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A Alma Perdida


Kyoshi

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A Alma Perdida

 

Despertei de um sono, que de maneira alguma me lembrava de ter dormido. Minha mente estava tão confusa que exigiu um esforço para pensar em me levantar e ver o que acontecia ao meu redor.

Levantei-me do chão e percebi que estava preso em uma cela, fora dela havia uma cadeira de tortura e algumas ferramentas ensanguentadas, forcei um pouco a porta enferrujada e consegui abrir, olhei em volta e vi que estava em uma sala com paredes de terra e uma iluminação feita por tochas. Peguei uma delas e examinei o local até encontrei uma porta de madeira, a qual estava trancada. Olhei mais um pouco e vi que embaixo da mesa tinha uma pequena caixa semi-enterrada, usei uma das ferramentas que estavam em cima da mesa e consegui remover-la da terra. Aquela caixa possuía uma chave. Esta a qual supostamente abriria a porta trancada.

Naquela sala, havia um corredor estreito e muito escuro. Empunhei minha tocha com força e pensei: “é o único caminho!”. Decidi seguir andando até chegar ao final do corredor. Lá havia outra porta de madeira que por sinal, estava destrancada. Quando eu a abri, fiquei horrorizado pela quantidade de sangue e ossos que havia no chão. Andei um pouco pelo local e comecei a ouvir gritos de dor e sofrimento. Após continuar seguindo pelo local horrendo, encontrei uma mesa que parecia ser feita de algum metal muito resistente. Em cima dela, havia um livro chamuscado que aparentava ser muito velho. Abri-o e comecei a ler, como estava queimado e rasgado, eu não consegui ler muita coisa, mas dava para entender algo sobre um ritual para libertar um espírito de sua penitência. Andei um pouco mais pelo corredor e por vista, achei outra porta. Ao seu lado havia um papel escrito:

Eu tentei libertá-lo, mas não consegui. O ritual exigia muito de mim e eu não fui forte o suficiente. O espírito de Groh me transformou em um ser demoníaco para assombrar esta casa e fazer com que alguém continue o ritual.”

Abri aquela porta e me espantei. Havia um corpo enforcado dentro de um pentagrama com velas em suas pontas, peguei uma das cinco velas que ali estavam para iluminar meu caminho, pois a tocha já estava se apagando, olhei em volta e vi novamente, um corredor muito escuro. Adentrei no local e comecei a ouvir uma pessoa a chorar. No final dele, havia duas portas: em uma delas estava pendurado um papel escrito algo sobre uma mãe que jurou proteger seu bebê de tudo que tentasse chegar até ele. Ao lado, havia um outro papel, ditando que o tal bebê, detestava luz. Tentei forçar a porta, mas tinha algo segurando ela, então achei melhor ir pela outra entrada. Adentrei naquele caminho e me encontrei em uma sala grande, no centro dela, havia algumas cadeiras em volta de um livro. Tentei ler o livro mais estava em outra linguagem. Sentei então em uma das cadeiras para descansar e pensar no que estava acontecendo, mas após eu me sentar, ouvi um barulho alto vindo de trás de mim. Levantei-me rapidamente e nada parecia ter acontecido apenas um vento vindo não sei de onde apagou a vela que já estava quase no fim. Fiquei parado esperando que algo acontecesse, mas nada ocorreu. Comecei a andar devagar com os braços esticados para não bater em nenhuma parede. Quando eu cheguei a um muro, comecei a ouvir passos vindo em minha direção, me virei e encostei-me ao muro esperando o que estava a chegar. O barulho dos passos aumentava, e quando a coisa que vinha em minha direção estava próxima de mim a parede cedeu e eu acabei batendo a cabeça e desmaiei. Quando acordei me vi em uma sala cheia de corpos mutilados, cadeiras de tortura, a iluminação vinha de um buraco no chão em chamas. Andei um pouco pelo local fétido, no outro lado da sala havia uma porta de madeira em perfeito estado.

