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Dia 60 – Parte 04 Dois Lendários Juntos Logo chegou a noite e a gente continuou: Floresta à Dentro e Noite à Dentro. Só que, dessa vez, nós não fomos seguindo um caminho. Nós fomos seguindo o nosso sentido de direção mesmo. Rs... Aquela floresta, ultrafechada daquele jeito, era muito loka. Maisloko ainda era o fato da lua estar brilhando daquele jeito. Nem parecia que estava mesmo de noite. Estava com aquele brilho falso de “lua” que tem nos filmes. E o medo que eu não estava, de estar ali...? Tenso... Estava muito escroto. Sorte que o Rael estava lá também, se não, eu ia morrer de medo. Ele nem ligava muito pra mim não. Ele ia à frente e eu ficava olhando pra trás pensando que poderia ter alguém nos seguindo. Claro que era só paranoia mesmo, mas que estava tenso estava. Eu só não estava 100% com medo, pois eu podia sentir a presença física de quem estivesse no meu raio de alcance e também, às vezes, nós passávamos por uns lugares que dava pra ver a lua, entre as nuvens. Eu ficava imaginando que eu estava voando mais alto que as nuvens e vendo elas por cima. Eu pensava: “Aquele brilho da lua, visto por cima das nuvens, deve ser kabulozo de mais, cara!... Olha isso... Loko de mais.” Nós estávamos indo na direção daquela cidade lá. Mesmo estando daquela lonjura de lá, dava pra ver as luzinhas das janelas daquelas torres gigantes. Era bom que isso facilitava pra saber pra onde nós teríamos que ir. Nós continuamos até que chegamos num lugar que era menos difícil de andar. Não tinha aquelas pedras e relevos tão complicados daquele jeito. Eram só plantas pequenas e de médio porte que tinha lá, entre as árvores. Com isso, dava pra ver a sombra das folhas das árvores, feitas pela luz da lua, nas plantas e em nós mesmos. Aquilo causava um efeito de iluminação muito loko. Eu fiquei pensando: “Droga... Se a Júh estivesse aqui, eu não estaria com tanto medo assim. Isso ia ser até... Muito romântico. (Suspiro) AAAAAAAAHHHHHH!!! Júh!!! CADÊ VOCÊ?!!! (Silêncio curto) Droga...” Hm... Eu acho até que não tenho mais o que contar. A gente continuou passando por aquela floresta mais loka, à noite, sozinhos e etc. Então eu acho que vou “avançar” até a parte que nós vimos uma luz lá na frente, atrás de uns arbustos. Parecia que era uma fogueira. Eu falei: Rael... Ele: Aham... Cuidado ae pra não fazer barulho. Então a gente foi se aproximando sorrateiramente. Nós chegamos lá e vimos que tinha umas barracas, umas carroças, bois, cavalos e coisas perto das barracas. Eu falei: Que é isso? Uma caravana ou coisa do tipo? Rael: Eu acho que é. Tinha pessoas passando pra lá e pra cá, conversando na beira das fogueiras... Havia mulheres, crianças... Até cachorro tinha. Eu falei: Está parecendo mesmo, né? Nessa hora a gente ouviu um grito de mulher lá no meio. Eu olhei e vi uma jovem, de aproximadamente 20 anos, sendo puxada a força pelos caras. O Rael falou: Mano... Diminui a sua presença o máximo possível aí, hein? Você dá conta? Eu: Ahh... Não sei como faz isso. Ele: Ah não, mano... Você não sabe diminuir sua presença física pra ninguém te achar? Eu: Ah... Pensei que era outra coisa. Dou conta sim... Ele: Então diminui aí pra eles não perceberem que a gente está aqui. Eu: Beleza... E diminui o máximo que eu dei conta. O Rael disse: No que você pensou? Eu: Ahh... Pensei que era pra mim, tipo que, diminuir ela, entende? Tipo: Pra ficar fraco. Ele: Nossa, mano... Eu pensei que você era o inteligente. Eu: Rsrs... Não... Da próxima eu já vou saber. =) Ele: Hm... Beleza... Vamos chegar mais perto. A gente foi se aproximando do lugar devagar e escondidos pra ver o que estava acontecendo. Ele estava falando alguma coisa relacionada àquela mulher. Um dos caras lá empurrou a moça pro meio da roda que eles tinham feito ao redor da fogueira e começou a dizer: Aí está... Vivi Swan. (Se aproximando do rosto da moça enquanto segura o queixo dela.) Mais conhecida como Jessica Swan... Não é?! Senhorita Swan... Ela não falou nada. Ele continuou: Era ela