamos, usamos mais as runas que dão ataques mágicos. Eu: Hm... Suspeitei desde o princípio. Então eu olhei pro chão e vi uma caixa parecendo um baú, parcialmente enterrada no chão. Eu pensei: “Hã? Que isso?” Eu peguei a caixinha e abri. Tinha uma varinha brilhante lá dentro. A Júh disse: Olha!... Uma varinha! Ela pegou a varinha de uma vez da minha mão e tentou usar. Ela disse: Deixe-me ver... Que magia eu tento? Então apontou pra Hanalu e disse: Curar!... Mas não aconteceu nada. Ela disse: Uai... Ah nem... Nem é pra mim. Eu disse: Deixe-me ver... Ela me deu a varinha, eu apontei pro alto, me concentrei e disse: Lanças de Gelo! Então as laças se formaram numa intensidade maior que antigamente, quando eu as usava. Elas se formaram e foram lançadas pra cima também numa intensidade maior que antes. A Júh disse: Nossa... Essa foi forte, hein? Eu: É... Parece que ela deixou meu poder mais forte... A Hanalu: Mas é claro. Essa varinha é melhor que essa outra sua. Eu: Aff... E olhei pra cima pra ver até onde as lanças tinham ido. Então vi que elas estavam caindo de volta. Eu falei: Nuss! E puxei a Júh pra longe. A Hanalu era rápida e não fez nem esforço para se desviar. Eu e a Júh caímos no chão e a Hanalu disse: Você está louco, é? Por que você não usou outro tipo de poder? Estava na cara que essas lanças, por serem de gelo, iriam subir e depois descer!... Eu: Foi mal... Quando eu olhei, eu vi as lanças enfiadas no chão lá. Eu pensei: “REM!... Que loko... Do nada, lanças de gelo, enfiadas no chão, no meio do nada.” Eu ajudei a Júh se levantar e disse: Diculpa, morzinho... Rs... Foi sem querer. Ela: Rum... Presta atenção, né? Eu: A Hanalu: Vamos... E a gente continuou... Eu resolvi levar a varinha. Ela podia ser muito útil mais pra frente. Então a gente continuou indo na direção de uma floresta que tinha em frente. Ainda estava longe da floresta. Eu olhei pro lado e vi uma árvore. Eu olhei pros outros lados e disse: Que doido... Uma única árvore no meio desse matagal todo. Então eu me lembrei de uma coisa... Tamanho Original Eu pensei: “Hã? Não pode ser... Aff... ^^” E era lá mesmo. No mesmo local em que eu havia “aparecido”. Eu pensei: “Nossa...” E disse: Olha... Foi aqui que eu apareci. Era aqui que estava minha casa, quando eu acordei aqui... Nesse mundo. A Júh: É? Eu: É... Eu me lembro daquela árvore. E, agora que eu estou vendo, ela é a única aqui no meio desse matagal todo. Rs... Que doido... Eu olhei pra direita e vi a floresta na qual eu encontrei aquele homem que ajudou a encontrar a Hanalu. Então eu disse: Olha lá, Analuh... Foi lá naquela floresta que eu encontrei você. É lá que tem aquela caverna que você estava. Ela olhou, ficou feliz por um instante e depois ficou séria de novo. Ela disse: Hm... Eu não gosto de lembrar daquilo. Isso me faz lembrar quanto tempo você me deixou esperando lá. A Júh: Ei! Espera aí... Você fala como se ele tivesse deixado você esperando de propósito. Eu: É... Hanalu: Hm... Eu: Aliás... Por que você dizia que eu sempre fui assim? Eu nem sabia quem era você até você aparecer pra mim naquele dia, lá na sede. A Júh: Isso foi quando, hein Rodrigo? A gente já se conhecia? Eu: Não... Isso foi no primeiro dia em que eu cheguei lá. Eu tive que trocar de roupa e ela veio com esse papo de “não me deixe”. A Júh: Como assim? Por quê? Então a Hanalu começou a andar pro rumo em que a gente já estava indo, deu um suspiro e disse: Bom... Já que vocês querem mesmo saber, eu vou contar. Mas vamos continuar andando, se não, a gente não chega lá na cidade hoje. Então nós fomos seguindo ela e ela começou a dizer: Bom... Pelo que a Kaeriro me disse, isso foi há uns 3000 anos atrás. Eu pensei: “Putz! ” E ela continuou: Bom, como eu posso dizer...? Eu te conheci... Foi no dia em que cheguei aqui. Eu ia numa feira de tecnologia, com meus colegas, testar esses novos capacetes de realidade virtual. Eles eram três e ganharam um concurso pela internet, mas tinham que levar mais duas pessoas. Então eles me perguntaram se eu queria ir também... Eu falei que queria. Eles me perguntaram se eu conhecia mais alguém que poderia ir com a gente e eu indiquei minha irmã. Nós duas somos muito viciadas nesses tipos de jogos, sabe? Eu pensei: “Rum!... ^^ Que doido” Ela continuou: Eles disseram que tudo bem e então a gente foi. Foi bem no começo... Ainda não tinham muitos desses capacetes, como eu vejo que tem hoje. Era nos primeiros meses de lançamento. Os meninos ganharam entre milhares de pessoas. Mais de milhões de pessoas estavam participando também. Eles tiveram uma sorte desgramada. A gente ia poder usar 04hrs do capacete e não ia pagar nada. Então nós fomos... Chegamos lá, eles nos explicaram o funcionamento do gerador, da InP e de tudo que a gente precisava saber. Nós nos posicionamos nos nossos lugares e colocamos o capacete. Então... Acordei em casa. Foi estranho, aquilo. Foi como se o que aconteceu na feira tivesse sido um sonho. Eu acordei achando estranho e tentei ligar pros meninos. Mas, nem meu celular, nem o telefone fixo, estavam funcionando. Eu achei estranho, aquilo também. Então eu pensei: “Rum... Que estranho...” E fui... Assistir TV. Afinal, eu estava em casa e ainda não sabia que eu estava aqui, nesse mundo. Eu me sentei no sofá e vi o gerador e a InP na mesinha da sala. Eu pensei: “Que isso?” Então me lembrei do “sonho” e pensei: “Era disso que os cientistas lá da feira estavam falando?” Então coloquei a InP na orelha. Você sabe que, quando a gente a usa pela primeira vez, ela toma a forma da nossa orelha pra ficar confortável, né? Eu: É... Ela: Então... Eu coloquei e ela começou a se mexer na minha orelha. A Júh: Ai... Nem me lembre... Eu: Rs... A Hanalu: Eu pensei que era uma lagarta tentando se enrolar na minha orelha, então fiquei quietinha. Nem quis colocar a mão pra ela não “queimar” meu dedo. Rs... Então ela parou. Eu fiquei pensando que ela iria me queimar então balancei a cabeça pra tentar derrubar ela, mas você sabe que ela não sai assim, tão fácil, depois que toma a forma da nossa orelha. Eu: É... Ela: Então... Aí, eu peguei o gerador e o usei pra tirar a InP da orelha. Ela saiu e caiu na mesinha lá, toda dura. Fez barulho de plástico e eu pensei: “Hã? É plástico?” Então bati o gerador nela e fez barulho de plástico. Eu pensei: “Nossa!...” Passei a mão na orelha e me deu repugno. Eu pensei: “REM!... Igual a mim, rsrs...” A gente chegou à floresta e ela continuou: Eu a peguei na mão e senti que era de plástico mesmo. Eu falei: Mas o que está acontecendo aqui? Então eu olhei no gerador e vi que tinha um botão em cima. Eu o apertei e então a ponta dele se abriu e aquela lente que tem nele brilhou e a casa sumiu. Eu caí no chão porque eu estava sentada no sofá e... Sabe quando você vai sentar numa cadeira, mas aí alguém a puxa e você senta no chão com tudo? Rs... Foi assim. Eu caí e vi que não estava mais no meu bairro... Sem falar no fato da minha casa ter simplesmente sumido diante dos meus olhos... Aquilo foi inexplicável. Eu fiquei... Sem palavras. Eu me levantei e vi que estava numa montanha. Na verdade eu estava ao sul de Ab’Dendriel. Depois do pântano, naquela subida que tem lá. Estava de manhã, o dia estava bonito. Lá de cima dava até pra ver a cidade, mas eu não pensava em outra coisa, a não ser: “Onde é que eu estou?!!! ” Eu falei: Rs... Que doido... Igualzinho a mim... Rsrs... Ela: Eu pensei no que eu devia fazer e decidi ir pra cidade. Lá, talvez, eu achasse alguém que pudesse me explicar o que estava acontecendo. Então fui descendo a montanha... Fui passando pelo meio daquela floresta e continuei indo. Eu nem sabia que tinha uma estrada bem ali perto e que eu podia ter ido por ela. Eu fui descendo e fui ficando com medo a cada passo. Eu estava totalmente sozinha ali, eu não sabia onde era esse “ali”; e não sabia como eu tinha ido parar “ali”. Então tudo começou a ficar escuro e com uma neblina no ar. Eu fui ficando com medo, com medo... Eu não sabia nem como eu ainda conseguia andar de tanto medo que eu estava. Aquela neblina foi surgindo tão sorrateiramente que, quando percebi, eu já estava na beira do pântano que tem lá. Estava um clima muito... Muito calmo. Nessa hora subiu um arrepio no meu corpo, de tão kabulozo que é imaginar uma coisa dessas. Um lugar ultra-tenebroso desses, que ela disse. Rs... Eu acho muito kabulozo. Então ela continuou: Aquelas águas que borbulham como se estivessem fervendo. Aquela sensação de que tem sempre alguém te observando... Eu sempre pensei que isso de ter sempre alguém te observando era uma coisa sem lógica, mas quando eu cheguei lá eu pude perceber como era. Era mesmo uma coisa estranha... Ela fez uma cara de quem está arrepiando e disse: Isso me dá até arrepios, só de lembrar. Então eu decidi rodear o pântano. Porque, passar pelo meio dele é que eu não ia, né? Então fui caminhando pela beirada dele. Eu fiquei com medo até de voltar, pois lá pra cima também tinha muita neblina. Se eu tivesse voltado, eu veria o sol e tudo mais, mas... Eu estava com medo de mais. Então ouvi alguma coisa se mexer na água. Eu olhei e meu coração já disparou... Fiquei morrendo de medo. Não estava conseguindo ver nada. Então ouvi algo se mexer na água de novo. Eu olhei pra trás, mas não vi nada, de novo. Eu ouvi a água se mexendo atrás de mim de novo, só que dessa vez, eu sabia que tinha alguma coisa lá. Eu fui olhando de vagarzinho e vi... Um monstro de lama gigante na minha frente. Então gritei... Ele tinha uns olhos demoníacos, era todo de lama e barro que ficava escorrendo nele. Eu fui andando pra trás e caí de bunda no chão. Fui me afastando pra trás e então ele deu um rugido escroto. Eu fechei os olhos e a boca. Eu olhei pra ele e vi que ele parecia furioso. Então ele veio pra me devorar! Aquela boca enorme dele foi se abrindo e vindo na minha direção pra me comer e eu fechei os olhos e fiquei quieta. Eu pensei que seria meu fim bem ali... Daquele jeito. Então eu só ouvi um barulho de relâmpago e ouvi o barulho do bixo explodindo em cima de mim. Eu fiquei toda coberta de lama. Eu abri meu olho esquerdo e vi que ainda estava viva. Meu lado direito estava todo sujo e gosmento com a lama do bixo. Então percebi que tinha uma luz azul iluminando tudo. Então eu olhei e vi você lá... Eu: Eu? Ela: É... A Júh: Mas como? Ela: Eu não sei. Eu: Mas eu cheguei aqui há pouco tempo... Como podia ser eu? Você deve estar se confundindo. Ela: Não... É sério. Era você. Você estava flutuando no ar e a sua mão tinha uma... Fumaça azul brilhante. Só que essa fumaça não era uma fumaça qualquer. Parecia que... Ela respondia a você. E ela estava fazendo tudo ficar iluminado. Você estava com uma roupa bem diferente dessa. Era uma roupa comprida, preta, com uns desenhos de fogo, nas mangas e na barra da capa. Ela combinava com você. Claro que, na hora, eu nem tinha notado isso. Só agora, lembrando de tudo, que eu posso analisar direitinho. Então você veio andando no ar e pousou na minha frente. Eu estava maravilhada, pois era a primeira vez que eu via alguém andando no ar, diante dos meus olhos. Então eu acho que ela começou a se lembrar de maneira detalhada do momento e ficou com um olhar distante, enquanto contava: Então você pousou na minha frente, se agachou, apontou a varinha pra cima e a luz que estava na sua mão foi tipo que cuspida pela varinha, pra cima. Então ela ficou lá, flutuando em cima de nós... Rs... Eu me lembro disso como se fosse ontem. Você limpou meu rosto e disse: Tudo bem? Eu fiquei sem palavras, né? Aquilo tudo foi muito de repente. Então você disse: Meu nome é Rodrigo... E o seu? Eu falei: Hanalu... Você: Rs... Prazer em conhecê-la. Então você me ajudou a levantar e disse: Vem... Deixa que eu te ajudo a sair daqui. Então você foi me levando através do pântano. Você me mostrou a estrada que tem lá, sabe? A gente conseguiu atravessar o pântano e saímos da neblina. O dia ainda estava bonito fora da neblina. Quando a gente chegou numa distância segura do pântano, você disse: Pronto... Acho que agora você já consegue ir sozinha, né? Deu um sorriso... E saiu voando... Rumo à cidade. E rápido. Aquilo foi muito... Muito... Repentino. Do nada eu me vejo em perigo e um cara vestindo uma roupa mais... “Kabuloza”, como diz você... E me salva. Rs... Que estranho. Lembrando agora... Eu acho que naquela hora... Eu já tinha me apaixonado por você. Eu pensei: “Uh! ” A Júh: O que? Ela: Calma... Isso foi naquele tempo... Hoje... Não quero nada com ele não. Naquele tempo, que eu estou falando. A Júh: Hm... Eu: Continua. Ela: Então eu fui pra cidade lá... Fiquei sabendo das sedes de treinamento... E decidi que iria ficar forte pra que não ficasse mais com medo, igual eu tinha ficado antes. Então me disseram que se eu queria ser corajosa, eu tinha que ir pra sede dos espadachins... E foi o que eu fiz. As pessoas me falaram dos Travores e eu pedi ajuda pra eles. Veio um menino lá, de uns... “Vinte-e-poucos” anos. Eu disse pra ele onde eu queria ir e ele disse pra eu subir nas costas dele que nós iríamos voando. Ele disse que não gostava de perder tempo e por isso era pra eu me segurar. Então subi nas costas dele e ele saiu me levando de cavalinho. Rsrs... Foi incrível, aquilo. Era igual estar indo numa montanha russa, quando ela vai subindo pra depois descer de uma vez. Só que daquela vez ele foi só subindo. Era estranho olhar pra baixo e ver o chão ficando cada vez mais longe; e saber que eu estava mesmo voando. Ele estava rápido, mas eu não sentia vento nenhum nos olhos. No corpo sim, um pouco. Mas nos olhos não. Era como se eu estivesse de óculos. Ele ia voando rápido, passando entre as nuvens, por cima, por baixo. Eu disse pra ele descer pra eu ver como era por baixo das nuvens. E ele desceu... Eu olhei aquela paisagem linda e fiquei impressionada. Eu soltei as mãos, abri os braços e gritei: Uuuuuhuuuuuullll!!! xD Então o cara disse: Se segura! Se segura!! Então eu me segurei e, na mesma, hora passou outro cara voando e se desviou da gente. Ele quase bateu em nós. Eu disse: Mas o que foi aquilo?! Ele: Foi um cara desajeitado que não olha pra onde anda. Por que ele não vai pela Via Expressa?! Eu: Via Expressa? Ele: É... Vou te mostrar. Ele começou a subir entre as nuvens... E então passamos num vazio entre uma nuvem e a outra. Tamanho Original Eu olhei aquele horizonte lindo, “kabulozo”... Rs... Nossa, gostei de falar assim. Vou usar também. Eu: Tudo bem... =) Ela: Aí a gente continuou subindo. Eu pensei que era ali, mas não era. A gente saiu da nuvem e eu pude ver... A Via Expressa. Tinha um moooooooooonte de gente passando pra lá e pra cá. Lá na frente, aqui pertinho, na nossa frente, atrás... Em todos os rumos que você olhasse tinha gente passando. Alguns passavam bem a nossa frente como se fosse milimetricamente calculado. Sabe aquela frase: “Todos os meus movimentos são friamente calculados”? Então... Eles levaram isso a sério. Parece que tinha que serdaquele jeito. Ele disse: Essa é a Via Expressa. É por aqui que todos passam pra poder chegar mais rápido onde querem chegar. Eu olhei pra baixo e vi que estávamos mesmo mais rápidos. Então ele disse: Viu só? Aqui, além de te deixar mais rápido, te deixa invisível e imperceptível, pra quem está lá em baixo. Nem monstro, nem pessoa podem te ver. Eu achei aquilo tudo muito lindo. Então ele apontou pra baixo e o dedo dele começou a deixar um rastro, igual quando alguém passa o dedo na água. Ele disse: Viu? Essa camada te deixa imperceptível pra tudo que está lá em baixo. Eu coloquei a mão e vi que estava deixando rastro também. Eu não estava sentindo nada, mas estava deixando rastro. Então a gente começou a descer. Ele me deixou na sede de treinamento e eu comecei a ter aulas. Lá não tinha diferença entre como agir com um homem e como agir com uma mulher. Tudo que os homens faziam, as mulheres também podiam fazer e tudo que as mulheres faziam e que você pensasse que era só de mulher, os homens também tinham que fazer. Lá não tinha isso não. Quando eu entrei lá, eu só conseguia levantar um peso de 30 quilos, a uma altura de uns 05 cm do chão. Depois que fizemos o ritual pra liberar a nossa força interior, eu já podia levantar esse mesmo peso até a cintura e ainda ficar alguns segundos com ele na mão. Então eu fui treinando... Treinando forte! Antes eu conseguia cortar um galho da grossura do meu braço até a metade. Depois do ritual, eu conseguia cortar galhos da grossura da sua cintura. Eu pensei: “Uh! ^^” Então ela continuou: Então eu fui treinando e ficando cada vez mais forte. Até que eu consegui passar no teste final deles. Eles me disseram pra ir até uma vila pesqueira que tinha ali perto porque lá estava tendo invasões constantes de monstros. Eu pensei: “Rsrsrs... É perfeito pra eu treinar minhas novas habilidades.” Eu cheguei na vila e fiquei lá o dia todo. Quando chegou a noite, os bixos começaram a aparecer. Eu estava conseguindo cortar eles no meio só com um golpe. Era como se tivessem colocado gelatinas pra eu cortar. Então eu fui pra cortar um deles, mas ele explodiu na minha frente. Eu logo percebi que era outra pessoa. Eu olhei e vi que era você. Eu pensei: “Aquele menino! ^^ Como era o nome dele?... Ehh” Então eu me lembrei e falei: Rodrigo! Você... E você disse: Como você sabe meu nome? Quem é você? Com essa frieza. Eu te falei do dia em que você me salvou lá no pântano e você se lembrou. Então tudo ficou bem de novo. A gente ficou viajando junto durante umas... 02 semanas. Então você disse que tinha que partir porque você ia fazer uma coisa muito importante e não podia me falar o que era. Então você sumiu... Durante uns 05 meses eu fiquei sem uma noticia se quer sobre você. Eu comecei a ficar triste. Desde que você partiu, eu já comecei a ficar triste. Eu estava gostando de você e de repente você some sem falar por que... Eu pensei que você não gostava mais de mim. Quando eu disse que você tinha me salvado aquela vez, você disse que entendeu, mas ficou com uma cara quem estava pensando que eu estava inventando. E durante aqueles meses, sozinha, eu só fui ficando mais e mais triste. Eu não sabia por que eu estava ficando triste, mas hoje eu sei. É por que você não estava comigo. Eu pensei: “Hm...” E ela continuou: Então, uma noite, eu estava caçando numa praia ao norte daqui e percebi que o céu estava muito bonito. Então eu resolvi colocar minha casa ali na areia da praia mesmo. Eu coloquei, mas aí eu não lembro direito o que aconteceu. Pois só sei que quando eu acordei você estava me levando nos braços e... Ela parecia estar tentando se lembrar, enquanto dizia: Então eu percebi que eu fiquei feliz em te ver. Por que você estava bem e tinha voltado pra me salvar. Então eu fiz você prometer que nunca mais iria me abandonar daquele jeito. Você disse que sim. Então... Eu me lembro de acordar naquela caverna... Mas eu não tinha corpo. Eu estava enxergando tudo azul. Então... Eu percebi que estava sozinha de novo. Eu não sei o que aconteceu naquela praia, mas... Acho que não adiantou muito, né? Você me deixou logo em seguida. E... O resto você já sabe. Eu me lembrei do que aconteceu naquela praia e fiquei pensando: “Karak... Que história...” A Júh disse: Mas agora me fala uma coisa... Se o Rodrigo chegou aqui no dia em que ele diz que chegou... Como você diz que aquele era ele? Ela: Por que era, cara... Vocês não tão acreditando em mim? Era ele sim... O rosto, o corpo, o cabelo. Até esse jeito doido de falar e agir. Ele só estava mais sério do que agora. Eu: Mas então, por que eu não me lembro disso? E... Também não tem lógica. Eu cheguei aqui depois disso. Como isso é possível? Ela: Eu não sei... Só estou contando o que aconteceu. Vocês queriam saber a verdade... Essa é a verdade. Tudinho... Vocês acreditem ou não. Eu fiquei pensando: “Mas como?...” Então chegamos ao portão oeste da cidade. Eu pensei: “Aff... Do nada o Rael deve estar griladão porque a gente demorou...” E pensei também: “Rs... Que coisas lokas são essas que estão acontecendo comigo?” Continua... Créditos Pelo nome da cidade de Ab’Dendriel. Todo o resto é de autoria própria. © 2010-2012 RP Audio & Visual Todos os Direitos Reservados. No Blog: Capítulo 69 Neste Capítulo, nossos heróis se encontram com seus amigos do passado. Seus amigos já estão evoluídos ao segundo nível de força e dão uma notícia preocupante a eles. Confira qual foi essa notícia preocupante e confira também os outros capítulos!
