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Wallacy

Artesão
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Tudo que Wallacy postou

  1. Bom dia pessoal. Vim trazer o mais novo desenho que fiz para vocês darem uma avaliação. E vou falar um pouco sobre o processo de criação dos desenhos. Antes de mais nada, vou atender um pedido: Haunted blade um pouco mais azul: HAUNTED BLADE2: Antes: Depois: Ótimo. Sobre o outfit, estou encontrando GRANDES dificuldades na reprodução do mesmo, mais uma ou duas semanas pra ficar pronto. Desenhei um motor para um aparelho, e fiz a animação dele, fim de semana posto a animação para vocês darem uma olhada. Enfim. STONE CUTTER AXE: OK pessoal, vou explicar mais ou menos como funciona o processo do design que venho fazendo. Tudo começa com a imagem de ANTES. A imagem base da qual tiro as escalas. Uma vez analizada a imagem, escolho o plano principal do meu desenho. essa é a diferença do 3d, tenho que desenhar nas três planificações do espaço. Uma vez o plano selecionado começo com um ESBOçO. Um desenho em 2d do que pretendo fazer. Observe que são adicionadas medidas. Vou fazendo o esboço até chegar em um desenho satisfatÓrio. Observe que desenhei MEIO CABO DE MACHADO, pois pretendo fazer esse desenho rotacionar em torno do eixo central, formando um cabo cilindrico em 3d. Agora fiz um esboço do que seria a lâmina e a presilha superior do machado. Agora utilizo os recursos de revolução para fazer o meio cabo do machado e a meia presilha superior rotacionarem em torno do eixo central e formarem sÓlidos cilindricos. Utilizo recursos de extrusão para formar um sÓlido com as lâminas do machado, porém, percebam que o machado ainda NãO TEM CORTE. Utilizando de recursos avançados de loft, cortes estrudados e curvas compostas consigo fazer uma lâmina perfeita de machado. Fiz a extrusão da peça central do machado e criei fillets (as quinas se transformam em raios) nas pontas da mesma. (Esqueçi de dar print) Importei o desenho para a área de renderização e começei a aplicação de texturas, iluminação, e ambiente, cada uma utilizando complexas configurações de opacidade, e transparência. Uma vez tudo pronto, o machado tem suas opções de desenho "Fechadas" e parte para o passo da renderização. E Até que enfim, temos nosso machado depois de algum tempo de renderização. Espero que tenham gostado Agora pra fechar: Esfera de vidro azul coberta por uma esfera de água em meio a um estúdio preto com iluminação direta do eixo z:
  2. Mais uma leva de desenhos que eu fiz nas horas vagas. Espero que gostem. E.. pessoal do photoshop que quiser usar alguma das imagens, vai fundo. ICE RAPIER: Antes: Depois: HAUNTED BLADE: Antes: Depois: WOODEN SWORD: Antes: Depois: WAND OF COSMIC ENERGY: Antes: Depois: ------------ Digam se ficou bom, e deem sugestões de itens.
  3. gente, outfit AUHHUA vou ver se da.. Em todo caso vou fazer a ice rapier, e a wand of cosmic energy. Fire sword começei a desenhar mas o fogo está me trazendo problemas. E qual seria o outfit? Acho que o warrior da pra fazer. RUMO A FIRE SWORD!
  4. Solidworks é para projetos de engenharia, pontes, prédios, estudos de fluidos, vento etc, até que para ele ficou ótimo. qualquer renderização maior do que essa desliga o computador da empresa, de tão cavalo que o programa é. Acho que ficaria melhor se o computador aguentasse. Cinema 4d? O que você faz com esse programa? é animador? Pagou quanto?
  5. pior que foi. fala mais alguma coisa pra eu desenhar essa semana
  6. Tive um tempo livre no computador lá na empresa. (Designer 3d e ando trabalhando que nem um Cão) Desenhei a Wand of Vortex e a Magic Sword. WAND OF VORTEX Antes: Depois: MAGIC SWORD Antes: Depois: Mandem sugestões de algumas armas que quiserem que eu desenhe. .A renderização da wand podia ter ficado melhor
  7. coisas rápidas acontecem, por falta de espaço. Por ser um fórum, pouca gente tem paciência para leitura, encurtar o máximo as coisas é bom
  8. THE WALKING DEAD PROJECT PRESENTS: FALL OF DENDERIM - Capítulo 20 - Adeus... Violet. (Trk1)Chegaram na estação em pouco tempo. Entraram, e viram que todos estavam dentro da emissora, e que Jv esperava a porta. Max desceu correndo e abriu a porta para Matt e Violet, depois os três correram até a estação. -Todo mundo no porão! –Gritou Jv enquanto se virava e começava a correr. Correram até um alçapão de madeira grande, onde havia uma escada que dava direto para um porão. Entraram e viram que todos da emissora estavam lá. Alguns televisores com as câmeras de segurança da própria estação haviam sido colocados ali. Ouviram quando Jv fechou a porta atrás deles. -O que é tudo isso Jv? –Perguntou Violet. -Shhh! Jv apontou para um televisor na parede, e imediatamente todos entraram em silêncio. Um grande vulto passava por uma das câmeras, o prédio todo tremia a cada passo da besta. Depois de alguns minutos, o vulto começou a se afastar. -O bicho do centro comercial.. –Começou Jv- Ele vem vagando a cidade toda... Pessoal! De volta as atividades! Abriu o alçapão e todos saíram, Jv fez sinal para que Matt e Violet o seguissem até sua sala. As câmeras começavam a brilhar nos monitores, uma vez que Jv tinha desligado o sistema todo para não chamar atenção do bicho. -Vocês conseguiram.. Eu não acredito. Matt sorriu enquanto Violet colocava uma bolsa com alguns remédios encima de uma mesa próxima. -Então.. É... Jv, poderia nos dar uma carona até a estação? –Perguntou Violet. -Tenho algumas más notícias pra vocês... A estação está inativa de novo. -Droga! -Mas tem uma solução. O porto, tem um barco lá com mantimentos, e um grupo de sobreviventes. A questão é, eles não tem combustível para deixar o porto. Agora com esse bicho fora do centro comercial, tratamos de providenciar alguns galões de combustível, e estamos planejando levar todo mundo até Bright Falls. -Excelente! –Exclamou Violet.- Até que enfim vamos poder sair daqui. Matt sorriu com o entusiasmo de Violet, e com a situação em si. Finalmente iria retornar a um lugar que podia chamar de lar. -Então está combinado. Nós estamos arrumando os caminhões para transportar o combustível, e vamos partir assim que tivermos certeza que aquele bicho não está mais por perto. Nas horas que se seguiram, foi uma loucura. Pessoas iam para todos os lados carregando armas, munição, e barris de combustíveis. Matt percebeu que Jv por outro lado, se movia calmamente em meio ao alvoroço. -Jv, você não vai? Jv abriu um sorriso e respondeu: -Meu lugar é aqui Matt. Alguns de nós vamos ficar, pelo mesmo motivo que eu te disse antes. -Uh... E qual seria? -Esperança Matt. Em tempos assim, as pessoas precisam de esperança. -Entendo.. Max fez sinal do caminhão de que estava tudo pronto. -Então e isso Jv. –Apertaram as mãos.- Boa sorte. -Ei, você também. Aparece por aí se tiver saudades. -Hahaha pode deixar. Então Matt e Violet subiram em um dos quatro caminhões que levariam as pessoas até o porto. O caminho até o porto foi tranqüilo, ocasionalmente passavam encima de algum corpo ou algo do tipo, mas ao cair da noite já tinham chego ao porto, onde uma multidão de pessoas aguardava. Passaram por um grande galpão, com várias caixas empilhadas nas laterais, e uma porta metálica, restos de fogueiras denunciavam que as caixas estavam sendo usadas como lenha. Ancorado junto ao cais, um grande navio. Algumas pessoas subiam a bordo com galões de combustível, outras com malas. -Acredita que finalmente vamos voltar? Matt assustou-se com a mão de Violet em seu ombro. Então sorriu. -Conseguimos não é mesmo? -É.. –Disse Violet se aproximando. -PESSOAL! Max vinha correndo a toda velocidade em direção a um grupo de pessoas armadas. Matt se virou e foi ver o que tinha acontecido junto ao grupo. -Aquela coisa.. –Disse Max ofegante.- Está vindo... Um silêncio e então uma pessoa do grupo falou: -Sem pânico. Vamos acelerar o processo aqui então pessoal. Alguns do grupo foram ajudar a carregar o navio com combustível. Violet viu Matt e Max conversando por um momento. Um grande som metálico ecoou pelo galpão, chegando até o cais, depois outro, e mais outro. As pessoas começavam a entrar em pânico, um rapaz foi até Max e Matt, disse alguma coisa e voltou correndo. Matt começou a andar calmamente sozinho em direção ao galpão. Violet deixou de ajudar com o combustível e saiu correndo atrás dele. -Matt! Onde você vai?! Matt se virou. Havia algo errado em seus olhos, um olhar que Violet só tinha visto quando Tom havia morrido. -Violet.. Não vai dar tempo de carregar tudo, aquela coisa vai alcançar vocês.. -Matthew! O que você está dizendo?! O que vai fazer?! -Vou ganhar tempo pra vocês. Você principalmente, precisa entregar o remédio para seu pai. -Não Matthew! VOCÊ VEM COMIGO! -Violet, você sabe que não da! -DÁ, DÁ SIM! VOCÊ VEM! -Violet.. Violet o abraçou forte. -VOCÊ VEM! -Violet... Violet virou o rosto e eles se beijaram. -Por favor.. Não me deixe... MEU LUGAR É COM VOCÊ MATT, POR FAVOR! As lágrimas escorriam do rosto de Violet, caindo no sobretudo de Matt. Ele não podia. Sabia que aquela era uma missão suicida, ninguém estava vindo ajudar, e que ele era o único que podia fazer a diferença ali. Ganhar tempo. Achou finalmente o significado do bilhete que Kyle havia deixado para ele quando o ajudou da primeira vez. Por mais que seu coração doesse por fazer aquilo, tinha que fazer. Olhou para Max e acenou a cabeça. Max e algumas pessoas próximas seguraram Violet. -NÃO!! NÃOOO! MATT! VOCÊ NÂO PODE! NÃO ME ABANDONA ASSIM!! -Eu prometo que não vou te abandonar Violet... Prometo que volto... Violet se debatia enquanto tentavam segura-la, com essas palavras ela se acalmou mas continuou soluçando de tanto chorar. Matt sentiu uma lágrima rolar pelo seu rosto. É assim que deveria ser. Então virou-se e continuou a andar até o galpão, ouvindo o choro de Violet enquanto ela era carregada até o navio.
