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  1. Fim dos Tempos Capitulo 14 Extraterrestre: Diz-se de pessoa ou daquilo que é de fora da Terra / Pessoa ou coisa que é de fora da Terra. Alienígena: De origem no estrangeiro; estranho, forasteiro. Imagine se um extraterrestre de verdade caísse na terra! Gigante! Tipo uns 15m de altura! Com a pele lilás, cabeça no formato de bola de futebol americano e sem nariz! Forte e com asas semelhantes a asas de morcego! Seria a sensação do momento. Agora imagine se isso acontecer num período de catástrofes globais sem precedentes na história. Um cometa cairá na terra, precedido de meteoritos cobertos de fogo e sangue. O cometa cairá no mar e transformará um terço dos oceanos do mundo em sangue. Matando, assim, um terço das criaturas marinhas e destruindo um terço de embarcações. Pois com a queda no mar, se o cometa tiver 15 km de diâmetro, ele causará uma onda de dois quilômetros de altura que avançará 500 km, continente adentro. O impacto do cometa causará um tremor que poderá ser sentido no mundo inteiro e isso provocará a erupção de todos os vulcões do mundo. Isso cobrirá a atmosfera terrestre com cinzas vulcânicas durantes meses a fio. Sem falar no incêndio que os meteoritos causaram enquanto o cometa estava caindo, que queimará um terço de todas as árvores do mundo e causará uma poluição inimaginavelmente grande! Então, se esse extraterrestre fosse descoberto no meio do nada, em algum lugar do mundo, de seis a sete meses depois desses acontecimentos, isso seria um acontecimento que chamaria a atenção do mundo inteiro! No capítulo anterior, o homem em particular fez justamente isso: Fez que a notícia chegasse ao mundo inteiro através da mídia. Ele marcou uma coletiva de imprensa e disse que qualquer pergunta que eles fizessem a esse “amigo visitante” seria respondida. Enquanto o homem em particular estava em seu jatinho indo para aquela floresta para encontrar com o Anjo, ele fez uma ligação pedindo que construíssem na praça do vaticano um palco de metal. Um palco simples que pudesse ficar pronto até à tarde do dia seguinte. E ordenou que fosse feito imediatamente. O pessoal dele teve que fazer uma correria danada para conseguir pessoal o suficiente para construir esse palco, mas, na hora marcada, ele estava pronto. Na verdade foi uma coisa bem simples: um elevado com uma parede no meio. Na parte onde seria a frente, eles colocaram uma mesa comprida e cadeiras. A imprensa não demorou muito para chegar ali. Na verdade, muitos passaram à noite ali esperando ansiosos para ver se conseguiriam pelo menos ver o alien. Imagine isso! Já imaginou se você fosse alguém que mora em Roma, ali perto do vaticano. Então você vê no jornal, a notícia que encontraram um extraterrestre de verdade. E, ao vivo, você vê esse extraterrestre se mexendo e acabando com o pessoal que estava ali para investiga-lo. Depois você fica sabendo que o presidente atual – o homem em particular – vai trazer o alienígena para fazer uma coletiva de imprensa porque ele tinha apenas sido mal compreendido... Se fosse eu, com certeza estaria lá! Não podia perder essa! Um extraterrestre gigante e de verdade! De verdade!!! E era mais ou menos isso que a maioria estava pensando e sentindo. E, na noite do dia seguinte, as pessoas começaram a chegar. As emissoras de TV que ainda existiam vieram até mesmo do exterior para ouvir o que a criatura tinha para dizer. Eles não sabiam se ele falava, mas esperavam que sim, pois tinham muitas perguntas para fazer. Todos os microfones já estavam alinhados, os programas de TV estavam todos transmitindo isso: “Ao vivo! Coletiva de imprensa com o primeiro extraterrestre genuíno encontrado na terra”.Quando a hora chegou, o homem em particular, o homem que se diz profeta, os presidentes da aliança e o Anjo vieram da parte de trás do