  7. Dia 57 – Parte 01 O Que Eu Sei Sobre Ela Sábado – 06h42 AM. Então eu acordei e percebi que eu estava com a mão na cintura da Júh. Ela estava virada pra lá. A noite passada foi legal. Foi uma noite em que pudemos ficar mais a vontade com nós mesmos. Nós ficamos conversando... No dia Anterior... Eu: Ah... (Suspiro de relaxamento) Júh... Eu, com certeza, me acostumaria com isso aqui. Ela, enquanto ia em direção a cozinha: Hm? Como assim? Eu: Com sua casa... Ela é top... Eu me acostumaria rapidinho... xD Ela: Haha, engraçadinho... Eu: Rs... Sério... Aqui é muito loko, hein? Ela foi até a cozinha, fez alguma coisa e voltou. Eu falei: E então...? Ela: Rodrigo... Uma coisa tem me intrigado no que você me disse lá na sua casa, ehh... Foi ontem, né? Acho que foi... É! Foi ontem... Depois que a gente fugiu daquela traça gigante. Eu: Ah, tah... O que tem? Ela: Então... O que você me disse lá na sua casa... Que... Tinha... Me imaginado lá... Eu fiquei pensando... Se for verdade isso, então você deve saber todas as minhas manias. Todas as minhas vontades, tudo que eu gosto, que eu não gosto... Né? Eu: É... Ela: Então fala uma coisa aí... Vamos ver se você acerta. Eu: Uai... Assim, tipo... Suas vontades, suas manias, eu não inventei... Eu não inventei isso pra ficar mais parecido com uma pessoa de verdade. Ou seja, eu deixei que você mesma se decidisse. Então essas coisas eu posso não acertar, mas... Tipo... Eu imaginei você pra ser... Exatamente do jeito que você é. Fisicamente. E... Que você é calma, que sabe conversar, que é de boa, compreensiva, que não julga os outros pela aparência, que é séria no que faz, consistente, não é muito fã de mentiras e tem hábitos muito... Fofos. Por exemplo: Você gosta de dormir, ou de roupas intimas, ou com nenhuma roupa. Tem uma imaginação muito... Legal, relacionada a... Assuntos íntimos. Quer ver? Não... Espera aí. Tem mais. Ehh... Você gosta de estudar... Ao contrario de mim. Rsrs... Ehh... Tem uma letra bonita, ehh... Eu não sei... Acho que se eu pensar mais coisas, você vai acabar não sendo quem eu quero. Vai acabar sendo alguém totalmente criada por mim e isso não é legal. As pessoas iam pensar: “Aff... Por isso que ela é perfeita. Ele quem criou ela...” Então... Coisas como: Sua personalidade, as coisas em que você acredita, suas vontades, suas manias... Se bem que dormir sem roupas parece ser uma mania pra mim. Mas é isso. Se eu criar mais coisas, você vai acabar... Não sendo a minha Juliana. Por isso que eu te acho perfeita. Ela deu um suspiro, pensou um pouquinho e disse: Olha... Isso foi... Estranho. Se bem que... Ela deu uma mordida no sanduíche que ela tinha feito e mastigou. Ela ficou olhando pra mim enquanto mastigava. Eu pensei: “Rs... Olha só... Viu só o que eu disse? Eu não tinha imaginado isso de ela fazer essas coisas engraçadas, tipo mastigar enquanto olha pra mim com uma carinha fofa... Mas é isso que faz ela ser um ser única, como qualquer outra pessoa.” Então ela engoliu e ficou olhando pra mim. Eu achei fofinha a cara que ela estava fazendo e ri. Ela: O que foi? Eu: Nada não... É que você fica muito fofa com essa carinha. Ela continuou com a carinha e depois disse: Olha... Eu vou te contar. Depois, quando eu encontrar com a Amanda, eu falo pra ela... É o seguinte: (Suspiro) Rs... Tah... Sabe o que é...? Um dia... Eu e a Amanda também tivemos uma idéia parecida. Só que foi só de curtição mesmo... Só pra curtir. Ela falou pra eu imaginar como eu queria que fosse o cara que eu iria me apaixonar. Rs... Eu parei, pensei... Eu imaginei todas as características que eu admiro numa pessoa. Alguém que é de boa, engraçado, que gosta de mim, que me faz feliz, educado, sincero, que acredita em amor a primeira vista... Eu: Não, mas... Eu não acredito em amor a primeira vista. Ela: É eu sei... Eu imaginei isso também. Eu: Hã? Ela: É, tipo... Eu queria que ele acreditasse em amor a primeira vista, mas ele não acreditava. Ele acreditava que... As pessoas têm que ter certo nível de... Confiança entre si para poderem se apaixonar. Ele não chegaria em mim de repente e me chamaria pra “dar uns pega”. Ele seria gentil comigo, me diria coisas bonitas... Seria inteligente. Hm? É... Seria muito inteligente. Eu pensei: “Ai, meu Deus... Agora eu vi mesmo...” Ela continuou: Seria... Fofo. E... Rs... Também seria... Rsrs... Ehh... Bem taradinho. Eu: Rsrs... Ela: Eu imaginei isso tudo. Eu: E se esqueceu de imaginar como ele seria, fisicamente? Ela: Ahh... É mesmo... Agora que você falou, é mesmo... Nossa... Eu me esqueci disso... Eu pensei: “Ainda bem... Espera aí... Não!... Ainda bem nada... Aff... Deixa pra lá...” E disse: Pensando bem... Ainda bem que você se esqueceu dessa parte. Se não, talvez, eu não teria os mesmo valores que eu tenho hoje. Se eu fosse... Bonito... Talvez eu fosse até mais metido. Ela: Mas como assim “se fosse”? Quem disse que você não é bonito? Eu: Ah, não... Não adianta falar isso não. Pode falar o que você quiser. Ela: Mas como assim, meu bem? Você é... Do jeito que tem que ser. Você mesmo acabou de dizer: “Se você não fosse assim, talvez, você fosse diferente.” Mesmo isso soando meio óbvio, acaba sendo a mais pura verdade. Talvez eu nem me apaixonasse por você. Talvez, se você fosse que nem esses caras por aí, EU ia achar você convencido e nem iria te querer. O que me conquistou não foi sua beleza externa. Foi todo o resto. Eu: Ainda bem que eu imaginei que você ia me amar de qualquer maneira. Por que se não... Ela: Rsrs... Aiai, seu bobo. E me beijou. Eu falei: Hm... Está com gosto de sanduíche. Ela: Rsrs... É meu. Nem vem. Eu: Ah nem... Só um pedacinho...? Então um pedaço de tomate caiu no decote dela. Ela pegou e comeu antes que eu conseguisse pegar. Eu falei: Aaaff... Dá um pedacinhoooo. Ela: Nauuummm! Então olhei pro decote dela, onde o tomate tinha caído e vi que tinha sujado de molho. Ela olhou e disse: O que foi? Está olhando o que? Tem nada aqui não. Já peguei o tomate. Está lá dentro da minha goela, oh... Aaaaaahhh... Já era. Eu: Não... Estou vendo é esse molho aqui. Sujou tudo. Ela passou o dedo e lambeu. Eu pensei: “Aff... Isso foi provocador.” Então passei o dedo também e lambi também. Ela disse: Ei!... Não... Esse é meu. Está no meu peito. Quem mandou? Eu: Hm... Eu quero mais. E passei o dedo de novo no decote dela e lambi de novo. E disse: Hm... Isso é muito doido. Eu sempre quis fazer isso, sabe? Passar a mão no decote de uma menina. Um decote que fosse bonito, né? Que nem o seu assim. Ela: É? Por quê? E estufou o peito pra frente. Eu disse: Uai... Por que eu acho bonito. E... Fofinho. Bom... Fofinho, eu já imaginava que seria e agora sei que é mesmo. Rs... Muito legal. Ela ficou olhando meio... Sei lá. Eu nem prestei atenção direito, eu estava lokão lá passando a mão no decote dela. Então ela sorriu e disse: Tadinho do meu amorzinho, né? Nem sabia como era um peitinho de mulher. Eu: Não. Ela: Hm... Pode passar, passa... Pode passa quando você quiser. Ela pegou nos meus pulsos, colocou minhas mãos nos dois seios dela e disse: Pode pegar também, oh... Pode beijar, pode lamber, pode fazer o que você quiser. Eu deixo, tabom? Eu: Aiaiai, calma. Ela: Não... É sério. Agora você é MEU NAMORADO... Agora você pode... Fazer essas coisas. Eu deixo. Não precisa nem avisar. Só tem que saber as horas que não pode, né? Tipo... Na frente dos amigos, em lugares... Mais... Refinados, né? Mas fora isso, pode sim, amor. Principalmente aqui em casa. Aliás, eu estava até esquecendo... Você gosta que eu fique nua em casa, né? Eu: Como você sabe? Ela: Uai... Não estava falando que eu imaginei isso? Que você era taradinho. Isso é uma das coisas que você gosta, né? Eu fiquei sem palavras e ela disse: Hm? É? Se não for, eu não tiro. Eu: Não... Ehh... Pode. Pode tirar sim... Eu... Adoro isso. Rs... Ela: Viu só...? Então ela tirou ali, na minha frente mesmo. Então eu me lembrei da Kaeriro e pensei: “Noh... E agora? Hanalu? Tudo bem?” Então ela apareceu do nada lá da cozinha e disse: Hm... Fazer o que, né? A Júh assustou, gritou e se tampou com a roupa que estava quase toda tirada. A Júh disse: Nossa, menina... Você de novo? Como é que você aparece assim de repente, sem avisar? E começando a vestir a roupa de novo, completou: Não está vendo que a gente está meio... Ocupados aqui, não? Ela: Foi mal... É que o Rodrigo me perguntou se eu me importava de ter que ver você nua e eu disse que já que não tem outro jeito... A Júh: O que? Ela: Estou brincando... Eu acho muito bonito ver vocês dois juntos. Vocês formam um belo casal. A Júh: Não, mas... Como assim “o Rodrigo disse”? Do que você está falando? Ela: Calma... Eu: Calma Júh... É que eu vi você tirando a roupa e pensei que ela poderia ficar envergonhada por estar vendo isso tudo. A Hanalu: Não... Quando eu percebo que esse tipo de coisa vai acontecer eu saio de perto pra não ter que ver isso. Eu me sinto como se estivesse invadindo sua privacidade, então saio. A Júh: Hm... Pelo menos isso, né? Ela: Como assim? Eu: Calma... Meu benzinho... Nossa, ainda é complicado pra eu falar essas coisas. Te chamar de “meu amor”, “meu benzinho”... É melhor chamar só de Júh mesmo. A Hanalu: Bom... Estou saindo. Vou descansar... Até amanhã. E foi subindo as escadas. A Júh ficou olhando pra mim com uma cara de: “Olha aí, está vendo?!” Eu: O que? Ela: Rum!... Vou terminar de comer meu sanduba... Xaus... Eu: Então, depois que ela terminou de comer o sanduba, a gente foi dormir. Ela disse que eu tinha acertado tudo que eu disse sobre ela. Eu disse que ela também tinha acertado... Eu acho. Ela disse que eu tinha acertado, inclusive, a parte em que eu disse que ela gosta de dormir sem roupas. Ela disse que tinha ouvido isso na televisão. Que fazia bem pra vagina da mulher. E que, depois desse dia, ela decidiu dormir sempre nua. Como o quarto dela é... Só dela, ela podia trancar a porta e dormir tranquilamente sem que ninguém a incomodasse. Eu pensei: “Noh, fih... Mais loko...” Então ela tirou a túnica dela, se deitou na cama e disse pra eu ir dormir junto com ela, já que ainda não tínhamos dormido direito lá na cidade. Então eu tirei a... Túnica. (A cópia da Kaeriro.) E me deitei do lado dela. Não, calma ae... Eu fiquei normal. Não fiquei pelado não, mas eu tive que tirar a calça, porque dormir de calça cumprida... Ninguém merece, né? Então ela virou de costas pra mim, pegou minha mão, passou pela cintura dela e ficou segurando encostada nos seios dela. Igual quando alguém pega seu ursinho de pelúcia e dorme abraçado com ele. Então a gente dormiu de conchinha... xD No dia Seguinte... Então eu me levantei e lembrei que tínhamos que ir ao encontro do Rael. Mas eu nem sabia se ele tinha conseguido ir no rumo certo. Bom... Mas eu tinha que fazer alguma coisa. Então resolvi levantar. Vesti minha roupa e fui lá fora ver como estava o dia. Ainda estava cedão. Devia ser umas 6h45 da manhã. Ainda estava frio e as árvores tinham umas gotinhas de água nas folhas. Estava um clima bem diferente. Eu resolvi entrar de novo, por que lá fora estava frio. Então fiquei de boa lá... Eu me arrumei, talz... Tomei meu café da manhã e fiquei esperando a Júh acordar. Esperei até umas 7h30 AM, mas ela ainda não tinha acordado. Então resolvi ir acordá-la. Quando eu cheguei lá, eu vi que ela tinha se enrolado toda na coberta. Ela estava toda esticada na cama, com a coberta cobrindo só o seu braço direito, sua perna direita, sua barriga, seu seio direito e sua “você-sabe-o-que”. Ela estava dormindo... Profundamente, por assim dizer. Eu achei engraçado o jeito que ela estava. Então resolvi esperar mais um pouco. Fui pra sacada do quarto dela e fiquei olhando a vista lá de cima. O sol estava começando aparecer. De lá dava pra ver a floresta, pra onde eu corri quando vi aqueles monstros voadores e também dava pra ver a arvore que tinha na frente de casa, quando eu cheguei aqui. Ela estava lonjão, mas dava pra ver que era ela. Eu pensei: “Noh, fih... Foi lá que eu apareci quando eu cheguei aqui... Rs... Legal. =)” Então ouvi a Júh dizer: Oi... =) Eu olhei e vi ela sentada na cama com a mão no rosto, ainda se espreguiçando. Eu falei: Ooooii, moça bonita. Finalmente você acordou, hein? Ela: Hm... Desculpa, é que eu estava cansada de ontem. Eu: É... Então vi a Hanalu passando no corredor, indo na direção da cozinha e dizendo: Bom dia... Tipo... Ela passou, falou sem olhar pra nós e já continuou indo, com cara de sono. Eu pensei: “Aff!... ^^ Ela ainda está aqui?” A Júh olhou e disse: Hã? Aquela menina ainda está aqui? O que ela está fazendo aqui? Eu: Eu sei lá... Eu pensei que ela... Já tinha... Voltado, sei lá. A Júh: Droga... Será que ela me viu sem roupa? Eu: Não, ela passou sem olhar pra cá. Ela: Ah... Eu: Mas por que você não gosta que ela te veja sem roupa? Ela: Hm... Sei lá... É como se... Ela fosse minha rival. E eu não quero meu inimigo olhando minhas intimidades. Eu: Aiaiai... Eu pensei que mulheres não tivessem problemas quanto a isso. Eu sempre vejo mulheres indo ao banheiro juntas, tocando nos seios umas das outras... Minhas primas mesmo... Elas não importam de abrir a porta do banheiro pra outra entrar, mesmo quando elas estão banhando. Ela: Não... Eu também não me importo com essas coisas não. É que... Eu pensei: “ Olha... ” (É... Essa foi loka... Mas é na sequência mesmo.) Então a Júh continuou: Ela é que... Sei lá... Eu não gosto. Tem alguma coisa nela que... Sei lá... =T Eu: Tabom... ^^ Agora vamos. Por que ainda temos que alcançar o Rael ainda. Ela: Tah... Deixa eu me arrumar, né? E levantou se espreguiçando. Eu fui na direção dela e dei um beijinho nela. Então eu senti um gostinho diferente. Eu pensei: “Hm... ^^ Que doido...” E disse: Nossa... Está gostosa. Ela: Rs... Bobo. E foi pro banheiro. Então eu fui descendo as escadas e pensando: “Hm... Morango...? ^^” Eu parei no final da escada e fiquei pensando: “Rs... Como assim?... =)” Então senti alguém me dando um beijo gostoso na bochecha. Eu olhei e vi que era a Hanalu. Ela disse: Bom dia... Dormiu bem? Rum... É claro... Né? Eu, passando a mão no rosto e sem entender porque ela fez aquilo, disse: Ahh... Dormi sim. E você dormiu bem também? Pelo visto, não, né? Ela: Não... Até que dormi sim... A cama daqui é bem confortável. Dormi muito bem. Então pensei: “Então esse mau humor é normal... ” Ela disse: Cadê a Juliana? Vocês fizeram alguma coisa pervertida ontem? Eu: Não... Por quê? Ela: Hm... Nada não. Só queria saber... Eu já disse: Gosto de ver vocês dois juntos. =) Eu: Tabom... Então ficamos um pouco com um clima meio que sem graça. Eu fiquei pensando: “Essas coisas estranhas e, no mínimo, diferentes são tão... Lokas... É a primeira vez que eu ouço uma menina dizer que fica feliz quando me vê com outra. ” E depois eu disse: Ah!... Ehh... Hanalu... Ehh... Eu queria te pedir uma coisa. Ehh... Será que eu posso te chamar de... Kaeriro? É que é mais fácil pra mim. Hanalu é um nome difícil de falar. Ela ficou calada um tempo e depois disse: Se você não gosta do meu nome, não fale. Eu: Não!... É que... É difícil de falar ele. Às vezes eu me confundo com Ana. Ela: Então me chame de outro jeito. Eu não me importo. Mas não quero que você fique me lembrando do que aconteceu com a Kaeriro. Você pode inventar qualquer outro nome pra mim, mas esse eu... Prefiro que você não use. Por favor... Eu: Hm... Então já sei... Que tal... A Júh: Não vou nem comentar. Eu olhei pra trás e vi que a Júh estava ali já há algum tempo. Então eu disse: Que tal... “Aninha” então? Eu conheci uma menina que se chamava Ana. Aí, todo mundo a chamava de Aninha. O que você acha? É bem parecido com Hanalu. ^^ Ela ficou calada um pouco, a Júh chegou e me abraçou na cintura e depois a Hanalu disse: Hm... Por que você não gosta do meu nome? Você o acha feio? Eu: Não... É que é estranho falar ele. Acho que não vou me acostumar tão cedo. Ela: Hm... Foi minha mãe que me deu esse nome. Depois de um tempo calada: Hm... Não tem um nome melhorzinho não? Eu: Hm... A Júh: Kaká...? Ela: Não... Eu: Hm... Analuh, então... É melhor do que Hanalu. Tirar esse som de “R”... Ela: Hm... Tabom. Pode ser. A Júh: É a mesma coisa... Eu: Não. Agora é mais fácil de falar. A Júh: Rum... Tabom. Agora vamos, se não a gente se atrasa. Eu: É mesmo. Vamos Aninha... =) Ela não ficou muito contente com isso. Eu falei: Agora que seu nome é Analuh, eu posso te chamar de Aninha. Ela: Mas meu nome não é Analuh. É Hanalu. Com “H” no começo. A Júh: Ah nem gente, oh... Vamos parar com isso, né? Eu: Tabom, foi mal... Rsrsrs... A Hanalu: Hm... Eu: Estou brincando ou... Eu ainda gosto de você. Foi mal tudo que eu já disse pra você, tah? Aquele dia lá em casa, os outros dias que se passaram, hoje... Tudo bem? Foi mal, qualquer coisa. Como diria meus colegas: “Desculpintudo...” Rsrsrs... Então fomos saindo da casa da Júh com um clima meio que de vergonha e a Júh disse: Ah... Abraça ela logo! E me empurrou pro rumo dela. Eu a abracei e pedi desculpas de verdade. Ela disse: Tudo bem... Tudo bem... E me abraçou também. Eu olhei pra Júh e pensei: “Uai... ^^ Do nada, ela faz um trem desses... Por que será?” Então a Júh disse: Aeee... Agora sim... Somo uma família. Rsrsrs... O pai, a mãe e a filha. Eu: O pai?! A Hanalu: Por que eu sou a filha? A Júh: Porque o Rodrigo vai ser meu marido, quando a gente crescer... Eu: Uh! A Hanalu: Aff... Aí não vale. A Júh: Hihi... Vale sim, fia... Esse... É meu. Fui lá e oh... Pei!!! Eu: UUHHH!!! Rsrsrs lol... Então a Júh desativou o gerador e a casa sumiu. A Hanalu disse: Bom... Vou voltar pro meu repouso. Qualquer coisa você já sabe, né? Eu: Não, mas espera aí... Você não prefere ir com a gente não? Ela: Ahh... Sério? Eu: É... Vamos? Ela: Ahh... Tah... =) Então a gente foi indo. Rumo ao norte. Tínhamos que chegar nessa cidade que eu ainda nem sei o nome. Eu: Aliás, Júh... Qual é o nome dessa cidade que a gente está indo pra achar a Amanda mesmo? Ela: Ah... É a cidade sem nome. Eu: Esse é o nome dela? Ela: Não... Ela não tem nome. Até hoje, ninguém colocou um nome nela. A Hanalu: Mas como podem fazer uma cidade e não colocar um nome nela? A Júh: Bom... Pelo menos, é isso que dizem. Que o ultimo nome dela morreu com a pessoa que colocou. Porque eu ouvi falar que lá vão muitos bandidos e ladrões pra vender e comprar coisas. Digamos que lá é tipo um mercado negro. Só que negro mesmo. Eu: Que tenso... A Hanalu: O que foi? Está com medo? Eu: Não. Eu acho mais loko isso de “mercado negro”. Deve ser mais loko ver os caras passando pra lá e pra cá com aquelas roupas, igual de filme. E também tipo aqueles corredores cheios de mercadorias roubadas, né? A Júh: É mais ou menos isso. Só que os bandidos que eu estava falando são os jogadores de verdade. Eles roubam as coisas pra ir vender lá. Eles pensam que já que lá não tem nome, também não tem lei. E não tem mesmo. Lá você não vê um guarda se quer. Lá é uma cidade perdida. Eu: Nossa... E o que a Amanda está fazendo lá? Ela pensou um pouco e disse: Eu não sei. Ela disse pra eu encontrar com ela lá depois que eu terminasse meu treinamento da sede dos alados. Eu: Aff... Do nada. A Amanda do Bruno, cara... Que será que ela está fazendo lá? A Hanalu: Não sei, mas boa coisa não deve ser. A Júh: Está loka? A Amanda não é de fazer essas coisas. Ela deve ter um ótimo motivo pra estar lá. Ela conhece esse jogo muito melhor do que eu. Ela deve ter algum tipo de trabalho lá. Eu: Hm... Legal... Rs... Muito legal... Continua.... © 2010-2012 RP Audio & Visual Todos os Direitos Reservados.
  8. Dia 56 – Final O Halloween de Ab’Dendriel Então eu fui banhar... Banhei, enxuguei e fui deitar. Ela veio também e deitou do meu lado, virada pra mim. Nós dormimos olhando um pro outro. Então eu tive um sonho. Se você quiser saber como foi o sonho, leia o Capítulo Especial. Mas vou dar um resuminho bem pequeno: Eu sonhei que nós estávamos indo pra cidade quando começou a chover. Então a gente entrou no rio que tinha do lado da estradinha e tivemos uma das tardes mais românticas que eu já tive. Pronto... Se quiser saber como foi, com detalhes, leia o Capitulo Especial. Nós estávamos dormindo lá de boa... Quando, do nada, eu assusto e acordo por causa de um barulho de explosão que teve. E acordei, me sentei na cama com o coração a mil, olhei lá fora, na direção da sacada e vi labaredas de fogo subindo lá na rua. A casa de frente simplesmente desabou em chamas. A Júh acordou com o barulho e disse: Hm...? O que foi? Que isso?! O que está acontecendo?! Eu me levantei assustado e disse: Não sei... Mas vamos sair daqui. Então ela se levantou e começou a vestir a túnica dela. Enquanto isso, eu fui até a sacada ver o que estava acontecendo lá fora, mas não consegui sair na sacada por causa do calor do fogo. Eu pensei: “Droga... O que está acontecendo?!” Então eu voltei, vesti a Kaeriro e falei: Vamos, nós temos que achar um jeito de sair daqui. Ela terminou de se vestir, foi até a porta pra tentar abrir e falou: Ai! Está quente. Eu olhei e falei: Droga... E agora? Ela: Eu não sei... Eu: Já sei! Sai da frente... Então usei a Rajada Congelante na porta. Nessa hora houve barulhos de poderes lá fora, seguido de uma explosão. Nós olhamos, mas não vimos nada. A porta se quebrou por causa das pontas de gelo que surgiram, por conta da rajada, e eu pude ver que no corredor também estava cheio de fogo. Eu falei: Droga... E agora? A porta do quarto onde o Rael estava dormindo estava destruída e estava pegando fogo também. Eu falei: Mas o que está acontecendo aqui?! A Júh: Usa a rajada de novo!... Então eu usei e o fogo se afastou abrindo um caminho pra gente. Eu usei a Barreira de Gelo pra tampar do calor do fogo e deixar só o caminho por onde a gente iria passar. Então a Júh foi na frente e eu fui atrás dela. A gente foi descendo as escadas rapidamente e saímos na rua. Quando saímos na rua, um cara teria caído em cima da Júh se eu não tivesse percebido a presença física dele se aproximando e não tivesse puxando a Júh pra trás duma vez. Ele caiu bem do nosso lado, acertando o chão e a parede junto, fazendo aquela parte da parede desabar em cima dele. A Júh e eu pulamos pra longe e só aí que eu pude ver o que estava acontecendo. Havia pessoas por todo lado atacando umas mulheres que estavam voando numas vassouras por todos os lados. Eu vi e ouvi uma delas passando por nós e dando uma risada escrota. Então disse: Bruxas?! A Júh: Ah, não... Eu: Vamos sair daqui! Vem!... Ela: Espera!... Eu: O que?! Ela: Você não vai ajudar as pessoas não? E foi indo no rumo do cara que tinha caído na parede da estalagem. Eu fiquei sem saber o que fazer e pensei: “Aff... De novo ela e essa mania dela de querer ajudar todo mundo...” Então ela usou a Kyrie Elision e um poder mais loko acertou no escudo dela. (A Kyrie Elision) Era um pode tipo de luz meio verde que acertou e começou a desfazer tudo que estava ao redor da proteção da Júh. Eu olhei e vi que era uma bruxa que estava lançando o poder. Eu pensei: “Mas o que?!...” Então ela parou, olhou pra mim, deu uma risada escrota e tacou um poder em mim. Eu estava paralisado. Eu estava admirando aquela coisa kabuloza que estava acontecendo e estava tentando entender tudo ainda. Eu nem pensei em nada. Então a Hanalu apareceu na minha frente, do nada, e se defendeu com sua espada. Eu pensei: “Mas o que?!...” Vocês devem estar pensando: “Nossa, mas que cara burro! Fica lá parado enquanto a muié ataca ele?! Fala sério!...” E eu falo: Mas é claro... Eu não estava entendendo nada ainda. E aquilo ali, pra mim, ainda era muito novo. Quando essas coisas aconteciam bem diante dos meus olhos, eu, ao mesmo tempo em que ficava maravilhado com aquele show de efeitos especiais, eu também esquecia completamente que aquilo era um jogo. Se isso acontecesse com você, na vida real, você também, provavelmente, ficaria sem saber o que fazer. Só depois iria caindo a ficha e você iria começar a raciocinar pra viver. Comigo foi assim. A Hanalu apareceu, me defendeu com a espada dela, fez o poder da bruxa voltar pra ela e disse: O que está acontecendo Rodrigo?! Presta atenção! Eu fiquei olhando pra ela e pensei: “Mas o que?...” Então a bruxa lançou outra magia nela. Ela me agarrou do nada e de repente eu já estava a uns 30 metros de distância dali. Eu caí no chão e disse: Espera! A Júh! A Hanalu: Ah... Agora você acordou, né? Então ela simplesmente sumiu, diante dos meus olhos e apareceu com a Júh. A Júh falou: Não!... Espera... E as pessoas? O que a gente vai fazer? A Hanalu só olhou e disse pra mim: Olha Rodrigo... Se for pra você ficar aí parado, é melhor a gente sair daqui logo. Então o Rael apareceu e disse: Ah... Aí estão vocês... Eu pensei que vocês já tinham saído correndo, mano... O que vocês estão fazendo aqui? Vambora! A Júh: Não... A gente tem que ajudar os feridos! O Rael: Não dá pra ajudar todo mundo. Tem muita gente. Uma casa explodiu bem na nossa frente e a Hanalu disse: É isso aí... Se você quiser sobreviver, é melhor vir com a gente!... Vamos Rodrigo... A Júh: Ei, espera aí!... Ele é meu namorado. Pode deixar que eu o levo. O Rael: Ele é seu namorado? Vocês estão namorando? Ela: Aham... Por quê? A Hanalu: Bom, que seja... Agora vamos logo! Então a Júh disse: Rodrigo... Tudo bem? Vamos... Temos que sair daqui. Então eu olhei ao redor e vi algumas das casas pegando fogo, se destruindo, vi as bruxas passando voando e lançando feitiços em tudo, vi as pessoas tacando poderes nelas, algumas caiam no chão, outras revidavam, vi uns caras e umas meninas pulando a mais de cinco metros no ar e acertando a espada nas bruxas sem piedade. Eles simplesmente as cortavam... Era muito violento. (Quem já assistiu “Imortais” deve ter uma idéia de como era violento.) Duas bruxas vieram no nosso rumo e tacaram poderes na gente. A Hanalu nos defendeu com sua espada e o Rael usou uma de suas habilidades de arqueiro e acertou bem na cabeça das duas com um único tiro. A flecha atravessou as cabeças delas. A Hanalu disse: E ae Rodrigo?! Acorda! A Júh: Rodrigo... Rodrigo... Volta pra mim. Eu vi que ela parecia muito preocupada comigo. Ela estava com uma expressão triste. Eu fiquei... Estático. Estava pensando em nada. Estava só parado lá. Então a Júh pegou um de seus potes que ela usa pra fazer água benta e tacou a água na minha cara. Eu assustei e falei: Que isso? Por que você fez isso? Ela: Por que você estava parecendo que estava hipnotizado. Então eu fiz isso. Desculpa... A gente tem que sair daqui, vamos... Eu: Tah... A Hanalu: Rs... Típico... Então a gente foi indo pro rumo do portão oeste da cidade. A Hanalu disse: Anda mais rápido aí... Vamos correndo! A Júh: Tabom, ou... Não precisa ficar nervosa não. A Hanalu: Rs... Você ainda não me viu nervosa. Eu pensei: “Credo... Calma meninas... Não briguem por mim. Calma, calma...” Então a gente continuou. Eu falei: Hanalu... Você sabe o que está acontecendo aqui? Por que... Essas bruxas estão atacando a cidade? Ela: Espera aí... E saiu correndo pra atacar outra. Quando ela começou a correr, a espada dela começou a brilhar verde. Então ela deu um pulo bem embaixo da bruxa e um rastro de luz foi deixado pelo movimento da espada dela. Ela cortou pra cima e depois pra baixo. A mulher simplesmente foi cortada no meio. Aquilo era violento de mais, cara... Então ela disse: Vamos... Nós a alcançamos e ela disse: Bom, eu não sei ao certo, mas... Dizem que, no halloween, elas ficam mais fortes. Eu pensei: “Aff... Do nada, as lendas sobre bruxas estavam certas... Aff... Isso está parecendo filme de sessão da tarde, cara... Só que muito mais violento e muito mais loko.” A Júh disse: Mas por que será que elas estão atacando a cidade? A Hanalu: Eu não sei. Eu já ouvi dizer que elas já atacaram outra vez, há muito tempo. Que foi um massacre. Ela atacou outra bruxa, a Júh deu um buff nela e ela disse: Valeu... O Rael acertou uma que estava vindo por trás da gente e a Hanalu continuou: Bom, eu não sei o porquê do outro ataque, mas... Eu ouvi dizer que elas queriam tomar a cidade pra fazer um de seus feitiços. Eu: Mas espera aí... Como você sabe de tudo isso? Você é só uma... Ehh... Ela: Continua... Você ia dizer que eu sou só uma roupa, não é? O Rael: Uma roupa? Como assim, mano? A Júh: É uma longa história... Depois a gente te conta. Eu: Não, eu... Foi sem querer... A Hanalu: É... Pois fique você sabendo que eu não sou uma só roupa. Eu sou eu! Tenho personalidade que nem vocês e também já tive uma vida, se lembra? Eu me lembrei que, quando eu cheguei à sede de treinamento, uns caras tinham me falado que as roupas de terceiro nível precisam da alma de uma pessoa. Eu falei: Ah, é mesmo... Ela: É... Agora você se lembrou, né? Eu também já fui viva, como vocês. Eu só... Então houve uma explosão bem do nosso lado que todos voaram e só a Júh ficou lá por que a proteção dela não deixou acontecer nada. Ela falou: Ôh, meu Deus... Desculpa gente. Esqueci de usar em vocês também... Foi mal. Então ela usou na gente e veio pra me ajudar a levantar. Eu falei: Valeu... (Tipo... Nem precisava, mas... Já que ela foi lá, né?) Então eu olhei pro rumo da pracinha da cidade e vi uma bruxa vindo em nossa direção, começando a preparar um poder pra tacar na gente. Eu falei: Júh, cuidado! E usei a barreira de gelo. Então uma parede feita de pontas de gelo surgiu do chão, bloqueou o ataque da bruxa, mas explodiu por causa do poder dela. Os pedaços de gelo voaram em cima da gente. Eu usei a magia Bolas de Fogo que acertou ela em cheio. Pois ela teve que desviar da barreira de gelo e por isso ficou desprevenida. As bolas de fogo a acertaram e explodiram... Então ela foi jogada pra trás toda queimada e caiu da vassoura. O Rael disse: Olha... Você também é forte, hein mano? Eu: Vamos... A gente já estava perto do portão, então a gente só teve que sair. A gente foi saindo correndo, mas a Júh disse: Não!... Por aí não... Vamos por aqui. É pra lá que a Amanda está. Então a gente foi seguindo ela. A gente foi correndo perto do muro da cidade até que teve uma explosão e o muro foi destruído por alguma coisa bem na nossa frente, pois quando o muro quebrou, eu vi alguma coisa passando voando rapidão. Nem deu pra ver o que era. Mas foi só por que aquela coisa acertou o muro que ele destruiu. Nós nos abaixamos e depois tivemos continuar. Nós fomos passando pelo buraco do muro, eu parei e olhei lá dentro. Tinha duas pessoas lutando lá... Elas estavam com suas espadas cruzadas tipo que segurando um ao outro. Eu pensei: “Aff... Do nada, dois carinhas fodões se enfrentando... ^^” Então ouço a Júh falando: Não! Quando eu fui olhar, ela já estava em cima de mim. Pois ela tinha pulado no meu rumo. Então, no matrix do tombo, eu só vi aquele brilho kabulozo de um poder passando atrás da Júh. Tipo um super Kame-Rame-Rá do Goku. Grandão, mais kabulozo, entrando na cidade. Então teve aquela explosão kabuloza lá dentro. Tudo ficou clarão... Clarão, vey... Mas ficou tenso... Tenso... Aquele brilho kabulozo e aquele barulho mais kabulozo ainda da explosão, cara. Então só vi o muro da cidade sendo todinho desintegrado com a explosão. (Desintegrando é maneira de falar. Ele só foi se desmanchando, tijolo por tijolo. Tipo... Os tijolos se desgrudaram e saíram voando.) Eu dei sorte... Aliás... Demos sorte por que estávamos com a Kyrie Elision da Júh, que não deixou os tijolos caírem em cima da gente. Então tudo ficou escuro. Eu caí no chão e senti a Júh caindo em cima de mim. Ela quase me esmagou, cara... Estou brincando. Mas ela caiu em cima de mim, vey... Isso dói... Então eu fiquei com as costas e o peito dolorido por causa do impacto. Ela ficou em cima de mim um pouco e depois disse: Rodrigo... Tudo bem com você? Eu ainda dolorido disse: Tudo... Ela: Cadê você? (Lol... A gente estava um em cima do outro. Rs...) Então ela passou a mão no meu rosto tipo que me procurando. Eu falei: E você? Tudo bem? Ela: Uhum... Eu: Ainda bem... Utevo Lux! (Essa era a minha magia que deixa meu corpo iluminado.) Então eu pude vê-la. Ela fechou os olhos por causa da luz e depois ficou de boa. Eu olhei onde a gente estava e vi os tijolos em cima de nós. Eu falei: Você consegue se mexer? Ela: Não... É como se os tijolos estivessem em cima de mim. Eu: Eu também. Ela: Eu acho que a magia não deixa a gente se aproximar das extremidades dela. Por isso, quando a gente tenta de se mexer, ela também tenta se mover, nos fazendo ficar no meio dela o tempo todo. Eu: Hm... Entendo. E agora? Ela: Não sei... Você consegue usar uma magia sua? Eu: Deixa eu ver... Então tentei mexer a mão pra apontar pra cima. Eu disse: Acho que consegui... Relâmpago! Então o relâmpago destruiu os tijolos, abrindo um espaço pra gente se levantar. Quando a Júh se levantou eu olhei pro céu e vi aquela nuvem de explosão que fica, depois que acontece uma explosão nuclear, saka? Eu me levantei, fiquei sentado, olhei pro lado e vi que praticamente TODA a cidade tinha sumido. Inclusive o muro. Estava só a base dele e aquele tanto de tijolos jogados pra fora. Nós ficamos de pé e a Júh disse: Cadê os outros dois? Eu olhei e não os vi em lugar nenhum. Então falei: Devem estar debaixo dos destroços. Vamos ver... Então busquei a presença física deles e vi que eles estavam mesmo embaixo dos escombros. A Júh disse: Ali! E foi no rumo deles pra tirar os tijolos de cima deles. Ela começou a tirar os tijolos com as mãos e eu fui ajudando. Então parei e me perguntei: “O que será que causou aquela explosão?” Olhei no rumo de onde aquele poder veio e pensei: “Será que foi aquele poder que fez essa explosão?” Não tinha um buraco no chão, que nem naquelas explosões kabulozas que mostram nos desenhos ou nos filmes. Estava normal, o chão. Mas as casas... Não sobrou uma de pé, ao redor da explosão. Só as que ficavam mais distantes que ainda sobrou alguns pedaços de parede em pé. A Júh disse: Ei... Não para não. Ajuda... Eu: Foi mal... E continuei tirando os tijolos com as mãos. Então eles se levantaram do meio dos tijolos fazendo os poucos que tinha em cima deles caírem pros lados. O Rael se levantou e a Hanalu estava lá no chão deitada. Eu falei: Tudo bem com vocês? O Rael: Tudo. Aquela proteção salvou a