  9. THE WALKING DEAD PROJECT PRESENTS: FALL OF DENDERIM - Capítulo 19 - Hospital De manhã, Max preparou um dos caminhões da emissora para transportá-los, o caminhão de caçamba fechada passava em alta velocidade pelas encruzilhadas dos bairros, indo até uma avenida principal que cortava toda a cidade. -Então Max, -Disse Matt de dentro da caçamba- acha que vamos conseguir? -Talvez até consigam. Encostou o caminhão próximo a uma casa de esquina e disse: -Vocês tem duas horas, depois disso, eu tenho ordens pra voltar pra emissora. -Tudo Bem –Disse Violet, enquanto ela e Matt desciam do caminhão. Os dois desceram e se entreolharam, podiam ouvir o gemido triste de alguns zumbis que apodreciam a luz do sol das dez da manhã. Violet pegou sua espada, e abriu um bueiro próximo, seguindo o plano que ela e Matt tinham bolado durante a estada na estação de tv. Os dois entraram e começaram a seguir na direção do hospital, iluminados apenas pelas lanternas que tinham pego emprestado de Jv. A galeria se resumia a uma larga passagem com um único canal de água pútrida que passava no meio. Nos cantos, passagens elevadas para a passagem do pessoal da manutenção, que era onde Matt e Violet estavam, para evitar o contato com a água fétida. Nas paredes laterais, grossos tubos de escoamento vinham de cima, a marca d’água na parede indicava que a água ficaria mais alta se a cidade estivesse em pleno funcionamento. -Temos que achar a entrada do hospital. –Disse Violet. -Ali. –Disse Matt, apontando para um cano no qual veias vermelhas saltavam para fora pulsando. A passagem era grande o bastante para caber uma pessoa. -Se o que o doutor disse estava certo, a gente vai dar de cara com a porta de saída de lixo. Ele disse que geralmente ela abre automaticamente por dentro, mas ultimamente eles tinham que chamar a companhia sanitária para vir aqui e abrir por baixo manualmente. Matt suspirou fundo. -Eu vou. –Disse ele, já se enfiando pelo tubo. Usava as veias como escada até chegar em uma porta, fechada por uma válvula. Girou-a e sentiu a porta destravar com um clique, depois sentiu um peso colossal em sua mão. Não pode segurar. A porta cedeu em uma torrente de nojeira que o empurrou até a saída do cano, fazendo-o cair bem no meio da água que passava no centro da galeria de esgoto. Violet queria ajudar Matt, mas não conseguiu, pois estava rindo muito. Matt subiu de novo na lateral da galeria, agora, a torrente era apenas alguns pingos de gosma que escorriam do final do tubo. Violet parou de rir e começou a subir atrás de Matt. Ambos saíram em uma sala vermelha de tantas veias que se espalhavam pela parede. Um barulho parecido com batidas de coração ressoava por entre as paredes do hospital, uma porta escancarada dava acesso a um corredor, os dois poderiam ver sombras passando por ele, diante da iluminação avermelhada gerada pelas lâmpadas tomadas pelas veias. Violet pegou um pedaço de papel da mão e mostrou a Matt. Tinham que ir até o final do corredor e entrar na sala logo ao fim dele. Os dois começaram a andar devagar por entre as veias que tomavam todo o lugar, passaram pela porta e certificaram-se de que não havia nada no corredor antes de começarem a avançar em direção a uma porta fechada que não tinha veias a envolvendo. Andavam devagar e silenciosamente, até que Matt olhou para trás e viu. Uma massa líquida vermelha, que batia em sua cintura vinha na direção deles em velocidade. Começaram a correr. Chegaram a porta e abriram-na com um cartão que Violet tinha conseguido com o mesmo cientista que tinha feito o mapa. Entraram e bateram a porta atrás deles. A sala realmente estava intacta. Em um canto, um corpo de um cientista com os miolos estourados e uma arma logo ao seu lado, no canto superior, uma câmera de segurança os filmava. -Que horror... –Disse Violet. -Violet, as coisas. Violet sacudiu a cabeça levemente e foi em direção as prateleiras. Enquanto isso, Matthew olhava para porta com preocupação. Verificou no cinto as mini-granadas que Kyle havia lhe dado. -Tudo pronto Matt! -Violet, preciso que faça uma coisa. -Hm? -Aquela coisa lá fora, parece ser a mesma que eu vi durante a batalha do shopping. Vi um dos soldados de Kyle matar aquela coisa com uma dessas. Matt ergueu a mini-granada de impacto em uma mão, e uma de flash na outra. -Toma. -Entregou-a a de flash. -O que... -Escuta, essa daí é de flash, com sorte deve ter o mesmo efeito. -Só tacar? -Não, você tem que ativar ela dentro do bicho. -Dentro? -Ele é mole, é só esmurrar. Violet sacou a sua Ak-47 nova, e Matt sacou Bianca. -Vou abrir a porta no três. Um... Dois.. TRÊS! Escancarou a porta. A reação não podia ter sido mais inusitada. Nada. O corredor estava vazio, apenas com as veias que pulsavam ao redor do mesmo. Começaram a avançar cautelosamente pelo corredor, tomando cuidado para não tropeças nas veias que irrompiam do chão. Chegaram até a porta que levava a saída e finalmente a acharam. Aquela massa de carne estava estacionada exatamente sobre a saída. Comum barulho de ossos quebrando, os tentáculos da besta subiram até o teto da sala, cinco deles com sangrentas bolas de carne maciças, e cinco com serras giratórias feitas de ossos. Matt e Violet se esquivaram para o lado quando um dos tentáculos serra avançou impetuosamente na direção deles. Matt abriu fogo contra a besta, que começou a guinchar e balançar os tentáculos furiosamente na direção dele. Gritos agudos foram ouvidos vindo do corredor, e um monstro vermelho entrou na sala. Violet o reconheceu como sendo uma das criaturas que viu durante a batalha, então murou e meteu-lhe uma saraivada de balas na cabeça. O bicho guinchou alto e caiu morto. Violet esquivou-se de um tentáculo que vinha em sua direção a tempo de ver mais daquelas coisas emergindo da porta, guinchando furiosamente. Matt pulava os tentáculos correndo pela sala em alta velocidade graças a sua roupa. Atirava na criatura descarregando várias vezes Bianca. Passou por Violet e viu que ela atirava em um grupo de criaturas vermelhas que emergia da porta. Mudou Bianca de mão e sacou a serra, um rangido sinalizou que estava ligada, assim degolou o primeiro bicho que viu a frente. Violet aproveitou o momento, esquivou-se de um tentáculo e avançou contra a besta que guardava a entrada. Chegou perto e com um soco, enfiou a granada no interior da coisa e a ativou. Um dos tentáculos a acertou, sem muita força, na lateral de seu corpo. A força foi suficiente para jogá-la na parede. Viu um dos tentáculos-serra se levantar para atacar, Matt passou correndo pela besta, a serra cortou o tentáculo quando estava prestes a desferir um golpe letal. Violet levantou-se e começou a atirar nos monstros vermelhos que perseguiam Matt e emergiam pela porta. Ouviu-se um estouro, o bicho iluminou-se todo e guinchou alto, derrubando todos os tentáculos no chão de uma vez só. Matt se virou e começou a atirar nos monstros vermelhos também. Viu quando um tentáculo começou a se mexer e se levantar devagar. Matt avançou contra o bicho e plantou a granada de impacto, depois se afastou para o lado de Violet. Os tentáculos começavam a balançar levemente pelo chão, quando uma explosão fez Matt e Violet serem arremessados na parede. Os monstros também foram arremessados de volta para perto da porta, pedaços da criatura jorraram por toda sala. Um grito agudo foi ouvido por todo hospital, talvez pela cidade. Ecoava das paredes como se o próprio hospital tivesse sentido o impacto. Os dois se levantaram correndo e entraram com tudo na porta que a besta escondia. Caíram no esgoto e começaram a correr. Não olharam para trás nem quando ouviram os gritos das criaturas que estavam lá encima. Subiram a escada que dava para a rua onde Max estava esperando, assim que saíram viram que o caminhão já estava ligado, olharam para o outro lado e viram uma multidão daquelas criaturas vermelhas correndo na direção deles. Pularam pra dentro do caminhão bem a tempo de Max arrancar e sair em disparada em direção a estação de tv.