que o senhor estava procurando, não era? Meu senhor... Um homem com umas roupas compridas e uma espada gigante, que estava sentado numa cadeira de madeira, se levanta e vai em direção à moça. A roupa dele parecia um quimono, era vermelha com desenhos e, por baixo, ele vestia uma roupa de caratê. Ele ficou caminhando calmamente ao redor da moça e fica encarando-a como se estivesse analisando ela. Enquanto isso, o cara que falou primeiro diz: Nós a capturamos com a guarda baixa, em Arake City. O homem que de roupas compridas olhou pro outro cara e perguntou, olhando pra moça: Com a guarda baixa? A grande Viviane Swan? E o outro respondeu: Sim senhor. Nós a capturamos enquanto ela estava no quarto de sua hospedagem. Viviane: Eu estava banhando! Por isso não deu tempo de eu escapar... O cara deu um sorriso pervertido e disse: Essa foi a melhor parte. Viviane: Seu pervertido!! Ela tentou fazer alguma coisa, mas estava com as mãos amarradas e os outros caras a seguraram. O de roupas compridas disse: Hm... Muito conveniente. Então eu ouvi outra pessoa falando de algum lugar: Mas mesmo assim não foi tão fácil como vocês estão pensando. Ela ofereceu muita resistência. Então o homem de roupas compridas disse: Isso é verdade? E o outro respondeu: Ahh... Foi sim, senhor. Ela ofereceu resistência sim, mas nada que nós não pudéssemos conter. A pessoa que eu não estava conseguindo ver: Ram!... Se dependesse de vocês, ela teria fugido sem problemas. Vocês têm é queme agradecer... O cara que trouxe Viviane disse: Acho que não foi bem assim. O cara que eu não conseguia ver onde estava disse: Não foi bem assim?! Quem teve que ir lá por que vocês estavam todos voando pela janela, hein? Os outros caras que estavam lá e que também participaram da captura também começaram a falar, dizendo: - Ei! Mas como assim?! - É, ow!! O que você está falando?! - É, ow! Só por que você agora é um mercenariozinho, não quer dizer que você é o maioral não, sabia?! - Aew! Que história é essa ae?! O homem de roupas compridas: Silêncio! Fiquem quietos! Calado! Continue... O cara que eu não conseguia ver onde ele estava disse: É isso ae!... Fui eu que tive que ir lá livrar a cara desse bando de bosta aí! Na hora que eu cheguei lá, eu vi eles tudo saindo voando pela janela do quarto. Esse bando de inútil não dá conta de lutar nem contra uma mulher desarmada. Enquanto ele falava, ele foi caminhando na direção deles. E, nessa hora, eu pude ver quem ele era... Era o Edvan. Tamanho Original (Desculpe, mas achei melhor não desenhar os outros caras ao redor da fogueira) Eu pensei: “O que?!... Edvan?! O que ele está fazendo?” O Rael disse: Aquele é o Edvan? O que ele está fazendo aqui? Eu: Karak, vey... O cara virou mercenário. E de verdade!... ^^ Viviane: Se esse cara não estivesse aparecido, eu estaria longe agora. O homem de roupas compridas: Rs... Parece que você não conhece a fama do nosso companheiro aqui, não é? Pois bem... Eu lhe direi. Este nada mais é, do que o homem que conseguiu concluir o treinamento da sede dos Arruaceiros em apenas 30 dias. Rael: O que?! Então era ele? Eu: O que foi? Ele: É que... Eu ouvi uma noticia assim, quando eu estava treinando na minha sede. De que um aluno havia conseguido terminar com sucesso o treinamento dos Arruaceiros em apenas 30 dias. O homem de roupas compridas continuou: É isso mesmo. Foi ele que conseguiu fazer essa proeza. E foi por isso que achamos que ele seria o homem perfeito para capturar a lendária Viviane Swan. E parece que eu não estava errado, não é? (Risada Maléfica) Edvan: Bom... Eu já fiz o que você me mandou. Agora, cadê o dinheiro? O homem: Rs... Certo, certo... Trato é trato. Tommy! Vá pegar o dinheiro do rapaz!... Aguarde só um pouco, sim? Eu falei: O que será que eles vão fazer com ela? Rael: Não sei, mano... Mas por que será que o Edvan está ajudando eles? Eu: Eu não faço a menor ideia. Eu nem sabia que ele tinha se tornado um mercenário. Então o jovem deu o dinheiro pro Edd, ele colocou nas costas, foi saindo, mas parou e disse: Olha... Eu não