gente. Valeu... A Júh: Tem nada não. Eu perguntei pra Hanalu: E você... Tudo bem também? Ela olhou pra mim e disse: Ahh... Tudo sim. O... A gente está bem. E se levantou limpando a roupa. O Rael falou: Vocês viram aquilo? Se não fosse ela, você já era, mano... Você tem que prestar mais atenção, cara... Eu pensei: “Aff... Essa não é a primeira vez que eu ovo isso. Que droga...” A Júh: Não... Ele é assim mesmo. Você tinha que ver... Fica o tempo todo distraído. Eu: (Suspiro) Foi mal... A Hanalu: Mas o que será que foi aquilo? Parecia um poder. Um poder muito... Poderoso. Eu: E a redundância? Ela: O que? Eu: Nada... Ela: Por que você fala assim comigo, hein cara? Você não gosta de mim, é isso? A Júh: É mesmo, Rodrigo... Você deve desculpas pra ela por causa de hoje de manhã. Eu parei, pensei um pouco e disse: (Suspiro) Foi mal, ehh... Eu ter falado daquele jeito com você de manhã. Ela: Tudo bem, mas... Por que você me trata assim? Você não gosta de mim? Eu: Não, não é isso... Ehh... Foi mal. (Suspiro) Foi mal. Sério mesmo. Eu não queria falar com você assim. Agora vou medir melhor minhas palavras. O Rael: Ehh... Desculpa atrapalhar vocês, mas é que... É melhor nós sairmos daqui, né? Vai saber se ainda tem mais “disso” por aí... Eu: É mesmo... Foi mal ae Rael. É que essas meninas me deixam desnorteado. Vamos... Então eles foram indo na frente, eu fiquei olhando aquele abertão lá e pensando: “O que será que causou isso? Que coisa tensa, cara...” Então fui junto com eles... A Hanalu falou: É melhor a gente apressar o passo... A gente não sabe o que ainda pode acontecer, então... Então nós fomos correndo devagar. Rs... Eu não sei se tem um nome especifico pra isso. Mas é isso aí. É igual quando a gente está fazendo Cooper. A gente seguiu os destroços do muro e depois continuamos indo rumo ao norte. Eu e a Júh começamos a comentar o que havia acontecido: O que será que foi aquilo?... Ela: Não sei, mas... Foi muito forte... Muito forte mesmo. Eu pensei: “Noh, fih... Que tenso... Será que esse é o tipo de carinha que eu vou ter que enfrentar mais pra frente?” E disse: Eu vi dois caras lutando lá dentro, antes da explosão. Eles pareciam bem fortes. Eles estavam de espadas. A Hanalu: Estavam lutando? Eu: É... Eles tinham batido a espada uma na outra, saka? Tipo que cruzou as espadas deles. Eles estavam... Eu não os vi depois da explosão. O Rael: Quem iria sobreviver a uma explosão daquelas, mano? A Júh: É mesmo Rodrigo... Mesmo que eles tenham sobrevivido, isso é... Loucura de mais, cara... Nunca pensei que esse jogo fosse tão... Eu: Tenso...? Ela: Uhum... A Hanalu: É por que vocês não viram o que eu vi. Não passaram pelo que eu passei. Eu: Você podia falar pra gente... Eu queria saber por que você fica falando que eu te abandonei no passado sendo que essa é a primeira vez que eu estou jogando esse jogo. Ela: Hm... Talvez outra hora. Quando estivermos a sós... E se a Juliana permitir, claro... A Júh: Hm... Vou pensar no seu caso. Eu: Deixa?... Eu quero saber. A Júh: Vou pensar... Vou pensar... O Rael: Bom... Me incluam fora dessa. Eu: Aí... Está vendo Rael? O que elas fazem comigo...? Elas me deixam loko! Não sei o que eu faço. Então a Júh segurou minha mão e disse: Hm... Aiai... Eu: Rum... Então a gente continuou correndo mais um pouco. Tinha uma descida e depois uma subia que ia rumo àquelas montanhas onde eu conheci a Samanta. Então eu olhei pra trás e vi a cidade toda em chamas e saindo muita fumaça. Eu pensei: “REM!... Parece aqueles incêndios que mostra nos filmes...” Eu falei: Foda... Do nada, a cidade está toda destruída. A Júh parou junto comigo e ficou olhando aquela imagem estranha. O lugar onde eu tinha conhecido primeiro, foi o primeiro que eu vi sendo destruído daquele jeito... A Hanalu disse: Rodrigo... Quando você quiser minha ajuda... É só falar. Não precisa falar com a boca não... Só falar com a mente mesmo. Ou com o coração... E eu virei na hora. Tabom? Eu: Tudo bem, ehh... Tah... Então ela assumiu uma forma de luz e se incorporou na túnica. O Rael falou: Rengas... Ela virou sua roupa... Eu: É... Ela é... Minha amiga. Então olhei pra Júh e disse: Não é, Júh? Ela: Hm... Tah... Desde que ela não fique de gracinhas pro seu lado. E colocou o braço por cima dos meus ombros, por trás do pescoço. Eu segurei na cintura dela e falei: Bom... Vamos lá, né? Júh... Você guia a gente... Então o Rael guardou o arco dele e a Júh foi à frente. E eu pensei: “E essas coisas... Do nada, cara... Até aqui no jogo, O Nada está atuando freneticamente... Rs...” Então continuamos... Eu fui pensando naquela explosão kabuloza. Deveria ter sido a primeira vez que eu veria uma explosão kabuloza daquele jeito e foi bem na hora que as coisas caíram em cima de mim... É foda... Então A gente foi seguindo ao lado da floresta. Era uma floresta tensa, cara... Floresta élfica, obscura, com árvores muito grandes e com uma névoa em seu interior... Estava tudo escuro lá dentro dela. Dava pra ver nada. Eu pensei que talvez pudesse ter algum bixo interessante e forte lá dentro que valesse a pena a gente enfrentar. Que nem as bruxas lá atrás. Se bem que é muito foda você ter que enfrentar umas coisas dessas. É muito escroto... Ver aquela violência toda e ainda ter que participar e sobreviver... É muito tenso... Então eu falei: E essa floresta, hein? Será que tem algum bixo forte lá? O Rael: Tem... Eu: Tem? Como você sabe? Ele: Eu estudei sobre isso na sede de treinamento. A Júh: É? E o que você estudou? Ele: Eles disseram que aí tem Elfos. Eles são o segundo melhor em arquearia. Por que eu vou ser o melhor. Eu: Elfos? Tipo... Elfos, Elfos mesmo? Ele: É, mano... Elfos Arcanos. Eles são peritos em arco-e-flecha e magias de cura. São, mais ou menos, nossos rivais. A Júh: Por quê? Eu olhei, tipo: Ela: Ah, tah... Deixa... Eu: E será que eles são tensos assim? Você sabe se alguém já foi lá? O Rael: Hm... Os professores lá da sede diziam que muitos já entraram, mas nenhum saiu. Eu não acredito muito nisso não. Mas eles disseram que eles matam escondidos das árvores e as pessoas nem vêem o que os atingiu. Eu: Hm... É tenso... Então a gente continuou seguindo na direção da montanha que a Samanta me ajudou a atravessar. Eu pensei: “Agora eu podia passar pelo meio, né? O que será que tem lá dentro?” (Eu ficava imaginando que tinha fantasmas, igual no filme “O Senhor dos Anéis”.) Eu pensava: “Deve ter fantasma lá dentro. Igual do filme do senhor dos anéis... Deve ser mais loko lá...” Então a gente foi se aproximando da montanha e a Júh disse: Prepara a varinha, amor... Eu pensei: “ Ainda tenho que me acostumar com isso...” (O fato dela me chamar de amor...) Entrando no clima: A noite estava kabuloza, tinha poucas nuvens e a lua estava brilhando, que nem antes. Mas dessa vez, a noite estava mais... Calma, eu acho. Tinha aquele ventinho básico da noite, que estava até me arrepiando, de tão kabulozo que estava. Tinha aquele cheirinho de ar livre da noite e tinha aquela montanha mais assombrosa bem na minha frente, tipo que me chamando pra entrar no desfiladeiro. Eu olhei pra cima e vi o tamanho dela. A ponta dela quase chegava às nuvens. Eu pensei: “Como que eles colocaram aquele trem de ferro lá em cima? Tipo... Quanto tempo eles não devem ter demorado pra fazer aquela estrada de ferro lá...? Mais tenso...” Então eu disse: Vou usar a magia de luz, de novo. O Rael: Não, mano... Você é doido? Quer que os monstros vejam a gente? Tem que ir na manha, só espreitando... Se não, eles vêem a gente. Então ele foi indo pro rumo das pedras da montanha e eu disse: Aonde você vai, moss? Ele: Vamos passar por aqui. A gente nem sabe o que tem lá dentro. Vai que tem um Bixo que é forte de mais pra nois enfrentar? Aí fudeu, mano. Eu pensei: “Hm... Eu queria passar pelo meio...” Então ele começou a subir nas pedras da montanha e eu disse: Não, moss... Você é doido? Vai subir aí?... À noite... Ele: Uai, mano... O que você acha? Vambora... Eu: Não, moss... Vamos rodear por ali que tem um lugar mais baixo que dá pra passar de boa. A gente passou por lá quando a gente estava indo pra cidade. Ele pensou um pouco e disse: Aonde? Eu: Ali moss, oh... Lá na frente tem uma parte que é mais baixa. Dá pra gente passar lá. Então ele desceu e disse: Uai... Por que você não falou logo? E foi andando pro rumo onde eu falei. A gente estava indo pro rumo que eu e a Júh tínhamos passado quando lutamos com aquela traça gigante. A gente foi andando, andando... E quando estávamos quase chegando lá, eu disse: Ei... Espera aí... Vamos passar a noite aqui e amanhã a gente continua. Ele: Não, mano... Vamos continuar, está pertinho... A Júh: Não está não... A gente ainda tem que andar mais um tantão pra lá, oh... Eu: Olha aí... Vamos dormir aqui essa noite e amanhã a gente continua. Eu estou com sono ainda. Acordei do nada lá, com aquela barulheira toda. Ele: Ah nem, mano... Você complica de mais, cara... Por que a gente não pode continuar a noite mesmo? É perigoso ficar dormindo aí no meio do nada. Olha a lonjura que a gente está da cidade... Se alguém matar a gente aqui, ninguém vai ver... Eu: Não, moss... Eu e a Júh, nós já dormiu ali moss... Bem ali na frente... E não aconteceu nada... Ele: Aiai... Vocês são doidos, mano... E se tivesse aparecido um pk aí e tivesse entrado na casa de vocês? Vocês já eram, mano... Tem que ficar ligado, mano... A Júh: Não, oh gente... Vocês decidem aí... Que eu estou cansada e ainda quero dormir... O Rael: Não, moss... Eu falo pra gente continuar, pelo menos até ficar mais de madrugada. Eu: Moss... A mesma chance que tem de aparecer alguém de noite, também tem de aparecer de dia. Não adianta nada a gente querer deixar pra dormir só de dia, sendo que também tem chances de alguém aparecer. Ele passou a mão na cabeça e disse: Então tah, mano... Vai lá... Pode dormir aí... Eu vou continuar até a cidade mais perto aqui. E perguntou pra Júh: Você sabe onde tem uma cidade aqui, mais perto? Ela: Não... Só sei onde tem, a que a Amanda vai estar... Ele: Hm... Beleza... Vou nessa. Falou aí... Eu pensei: “Aff, cara... Mais outro indo embora vazando... Affes...” Então a Júh disse: Você não vai fazer nada não? Eu: Não... Tudo bem... Pode deixar ele ir... E gritei: OW!!! Ele olhou pra trás e eu completei: Então espera a gente chegar lá na cidade também... Você dorme lá e espera a gente chegar... Aí, a gente continua... Ele: Falou... E continuou indo... Eu pensei: “Não vai acontecer nada com ele não... Ele está de boa...” E disse: Vamos Júh... Vamos fazer nossa casa aqui... Rs... “Fazer nossa casa”... Rs... Ela: Rs... Vamos... Então a gente foi indo pro rumo onde o Rael estava indo, mas a gente ia subir na montanha quando chegasse na parte mais baixa. Então a gente foi e subiu na parte mais baixa da montanha. Tipo... Era a parte mais baixa só que ainda era inclinada pra cima. Então a gente foi subindo e fez a casa lá em cima. De lá, dava pra ver a floresta lá na frente, mais kabuloza... A noite estava escura, que nem daquela vez, mas dava pra ver lá longe dessa vez. Eu fui até a beira da montanha e fiquei vendo lá na frente um pouco. O vento batendo na roupa e fazendo ela voar. Eu pensei: “Hanalu... Eu vou te chamar de Kaeriro. Eu acho mais fácil e mais massa também, falar Kaeriro. Beleza? Será que ela está me ouvindo? Hm... Deixa pra lá.” A Júh: E aí? Você vai deixar mesmo ele ir lá sozinho? Eu olhei lá embaixo e o vi indo no rumo daquele matagal kabulozo que eu tinha visto quando cheguei aqui. Ele foi sumindo no meio do matagal. Eu falei: Não... Tudo bem... Pode deixar ele ir... Ele está de boa... Ela passou os braços por cima dos meus ombros, me abraçando na diagonal e disse: Hm... Você é mau, hei? Vai deixar ele ir sozinho... Eu: Eu já falei... Tudo bem... Ele está de boa... A gente tem que nos preocupar agora é com a casa. A gente tem que colocar ela longe do trilho, né? Se não, vai que passa um trem aí, né? Ela: Rs... Tudo bem... (Então, vey... Lembra que eu tinha dito que tentaria colocar mais imagens de referencia pra ficar mais fácil de você imaginar como era lá? Poizé... Eu ia usar um jogo que eu tenho, mas ele não deixa tirar screenshots. Eu tiro, mas na hora que vou colar no paint, não cola. Então malz ae... Vou continuar colocando as imagens, mas só quando eu tiver uma que se pareça com o lugar.) Então ela colocou a casa dela na beira da montanha. Eu pensei e falei: Rs... Mais loko morar na beira da montanha... Né? Ela: Rs... É mesmo. A vista daqui de cima é muito linda. Eu: Ainda mais do seu lado. E era loko, por que, agora, eu podia falar isso, vey... Tipo... Podia falar de boa. Ela sorriu e eu falei: Legal. Agora... Estou de boa... Com minha namoradinha... Linda... Gostosinha... Na beira da montanha... Rs... xD Top de mais... Ela: Eu também digo o mesmo... Num lugar desses... Mesmo depois do... Você não se sente meio culpado por fazer isso, mesmo depois do que aconteceu agorinha? (Tipo: Já devia ter passado umas 01h40, desde que saímos da cidade destruída) Eu pensei nisso e falei: É... Agora que você falou, é mesmo, né? Acabou de acontecer uma tragédia ali e nós aqui... Feliz... Ela: Bom... Não é pra ficar culpado de estar feliz, mas... Sei lá, né? É, no mínimo, estranho, você não acha? Eu: Uhum... Então eu a abracei na cintura de um modo bem aconchegante e disse, enquanto olhávamos pro horizonte: Bom... Pelo menos podemos ficar juntinhos assim, né? Saber que nada aconteceu com você, saber que você está bem... Né? Ela: Que você também está bem... =) Eu pensei: “Ôh, meu Deus... Como é bom você ter alguém que você pode beijar indiscriminadamente, sem preconceito, sem medo, sem receio, sem duvidas se ela vai ou não gostar, se ela deixa ou não; Saber que sempre que você beijá-la, ela vai gostar... Que ela... Gosta de você; Que você pode falar que gosta dela sem surpresas... Obrigado senhor...” E dei um beijo na bochecha dela. Ela olhou pra mim e me beijou. Não preciso nem falar o quanto é bom sentir aquela boquinha gostosa, né? Rs... Malz, mas esse é o tipo de coisa que eu não me canso de repetir. Por que é bom de mais, cara! xD Continua... Participação Especial “Rael” no papel de “Rael” Todo o resto é de autoria própria. © 2010-2012 RP Audio & Visual Todos os Direitos Reservados. No Blog: Capítulo 067 Este capítulo ocorre no dia seguinte da festa no acampamento dos cientistas. Neste capítulo, nossos heróis são presenteados com algo realmente inesperado. Confira que presente foi esse que os cientistas deram à eles!
  9. Dia 56 – Parte 02 O Arqueiro Então agente foi caminhando pela floresta. Já ia ser meio dia, mais ou menos... Eu pensei que talvez desse tempo de chegar à cidade até a hora do almoço. Por isso continuamos... Imagine: Você andando numa floresta mais loka, didião... Loko de mais, não é? Aí dava pra ver a floresta com suas cores originais... Mas nem durou muito, porque começou a ventar um ventinho frio e começou aparecer nuvens no céu todo. Eu falei: Vish... Vai chover. A Júh: É... Você viu? Do nada começou a nublar tudo. Escroto, né? Eu: Hm... “Escroto” é ver você falando assim. Ela: Uai... Por quê? Eu: Uai... Sei lá. Eu estou acostumado com você falando normal. Não assim... Ela: Uai... Mas esse é meu jeito normal de falar. Você que ainda não tinha visto. Não... Você já viu sim. Eu já falei assim um monte de vezes lá na sede, você não lembra? Eu: Ah... É mesmo. Mas, agora, foi estranho. Sei lá... Acho que foi o jeito que você falou. Ela: Rs... Aiaiai... Então, depois de andarmos mais um pouco, saímos num lugar aberto. Como se fosse um caminho, mas sem estrada. Só na grama mesmo... Eu olhei pro norte e vi o céu todo nublado no horizonte. Lá já estava chovendo. Eu pensei: “Aff... Parece até aquele clima de chuva do filme “Harry Potter e o Prisioneiro de Askaban”. ^^ De quando eles estão jogando quadribol na chuva. Mais loko...” E estava parecendo mesmo. Estava um clima muito top, mas a gente tinha que continuar. A gente foi e entrou na floresta de novo que estava logo à frente... Eu falei: Júh... O que você acha de a gente correr? Ela: Pra que? Pra não molhar? Eu: É, uai... Ela: Eu não... A cidade ainda está longe. Não vai adiantar nada. Eu: Hm... Então deixa... Eu pensei: “Pensando bem... Essa é a primeira vez que eu vejo que vai chover aqui...” Então a gente continuou andando por vários minutos. Vários e vários minutos... Então, finalmente, já conseguíamos ver o muro da cidade bem à nossa frente. Eu pensei: “Finalmente... Naquele dia não tinha percebido que aqui era tão grande assim...” A Júh disse: Olha lá... Finalmente... Pensei que a gente estava mais perto. Eu: Eu também... A gente continuou... Era intrigante, o porquê de não ter aparecido nenhum monstro. Mas cavalo dado não se olha os dentes, não é mesmo? (Informe: A partir de agora tentarei colocar mais imagens de referência pra você ter uma idéia melhor de como era lá.) Bom... Logo depois nós já conseguíamos ver o portão sul. Estava há uma distância de mais ou menos um quilômetro. Olhando do meio das árvores, quase não dava pra ver, por causa das folhas. Aquela floresta era mais kabuloza do que a que eu e o Bruno entramos quando fomos à casa do meu tio Jr. A floresta da casa dele... (Próximo a casa dele. Não na casa dele.) Era de umas árvores parecidas com eucalipto e essa daqui era de árvores variadas. Mas as que me chamou mais a atenção foi umas de caule vermelho, que eram enormes... Pareciam aquelas de filme americano. Ah!... Uma coisa que lembrei agora... Enquanto a gente caminhava por essas florestas, eu sempre ia verificando as ervas que tinha pelo caminho pra ver se elas eram boas pra fazer poções. Eu tinha aprendido a fazer um monte de poções de auxilio lá na sede. As aulas deles eram todas interessantes. Por isso, eu aprendi bastante. Eu perguntava: Júh, você não pega ervas pra fazer poções não? Nem cogumelo? Ela: Eu não... Eu não preciso de poções. Eu preciso é de boas pedras para fazer runas. Elas sim são úteis pra mim. E pegou uma no chão e a transformou em runa. Eu falei: Hm... Mas você não faz nem água benta? Ela: Faço... Como você sabe? Eu: É que eu já joguei um jogo que tinha uma classe parecida com a sua. E os que eram dessa classe podiam fazer água benta. Eu não me lembro pra que, mas que faziam, faziam... Ela: Ah... Eu pensei outra coisa. Eu: O que? Ela: Nada não... Então a gente chegou à cidade. Só que, dessa vez, estava de dia. E, por incrível que pareça, estava lotado de gente. Eu falei: Noooh, fih... Está cheio de gente. A Júh: Uai... Você queria o que? Eu: É que da ultima vez que estive aqui, não tinha esse tanto de gente, a essa hora do dia. Ela: Uai, mas hoje é véspera de Halloween. Por isso que está cheio de gente. Eu: Ih... Mas vai chover... Então olhei pro céu e vi que estava nublado ainda, mas não estava chovendo. Eu pensei: “Hm... Deve ser daquelas nuvens enganadoras... Folgadas.” A Júh disse: Hm... Eu acho que não. Vamos num restaurante aí, pra gente comer alguma coisa... Estou morrendo de fome. Eu: Hm... É mesmo. Também estou morrendo de fome. Vamos lá. Então eu a abracei no pescoço e fomos rumo ao restaurante. Era bom por que eu já conhecia mais ou menos a cidade, de tanto ficar procurando alguém que soubesse onde ficava a sede, aquela vez. Eu tinha andado num monte de lugares pela cidade. Ela era muito loko, cara... Muito loka. Mas ao mesmo tempo, diferente das cidades medievais normais, que nós estamos acostumados. Rs... Era muito loko andar por ela... Você via as pessoinhas vestidas que nem aquele povo de antigamente, com aquelas roupas caidinhas, coitados... Parecendo uns trapinhos, mas ainda sim, de boa. Elas ficavam conversando entre si. Eu pensava: “Que loko... Será que são NPCs?” Tinha uns que tinham umas roupas mais interessantes, tipo aquelas fantasias de princesas e cavaleiros... Era interessante ver aquilo. Não sei se eles eram NPCs, mas... Se fossem, estava bem convincente. Bem real... Muito legal. Então a gente chegou lá no restaurante e pediu um almoço pra nós... Durante o almoço eu disse: Rs... Esse é meu primeiro jantar romântico com você, sabia? O primeiro de muitos. Ela: Mas nós estamos almoçando. Eu: Não importa... Eu estou comendo com você, não é? Então... Ela: Dorrrr... Então a gente terminou de comer, conversamos um pouco e decidimos andar um pouco pela cidade. Atoa mesmo. Eu disse: Vai que a gente encontra um dos caras por aí... Então agente foi andando pela cidade e eu reparei que tinha umas pessoas colocando enfeites nas suas casas. Eu pensei: “Devem ser NPCs... É incrível, né cara? Os NPCs daqui são ultra-reais, cara... Se eu levasse um deles lá pra casa e não falasse nada, ninguém ia notar diferença nenhuma dele pra uma pessoa comum.” Então eu resolvi falar com um homem que estava colocando aboboras no portão de sua casa. Eu falei: Oi... Ehh... É você quem mora aí? Ele: Pra que você quer saber? Eu: ^^ Não, é que... Eu vi você colocando esses enfeites e pensei que... Ele: É... É aqui que eu moro sim, por quê? Eu: Você é... Aventureiro? Ele: Sou. Eu: ^^ Sério? Que profissão é a sua? Ele: Pra que tantas perguntas? É um interrogatório? Eu pensei: “Aiaiai, que cara griladim, hein?” E falei: Não, moss... É que... Como você mora aí? Você comprou essa casa? Tem como fazer isso aqui? Ele: Mas é claro. Você acha que está onde? Naqueles joguinhos de MMORPG limitados de antigamente? Não, mano... Aqui... Praticamente tudo, é possível. Se você quiser, tem uma casa bem ali na frente que ainda não mora ninguém. Mas é melhor se apressar por que o leilão já está quase lotado. Tem muita gente querendo ela. Ou então você pode ver quanto que fica um quarto permanente em um desses prédios aí. Eu: Hm... Não, valeu... Escuta... Mas você não tem a InP, cara...? Então pra que você comprou essa casa aí se você pode morar na sua mesmo? Ele: Você já tentou colocar sua casa dentro da cidade? Não dá. E eu também já estou cansado da minha casa. Eu queria ver como é morar em uma dessas casas... Rústicas e tudo mais... É muito loko. Você devia experimentar. Eu: Não, não... Valeu... Então falou aí, vey... Desculpa aí o... Interrogatório. Ele: Hm... Pode crer. Falou... Então a gente continuou andando. Eu fiquei pensando: “Aquele cara parece o Dim, do “Supernatural”... Rs... Até o jeito de falar.” A Júh disse: Legal, hein? Eu não sabia que dava pra comprar uma casa aqui. Quem sabe a gente não compra uma casinha pra gente morar, hein? Eu: ^^ Calma... Nós somos apenas namorados. Não somos casados ainda. Ela: Hm... Mas quando a gente for, eu quero morar com você, né? Só nois dois. Imagina as loucuras que a gente não ia fazer sozinhos numa casa... Eu comecei a imaginar algumas coisas e achei melhor parar... Eu falei: Não... É melhor deixar pra... Aqui no jogo, por que se não... Sei lá. Ela: Aiaiai... Você não quer morar comigo não? Eu: Não... Não é isso... É que... Eu acho que está muito cedo pra pensar nessas coisas. Vamos pensar nisso quando... Sei lá, quando... Quando a gente tiver certeza que é isso que a gente quer. Ela: Hm... Sei. Então a gente continuou andando rumo ao centro da cidade e, mais uma vez, o destino brincou com a minha cara... Adivinha quem eu vejo andando de boa pela rua. O Rael... Todo vestido de arqueiro. Eu pensei: “Karak!...” E disse: Ôh, doido... Ele olhou e fez uma cara de: “Eu conheço esse cara de algum lugar...” E disse: E ae, mano... Beleza? Eu: E ae? (Aperto de mãos) Ele: E essa roupa ae, mano? Rsrs... Tu virou mago? Eu: É, né? Fazer o que? E você? Ele: Eu sou arqueiro. Eu olhei pra ele e pensei: “Rem, fih... Roupa mais loka.” Ele estava parecendo que tinha saído de um filme americano, onde se tem a máfia, o atirador, o mafioso, o agente e a companhia. No caso, ele seria o atirador. Ele estava com um sobre tudo amarelo claro, cuja cor estava desbotada, entornando para a cor cinza. Eu olhei de cima a baixo pra ele e disse: Hm... Igualzinho no PW, hein? Viciado. Ele: Aiaiai... Que viciado o que, moss... Eu: E aí? Viu algum dos caras por aí? Ele: Não, mano. Não vi ninguém até agora. Nenhum dos caras da lan house. Eles devem estar perdidos por aí. Eu: É... O jeito que eles são lokos. Eu estava indo numa cidade que tem pro norte... Onde que é Júh? Ah!... Deixa eu te apresentar... Essa é a Juliana. Ela: Oi... Ele disse oi, pegou na mão dela e deu aquele “beijo” na bochecha, clássico dos cumprimentos. Eu perguntei: Pra onde que é, Júh? A cidade que você falou... Ela: É pro norte mesmo. A Amanda está lá. Eu: Aí... A gente estava indo pra lá... Se você quiser ir com a gente... A gente vai ver se acha os cara por aí... Ele: Hm... Beleza então... Eu estava sem nada pra fazer mesmo. Eu pensei: “Não é sem nada pra fazer... É COM nada pra fazer. ” E disse: Beleza então... É bom que você nos ajuda pelo caminho. O que você sabe fazer? Ele: Uai, mano... Eu sou um Archer... O que você acha? Eu uso arco e flecha. Eu: Não, moss... Estou falando se você tem algum poder ou sei lá... Ele: Uai... Eu sei fazer umas coisinhas aí... Que eu aprendi na sede de treinamento minha. Eu: Ah... Então beleza. Amanhã a gente vai. Hoje... Nós descansamos. Ele: É? Onde vocês estão dormindo? No bom sentido... Eu: Rsrs... Nem sei... A gente ainda não viu um lugar não. Então nós fomos conversando enquanto procurava um lugar bom pra ficar. Eu perguntei pra ele sobre a InP, ele disse que já sabia... Eu falei pra ele da sede de treinamento de magos e do dia em que cheguei aqui... Ele falou de quando ele chegou aqui também... Foi a primeira vez que eu falei de boa com ele. Mas ele é de boa mesmo... Eu só não tinha o visto falando muito daquele jeito. (Na verdade eu nem sei se ele fala muito assim. Bom, mas eu tenho que colocar alguma coisa na história, né? Rs... Está até estranho, colocar essas coisas assim, sem saber se ele faria assim. Mas, tabom... Continuando:) Então nós achamos uma estalagem que tinha alguns quartos sobrando. Com a véspera de Halloween, a cidade estava lotada e quase não tinha quartos pra alugar. (Provavelmente seria que nem na chácara da minha prima... O povo levando sua barraquinha pra dormir no quintal. Só que nesse caso, cada um ia levar sua própria casa pra dormir nos arredores da cidade.) Eu pensei: “Rsrsrs... Mais loko.” Então, na estalagem, a Júh e eu iríamos ficar num quarto e o Rael teve que ficar em outro. (A Júh que quis assim...) Ele falou que estava de boa... Que não queria dormir no mesmo quarto que outro cara estava dormindo. Eu falei: Rsrs... De boa. Ele: Falou... Que horas vocês pretendem sair daqui? Eu: Ah... Não sei... A Júh: Ah, lá pras 7h30, 8h00... Está bom, né? Eu: Uhum... Ele: Falou então... E entrou no quarto. Eu confesso que não queria ter que escrever mais um momento íntimo meu e da Júh de novo, mas... Se eu não colocar a história acaba aqui e vai ficar muito curtinha, então... Desculpa você que já está enjoado de tanto ler a Júh e eu fazendo coisas intimas, mas eu vou ter que colocar... Vamos lá: Nós fomos entrando no quarto e eu disse: Júh... Eu acho que o Rael gostou de você. Ela: Hã? Como assim? Eu: É... ;D Ela: Rsrsrs... Hm... Eu não, hein... Credo... Ele é estranho. Eu: É? Eu não acho não. Eu acho ele de boa... Ela: Uai... E você está falando isso com que finalidade mesmo? Eu: Uai... Estou falando com a finalidade de dizer que ele não é... Não é, uai... Ele é de boa. Ele ia na mesma lan house que eu ia, lá perto de casa... Nós jogávamos Perfect World. Você já ouviu falar? Ela: Hm... Não... Mas deixa pra lá... Não quero saber de jogo não... Já basta esse aqui, que é o que a gente tem que se preocupar. Eu: Rs... Ela: Bom, eu vou banhar... Quer vir também? Eu olhei pra ela meio surpreso, dei uma risada e ela disse: O que foi? A gente já fez até outras coisas de baixo do chuveiro... O que tem? Vamos?... Eu: Rs... Eu poderia ir. Mas depois... Numa outra oportunidade. Ela: Hm... Tabom, então... Então ela trancou a porta do quarto, deixou a túnica cair no chão e disse passando a mão no corpo: Mas olha o que você vai perder... =) Eu fiquei olhando e pensando: “Meu Deus do céu... Aff...” Então ela foi entrando no banheiro e me provocando com movimentos sensuais. Eu fiquei só olhando e sorrindo. Achando engraçada, aquela tentativa de me ganhar. Ela entrou e eu fui pra sacada ficar olhando lá fora... Então eu me lembrei do que tinha acontecido de manhã e o que a Hanalu tinha dito. Eu pensei: “Isso tudo está muito confuso. Primeiro ela aparece lá na sede falando pra eu não abandoná-la de novo... Depois ela aparece lá em casa, com outra aparência dizendo que eu sou isso, que eu sou aquilo, que eu sempre fui assim... Mas do que ela está falando, cara? Que será que ela quis dizer quando disse que eu era sempre assim? Que eu vivia me esquecendo dela... Eu nem sei quem ela é... Está louca. Depois fala que eu que sou rude... Grosso... Rum!... Se ela, pelo menos, se explicasse... Rum!...” Então eu fiquei lá olhando um tempo... Vendo a tarde ir embora, vendo as pessoas na rua... Parecia que eu vim pra cá da primeira vez com a Samanta. Só que nós tínhamos ficado em outra estalagem. Mas estava bem igual. O clima, as cores, as pessoas... Rs... Era sempre, no mínimo, interessante ver as pessoas todas vestidas de cosplay e andando de boa. Bom, mas eu resolvi ficar de boa... Então fui até a porta do banheiro, encostei-me à quina da parede e vi a Júh de costas molhando o cabelo. Eu olhei aquele bumbunzinho lindo, redondinho (Óbvio...) perfeitinho dela e pensei: “Ôh, meu Deuzuh... Que fofinho. xD” Então resolvi ficar vendo ela tomar banho. Ela viu que eu estava observando-a, sorriu e continuou banhando. Eu pensei: “Nunca pensei que fosse tão lindo ver uma menina linda banhar...” Então acho que fiquei meio nostálgico e pensei: “Rs... Em pensar que ela é todinha minha. Chega eu me arrepio...” E arrepiei todo, nessa hora, pensando: “Mais top... xD” Ela continuou banhando e depois disse: O que foi? Vai ficar me olhando agora, é? Eu: É, uai... O que tem? Ela: Hm... Nada não... Eu queria que você estivesse aqui comigo. Aí você me ensaboava e eu te ensaboava... Você não quer não? Se quiser eu fico mais um pouco... Eu: Não, pode terminar... Eu estou de boa. Ela: Hm... E continuou... Depois ela disse: O que foi? Você gosta de ficar me olhando? Eu: Uhum... Você é linda de mais. E coisas lindas merecem ser observadas. Todo o tempo... Ela: Que bonito, amor... =) Então eu vou banhar especialmente pra você ficar me vendo. Rs... Mesmo isso sendo meio... No mínimo, diferente. Rs... E foi banhando, se ensaboando sensualmente. Meu “você-sabe-o-que” já estava “você-sabe-como” e, quando ela começou a se ensaboar sensualmente, então... Rs... Parecia que eu estava vendo aqueles vídeos da internet... Só que muito mais linda e muito mais excitante. Também era na minha frente, né cara? Tipo... Ao vivo! Eu digo: “Muito Melhor... =)” Então ela terminou de se enxaguar, desligou o chuveiro e veio caminhando nua em minha direção. Meu Deus... Como não ficar apaixonado por uma menina dessas? (Não quero saber!...) Ela veio, passou por mim com um sorriso no rosto, passou a mão no meu rosto e foi pegar a toalha pra se enxugar. Eu disse: Por que você não trouxe a toalha pro banheiro também? Ela: Esqueci. E também, né? Pra que? Todo jeito eu ia ter que sair aqui mesmo. Eu pensei: “Hm...” Então ela pegou uma das toalhas no guarda-roupa, olhou pra elas e... Eu acho que nessa hora ela pensou em algo. Algo que a fez ficar com um olhar distante. Eu fiquei esperando pra ver o que iria acontecer e então ela trouxe a toalha pra mim, dizendo: Toma... Você me faz um favor? Enxuga meu corpinho? Eu pensei: “(Suspiro) Ah... Você está de brincadeira comigo...” E falei: Rsrs... Sério? Ela: Uhum... Por favor... Eu quero sentir... Você me tocando. Eu pensei: “Uhhhh... Meu Deus do céu... Você está de brincadeira com a minha cara...” E falei: Olha... Assim você me mata, hein? Se eu ficar excitado de mais e morrer, a culpa é sua. Ela riu e disse: Não... Não se preocupe. Não vou fazer nada. Vou ficar paradinha... Segurou o cabelo pra cima e virou de costas. Então eu segurei a toalha de maneira que, quando eu a abracei, a toalha também a envolveu. Eu a abracei... Pensei um pouco e disse: Espera aí... Como que eu vou fazer isso? Ehh... Está meio sem jeito, aqui. Rsrs... Ahh... Tah... Ehh... Eu acho que é assim. Então comecei a esfregar a toalha na cintura dela, no bumbunzinho fofinho... xD Nas pernas lindas dela, nos pés... Então falei: Vira de frente... Ela virou e eu fui esfregando a toalha pra cima, pelas pernas, pelas coxas, até chegar na “você-sabe-onde” dela. Eu... Coloquei a toalha lá e disse: Ehh... Eu não sei direto, então... Você podia fazer minha mão fazer o movimento correto. Aí... Eu aprendia e... Você me ensinava... Né? Então ela colocou a mão dela por cima da minha e começou a fazer movimentos pra frente e pra trás apertando um pouquinho. Ela chega abaixou um pouco pra abrir as pernas e... Enxugar melhor. (Que vergonha, ter que escrever isso!) Então ela parou e ficou me olhando com cara de normal. Eu sorri e continuei... Fui enxugando a barriguinha, os seios fofinhos... xD Então ela fechou os olhos e eu enxuguei o rostinho lindo, perfeito, dela. Ela pegou a toalha e disse: Pode deixar... Eu enxugo meu cabelo. :] Obrigada... Eu sempre... Sempre imaginei alguém fazendo isso. Sempre tive vontade de fazer isso. Alguém que eu amo passando a mão por todo meu corpo. Sem discriminação, sem... Hesitação. Obrigado, viu? E me deu um beijinho demorado. Depois sorriu e começou a enxugar seu cabelo. Eu pensei: “Eu também sempre quis fazer uma coisa dessas... E nunca pensei que um dia faria.” Então disse: “Obrigado” você... Continua... Participação Especial “Rael” no papel de “Rael” Créditos Pelo design da roupa de “Rael” Todo o resto é de autoria própria. © 2010-2012 RP Audio & Visual Todos os Direitos Reservados. No Blog: Capítulo 066 Depois de conseguirem sair da caverna que leva à cidade de Inner Doo, Nossos heróis se vêem no meio da festa de comemoração dos cientistas. Ainda nesse capítulo: Mais uma batalha para conseguir água no meio do deserto E também mais um momento caliente e picante de nosso querido protagonista com sua amada. Não deixe de conferir!