  10. THE WALKING DEAD PROJECT PRESENTS: FALL OF DENDERIM - Capítulo 18 - Plano de Mestre No dia seguinte, Matt acordou e olhou para os lados. Violet estava dormindo alguns colchões para direita, e só alguns poucos continuavam deitados. Notou agora, um grande televisor que ficava no canto da sala, que transmitia o canal da Denderim Tv. No momento, um desenho animado. Matt levantou-se e andou até a porta, que dava em um grande corredor. Ao final do mesmo, uma porta entre aberta, e luzes saíam de lá, como se fossem de um grande televisor em uma sala escura. Caminhou até ela e abriu a porta. Não se tratava de um televisor, e sim de Dezenas deles, empilhados em um brilho ofuscante de várias transmissões de câmeras de segurança, desenhos e filmes, e em uma cadeira junto a um computador, Jv. -Nossa.. o que.. -AH!! Jv se virou em um susto, assustando Matt também. -Que droga! Não se chega de fininho por trás de alguém assim, ainda mais nessas circunstâncias. -Desculpe. -Nada não, esquece isso. -E então... O que é isso tudo? -Câmeras. De toda a cidade... Afinal Matthew, como você veio parar aqui? -Sabe meu nome? -E quem não sabe? Desde o incidente do cachorro todo mundo sabe quem é você. -Hm, eu vim pra ir até o hospital e pegar um remédio para o pai de Violet. -Você veio de Bright Falls até aqui por causa de um remédio? No Hospital ainda? -Isso. -Olha Matthew, sabe porque eu venho mostrando as suas proezas na Tv? Porque eu acho que as pessoas precisam de esperança num momento assim. Agora, se você tivesse me dito que iria cometer suicídio antes, eu teria feito diferente. -Nossa que droga, mas o que tem nesse maldito hospital que todos ficam morrendo de medo? -Não é medo, é realidade. Encare os fatos, se você for lá não vai sair vivo. -Mas então mostre o que tem de mais lá. -Certo, eu mostro. –Disse se virando para o monitor.- Opa.. - O que..? -O monstro que estava no centro comercial... Sumiu... Matt olhou no monitor. Um muro de concreto havia sido derrubado, assim como outro de madeira. Deveria ser sobre isso, que estava falando. -O que era? -Era um bicho feio, não me pergunte o que era. Tinha o tamanho de três pessoas, só isso que eu sei. -Bruto? -Não sei, já disse que não sei! Os dois ficaram em silêncio, Até que Jv recomeçou: -Vou te mostrar o hospital e depois vou pra sala de transmissão. -Antes disso.. Você sabe o que tem no hospital pelo menos? -As isso eu sei... -O que é... -É o próprio hospital. Apertou uma tecla no computador, a imagem do monitor chiou e depois tomou foco. A câmera era do outro lado da rua do hospital, vários zumbis o rodeavam, junto com corredores, brutos, e... Alguns bichos vermelhos que Matt reconheceu ter visto de relance durante a batalha de Manchester. Mas o hospital era o mais preocupante, a estrutura de quatro andares estava completamente tomada por uma espécie de vinha vermelha parecida com veias de sangue, das janelas, bolhas e expandiam e contraíam, parecendo algo como uma respiração. -Nossa.. -O interior parece estar bem infestado também. Mas acho que vai querer ver isso. Apertou outro botão, e a imagem mudou para uma sala branca, com várias prateleiras. -Esse é o estoque, fica no primeiro andar, e se você vai achar medicamento, é lá. -Tem um mapa daquele lugar? -Tenho sim, um dos rapazes da equipe era médico, ele pode desenhar algo pra você. Ainda sim, vai ser uma perda de tempo. A sala está intacta mas.. -Pelo que você me disse, não é impossível entrar. Ah! Tem um laboratório que fabrica esses remédios também. -Explodiram ele semana passada. -Como é? -Explodiram. Zumbis sem coordenação devem ter esbarrado naquelas químicas todas lá e “boom’. -Nossa.. -Você fala bastante ‘nossa’ heim? Assim você me mata. -Piorou bastante desde que cheguei em Denver. -É, Denver está uma cidade maravilhosa ultimamente. Cheia de surpresas. -Bom, tenho que avisar Violet do que vamos enfrentar. -Vocês realmente vão? -Lógico que vamos... Chegamos até aqui.. -Aiai... Olha, sei que ainda vou me arrepender disso... Se quiser consigo alguém para te levar até lá, e depois trazer, mas só até as redondezas do hospital, e, é lógico, com uma condição. Matt suspirou fundo, ‘com ma condição’ não era boa coisa. -O que você quer..? -Vou te passar uma lista de medicamentos, o pessoal fez um tipo de hospital aqui na estação, precisamos de medicamentos. Matt alegrou-se ao saber que o motivo não era egoísta. -Está certo. Matt esperou Violet acordar e disse a ela sobre o que tinha visto com Jv, ela ficou um pouco assustada mas concordou. Ao cair daquela noite, estava fazendo os preparativos para irem ao hospital pela manhã.
  11. THE WALKING DEAD PROJECT PRESENTS: FALL OF DENDERIM - Capítulo 17 - Jv Tv Os dois caminhavam pela cidade agora toda semi-destruída, passando por corpos de zumbis e grupos de caçadores armados. Chegaram a estação de trem, alguns caçadores e populares olhavam para um trem parado na estação, as portas escancaradas e um grande número vermelho 18:30 estampado em um painel eletrônico acima das portas, as laterais do trem mostravam grandes manchas de sangue, e alguns sinais de corrosão. No interior, dava pra ver que algumas pessoas tinham entrado e já estavam sentadas. Os dois entraram e sentaram em um canto do vagão, longe da porta. O trem começou a andar com um solavanco, e agora mais do que nunca, Matt sentia como se fosse ontem que tinha deixado o continente. O trem, como sempre, trafegava em altíssima velocidade. Desacelerou um pouco quando foi chegando próximo de uma estação, podia-se ver um letreiro enorme junto a parede da mesma: Primavera Springs. As paredes estavam sujas de sangue, alguns zumbis cambaleavam tristemente pela plataforma, e gemeram ao ver o trem se aproximar. O trem desacelerou até parar, as portas deram de abrir mas foram impedidas. O trem permaneceu parado por uns dois minutos, despertando o interesse dos zumbis da plataforma toda, depois, recomeçou a andar, devagar no início, mas acelerando como um louco ao sair da estação. O trem avançava loucamente em direção a Denver, passando por plantações es florestas. De vez em quando, avistavam grupos de zumbis vagando pela estrada, que ficava logo ao lado da linha. Sentiram o trem começar a desacelerar devagar, e viram que outra estação se aproximava. A cidade de Denver podia ser vista ao longe, um amontoado de luzes ao longe, estavam acima de uma plantação de trigo, deveriam estar perto de Denver. Uma estação apareceu por entre a plantação de trigo, e lia-se um letreiro: Dever 1. Na estação, um amontoado de pessoas esperava, quase uma multidão, sendo controlada por alguns poucos caçadores. O trem finalmente parou. As pessoas que ali estavam entraram em alvoroço para embarcar, mas os caçadores deram prioridade para os que estavam dentro do trem descerem. No meio do alvoroço que se seguiu, Matt e Violet observaram enquanto todos embarcavam, e logo, estavam sozinhos. -E agora Violet? -Então, -Disse ela enquanto pegava um pedaço de papel do bolso- Tenho aqui o endereço do hospital geral, e do laboratório que fazia o remédio. Matt respirou fundo e sacou Bianca. -Onde vamos primeiro? -Bom, -disse Violet.- acho melhor primeiro acharmos um lugar para descansar. São dez da noite e precisamos dormir antes de mais nada, além disso, se os estudos do Doutor Roger estão certos, eles são mais ativos a noite. -Faz sentido... Então... Onde... -Primeiro a gente precisa chegar na cidade.Essa é a estação número um, ela fica nos arredores da cidade. Era verdade, Matt olhou em volta e viu campos intermináveis de trigo, e uma estrada que passava na lateral da estação, do outro lado da estrada, uma densa floresta os encarava. -Antes de mais nada... –Violet puxou a espada que Kyle havia lhe dado, assim como a espada que Tom havia usado. Ficou parada um tempo olhando para a espada. -Então... -Toma... –Estendeu a espada para Matt.- Agente não quer fazer barulho, pode guardar Bianca. Matt tomou a espada e guardou Bianca. -Então, vamos andando? –Disse Violet sorrindo para ele. Os dois começaram a caminhar pela estrada, seguindo o conselho de Virgílio sobre as plantações, que era melhor evitá-las por causa de emboscadas. Matt lembrou-se do cachorro de três cabeças que o tinha atacado da última vez que viu trigo. Avistaram alguns zumbis na estrada, e rapidamente os degolaram usando as espadas. Continuaram andando até chegarem na entrada da cidade, onde vários canteiros estendiam-se a frente deles, rodeados pela estrada, que agora dividia-se em duas vias. Mais a frente, casas começaram a aparecer ao redor deles, revelando alguns gemidos de zumbis ao redor. Os dois aceleraram o passo até avistarem uma grande construção entre as duas vias. -Prefeitura... –Disse Violet. -Acha que vale a pena irmos lá? -Sinceramente, eu não sei. Viram um bruto rondando as redondezas do prédio. -Definitivamente não. –Disse Matt. Evitaram a prefeitura entrando pela direita na primeira entrada que viram, os levando até um bairro de classe média. Casas um tanto quanto confortáveis se estendiam dos dois lados da rua, e muitas encruzilhadas formavam um labirinto enorme. Zumbis e mais zumbis gemiam de dentro dos carros batidos ou estacionados, fazendo com que eles andassem ainda mais depressa. Gritos agudos saíram de uma casa próxima e um grupo de corredores emergiu na direção deles. Matt arregalou os olhos. Eram muitos deles. Começaram a correr. Correram pelas ruas até acharem uma casa com o segundo andar semi-destruído, Matt viu Violet indo na direção dela e a acompanhou. A porta destruída não foi problema para os pés de Violet, que destruiu a porta com um chute. Entraram correndo, um gemido triste de um zumbi que passou por eles enquanto corriam pela casa em direção a escada. Subiram correndo e chegaram até o segundo andar, os corredores já gritavam pela casa, sinalizando que estavam logo atrás deles. Violet não hesitou e pulou do segundo andar, caindo em alguns arbustos próximos. Matt repetiu o salto e caiu ao seu lado, levantaram-se e recomeçaram a correr, ouvindo os gritos furiosos dos corredores que não deviam ter percebido ainda sua fuga. Passaram por mais alguns zumbis que cambaleavam na direção deles, atraídos pela barulhada que os corredores provocaram. Correram o máximo que puderam, Matt olhou pra trás e viu o grupo de corredores saltar do telhado em perseguição a eles. Matt guardou a espada de Tom e puxou Bianca, correndo atirava a esmo para trás, foi quando tropeçou e caiu. Virou-se e começou a atirar na direção dos corredores que agora se aproximavam, sentiu o chão vibrar e ouviu o grito alto de um bruto que se aproximava. Ouviu os tiros da nova arma de Violet, que cortavam o ar na direção do bruto que atacava pela retaguarda. Os corredores já se aproximavam quando um barulho familiar apareceu, o de um motor de caminhão. Um caminhão de caçamba aberta emergiu da encruzilhada próxima e várias pessoas na caçamba começaram a atirar, ajudando Violet e Matt, e matando todos os Zumbis com uma velocidade assustadora. -Subam aqui! Tem mais desses vindo! Matt levantou-se e começou a correr em direção ao caminhão. Uma das proteções da caçamba se abaixou e os dois saltaram para dentro, fazendo com que o caminhão saíssem em disparada assim que tinham terminado de subir. -Essa foi.. Por pouco.. –Disse Violet ofegante. Matt se preparou para agradecer um caçador ou talvez alguns soldados de Kyle, mas quando Matt olhou para os que tinham acabado de salvar-lhes as vidas, viu que não eram nenhum dos dois. Roupas casuais sujas, armas velhas e concertadas. Um rapaz de barba reparou que Matt os olhava espantado e disse: -Sabe, não precisa ser um militar nem nada disso pra sobreviver... Basta ter vontade de sobreviver. -Obrigado. –Disse Matt. O cara com a barba recomeçou: -O que vocês estavam fazendo, sozinhos, em plena madrugada, no meio de um dos bairros mais barra-pesada da cidade? -Por incrível que pareça, -Começou Violet- estávamos procurando um lugar pra descansar. -Ah sim, agora tudo faz sentido! Todos riram. -Enfim, qual o nome de vocês? -Eu sou Violet, e esse aqui é Matthew. Todos no caminhão silenciaram-se. -O meu é Max. –Disse o cara com barba.- Tenho um amigo que queria muito conhecer vocês. -Vocês sabem como chegamos ao hospital geral? -Boa sorte com isso garota... -Como é? -O Hospital pra gente, é área proibida... -Porque? -Pense bem moça.. Quando isso tudo começou, as pessoas feridas, os mortos, e tudo mais, foram levados para o hospital. Dois lugares que não entramos: Lá, e no centro comercial, também pela quantidade de gente que tinha lá quando... aquela coisa atacou... O caminhão chegou em frente a um muro de carros empilhados, totalmente improvisado com um grande portão de madeira grossa. As portas se abriram e o caminhão entrou. Lá dentro, viram uma construção antiga, com uma grande torre de transmissão, e um número sete estampado em um outdoor logo acima da entrada. -Estação de tv... –Disse Violet. Desceram todos do caminhão e começaram a caminhar. Entraram na construção, garrafas de café e um painel elétrico aberto estavam na primeira sala. Max e os outros mandaram que eles esperassem ali na entrada. -Cansado Matt? –Perguntou Violet. -Muito. -Um rapaz saiu por uma porta. Deveria ter un vinte e poucos anos, e estava com um horrível expressão de sono. Na sua mão, uma xícara de café fumegava um aroma delicioso. -Bem vindos a Denderim Tv. -JV? –Perguntou Matt. -João Vitor... Espero que vocês não estejam com tanto sono quanto eu. -Na verdade. –Disse Violet- Um cochilo cairia bem. -Ah sim.. Max! O Max! -Oi? –Max apareceu por detrás de uma porta. -Mostra o quarto público pra eles. Max assentiu com a cabeça e fez sinal para que o seguissem. Foram até um quarto com vários colchões no chão, algumas pessoas dormiam tranqüilas em meio a eles. -É só achar um canto e vegetar. -Obrigada. –Disse Violet. Matt desabou no primeiro colchão que viu vazio, e então dormiu.
