Glória ao Gigante
Rumo a Rezingar
Estamos em Algor uma pequena e mágica cidade situada ao sul de uma das capitais do império, Rezingar. Construída a partir do esforço de aldeões que lançaram a vida à sorte e conseguiram depois de gerações levantar uma cidade com quase três mil habitantes, um povo bondoso e sorridente, cujo quais não tem melindre de se lançar ao trabalho pesado para conseguir saborear o próprio sustento, pelo contrário, se sentem demasiadamente orgulhosos dos frutos que colhem de seus antecessores. Grandes planícies formam a paisagem da cidade e completando a beleza anormal de tal região um imenso bosque se situa ao leste, algo grandioso, um verdadeiro fruto das dádivas da criação divina.
Ao se aproximar da cidade, uma estreita e surrada estrada de terra lhe faz o caminho, rumo ao arco de entrada, típica construção que era feita nas entradas das cidades da época, com pedras esculpidas e grandes o suficiente para acabar com qualquer sonhador desatento, o arco da cidade juntara, rusticidade e imponência, uma obra bem feita, significava para o povo em que ali habitava o esforço de todos. A passagem de entrada a este território deveria passar calma aos viajantes e ao mesmo tempo confiança, já que era o meio de maior sustento do povo algoriano, a venda de peças de caça. No pequeno centro comercial que aqui se forma, pessoas humildes trabalham exaustivamente, para manter o que varias gerações construíram, mercadores que tiveram seus sonhos frustrados, caçadores em busca de novas criaturas para seus acervos, mágicos procurando plantas e receitas, todos estes, também viajam á Algor, procurando novos horizontes de vida. Procurando novos horizontes, também estava o jovem Erowen, filho de Sebastian e Rosely, dois aldeões, que trabalhavam muito para ajudar a manter a pequena casa em que residiam no subúrbio da cidade. Uma família muito simples, mas que prezava pela educação de seu filho, desde pequeno recebia ensinamentos de seus pais, para que tudo que hoje ele conhece, fosse voltado às boas coisas.
_ Ero, o que são estas coisas espalhadas pela casa?! – Rosely era amável e carinhosa, mas gostava de tudo muito bem organizado, a boa apresentação da casa refletia aos visitantes, uma boa conduta da mulher em que ali residia.
_ Só um minuto mãe! Preciso achar as peças que me faltam levar na viagem, Rezingar me espera! _ Erowen como sempre alegre, cheio de vida, somo seu pai se referia ao garoto ao lhe observar pela janela, madeira trincada, mas polida, sem pó e teias, uma casa simples, porém, muito bem cuidada. Cinco cômodos a repartiam, tirando o pequeno almoxarifado que aos fundos ficava, apenas para guardar o material da venda.
A viagem a qual Erowen se referia, tratava-se de seu treinamento de combate, era típico que jovens da sua idade viajassem sozinhos até a capital Rezingar, o caminho até lá não era dos mais calmos, pode-se assim dizer, quanto ao treinamento, era algo espetacular, os guardas da força real, cuja qual protegia o Rei, não somente eram os melhores de todo continente, como os que formavam os mais bravos caçadores e soldados. Há dias ele se preparava para jornada, que muito cansativa seria, a previsão em bom tempo e com a colaboração das criaturas, eram de quatro dias e três noites de viajem, o fato de apenas atravessar o bosque até Rezingar, já dava ao novo guerreiro um destaque certo dentro de Algor, havia também um caminho mais fácil e pacifico era a rota dos comerciantes, que era segura e seguia uma extensa estrada até as entradas da capital, porém os jovens desbravadores tomavam por rumo o grande bosque, como forma de perderem seus medos e criarem resistência para o treinamento [...]