  10. Dia 56 – Parte 01 Uma Nova Visita Sexta-feira - 08h12 AM. Então eu tive um sonho... Eu não me lembro direito como foi, mas sei que tinha haver comigo e com a Júh. Estava tudo muito escuro, no sonho... Tinha umas colunas gigantes de pedra... E um chão de... Cerâmica... Mas não era cerâmica mesmo... Era de cimento, mas como fosse cerâmica. Era estranho. Bem, eu não lembro direito... Eu só me lembro disso. Mas o que importa mesmo é o que aconteceu daí pra frente... Eu acordei, no dia seguinte e adivinha só... A Júh estava dormindo do meu lado... Não tem preço que pague por isso, cara... Ver uma menina linda, fofinha... Dormindo de conchinha, bem do seu lado, na hora que você acorda, cara... Não tem preço... Eu já acordei feliz, né? A primeira coisa que vi quando acordei foi ela do meu lado... Pronto... Meu dia já estava feito... Pra mim o mundo podia acabar bem ali que eu já estava feliz. Já estava totalmente realizado. Tudo que eu sempre quis estava acontecendo diante dos meus olhos e era sério... Ela estava dormindo com uma carinha tão fofinha... Nós tínhamos dormido na cama de casal. Foi a primeira vez que eu dormi nela. Tudo pela Júh... Rs... Então eu fiquei olhando ela dormir. Nós estávamos nus... Então eu fiquei lá deitado esperando ela acordar. Essa cama é dura de mais. Acho que ela é de madeira. Dá pra gente sentir asripas como se só estivesse cobertas com o edredom. É ruim de dormir nela. Acho que só consegui por que estava exausto por causa da noite passada. Rsrsrs... Então eu olhei a hora e vi que era umas 08h30 AM, por aí... Eu achava doido o fato do relógio marcar a hora daquele mundo. Eu pensava: “Como que ele sabe que horas são aqui? Relógio ninja...” (Se você ainda não sabia, eu tenho um relógio.) Então pensei: “É... Deixe-me levantar, né?” E fui levantando devagar pra não acordar a Júh. Fui ao banheiro e comecei a escovar os dentes. Escovei e fui molhar o cabelo... Se não... Ia ficar todo arrepiado. Rs... Quando voltei pra enxugar a cabeça a Júh disse: Oi... =) Eu: Oi... Bom dia... Dormiu bem? Então eu abri a janela e olhei lá fora. Estava um dia lindo, as árvores estavam com um brilho kabulozo. Tamanho Original Ela: Uhum... E você? Eu: Não... Esse colchão ai é muito duro. Eu não gosto de dormir nele não. Na verdade, essa foi a primeira vez que eu dormi nele. Ela: Hm... Bom, então, já que você falou... Eu também não gostei não. Rsrsrs... Eu: Rsrs... Tudo bem... Eu também não gosto dele não. Ela: É... Parece que ele é de madeira. Muito estranho... Eu pensei: “Noh, hein fih... Mais um dia lindo. Será que aqui só tem dias lindos assim? Rs...” A Júh se sentou na cama, o que fez a coberta cair e deixar amostra os seus seios, eu fui no banheiro pentear o cabelo e ela disse: Escuta... Você estava banhando agorinha? Eu: Não... Por quê? Ela: É que eu ouvi barulho de água saindo do chuveiro... Eu: Não... É que eu estava molhando o cabelo. Pra pentear. Se não... Ele não fica. Se bem que agora ele está pequeno. Você tinha que ver quando ele está grande... Então pensei: “Ainda bem que ele está pequeno... Se bem que... Ele está pequeno desde quando eu entrei aqui. Será que o cabelo não cresce aqui? ^^ Que loko... É até melhor assim.” Então fui até ela, me sentei na cama e disse: E aí?... Tudo bem? Ela: Tudo... Por quê? Eu: Não... Eu só... Nada não... Então ela se aproximou e me deu um beijinho. Depois se afastou e disse: Nossa... ^^ Desculpa. Eu: O que? Ela: Nossa... Sério mesmo... Desculpa. Eu esqueci. Foi levantando rápido e foi pro banheiro. Eu fiquei pensando: “Uai... ^^” Então ouvi barulho de água da pia e pensei: “Hm... Ela deve ter sentido o cheiro de pasta de dente em mim e foi escovar... Rsrs... Ainda bem que eu sou malandro e já tinha percebido isso na hora que acordei. Huahuahuahuahuahuahuahuahuahua... (Risada maléfica.)” Então fui pra cozinha arrumar alguma coisa pra comer. Era engraçado, pois eu e ela estávamos nus, mas... Eu, particularmente, não estava nem aí e não via motivos para me vestir. Eu até achava interessante ficar assim. (Você pode pensar o que quiser... ^^ Eu só estou falando...) Então eu fiz um leite com chocolate, que é o que eu faço normalmente. Então ela veio lá do quarto, me abraçou por trás e já foi passando a mão em “você-sabe-onde”... Eu falei: Não, não, não, não, não... Não faz isso não... Se não eu fico excitado... Rsrs... Como diz uma menina que o Bruno namorou uma vez, né? Ela: Hm... Sem graça. Ela me deu um beijo e disse, indo na direção da sala: Você sabe onde foi que eu joguei minha túnica ontem? Eu nem lembro... Ah... Está aqui. Eu: É doida também, né? Vai tirando a roupa e nem sabe onde está jogando. Por exemplo: Eu sei que a Kaeriro está aí em cima do sofá... Se você soubesse onde você... Ela: Não está não... Eu: Que? Ela: A Kaeriro. Não está aqui... Espera aí. Desde quando sua túnica tem nome? Eu: Como assim “Não está aqui”? Ela: Hein? Você colocou um nome nela? Pra que? Eu: Não... Não fui eu que coloquei esse nome. É... O nome dela. Ela: Rs... Não sei pra que ficar colocando nome nas roupas... Você vai trocar de túnica quando você subir de nível. Eu: Mas eu não... Não fui eu que coloquei esse nome. A Samanta, a Travora que me ajudou, foi quem me disse que esse é o nome dela. Ela: Mas só as túnicas de terceiro nível que tem nome. Eu: Eu sei... Ela é de terceiro nível. Ela só está nessa forma aí... Ela: Como assim? As túnicas de terceiro nível são muito mais fortes do que essas. Eu: Eu sei, meu benzinho... Querida, da minha vida... Meu amorzinho... Linda... Eu sei. Ela... Tinha uma forma diferente quando a Samanta me deu ela. Foi no dia que eu cheguei na sede de treinamento... Ela apareceu pra mim... Ela disse que não queria que eu deixasse ela... Sei lá... Aí, ela assumiu a forma das túnicas iniciais só pra ficar comigo. Ela: Espera aí... É ela? Eu: É...file:///C:/Users/Cecilia/AppData/Local/Temp/msohtmlclip1/01/clip_image003.png Ela se chama Kaeriro Gin. Quer dizer... Naquela noite ela disse outro nome pra mim. Acho que era Analú... Eu acho... Sei lá... Eu nem lembro direito. Faz muito tempo. Foi... É uma longa história. Ela: Espera aí de novo... Você está me dizendo que... Esse tempo todo... Que... Você esteve vestido com ela... Ela estava envolvendo seu corpo...? É isso? Eu: Bem... Vendo dessa forma, fica meio violento de imaginar, mas... É... Mais ou menos por aí... É loko de imaginar essa cena, né? Duas pessoas conversando normalmente... Nuas. Rsrsrs... Lokura, lokura... Ela: E por que você não me disse isso até agora? Eu: É que... Eu nem estava lembrando. Só agora que você comentou que eu fui lembrar... Ela ficou com uma cara de ironia e eu disse: Num fica neuvosa não... Só por que ele é... Ela... Não quer dizer que eu não... Eu amo é você... Ela é... Eu não sei quem ela é... Ela não disse. Ela disse que se eu não abandonasse ela de novo ela me contaria tudo que eu queria saber, mas até hoje... Desde aquele dia, lá na sede de treinamento, que eu não vejo ela. Ela: Mas ela esteve em você esse tempo todo... Eu: É, mas... Você tem que entender. Ela parecia com medo... Sei lá... Eu também acho que ela ia fazer alguma coisa comigo se eu abandonasse ela de novo. Ela: De novo? Você já esteve com ela outras vezes? Eu: Não... Quer dizer... Teve... Teve... Na verdade eu não sei o que ela quis dizer com isso. Eu encontrei ela numa caverna, quando eu estava ajudando um cara que eu conheci lá na floresta. Nossa... Faz muito tempo isso. Ela: E...? Eu: Eu encontrei ela nessa caverna, mas não sabia que ela era ela... Era só uma luz... Flutuando num lugar todo estranho. Tinha lava, neve, flores no meio da lava, no teto, na neve... Era tudo muito esquisito. Ela: Esquisito é essa história sua... Eu: Eu sei... Mas é verdade. Olha... Eu encontrei ela e... Acho que fui teleportado pra outro lugar. Estava tudo muito claro, tinha uma casa pegando fogo. Aí eu ouvi alguém lá dentro da casa gritando. Então eu fui lá salvar ela, né? Não podia deixar ela morrer lá. Eu cheguei lá e vi que era ela. Na verdade eu não sabia que era ela. Eu só fui saber que era ela, quando ela apareceu pra mim na sede de treinamento. Nossa... Até eu estou achando essa história loka de mais... Karak. Agora que eu parei pra pensar... Credo... Nem eu acreditaria nisso. Mas você tem que acreditar. Se ela estivesse aqui, ela te falava. É verdade... Acredita em mim...? Ela ficou calada pensando... Então eu disse: E pra que ficar com ciúmes de uma roupa? É só uma roupa... Então uma menina apareceu na área de casa e disse (Menina é maneira de dizer. Ela era uma mulher de vinte e poucos anos): É isso, né? Eu sou só uma roupa pra você... Uma roupa e nada mais... Eu fiquei tipo: “O que? Quem é essa?” A Júh disse: Quem é você?! E se tampou com vergonha. Então a Júh entrou na minha frente pra me tampar também e disse: Quem é você? O que você está fazendo aqui? Como você entrou aqui? Ela: Não importa... Deixa pra lá... Afinal... Eu sou só uma roupa... Não é mesmo Rodrigo. Eu pensei: “ Como que ela sabe meu nome?” A Júh disse: Você conhece ela? Hein Rodrigo? Você conhece essa menina? Eu: Não... Eu... Quem é você? Ela: Você nem se lembra mais de mim... (Fazendo sinal de “sim” com a cabeça) De novo... Como sempre, né? Você sempre se esquece de mim. (Com vontade de chorar, mas se segurando) Foi sempre assim... Eu não podia te deixar por um mês que fosse que você já se esquecia de mim... Mas deixa... Eu já estou acostumada... Eu... Então ela foi indo pro rumo do portão, mas não saiu. Apenas se sentou no banco de madeira que tem embaixo do pé-de-manga e ficou lá. A Júh disse: Rodrigo... Quem é ela?... Eu, ainda sem entender direito: Eu não sei amor... Você viu? Ela apareceu do nada. Ela: Por que ela estava falando que você conhece ela então? A não ser que... É ela? Eu olhei pra ela e ela concluiu: Ela que é a Kaeriro? Eu pensei: “Não... Aquela que... Não é essa...” Eu falei: Não, mas... Ela: Só pode ser... Cadê ela então? Eu pensei: “Será?” E comecei a procurar. Olhei no sofá, ao redor, fui procurar lá dentro, mas não achei nada. Eu voltei pra sala, a Júh estava terminando de vestir a túnica dela e eu disse: Eu não achei em lugar nenhum. Eu tenho certeza que você tirou ela aqui no sofá... Lá no quarto você só tinha tirado a calça... Como que uma roupa pode sumir assim? Ela: Ela sabe... Eu: O que? Ela: Ela sabe onde está. Eu tenho certeza! Fala com ela. Você não pode ficar andando pelado por aí, né? Você é MEU namorado. Eu não quero que qualquer um veja você sem roupas... Eu: Mas se eu for lá assim, ela vai me ver... Ela: Vamos... Eu vou com você. Eu te tampo. Eu pensei: “Aff... ^^” E falei: Hm... Tah então... Então a gente foi lá. A Júh foi na minha frente pra tampar... Rsrsrs... A Júh estava séria. E eu morrendo de vergonha. É uma situação muito engraçada de se imaginar. A minha sorte era que a gente estava num lugar que era só montanhas, floresta e gramado... Então eu fiquei com menos vergonha. Eu estava abraçando a Júh na cintura dela. Eu achei legal ela ficar na minha frente pra me tampar. Eu pensei: “Isso mostra que ela se preocupa comigo... Rs... Legal... =)” A gente chegou perto da menina e a Júh disse: Ei... Você sabe onde a... Onde está a... A túnica do Rodrigo? Ela olhou meio que sem interesse e não disse nada. Eu achei interessante, ela, por que o cabelo dela era rosa, todo espetado. Eu fiquei pensando: “Ela é bonita... E tem o cabelo rosa... ^^ Rs... Que loko... É a primeira vez que eu vejo alguém com cabelo rosa. ^^” A Júh disse: Fala aí... Fala alguma coisa... Ela disse: Por que eu deveria? Ela: Por que se não, eu vou... Eu: Calma... Não fica nervosa... Já disse. A Júh deu um suspiro e eu disse: Olha... O que você quis dizer com aquilo? A gente quer saber quem é você... Ela olhou com uma expressão estranha... Eu não sei dizer que expressão era aquela. Então eu disse: Por que você disse que eu não me lembro de você? Eu deveria? Ela se levantou e disse: Por que você não se lembra! A Júh: Calma ae ow!... Não chega perto não!... Eu: Calma Júh... Deixa ela falar... A menina ficou meio que grilada. Eu disse: Olha... Se eu não me lembro... Ehh... Seja você quem for... Eu... Ela: Olha aí!... Você nem sabe meu nome... A Júh: Talvez seja por que você ainda não se apresentou... A menina ficou tipo: “Aff... Desisto...” E sentou no banco de novo. Eu disse: Ahh... Sério... Desculpa... Por tudo. Eu pensei em falar: “Desculpintudo, mas achei melhor não...” Então continuei: Ehh... Vamos começar de novo...? Hã? O que você acha? Você me fala o seu nome e... A gente pode... Virar amigos, né Júh? Se você deixar... A Júh olhou pra mim... Eu disse: É uai... Só se você deixar... Se ela não deixar... Eu não posso fazer nada... E... Será que você podia falar onde está a Kaeriro, por que... Eu estou meio que sem jeito aqui de ficar sem roupa... Eu pensei: “Ainda bem que posso abraçar a Júh mesmo estando assim...” Então apoiei o queixo no ombro da Júh. A menina pensou, pensou e a Júh disse: Vamos!... Fala aí, onde está a Kaeriro... Foi você que pegou ela? Ela: Mas vocês nem ouviram o que eu disse, hein? Se vocês tivessem ouvindo o que eu disse... Agorinha apouco eu perguntei pro Rodrigo se eu era só uma roupa pra ele... Eu pensei: “Mas o que?... ” E disse: Você é... Ela: Eu sou Hanalu... Você nem se lembra de mim de novo. Eu: Espera aí... Eu lembro sim... E você não é a Hanalu. Ehh... Com certeza não. A Hanalu é totalmente diferente de você. Ela é alta, tem o cabelo loiro esvoaçante e usava um vestido cumprido de um tecido leve... E você parece bem mais jovem que ela. A Júh: Chega de detalhes, né? Eu: Foi mal... Mas é mesmo... Ela... A menina: Você lembra... Você lembra de tudo... Até do tipo de tecido que era meu vestido... Eu: É... Mas faz muito tempo... Eu não tenho certeza se era mesmo assim. Mas, pra mim, era... Ela: Era sim... Era exatamente isso que eu estava usando... Você se lembra... Eu: Eu lembro sim... Mas espera aí... Como você sabe disso? Ela: EU sou ela... EU sou a Hanalu... Eu: Mas por que você está diferente? Ela: Esse é... O corpo da Kaeriro. Eu pensei: “Uai, mas...” Ela completou: Bem... Digamos que eu e ela entramos em um acordo e nos tornamos uma só. Eu: Como assim? Ela: É que ter duas almas na mesma túnica não dava certo. E a Kaeriro é muito mais forte do que eu. Então eu falei pra nós fazermos um acordo. Nós nos tronávamos uma para poder viver em paz. Então eu fiz minha magia pra nos unirmos. Eu avisei pra ela que uma de nós ia sumir depois disso. Eu fiquei com medo de que pudesse ser eu a sumir, mas... Acabou sendo ela. Na verdade... Eu estava disposta a me sacrificar pra poder ajudar no propósito dela, mas... A magia é aleatória... Não tem como saber qual dos seres unidos vai sumir. Então eu acabei ficando com o corpo dela e os poderes dela. Eu acho que é tipo um castigo. Eu vou ter que me lembrar pelo resto da vida que não foi eu quem sumiu. Só espero que ela me perdoe... Eu pensei: “Karak... Isso tudo aconteceu... Onde? Será que foi dentro da roupa? ” E fiquei imaginando elas fazendo isso tudo no meio dos fios da roupa. Então a Júh disse: Isso é bem... Loko, hein? Eu: É... A menina: Mas é verdade. Olha... Eu fiquei com a força dela, a velocidade dela e ainda fiquei com a minha capacidade de transformação e com a inteligência... A Júh: E aí Rodrigo? Acredita? Eu: Não sei... Isso tudo parece muito loko... Muito inacreditável... Eu estou ouvindo isso e estou... Só ouvindo... A menina: Mas é sério... Desculpa ter chegado em um momento desses... Por isso que você não está acreditando... Eu devia ter aparecido em outro momento... Em que você estivesse mais tranquilo e... Foi mal... Você também Juliana. Desculpe-me... A Júh: Como você sabe meu nome? Ela: Esqueceu que eu estava junto de vocês o tempo todo? Desculpa se... Pareceu que eu estava “agarrando” seu homem, é que... Eu pensei: “Rengas... ^^ Estou ficando importante... xD” Então ela continuou: Eu não estava fazendo nada... É sério... Eu só estava fazendo meu trabalho como roupa... Vestindo ele. E pode ficar tranquila por que, a cueca, não sou eu. Eu só sou a túnica. Eu pensei: “Uai... Então cadê minha cueca?” Então ela completou: É sério... Olha... Vou te mostrar. Esse é um dos poderes que a gente ganha ao se tornar roupa... Pelo menos é o que eu acho. Então ela mostrou as mãos como se estivesse entregando algo pra gente. Então a roupa começou a literalmente se fazer. Cada fio foi aparecendo e se entrelaçando até formar a Kaeriro. Eu fiquei tipo: “AAFFFF... ” Então ela disse: Pronto... Eu posso criar uma cópia minha para o caso do Rodrigo precisar da minha ajuda numa batalha. Na verdade eu consegui essa habilidade depois de me unir com a Kaeriro. Pois, ontem à noite, quando vocês estavam... No quarto... Eu pensei: “Ela viu tudo??!” A Júh disse: Você viu a gente?! Ela: Uhum... A Júh: Atrevida! E deu um tapa na cara dela. Mas ela segurou a mão dela antes de acertar e disse: Não faz isso... Eu só queria... Eu gosto de ver vocês dois juntos... Isso me deixa feliz... A Júh puxou o braço de uma vez e disse: Anda Rodrigo... Veste a... A roupa. Então eu peguei a roupa das mãos da menina e a Júh disse: Não!... De costas, né? Então eu virei de costas e comecei a me vestir. Vesti primeiro a calça e depois o resto. A Júh estava claramente com vergonha do que a... Hanalu... Tinha dito. A Hanalu disse: Desculpa qualquer coisa... Eu pensei: “Aparece assim, do nada, e ainda quer que a gente entenda...” Ela continuou: Bom... É isso... Juliana... Desculpa mesmo... Eu não queria que... Fosse assim. Eu sabia que ia ser um problema, mas... Acho que não pensei direito. A Júh não estava nem olhando pra ela direito. Parecia a Hermione com vergonha. Eu fui lá, abracei ela e disse pra Hanalu: Tudo bem... Olha... Você só tem que pensar um pouco no que faz. Mas se bem que... Todo jeito que você aparecesse, ia ficar estranho assim. Então tah... Já que é assim... O que você quer? Ela: Nossa... Também não precisa ser tão rude assim, né? Eu: Desculpa... Ehh... Por que você quis aparecer pra nós? Ela: Eu só queria dizer que eu posso te ajudar nas batalhas. Durante muito tempo eu não fui de grande ajuda, então agora quero fazer alguma coisa... E já que você é o portador da Kaeriro, eu decidi que ia ajudar você sempre que precisasse. A Júh: Mas ele já tem a mim! E eu tenho ele. Nós nos ajudamos. Não precisamos da sua ajuda... Ela: É mesmo? E quanto àquela traça gigante que vocês saíram correndo? Eu poderia facilmente ter derrotado ela. E sabe por quê? Nós ficamos calados e ela respondeu: Por que o Rodrigo queria proteger você. Eu sei disso por que, quando eu não estou aqui, eu estou na mente dele. Ouvindo o que ele pensa, vendo os pensamentos dele, os sentimentos dele. E posso dizer com toda certeza que ele te ama. Eu vi isso... Com meus próprios olhos. Você se lembra de quando você me encontrou Rodrigo? Eu: Aham... Ela: Poizé... Aquela vez... Eu me uni com você... E naquela vez, na sede de treinamento, eu me uni com a Kaeriro. Eu acho que essa habilidade de assumir uma forma humana é uma habilidade dela. Eu: Espera aí... Espera aí, espera aí, espera aí... É muita coisa ao mesmo tempo... Ehh... Tah... Você diz que vai me ajudar? Ela: Uhum... Eu: Por que você disse que não era de grande ajuda e agora quer acabar com isso... Ela: É... Eu: E... Quando eu precisar... Como que faz? Ela: Eu vou saber... Eu: Hm... Suponho que você vai aparecer do nada, de novo...? Ela: É... Eu: Hm... Tah legal... Está tudo muito confuso... Confuso de mais... Eu tenho que pensar um pouco. E pensei: “E a Júh então?... Nem sabe o que dizer...” Então falei pra ela: Tudo bem? A Júh: Tudo... Eu: Você parece... Ela: É que... Ela disse que estava vendo. Eu estou com vergonha. Eu: Deixa pra lá... Foi bom, não foi? Então... Vamos guardar só o que foi bom... O resto deixa pra lá. Então olhei pra... Hanalu e disse: Escuta... Hanalu...? Está legal... Você quer ajudar? Tudo bem... Eu deixo você nos ajudar... Mas aparece só quando eu precisar... Pode ser? Ela: O que?... Como assim? Você acha que eu sou só... Uma coisa? Eu também tenho sentimentos, sabia? Eu: Eu sei... Mas é que está parecendo que você quer que eu preste atenção em você de propósito só pra eu não prestar atenção na Júh. Só pra ela ficar assim... E fique sabendo que, se for assim, pode ir tirando seu cavalinho da chuva... Por que eu não estou a fim de trair a Júh não, tah ligado? A Júh: Calma... Não precisa falar assim. Eu: Mas está na cara que o que ela quer é isso Júh... Você não percebeu? Ela aparece aqui do nada assim, falando essas coisas inexplicáveis e depois quer que a gente entenda...? Que ela não fez por querer? Você só pode estar brincando... Eu pensei: “Que ótimo... Agora minha vida está parecendo uma novela... (Como diria o Chris...)” A Hanalu disse: Tabom, seu insensível!... (Começando a chorar) Eu só apareço quando você precisar. Mas saiba que, mesmo você me tratando assim, eu ainda vou te proteger com minha vida!... Então assumiu uma forma de luz e entrou na Kaeriro. A Júh disse: Ela parecia triste... Eu olhei pra ela e pensei: “O que?! Agora ela vai se arrepender?” Ela disse: Por que você falou daquele jeito com ela? Eu: O que? Você vai ficar do lado dela agora? Ela: Não... Eu só estou falando que não precisava ser tão grosso com ela. Eu: Grosso?? Eu não fui grosso... Eu só falei o que eu... O que... Ótimo... Agora só falta você se virar contra mim. Ela: Não... Eu não vou me virar contra você. Eu só estou falando que é melhor você pedir desculpas pra ela quando você ver ela de novo. Eu: Uai, mas... (Suspiro) E pensei: “Mulheres... file:///C:/Users/Cecilia/AppData/Local/Temp/msohtmlclip1/01/clip_image006.gif” Então ela me deu um beijo e disse: Bem... Vamos, né? Temos que continuar... Ainda estava com um clima estranho, mas... Eu disse: É, né? Mas você ainda me ama? Ela: O que? Você está de brincadeira? É claro que eu amo, meu bem... Você é o amor da minha vida. Eu fiquei mais tranquilo. Eu gosto de ouvir ela dizer que me ama. Isso me deixa mais feliz, não importa o jeito que eu esteja. Aquela situação foi estranha... Muito estranha, mas... Eu tinha mesmo que continuar. Então falei: Ei... Espera aí... Cadê minha cueca? Ela falou a verdade... Ela não é a cueca não... Ela: E você está preocupado com isso? Eu: É que é estranho ficar... “Livre” assim. Ela: Rsrs... Mas fica mais prático quando eu for tirar. Eu: Hm... Pasutinga... Não, estou brincando... Rs... Ela: Que isso? Eu: Nada... Então saímos do lote e eu desativei o gerador. A casa sumiu e a gente foi indo pro norte. Mas lembrei que a cidade era pro lado. Então eu disse: Espera... Vamos pra cidade. Então a gente foi entrando na floresta, seguindo os trilhos do trem. Eu perguntei pra ela: Amor... Sério... Você não está grilada comigo não, né? Ela: Não... Eu só estou triste... Pelo jeito que você falou com ela. Entende? Eu sei o que ela deve estar sentindo. Só isso. Eu: Hm... Desculpa... Eu pensei: “Ela deve ter passado por alguma coisa parecida com a Hanalu e por isso está assim... Só pode.” E ela: Não é pra mim que você tem que pedir desculpa. Ela só quis te ajudar... Eu sei que foi uma situação estranha, mas... Eu: E se ela tiver mesmo querendo separar a gente? Ela: Você me ama? Eu: Aham... Ela: De todo seu coração? Eu: Sério... Eu sempre pensei que não ia saber como é o amor, como é amar... Mas, com você, eu pude descobrir isso. Eu te amo... Ela: Então nada vai nos separar... Muito menos uma menininha que apareceu do nada nas nossas vidas... Pelo menos, agora, ela vai ser uma boa ajuda quando precisarmos. Eu: Rs... Ela: Mas eu não estou falando isso com desprezo não. Eu estou falando isso por que é a verdade. A ajuda dela vai ser muito boa. Ela parece ser uma... Boa pessoa. Eu: Ainda bem que você é assim... Por essas e outras que eu te amo, sabia? Você é perfeita, cara... Você é demais... Então fomos andando rumo a cidade. Agora, pra ficar engraçado, imagine a câmera filmando da altura das árvores e vai descendo enquanto a gente vai se afastando. Ela vai descendo, descendo... Então ela mostra a cueca jogada no meio da grama... Continua... © 2010-2012 RP Audio & Visual Todos os Direitos Reservados. No Blog: Capítulo 065 Neste Capítulo, nossos heróis são ajudados pelo cientistas de Inner Doo. Para saírem daquele lugar, eles vêem que a única esperança deles é o poder de Rodrigo, um Mago dos Cinco Elementos. Confira agora o que acontece com nossos heróis! Em Breve mais capítulos serão publicados. Aguarde!