  12. Esse é só o início, ainda tem muito chão pela frente. Att, Wallacy
  13. THE WALKING DEAD PROJECT PRESENTS: FALL OF DENDERIM - Capítulo 16 - Adeus Os três se separaram logo na entrada, Luís e Lucas foram ajudar algumas pessoas que tentava retirar um corpo debaixo dos restos mortais de um bruto. O salão principal mais parecia um filme de terror, o chão coberto com sangue escuro e corpos, e o cheiro pútrefo de morte no ar. Matt olhou pra cima e viu a movimentação de lanternas no último andar. Subiu correndo as escadas e chegou a praça de alimentação. Algumas pessoas atendiam feridos nos colchões de um lado, outras, cobriam alguns corpos com lençóis, enquanto outros observavam de pé, próximas dali. As luzes do shopping agora tinham se apagado totalmente, as luzes das lanternas iluminavam fracamente o patamar, uma tímida caixinha de som restante fazia uma música ecoar tristemente pelo shopping, Matt reconheçeu a música como ‘In Drems’, já tinha ouvido quando fuçava nas coisas de seu avô em busca de um livro, e encontrou por acidente esse disco. Como estaria seu avô a essa hora? O céu acima da clarabóia da praça de alimentação começara a mudar de um azul escuro para um azul um pouco mais claro, um vulto escuro aproximava-se dele, carregando uma lanterna cuja luz logo foi jogada na cara de Matt cegando-o. -Matthew. -Hendrix. –Matt sorriu. Era bom saber que um de seus amigos estava bem, apesar de não conhecer Hendrix direito. -Precisamos conversar... Viu Jim quando passou lá por baixo? -Não. Com certeza ele deve estar ajudando o pessoal lá de baixo. -Tem razão.. Hendrix puxou duas cadeiras de uma mesa próxima e sentou-se, depois fez sinal para Matt, que sentou-se na outra. -Matthew... Uma onda de horror passou por Matt. Teria acontecido algo com Violet ou Tom? No fundo, pelo tom de voz de Hendrix, sabia que algo tinha acontecido. -O que houve? –Disse Matt, tentando não deixar a voz falhar de medo. -É sobre Tom... -Onde ele está?! –Disse se levantando. -Matthew, se acalm... -Onde?! Hendrix apontou para onde haviam os lençóis. Matt começou a correr na direção deles. Não podia, não Tom, ele nunca iria cair assim. Aproximou-se e viu Violet de joelhos próximo a um corpo coberto por um lençol ensangüentado, sentiu um nó na garganta quando percebeu que Violet chorava. -Violet.. Violet quando o viu, sentou-se e abriu os braços. Matt abraçou-a prontamente, e os dois choraram juntos a morte do amigo e do irmão, que tanto admiravam. Ao amanhecer os tiros já haviam cessado, a maioria dos caçadores se encontrava agora na praça de alimentação do shopping, a chuva lá fora fazia o clima piorar ainda mais. Toda população havia sido dividida nas escolas da cidade, facilitando o trabalho dos caçadores que estavam tendo que passar de casa em casa verificando se não havia nenhum zumbi remanescente. Ao meio-dia ficou decidido que os corpos dos que morreram na batalha seriam enterrados no cemitério da cidade, e haveria uma cerimônia em homenagem a eles. Arranjaram caixões e começaram a carregar os corpos em direção ao cemitério, Matt e Violet acompanharam a procissão ao lado do caixão de Tom até o final, Virgílio juntou-se a eles ao final do enterro. -Não foi em vão.. O sacrifício dele não foi em vão.. –Repetia Virgílio enquanto olhava forçando os olhos para não chorar. Depois, retornaram todos a praça de alimentação. O silêncio só era quebrado pela transmissão que JV fazia dos melhores momentos da batalha, homenageando aqueles que tinham morrido e criticando a atitude de Clifford, que tinha se acovardado, e foi deixado para trás pela sua unidade, que voltou para ajudar. No dia seguinte, Violet e Matt quebraram o silêncio. -Precisamos ir Matt... Matt acenou positivamente com a cabeça. Foram até Dante perguntar sobre como chegar até Denver, ao entrarem na loja que improvisara de ‘sala’ viram Clifford encostado em uma parede enquanto Dante falava com ele de pé do meio da sala. Clifford olhou para Matt e Violet, quando Dante os deixou entrar. Hendrix também estava presente, ele tinha o rosto triste, já que tinha perdido seu melhor amigo recentemente. Matt lançou um olhar de desdém a Clifford. -Chegaram em uma boa hora, entrem. Matt e Violet entraram e Dante fechou a porta atrás deles. -Estávamos discutindo uma coisa importante., acabaram de chegar notícias de que conseguiram reativar a linha de trem, de Manchester até Denver. -Mas isso é ótimo! –Exclamou Violet -Só que isso significa mais uma coisa: Missões... -Como assim? –Disse Matt -Simples. Com o desbloqueio da rota, alguns caçadores foram chamados para um serviço em Denver... E isso inclui eu e Clifford. -Mas Dante, o pessoal daqui precisa de.. -De um líder Matt. Vi a sua parte na batalha. Tenho uma proposta a te fazer. Matt o lhou para Violet. Seus olhos estavam sem expressão, como se já soubesse a proposta de Dante e a resposta de Matt. -Não, obrigado. -O que? Mas eu nem disse a proposta, como.. -Dante.. Dante sorriu. Matt apontou para Hendrix. -Ele por outro lado Dante, ele pode. -Agora ele é um dos capitães dos caçadores. –Começou Clifford- Ele também foi convocado para a missão, ele não pode.. -Pode. –Interrompeu Dante- Basta ele querer. -Você é o primeiro que não deveria estar discutindo com uma ordem dessas Dante! -Ele pode, e eu assumo a responsabilidade pela decisão dele. Hendrix se levantou, caminhou calmamente até o meio da sala e disse: -Meu melhor amigo morreu, querendo proteger as pessoas daqui. Eu também prefiro lutar por isso, a ter que fazer mais um serviço dos caçadores. -ISSO É DESERÇÃO! -Eu assumo o risco. -Eu também. –Completou Dante. Clifford retirou-se da sala pisando firme de tanta raiva. -Então.. Vocês estão indo pra Denver? –Perguntou Violet -Isso. Partimos em três dias. -Três dias? –Violet olhou para Matt. Por mais que quisessem a companhia dos caçadores, não havia tempo. -Dante.. –Começou Matt.- Não temos tanto tempo assim, precisamos ir o quanto antes. Matt contou a Dante a história do remédio. -Entendo... Bom.. Tem um trem agora saindo as seis e meia. Deve chegar em Denver umas dez da noite. -Vamos nesse. –Disse Violet empolgada. Matt suspirou fundo e disse: -Então é isso Dante. Te desejo boa sorte na sua missão. -O mesmo pra vocês Matthew e Violet. Apertaram as mãos. -Falem com Virgílio antes de irem. –Disse Hendrix.- Ah e... Obrigado Matt. Violet e Matt saíram da sala de Dante e arrumaram as coisas para viagem. Desceram até o salão principal, que estava sendo lavado por populares. Virgílio observava atentamente uma mulher enquanto ela se agachava para limpar um canto. -Virgílio! -Uh! O que?! Ah! Matt é você. Violet deu uma leve risada com o susto de Virgílio. Era bom ouvir a risada dela depois de tanto tempo. -Virgílio. Eu e Violet estamos indo pra Denver. Você vem, não vem? Virgílio suspirou fundo. -Meu lugar... É com os caçadores, ao lado de meu irmão... Sinto muito pessoal. -Entendemos. Matt sorriu e apertou-lhe a mão, Violet fez o mesmo. Então seguiram em frente.