Fui-me em direção da porta, suspirei e a abri. Para meu espanto era uma sala com paredes e chão branco, uma iluminação muito forte vinda do lado oposto ao meu, e uma cadeira. Fiquei um tempo parado perto da porta me acostumando com a luz forte. Comecei então a andar em direção a cadeira, porém, quanto mais eu caminhava, mais parecia que a cadeira se distanciava. Comecei a me cansar e a andar devagar, então, após muito esforço consegui chegar ao móvel. Sentei-me nele e a luz começou a diminuir. Então um homem apareceu e venho em minha direção. Levantei-me e fiquei ereto, a espera do homem. Ele aparentava ser negro e estava vestido com uma roupa bege e um chapéu cinza. Ele então disse pra eu sentar, e assim eu o fiz. Após sentar-me, ele colocou a mão em minha cabeça e começou a dizer algumas palavras em latim, não consegui entender o que ele falava, mas quando ele terminou, me disse que minha alma havia sido purificada e que não existia mal algum dentro de mim. Não mais. E assim ele pegou minha mão e tudo em nossa volta começou a sumir, as paredes caíram, o chão sumiu sob meus pés e eu continuei parado no ar. Ele então soltou minha mão e pediu que eu andasse, eu tentei fazer-lo, mas quando eu ia dar o primeiro passo tudo escureceu, e eu fiquei estonteado, quando voltei ao normal, percebi que eu estava na cela onde tudo isso começou.

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Muito bom! Ótima estória!

Encontrei só alguns erros, mas são erros verbais, e falta de algumas vírgulas em alguns lugares.

 

O suspense foi bem bolado, ele não lembrava do que havia acontecido no início, mas ao término da estória, o mesmo foi presenciando novamente o que "supostamente" aconteceu desde o início. Uma espécie de "lembrança."

Um outro ponto que fiquei meio confuso, foi o fato de o personagem estar com medo, mas no final, ele aceitar tranquilamente que um estranho colocasse sua mão sobre ele e falasse palavras, como uma espécie de ritual. Nesse ponto, acho que a estória poderia ter sido prolongada, adicionando esse outro personagem negro em outra parte da mesma..

 

Mas no geral, muito bom mesmo =p

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As vezes dê espaços cara, pra pular a linha e ficar mais fácil de ler, assim está muito grudado, dói a vista com tantas palavras ao redor.

Mas a história em si está bem interessante cara, mas deu pra perceber que tu estava com pressa de escrever isto, vá com calma, dê mais detalhes sobre o redor, sobre o personagem.

 

E garota, auheauhe, se o personagem não sabia falar latim, como ele soube que era latim? Está no modo de 1 pessoa cara, tome cuidado com essas charadas ;p

Boa escrita, e lembre, dê mais espaços. Algo como:

 

"Blabla bla bla, bla bla um. Blabla bla bla, bla bla um. Blabla bla bla, bla bla um. Blabla bla bla, bla bla um. Blabla bla bla, bla bla um. Blabla bla bla, bla bla um. Blabla bla bla, bla bla um.

Blabla bla bla, bla bla um. Blabla bla bla, bla bla um. Blabla bla bla, bla bla um. Blabla bla bla, bla bla um. Blabla bla bla, bla bla um. Blabla bla bla, bla bla um.

(este espaço)

Blabla bla bla, bla bla um. Blabla bla bla, bla bla um. Blabla bla bla, bla bla um. Blabla bla bla, bla bla um. Blabla bla bla, bla bla um. Blabla bla bla, bla bla um."

 

Sacou? E sim, evite também o negrito no texto, não há necessidade, o normal é as vezes colocar um itálico quando o personagem está lendo algo de algum papel, ou livro, coisa assim, quando o personagem fala, mas não veio realmente dele, sacas?

 

Anyway, flw nega, ta indo bem ;p

Editado por ferlfox
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Não, eu não estava com pressa de escrever a estória. Não puis espaços porque sei lá, esqueci... Eu destaquei as partes em que ele lia em Itálico sim e coloquei algumas palavras em negrito porque achei elas importantes... Ele não sabia falar latim, mas com certeza saberia que é bem diferente das outras linguagens... não é?

 

Mas obrigada mesmo assim, espero melhorar no próximo roleplay.

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