  11. Nossa!!! Tá é loko pra casa desse terceiro milionário, hein?! Até eu já tava vendo que isso ia acabar em Mer**. Se eu fosse os ladrões, eu teria contratado um hacker expert em computadores para desativar as armadilhas do quintal e prever q com certeza teria uma armadilha final na porta principal. Depois eu deixaria apenas um dos capangas irem na frente para ver se as armadilhas foram mesmo desativadas. Então, se estivessem, nós invadiríamos - prevendo q talvez ele tivesse colocado mais câmeras, sensores de movimento, lazers de alarme e sensores de barulho e calor - e iríamos nos esgueirando pela casa, pegando os objetos de valor até finalmente matar o terceiro milionário! Aí não é bruto nem um pouco, hein? Tá parecendo missão impossível!!! By: InterPlay
  12. Nossa, mano... Eu iria gostar bastante, se fosse possível. Por favor... Se você quiser eu até arrumo algumas coisas, se for necessário para ficar na coletânea. Vlw, desde já! By: InterPlay
  13. Dia 55 – Final A Melhor Noite da Minha Vida Eu tinha chamado ela pra entrar... Graças à luz da área lá de casa, eu já podia ver ela melhor. Eu abri a porta da frente e deixei ela entrar primeiro. Era loko, pois a luz da área e da conzinha já estavam acesas. Como se tivesse alguém lá. Algum dos meus parentes. Mais não tinha... Era só a gente. Ela foi entrando e olhando as coisas... O teto, o sofá, a cama da minha avó, o guarda-roupas, a geladeira, a mesa... E foi passando o dedo na mesa... Igual a Samanta quando veio aqui na primeira vez. O corpo da Júh era tão lindo quanto o da Samanta. Afinal, as duas eram bem parecidas. Só que a Júh era intrigantemente mais perfeita. (Fisicamente) Então ela olhou pra mim e disse: Hm... Muito legal, a sua casa... Bem... Bonitinha. Eu pensei: “Hm... “Bonitinho” é feio com dó.” E ela continuou: Não é tão... Feia, que nem você disse. Eu gostei dela... Parece aquelas de filme brasileiro. Que tem uma boa história. Bem legal... Eu: É, né? Eu não tenho do que reclamar... Pelo menos tenho onde morar. Ela: Uhum... Está certo. A gente não deve cuspir no prato em que come, não é mesmo? Eu: É... Ela chegou bem pertinho de mim e ficou com os braços apoiados nos meus ombros. Eu fiquei segurando na cintura dela. Então ela disse: Então? Por que você não queria me mostrar ela? Ela é tão de boa. Bonitinha, apertadinha... Eu: Não... É que eu... Sei lá... Eu... Sei lá... Acho que fiquei com vergonha, depois de ver a sua casa. Ela: Hm... Mas ela nem é minha. É da minha mãe. Eu: Rs... Você mora com a sua mãe? Ela: Não. Moro com... Meus pais adotivos. Eu: Ah, é... Eu tinha esquecido que você é... Adotada. Ela: Hm... Tudo bem... Mas e você? Mora com mais alguém? Eu: Uhum... Minha tia mora nesse barracão ai da frente, minha outra tia mora nos cômodos aqui do lado e eu moro aqui, com minha avó. Ela: Hm... Bem que eu estava achando estranho aquele outro barracão ali na frente. Eu olhei lá fora e vi que ainda estava escurão. Eu estava com... Eu não queria que outro bixo aparecesse aqui em casa. Seria uma coisa aterrorizante. Pois, quando eu estava em casa, era como se eu tivesse voltado pro mundo real. Como se eu tivesse saído do jogo. Eu estava meio sem saber o que fazer. Então a Júh disse: Bom... Vamos fazer alguma coisa pra comer? Eu: Ih, mas... O que você vai fazer? Ela: Ah, sei lá... O que tem aí que eu possa fazer. Eu: Aí é eu que digo “Ah, sei lá...” Rs... Ela: Nossa, você não sabe nem o que tem de comer, na sua própria casa? Eu: Rs... É que eu... Nunca prestei atenção nisso. Abri a geladeira pra ver o que tinha e vi que tinha várias coisas. Parecia até os dias em que meu tio Jr vinha e trazia coisas gostosas pra comer. Eu falei: Hm... Tem muita coisa. Então ela começou a mexer lá. Eu falei: Olha... Eu não sou muito bom nisso, então... Eu vou... Colocar uma música, pode? Ela: Hm... Tabom, espertinho. Pode ir... Vigia lá fora também. Eu pensei: “É mesmo...” Eu escolhi um dos meus CDs de músicas e coloquei pra tocar. Então me lembrei do dia em que a Samanta viu o DVD funcionando pela primeira vez. Eu pensei: “Rs... É doidinha, coitada... Rs...” Então olhei pra cozinha e vi a Júh lá mexendo nas panelas, no fogão... Do nada eu pensei: “Aff... Do nada, não é só minha imaginação, cara... É ela mesmo, vey... De verdade, cara... Que loko.” Então fui lá e vi que ela estava entretida com as coisas lá... Eu me aproximei por trás dela, abracei ela na cintura, dei um beijo no pescoço dela e disse: Hm... Está cheirosa. Ela: Cheirosa? Acabamos de andar quilômetros e ainda fugimos de uma traça gigante e você me fala que eu estou cheirosa? Você é que está loko. Eu: Rsrsrs... É sério. Está muito cheirosa. Então fiz aquilo de novo. (A ficha do Rodrigo Faro que diz: “Um cheiro e um beijo”.) E disse: Um cheiro tão bom... Eu pensei: “Eu sempre quis fazer isso... Huahuahauhauahuahuhauhuahuaha... (Risada maléfica.)” E ela disse: Hm... Não... Para com isso. Você está me desconcentrando. Deixa eu fazer a comida aqui... E me fala onde estão as coisas... Eu: Rsrs... Foi mal... Então falei pra ela onde estavam as coisas e ela fez a comida lá... Enquanto isso eu fiquei na porta da sala olhando lá fora, tentando ver se sentia alguma presença física por perto e ouvindo música. Ela terminou lá e falou pra eu ir colocar pra mim. Até que ela cozinhava bem... (Ela: O que??!!! Eu: Nada não, amor... Ela: Eu: ) Bem... Corrigindo... Ela cozinhava muito bem. A comida dela era... Muito gostosa... Rs... Não, agora é sério... Ela cozinhava bem mesmo. Eu falei: Hm... Está bom, hein? Cozinheira de mão cheia. Eu pensei: “Eu não tinha imaginado isso, mas já que é assim... Fica melhor.” Ela disse: Hm... Gostou? Eu sei fazer um monte de pratos que aprendi com a Sandra. Um mais gostoso do que o outro. Eu: Sandra? Que Sandra? Ela: Minha... A moça que trabalha lá em casa. Eu: Ah... Ela: Ela me ensinou a fazer um monte de coisas... Se você ver... Cada coisa gostosa que ela sabe fazer... Hm... Dá até água na boca. Eu: Hm... Legal. É até bom assim, por que eu não sei fazer praticamente nada na cozinha. Só sei... Ehh... Fazer miojo... Sabe? Aqueles missin miojo? Eu falo misini hoje. Rsrsrs... Ela: Ah... Sei... Aquele macarrão instantâneo...? Eu: É... Ela: Ah... Sei... Eu também só sabia fazer eles. Aí pedi pra Sandra me ensinar e ela me ensinou. Aí, quase toda vez, eu ia ajudar ela a fazer o almoço, a janta. Tinha vez que eu que fazia tudo... Agora... Uma coisa que me chamou a atenção foi que... Enquanto eu estava comendo, eu reparei que eu estava sentindo o gosto da comida, o cheiro, podia sentir que ela estava quente... Tudo muito realístico. Eu pensei: “Rengas... Esse capacete simula tudo, hein? Até o sabor... Kabulozo. Até o fato de que eu estou com fome!... Aff... Isso sim é o que eu chamo de realidade virtual... Tensa...” Eu tinha colocado o CD que tinha as músicas do Owl City de novo pra ficar um clima mais calmo pra comer. Se não, não ia combinar com o fato de estarmos comendo e ouvindo música eletrônica. Depois que terminamos de comer, nós ficamos lá sentados no sofá. Ela deitou no meu colo e disse: Normalmente, nessa hora, eu iria ficar assistindo novela até a hora de dormir. Eu: Eu também... Eu e minha mãe. Ela: Mas você não disse que mora com sua avó? Eu: É que, desde pequeno, eu a chamo de mãe. Foi ela quem me criou, né? Então eu acostumei. Ela: Hm... Legal... Você é feliz... Com sua família? Eu pensei... Pensei... E disse: Hm... É de boa. Eles são tudo de boa. Minha tia, minha outra tia, minha mãe... Todos de boa. Ela: Mas você gosta? Eu: Uai... Gosto... Eles são minha família, né? Nessa hora deu saudade deles. Eu pensei: “Aqui tem sempre, pelo menos, uma pessoa junto de outra. Agora está tudo em silencio.” (As músicas tinham acabado) Ela olhou pra mim e disse: Rodrigo... Eu queria que soubesse que... Eu... Ehh... Estou muito feliz... Em saber que você gosta de mim. Pelo menos agora, eu vou ter uma companhia pra jogar. Não vou ficar sozinha, que nem da outra vez. Eu: Da outra vez? Você já jogou antes? Ela: Já... Mas foi só por uns três meses... Eu: Ah... Por isso você já sabia tanto sobre aqui. Ela: Uhum... Aí, eu já sabia onde tinha que ir... O que eu tinha que fazer. Eu: Hm... Eu sempre ficava me perguntando: "Como ela sabe de tanta coisa?” Eu pensava: “Essa menina é um gênio... Só pode...” Rs... Ela: Não... De gênio, eu não tenho nada. Ficamos calados um pouco e ela disse: Sério... Eu... Fiquei muito feliz em saber isso de você. Eu: Hm... Olha... Vou te falar a verdade. Você não sabe o tanto que EU fiquei feliz quando você aceitou. Por que eu pensava tipo... “Que dia que ela vai querer alguma coisa comigo?” Rs... Isso foi... Muito inesperado... Ela: Não... Espera aí... Por que você pensava que eu não ia querer alguma coisa com você? Eu: Rs... Moss... Que dia que uma menina linda, que nem você, ia querer alguma coisa comigo? Que dia? Me fala... Ela: Uai... Por que não? Por que não ia querer? Se ela te conhecesse, que nem eu te conheço, com certeza ela ia querer alguma coisa. Eu: É... Mas... Nós... Foi sorte. Ela: Como assim “sorte”? Eu comecei a gostar de você desde a sede de treinamento. Eu: É... Por que você passava a noite comigo... No mesmo quarto que eu. Aí nós tínhamos tempo pra conversar. As meninas de hoje em dia não iriam nem querer parar pra me deixar pedir elas pra conversar. Entende? Eu ia chegar perto e ela nem... Sei lá... Saía, nem dava moral, sei lá... Sabe? Se eu chegasse e falasse: “Oi... Eu gostei muito de você. Achei você muito interessante... Estava pensando... Está a fim de conversar um pouco?” Mesmo se fosse só pra conversar elas não iam querer... Ela: É... Se você chegar assim, do nada... Até eu ia falar que não. Essas coisas levam tempo. Você não pode simplesmente chegar e pedir uma menina em namoro achando que ela vai falar sim logo de cara. Você tem que se tornar amigo dela primeiro, conversar com ela... Eu: Aí é que fode tudo... Por que eu não sei continuar uma conversa. Ela: Como não? Nós, não ficávamos conversando um tempão, lá na sede?... Então? Eu: É... Mas você é a única menina que conversa coisas interessantes. Não é que nem as outras, que só ficam falando dos outros. Quando não é de outra menina, é de meninos. Você não... A gente conversava sobre os programas de TV, sobre a aula, sobre os poderes que eu ia aprender, que eu tinha aprendido, sobre poções, sobre monstros, a gente contava histórias de terror, lembra?... Você é a única menina que eu conheço que fala de coisas interessantes. Só faltou a gente falar sobre a teoria do NADA. Ela: Do nada? Eu: É... É uma coisa que eu e o Bruno inventamos... Aliás... Inventou não... A gente apenas percebeu que é a mais pura verdade. Ou não, né? Vai saber... Rsrs... Ela: Aiai... Está vendo? Como que eu não ia gostar de você, meu anjo...? Me fala. Como que eu não ia gostar de alguém que gosta de mim, que me faz rir, que me faz bem, que me protege... Eu: É... Mas eu só posso te protege por que tenho poderes agora... Se fosse no mundo real ia ser outra historia. Ela: Hm... Você está é inventando desculpa pra não admitir que gosta de mim. Eu: Mas eu gosto de você... Eu te love you... Desde... De sempre... Ela: Hm... Me engana que eu gosto... Eu: Não... É sério... Olha, eu... Sempre gostei de você... Até quando você era apenas uma imaginação. Eu sempre fingia que estava com você. Ela: Espera aí... Mas você nem me conhecia... Como você... Ficava... Ehh... Fingindo que estava comigo? Como assim? Eu dei um suspiro e pensei: “É... Um dia essa hora ia chegar. Vou ter que falar tudo agora... É até melhor, assim” Então disse: Não... Não é nada do que você está pensando... É que... Eu vou te contar... Você acredite ou não eu vou contar. Bom... Foi assim: Eu e o Bruno... A gente é muito amigo. Eu ia sempre, lá na porta da casa dele, ficar conversando com ele... Eu fico até um pouco sem jeito de contar isso. Você, provavelmente, vai pensar que eu sou... Um coitado que nunca teve namorada. Mas foi assim... Eu não lembro direito como foi, mas... Eu lembro que eu disse pra ele: REM, fih... Já pensou...? Estou indo de boa da lan house... Aí, quando eu chego lá em casa, quando eu olho, tem uma menina sentada lá na área, me esperando. Aí, eu vou chegando, ela levanta, fica olhando pra mim... Eu falo: Ahh... Oi... Tudo bem? Ela: Oi... Eu estava te esperando... Você é o Rodrigo, né? Eu: É... Por quê? Ela: Meu nome é Juliana... Já pensou, fih? Que loko...? Aí, do nada, ela fala que gosta de mim e que quer namorar comigo, fih... Do nada!... Aí ele diria: Noh, hein? Mais loko... Não... Aí, do nada, eu estou vindo da lan house com você... A gente conversando, que nem loko, aquelas conversa nossa... Rsrs... Aí eu falo: Não... Falou, Rodrigo... Até amanhã... E você: Falou, fih... Aí, quando eu olho, tem uma menina sentada aqui na porta de casa. Quando eu chego, ela levanta... Aí, nós conversamos, ela fala que me ama e que, do nada, quer ficar comigo, por que eu sou isso, por que eu sou aquilo... Hein? Pensa, fih... Ia ser loko ou não? Aí eu falava: Noh, fih... Mais loko. Por que a gente não faz assim? Finge que... Nossa vey... Contando isso pra você agora, dá uma vergonha, cara... Ela: Não... Continua. Eu: Hm... Tah... Aí, nós inventamos que tinha uma namorada. Ele tinha a Amanda e eu tinha... Você... Aí a gente ficava conversando ali embaixo do pé-de-manga imaginando que as meninas também estavam lá... A gente fingia até que estava levando elas pra casa delas. Lá no Veiga II, o... Bairro que fica do outro lado do asfalto lá... A avenida. Nós chamamos de asfalto porque lá em casa não tem asfalto, aí, o asfalto é onde tem a avenida. Aí era mó trela... A gente conversava e falava que a Amanda falou uma coisa também... Que você tinha falado uma coisa também... Ela: Mas você, falando que era eu lá, fica estranho... Eu: Mas era você... Você... É... Exatamente o que eu imaginei... Exatamente... Sem tirar nem pôr. E, por isso que, quando você falou que tem uma amiga que chama Amanda, eu pirei. É sério que você tem uma amiga que chama Amanda? Ela: Hã? É comigo? Eu: Rs... É. É sério isso, cara? Ela: É... Foi ela quem me mostrou o jogo, lembra? Eu te falei. Eu: É... Mas é que é difícil de acreditar. Até agora, falando isso pra você... Aliás... Agora sim que fica mais difícil de acreditar. Você é exatamente igual ela. Quer dizer... Você... É... Aff... Fica até difícil de falar. Ela fez uma cara de quem estava tentando entender tudo. Eu disse: Não... E eu e o Bruno ainda ficávamos pensando: “Noh, fih... Já pensou se, do nada, nois estamos aqui falando da Júh e da Amanda e, do nada, tem outras meninas por aí, pensando as mesmas coisas? Já pensou, fih...” Eu: Noh... Fih, mais loko... Aí a gente ficava dando trela lá no quintal... Rindo alto... Toda vez que nós ficávamos conversando, era só dano trela... Rsrs... Ela: Ele se chama Bruno? Eu: Uhum... É meu melhor amigo. Eu tenho um pouco de vergonha de falar isso, mas... É sério. O Bruno é o melhor amigo que eu já tive. Então fiquei pensando onde será que ele estava. Eu pensei: “Ele deve ter escolhido uma classe física. Ele viciou no PervertidO... Deve que foi...” (PervertidO é o nome do personagem dele no PWHits) Então falei: Você sabe onde fica a sede de treinamento de... De... Tem alguma profissão que seja física... Não tem? Ela parecia meio avoada, mas disse: Ahh... Tem sim... Ehh... A Sede de Treinamento dos Espadachins. Eu: Hm... Está aí... A gente pode começar por lá... Vai que eu encontro os caras lá. Pelo menos o Bruno, eu acho que vai estar lá. Ela: Hm... Mas até aqui você só fica falando nele... Credo... Parece que nasceram grudados. Eu: Aiaiai... Está com ciuminho, é? Ela: Não... É que lá na sede, aqui... Eu: Hm... Está sim... Você fica linda com cara de neuvosinha. Ela: Hm... Eu: Olha só, que fofinha, meu Deuzuh... E apertei a bochecha dela. Ela fez um biquinho de grilada, mas dava pra ver que era de propósito só pra eu continuar. Então eu virei o rosto dela pra mim e beijei ela. Então parei e falei: Uai... Você quer que eu tenha um problema na coluna? Se eu ficar assim, não dá, né? Arruma aí. Ela riu e falou: Tah... Sua coisa!... E apertou minha bochecha também. Então ela se sentou e me beijou. Dessa vez a gente ficou beijando... Beijando, beijando... Então ela começou a passar a mão na minha barriga e eu lembrei que a gente estava no meio do nada... Na beira duma floresta. A gente não podia se descuidar daquele jeito. Então eu falei: Não... Espera aí... Ela: Hm... O que foi? E foi tirando a minha capa. Eu falei: Espera aí... Você esqueceu onde a gente está? Se a gente ficar distraído assim... Você sabe... Pode... Ela: Hm... Não... Você se preocupa de mais... Olha... Eu vou fazer o seguinte. Ela levantou, foi indo pro rumo da porta e disse: Eu vou usar essa runa. A mesma runa que eu usei naquela vespa gigante lá atrás. Eu: Você tinha dito que era uma traça. Ela: É... Tanto faz... Olha... Ela faz uma parede chamada Stalagmite. Essa parede é intransponível. É uma parede mágica. Ela dura... Deve estar durando 1hr e meia, mais ou menos. Por que eu ainda tenho que treinar mais ela. Mas deve dar tempo suficiente pra nós... Né? Então ela usou a runa na porta. Então aquele cubo preto, com uns raios azuis, apareceu de novo. Ela disse: Pronto... Agora não tem como eles entrarem. Nem tem como nós sair também. Eu: Mas é só por uma hora e meia. E quando acabar? Ela: Aí nós já vamos ter terminado de fazer... Aquilo... Eu: Todas as ações aqui representadas foram feitas por profissionais. Por tanto, só repita isso se for com sua namorada, esposa, ou com alguém que permita. NÃO SEJA UM ESTUPRADOR!!! Ela começou a vir na minha direção e começou a tirar a túnica dela. Eu fiquei estátua... Só olhando aquela divindade-divina. Rs... (É eu sei... Foi de propósito.) Então ela desabotoou um botão e a túnica caiu no chão. Ela ficou só de lingerie. Eu pensei: “Tah... Legal... O impossível acabou de acontecer bem na minha frente...” Ela tinha ficado mais linda do que nunca, cara!!!!!! Foi inexplicável, cara... Ela veio se aproximando, subiu no sofá, de joelhos e começou a tirar minha roupa, a Kaeriro. Eu fiquei olhando aquele corpo perfeito. Eu não sabia se tocava ou... Era tudo tão... Então eu fiquei calmo. Fiquei olhando pra ela enquanto ela tirava... (Ainda bem que eu já estava mais de boa com meu corpo. Se eu estivesse magrelo que nem eu estava antes, eu ia estar era morrendo de vergonha.) Então ela tirou o peitoral... (A roupa. Minha...) E me beijou. Eu estava mais preocupado se a parede mágica ia acabar ou não. Eu fiquei pensando: “Uma hora e meia... Uma hora e meia... Droga...” Ela veio me beijando, me beijando... Então se jogou pra cima de mim que chega eu bati a cabeça na parede. Eu falei: Aí!... Vamos no quarto. Lá tem a cama de casal... Ela é grande. Ela: Tah... Mas primeiro... Deixa eu ver uma coisa aqui. Então ela começou a mexer no meu relógio. Eu disse: O que foi? Ela: Ele tem despertador? Eu: Tem... Ela: Põe pra despertar... 10h15 PM. Eu: Pra que? Ela: Ora... Pra eu colocar outra Stalagmite. Eu: Ah... Rs... Malandrinha... Então coloquei pra despertar e disse: Pronto... Agora vamos... Então a gente levantou rapidão e foi indo pro quarto se beijando. A gente já chegou e ela me empurrou pra cima da cama. Eu caí e fiquei olhando... Ela começou a puxar a blusinha da lingerie devagarzinho. Se bem que, mesmo com aquela lingerie, eu estava vendo quase tudo. Ela era meio transparente. Eu pensei: “Será que ela se veste sempre assim? As roupas de baixo? Aff... E daí? É bom que já fica sempre preparada.” Então ela puxou, puxou... Até tirar tudo pela cabeça... Aqueles seios... Inacreditáveis... Lindos... Fofinhos... Rs... Perfeitos de mais... Era a primeira vez que eu via seios ao vivo e tão de perto. (Eu já tinha visto minha vizinha nua, mas era de longe... Eu ficava olhando, pela minha janela, a janela do quarto dela.) Então ela pegou na calcinha e começou a abaixar, mas parou e disse: Nãnãnã... Você também... Então tirou meus sapatos e começou a tirar minha calça. Eu pensei: “Ai, meu Deus... Ai, meu Deus...” E, ao mesmo tempo, eu estava gostando. Eu queria que ela continuasse. Então ela tirou e veio se aproximando com cara de sem vergonha. Eu pensava: “Ai, meu Deus... Que coisa linda...” Ela chegou bem perto e me beijou. Nós nos beijamos um pouco, depois paramos e ela disse com uma expressão... Calma: Você está pronto? Eu dei de ombros e disse: Não sei... Ela: Você já fez isso antes? Eu: Não... Então pensei em perguntar uma coisa pra ela, mas decidi perguntar depois. Então ela deu um levíssimo sorriso e disse: Sério? Eu: Uhum... Ela fez uma expressão de que estava pensando e disse: Bom... Então... Então vamos dar o nosso melhor. Rs... Eu acho que não era isso que eu queria dizer, mas... Tudo bem... Então eu disse: Você parece nervosa. Tudo bem com você? Ela: Tudo, é que... (Leve suspiro) É a minha primeira vez também. Eu pensei: “Ah... Você está de brincadeira comigo... Não!... Agora você está de brincadeira com a minha cara!...” E falei: Como que uma menina linda, que nem você, é virgem? Ela: Bem... Não é bem do jeito que você pensa não... Eu não... Bom... Depois eu te falo. Agora... Vamos nos concentrar numa coisa. Então ela sentou e ficou me olhando. Eu me apoiei na cama e disse: O que foi? Ela se afastou pro lado e disse: Tira... Eu pensei: “Uh! ” E fiquei meio sem jeito... Então ela disse: Ou você quer que eu tire? Eu: Hm... Não... Pode deixar. E fui me levantando pra tirar. Então ela segurou minha mão antes que eu tirasse e disse: Não... Vamos fazer assim... Eu tiro a sua e você tira a minha. Por que eu acho que... Ah, vai! Eu: Tah... E pensei: “Ela está mais nervosa do que eu... ” Então ela veio e tirou minha cueca... (Não vou nem falar a reação dela, se não vão falar que eu estou inventando... ^^ Uh!) Então ela olhou pra mim, ficou de pé e eu fui me abaixando pra tirar a calcinha dela. Quem diria que, um dia, eu faria isso? Nem eu estou acreditando... ^^ Segurei a calcinha dela e ela disse: Espera... Ela se virou de costas pra mim e eu fui descendo a calcinha dela. Aquele bumbunzinho perfeitamente kabulozo... Eu pensei: “Meu Deus do céu... É tudo meu...” Então tirei, joguei ela em cima da cama e olhei para aquele bumbunzinho kabulozo. Eu pensei: “Eu posso, né vey?...” Então passei a mão levemente. Ela se virou de frente e eu ainda estava agachado, então... Vi a “você-sabe-o-que” dela muito de perto. Era tudo que eu sempre quis ver de pertinho na minha vida toda. Raspadinha, de bouinha, cara... Muito loko... Então ela colocou dois dedos no meu queixo e fez eu olhar pra ela. Eu fiquei de pé e a beijei. Mas, dessa vez, eu beijei com vontade, cara... Está entendendo? Eu beijei... De um jeito... Muito melhor. Ela também parecia mais apaixonada, mais... Não sei explicar... Então eu segurei na cintura dela e cheguei o corpo dela pra perto do meu. O meu “você-sabe-o-que” já estava “você-sabe-como” afinal... Era minha primeira vez. Com qualquer coisa mais excitante eu já ficava “você-sabe-como”... Agora imagine, estar ali, com uma menina linda, nua na minha frente? Então... Nós deitamos na cama e continuamos nos beijando. Parecia que eu queria ela... Queria mais e mais... Parecia que, quanto mais eu beijava ela, mais eu tinha vontade de beijar. Então eu parei e olhei pra ela... Olhei aqueles olhos verdes lindos... Dei um beijinho naquela boquinha linda dela... Beijei de novo... De novo... E pensei: “É de verdade, isso, cara... Ela está deixando... Eu posso fazer isso o quanto eu quiser.” Então me sentei. Ela ficou me olhando e disse: O que foi? Eu olhei aquele corpo lindo dela e disse: É pra mim?... Você... Todinha... É pra mim? Ela: Só se... Você todinho... For pra mim... Eu falei: Faça o que quiser... Não vou falar um “A”... Sou TODO seu. Ela deu um leve sorriso e disse: Então, nesse caso, eu não vou querer só o seu corpo. Sua boca, seus olhos, sua pele... Eu vou querer também, mais uma coisa... Seu coração. Eu: Aí, nesse caso... Eu vou querer o seu... E beijei ela. Então nos beijamos tensamente. Igual a atores de novela, quando estão na cena de amor. Beijando tenso, beijando tenso... A mão passando pelo corpo, sentido o corpo do outro... Ela deitou, eu fui me aproximando e nós nos beijamos novamente. Ela cruzou as pernas por trás das minhas costas, de maneira à me deixar preso e me puxou pra perto dela. Com isso, eu pude sentir o corpo dela no meu. Os seios dela, sua cintura, suas pernas descendo por trás das minhas e principalmente a “você-sabe-o-que” dela. Então eu parei e fiquei olhando pra ela. Quer dizer... Admirando ela. Pois ela era linda... A coisa que sempre me deixou mais encabulado com ela, era o fato de ela ser tão... Perfeita. Os olhos verdes, que eram bem mais verdes do que qualquer outro olho verde que eu já tenha visto. Seu rosto, que tinha uma forma tão simples, mas também tão bonita, pois era perfeita... Nem fino de mais e nem redondo de mais... Simplesmente perfeito. Sua boca, que também não era nem grossa de mais e nem fina de mais... Seu cabelo, que era pretinho, pretinho... (Até hoje, eu só vi uma pessoa com o cabelo tão preto quanto o dela. Uma menina que estudava no mesmo colégio que eu.) Os seios dela, que também eram do jeito que eu acho mais lindo. Médios... Do tamanho da palma da mão. Encaixava perfeitamente. Eram fofinhos e perfeitamente redondinhos... O corpo dela, que era kabulozamente lindo. Tudo era perfeitamente equivalente. Sua altura, seu peso, seios médios, bumbum proporcional... E também, ela não é magrinha que nem essas meninas que são iguais a ela, mas são magrinhas. Não estou falando que essas meninas são feias ou menos bonitas por serem magrinhas. Estou só falando que ela não era assim. Pra você ter uma idéia, quando ela deitava de barriga pra cima, não dava pra ver os ossos da bacia. Aqueles da cintura. Ela ficava, incrivelmente, inacreditavelmente normal... E também tinha a... “você-sabe-o-que” dela. (Estou falando “você-sabe-o-que” pra não falar “buceta”. Por que eu acho essa palavra muito ofensiva e falar vagina também é estranho. Pois fica formal de mais, eu acho...) Bom, quanto a isso eu não preciso falar muito. Apenas saiba que era inexplicável também... Pra falar a verdade, eu sempre ficava olhando muito pra ela, pra tentar achar algum defeito na aparência dela. Mas, até hoje, eu não vi nenhum. Nenhunzinho se quer... Uma leve desproporção de uma sobrancelha pra outra, um nariz um pouco torto, um nariz que fosse um pouco empinado, mas nem isso eu achei. Era simplesmente inexplicável... Era perfeita em tudo... Fisicamente falando. O cabelo dela era ondulado. Tinha uma franja que ela podia colocar tanto do lado direito, do lado esquerdo ou mesmo deixar dividida no meio. Ela colocava as pontas da franja atrás da