  14. Wallacy

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    Rise Of The Elements (ROTE) Capítulo 4 - Acordar Música tema da série: Letra: Pillar - Frontline Um círculo de luz alaranjada apareceu próximo aos pés de Ben. -Você.. -Sua voz agora se tornara dupla. - Minha família.. –O círculo passou de uma linha laranja para pequenas chamas alaranjadas no solo. –Você não vai..- A espada de Ben entrou em ignição. Chamas dançavam pela lâmina e envolta dela. –Sair..- As chamas do solo aumentaram. –IMPUNEEE!- Uma explosão de chamas se espalhou por toda a volta. Se Dexter e Josh não estivessem atrás da construção seriam carbonizados com certeza. Olharam para Ben. O calor era insuportável. Agora uma armadura de pura chama envolvia Ben, com duas grandes asas como as de uma águia atrás. Então soltou um berro desumano. Um grito de fúria que deve ter ecoado por toda cidade. -Incrível. –Disse o Elemental das trevas, que agora saía detrás de um escudo negro.- Realmente, fazia tempo que eu não via tamanha ener.. O QUE? Ben tinha praticamente se tele portado para o lado do Elemental. Um golpe de sua espada fez o local onde estavam irromper em uma explosão de chamas. Um vulto negro seguido por um clarão alaranjado subiram ao céu da noite. A cada golpe da espada de Ben, uma explosão de chamas de formava no céu. Os dois começaram a descer. O Elemental se defendia como podia da fúria de Ben, mas o cajado era lento demais para a espada. Um deslize, e Ben acertou com a espada no peito do Elemental, arremessando-o de volta terra. Caiu próximo ao local inicial da batalha, se enterrando no que antes era o portão principal da cidade. Ben soltou outro grito desumano, dessa vez mais alto. Ergueu a espada e golpeou o ar. Um enorme corte de fogo apareceu no céu da noite, na direção do Elemental. Este, pulou dos escombros, cambaleante, girou o cajado no ar e bateu no chão. Uma esfera preta saiu do chão e foi na direção do corte. Os dois se chocaram no ar. O Elemental estava fazendo esforço pra manter a magia. Ben parecia nem sentir. O corte e a esfera estavam se chocando com um barulho infernal. Ben mexeu a espada. A iluminação mudou. As chamas antes alaranjadas passaram a ser azul profundo, incluindo as de sua armadura e espada. A esfera dissipou na hora e o corte atingiu o solo em uma explosão de chamas azuis. O Elemental agora estava de joelhos apoiado em seu cajado, muito ferido e sem forças. Ben desceu a sua frente. Caminhou até próximo dele. Com sua espada tocou o ombro do inimigo. O Elemental arregalou os olhos. Houve uma explosão de chamas azuis acompanhada por um grito de dor. Agora Ben jazia sozinho. Soltou outro berro desumano. A armadura e todas as chamas começaram a se extinguir. Ben caiu de joelhos, largou a espada, e desmaiou. -Garoto.. Garoto acorde... Ben! Abriu os olhos e olhou ao redor. Josh sentava-se tranqüilo no chão, próximo a uma fogueira. -Como que.. -Ele. –Josh apontou para uma pedra longe. Nela, uma familiar armadura prateada, e cabelos pretos. Dexter. Ben tentou levantar-se do colchão de palha improvisado. -Ei, vai com calma. Sentiu dor e deitou-se novamente. -O que aconteceu..? -..Você desmaiou no meio da batalha.. Mas eu e Dexter demos um jeito de despistá-lo e fugimos pra cá. Era mentira. Ben havia destruído o Elemental, mas sua fúria descontrolada tinha destruído boa parte da cidade. Josh sabia que seria melhor se omitisse essa parte de Ben, seria informação demais.. -O que era aquilo..? A última coisa que me lembro é.. Ben sentiu um frio na barriga ao lembrar-se da cena de todos os seus irmãos mortos no chão. A poça de sangue em que Hank jazia, com uma espada ao lado... Sentou-se novamente e sentiu uma lágrima escorrendo por seu rosto. Josh suspirou fundo. -Eu sei que é difícil garoto.. -Eles não mereciam.. Não mereciam.. Dexter se aproximou e sentou-se próximo a fogueira. Vendo a situação disse: -Garoto. A morte é a única certeza que temos. -Aquela.. Coisa.. Vocês deixaram ela viva? Dexter e Josh se entreolharam, Josh deu um pequeno sorriso. -Você tem que descansar mais Ben... -Deixaram?! As chamas da fogueira começaram a arder mais fortemente. -Ben.. porque não falamos sobre outra coisa como.. Seus poderes? –Disse Dexter. Josh lançou-lhe um olhar de repreensão. -Meus.. Poderes.. Ben olhou para a própria mão. Começo a se lembrar de algumas coisas, mas não pareciam reais, e sim um sonho que havia tido. Lembrava-se do calor de chamas mornas envolvendo seu corpo, e de sua espada, sendo envolta por chamas que saíam de sua mão. Lembrou-se de um som. Um grito horrível de dor, como se algo estivesse torturando alguém. A voz era familiar, mas não se lembrava onde a tinha ouvido. -E você Josh, também me deve algumas respostas.. -Dex.. Você não está em posição de exigir nada aqui.. E não pense em fugir.. -Eu me lembro.. De algumas coisas.. Minha cabeça dói.. Josh suspirou fundo novamente. -Está certo.. Acho que você merece saber o que aconteceu.. Mas com uma condição.. -Diga.. -Tem que jurar que vai ser meu aluno. -SEU ALUNO? –Dexter esbravejou. - O garoto é uma arma letal, ele deve ser... Um cintilar e a lâmina de Josh estava parada sob o pescoço de Dexter. -Você também tem interesse no que eu tenho a dizer.. Não faça eu me arrepender. Dexter assentiu com a cabeça, e Josh guardou a espada. Ben se lembrou da espada, tinha pegado quando corriam no castelo. -Eu juro. Josh ficou alguns segundos o olhando, como se avaliasse a autenticidade do juramento. -Está bem.. Vou começar do início. Primeiro eu quero que você saiba.. Você sozinho matou aquele Elemental das trevas. -Como?! -Isso Ben. Você acordou seus poderes elementares.. -Meus o que? -Não adianta fingir que não sabe o que é.. Você me disse que seu irmão gêmeo havia manifestado há algumas semanas. Preciso que você se lembre, qual é o seu poder Ben.. -Mas eu não.. Uma lembrança. Lembrou-se do calor que o envolvia há algumas horas atrás, o grito, e uma presença. Algo ruim, mal, descontrolado, uma besta que não tinha controle. Mas o calor.. lembrava-se do calor envolvendo-o, agradável, e intimidador ao mesmo tempo. -Fogo.. Meu poder é o fogo.. -Bravo! Mas está um pouco errado.
  15. HEHE Quando os dois pediram pra seguir, sabia que ia acabar em algo do tipo da lata de lixo Está muito boa, essa é uma das séries que vou acompanhar. Espero mais capítulos heim! Wtf is Brunh?! Att, Wallacy
  16. To gostando de ver! Vai ser mais uma série das boas aqui. Ta todo mundo animando
  17. Mais dois capítulos de the walking dead e mais dois de rise of the elements foram postados em roleplay

  18. Wallacy

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    Rise Of The Elements (ROTE) Capítulo 3 - Dexter Música tema da série: Letra: Pillar - Frontline -Ben! As chaves! Perto de onde sua espada estava! Ben olhou e as viu encima de uma mesa. Pegou-as e saiu correndo para soltar Josh. Saíram os dois correndo. Desceram por uma longa escadaria, perceberam que estavam em uma das torres do castelo do governo. Josh pegou uma espada de uma das armaduras na parede. Correram mais rápido quando pareciam estar chegando perto de uma saída. Abriram duas portas e se viram no hall de entrada do castelo. Um grande tapete vermelho saía desde a porta de entrada até duas escadarias. No hall, deveriam haver uns trinta pesadelos, todos pararam de se alimentar de carne humana e olharam para eles. -Ferrou! -Olhos amarelos, são filhotes! -E daí?! -Cala a boca e corta! Os pesadelos avançaram encima deles. Então Ben percebeu que as garras deles não resistiam a espada como as dos adultos. Então os dois abriram caminho até a saída chutando, cortando e socando os pesadelos, que agora se aglomeravam aos montes em torno deles. Pelas escadarias ouviram um ruído grave. Dois adultos tinham aparecido. Abriram a porta para o exterior, passaram e bateram a porta atrás deles. Do lado de fora, viram a praça da fonte. Sempre com as bonitas fontes brancas ligadas, agora a escuridão revelava os brilhos amarelos de vários pesadelos. A chuva que caía pesadamente, não melhorava a situação. Vários pesadelos voaram encima dos dois, que tiveram que cortar no reflexo para se safar da primeira leva. Ben começou a correr.. -Aonde que você está indo garoto? A saída é para o outro lado! -Se você quiser ir vá, eu tenho que salvar Hank e os outros! Josh estava parado, olhou para o lado e viu três pares de olhos vermelhos vindo por uma rua. Começou a correr atrás de Ben. Os dois correndo viram várias cenas. Várias pessoas lutando contra pesadelos, guardas, mulheres, não importava classe, os pesadelos atacavam com vontade. Uma menina começou a correr ao lado deles. Cabelos loiros longos, armadura vermelha e uma espada curta de cabo verde. -Onde vamos? –Perguntou ela. Os dois fingiram não ouvir. Ela parecia estar se divertindo muito com aquilo tudo. Viu uma batalha entre dois guardas e um pesadelo adulto, e foi ajudar. Um grande vulto pulou a frente deles. A pouca iluminação refletia na armadura prateada.. Dexter. Os dois pararam. -Parados aí! -Ah, agora não! -Vocês devem ficar no prédio do governo até que a situação seja resolvida! -Ta de sacanagem né? –Zombou Josh -O prédio todo está tomado! Eu tenho que ajudar a minha família! -A lei deve ser mantida mesmo em tempos de crise. -Você está no meu caminho! Josh olhou para Ben. Ele não esperava uma reação violenta. -VOCÊ está no MEU caminho! Dexter sacou uma sua espada. Uma lâmina de duas mãos que tinha quase o tamanho de uma pessoa. -Vocês elementares acham que podem fazer tudo! Pois pode vir! Minha armadura me protege contra danos causados por vocês. VENHA! -Eu NÃO SOU Elemental!! Dexter havia partido pra cima dele com um golpe lateral de sua colossal lâmina, Ben a bloqueou com sua espada, mas o impacto o fez vacilar para o lado. Levou um chute de Dexter no peito, o que o fez cambalear para trás, outro golpe de espada, esse pelo outro lado. Ben recuou, a espada passou rente a ele, mas não acertou. Aproveitou a chance e lançou um contra-ataque, pulou e