palco e os flashes inundaram o lugar, quase os deixando cegos de tantas luzes. Eles se assentaram em suas respectivas cadeiras e o Anjo se sentou em um assento especial de madeira, grande, que fizeram para ele na extrema esquerda da mesa. (Na extrema direita para quem assistia pela TV). Então o homem em particular disse: Muito bem... A partir de agora nossa coletiva de imprensa está valendo. Todos começaram a fazer suas perguntas de modo que não dava para entender nada do que se dizia. O homem em particular fez sinal com as mãos para que se acalmassem e, quando se acalmaram, ele disse: Sei que todos querem fazer suas perguntas, mas vamos com calma. Se me permitem, eu gostaria de fazer a primeira pergunta. Todos se calaram, prestando total atenção na pergunta dele: Então, senhor... Ehh... O senhor poderia se apresentar e dizer o que o trás ao nosso planeta? O coração de muitos ali estava palpitante de tanta emoção de ouvir pela primeira vez um alienígena genuíno falando conosco de livre e espontânea vontade. O primeiro contato extraterrestre genuíno e inegável que seria registrado na história! Então o Anjo diz: Meu nome é Heylel. Sou o líder dos mensageiros da guarda... Ahh... Sou um K’eruwb. Ahh... Bem... O que me trás ao seu planeta, foi uma batalha que houve... Onde eu morava. Eles... Eles me expulsaram de lá. Cada vez que dava uma pausa na fala, ele olhava para o céu um pouco preocupado e continuava: Parece que o Rei não quer concorrência. Parece que Ele quer o trono só para Ele e, toda vez que surge alguém para... Alguém com maior capacidade do que Ele para reinar... Ele o abate. Bem... Fazer o que, não é? Egoísmo é assim mesmo. Mas, enfim... Eu e meus soldados também tentamos acabar com a tirania do Rei, mas Ele acabou nos pegando desprevenidos e... Agora estou aqui. Ele sabia atuar muito bem. Então um dos repórteres levantou o braço, o homem em particular o autorizou e ele perguntou em alemão: Ahh... Desculpe-me, mas... Como o senhor consegue falar a língua dele? Heylel respondeu em alemão: Eu também consigo falar a sua. Todos ficaram muito surpresos com aquela resposta e ele continuou: Na verdade, eu consigo falar todas as linguagens que vocês usam nesse planeta. Isso é um pré-requisito para ser um soldado.Todos do meu planeta sabem sua linguagem. O homem em particular: Mas isso é incrível! Como vocês conseguem? Quer dizer... Como vocês... Vocês nos observam? É isso? Heylel: Isso mesmo. Novamente, todos se surpreenderam com a resposta, pois isso significava que eles poderiam estar ali desde muito antes de nós! E ele continuou: Nós o observamos desde o dia em que soubemos que vocês estavam adquirindo inteligência. Isso já faz uns... Milhões de anos, com certeza. O “zum, zum, zum” começou e todos comentavam sobre o que acabaram de ouvir. Então Heylel comentou: E eu acho que vocês não se lembram, mas antes... Deu uma pequena risada como se estivesse se lembrando de algo engraçado e disse: Antes era engraçado. Vocês não sabiam direito falar e faziam gestos como... Como... O seu ancestral, o macaco! Todos se espantaram novamente e ele disse: Ahh... Vocês já sabiam disso, não é? Que vocês foram evoluindo e... Não? O Anjo olhou para o homem em particular como se tivesse dito algo que não devia ter dito. Nessa hora, todos os cristãos ao redor do mundo pensavam: “Mas o que ele está falando? Ele está falando que ele já estava aqui desde...” O homem em particular disse: Ahh... Bem... Nossos cientistas ainda estudam essas possibilidades, mas... Eram apenas possibilidades. Não fazíamos a menor ideia de como realmente surgimos. Uns dizem que nós fomos criados por um ser maior, tipo um deus ou algo assim, mas outros acreditam que aconteceu como o senhor está descrevendo. Isso é... Heylel: Criados? Não, não. Vocês vieram da evolução de moléculas e tudo mais. Não sou muito bom