orelha. Então o cabelo fazia uma curva por trás da orelha dela e ficava com uma pontinha na frente. Mas isso era só um detalhe. Se você não parasse pra reparar, você não percebia. Isso deixava o rosto dela mais lindo ainda. Eu me sentia feliz só de olhar pra ela. Mas naquele momento... Eu não sabia o que estava sentindo. Pois era uma coisa nova, inexplicável e... Kabuloza. Sentir os lábios dela nos meus era tão bom... Só os lábios. Então eu passei os meus nos dela, fui passando a boca no rosto dela, fui descendo pro pescoço, fui chegando aos seios e parei. Olhei pra ela e vi que ela estava com expressão de excitação. Ela estava muito sexy com aquela expressão. E isso só ia me deixando mais excitado. Então ela percebeu que eu parei, olhou pra mim e disse: Continua. Então eu continuei. Fui beijando a barriguinha dela até chegar ao umbigo. Aquele umbiguinho sexy e fofinho. Lindo... Eu o beijei para sentir a pele dela na minha. Então fui descendo pela virilha, fui beijando o lado da “você-sabe-o-que” dela... Então dei um beijo nela. Na “você-sabe-o-que” mesmo! Só um beijinho... Eu só queria excitar ela. Então fiz um carinho com os lábios na “você-sabe-o-que” dela e ela começou a mexer as pernas e a gemer. Depois eu fui subindo pela perna dela e prestando atenção na reação dela. Aquilo era muito mais lindo de se ver ao vivo do que em qualquer outro lugar. Então eu cheguei aos pés dela. Beijei cada dedinho dela. Ela ficou olhando com aquele olhar sexy dela, um levíssimo sorriso nos lábios e a cabeça meio inclinada pro lado. Eu comecei a ir beijando na direção da barriga dela. Fui subindo pela barriguinha, passando pelo umbiguinho e passando entre os seios. Eu parei e olhei praqueles seios lindos. Então coloquei a boca no biquinho do seio esquerdo dela. Enquanto fazia isso, eu olhei pra ela e vi que ela estava só olhando e sorrindo. Então senti o biquinho do seio dela na minha língua. Era gostoso, aquilo... Parei e olhei pra ela. Ela deu um sorriso mais lindo ainda e eu acabei não resistindo. Fui lá e beijei ela. Ela Colocou as duas mãos no meu rosto, me afastou e disse com um sorriso no rosto: Agora é a minha vez... Então ela me deitou na cama e ficou por cima de mim. Logo de cara, eu percebi o quanto ela ficava linda com o cabelo desajeitado, jogado pra baixo, na minha direção... Ela estava me olhando bem de perto com um meio sorriso no rosto. Então ela me beijou... Sem eu fazer nada! Ela me beijou por que quis! Isso foi muito bom. Então ela foi descendo, descendo até chegar onde ela queria. Quando ela chegou onde queria, já foi pegando no meu “você-sabe-o-que”... Que estava... (Aff... Eu vou falar tudo detalhadamente, a partir de agora. Se não quiser ler, não tem problema.) Então, quando ela chegou onde queria, ela já foi pegando no meu “você-sabe-o-que”... Com as duas mãos. Depois ela foi passando uma das mãos na minha perna enquanto a outra fazia leves movimentos pra cima e pra baixo. Devagarzinho... Ela estava olhando pra ele. Então ela foi se abaixando, se abaixando... E foi fazendo um biquinho tão lindo... Até encostar os lábios na ponta “dele”. Ela envolveu seus lábios, um pouco mais, fazendo carinho, enquanto tirava os lábios lentamente. Então ela colocou a cabeça “dele” na boca. Nessa hora, eu pude sentir a boca dela inteira tocando meu “você-sabe-o-que”... (É que eu não gosto de ficar falando pinto. Qual o problema? Sou homem, oras...) Não era igual aos vídeos que eu via pela internet... Nos vídeos, as mulheres colocavam a boca, mas dava pra perceber que a parte de dentro não estava tocando no “você-sabe-o-que” do cara. Elas ficavam até com uma cara feia por causa disso. Mas a Júh, não... Deu pra eu sentir a língua dela encostando nele, o céu da boca... Então ela foi colocando mais pra dentro. Devagarzinho... Ela foi virando a cabeça para sua direita. Consequentemente, sua língua também foi virando. Ela tirou da boca, mas tirou lambendo. Essa hora foi muito boa. Eu não queria ter que falar isso, mas, nessa hora, eu quase fiz um gemido de prazer. De tão bom que foi. Então ela parou, olhou pra mim, passou por cima da minha perna e ficou na diagonal, em relação a mim. Assim como está na imagem acima. E, o tempo todo, segurando meu “você-sabe-o-que”... Então ela sentou em cima dos próprios pés. (Sabe quando você está em pé, de pernas juntas, então se agacha, coloca o joelho no chão e senta em cima dos próprios pés? Foi tipo isso que ela fez.) E se inclinou pra frente até colocar a boca “nele” de novo. Foi muito bom também... Nessa hora, eu percebi que os seios dela eram perfeitos mesmo. Pois, mesmo inclinada pra frente, os seios dela estavam redondinhos. (Existem mulheres que, ao se inclinar pra frente, os peitos ficam meio que pontiagudos, pra baixo. Os dela não...) Então ela fez uns três movimentos com a cabeça, pra cima e pra baixo, e depois parou. Depois começou a chamar o Tomas. (Você conhece o Tomas? O Tomas Turbando. Poizé... Ela começou a fazer isso.) E vamos combinar que é bem mais gostoso quando é feito por outra pessoa. Dá muito mais prazer... Então eu decidi não olhar e olhei pro lado. Aí, eu vi o bumbum e a “você-sabe-o-que” dela bem do meu lado. Não deu pra eu me concentrar direito nisso, pois estava muito bom o que ela estava fazendo. Eu comecei a passar a mão no bumbunzinho lindo dela e na “você-sabe-o-que” também. Ela parou de chamar o Tomas, tirou minha mão e disse: Não!... Está me desconcentrando. Eu: Foi mal. Ela se aproximou de mim e disse: Agora eu quero que você preste muita atenção no que vou fazer. Muita mesmo... Eu: Aham... Ela voltou pro meio das minhas pernas, se inclinou de novo, colocou o cabelo atrás da orelha e colocou a boca no meu “você-sabe-o-que” de novo. Então ela começou a fazer “O Movimento”... Pra cima e pra baixo. Foi devagarzinho, devagarzinho, foi aumentando a velocidade, aumentando, aumentando, até ficar subindo e descendo. E, de novo, eu pude sentir todo o interior da boca dela encostando no meu “você-sabe-o-que”... Ela ficou fazendo o movimento, ficou fazendo, ficou fazendo, ficou fazendo... E eu só fui sentindo prazer, sentindo prazer, sentindo prazer... Aí, chegou numa hora que estava tão bom que eu não aguentei. Gozei... Dentro da boca dela... Tudinho... (Eu acho isso muito nojento... Nojentíssimo, até... Mas gosto não se discute...) Então ela... Se levantou. (Não, da cama e sim, da posição em que estava.) E ficou calada... Olhando pro meu “você-sabe-o-que”... Eu fiquei olhando e resolvi não falar nada. Tinha que deixar ela fazer o que ela queria fazer. Se eu falasse alguma coisa poderia estragar o momento ou... Sei lá... Ela ficou olhando o meu “você-sabe-o-que” fixamente, como se estivesse pensando em algo. Mas ainda estava fazendo levíssimos movimentos com a mão. Praticamente imperceptíveis. Então ela olhou pra mim e perguntou: Foi bom? Eu fiz sinal de sim com a cabeça e ela disse: Que bom... E sorriu. Então ela se levantou e foi saindo pela porta. Eu me deitei na cama, coloquei a mão na cabeça e fiquei pensando: “Que kabulozidade foi essa, vey?!” Depois eu ouvi barulho de água na cozinha e pensei: “Ela dever estar se lavando... Bom, vou me lavar também, né?” Então fui levantando meio atordoado, pelo o que havia acabado de acontecer e fui pro banheiro do quarto. Meu coração estava batendo rápido. Eu pensei: “Que loko, cara...” Então liguei o chuveiro e entrei de baixo. Meu “você-sabe-o-que” já estava começando a ficar “você-sabe-como”. Então eu o lavei, talz... Pra não ficar com “aquilo”. Então me lembrei de tudo. Foi tão intenso... Tão... Gostoso, rápido... Então ela entra no banheiro, encosta na parede e diz: Ainda não acabou não... Eu olhei aquele corpo lindo, perfeito e disse: É? Ela: É... Agora eu que quero. Então ela veio se aproximando, me abraçou e me beijou, passando a mão no meu cabelo. Então eu comecei a ficar excitado de novo. Ela disse: Faz devagar... Tabom? Eu encostei ela na parede e disse: Tabom... Então... Coloquei o... MEU “você-sabe-o-que” DENTRO da “você-também-sabe-o-que” dela... Ela deu um suspiro e olhou nos meus olhos. Era bom olhar nos olhos dela. Eu me sentia seguro... Aconchegado... Antes eu sentia vergonha, mas depois que ela me beijou da primeira vez, eu comecei a gostar de olhar pra ela. Eu sinto como se ela fosse minha. E só eu pudesse tê-la. Então comecei... Fui devagarzinho... Devagarzinho, devagarzinho... E ela começou a respirar no mesmo ritmo. Com aquele mesmo suspiro. Ela me abraçou forte e foi passando a mão nas minhas costas. Eu olhei pra ela e ela estava de olhos fechados. Eu passei a mão nos seios dela, olhei pra baixo e vi meu “você-sabe-o-que” fazendo “aquele” movimento nela, cara!... Então comecei a ir na velocidade normal. Ela começou a gemer e a passar a mão no meu corpo. Nas minhas costas, no meu rosto, na minha cintura... Eu encostei a testa na parede e continuei... Ela começou a esfregar o rosto dela no meu, na minha orelha... Começou a gemer pertinho do meu ouvido. Aquilo era muito... Muito... Excitante. Ela dizia: Ah... Isso... Eu vou... Eu vou... Ah... Ah... Ah... Então ela completou: Aahhhhhhh... Nessa hora, tudo se silenciou. Só se ouvia o barulho da água caindo no chão do banheiro e da respiração dela. Naquele momento... Eu percebi que eu... Amava ela. Amava de todo meu coração. Ela disse: Isso... Foi... (Ofegante) Tão... Eu pensei: “Quentinho...” Ela: Lindo... Meu coração estava batendo rápido de novo. Eu coloquei a mão no peito dela, senti o coração dela e disse: Seu coração está batendo forte... Eu encostei a minha testa na dela e olhei nos olhos delas. Então ela disse: É porque... E, com um sorriso, completou: Eu te amo... Aquelas palavras ecoaram na minha cabeça e depois eu pensei: “O que?...” E disse: Você me... Ama?... Ela: Amo... Rodrigo... Eu te amo... Te amo... Então eu pensei: “Me ama?... Isso é...” Então... (Olha... Desculpa você que está lendo isso, que é homem também... Que é um cara mesmo, entende? Que gosta de ler... E não gosta de frescura, mas...) Eu não aguentei. Eu chorei... Se tivesse sido a primeira menina que tinha me dito isso, eu teria reagido diferente. Mas, sabe o que é? É que, ela... Foi a primeira pessoa que me disse isso com todas as letras. Ela disse: O que foi? Eu: Não... Nada não... Ela: Por que você está chorando?... Eu me recompus um pouco e disse: Olha... Você pode achar... Cafona, brega... O que for... Mas... É que... Não dá pra aguentar... Ela: Por quê? Como assim? Eu: Você sabe o que é crescer e passar a vida toda sem ouvir isso? Foi mal... Eu não queria chorar assim... Num momento como esse, mas é que... Foi mal... E chorei de novo. Ela disse: Ôh, meu bem... Fica assim não... Desculpa. Eu não sabia. Eu: Não... Não é culpa sua não... Eu só... Ela veio pra me beijar e eu disse: Não... É melhor não. Ela: Por quê? Eu: Não... Eu estou chorando e... Não quero passar nada pra você. (É que, quando eu choro, meu nariz fica entupido. É, eu sei... É nojento. ) Ela: Rs... Ôh, meu Deuzuh... Até num momento desses, você se preocupa em me fazer rir. Eu: Não... É sério... A pior coisa que tem é ficar gripado por causa dos outros. É... Só esperar eu voltar ao normal. Eu me recompus novamente e ela disse: Rs... Então vamos ficar, pelo menos, abraçados...? Eu: Hm... Uhum... Então eu lá... Do nada, abraçado com uma menina kabulozamente linda ao cúmulo, nua... O corpo dela era tão bom de ser sentido... Meu “você-sabe-o-que” não estava mais “você-sabe-como”... E eu também não estava mais excitado, que nem antes... Mesmo eu estando abraçado com uma menina nua, eu estava de boa... Ela estava acariciando meu rosto com o rosto dela... Aquilo era tão bom... Eu nunca tinha sido tão... Amado antes. Mas aquela noite... É uma noite que eu nunca vou esquecer... Nem se eu tiver amnésia da minha vida inteira, eu não vou esquecer daquilo... Foi simplesmente... Inesquecível... Então ela olhou nos meus olhos e disse: Melhorou? Eu: Uhum... Ela me deu um beijinho e disse: Agora vamos dormir? Eu: Vamos... Eu pensei: “Vai ser bom dormir com ela... A primeira pessoa a me dizer que me ama...” Então eu falei: Vamos dormir sem roupa? Ela: Hã? Sério? Eu: É... Eu sempre quis fazer isso. Aliás... Tem várias coisas que eu sempre quis fazer e agora sinto que posso fazer sem problemas. Ela olhou pro meu “você-sabe-o-que” e disse: Hm... Mas de novo? Eu: Não... Rsrsrs... Estou falando sério... Mas agora, vamos só dormir mesmo. Ela: Hm... Tabom então... =) Então, naquela noite, eu aprendi que tudo é possível. Tudo mesmo, cara... Uma menina perfeita gosta de mim, eu transei com ela, ela me ama... E o mais importante: Amar e ser amado... É bom. E não precisa ter vergonha disso. Afinal... É isso que todos querem... =) Continua... Participação Especial “Bruno” no papel de “Bruno” © 2010-2012 RP Audio & Visual Todos os Direitos Reservados.
  14. Nossa... Mas que história violenta, hein rapaz? Rsrsrsrs... Muito loka. Gostei do começo, pois pensei que seria uma história com começo, meio e fim... Mas aí veio as três sopas e eu logo vi o que era. Mas o final ficou muito mais loko do que o da história original, hein? Muito loko mesmo... Kkkkkkk... Eu ri. By: InterPlay
  15. Dia 55 – Parte 03 A Realidade Aparece de Novo Então, nós dois caminhávamos pela floresta. Estava aquele clima kabulozo da tarde. Mais loko... Tipo umas... 17h30 da tarde. Quando o sol está a um dedo de distância do horizonte... Mas o mais loko mesmo era saber que... Eu... Ela... Ehh... Rs... Eu não sei dizer... Na verdade, eu não sabia se ela... Estava mesmo... Tipo... Se ela me amava, mesmo... Ehh... Afinal, ela não disse isso, mas... Mesmo assim, cara... Aquela tarde linda... Aquele dia kabulozo. Aquela brisa Top de Linha... Eu tirei minhas luvas, guardei na bolsa e mostrei a mão pra ela segurar... Rsrs... É engraçado falar isso. Mas já que tenho que falar... Então ela segurou e sorriu. Você já reparou o tanto que é bom você segurar a mão de uma menina? É gostoso de mais. Aquela mãozinha lizinha e fofinha, vey... É sem lógica, moss... É muito bom... Nossos dedos se entrelaçaram. Então eu senti como se ela confiasse em mim. Ela segurou forte e se aproximou mais. Ficou encostada no meu ombro. Aquilo era tão bom... Tão bom você sentir o carinho de alguém que você gosta... Que gosta de você... Que... Eu segurei mais forte na mão dela e pensei: “Aff... Deixa pra lá... Não vou pensar em nada não... Pensar de mais só atrapalha. Eu vou é curtir o momento.” Então continuamos caminhando de mãos dadas. A floresta não era tão fechada que nem as outras. Era mais um monte de arvores espalhadas num lugar grande. Tudo de grama... Mais ou menos assim: Olhando nessa foto da pra você ter uma noção. Tipo: Ab’Dendriel estava pra direita. A montanha que havíamos atravessado lá atrás está pra esquerda, na foto. É isso aí... Então continuamos indo até chegarmos ao fim da floresta. A partir dali, só tinha um mato alto, meio marrom, com uns negócios na ponta, que eu pensava ser trigo. Não sei se era trigo, mas pareciam. Eles eram bem altos. Mais altos do que nós. Só dava pra ver o horizonte porque a estrada onde estávamos caminhando abria espaço no matagal. Era como se logo a frente tivesse um córrego ou um rio passando. Lá do outro lado tinha uma floresta kabuloza, parecendo aquelas do filme Harry Potter. Se o Bruno visse aquilo ele diria: “Noh, digo... Parece aquela floresta lá de Pontalina. Aquela que nós entramos lá aquele dia que a gente foi lá na casa do Junior. Mais loko, hein?” E eu diria: “É... Muito top.” Isso, se ele não estivesse pirado com o fato de eu ter beijado a Júh ainda, né? Por que... Um negócio desses, só vendo pra crer... E mesmo assim, não dá acreditar. Tah, mas deixa pra lá... Então nós fomos passando pela estrada que cortava o matagal... Eu falei: Olha lá Júh... Que loko, aquela vista... Ela:Uhum... Ainda mais do seu lado assim. Eu: Eu passei a mão na cara, abaixei a cabeça e comecei a rir. A Júh disse: O que foi? Está chorando? Eu: Rs... Não... Estou... Lokão aqui. Nem sei o que... Pensar, o que fazer, o que falar, como agir... Estou lokão aqui. Rs... Ela sorriu. Simplesmente... Linda. Então eu ouvi algo se mexer e senti a presença também. Ela também sentiu e ouviu também. Eu já fiquei preparado para ver o que era. Ele ou aquilo estava se movendo rapidamente no meio do matagal. Ficava em zigzag. Eu falei: Kyrie Elision. E a Júh disse: Tah... Kyrie Elision! Ela usou em mim e nela. Eu me virei pra ela e falei: Ultura Vita! Utamo Vita! Essa magia vai usar sua mana ao invés da sua vida. E, nessa hora, Houve um barulho na direção em que a gente estava indo. Eu olhei e vi aquele tanto de poeira se levantando no meio do matagal. Eu pensei: “Que isso?!” E a Júh disse: É uma Traça! Eu pensei: “Uma traça?” Então a vi saindo do meio do mato, levantando vôo. Parecia uma abelha gigante. Fazia um zumbido alto e saia um vento forte do bater de asas dela. A Júh disse: Mas o que ela está fazendo por aqui? Eu olhei pra Júh e ela completou: Elas só vivem pro norte... Eu pensei: “Karak, vey... Pra quem está aqui só há cinco meses, ela sabe bastante coisa, né?” Então ela fez uma cara de terror e gritou: Ah! Olha! Eu olhei e vi aquele Bixo gigante perfurando um cara com uma de suas patas. O Bixo levantou o cara no ar com uma pata só. Eu fiquei paralisado de novo... Então me lembrei do dia em que vi aqueles Bixos no céu, no dia em que eu cheguei. Eu estava sentindo o mesmo terror que antes. Então a traça gigante jogou o cara pra longe. Antes que ele tocasse o chão, seu corpo foi envolto por uma luz e desapareceu. Nessa hora eu ouvi a Júh falar: Utito Tempo! Eu pensei: “Mas o que?!...” E olhei pra trás. Então eu vi o cara inconsciente se apoiando nela. (Inconsciente é maneira de falar. O cara já estava “mortinho da silva”.) Eu fui lá e ajudei a segurar ele. Tinha um buraco enorme no meio dele e estava saindo muito sangue... Muito sangue mesmo! Eu nunca tinha visto uma coisa tão tensa assim. Eu não sabia nem o que fazer. A Júh disse: Cuidado! Então senti que o Bixo tinha acertado a barreira que a Júh colocou em mim. O barulho e o impacto da pancada que ele deu na barreira que estava ao meu redor me fizeram assustar e subir um arrepio no meu corpo inteiro. Eu olhei pro Bixo e ele fez um barulho esquisito lá. Eu disse: Corre! Vamos! Então nós seguramos o cara e pulamos pra frente, em direção a floresta. A Júh usou a magia de aumentar a velocidade em nós para podermos fugir. Fomos entrando floresta adentro e o Bixo começou a levantar vôo pra vir atrás de nós. Nós continuamos correndo e eu disse pra Júh: Eu acho que ele morreu... A gente não pode fazer mais nada. Ela: O que? É claro que podemos fazer algo!... Eu: Fazer o que?! Ele está com um buraco enorme na barriga. Não tem jeito mais... Ela: Tem sim! Então ouvimos o Bixo passando voando por cima das árvores, fazendo as folhas caírem, junto com outras pequenas coisas. Então uma dessas pequenas coisas entrou dentro do meu olho. Eu fiquei praticamente cego naquela hora. Eu falei: Ai! Espera aí! E parei. A Júh parou também e eu fiquei tentando tirar o sisco do olho. Eu pensei: “Droga!... Isso não é hora de entrar sisco no olho!!!” Então consegui tirar. Quando olhei, vi que o Bixo tinha passado direto e estava voltando. A Júh disse: Ele está vindo!... Ele está vindo! Então eu pensei: “Espera aí, cara... Eu sou um mago, vey... Eu tenho que fazer alguma coisa!” Então levantei, peguei minha varinha e disse: Ahhh!!! (Conjuração) Relâmpago!!!! O poder acertou a traça tão kabulozamente que empurrou o Bixo pra trás. Ela caiu lá no meio da floresta. Eu falei: Vamos! Ela vai levantar!... A Júh: Mas e ele?! Eu: Não tem jeito mais, Júh... Vamos!... Ela: Não! Eu: Vamos!... O Bixo vai levantar!... Ela: Não!! Nós ainda podemos salvar ele!... Eu sou uma Alada... Eu não posso negar ajuda a alguém que ainda pode ser ajudado!... Eu: Mas o que nós podemos fazer?! Ele já morreu! Ela: Nós podemos ressuscitá-lo... Então me lembrei que aquilo era um jogo... E que tinha como “dar ress” nas pessoas. Eu pensei: “É mesmo...” Aquela situação de tensão tinha feito eu me esquecer o que era ali. Ver todo aquele sangue, as tripas dele... (Dentro do corpo, claro.) Aquilo tudo tinha me deixado muito aterrorizado. Então, depois que ela disse aquilo, caiu minha ficha e eu lembrei onde eu estava. Eu falei: Mas é claro... Mas... Você pode dar ress nele? Ela: Não... Eu ainda não tenho esse poder. Mas alguém de terceiro nível pode. Eu: O que?! Alguém de terceiro nível?! Onde nós vamos achar alguém de terceiro nível à uma hora dessas?! Ela começou a chorar e disse: Eu não sei... Eu só queria ajudar... Então ouvimos o Bixo se mexer de novo. Ele se levantou e eu disse, tentando ser compreensivo: Olha... Meu amor... Eu sei que você só queria ajudar, mas... Não tem como agora. Mesmo que a gente leve ele com a gente... Já é tarde de mais pra ele. Eu olhei pro Bixo e vi que ele estava tentando levantar vôo novamente, mas as árvores estavam atrapalhando ele. Então eu falei: Olha... Vamos fazer assim: Vamos, ehh... Pra cidade e... Você usa aquele... Aquela sua pedrinha que teleporta e traz a gente pra cá. Aí, a gente vê se dá pra salvar ele ainda... Mas agora vamos porque o Bixo está conseguindo levantar vôo!... Ela olhou pro Bixo meio pensativa e eu disse: Vamos?! Então o Bixo conseguiu voar. Eu pensei: “Droga... Agora, mesmo que a gente corra, ele vai vir atrás da gente...” Então eu olhei pra ela e disse: Desculpa, mas... Eu vou ter que fazer isso!...Então eu a segurei pela cintura e sai correndo com ela. Eu a coloquei no colo... (Agora não estava difícil pegar alguém que é praticamente do meu peso. Esqueceu que eu tive um treinamento e talz...? Então... Agora eu podia controlar a mana pra que ela aumentasse minha força. Claro que não era uma coisa que se dissesse: “AAAAAAFFFFFF, VEEEYY!!! NOOOOOOOOSSSA, FIIIIIIIIHHHH!!!!!!!! TÁÁÁÁ looookoo mosss!!!!” Mas estava de boa... xD) Então saí correndo com a Júh no colo. Graças à magia dela de aumentar a velocidade, eu consegui pegar uma distancia boa do Bixo, mas parecia que ele já estava conseguindo me alcançar. Então o efeito da magia dela acabou. Eu pensei: “O que?! Tinha que ser logo agora, né?! Sua magia Cavala, fela duma mãe! Folgada!!” E falei: Júh... Usa sua magia de aumentar a velocidade de novo. O Bixo está alcançando a gente. Ela falou baixinho: Tah... E usou a magia. Só que dessa vez eu senti que eu estava indo mais rápido que antes. Eu pensei: “REM!... O que foi isso?” Estava tudo passando rapidamente... Os matos, o chão... Eu estava kabulozamente rápido. Mas, mesmo assim, o bicho estava na minha cola. Então a Júh disse: Espera aí... Eu: O que foi?... Ela: Espera aí!... Eu vou usar uma magia. Uma magia canceladora. Aí, você ataca ele. Eu: O que?... Uma magia? Mas você... Ela: Para aí... Eu: Tah... Eu vou parar... Se segura!... Então eu parei. Mas como estava muito rápido, fui derrapando até parar mesmo. Eu a coloquei no chão e ela já assumiu sua posição, pegou uma runa e usou. E, do nada, saiu uma caixa retangular preta do chão, com uns choques azuis nela, que prendeu o Bixo dentro dela. O Bixo bateu a cara e começou a ficar lokão lá dentro. A Júh disse: Usa sua magia mais forte!... Eu fiquei preparado e ela disse: Pode ser em área se quiser. Não vai me acontecer nada... Eu pensei: “Aff...” Então ela disse: Vácuo Nulo... Então um circulo perto surgiu a frente dela e começou a ficar gigante. Ele cobriu toda aquela área ao redor da gente. Tudo estava com outras cores. Os matos, que antes eram meio marrons, estavam cinza. O céu ficou preto, as nuvens ficaram meio vermelhas... Tipo: Nas partes mais claras estava branco e nas partes mais escuras estava um vermelho meio laranjado. Só ela, eu e o Bixo continuamos da mesma cor. O Bixo ficou imóvel dentro do quadrado preto lá... Ela disse: Agora! Vai! Então caiu a ficha e eu disse: Tah... Então fui pra perto do Bixo e comecei a me concentrar. Eu achava muito loko invocar essas magias kabulozas que demoram pra invocar. Pois elas começam a levantar poeira e a sair um vento kabulozo do chão. Da primeira vez que eu consegui usar essa magia, eu achei muito... Muuuuiito... Mas muuuuuuuuuuuuuito top, cara... Você não está entendendo. Agora imagine só... Quando eu assumo a posição de invocação e me concentro, do nada, aparece uma luz laranjada ao meu redor, começa a sair poeira do chão e começa a sair um vento kabulozo também... Não sei de onde sai o vento, mas sai... Mas o mais loko mesmo... É sentir o poder fluindo dentro de você, cara... Como se tivesse um líquido se movendo dentro de você que te deixasse mais forte... Claro que não dava pra sentir... Fisicamente falando. Dava pra sentir sim, mas não era mesmo isso que estava acontecendo. Era tipo isso... É que é difícil de explicar. Só sentindo pra saber. Então eu juntei a mana necessária e disse: Exevo Gran Mas Flam!!! E fiz que nem o Goku fazia pra se transformar em super sayajin. Saka? Aquele movimento com os braços. Nem precisava eu fazer aquilo, mas eu fiz pra dar mais impacto. Então o chão inteiro ao meu redor... Literalmente, explodiu em chamas. Esse poder atingia tudo num raio de 10 m, ao meu redor. Num formato de circulo. Mas eu pensei: “Acho que só isso não vai adiantar...” Então usei mais uma magia: Lanças de Fogo! Então começaram aparecer lanças de fogo ao meu redor, todas apontadas pro Bixo... Eu queria que elas fossem pro rumo do Bixo, por isso elas estavam apontadas pra ele. Então elas o acertaram... Eu sabia que se usasse só uma vez, o Bixo ainda continuaria vivo. Então continuei usando ininterruptamente. Rengas... É difícil falar ininterruptamente, hein? Não, falar sem parar... Mas falar a palavra ininterruptamente. Não, ficar falando: A palavra, a palavra, a palavra, a palavra, a palavra, a palavra, ininterruptamente, mas... Aff... Você entendeu... Então, né? Eu fiquei usando o poder ininterruptamente. Era como se cada lança arrancasse um pouquinho de mana de mim. Eu fiquei lá... Uns 30 segundos usando as lanças sem parar. Então a Júh disse: Rodrigo... Chega pra trás, que eu não estou mais aguentando manter o vácuo. Então eu parei e cheguei pra trás. Ela disse: Não para não. Continua. Ele ainda está vivo. Então eu pensei em outra coisa: “Será que... E se eu... Hm... Vamos ver.” Então falei: Júh... Vou usar uma magia, mas não sei se vai funcionar com um bicho desse tamanho. Dava pra ver claramente que ela estava fazendo muita força pra manter a magia dela. Então eu falei: Rajada Congelante!! E aquela rajada de antes saiu e congelou o Bixo. A Júh não aguentou mais e desfez sua magia. Então tudo voltou a sua cor normal. Ela caiu de joelhos no chão, eu fui até ela e disse: Vamos... Ele não vai ficar assim pra sempre. Ela se apoiou em mim, eu a peguei no colo e disse: Você ainda