deu uma estocada no peito de Dexter. O contato da espada contra a armadura fez com que faíscas voassem. Dexter foi empurrado para trás com o impacto. Desferiu um corte reto. Ben desviou para o lado e deu com o cabo da espada no rosto de Dexter. Esse cambaleou para o lado, mas contra-atacou com o mesmo golpe. O cabo da espada acertou o rosto de Ben e o derrubou no chão. Rolou para o lado e viu a lâmina acertar o local onde estava. Chutou a lateral da lâmina, fazendo Dexter desequilibrar um pouco. Rolou novamente, E se levantou. Outro golpe defendido. Ben já firmara os pés no chão para não ser arremessado com o impacto da espada. Chutou o peito de Dexter, fazendo-o cambalear, então desferiu um corte lateral contra as costelas. Dexter soltou um ruído de dor abafado, mais faíscas saltaram do contato. Ben golpeou novamente, só que do outro lado. Mais faíscas. Desviou de um chute frontal, trocou a espada de mão e acertou um soco direto na boca dele. Dexter cambaleou e caiu no chão atordoado. Ben tomou fôlego e voltou a correr em direção a Hank e seus irmãos. Josh ficou e caminhou em direção a Dexter. -Derrotado.. Não acredito.. -Quer saber o seu único erro? Confiança. Primeiro você lutou como se lutasse contra um pivete. Segundo.. Essa sua espada só aumenta o dano em elementares. O que não é o caso do garoto. E mesmo assim, um Elemental forte vai rir da sua cara.. Um sorriso surgiu na face de Josh. -Vai em frente então... me mate.. Se o quer é me humilhar eu prefiro morrer com mi.. -Não se gabe! Dexter o olhou. -Você chama sua opressão de HONRA? Essa tal ordem sua me enoja. Perderam o sentido através dos tempos, E AINDA TEEM A CORAGEM DE FALAR EM HONRA?! Vários pesadelos adultos e filhotes assistiam a cena. -Só o que vocês fizeram foi piorar ainda mais as coisas! Eu deveria te matar! ... Mas eu não vou.. Vou te dar duas opções.. Número um. Você levanta, me ajuda com esses pesadelos, e você foge daqui com a gente.. Ou número dois... Eu acabo com sua vidinha miserável aí no chão mesmo.. O que vai ser? Ben corria a toda velocidade na direção de sua casa. A avistou e acelerou ainda mais. Viu a porta entre aberta e a empurrou. Seu coração parou. Os corpos de seus irmãos estavam estendidos no chão, uma grande poça de sangue tinha se formado no chão. Viu o corpo de Hank caído próximo a porta com uma espada ao lado dele. Recuou. Fechou a porta. Seu coração pareceu que havia parado de bater. Estava tudo frio, estava suando. Caminhou molemente até a rua principal. Viu Dexter e Josh correndo em sua direção. Começou a correr na mesma direção que eles. Não ouvia nada. Não sentia nada. Seus olhos ainda vidrados como no momento da visão. Os três correram até a saída da cidade. Próximo a saída principal, um homem, com longas vestes pretas sorriu quando viu os três. -Ahh ótimo! Mais vítimas! Os três pararam. -E aí.. Gostaram do meu showzinho?! HAHAHA! Vermes imundos. Alguns pesadelos e vocês já se borram de medo. –Balançou a cabeça negativamente.- Escória. Não é a toa que devem ser eliminados. -Não pode ser. -Disse Dexter – Elemental. -SIM! Diga olá a um Elemental das trevas! Na cabeça de Ben, apenas as palavras: MEU, SHOWZINHO e PESADELOS ecoavam. -Você... -Melhor correr Dexter. –Disse Josh, já se afastando. Ben Mantinha a cabeça abaixada. Dexter olhou e saiu correndo pra onde Josh tinha ido, atrás de uma construção. -Diga-me Dex, o que você sabe sobre manifestação? -O que? -É, manifestação. -Manifesta aos dezessete anos etc.. isso? -É, basicamente isso. Sabe o que determina a força de um Elemental? -Bom, tem teorias.. Olha nunca fui um bom alun... -Você deve saber. Que uma experiência traumática pode atrasar o manifesto., e aumentar em muito a força desse manifesto. -Sei... Espera, você está dizendo que.. -Isso.. Não vai ser nada bonito..
  19. Wallacy

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    Rise Of The Elements (ROTE) Capítulo 2 - Pesadelo Música tema da série: Letra: Pillar - Frontline No amanhecer a primeira coisa que perceberam: Bill havia sumido. -Mas o que houve? Ele não pode ter saído assim sem nem dizer adeus pode? -Perguntou Hank -Ele tem seus motivos. Pessoal! Todos aqui. Ei olhem, o Bill, ele teve esse compromisso e tudo mais.. Hank vai assumir as tarefas dele enquanto ele não volta ok? -Quando ele volta? –Perguntou um dos menores. -Em breve. Ouviu-se um chute na porta. -Abra! Sabemos que está aí! -Mas o que.. Outro chute -Abra! Agora! -Todos pra trás! –Gritou Ben sacando a espada. A porta foi derrubada e um homem vestindo uma armadura prateada adentrou, seguindo por vários outros usando capacetes e a guarda da cidade. Todos eles sacaram as armas exceto o primeiro, que tinha cabelos pretos e olhos pretos, devia ter uns vinte e cinco anos e parecia bem severo. -Você –Apontou para Ben.- Eu represento a ordem dos cavaleiros do aço. Sargento Dexter. Estou aqui pra levar você por omissão de poderes. -Mas eu.. -Guardas! Vários guardas seguraram Ben, que não conseguiu se defender. Ele se debatia enquanto seus irmãos o olhavam. Um desespero tomou conta dele. -Hank! Cuida das coisas!! -Não houve resposta. Já o tinham arrastado até a rua. Sentiu uma pancada na cabeça e desmaiou. Seu corpo todo doía. Sentiu um chão frio abaixo, abriu os olhos e olhou envolta, estava em uma pequena cela rodeada por barras azuis. Havia outra cela logo a frente, com um rapaz de mais ou menos trinta anos sentado junto a parede. Cabelos pretos e olhos pretos, parecia entediado. -Acordou bela adormecida? -Minha cabeça. -É, devem ter te batido com muita força. Ficou meio dia desacordado aí. -Que horas são? -Cinco da tarde. -Droga.. Hank e os outros! –Ben levantou-se, foi até as grades e olhou pelo corredor. Viu sua espada parada ao final do corredor. –Drogaa! -Ei, calma garoto, você não vai a lugar nenhum. Ben se sentou. -Onde estamos? -Prisão de supressão. Essas barras aí drenam energia Elemental. Mas só se você manifestar o tipo. -Como assim? -Se você usar alguma técnica aí dentro, ele começa a drenar. -Sem problema, não tenho essa coisa de Dom. -Não tem? -Não, fui trazido aqui porque meu irmão tinha. -Gêmeo? -Sim. -Normal isso acontecer. Você não é o primeiro, nem o último a aparecer aqui desse jeito. Mais alguns dias e eles te soltam. Ben sentiu-se aliviado. -Mas e você, porque está aqui? -...Água. -Ah sim.. Entendo. -Seu nome? -Akrahanarius Joshua. Mas me chame de Josh. O seu? -Ben, prazer. -Só Ben? -Sim.. –Contou-lhe a história do ‘orfanato’ que tinha crescido com seu irmão. Ben encostou na parede da sela e ficou esperando o tempo passar. A claridade que vinha de uma pequena janelinha agora era substituída apenas pela claridade das barras azuis nas paredes. -Estranho.. -O que foi Josh? -Não está sentindo falta de nada? -Eu deveria? -Sim. Tem uma vigia agora as Seis. Digo, tinha. -O que houve? -Não sei. -O ar.. Ta sentindo isso? Realmente, o ar estava pesado como o de uma madrugada com neblina. A fraca luz que adentrava no fim de tarde escureceu de repente. Ouviu-se gritos vindo de fora. Os dois se olhavam, agora de pé, confusos, sob a luz azulada das barras de supressão. -Mas o que.. -Precisamos sair! Preciso checar Hank e os outros! -Calma, tenho certeza de que não é nada. De repente a luz das barras vacilou e ficou mais fraca. O ar agora ficou gélido. Ben começou a sentir muito medo. -Se controle garoto, não entre em pânico! -F-facil falar.. Ben caiu de joelhos. -Garoto! Se controla! Pensamentos felizes, anda! Ben tentou se controlar. O que era aquilo? Estava com medo do que? Não. Tinha que se controlar. Com muito custo levantou-se. -Isso garoto! Sentiu que algo havia entrado na prisão. Olhou para o corredor. Viu um vulto, que ia se aproximando devagar. Quando chegou perto pode descrever: Tinha um corpo de cachorro grande, devia ter um metro de altura, era quadrúpede. Tinha as patas traseiras de cavalo, as da frente eram garras ósseas ensangüentadas. Sua cabeça era de cavalo, desfigurada e com um grande par de olhos profundamente vermelhos que brilhavam na pouca luz. -O que.. -Pesadelo garoto.. Fique.. Parado.. Ben se segurou o máximo que pode, mas tremia de medo. O pesadelo olhou para ele. Soltou um barulho grave e começou a atacar as grades. A cada pancada que s garras do pesadelo desferiam nas barras de aço, elas se entortavam mais e mais. Tinha que pensar em algo, e rápido. Um plano surgiu. Era loucura, mas era melhor do que morrer daquele jeito. Levantou os punhos e esperou o momento certo. O pesadelo batia e grunhia gravemente. Então quebraram. As grades que o separavam do bicho quebraram e ele o atacou. Ben acertou um soco na lateral da cabeça do bicho, que vacilou para o lado. Correu então, passou pelas grades e continuou a correr em direção a sua espada. Podia ouvir o pesadelo se aproximando. Saltou no último instante para pegar sua espada, e sentiu o assovio da garra do pesadelo passando onde antes estava sua cabeça. Caiu no chão com a espada em punhos. Brandiu-a em direção ao pesadelo e ele recuou, deixando assim que ele se levantasse. Agora era mano a mano. Ben partiu pra cima segurando a espada e desferiu um golpe, que foi defendido com uma garra, o pesadelo contra atacou com a outra, Ben desviou mas levou um arranhão. Profundo no braço. Tentou atacar por baixo com uma estocada que foi defendida e contra-atacada novamente. Dessa vez Ben desviou mas levou um arranhão no peito. Continuou a atacar e desviar naquele corredor estreito mais duas vezes. Depois atacou por cima, o bicho repetiu a defesa e tentou contra-atacar, Ben desferiu um chute na barriga dele, o que o fez vacilar para trás. Atacou de novo com a espada, mas dessa vez as patas dele estavam no chão. A espada passou pelo corpo dele soltando um sangue escuro. O bicho urrou de dor e recuou. O corte agora começava a se fechar. -Os olhos! Mire nos olhos! Aproveitando o vacilo do bicho, Ben desferiu mais um corte, na cabeça, na altura dos olhos vermelhos. O bicho urrou, seus olhos explodiram em sangue vermelho. Então o bicho caiu morto.
