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  1. Dia 60 – Final A Realidade de Outro Ângulo Então nós olhamos pra trás e vimos que tinham uns cinco carinhas nos observando. Um deles disse: Chefe! Achamos espiões aqui... Eu: Droga!... Hanalu: Agora não tem mais jeito... Vamos ter que ir com tudo. Rael: É... Eu também acho que sim. Edd: Que seja!... E já saiu cortando os caras, coitados... Eu vi aquele sangue saindo dos caras e pensei: “Aff, cara... Acho que eu não vou me acostumar com isso não.” A Hanalu disse: Vamos Rodrigo! É agora, a nossa chance! Vamos! Rael: Droga...! Vamos! Então virou o caos, aquele lugar. Tinha outros caras lá que também eram jogadores e que ficavam ajudando eles. Estilo o Edvan. Tinha um espadachim, um arruaceiro (A classe anterior do Edd), um alquimista e outro arqueiro. Os outros caras eram tipo uns “guarda costas” daquele Janx. Pra mim, eles se pareciam mais com capangas. A gente estava dando tudo de si. Pelo menos eu estava tentando o máximo que eu estava dando conta. Tinha muitas pessoas ali que eu não queria ferir, tipo as crianças e as mães delas. E como estava todo mundo lokão, eu estava me segurando de mais. Eu estava mais era me defendendo. Um deles veio no meu rumo e eu usei a Barreira Mítica, o que fez com que ele batesse a cara nela. Ele bateu a cara e o Rael acertou uma rajada de flechas nele que o fez voar numa das barracas, quebrando tudo. Eu pensei: “Droga!... Eu quero parar pra ver akabulozidade dos poderes deles, mas parece que não vai dar.” Então eu olhei pra trás procurando aquela menina de antes e a ela agachada com as mãos amarradas nas costas. Eu fui lá pra soltar ela, mas aquele tal de Janx entrou na frente e disse: Aonde você pensa que vai?! Eu fiquei sem saber o que falar. Ele veio pra cima de mim e simplesmente atravessou a barreira. Eu pensei: “O que?! Como que essa cara...?!!!” Então eu me afastei pra trás, o Edvan chegou, segurou o braço do cara e disse: Ae, Enne... (O som da letra “N”. O Edvan me chama de NPC por que ele fala que eu sei de tudo sobre PW e “N” é uma forma “abreviada” de me chamar de NPC.) Deixa esse chefe inútil comigo. Você pode soltar ela que eu não vou deixar ninguém se intrometer não. Eu olhei pra menina, olhei pra eles e disse: Ahh... Beleza! Então fui até a menina, me agachei e disse: Calma, ehh... A gente vai te tirar daqui. Então eu fui tentar desamarrar as cordas e ela disse: Espera! Cuidado! Essas cordas têm um encantamento pra quem tentar tirar elas. Eu: Encantamento? E agora? Ela: Não dá pra tocar e nem cortar elas. Pelo menos não com uma espada comum. Eu: E...? Ela: Não entendeu? Tem que ser uma espada mágica. Eu: Uma espada mágica? Onde a gente vai arranjar uma espada mágica numa hora dessas? Ela: O que? Como assim? Essa sua aí não é mágica não? O que você está fazendo com ela então? Eu olhei para aquela espada que eu tinha achado lá no chão e disse: Essa aqui? Ela: É... Eu conheço esse tipo de espada sem lâmina. É uma espada mágica. Eu pensei: “É mesmo... Ela não tem lâmina. Agora que eu fui perceber... ‘-‘” Então eu disse: E como que eu faço pra usar ela? Já que ela não tem lâmina... Ela: A sua mana é a lâmina dela. Você tem que colocar sua mana nela pra que ela possa cortar como qualquer outra espada. Eu pensei: “Aff...” E ela disse: Vamos! O que você está esperando? Eu: Ah... E deixei que a mana fluísse por toda a espada. Então senti que ela começou a sugar minha mana. Eu pensei: “Vish... Será e ela é igual àquele tornado lokão lá?” Então a ponta dela se esticou, abriram-se três pontas pra cada lado e formaram-se três fios de mana de cada lado da espada. Tamanho Original (Claro... Esse desenho não ficou tão bem feito, mas já dá pra entender.) Eu pensei: “Aaaaafffffeee... ^^ Que loko...” Então eu fui pra cortar as cordas e a menina disse: Calma, calma!! Cuidado ae. Essa lâmina é bem mais afiada do que a de uma espada comum. Cuidado aí. Eu: Foi mal... E cortei as cordas. Eu mal encostei a espada nelas e elas se partiram. Eu pensei: “Rengas... ^^ Ultraninfa.” (Ninfas= Finas, com o “N” e o “F” trocados de lugar.) A menina se levantou esfregando seus