costumo fazer isso, mas... Pra que você a quer tanto? Janx Vace. Esse que o Edd chamou de Janx Vace era o homem que tinha a roupa que parecia um quimono. Janx disse: Hm... Você se interessou por ela? Eddy Ghost. É assim que te chamam, não é? Pela sua habilidade de se esconder nas sombras e atacar quando seu inimigo menos espera. Igual um fantasma... Nessa hora eu reparei que o olhar do Edd estava diferente. Ele estava sério. Parecia que esse tal de Janx estava mesmo falando a verdade sobre ele. Nessa hora eu pensei que o Edd fosse pra cima dele, por causa da cara que ele estava fazendo. Ele nem parecia mais o Edvan que eu conhecia. Eu pensei: “Desde quando ele é assim?...” Ele disse: Rum!... Você que sabe, então. E foi saindo. Então o tal de Janx disse: Rsrs... Vamos comemorar! Hoje!... Tivemos uma grande vitória! Vamos Comemorar! Hahaha!... Então os outros caras começaram a gritar, sorrir... Uns pegaram uns tamborins que eles tinham guardados dentro de suas barracas e começaram a tocar. Então tudo virou festa. Eu pensei: “Mas que povo esquisito...” Eu olhei para o rumo onde o Edvan estava indo e o vi sumir na escuridão da floresta. Então nós ficamos observando aquele povo lokão lá. Até que eu só ouço alguém dizendo: Eae?... O que vocês estão fazendo aqui? Eu olhei e vi a Hanalu se agachando no meio de nós dois. Eu falei: Hanalu?! ^^ Eu pensei: “Quando foi que...” Ela deu o sorriso lindo dela e o Rael disse: Eae? Beleza? Por que você sumiu? Eu pensei: “ Espera aí... Ficar conversando assim, despreocupadamente, não pode. Ainda mais aqui...” Então olhei para o povão loko lá e vi que eles não tinham percebido a gente ainda. Eles estavam distraídos de mais com a festa pra nos notar ali. Então a Hanalu disse: Eae?... Rsrs... É uma longa história. Qualquer dia eu te conto. Eu: O que você está fazendo aqui? Ela: Uai... Vim ver o que vocês estão fazendo aqui. Eu: É que... Rael: A gente estava vendo o que eles vão fazer com aquela mulher. Ela: Será que eles vão matar ela? Eu: Rael: Eu não sei, mas... Parece que boa coisa não é. Eu: Bom, então vamos salvar ela. Rael: O que?! Você está louco?! Eu: Não, uai... Vamos lá. Ele: Como que a gente vai fazer isso? Hanalu: É... Como? Eu: Rs... Bom... A gente chega lá, pega ela e sai vazado. Então ouvi alguém atrás de nós falando: Nesse caso, vocês vão precisar de ajuda. Nós olhamos preparados pra atacar, mas paramos. O motivo era simples... Era o Edvan. A Hanalu disse: O que foi? Eu: Tah de boa. É o Edvan. Ele: NPC... Rs... Quanto tempo, hein doido? Nós demos um aperto de mãos, o Rael também o cumprimentou e eu disse: E ae, cara... O que você estava fazendo ali? Ele: Ah... Ossos do ofício. Estava entregando a encomenda ao encomendador. Eu pensei: “O que?...” E ele continuou: E então? Vocês vão salvar ela? Se vocês forem, eu ajudo. Hanalu: E por que nós deveríamos confiar em você? Rael: É mesmo, mano... Você está diferente, cara... Eu: Por que você virou um mercenário, cara? Olha só pra você... Ele: Rs... Qual é, gente? Sou eu ainda. O Edd, tah ligado? E deu um “tapinha” no meu peito. Eu disse: Não... De boa, mas... Por que, cara? Ele ficou calado um tempo e depois disse, enquanto prestava atenção no povo que estava festejando: Eu vou explicar. Mas vai ter que ser depois, por que eu acho que eles perceberam a gente aqui. Nós olhamos pra trás e vimos que tinham uns cinco carinhas nos observando. Um deles disse: Chefe! Achamos espiões aqui... Eu: Droga!... Hanalu: Agora não tem mais jeito... Vamos ter que ir com tudo. Rael: É... Eu também acho que sim. Edd: Que seja!... Continua... (15/10/12) Participação Especial “Rael” no papel de “Rael” “Edvan” no papel de “Edvan” Créditos Pelo design da roupa de “Edvan” © 2010-2012 RP Áudio & Visual Todos os Direitos Reservados. No blog: Capítulo 073 Em sua primeira aparição na 5ª Temporada, o protagonista chega na casa de um conhecido. A mulher que o ajudou conta o que houve e então sua aventura começa! Ou melhor... Recomeça de novo! Confira!
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