consegue usar magia? Ela, ofegante, diz: Acho que sim... Eu: Usa a de aumentar a velocidade e vamos sair daqui. Então ela usou. Eu também estava um pouco cansado, mas deu pra correr bastante. Quando a gente estava bem longe já, eu olhei pra trás e percebi que já estava ficando a noite. Estava aquele clima azul das 18h30 PM. A Júh estava agarradinha no meu ombro, tampando o rosto no meu peito. Eu pensei: “Dessa vez foi ela quem foi mais forte do que eu... Ela é tensa mesmo... Rs... Bom... Pelo menos agora eu tenho um pouco mais de corpo pra ela se apoiar. Se fosse antes... Eu ia morrer de vergonha. Hihihiii... xD” E também não era só por isso que ser Mago era bom... Quem falasse que eu era magro, eu ia rebentar. Rum!... Está pensando o que? Agora eu tinha poderes, filho... Você tem idéia do que é isso? Rs... Estou brincando... Então a gente chegou num lugar aberto. Só grama... Eu pensei: “Aff!... Um carpete gigantesco de grama...” Por que o lugar era abertão e em todos os lugares tinha grama. Então eu olhei pra Júh e disse, preocupado: Tudo bem? Ela olhou com um pouco de vergonha pra mim e disse: Uhum... Então eu a coloquei no chão. Ela disse: Obrigada... Por ter me carregado até aqui. Então eu parei pra pensar e olhei pra trás. Nós havíamos andado muito mesmo. Já estávamos muito longe daquele lugar. Olhei pra onde estávamos indo e vi a cidade de Ab’Dendriel bem à frente. Tipo... Estava longe ainda. Longe mesmo... Tipo... Se fossemos andando... Provavelmente só chegaríamos lá de madrugada. Tipo umas 03h00, 04h00 da manhã. Eu até pensei em pedir pra ela usar a magia de aumentar a velocidade de novo, mas pensei: “Aff... Deixa, né? Vamos passar a noite aqui... Espero que aquele Bixo não nos ache aqui... E... Se bem que é perigoso ele nos achar mesmo, né?” E perguntei: Você acha que se a gente colocar a casa aqui, o Bixo pode encontrar a gente? Ela: Hm... Acho que sim, mas as casas têm aquele escudo de proteção, né? Eu: É mesmo... Então me lembrei do dia em que cheguei aqui... O cara lá tinha me atacado e disse isso: “O escudo serve pro caso de alguém querer te atacar...” E pensei: “Que nem ele tinha feito...” Então falei: Mas espera aí... Um carinha me disse que o escudo da gente é pra PK’s... Tanto é que, quando ele tentou me atacar, o escudo apareceu... Ela: É... Esse mesmo. Eu: É, mas ele disse que mesmo que eu estivesse com ele, os Bixos ainda podiam me acertar. Ela: É? Mas eu pensei que não... Eu: Poizé... Ele disse. E ele devia ser de... Segundo nível... Ela: Nossa... Você mal chegou aqui e já conheceu um cara de segundo nível? Eu: Rs... É... Ele me falou sobre a InP, talz... Mas aí... Uns Bixos apareceram e eu tive que correr. Ela: Nossa, meu Deus... Ainda bem que você conseguiu fugir, né? Eu: É... Ainda bem... Foi tenso... Eu acho que eles eram tensos também. Quando eu estava mais longe, assim, eu olhei pra trás e vi o cara matando eles. Na hora que eu olhei teve um clarão de luz. Roxa, assim... Mais loka... Meio lilás... Sei lá... Ela: Rsrsrs... Sabia que você fica muito fofo contando essas histórias desse jeito. Fazendo gestos e caretas. Rs... Ela veio se aproximando, se aproximando... E me beijou... Depois eu fiquei olhando pra ela e disse: Vamos achar um lugar mais escondido então, pra colocar a casa. Ela: Uhum... Eu pensei: “Mais loko, né vey? Do nada, eu estou aqui de boa e ela me beija... Sem mais delongas... Rs... Muito loko...” Então nós nos abraçamos na cintura e fomos andando... Andamos uns... Um quilômetro, mais ou menos, e, do nada, eu tropecei e caí. ^^ É... Do nada. A grama estava meio alta, por isso não vi os trilhos que tinha lá. Quando eu caí, eu quase levei a Júh junto. Eu consegui me apoiar com o braço no outro trilho e pensei: “Hã? Que... Um trilho...?” A Júh disse: Nossa!... Tudo bem? O que foi isso? Eu: Olha. Um trilho... Ela olhou e viu que ele ia pra floresta que tinha lá na frente. Já estava à noite já... Então, quando eu olhei pra floresta, veio a lembrança de quando eu cheguei com a Samanta. Nós tínhamos passado num lugar que nem esse que eu estava. Um lugar abertão... Eu pensei: “Aff... Será que é?... Noh, fih... Se for... Rs... Do nada.” Eu levantei e tentei ver se era possível ver a cidade dali. Estava tudo muito escuro. Mal dava pra eu ver que tinha uma floresta ali. A Júh disse: Vamos... Acho que tem uma floresta ali na frente. A gente pode colocar a casa lá... Eu: Dentro da floresta? Ela: É... Pelo menos vai ficar mais difícil de ver ela. Eu: Mas e os Bixos de lá... Ela: É, mas... A gente tem que tentar. É só a gente ficar prestando atenção nos barulhos. Eu: Hm... Eu tenho medo. Ela: Hm... Eu também tenho, mas essa é a realidade daqui. Nessa hora me veio a lembrança do cara sangrando perto de mim. Todo rebentado, com aquele buraco na barriga. Eu pensei: “Aqui é bem mais tenso do que eu imaginava. Muito mais tenso...” Então eu olhei pra Júh e... Percebi que ela... Era de quem eu gostava. E era com ela que eu ia estar, a partir de agora... Então perguntei: Júh... Você... Vai ficar comigo? Ela: Mas eu já estou com você... Agora você é meu namorado. Eu sou sua namorada. Eu: Não é isso... Ehh... Você vai ficar comigo... Sempre? Ela: É o que eu mais quero. É o que eu mais quero, com certeza... Eu: Sério? Ela: É... Por que eu diria algo que não é verdade. Digo... Por que eu mentiria sobre uma coisa dessas? Eu pensei: “Era melhor não ter feito essa pergunta...” Então falei: Você não devia ter perguntado isso... Essa pergunta é o que estraga tudo. Ela: Como assim? Eu: Você já viu, nos filmes? Quando o cara está lá de boa e fala: “Rum!... O que poderia dar errado?” Aí vai e acontece algo que estraga tudo...? Você já viu? Ela: Hm... Mas isso não vai acontecer com a gente. Eu: Mas é que essa pergunta... Eu olhei pro escuro, atrás dela, pra ver se tinha algum Bixo por perto, tentei sentir a presença física de algo que pudesse estar por perto e completei: Ela sempre tenta ser respondida. Do jeito que a gente não queria... Ela: Mas se isso acontecer... Eu disse se... Se isso acontecer, eu falo pra ela que tabom... Que eu já vi o suficiente. Que, agora que ela já me mostrou o porquê, eu quero continuar do jeito que estava. Entende? Eu: Uhum... Tomara que esteja certa. Eu não quero te... Entende? Ela: Tudo bem... Vamos. Então a gente foi em direção a floresta. Eu olhei ao redor de novo pra ver se não tinha nenhum Bixo por perto. Estava tão escuro... Sério, cara... Estava escuro mesmo. Estava muito difícil de enxergar até o que estava perto. Agora imagine você estar no meio de uma escuridão dessas e ainda estar chegando perto de uma floresta onde provavelmente vai estar mais escuro ainda lá dentro... Não me deu medo. Mas eu me arrepiei todo. Porque isso era kabulozo de mais, cara... Mesmo eu estando ali no meio daquela escuridão kabuloza, eu não estava com muito medo. Eu estava receoso de que pudesse aparecer um Bixo do nada. Mas com medo não... No treinamento da professora Jaqueline eu ficava de venda. Via absolutamente nada. Nada mesmo. Só preto. E, ainda sim, eu podia saber quando ela ia me atacar... Então aquilo ali, pra mim, era novo... Mas já era conhecido. Era novo por que eu não sabia o que poderia acontecer... E era conhecido porque eu já sabia o que fazer. Acho que foi por isso que eu não fiquei com tanto medo. E a escuridão total é muito mais tensa do que aquela. Na escuridão total você não vê nada. (Isso é óbvio, não?) Então, quando chegamos à entrada da floresta, a Júh disse: Pronto... Acho que aqui está bom... Né? Eu: Hm... Sei lá... Eu estou receoso quanto a isso, mas já que você quer... Vamos ver... Ela: Hm... É só a gente ficar prestando atenção nos movimentos lá fora... Eu já disse. Eu: É, mas... Hm... Tabom, então... Pode por. Ela: Hm... =/ Eu: Hm... Pode por... Eu abracei ela e dei um beijo no pescoço dela. (Aquela fichinha do Rodrigo Faro que diz: “Um cheiro e um beijo.” xD) Ela continuou com a mesma cara. Eu fiz de novo e disse: Vai por não? Ela: Você não me mostrou a sua casa ainda. E queria ver ela. Eu: ^^ Mas a minha casa é... Tipo... Um barraco de favela, perto da sua... Ela: Tem nada não... Eu quero ver. Eu: Hm...Tabom... Então peguei o gerador e o ativei. A casa apareceu e eu disse: Aí... Não falei? Não tem nem muro. Ela: Rs... Credo... Tem cerca. Eu: É... Eu pensei: “Por que a gente não pode escolher o tipo de casa que a gente quer ter aqui?... Que droga...” E ela falou: E aí? Eu: Que? Ela: Não vai me convidar pra entrar? Eu: Você vai querer entrar mesmo? Ela: Mas é claro... E, passando a mão no meu rosto, completou: Eu tenho que conhecer a casa do meu namorado, né? Ela fez um biquinho que eu não resisti e beijei ela. Rs... Da minha visão, dava pra ver o rosto dela, o muro da minha casa e... Estava faltando o muro da casa da Laiara, a minha vizinha. No lugar dele, dava pra ver as árvores. Então eu olhei de novo ao redor, olhei pra direita e vi o aquele breukabulozo lá pra frente. Eu sabia que tinha uma subida lá na frente por que a gente tinha vindo de lá... Mas não dava pra ver nada. Não dá nem pra mim desenhar, por que eu não sei como que eu vou fazer isso. É muito difícil pra mim... Então ela segurou meu rosto, fez eu olhar pra ela de novo e disse: Não se preocupa tanto assim. Eu estou aqui... Eu não vou deixar nada de ruim acontecer com você. Esqueceu que eu também tenho poderes? Eu também posso te proteger... Então... Não fica assim não... Eu prefiro ver você mais feliz... Eu gosto mais... Então eu me senti mais seguro com ela. Mais... Calmo, mais confiante, não tinha receio dela olhar nos meus olhos, fiquei mais de boa... Então ela disse: E aí? Vamos entrar? Eu: Aham... Vamos... Então a gente foi entrando na minha casa, à beira de uma floresta mais obscura, num clima mais escuro ainda... Mesmo assim... Eu estava de boa... Já tinha a luz da área de casa iluminando o quintal. Aí, eu pude vê-la iluminada pela luz da noite. Mas confesso que queria uma iluminação melhor... Continua... . Créditos Pelo nome da cidade de Ab’Dendriel. Pelo nome de algumas das magias utilizadas. Pelo nome de algumas das magias utilizadas. Todo o resto é de autoria própria. © 2010-2012 RP Audio & Visual Todos os Direitos Reservados. No Blog: Capítulo 063 Neste Capítulo, nossos heróis estão atravessando o deserto quando algo inesperado acontece. Eles são enterrados vivos e depois de acordarem, eles se vêem em um lugar mágico subterrâneo. Que lugar será esse, onde eles caíram? Que tipo de criaturas vivem lá? Leia e descubra!
  16. Opa! Fala Galera! Tá aí o capítulo 21 (Atrasado...) Peguem leve, pois isso é uma série e em uma série, alguns capítulos ficam como esse. (Eu acho...) Dia 55 – Parte 02 A Vez que Agente Nunca Esquece Então... Lá estava eu, andando com a Júh, através daquelas montanhas. Mas pra nós conseguirmos chegar até elas, nós havíamos andado muito. Havíamos passado por uma floresta linda, com vários clarões que nos permitiam ver o céu em vários lugares. Também, pelo fato das arvores terem uma copa grande, elas faziam uma sombra grande. E também não preciso nem falar que o ventinho estava sempre lá, né? Ele já tinha virado nosso companheiro de viagem oficial. Rsrsrs... Quando chegamos mais perto das montanhas, nós percebemos que tinha um espaço grande entre elas. Como se as montanhas fossem um muro gigante com um espaço para um portão, mas sem o portão. No caminho, agente sempre achava alguns Bixos, mas eram sempre do mesmo nível dos lobos que tinham nos atacado primeiro. Então nós fomos passando entre as montanhas... Era muito kabulozo comparar o nosso tamanho com o delas e ver que elas estão tão perto de nós. Eu falei: Júh... Ela: Que?... Eu: Você sabe onde tem Bixos mais fortes do que esses que apareceram lá atrás? Ela: Hm... Não... Acho que a Amanda sabe... Eu: Ela joga há quanto tempo? Ela: Hm... Não sei... Ela não joga direto, que nem nós. Ela entra e alguns minutos depois eu a vejo saindo. Mas também, né? Alguns minutos equivalem há vários dias. Eu: Hm... É mesmo. Nossa... Falando nisso, eu estou aqui... Deve que faz alguns minutos já, né? Ela: Uhum... Eu também. Cinco meses devem ser uns... Eu: Vinte e poucos minutos? Por aí? Ela: É... Acho que... Mais ou menos isso. Eu: É muito doido, né? Você saber que... Você viveu várias coisas e que só passou alguns minutos. É muito loko. Eu... Estou aqui a... Uns dois meses. Não deve ter passado nada do meu tempo ainda. Ela: É... Deixe-me ver. Ela segurou no meu ombro pra que eu parasse. Eu parei, olhei pra ela e ela olhou nos meus olhos. Com os dedos, ela regalou meus olhos. Então começou a sair água do meu olho e eu falei: Não... Espera aí... Ela: Hm... É mesmo. Não passou praticamente nada ainda. Então eu me lembrei que o nosso tempo é marcado nos olhos e falei: É mesmo... Deixa eu ver também... Então olhei nos olhos dela. Já tinha passado quase 30 minutos. Eu pensei: “Ah... No meu então... Está de boa.” E falei: Está quase trinta minutos. Então percebi que minha mão estava colocada como se estivesse fazendo carinho no rosto dela. Estava próximo dos cabelos. Na orelha... É que o meu dedão era quem estava afastando a pálpebra dela para eu ver melhor. Então eu tirei a mão, mas já era tarde de mais. Ela já tinha percebido o clima... Assim como eu percebi também. Ela deu um sorriso e olhou pro chão, com vergonha, enquanto arrumava o cabelo. Então ela disse: Rs... Ehh... E foi andando na frente. Eu também fiquei com vergonha, mas continuei de boa olhando pra ver o que ia acontecer. Então, quando ela foi andando na frente, eu pensei: “Ah, vey... Eu devia pedir agora... Pede... Fala, moss... Fala pra ela. É mesmo... Fala pra ela. Mas... Ah, vey... É só pedir. Chega lá e pede. Você não pediu pra menina lá? Então... É, mas ela disse “não”. É, mas vai que ela fala que “sim”... Tem que ir lá, vey... Se você quiser algo com ela... Peça!... Hm...” (Rengas... Que conflito de pensamentos... ^^) Então fui andando. Eu falei: Ei! Espera aí... Ela parou e olhou pra trás. Eu falei: Calma aí... Espera eu, né? Eu passei por ela e vi que ela foi ficando pra trás. Eu olhei e falei: O que foi? Vamos. Agora pode vir. Ela veio andando e nós fomos um do lado do outro. Entrando no clima: Devia ser umas duas ou três horas da tarde, o céu estava claro, havia apenas algumas nuvens... Devido ao fato de nós estarmos próximos das montanhas, havia muito vento. Um ventinho fresco que vinha de cima das montanhas. Nós estávamos indo para o leste. Então pensei em pensar algo, mas resolvi falar: Bom, já que nós estamos indo pro leste, vamos passar em Ab’dendriel. Né?... Aí, nós passamos a noite lá e depois nós vamos pra cidade onde você falou que sua amiga está. A Amanda... Ela: Eu não falei que ela estava numa cidade. Eu: Não? ^^ Então onde? Ela: Ela está numa cidade que fica pro norte... A partir daqui. Eu: ¬¬ O que eu acabei de falar? Ela: Eu sei... Eu só disse que eu não tinha falado que ela estava numa cidade. Eu fiz sinal de que não estava entendendo e ela disse: “E” o que? Só estou falando. Eu: Aiaiai... Rs... Não entendi nada. Ela: É que você falou que ela estava numa cidade, mesmo eu não tendo falado isso. Eu: Ela: Você acertou!... Entendeu agora? Eu: Aaahhhhhhhh... Aiaiaaaaiii... Está doida mesmo. Ela: Rs... O que? Você que está doido. Não entendeu o que eu falei. Eu: Uai... Do nada você fala um trem desses... Eu pensei que era outra coisa... Que ela estava em outro lugar que não fosse uma cidade. Rs... Ela: Não. Eu disse que eu não tinha falado que ela estava numa cidade... Mas não disse que ela não estava. Entendeu? Eu: Hm... Ela ficou rindo. Eu percebi que ela era muito inteligente pra fazer essas coisas bem sacadas. Então pensei: “Parece eu... Uh! ^^ Rs...” Então quando a gente chegou do outro lado da montanha, eu olhei e vi aquele sol brilhando no horizonte. Tinha um caminho pela floresta, pra gente passar. Eu olhei pro horizonte e falei: Qual será o tamanho desse continente? Será que é grande? Que nem os continentes de verdade? Ela: Nem sei... Deve ser, né? Eu: Não se diz “deve ser”... Se diz “deve que é”... Rs... Ela: Aiai... Desde quando? Só se for na sua terra. Eu: Não... É um jeito engraçado de falar. Mais interessante do que o jeito comum. Ela: Rs... Hm... Sei... Então... Deve que é, né? Eu: Rs... É. =) Então nós ficamos admirando aquela vista kabuloza. Não vou nem falar que tinha um vento kabulozo pra acompanhar, né? Por que você já sabe... Então olhei pro lado direito e vi as montanhas... Sumindo no horizonte. Eu pensei: “Aff... Essas montanhas kabulozas... São enormes, cara. Mas eu pensava que fossem maiores.” Eu olhei pra Júh e vi que ela estava admirando a vista. Ela estava com uma expressão de quem estava achando aquilo lindo. Então o vento começou a balançar o cabelo dela... E de onde eu estava, ficou parecendo uma cena de filme. “A menina alada observando o horizonte.” Então eu pensei um pouco e disse: Júh... Ela olhou, eu sentei na pedra da montanha e terminei: Chega aí... Vamos admirar um pouco a paisagem. Ela veio e sentou do meu lado. Ela disse: Está linda, essa vista, hein? Eu: É... Então eu pensei: “Hm... Se eu tivesse sozinho aqui, eu estaria pensando: Do nada, eu aqui, sozinho nesse mundo kabulozo... Que será que eu vou enfrentar por aí? Será que eu vou ser forte? Que será que vai acontecer? Então, ainda bem que eu estou com a Júh. Se bem que está... Foda. Eu queria poder...” Então falei: Júh... Ela: Hm? ^^ Eu: Ehh... Eu... Queria te falar uma coisa. Eu fiquei pensativo e ela disse: Fala... Eu continuei pensando coisas e ela disse: O que é? Fala... Eu não sabia o que pensar, não sabia o que falar, não sabia como agir naquele momento... Mas eu não fiquei dando trela, que nem das outras vezes que eu queria falar isso pra outras meninas. (Claro que, das outras vezes, eu não consegui deixar claro o que queria e elas acabaram não entendendo. Por isso não consegui nada com elas.) Dessa vez eu fiquei de boa. Eu não sabia o que fazer, mas estava de boa. Pensando... Eu pensei mais e ela disse: Vai falar não? Então eu pensei: “E se eu tentasse fazer ela falar?” Então falei: Júh... Você... (Gestos com a mão) Sente... Algo... Pooooorrrrrr... Mim? Ela fez uma cara de surpresa - Mas nem tanta - e disse: Uai... Ehh... Como assim? Eu: Tipo... Gosta... De mim? Tipo... Muito... Mesmo...? Ela: Uai... G-gosto... Assim, ehh... Por quê? Eu: Não... É que... Eu queria saber. Ela: Hm... E você? Eu: Eu o que? Ela: Uai... Gosta de mim também? Eu: Uai, gosto... Muito. Ela: Hm... Que bom... Eu: Uhum... Eu acho que ela sabia o que eu quis dizer. Então eu disse: Olha... Você entendeu, né? Ela: O que? Eu: A pergunta. Ela: Eu: A pergunta que eu te fiz agora. Ela: Como assim? Eu pensei: “Aff... Ela quer que eu fale mesmo... Ela quer me forçar a falar!... Que droga.” Então falei: Ah... Você entendeu sim... Você sabe do que eu estou falando. Você é esperta... Eu sei que você entende essas coisas rapidinho. Pode falar. Você gosta... Assim... De mim? Eu percebi ela levantando um pouco as sobrancelhas. Então, depois de pensar um pouquinho, ela mostrou a mão pra mim. (Que era pra eu esperar, porque ela ainda estava pensando) Então eu fiquei esperando. Ela deu um suspiro e disse: Olha... É melhor sermos claros... Vamos falar direitinho o que queremos falar... É melhor... Né? Eu dei um suspiro também e disse: Hm... É... Tabom... Pode falar. Ela: Rs... Tah... Então ela pensou um pouco e disse: Rodrigo... Você... Quer saber... Se eu gosto de você. Daquele jeito...? Eu pensei: “Ai, meu Deus!...” E disse: É... Eu pensei: “Sabia que ela tinha entendido.” Então ela disse: Tah... Pra que você quer saber isso? Eu: Uai... Ehh... Por que... Eu pensei: “Safada... Me pegou na minha própria armadilha.” E quando percebi isso, vi que tinha que responder. Se não, ela também não falava. Eu pensei: “Aff... Que droga...” E disse: Como é que pode? Como é que pode? Me fala. Rs... Você, hein? (Suspiro) Tah legal... Então comecei a pensar e depois falei: Eu quero saber... Por que, se você falar que não gosta de mim, daquele jeito... Eu vou entender. Ela: Como... Ahh... Deixa... Ehh... Tah... Mas, e se eu gostar? Eu: Aff... Mas você é safada, hein? Ela: Eu? Como assim? Tah loko? Eu: Não... Não estou tirando não... Estou falando que você... Me pegou na minha própria armadilha duas vezes. Duas vezes!... Ela: Rs... Que armadilha? Eu: Rs... Safada... Sem vergonha... Eu queria que você falasse primeiro. Ela: Uai... Mas... Você quer que eu falo o que? Eu: Que me ama! Eu percebi que tinha falado e fiquei tipo:Então ela disse: Mas... Então ela ficou meio que sem jeito, sei lá. Ela ficava olhando pros lados e tentando achar uma palavra. Eu pensei: “Aff... Não era pra ter falado assim... E quando a gente estiver se lembrando do nosso primeiro encontro? Do que a gente vai se lembrar? Do tanto que eu fui loko, do jeito que falei... Aff...” Então fiquei esperando ela. Afinal, eu queria que ela falasse. Então ela disse, ainda confusa: Ahh... Por que você... (Suspiro) Olha... Você me-... Então ela ficou ainda olhando pros lados, meio confusa, depois parou e ficou me olhando. Aí, eu é que fiquei com vergonha e comecei a olhar pros lados. Então ela ficou pensando. Muito... Eu comecei a me sentir culpado e comecei a pensar se estaria forçando ela a dizer algo que ela não queria. Então eu disse: Hm... Foi mal... Ela olhou pra mim e eu continuei: Ehh... Foi mal, eu... Não queria te forçar a nada. Desculpa... Ela ficou um tempo sem falar, depois olhou pra baixo, eu olhei pro horizonte, senti o vento no rosto e depois ouvi ela falando: Não... Você não está... Forçando nada não. Eu... Apenas... Não sei o que d-... Responder. Então eu fiquei aliviado e pensei: “Ela me entende... Espera aí... Eu estou pensando igual nos meus pensamentos... Aff! ^^ Do nada, eu estou falando... Com sentimento. Tah, espera aí... Como era mesmo? Ehh... Ah, tah...” (A explicação é que eu nunca tinha conseguido expressar meus sentimentos antes. Que nem eu estava fazendo agora.) Então pensei: “Agora tenho que falar, né vey? Se eu não falar... Não vou saber como é. Eu tenho que falar...” Então falei: (Suspiro) Apenas... Diga... Se... Gosta... Ou não... Ela não disse nada. Ficou parada olhando pra mim. Eu ainda estava meio que com vergonha de ela estar olhando nos meus olhos. Então resolvi ficar olhando pra outras partes do rosto dela... Pra não precisar ficar olhando fixamente nos olhos dela. Apesar de eles serem lindos. Então ela me beijou de repente! Do nada eu estava de boa e sinto a boca dela na minha. (Vou narrar os “detalhes sórdidos”. Se não quiser ler... Tudo bem.) Então ela começou a fazer leves movimentos com os lábios e eu fiquei meio parado. Eu estava meio que acompanhando ela, pois não sabia o que fazer. Eu imaginei: Eu... Me vendo, beijando ela. Aquele sol kabulozo se pondo no horizonte, o vento kabulozo que estava me dando até arrepios, de tão kabulozo que estava e o casal apaixonado se beijando no meio do nada. Como eu disse antes, eu não sabia o que fazer, mas que estava bom, estava... Aquela boca... Fofinha, linda, gostosa, sei lá... Tocando na minha... “Tocando” não! Acariciando... Eu queria mais... Então eu coloquei minha mão na nuca dela pra segurar sua cabeça. Antes eu me perguntava: “Não sei pra que esse povo coloca a mão na nuca da mulher... Será que é pra ela não fugir?” Agora eu sabia... É por que assim... Você sabe que quem está ali é ela. Afinal, você está de olhos fechados... Não está vendo o que está acontecendo... Vai que... Né? Então eu pensei: “Meu Deus do céu... Eu estou... Ela está me beijando. Eu estou beijando a menina mais linda do mundo, cara. A menina dos meus sonhos. Literalmente falando!” Então ela foi parando devagar, eu ainda fiquei com um beicinho de quero mais por alguns segundos e abri os olhos... Ver ela de pertinho assim... Saber que havíamos acabado de nos beijar... Isso fez minha vergonha de ela olhar nos meus olhos sumir completamente, cara... Eu estava olhando dentro dos olhos dela!... Tão profundo quanto conseguia. Então ela sorriu... Eu pensei: “O que eu penso sobre isso? O que eu penso?” Então resolvi deixar pra lá e aproveitar o momento. Eu sorri, ela olhou pro horizonte e eu olhei também. Eu me lembrei de uma coisa e resolvi fazer. Olhei pra ela, mostrei a mão, ela segurou e apertou... Eu me aproximei e abracei ela na cintura. Fiquei bem pertinho dela. Ela ficou olhando pro horizonte e eu pra ela. Ela parecia feliz. Com uma expressão de realização, sei lá... Eu fiquei feliz ao ver ela feliz e dei um beijinho no rosto dela. Gostei e dei mais um, demorado. Então parei, olhei e pensei: “Nossa, cara... Como é bom você poder fazer essas coisas e ver que a pessoa está gostando. Que ela está deixando. Que ela... Quer que você faça isso.” (É que eu sempre pensava: “Que dia que uma menina vai deixar eu beijá-la desse jeito?”) Então perguntei: Então... Você aceita ser minha namorada? Ela olhou pra mim, riu e disse: Mas é claro... Ou você acha que eu te beijaria daquele jeito atoa? Eu... Fiquei feliz... E... De boa... Ela me beijou de novo e disse: Eu quero que você seja meu namorado também, tah? Eu: ^^ Rs... Tabom... :] Namorada. Ela sorriu. Eu pensei: “Namorada...” E falei: Que loko... xD Fiquei rindo um pouco, ela me achando doido e eu completei: Namorada? Minha namorada? E pensei: “Linda, desse jeito? Rs...” E falei: Só podia ser a Júh. Só podia ser ela... Só ela... =] Ela: Rodrigo... Eu tenho uma coisa pra te falar... Eu: Que? Ela pensou, pensou... E disse: Ntsc... Deixa pra lá... Depois eu te falo. Eu: Amorzinho... Amorzinhoooooooo... XD E beijei ela de novo. Ela só ficava rindo de mim. Eu pensando: “Devo estar parecendo um bobo... Rs... xD Estou nem aí... xD” Eu levantei e disse: Estou nem aí... Estou nem aííííííí!!!! Ahh!!... Olhei pra cima e comecei a rir. Então falei: Obrigado meu Deus!!! Obrigado Senhor!!!! Obrigado... Valeu mesmo... Então ela disse: Agora vamos, né? Se não vai ficar à noite e a gente ainda vai estar aqui... Esqueceu o que a gente tem que fazer? Eu: Rs... É mesmo... Vamos... Então a gente foi... Fomos seguindo o caminho que passava pelo meio da floresta... Estava com uma iluminação da parte da tarde. Quando as sombras se esticam e ficam mais escuras pra depois irem clareando... Até ficar a noite. Anotação: Provavelmente esse foi o capítulo mais bobo que eu escrevi. E também aposto que você achou a mesma coisa. Continua... . Créditos Pelo nome da cidade de Ab’Dendriel. Todo o resto é de autoria própria. © 2010-2012 RP Audio & Visual Todos os Direitos Reservados. No Blog: Capítulo 062 Neste capítulo nossos heróis acabam de sair do frio congelante das montanhas E percebem que o próximo desafio será um deserto escaldante. Durante o caminho, os amigos de Rodrigo, o protagonista, descobrem que ele pode parar o tempo! Confira!