nesse assunto. Afinal, minha função é outra. Não posso ficar pensando em outras coisas, sabe como é, não é? Mas eu vi tudo! Eu vi como os primeiros seres daqui eram apenas remes gigantes e com dentes grandes. Uns eram mais bonitinhos do que outros, mas eram todos remes. Um dos presidentes ao lado dele perguntou: O que são remes? Heylel pensou alto e respondeu: Ahh... Na sua linguagem é... É... Ah! Sim. Réptil. Eram répteis. Todos eles. Ou pelo menos a grande maioria. Aquelas respostas estavam sendo as respostas que sempre procuramos. De onde viemos, como aconteceu, o que aconteceu, tudo! Tudo estava sendo finalmente explicado. E Heylel comentou: Não... Eu nem sei como esse planeta conseguiu evoluir para um sistema tão complexo assim. Bom... Como esse processo durou bilhões de anos, nós não percebemos seu planeta mudando. Fomos perceber somente quando os primeiros da sua raça estavam surgindo. Foi uma descoberta e tanto... O planeta que antes era só destruição tinha se transformado em algo verde e azul. E quando nós vimos os primeiros espécimes, pensamos: “Há vida em outros planetas, afinal!”... Vocês fizeram um alvoroço e tanto no meu planeta. Desde então nós temos lhes observado e acompanhamos toda sua evolução. “(2ª Tessalonicenses 2:9) Cuja vinda é segundo a energizada operação de Satanás – em todo o poder, sinais e prodígios de mentira – e em todo o engano da injustiça naqueles que estão se fazendo perecer. Porque não receberam o amor da Verdade para eles serem salvos” Continua...
  2. Fim dos Tempos Capitulo 09 Casamento: União legítima de homem e mulher. / Cerimônia ou festa em que se celebra esta união; casório. / União, combinação, aliança. Então, finalmente, André poderia descansar de fugir dos militares. Nisso, já tinha se passado três meses desde o dia em que teve aquele terremoto no mundo todo e a lua tinha ficado vermelha. Também já tinha se passado três anos e nove meses desde que esse homem em particular começou a “reinar”. Já tinha se passado mais ou menos quatro anos, desde aquele dia em que milhões de pessoas desapareceram no mundo inteiro de forma inexplicável. O mundo ainda estava totalmente coberto por aquelas nuvens de cinzas vulcânicas, a comida estava começando a acabar, a água também começa a ser mais poupada, pois um terço das águas doces do mundo foi envenenado, e o resto, estava poluído. A senhora e a moça que acolheram André em sua casa se chamavam Clarice, a moça, e Jordana, a senhora.Elas convidaram André para ficar ali pelo resto do dia só por segurança. Podia ser que os militares ainda estivessem esperando por André.Na casa de dona Jordana a TV tinha que ficar ligada, pois, com todos aqueles acontecimentos ao redor do mundo nos últimos meses, elas tinham que permanecer atualizadas sempre que possível. André passou o resto do dia ali e foi muito bem tratado. Quando chegou à noite, Clarice achou melhor que André passasse à noite ali, pois já estava tarde e era perigoso andar pelas ruas à noite, já que aquela cinza ficava caindo o tempo todo. No dia seguinte, quando ele estava indo embora, dona Jordana chegou dizendo: André? Aonde você vai? André: Já tenho que ir, dona Jordana. Sinto muito, mas não quero meter vocês em encrenca com o governo. Jordana: Não! Espere! O carro dos militares ainda está aí fora! André, então olhou lá fora sorrateiramente e viu o carro estacionado há alguns metros da casa. Ele pensou: “Mas que droga...” Clarice aproveitou a chance e disse: É melhor você ficar! Quer dizer... Você pode ficar mais, se você quiser. André acabou tendo que aceitar e ficou mais aquele dia ali. No dia seguinte, o carro ainda estava lá e ele teve que ficar mais aquele dia na casa daquelas moças. Pelo menos elas estavam sendo gentis... Naquela noite, André percebeu que a moça era muito gentil com ele e podia ser que ela estivesse gostando