  20. THE WALKING DEAD PROJECT PRESENTS: FALL OF DENDERIM - Capítulo 15 - Children of The Elder God 2 Hendrix, Dalton, Violet e Virgílio tinham formado uma barricada em uma loja, e estavam pregando bala com suas Ak-47. Um bruto começou a correr na direção deles, que começaram a descarregar as armas no bicho. Em alguns segundos o bicho parou de correr e cambaleou. Pararam de atirar quando um vulto preto apareceu e ouviu-se um barulho familiar. Serra. O vulto pulou e desferiu um golpe contra a cabeça do bruto, decepando-a. Matt caiu no chão a tempo de sentir o impacto da massa de carne cair ao chão atrás dele. E continuou a correr. Segundos depois, um corpo passou por eles. Um monte de músculos grudados em ossos expostos, com uma cabeça de leão desfigurada e sangrando. A coisa passou por eles e continuou perseguindo Matt. Continuaram atirando na multidão de zumbis e corredores que parecia não ter fim. Outro bruto apareceu em meio a multidão de corpos. Esse era bem maior do que os outros, e sua pele tinha uma coloração esverdeada, diferente da dos outros, e em sua mão direita, não havia uma mão disforme, e sim uma grande lâmina de ossos. O monstro avançou contra eles, que focaram o fogo no mesmo. O bruto começou a cambalear, mas ao invés de cair expeliu um jato de vômito verde pela boca, acertando Dalton em cheio. Dalton começou a gritar de dor enquanto sua pele e olhos eram dissolvidos pelo ácido. Hendrix pensou em ajudar mas viu que não tinha nada a ser feito. O bruto soltou um grunhido parecido com uma risada, Virgílio sacou sua espada. -Hendrix! Você e Voilet saiam agora! Hendrix e Violet correram pela lateral da loja até o meio da batalha, e foram para outra loja na qual algumas pessoas estavam em outra barricada. Virgílio apertou os olhos quando olhou para a massa disforme de carne morta que agora era Dalton. O monstro avançou nele brandindo a lâmina, Virgílio defendeu esquivou-se da outra mão em forma de bola. Desferiu um golpe contra a barriga do monstro. A mesma se abriu e vários animais verdes, do tamanho de cachorros pequenos saíram de seu interior, todos igualmente desfigurados como seu progenitor. A barriga se fechou. Virgílio agora atirava com a pistola em outra mão, e recuava devagar. Sentiu a parede atrás de si mesmo. Rolou para o lado, e viu Matt correndo na direção dele, com o leão atrás perseguindo-o. Ele tinha algo em mãos,que Virgílio reconheceu como uma mini-granada de impacto. Virgílio arregalou os olhos e começou a correr da loja. Conhecia aquelas granadas, e não queria estar perto de uma explodindo. Matt arremessou a granada no bruto e continuou a correr. A espada-serra a sua frente fez um barulho alto quando cortou um corredor que ficou em seu caminho. Virgílio correu mas ainda foi arremessado pra frente pela explosão da granada. Rolou no chão e pos-se de pé. O leão que antes perseguia Matt agora o olhava friamente. O leão partiu pra cima com suas garras, mas Virgílio as defendeu com a espada. Matt Apareceu por trás do leão e saltou, caindo com sua espada ligada na cabeça do bicho. O animal urrou de dor enquanto a espada atravessava os ossos que compunham seu crânio em uma sinistra sinfonia de gritos e rugidos. O leão caiu junto com Matt, mas este ficou de pé rapidamente. Os dois se entreolharam e juntos avançaram sobre um grupo de corredores que gritava. Dante podia jurar que tinha visto Tom correndo entre os zumbis brandindo sua espada. Não tinha tempo para isso. Observava os tentáculos da massa disforme de carne que agora soltava um barulho muito semelhante a um freio de caminhão. Com sua espada na mão e Stacy na outra atirava e cortava como um louco. Sentiu uma explosão vindo de uma das lojas,. Foi na direção do barulho passando por tudo o que encontrava. Um tentáculo da besta passou varrendo a parte do parapeito do andar superior. Viu Jim sendo arremessado do segundo andar até bater em uma parede e cair no chão. Começou a correr na direção dele, mas quando chegou até ele, encontrou um dos monstros vermelhos que tinha visto Luís lutando contra, abaixado, se alimentando da carcaça sem vida de Jim. O bicho virou-se para ele e avançou, um tiro de Stacy na cabeça do bicho fez seus miolos estourarem e ele cair sem vida no chão. Teve de usar a espada para matar dois corredores que tinham o avistado. O chão agora se tornara uma poça vermelha de sangue gigante, as luzes estavam quase todas quebradas ou piscando, fosse por tiros acidentais, ou pelo desgaste do prédio as incessantes batidas dos brutos com suas mãos disformes no chão e nas paredes. Viu Henrique cortando um dos tentáculos do bicho, e esquivando-se velozmente de outro., assistido ativamente por Luís e Lucas. Continuou a matar os corredores e decepar as cabeças dos brutos que via pelo caminho. Cento e oitenta e sete e ainda contando. Lucas tentava ao máximo desviar-se dos tentáculos da besta. Não fosse pelo exoesqueleto que usava, com certeza já estaria morto. Henrique conseguiu cortar outro tentáculo com uma bola de carne na ponta. Os tentáculos serra eram rápidos e letais demais para uma abordagem direta. Um bruto tentou agarrá-lo mas foi cortado ao meio acidentalmente por um dos tentáculos serra da criatura, espirrando sangue. Henrique começava a sentir a fadiga da batalha, toda a matança estava exigindo muito dele. O símbolo do rank dos Brutal Legend brilhava em sua roupa. Viu um dos tentáculos entrar em uma loja onde algumas pessoas estavam, e reconheceu a menina que Matt andava correndo dos escombros com mais algumas pessoas. O tentáculo subiu e preparou-se para um golpe lateral. Henrique descuidou-se. Esqueceu totalmente do resto da batalha e focou apenas em parar o tentáculo. Desferiu um golpe com a espada-serra, decepando-o. Sentiu um solavanco e foi arremessado contra uma parede. Um dos tentáculos o havia acertado pela lateral. Sentiu suas costelas quebrarem ao aterrissar. Abriu os olhos e viu que seus colegas gritavam por ele. Tudo estava se passando extremamente lento. Viu a coisa disforme erguer um dos tentáculos serra na direção dele. Olhou novamente para seus amigos que corriam em sua direção. Lucas parou. Olhou para o bicho. Puxou uma mini-granada de impacto e enfiou-a no monstro disforme. Henrique sorriu. Lucas viu quando um dos tentáculos serra abaixou-se e enterrou-se no peito de Henrique, fazendo o sangue jorrar na parede atrás dele, e depois, o tentáculo se ergueu, fazendo Henrique cair no chão. Morto. Afastou-se do bicho o mais rápido que pode, ouviu um dos tentáculos serra passar zunindo por cima de sua cabeça. Sentiu a onda de choque da explosão, mas o barulho era como se tivesse explodido uma bomba embaixo d’agua. A criatura explodiu em mil pedaços, sujando tudo e todos que ali estavam. Violet e Hendrix corriam em meio a batalha com suas AK-47 atirando incessantemente. Ouviram um grunhido vindo da pilha de escombros formada pela granada de Matt. Viram movimento. Seus olhos não podiam acreditar no que viam: O bruto verde havia se levantado, mais desfigurado do que nunca, e avançava em direção a eles. Violet e Hendrix se jogaram cada um para um lado quando o monstro passou direto pelos dois, atropelando alguns zumbis e corredores antes de se estatelar contra a parede. Abriram fogo contra ele.O bruto urrou de dor e virou-se novamente para os dois. Tomou impulso e avançou novamente. Violet tentou escapar para lateral assim como Hendrix ia fazer. Então, tropeçou em um corpo morto no chão, fazendo com que ela caísse de bruços, a arma voando a metros de onde estava. Tentou se recompor, e sentou-se. Olhou para frente e viu o bruto parado a centímetros dela. Fitando-a. Levantou a mão em forma de lâmina para um golpe. Violet fechou os olhos. Sentiu um salpicar de sangue em seu rosto. Abriu os olhos e viu a figura de um homem com a lâmina do monstro atravessada em seu peito. O homem também tinha uma espada atravessada na garganta do monstro. Aquele homem.. Era Tom. Tom agiu por reflexo. Proteger sua irmã. Era esse o objetivo desde o início. Ela estar a salvo. Sentiu quando o monstro caiu pra trás, tirando a lâmina de ossos de seu peito. Sentiu que estava perdendo as forças e caiu de joelhos no chão. Violet se aproximou dele. Disse algo sobre ficar bem, mas sabia que era mentira. Conhecia o olhar dela. Sentiu-se mal por ter por tantas vezes desobedecido sua irmã, que sempre tinha sido sábia ao seu modo. Viu Matt derrubando um bruto com uma espadada no crânio do bicho. Matt. Lembrou-se de quando ele e Violet estavam voltando no barco do continente, onde tinham acabado de presenciar o velório da mãe, e viram Matt passando por eles. Lembrou-se de seu pai, que estava deitado em uma cama com câncer de pulmão. Por isso Violet ficava angustiada quando ele fumava. Pelo menos agora iria encontrar a mãe. Assassinada friamente por dois bandidos que queriam o celular dela. Violet tentava dizer que tudo ia ficar bem. Mas em meio ao barulho dos tiros sabia que não ficaria. Tom finalmente caiu em seus braços e devagar fechou os olhos. Hendrix a protegia enquanto ela chorava ao irmão que acabara de morrer aos seus braços. Um dos que portavam uma automática também viu a cena e começou a defende-los. Matt, Virgílio, Dante, Lucas e Luís estavam empurrando a linha de frente até a garagem. Afastaram-se sob a ordem de Dante. Três carros explodiram e os cinco viram enquanto corredores, zumbis e brutos eram queimados até a morte definitiva. Alguns poucos corredores avançaram para dentro, sendo abatidos pelos cinco. Depois apenas zumbis normais restaram. Todos levantaram suas armas e começaram a atirar. O esquadrão com as automáticas foi chamado, e começou a atirar e empurrar a linha ainda mais para fora. Logo, estavam do lado de fora do shopping, vendo uma multidão de zumbis que vinham na direção deles. -Quantos habitantes essa cidade tem mesmo? –Perguntou Virgílio -Baixa temporada.. Devem haver uns Treze Mil. Mas todos fugiram para Denver quando a coisa toda começou.. Devem haver uns Três mil ou menos.. –Respondeu Dante -Vai ser uma looonga noite. Tiros eram ouvidos ao longe, denunciando que finalmente, o esquadrão de Clifford iria entrar na batalha. -Matt Lucas e Luís, vão olhar os sobreviventes, nós assumimos daqui.