  17. Pô, kra... Bem legal essa sua história... Parece que as pessoas de hoje em dia só estão escrevendo pequenos trechos e chamando de capítulos. Mas continue assim! Tá interessante. By: InterPlay
  18. Dia 55 – Parte 01 De Volta à Ação Quinta-feira 09:15 AM. Então eu acordei. Lembrei que estava na casa da Júh. Levantei meio que sem saber o que fazer e sentei na beira da cama. Pensei: “E agora? Como é que eu vou escovar os dentes?” Então percebi que teria que colocar minha casa em algum lugar e então eu poderia escovar de boa. Já que eu não tinha escova lá na casa da Júh. Então pensei: “Será que ela ainda está dormindo?” Então fui ver. Abri a porta e vi que a porta do quarto dela estava aberta. Dei uma olhada lá dentro e não vi ninguém. Pensei: “Droga... Acordar por ultimo, na casa dos outros é foda.” Então vesti a capa da Kaeriro e resolvi descer pra ver se ela estava lá embaixo. Fui descendo a escada e, logo de cara, vejo ela na cozinha, só de roupas de dormir, fazendo alguma coisa. Eu me aproximei e fiquei encostado na parede olhando ela. Então ela disse: Bom dia. Dormiu, hein? Eu: Rs... Bom dia. Tudo bem? O que você está fazendo aí? Ela: Café da manhã. O que mais poderia ser? Eu: Rs... Foi mal. Não pergunto mais... Ela: Rs... Estou brincando... Olha... Eu não sabia do que você gosta então... Fiz só pra mim. =7 Tem nada não, né? Eu: Não... Pode deixar que eu faço o meu. Então ela foi pra sala, eu fui pra cozinha fazer meu lanche e ela disse: Escuta... É melhor você ficar mais atento, viu? Eu: Por quê? Como assim? Ela: É que existem muitas pessoas más por aí que entram nas casas dos outros e matam eles só pra roubar. Eu: Eita... ^^ Ela: É sério. Minha amiga... A que me falou desse jogo, me disse que, da primeira vez que ela veio aqui, um cara tentou fazer isso com ela. Mas ela deu sorte que tinha outra pessoa com ela na casa. Aí o cara salvou ela. Mas ela disse que deu muita sorte, porque se o cara não estivesse acordado bem na hora, ela já era. Eu: Mas quando a gente morre aqui, não volta pra cidade não? Ela: Rsrsrs... O que? Lol... Você está doido? Isso é um jogo de realidade virtual... Você acha o que? Vai saber o que acontece... Só quem já morreu que pode falar... Eu: Uai... Mas eu pensei que voltava. Ela: Não... Nem sei o que acontece... Eu: Você nunca viu alguém morrer aqui não? Ela: Não... Faz só cinco meses que eu estou aqui, lembra? Eu: Ah, é mesmo... Você disse... Espera aí... Você colocou quanto tempo? Quero dizer... Você vai ficar aqui quanto tempo? Ela: Ah... Não sei... O tempo que eu quiser. Eu: Nossa... Está tipo em aberto? Ela: Não. É que eu estou na casa do meu primo. O pai dele é cheio da grana e comprou o capacete pra ele. Aí eu pedi pra ele deixar eu jogar um pouco também. Acho que ele também está jogando. Ele tem dois capacetes. Eu: Credo... Quanto deve custar esse capacete...? Ela: Hm, eu não sei... Mas que deve ser caro, com certeza deve ser. Eu: É... Nem me fale... Eu estou jogando na lan house. Ela: Nossa então, uai... Você que é rico então... Onde você arrumou tanto dinheiro pra jogar na lan house. Sim... Por que deve ser o zói da cara, não é não? Eu: Não... É que eu e meus colegas somos os melhores clientes de lá, então o cara lá deixou a gente fazer o “teste drive”. Ela: Hm... Eu: Falando nisso... Eu devia ter pedido ele pra colocar mais tempo. Tipo umas duas horas... Ela: Hm... Você colocou quanto? Eu: Ela: Hm... Eu ouvi falar que cada hora lá equivale a um ano aqui, né? Eu: É... Ela: Hm... Nossa... Então falta pouco pra acabar seu tempo, hein? Já é quase novembro. Eu quase cuspi o leite que estava tomando e disse: O que?! Novembro? Ela: Uhum... Eu: Uai, mas quando eu entrei no jogo era Maio. Eu fiquei quanto tempo dormindo? Ela: Rs... Não, seu loko... Aqui no jogo que é Outubro. Vai ser novembro, entende? Não tem nada a ver com o tempo real não... Quando você sair ainda vai ser em Maio. Eu: Ah, tah... Aqui tem seu próprio tempo... Rs... Legal... =7 Ela foi pra cozinha e disse: Uhum... E aí? Já decidiu o que você vai fazer agora que é um Mago, oficialmente falando? Então eu lembrei de tudo que eu passei na sede de treinamento, de tudo que eu fiz pra chegar até aqui... E comecei a sentir a mana fluindo dentro de mim. Então caiu a ficha de que eu era mesmo um Mago... Mas não era só de brincadeira... Era sério, o bagulho, mano... Como diria um colega meu, o Bobz: “É tenso, o bagui, mano...” Rs... Então pensei: “É, cara... Magia na veia, mano... É tenso...” Então fiquei empolgado e a Júh disse: Ow, ow, ow!... Vai com calma ae, senhor Mago... Esqueceu que eu estou aqui? Toma cuidado com essa presença sua ae, uai... Eu: Ah... Desculpa. É que eu empolguei um pouco. Então comecei a ficar empolgado de novo, sem querer. Então comecei a sentir o ar ao meu redor ficando mais pesado. Mais pesado, mais pesado... Então falei: Que isso? Olhei pros lados e vi que era a Júh liberando seu poder mágico. Eu falei: Ah, é você. Para ae, ow... Então ela parou e disse: Uai... Eu falo pra você parar e você continua. Eu também tenho presença, se você se esqueceu... Eu: Calma... Já disse que me empolguei. Foi mal... Ela: Rum!... Então toma cuidado. O poder dela era tenso. Quase fez meu leite ficar achatado. Rs... Mas que estava tenso, estava... Então ficamos de boa... Terminamos de tomar o café da manhã e a Júh subiu pra trocar de roupa. Então eu abri a porta da sala e, do nada, eu vejo aquela vista kabuloza do mar e a sede de treinamento ao longe... Quase sumindo numa nevoa kabuloza. Aquela nevoa normal do horizonte que vai deixando tudo azul. Então eu falei: ERREM!... E pensei: “Isso sim é que é morar num lugar bem localizado. E bota tenso nisso... Rs... Muito, loko” Então eu falei: Você já viu a vista daqui de cima? Ela: O que tem? Eu: Noh, fih... Está loka... Olha só. Ela veio até a porta e viu. Ela disse: Hm... Linda, hein... Eu, olhando pra ela: Poizé... Ela: Vamos?... Então a gente saiu e ela usou o gerador pra casa voltar. A casa sumiu e eu pensei: “Essas coisas kabulozas... Só a “ultra-tecnologia” invadindo o mundo...” Então ela disse: E aí?... Pra onde a gente vai? Então eu pensei um pouco e falei: Bom... Pensei mais um pouco e completei: Bom, eu ainda não sei onde os caras estão... A gente podia sair procurando eles. Ela: Hm... Pode ser... Aí a gente vai ter a nossa primeira aventura. Rs... Tabom. Ah! Também a gente podia... Não! Vamos procurar minha amiga, primeiro...? Eu: Que amiga? Ela: A que eu te disse que... Foi ela quem me falou desse jogo. Lembra? Eu: Ah... Mas você sabe onde ela está? Ela: Uhum... Eu: Ah... Mas você sabe onde ela está e eu não sei onde os caras estão. Vamos fazer assim: Vamos atrás dos caras primeiro, aí, no caminho, a gente passa lá onde ela está... Ela: Hm... Você é mal... Você nem deixa eu fazer o que eu quero. Eu: Eu deixo... Não estou falando que a gente vai nela? Só que eu faço tipo... Unir o útil ao agradável... Entende? A gente vai procurar os cara... Útil... Aí, no caminho, a gente já passa lá onde ela está e já pega ela... No caso seria o agradável, mas você me entendeu... Né? Ela: Hm... Você está é tentando me enganar com esse papo seu aí... Eu: Rs... Não... Você sabe que não. Você é inteligente... Você entende esse tipo de coisa. Eu sei disso. Ela: Hm... Tabom então... Vamos... Então a gente foi saindo de Comodo, rumo a Ab’Dendriel. A Júh falou: Mas você nem sabe onde eles podem estar? Eu: Não... Ela: Olha aííííí... Você nem sabe pra onde tem que ir e quer que a gente vá procurar eles primeiro. Eu: É por que você... Já sabe onde a... Qual é o nome dela mesmo? Ela: Amanda. Eu: O que?! Amanda? Ela: É... Por quê? Eu: Ah, não... Você só pode estar de brincadeira comigo... Então olhei pro céu e comecei a dar trela: Destino!... Ah não, destino!... Uai!... Está lokão, hein ow?!... Aff vey... Sério, cara? Ela: É... Eu: Ah não, cara... Não é possível, vey... Não... Você está de brincadeira comigo... Você me conhece... Você me conhece de algum lugar... Você pesquisou minha vida e agora está tentando fazer alguma coisa comigo. Ou então só pode ser uma pegadinha. Ok! Podem sair... Cadê as câmeras? Pode sair povo! Vamos... Ela: Rsrsrs... Não ow... É sério... Por que você está duvidando? Eu: Não, vey... Não é possível um negócio desses... Ela: Por quê? Fala... Eu: Não... Se eu falar, você não vai acreditar. Ela: Então fala. Já que eu não vou acreditar mesmo, então pode falar. Eu: Rs... Não... É uma coisa loka de mais... É sem lógica. Está fora das compreensões humanas. Ehh... Vai além da imaginação. Você não vai acreditar. Ela: Aff... Você está é loko já... Vamos logo então. Já que você não quer me falar o que é... Eu pensei: “Karak, vey... Que dia que isso pode ser real, vey... Ela só pode ser uma NPC. Que nem a Samanta.” Então falei: Você... Ehh... Como eu posso dizer isso... Ehh... Então parei e pensei. Ela deu um suspiro de “De novo cara? Não cansa não?” e ficou me olhando. Eu pensei e resolvi falar: Olha... Você tem certeza disso que você está falando? Ela: Mas é claro... No mundo real, eu falei com ela ontem. Eu passei a mão na cara com uma expressão de “Ah não, cara... Não é possível isso, vey...” E pensei: “Desde quando isso é possível, cara? Não pode ser...” Então falei: Tabom... Vou te falar. Mas só quando meu amigo Bruno estiver perto. Por que ele também tem que ouvir isso. Aliás, ele tem que ver isso... Se não ele não acredita em mim. Vamos... Eu fui andando ainda encabulado com aquilo. Então depois que eu desci o morro onde nós estávamos, eu olhei pra trás e vi que ela tinha ficado lá parada. Eu gritei: Ow, doida! Vamos... Então ela veio. Quando ela me alcançou eu disse: O que foi? Por que você ficou lá parada? Loka... Ela: Para de me chamar de louca. Não sou louca... Rum... Eu estava... Estava... Pensando o tanto que você é loko. Eu: Eu? Rs... Aiai... Tah, vamos... Então a gente foi caminhando. Logo vimos um Lobo das Montanhas. Ele era maior do que os lobos normais. A Júh disse: Olha... Um lobo. Eu: Uhum... Já vi. Então preparei a varinha. A Júh disse: Vai que eu te curo. Eu: Tah. Então o lobo percebeu que a gente estava se aproximando dele e começou a rosnar. Eu falei: Calma, cachorrinho... Vamos brincar um pouco. Ele veio correndo pro meu rumo, latino, babando... Então, quando ele pulou pra me acertar, eu esquivei pro lado e pensei: “Hm... Parece que ele não é tão rápido...” Então eu percebi uma presença física atrás de mim e a Júh disse: Cuidado!! E apontou pra trás de mim. Eu pensei: “Como eu pensei...” Então usei o Clone de Terra que aprendi nas aulas do professor Juca e fui parar atrás do que estava atrás de mim. Os dois quase acertaram a cara um do outro. Então a Júh disse: Ataca! Eu: Calma!... Deixa eu pensar... Então os dois vieram pra cima de mim de novo e eu comecei a correr normal. Depois eu pensei: “Já sei!...” E disse: Utamo Vita! Então se formou um escudo mágico ao redor do meu corpo e eu pude ficar de boa pra lançar magias. Eu comecei a ir pro rumo da Júh e vi que ela tinha corrido um pouco atrás de mim. Então eu disse: Cuidado!! Usa Utani Hur ou aumenta a velocidade! Sei lá... Então ela usou Kyrie Elision em mim, usou Utani Hur nela e saiu correndo. Eu pensei: “Ô, meu Deus... Agora não vou saber se meu Utamo Vita funfa mesmo.” Então parei e os lobos me alcançaram. A Júh disse: O que você está fazendo!? Corre! Eu: Aguenta! Então os lobos começaram a me atacar. Quer dizer... Atacar o escudo da Júh. Era uma proteção verde, redonda, formada por vários hexágonos, que formavam uma bolha ao meu redor. Havia símbolos neles, mas eu não sabia o que era. Parecia que os alados e os Travores tinham alguma coisa a ver com outras culturas que eu não conhecia. Então eu percebi que o escudo dela estava quase acabando. Então eu disse: Não joga outro escudo não! Vou fazer uma coisa... Barreira de Fogo! E pulei pra trás. Os lobos eram burros. Eles ficaram tentando atravessar a barreira. Mas ela causava um dano que empurrava os bixos pra trás. Então eu falei: Lanças de Fogo! Então se formaram lanças de fogo ao meu redor, apontadas pra onde eu queria. Elas foram na direção dos lobos e acertaram um deles. A barreira abriu uma brecha e o outro atravessou. Eu disse: Vem!... Então ele me mordeu bem no braço. Mas eu não senti e joguei ele pra trás. Ele saiu arrastando no chão. E eu disse: Ataque Espiritual! Então eu vi a alma do Bixinho explodir diante dos meus olhos. Eu pensei: “REM!... É mais tenso do que eu pensei que seria...” Então o outro pulou no meu pescoço e me derrubou. A Juliana disse: Luz Divina! Então um círculo luminoso, com uma cruz estilizada, saiu das mãos dela e acertou o Bixo. Ele caiu no chão, mas se levantou e foi correndo no rumo dela. Ela disse: Hur Down! Então parecia que o lobo começou a correr em câmera lenta. Eu pensei: “REM!...” E a Júh disse: Ajuda! Eu levantei e disse: Rajada Congelante! Então uma rajada de gelo foi na direção do lobo e congelou ele. Eu pensei: “Agora, pra acabar...” E disse: Relâmpago! E saiu um raio da ponta dos meus dedos e explodiu o lobo, coitado... Eu pensei: “É... Acho que estou de boa com os poderes.” Então a Júh disse: Essa foi boa... Né? Eu: É... É bom entrar em ação depois de tanto tempo sem ver a natureza. Ela: É mesmo. Eu olhei pras folhas das arvores e pensei: “É... Agora sim estou de boa... Agora é só encontrar os caras.” Então falei: Valeu por me ajudar... =) Ela: Nada... Valeu por você me ajudar também. Se você não tivesse congelado ele... Eu: Não... Que isso... No máximo ele te acertaria e você correria... Né? Ela: Hm... Sei lá... Acho que sim... Eu: Então... Aí eu acertava ele com alguma coisa. Então lembrei da batalha. E lembrei do poder fluindo no meu corpo. Essa era uma sensação tão inexplicável que não tem nem como eu descrever aqui... Ela disse: Vamos... Então a gente continuou... Agora era só achar o povão. Continua... . Créditos Pelo nome da cidade de Comodo. Pelo nome de algumas magias citadas. Pelo nome da cidade de Ab’Dendriel. Pelo nome de algumas magias citadas. Todo o resto é de autoria própria. © 2010-2012 RP Audio & Visual Todos os Direitos Reservados. (No Blog: Capítulo 061) "Neste capítulo, nossos heróis terão que passar por uma caverna mística onde mora o terrível Yeti. Eles têm que passar durante o dia para aproveitar o período em que o Yeti dorme. Será que eles conseguem atravessar essa caverna repleta de Trolls da Neve, sem acordá-los?"
  19. Olá, de novo... Desculpa se estou enchendo a seção de Roleplay com bobagens, mas decidi criar uma lista de capítulos do "1 Hora" pra ficar mais fácil de achar, quando procurarem. Ela será atualizada sempre que for publicado um novo capítulo aqui no fórum XTibia. 1ª Temporada: Capítulo 001 Capítulo 002 Capítulo 003 Capítulo 004 Capítulo 005 Capítulo 006 Capítulo 007 Capítulo 008 Capítulo 009 Capítulo 010 Capítulo 011 Capítulo 012 Capítulo 013 Capítulo 014 Capítulo 015 Capítulo 016 Capítulo 017 Capítulo 018 2ª Temporada: Capítulo 019 Capítulo 020 Capítulo 021 Capítulo 022 Capítulo 023 Capítulo 024 Capítulo 025 Capítulo 026 Capítulo Especial Capítulo 027 Capítulo 028 Capítulo 029 Capítulo 030 Capítulo 031 Capítulo 032 Capítulo 033 Capítulo 034 Capítulo 035 Capítulo 036 3ªTemporada: Capítulo 037 Capítulo 038 Capítulo 039 Resumo da 3ª Temporada: Nesta temporada o protagonista se vê em uma interminável busca pela sua amada, Juliana. Também é nessa temporada que ele descobre uma das verdadeiras faces deste mundo de magia onde literalmente tudo é possível. Os mistérios começam a ser criados, acontecimentos inesperados tentam ser reparados e a descoberta de algo realmente grande é tudo o que espera por você nesta temporada. Vale a pena conferir!
  20. Tá ficando boa mesmo... Venho acompanhando desde o primeiro capítulo e vou continuar lendo. Continue trazendo mais histórias pra nós, mano... xD
  21. 2ª Temporada: “Meu nome é Rodrigo. E eu... Sou um Mago.” Dia 54 Alegrias e Pensamentos Então a Juliana e eu (Não sei pra que colocar o nome da outra pessoa primeiro) estávamos indo em direção à Comodo. Foi tudo tão de repente que eu ainda nem tinha caído a ficha. Eu havia acabado de me formar na Sede de Treinamento de Magos e não fazia a menor idéia do que fazer. Na verdade eu não sabia o que pensar. Estava diferente do que eu pensei que seria... Eu sentia o poder fluindo dentro de mim. Podia sentir a presença física que todos falavam. Inclusive eu estava até sentindo a da Júh. Era como se eu soubesse que ela estava ali perto de mim mesmo se ela tivesse invisível ou se eu não tivesse olhando na direção dela. Ela tinha um poder médio. Bem parecido com o meu... Então, quando estávamos um pouco depois do meio do caminho, ela disse: E aí Rodrigo...? Como é ser um Mago? Eu: Rs... Acho que ainda não caiu a ficha. Não estou sentindo nada de mais. Ela: Hm... Uma hora ela vai cair. E agora? O que você vai fazer? Eu: Eu?... Não sei... Pensei um pouco e disse: Rs... Sabe quando tem um cara que vai com muita sede ao pote, aí, quando ele consegue o que quer, não sabe o que fazer? Então... Eu estou tipo assim. Não sei o que fazer com tanto poder. Ela: Bom... Você tem que ter alguma motivação. Se não... Eu: É, mas... Então lembrei que o Bruno estava lá em Comodo quando eu estava indo pra ilha. (Bruno é meu colega de infância que também estava ali naquele jogo comigo.) Então eu disse: Ah, é mesmo... O Bruno estava aqui em Comodo quando eu estava indo pra ilha. Ela: Aquele seu amigo que você vive me falando? Eu: É... Rs... Quando eu tinha entrado no barco e ele já estava mais ou menos ali, assim... Então ouvi ele me gritando: Ooooowww Fiiiiii!!! Aguenta eeeuuu!!!! Rs... Eu achei foda. Ela: Por que você não voltou? Eu: O barqueiro disse que ele ia fazer só mais aquela viagem e ia embora. Ela: Mas ele não podia voltar rapidinho não? Eu: Não... Ele disse que se ele voltasse, poderia aparecer alguém do nada e querer ir também. Ela: Nossa... Mas que cara mais muquirana... Eu: Rs... É... A Samanta disse: Já é o segundo, hein Rodrigo? Eu: É... Rs... Parece que não era pra gente se encontrar agora. E a Juliana disse: O segundo? Por quê? Eu: Porque, quando eu estava em Ab’Dendriel, meu outro colega apareceu também, mas teve que ir embora também... Ela: Aff... ^^ Que foda, hein? Eu: Rs... É... Então pensei: “Droga... Eu nem adicionei ele na InP...” Então falei: Júh... Me add na sua InP ae pra gente se falar quando não estivermos perto um do outro. Ela: Nossa! É mesmo... Eu nem tinha lembrado disso. Espera aí... Então ela pegou a InP dela e colocou. É engraçado por que ela ficou apertando, com o dedo, no ar. Era que nem o menino do começo tinha me dito: “Os outros não podem ver a projeção da InP dos outros.” Então a Júh me adicionou e disse: Aceita aí... Então a minha InP fez um barulho tipo um bip. Então eu apertei o botão da lateral da InP e vi que tinha uma cartinha no meio da tela. Então cliquei, né? Com o dedo, mas cliquei e apareceu escrito: “Juliana pede para fazer parte da sua lista de amigos. Aceitar? Sim/Não” Eu aceitei... Então o barco chegou às margens de Comodo. Nós desembarcamos e ela pediu pra mim pagar a metade do preço da viagem e ela pagava o resto. Eu paguei... Lá na sede eu não usei dinheiro pra nada, então ainda tinha 195 mil Nases... É muita coisa, né vey? Se você parar pra pensar é muito mesmo. Se fosse 195 mil reais? Era tenso... Então... Entrando no clima: Devia ser umas 5:30 da tarde, o céu estava laranjado, o sol estava quase se pondo e tinha uma brisa boa no ar. Eu já estava a tanto tempo “de boa” com a Júh que eu já estava querendo pedir ela em namoro. Mas eu estava pensando em como... E também estava com uma “ultra-vergonha-kabuloza”. E também, quando eu ia conversar com ela, eu acabava me distraindo com a conversa e com o fato de ela ser quem era que eu acabava esquecendo. Então, quando descemos do barco, ela disse: Hm... É tão bom estar de volta à terra firme... x) Vem... Vamos ver se tem alguma estalagem por aqui pra gente passar a noite. Ela saiu correndo na frente e eu fui andando de boa. Eu já estava acostumado a estar vestindo a Kaeriro. Era até confortável. Então nós chegamos na cabaninha lá... A mesma cabaninha que a Samanta e eu tínhamos pedido informação antes. Eu pensei: “Hm... Eu conheço esse lugar... Rs... Será que o Bruno está por aí ainda?” Então fiquei olhando pros lados pra ver se via ele. A Juliana disse pra moça lá: Oi... Você poderia nos dizer se tem alguma estalagem por aqui que a gente possa passar a noite? A moça: Hm... Sinto muito, mas aqui em Comodo não existem estalagens. A Júh: O que?! Mas a gente... Como que a gente vai dormir? Eu: Dorrrr... Esqueceu do gerador? Ela: Ah... Deixa pra lá... Então a gente foi andando pela vila pra procurar um lugar interessante pra colocar a casa. A gente andou, andou... Mas não conseguimos achar um lugar bom. A Júh dizia: Não... Aqui não. Está perto de mais dessa outra. Que tal ali? Eu: Ah nem... Vamos logo. Vamos colocar perto da praia... Mas ela nem me ouvia direito... Eu: Aff... Está parecendo a Samanta... Lokona... Então continuamos procurando... Quando percebi, já estava à noite. Então ouvi música vindo das cabaninhas, perto da praia. De repente comecei a ver pessoas passando pra lá e pra cá todas alegres, sorridentes... Eu pensei: “Uai... Será que está tendo uma festa lá?” Então outros lugares também começaram a tocar músicas. De repente parecia que a vila inteira estava em festa. Eles colocaram umas lamparinas penduradas em postes que tinha na praia... Estava muito bonito. E, como vocês podem ver, de repente eles começaram a soltar fogos de artifício. Eu pensei: “Nossa, vey... Que loko.” E disse: É a primeira vez que venho num luau. A Júh: Nossa... Que lindo... Olha!... Ela estava maravilhada com os fogos e as pessoas passando. Ela disse: Rodrigo... Vamos lá ver o que eles estão fazendo... Então a gente foi lá pra praia ver o que estava tendo lá. Estava tendo uma festa. Parecia aquelas festas havaianas... Rs... Eu pensei: “Aff... Que loko... Do nada, eu estou no Havaí e nem sabia... Uh!” Então umas meninas vestidas de havaianas vieram e colocaram um colar de flores em mim e na Júh. Ela: Ai, que legal!... Vem, vamos dançar... xD Eu: Ahh... Não, Espera aí!... Eu não sei dançar. Ela: Tem nada não. A gente aprende. xD Eu: Aiaiai...Então ela pegou na minha mão e foi me levando. Agora imagine você: Um cara todo vestido de mago dançando hula. Que vergonha...Eu pensei: “Não, moss... Vou é sair daqui.” Então disse pra Júh: Olha... Ehh... É melhor não. Eu vou... Vou ficar ali... Prefiro só olhar. Ela: Ah não... Fica... Por favor... Eu: Não, não... É melhor não... E fui saindo de boa. Então me encostei ao balcão do bar e fiquei olhando eles lá. Estava todo mundo lokão, vey... Todos vestidos de havaianos, com flores no pescoço, na cabeça... Então eu vi um pessoal chegando que foram se juntar a bagunça. Eles eram outros aventureiros que estavam jogando também. Deviam ser cavaleiros ou algo assim. Eles chegaram montados num Bixo parecido com aquele que eu vi no deserto. Só que com armadura. Estavam mais lokos. Eles chegaram, desceram, amarraram os bichinhos numa arvore e colocaram um negocio no chão pra eles comerem. Então eles foram e se sentaram numa das mesas lá... A Juliana estava lá... Lokona também... Dançando... Uns caras passavam perto dela e falavam alguma coisa e ela fazia tipo: RUM!!!... E eles vazavam... Então ela começava a dançar de novo... Então acabou a música lá e ela veio no meu rumo. Encostou-se ao balcão e disse: Ai... Nossa, mas estava bom lá... Você nem quis, né? Por que você não quis? Eu: Não... Eu tenho vergonha. Ficar dançando com essa roupa nem dá, né? Ela: É, né... Então ficamos lá de boa. Observando a festa. Então começou a tocar uma música lenta. Eu pensei: “Aff... Música mais loka...” Então olhei pra Júh e pensei: “Aff... Pena que não posso tirar ela pra dançar... Aff, vey... O que eu faço, cara? Hmmm!!!... Droga......” Então deixei como estava. Ela também nem parecia estar pensando em algo assim... Então a gente ficou lá um tempão... Só conversando, bebendo... (Suco) Então ela disse: (Bocejo) Hm... Vamos dormir? Já está tarde, né? Eu: É... Mas ainda temos que achar um lugar bom pra colocar a casa. Ela: Hm... Não... Já sei um lugar... E foi me empurrando... A gente chegou num lugar perto do lugar onde estava tendo a festa. Só que era em cima de um morro... Tipo um mini penhasco. Bem abaixo dele tinha as arvores que os caras tinham amarrado seus bichinhos de montaria. De lá, dava pra ver o brilho da lua no mar e também dava pra ver umas luzinhas da sede de treinamento. Então, quando chegamos lá, ela disse: Aqui... Podemos colocar a casa aqui. Eu: Nossa... Que vista mais loka, hein? Mais top... Ela: Uhum... ^_^ Eu: Espera aí... É pra mim colocar a minha casa ou nós dois colocamos as duas? Ela: Não sei... Se você quiser colocar só a sua... Tudo bem... Eu: Hm... Coloca a sua... Eu quero ver como ela é. Ela: Hm... Tah. Vem cá. Eu fiquei do lado dela e ela usou o gerador dela. Então a casa dela apareceu. Era uma casa de dois andares, verde, com o muro da frente em grades, com pequenas palmeiras na entrada que tinham umas luzes iluminando elas... Eu pensei: “Aff... ^^” E falei: Essa é sua casa? Ela: Uhum. Vem... Eu te mostro. A casa dela era top, mas era de boa. Não era uma “ultra-casa mega-kabuloza” não. Estava mais pra “super-de-boa”... Então ela abriu o portão, eu fui entrando e disse: Nossa... Agora é que eu não mostro a minha casa mesmo... A sua é tipo... Uma mansão, perto da minha... ^^ Ela: Rs... Nada... Aqui é de boa... Eu pensei: “Rs... Acho legal ver ela falando assim. =7” Então ela abriu a porta e disse: Essa é a sala. Lá em cima ficam os quartos. Aqui é o porão... E aqui é a cozinha. Eu pensei: “Aff!... Tem até porão. ^^” E perguntei: Tem sóton também? (Não sei como se escreve) Ela: Uhum. Por quê? Eu: Nada não... É que eu nunca tinha visto uma casa com porão e nem sóton antes. Ela: É... Eles são mais pra... Guardar as bagunças. Rs... Principalmente lá em baixo. Está cheio de bagunça. Não vou nem te mostrar... Bom... O banheiro também é lá em cima. Se você quiser... Então ela foi subindo as escadas. A casa dela estava cheia de iluminação especial. Tinha uma televisão grande... Uma janela grande... Que tinha uma cortina muito loka... Na verdade a cortina era branca, comum... Eu é que estava achando ela loka porque estava com uma iluminação kabuloza. Eu achava muito loko essa iluminação kabuloza. Eu fiquei meio que sem jeito de estar ali. Mas estava de boa... Então ela disse, lá de cima: Você vem? Eu olhei e vi que ela estava só de roupas de dormir... Estava kabulozamente mais linda do que o que eu achei que era impossível... Eu pensei: “Karak, vey... Olha isso...” E disse: Ahh... Espera aí... Já vou... Ela: O que você está fazendo? Eu: Nada... Estava só... Olhando. Ela: Hm... Aqui. Você pode dormir no quarto de hospedes. Era um quarto de boa. Com uma sacada e banheiro próprio... Ela disse: Bom, é isso aí... Boa noite. ^_^ Deu um sorriso lindo e completou: Durma bem... E foi pro quarto dela. Antes de fechar a porta, ela ainda deu um tchauzinho e disse: Boa noite. Então ela fechou a porta e eu fui pro quarto... Fiquei pensando: “Que loucura, né vey? Do nada eu aqui... Nesse mundo, com a Júh...” Fui pra sacada e completei: “Com esse clima kabulozo... Essa lua...” Então tirei a capa da Kaeriro e fiquei na sacada um pouco. Sentindo o ventinho da noite, o barulho do mar que, mesmo com o som da festa, dava pra ouvir... Então pensei: “Aff, cara... Como é que eu falo pra ela que eu gosto dela? Será que...” (Suspiro) Então fiquei lá... Pensando em nada... Só ouvindo a música da festa, olhando o mar, a lua, as luzinhas da sede, vendo as pessoas se divertir lá embaixo, admirando a vida das pessoas e só de boa... Normal... Eu fiquei lá um tempão, depois resolvi ir dormir... E pensando: “Aiai... Esse mundo... É foda...” Continua... Créditos Pelo nome da cidade de Comodo. Pelo design da cidade de Comodo. Pelo nome da cidade de Ab’Dendriel. Todo o resto é de autoria própria. © 2010-2012 RP Audio & Visual Todos os Direitos Reservados. (No Blog: Capítulo 060 & Capítulo Especial 02) Próximo capítulo dia (08/05) Então... Aí está! O começo da segunda Temporada. Espero que esta agrade mais do que a primeira.
  22. rodrigoup

    Anúncio Do "1 Hora"

    E ae, pessoas que gostam de Roleplay! Blz? Então... Estou aqui para anunciar que em breve a 2ª Temporada do "1 Hora" voltará a ser publicada aqui no XTibia. (Não sei se gostaram da 1ª Temporada, pois ninguém comentava... ) Mas enfim... Vou postar os capítulos de três em três dias, combinando com o dia que sai um capítulo novo no blog. Os capítulos que serão publicados aqui serão reescritos para ficarem de maneira mais... Como posso dizer? Para que fiquem melhor de ler. (Os primeiros capítulos estão escritos com a linguagem da iternet, então ficou meio estranho de ler e imaginar os acontecimentos.) Mais uma coisa: Agora vocês ficarão atualizados de qual capítulo está sendo lançado no blog. Em cada capítulo que for publicado aqui, terá uma informação e um breve resumo do capítulo que estará sendo publicado no blog. Não que isso vá fazer alguma diferença, mas eu resolvi fazer isso. Espero que gostem. By: InterPlay
  23. Realmente... Muito bem escrita e talz... Continue trazendo pra nós ae!!
  24. É mesmo, tbm gostei bastante. E fica despreocupado pq eu não achei erro nenhum de português.
  25. Muito legal... Eu pensei que a história acontecia na parte da manhã, mas está a noite... '-' Tá igualzinho àqueles filmes que tem o mesmo tipo de história. Muito legal...
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