dele. Ele também tinha achado ela muito bonita: Uma moça de corpo proporcional, cabelos cortados na altura dos ombros, olhos castanhos, pele clara... Era atraente. Então, chegou um momento, depois que ela veio trazer-lhe um suco no quarto de hóspedes, em que ele teve que dizer. Ela já ia saindo, quando ele disse: Clarice. Ela olhou e ele continuou: Escuta... Eu agradeço o jeito que vocês estão me tratando aqui, como vocês me receberam bem... Eu realmente agradeço. Ele ficou meio relutante e Clarice acabou tomando a palavra: Que isso, André...? Nós... Nós é que estamos felizes em ter um rapaz tão... Quer dizer... Como você aqui em casa. Sabe? Pra não ficarmos sozinhas aqui. André: Eu sei. Mas não é disso que eu estou falando. Eu já tinha reparado uma coisa e queria te dizer o que eu penso. Você está gostando de mim? Clarice ficou meio surpresa e sem jeito com a pergunta direta, mas resolveu dizer: Ah... Bem... Se... Se você... Quer dizer... Bem, eu... Como eu posso dizer? Acho que sim. André: Bom... Você sabe que não tem como, não é? Porque tem essa lei aí que proíbe o casamento e... Clarice interrompeu, dizendo: Não, mas nós não precisamos nos casar. A gente pode apenas ficar... Namorando. Não é melhor? André: Não. Não é. Eu acho que você está se esquecendo, mas eu sou um homem de Deus e não faço esse tipo de coisa. Uma relação entre nós dois não pode acontecer por dois motivos. Primeiro: A bíblia diz que não é bom que haja casamento entre um crente e um descrente. E segundo: O anticristo decretou que é proibido se casar. E, se você diz que tudo bem nós apenas namorarmos... Clarice: Nossa... Eu só estava pensando em... Sei lá. Um passo de cada vez. Primeiro o namoro e depois... André: Eu sei, mas eu não namoro e... (Suspiro) Enfim... Para André, esse era o caminho correto, mas agora ele tinha que admitir que ele se encontrava em uma situação diferente onde a humanidade estava indo para seu fim e podia ser a última chance que ele tinha de ter esse tipo de relacionamento. Então Clarice disse: Não... Eu entendo. Se nós pudéssemos, eu me casaria com vo... Ehh... Quer dizer... Digo... Tudo bem pra mim, sabe? Eu não me importaria, mas não dá. André continuou olhando-a, pensativo, e ela completou: Não sei por que esse cara foi inventar essa lei... “Pra evitar o nascimento de futuros cristãos” uma ova! Rum... Você acha mesmo que ele é esse tal de anticristo que você falou ontem? André: Tenho certeza. Desde o dia em que todas aquelas pessoas desapareceram no mundo todo, eu já sabia do que se tratava. E... Desde o dia em que houve aquele terremoto no mundo todo e a lua ficou vermelha... Bom... Pelo que eu sei, só nos resta mais 39 meses. Clarice: 39 meses pra quê? André contou a Clarice o que aconteceria no final desse tempo e ela ficou ouvindo como quem ouve uma história de terror, ou como quem vê uma notícia chocante na TV. Então, no dia seguinte, depois que André viu que os militares já tinham ido embora, ele também teve que voltar para sua casa. Quer dizer... Para seu esconderijo. Naquela loja onde ele se escondeu dos policiais da primeira vez tinha uma porta secreta atrás de uma prateleira nos fundos. Parece que o antigo dono tinha um clubinho secreto acontecendo ali. Havia uma prateleira de bebidas, um balcão, alguns bancos, umas mesas e uns toca-discos no andar de baixo. André estava usando aquele lugar como esconderijo por enquanto. André vinha caminhando pela rua apertada entre dois prédios de tijolos pequenos e ainda estava pensando no que Clarice havia lhe dito. As cinzas continuavam caindo insistentemente do céu, mas ele estava com seu blusão. Sem capuz, dessa vez. Ele ia chegando ao seu esconderijo. Tirou as chaves do bolso, quando viu alguém encostado na parede logo mais a frente. Ele parou de repente e ficou temeroso do que fazer. Guardou as chaves no bolso, colocou