  21. ATENÇÃO: Em alguns momentos do capítulo irão apareçer SUJESTÔES DE MÚSICAS. Aparecerão entre parêntesis e como links do youtube. Ex: (Trk1) E esse é o sinal de parar:(0) -A musica daqui pra frente é opcional. THE WALKING DEAD PROJECT PRESENTS: FALL OF DENDERIM - Capítulo 14 - Children of The Elder God Entraram em posição no salão de entrada do shopping e armaram bombas em alguns carros da garagem para explodir em momentos estratégicos. Os zumbis teriam que passar pela garagem, já que todas as outras saídas estavam fechadas. A única coisa que os separava do mundo exterior era a grossa porta de madeira improvisada da garagem. Começaram a ouvir explosões ao longe. Os atiradores se posicionaram no parapeito do andar superior. Matt, Dante, Luís, Lucas e Henrique estavam posicionados no andar debaixo, os outros encontraram cobertura em lojas espalhadas pelo shopping. As luzes se acenderam de repente, iluminando o shopping de uma vez. Lá fora, a noite tinha caído, transformando o shopping em um grande ponto luminoso. Batidas de zumbis foram ouvidas na porta da garagem. O inconfundível som de gemidos invadiu o ar da noite, fazendo com que todos preparassem suas armas. Matt puxou Bianca da cintura. Batidas mais fortes começaram a ser ouvidas, e gritos agudos dos corredores que se aglomeravam a porta. Matt ouviu quando Henrique ligou sua espada-serra, quebrando o silêncio entre os que ali estavam. Ouviu-se uma batida ainda mais forte, juntamente com o estalar de madeira rachando. Mais um golpe, e Matt pode ouvir claramente o som de madeira sendo destruída. O som das batidas agora era substituído pelo agouro alto dos corredores. Uma música alta começou a tocar pelo sistema de som do shopping, Matt a conhecia, chamava-se Children Of The Elder Gods. Um corredor emergiu da garagem para o salão principal, depois outro e outro. Matt parou de contar quando passaram dos 14. Todos abriram fogo contra a multidão de corredores que entrava faminta pela garagem. Matt começou a atirar loucamente com Bianca. Viu quando Dante puxou Stacy e também começou a pregar fogo na multidão de mortos que agora se adentrava pelo salão. Matt não conseguia mais manter todos os zumbis afastados apenas com Bianca. A velocidade dos corredores era grande, assim como os números. Balas voavam do andar de cima fazendo o sangue jorrar daqueles que Matt não conseguia acertar a tempo. Trocou Bianca de mão e puxou sua espada-serra. A mesma ligou com um estalo. Matt imediatamente começou a usar naqueles que chegavam perto demais. Zumbis normais agora tinham alcançado os corredores e se misturaram a massa de corpos que se estendia pelo chão. Bianca não era tão precisa na mão esquerda, mas o poder de fogo absurdo da magnum 357 modificada compensava a falta de precisão. Grandes vultos surgiram em meio aos mortos. Eram pouco maiores que um homem adulto, seu corpo era quase todo formado por uma massa musculosa a mão direita era grande e mal formada, enquanto a esquerda era uma grande bola sangrenta de carne. O cheiro pútrido podia ser sentido a vários metros deles. Matt os reconheceu de nome: Brutos. Lucas avançou contra um deles brandindo a espada no ar, desferiu um golpe no peito da criatura, que urrou de dor e balançou os braços, acertando Lucas com a parte detrás da mão direita arremessando Lucas contra uma vitrine. Vidro estilhaçou-se e o monstro gritou. Matt começou a abrir fogo contra outro bruto que marchava calmamente em sua direção. Lucas levantou-se atordoado. Sua roupa o tinha protegido dos estilhaços de vidro que o cercavam. Viu Aroldo abaixado atrás de uma mesa atirando com sua Ak-47. O bruto avançava na direção deles correndo balançando o pedaço de carne que chamava de mão. Lucas sacou uma magnum 357 com a outra mão e começou a atirar nos corredores que seguiam-no. Lucas pulou para o lado na última hora, e o bruto passou direto por ele, indo dar de cabeça contra a parede continuou atirando, o Bruto cambaleou e caiu. Sentiu um impacto na lateral do corpo e foi lançado a parede da loja. Outro bruto o havia goleado por trás. Viu Aroldo lançar uma furiosa rajada de balas no peito do morto. O bruto vacilou para trás mas logo se recuperou. Acertou Aroldo com a mão esquerda o fazendo voar de costas na parede e cair de bruços no chão. Tentou recuperar sua arma que tinha caído a poucos centímetros dali. O bruto pisou sobre as costelas de Aroldo, agarrou pelo seu ombro e o puxou. Aroldo soltou um berro de dor que logo foi abafado. A força do bruto o partiu ao meio literalmente, espirrando sangue e entranhas pela loja. O bruto largou os restos do corpo e deu um grito de fúria.Lucas aproveitou o momento e com um salto, brandiu a espada no ar, decepando a cabeça do bruto com um golpe. Tom estava entretido matando os zumbis do parapeito do andar de cima. Tentava localizar Matt em meio ao caos de corpos e sangue que se formava embaixo. Ouviu um grito de uma mulher que atirava ao seu lado.Tirou os olhos da mira telescópica e olhou. Da entrada emergiram duas formas humanas. Tinhas os corpos vermelho-sangue, e não tinham face, apenas uma boca larga cheia de dentes afiados e uma língua verde afiada. Andavam sobre as paredes utilizando os quatro membros que terminavam em lâminas de carne e ossos serrilhados. Os dois escalaram até o parapeito do andar superior. Vários tiros de rifle derrubaram um deles no chão abaixo, o outro por sua vez, conseguiu saltar sobre uma mulher que estava ao lado de Tom. Tom viu quando o bicho arrancou um enorme pedaço de carne do pescoço da mulher com os dentes, e depois enfiou a língua pelo orifício, fazendo-a sair pelo olho da mulher. A mulher caiu no chão, sua arma e o ensangüentado uniforme dos caçadores jaziam agora inertes com ela no chão. O monstro olhou para Tom, que agora recuava e atirava sem mirar no monstro. Outras pessoas faziam o mesmo. O bicho avançou com um salto em Tom, que usou o apoio da arma para bater na boca do monstro, o que o fez recuar para trás com um grito agudo. A música agora passava a ser outra. O monstro golpeou com sua mão em forma de serra e Tom teve de usar a arma como escudo. A arma espatifou-se em pedaços diante da força do bicho. Tom desferiu um chute frontal no bicho que desequilibrou para frente, depois puxou sua espada e em um movimento estocou-a na boca do bicho, atravessando sua cabeça e fazendo-o soltar um ‘blaaarg’. O bicho caiu morto no chão. Tom começou a correr em direção a escadaria, era inútil ficar lá encima sem um rifle, e pegar o rifle da mulher que tinha acabado de cair não era opção, já que Tom nunca tinha visto um igual antes. Luís e Henrique estavam em um frenesi, cortando, golpeando e atirando com tudo em qualquer coisa não viva que se aproximasse deles. Um bruto foi na direção de Henrique balançando sua mão em forma de bola pelo ar, acertando alguns zumbis no caminho. Henrique saiu pela lateral e passou a espada serra na lateral do morto, que urrou de dor e usou sua mão para tentar golpeá-lo. Henrique esquivou-se usou a força extra do seu exoesqueleto para saltar e cravou a espada na garganta do bruto. A espada acelerou e rasgou o monstro ao meio, espirrando entranhas pelo saguão. Luís estava entretido lutando contra o bicho que havia caído do andar de cima. As mãos e pés serrilhados eram armas mortais, o bicho era rápido, estava dando trabalho. Conseguiu uma abertura e desferiu um golpe com a espada na lateral dele, depois o chutou com toda a força. Ouviu um ruído vindo da entrada. Olhou e viu um grande monstro entrando no saguão. Se arrastava, seu corpo era totalmente disforme, como uma massa gelatinosa com grossos tentáculos encima. Alguns tentáculos tinham fileiras e fileiras de ossos cortantes que giravam como se fossem uma serra elétrica. Pulou para trás quando um dos tentáculos quase o atingiu, passando uma grande bola de carne sangrenta próximo dele.
  22. Wallacy

    [Fechado]

    Estranho você chamar todo mundo aqui de nerd. Você tem TEMPO LIVRE O BASTANTE pra entrar num fórum e ficar postando isso. Na minha opinião você é um mininho de uns 12 anos, virgem, e com muito tempo livre. Volta a ficar tocando bronha no seu tempo livre, que é o melhor que você faz. Att, Vai pro inferno, Wallacy
  23. Wallacy

    Colêtanea: Livros

    Cara eu te amo \o/ Muito obrigado pela iniciativa!
  24. CRISTO! MELHOROU EM 375%! O personagem principal está muito bom. Momentos de modéstia e ego pavoroso. ADOREI! Now That's a main character! Continue assim!
  25. Adiantei mais três capítulos da série de Rp The walking dead. O próximo sai sexta ou sábado.

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