pulsos e dizendo: Obrigada... Edd: Ae, Enne... Finalmente você foi útil, hein? Eu: RAM! Eu já fiz muita coisa útil aqui, fih... Ele: Ram... Então ele simplesmente enfiou a arma dele no rosto do cara, entre os olhos, deixando a mostra o cérebro dele. Eu fiquei sem palavras praquilo. Tipo: Eu não sabia nem o que pensar. Ele jogou o cara no chão e perguntou pra Hanalu e pro Rael: Pronto... Vocês já acabaram aí também? Viviane: Pra quê fazer isso? Esse seu método é ridículo. Não precisa ser tão violento assim com as pessoas. Ele: Rs... Foi mal. Mas ele merecia. Ele me fez de bobo na frente dos capangas dele duas vezes. Eu, ainda em choque: O que você fez?... Ele: O que?... Matei ele. Eu pensei: “E ele diz isso como se não fosse nada?” E ele continuou: Por quê? Algum problema? Eu: Cara... Você matou um cara, vey! Você está louco?! Por que você fez isso? E desse jeito! Ele: Não importa a maneira, desde que... Espera um pouco. Rsrsrs... Você ficou chocado? Por me ver cortar a cara dele? Eu não sabia o que dizer ainda e ele continuou: Rsrs... Qual é, Enne? Você acha o que? Que você ainda está... No nosso mundo? Ah não, já sei!... Você achou que aqui era um lugar mágico, que as coisas aqui eram lindas e que coisas assim não aconteciam...? Pois eu tenho uma novidade pra você, NPC Desumano: Aqui não é como você esperava. As coisas aqui são bem mais complicadas do que você pode imaginar. É por que você não sabe o que eu tive que fazer pra passar no teste final, na sede de treinamento. Rael: Mas precisava ser tão violento assim? Ele olhou pro Rael com aquele mesmo olhar que ele olhou pro Janx antes, pensou um pouco e disse: Sabe, Rael... Se teve uma coisa que eu aprendi lá na sede de treinamento foi que: “Piedade é para os fracos.” Ele tirou a mascara dele e disse, apontando para um machucado na sua boca: E eu aprendi isso da pior forma possível! Então desculpa se as bixinhas não aguentam, mas é assim que eu faço desde aquele dia. Tinha um cortado, na vertical, do lado esquerdo da boca dele e, por isso, era possível ver seus dentes, mesmo ele estando com a boca fechada. Eu pensei: “Então é por isso que ele usa mascara.” Então a Viviane disse: É, eu sei disso tudo. Mas o que estou dizendo é que não precisa ser tão violento desnecessariamente assim. Você só traz má fama pra você mesmo, se fizer isso. Ele: E você acha que eu não sei?! E você acha que eu não sei disso tudo?! Eu sei! Eu sei que isso não leva a uma coisa boa... Mas o que eu posso fazer se, quando eu começo a lutar, eu fico cego. Parece que tem alguma coisa dentro de mim que toma conta da minha cabeça e começa a fazer a matança. Quando eu percebo, eu já matei todo mundo. E o pior é que... Eu acho que gosto disso. Eu pensei: “Por um instante eu tinha ficado com medo dele, mas agora... Eu não sei o que pensar.” Então a Hanalu disse: Então é melhor você parar o mais rápido possível. Se não, você vai acabar machucando quem você não quer. Ele: Eu sei! Também tem uma coisa... É a primeira vez que eu falo coisas desse tipo. Pode perguntar o Rodrigo, quando foi que você me viu falando assim? Nunca. Eu nunca falei assim antes. E, se eu estou falando isso agora, é por que é sério isso, cara... “Tem alguma coisa nesse lugar que me fez ficar assim.” Eu pensei: “É mesmo... Eu nunca vi o Edvan falando essas coisas, desse tipo.” Ele colocou a mascara dele de novo e disse: Eu quero é que minha hora acabe logo. Isso aqui parece mais um pesadelo do que um jogo. Tah é loko!... Parece que eu estou com o capeta dentro de mim. Deus me livre!... A gente ficou um tempo calado. Então olhei todos aqueles corpos no chão, todos ensanguentados... Olhei aquelas mães com terror nos olhos e pensei: “Realmente... Até aqui tem o seu lado negro.” Então a Jéssica disse: Bom, é isso aí... Ehh... Obrigado por vocês terem me salvado, mas... Eu tenho que ir agora. Edd: Foi mal lá, pelo que eu fiz... Você sabe, né? Ossos do ofício. Ela: Hm... Eu sei. Mas é sério, eu tenho mesmo que ir agora. Eu: Vai não. Posa aí... A gente te empresta um short. Você lava o pé no tanque. O Edd e o Rael riram, a Hanalu fez cara que quem não entendeu e ela