o capuz e foi caminhando na direção do homem que estava logo em frente como se fosse passar direto por ele. Mas então o homem se virou e o viu. O homem disse: Ah. É você. Eu estava te esperando. André parou e perguntou: Quem é você? O homem também estava com blusão de capuz. Mas então ele tirou o capuz e André pode ver que era o rapaz com quem ele trombara na frente do mercado outro dia. André disse: Você... O rapaz: É, eu... Resolvi vir atrás de você pra... Quer dizer... Eu não entendi direito aquilo que você me disse, outro dia. Tem mesmo um pagamento acontecendo por trás de todas essas matanças? André fica feliz em vê-lo ali e diz: Vem. Vamos entrar. Não é bom falarmos disso aqui fora. André olhou para as sacadas acima deles, mas não viu ninguém espionando. Então disse: Vamos. Tem um lugar quentinho aqui. “(Daniel 11:37) Não terá respeito aos deuses de seus pais, nem ao desejo de mulheres, nem a qualquer deus, porque sobre tudo se engrandecerá.” Continua...
  3. Fim dos Tempos Capitulo 04 Naquela noite chuvosa, André fugia desesperadamente. Luzes de lanternas brilhavam atrás deles, cães farejadores latiam enquanto corriam atrás dele e pessoas gritavam para ele: - Pare aí! - Peguem-no! - Não deixem que ele fuja! - Alguém o segure! - Atrás dele! André vestia uma blusa de frio que tinha um capuz para esconder seu rosto, uma calça jeans, um tênis qualquer e levava uma mochila nas costas. Ele corria o mais rápido que estava conseguindo, mas podia sentir que os cães estavam se aproximando cada vez mais. Aproveitando-se da chuva, André joga latas de lixo para trás com a intensão de atrasar seus perseguidores... E consegue. Os cães freiam para não darem de cara com as latas e os seus donos também se confundem ao passar pelos cães desorientados. Nessa hora, André viu alguém que ia entrando em sua casa de maneira astuta para não participar daquela bagunça na rua, mas acabou sendo interrompido por André, que pede ajuda: Não! Espere! Espere! Ajude-me! Ajude-me!Ajude-me! Ajude-me! O senhor de uns 50 anos de idade puxou seu braço das mãos de André com violência e disse: O que? Solte meu braço! O que você está fazendo? A coisa toda foi muito rápida, mas deu tempo do senhor perguntar: Você é cristão? Saia de perto de mim e leve seu Deus com você! Não quero saber de briga com o governo! Saia de perto de mim! Então o senhor fechou a porta e André teve que continuar fugindo. Ele passou por mais um casal e pediu ajuda: Não! Não fujam! Esperem! Esperem! Ajudem-me! Ajudem-me!Ajudem-me e Deus os recompensará grandemente! Mas o casal não quis dar ouvidos a André e saíram correndo assim que viram que ele vinha em sua direção. André disse: Esperem...! Droga... Quando ele olhou para trás e viu que os policiais estavam se aproximando, não pensou duas vezes e pulou por cima das grades do corrimão da ponte onde ele se encontrava. A chuva estava muito forte, mas ainda não deu tempo do canal se encher de água. Assim, André poderia correr através dos canais e fugir. Ele pulou e um dos policiais quase conseguiu tocar em seu capuz. Quando ele caiu no canal, os policiais o iluminaram com suas lanternas e começaram a gritar para que o seguissem. André, então, correu para trás, passando por baixo da ponte, e continuou correndo dentro do canal. Os policiais gritavam entre si: - Vão! Vão! Vão! Peguem-no! - Ele está indo por ali! Deem a volta! - Vamos! Vamos! Vamos! Nessa parte do canal havia muitas árvores nos dois lados das margens e seus galhos quase formavam um túnel por cima do canal. André foi correndo por esse “pseudo-túnel” de árvores até que percebeu que os policiais não estavam mais o seguindo. Eles teriam que dar a volta por uma rua longe dali. André subiu a inclinação do canal e pulou a muretinha indo parar de volta da calçada da rua. Essa rua não estava ligada à ponte, pois passava por baixo