disse: Hã? Você está loko? Do que você está falando? Eu: Rsrsrs... Nada não. Só queria tirar a gente do clima tenso. Mas você tem que ir mesmo? Ela: Tenho... Se ele me pega aqui, eu estou frita. Eu pensei: “Ele?” Então ela olhou pra mim, apontou a mão, com um brilho azul, na minha direção e fez movimentos circulares no ar, como se estivesse desenhando um circulo com a palma da mão. Depois ela falou: Nossa, você tem muita mana, hein? Qual é o seu nome? Eu: Rodrigo. Ela: Nossa!... Há quanto tempo você chegou aqui? Eu: Ahh... Nem sei, cara... Rael: Dois meses, já que a gente chegou no mesmo dia. Ela: Dois meses?! Tem razão de você já ser um Bruxo. Rael: Uai, mano... Mas você não tinha dito que você era um mago? Eu: E sou. Viviane: Não. Já não é, faz tempo. Hanalu: É, Rodrigo... Não está lembrado, mais? Eu olhei pra Hanalu, me lembrei do dia em que ela me beijou e pensei: “Será que foi naquele dia? Mas como? Do nada?” Então a Viviane disse: Ah... Então foi você quem fez a mudança? Hanalu: Aham... Viviane: Como foi? Hanalu: Bem... Digamos que não tive problemas. Viviane: Hm... Bom saber. Então, rapaz... Você é um Bruxo. Você não tinha percebido ainda? Você não notou nenhuma diferença no seu poder? Rael: Aí, mano... Eu falei que você tinha ficado mais forte. Eu: É mesmo... O Rael disse isso e, também, eu estava conseguindo matar os Bixos mais rapidamente. Viviane: Bom... Nesse caso, eu acho que vou pegar um pouco de sua mana emprestada, pode ser? Eu: Ahh... Tah. ^^ Ela: Ótimo! Agora libere toda a mana que você conseguir. Eu me lembrei do dia em que fiz isso e disse: Tem certeza? Ela: Se não tivesse, não estaria pedindo. Vamos! Não precisa ter medo. Eu: Tah, então. Então me concentrei e liberei toda a mana que consegui, como daquela vez. Então ela tirou um anel de sua bolsa e disse: Isso... Agora mantém. Eu vou colocar isso no seu dedo. Esse é um anel muito especial. Ele é capaz de fazer você utilizar, com sucesso suas magias e ainda pode fazer outras coisas. É um anel muito... Especial. Com ele, eu vou ser capaz de pegar sua mana emprestada. Então ela colocou o anel no meu dedo, foi aproximando o anel dela, que era parecido com o que ela me deu, e disse: Ah! É mesmo... Ehh... Ihh... Agora já era. Eu: O que? Ela: É que agora não dá mais pra tirar. Eu: Por que você não disse isso antes?! Ela: Mantém!! Foi mal... Eu esqueci. Mas voltando ao assunto... A Hanalu, interrompendo a menina, disse: Por que você quis dar esse anel pra ele? Ela: Era o que eu ia dizer agora. Eu tenho que dar isso a ele por que é só com isso que eu consigo pegar a mana emprestada. Eu: Pra que? Ela: Ehh... Ela olhou pros meninos, pra Hanalu, pras pessoas do acampamento e disse: Tudo bem... É pra eu poder voltar para o lugar de onde eu vim. Ahh... Mas eu tenho a impressão de que nos encontraremos mais outra vez. Então ela encostou o anel dela no meu e eu senti minha mana sendo sugada em alta velocidade. Mas não durou muito. Foi bem rápido. Ela encostou o anel e tirou logo em seguida, dizendo: Nossa!... Que mana incrível... Já estou cheia. Eu pensei: “Rengas... Já?” Então ela disse: Obrigada... Até outro dia, pra vocês... E foi andando no rumo da floresta. Ela chegou num lugar mais aberto e disse: Utito Tempo. Então o anel dela começou a brilhar, formou-se um círculo negro no chão, abaixo de seus pés. Depois o círculo a envolveu em uma esfera negra de energia branca, que a fez sumir no ar. Eu fiquei tipo: “Mas o que foi isso...?” Continua... Participação Especial “Rael” no papel de “Rael” “Edvan” no papel de “Edvan” © 2010-2012 RP Áudio & Visual Todos os Direitos Reservados. No Blog: Capítulo 074 Neste capítulo, depois de Jéssica ter aparecido para o protagonista e ter dito pra onde ele tinha que ir, ele começa sua viagem. Ele se reencontra com Hanalu, depois de passarem alguns dias sem se verem. Claro, a maneira de como eles se encontram é o que faz a diferença. Mas então, acabam se entendendo. (Gostaria de deixar bem claro aqui, que o que foi dito, foi apenas para complementar a história, devido aos acontecimentos posteriores.)
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