dela, por isso, os policiais não viriam por ela. André atravessou a rua no meio daquela chuva de pingos grossos e foi para um beco disfarçando como se aquela confusão toda não fosse com ele. Ele andou por esse beco até perceber que os policiais já pareciam estar perto dali. Quando ele percebeu isso, entrou na primeira porta semiaberta que ele encontrou. Ele foi pra detrás da porta e ficou lá dentro daquele lugar escuro, observando pela fresta da porta o movimento lá fora: - Vão por ali! Tenho certeza de que o vi entrar nesse beco! - Vamos lá garoto! Sente o cheiro dele? Eu sei que é difícil nessa chuva, mas você tem que tentar. - Nada aqui, senhor! - Nada aqui também... Então outro dá a ideia: - Talvez ele tenha seguido o canal até mais embaixo, senhor. Nós já olhamos aqui tudo. Não tem nada aqui. - Eu concordo, senhor! Talvez ele tenha descido até a divisa do canal para ficar mais difícil. Não acho que ele esconderia por aqui. Nós o encontraríamos. - Tudo bem então. Vamos procurar mais embaixo no canal, homens! Venham comigo! Nessa hora, um dos cães farejadores ia cheirar a fresta onde André estava, mas foi puxado pelo policial que se apressava em seguir as ordens dadas. Depois que André percebe que as luzes das lanternas param de iluminar os arredores, ficou mais aliviado. Ele fechou a porta por completo e, deslizando as costas na porta, sentou-se no chão agradecendo a Deus por ainda estar vivo. Ele finalmente poderia respirar um pouco. Então, depois de respirar um pouco, André pega sua mochila e procura algo dentro. Parece que era algo importante... Ele faz uma cara de alívio quando vê o que procura e diz: Uffa... Ainda bem. Não aconteceu nada com você. Então ele enfiou a mão dentro da mochila e tirou sua Bíblia de lá. Ele abriu nas ultimas páginas e continuou sua leitura diária. Narração de André: Esse sou eu. André... Eu sou um fugitivo cristão. Rsrsrs... Eu tento evangelizar as pessoas ao máximo, mas desde que o anticristo deu início ao seu império opressor, todos tem até medo de serem vistos com um cristão. Ele declarou que qualquer um que for visto ajudando de qualquer forma um de nós, será preso e severamente punido. No começo, as pessoas não gostaram muito, mas, depois que a matança em praça pública começou, todos começaram a ter medo. O anticristo aboliu todo tipo de religião, mas, mesmo assim, nós não desistimos e agora somos os únicos que continuaram insistindo em nossa pregação, mesmo ameaçados de morte constantemente. Nós somos a resistência. Essa não é uma vida fácil... Desde quando isso começou, eu fico por aí correndo... Me escondendo... Rastejando pelas partes mais nojentas da cidade, para poder sobreviver, para salvar a vida de alguém amanhã. Essa é minha vida hoje. Quando o anticristo impôs essa regra, meus pais quiseram me entregar a ele sem nem ao menos pensarem um pouco no assunto. Eu fugi e agora vivo fugindo. Eu ainda não consegui converter ninguém, mas vou continuar tentando. Na hora certa, tenho certeza de que Deus vai me usar de maneira tremenda. Se até agora Ele não tem falhado comigo, com certeza não falhará depois. Eu confio totalmente nele hoje. Só queria ter feito isso antes do arrebatamento... Mas agora que estou aqui, tenho que enfrentar as consequencias. “(Apocalipse 13:7) Foi permitido que ele lutasse contra o povo de Deus e o vencesse. E também recebeu autoridade sobre todas as tribos, nações, línguas e raças.” Continua...
  4. Capítulo 001 Os Três Lados Conheça Alex: Conheça Jonas: Conheça Carlos: E esse é o resumo dos Três Lados de uma Mesma Moeda, que é a moeda da vontade de Deus. A moeda que, na verdade, seria mais bem definida por sendo a maneira como vários lados de uma mesma história estão todos ligados. Ligados pelo Espírito Santo que controla tudo e todos. Continua...
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