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Dia 56 – Final O Halloween de Ab’Dendriel Então eu fui banhar... Banhei, enxuguei e fui deitar. Ela veio também e deitou do meu lado, virada pra mim. Nós dormimos olhando um pro outro. Então eu tive um sonho. Se você quiser saber como foi o sonho, leia o Capítulo Especial. Mas vou dar um resuminho bem pequeno: Eu sonhei que nós estávamos indo pra cidade quando começou a chover. Então a gente entrou no rio que tinha do lado da estradinha e tivemos uma das tardes mais românticas que eu já tive. Pronto... Se quiser saber como foi, com detalhes, leia o Capitulo Especial. Nós estávamos dormindo lá de boa... Quando, do nada, eu assusto e acordo por causa de um barulho de explosão que teve. E acordei, me sentei na cama com o coração a mil, olhei lá fora, na direção da sacada e vi labaredas de fogo subindo lá na rua. A casa de frente simplesmente desabou em chamas. A Júh acordou com o barulho e disse: Hm...? O que foi? Que isso?! O que está acontecendo?! Eu me levantei assustado e disse: Não sei... Mas vamos sair daqui. Então ela se levantou e começou a vestir a túnica dela. Enquanto isso, eu fui até a sacada ver o que estava acontecendo lá fora, mas não consegui sair na sacada por causa do calor do fogo. Eu pensei: “Droga... O que está acontecendo?!” Então eu voltei, vesti a Kaeriro e falei: Vamos, nós temos que achar um jeito de sair daqui. Ela terminou de se vestir, foi até a porta pra tentar abrir e falou: Ai! Está quente. Eu olhei e falei: Droga... E agora? Ela: Eu não sei... Eu: Já sei! Sai da frente... Então usei a Rajada Congelante na porta. Nessa hora houve barulhos de poderes lá fora, seguido de uma explosão. Nós olhamos, mas não vimos nada. A porta se quebrou por causa das pontas de gelo que surgiram, por conta da rajada, e eu pude ver que no corredor também estava cheio de fogo. Eu falei: Droga... E agora? A porta do quarto onde o Rael estava dormindo estava destruída e estava pegando fogo também. Eu falei: Mas o que está acontecendo aqui?! A Júh: Usa a rajada de novo!... Então eu usei e o fogo se afastou abrindo um caminho pra gente. Eu usei a Barreira de Gelo pra tampar do calor do fogo e deixar só o caminho por onde a gente iria passar. Então a Júh foi na frente e eu fui atrás dela. A gente foi descendo as escadas rapidamente e saímos na rua. Quando saímos na rua, um cara teria caído em cima da Júh se eu não tivesse percebido a presença física dele se aproximando e não tivesse puxando a Júh pra trás duma vez. Ele caiu bem do nosso lado, acertando o chão e a parede junto, fazendo aquela parte da parede desabar em cima dele. A Júh e eu pulamos pra longe e só aí que eu pude ver o que estava acontecendo. Havia pessoas por todo lado atacando umas mulheres que estavam voando numas vassouras por todos os lados. Eu vi e ouvi uma delas passando por nós e dando uma risada escrota. Então disse: Bruxas?! A Júh: Ah, não... Eu: Vamos sair daqui! Vem!... Ela: Espera!... Eu: O que?! Ela: Você não vai ajudar as pessoas não? E foi indo no rumo do cara que tinha caído na parede da estalagem. Eu fiquei sem saber o que fazer e pensei: “Aff... De novo ela e essa mania dela de querer ajudar todo mundo...” Então ela usou a Kyrie Elision e um poder mais loko acertou no escudo dela. (A Kyrie Elision) Era um pode tipo de luz meio verde que acertou e começou a desfazer tudo que estava ao redor da proteção da Júh. Eu olhei e vi que era uma bruxa que estava lançando o poder. Eu pensei: “Mas o que?!...” Então ela parou, olhou pra mim, deu uma risada escrota e tacou um poder em mim. Eu estava paralisado. Eu estava admirando aquela coisa kabuloza que estava acontecendo e estava tentando entender tudo ainda. Eu nem pensei em nada. Então a Hanalu apareceu na minha frente, do nada, e se defendeu com sua espada. Eu pensei: “Mas o que?!...” Vocês devem estar pensando: “Nossa, mas que cara burro! Fica lá parado enquanto a muié ataca ele?! Fala sério!...” E eu falo: Mas é claro... Eu não estava entendendo nada ainda. E aquilo ali, pra mim, ainda era muito novo. Quando essas coisas aconteciam bem diante dos meus olhos, eu, ao mesmo tempo em que ficava maravilhado com aquele show de efeitos especiais, eu também esquecia completamente que aquilo era um jogo. Se isso acontecesse com você, na vida real, você também, provavelmente, ficaria sem saber o que fazer. Só depois iria caindo a ficha e você iria começar a raciocinar pra viver. Comigo foi assim. A Hanalu apareceu, me defendeu com a espada dela, fez o poder da bruxa voltar pra ela e disse: O que está acontecendo Rodrigo?! Presta atenção! Eu fiquei olhando pra ela e pensei: “Mas o que?...” Então a bruxa lançou outra magia nela. Ela me agarrou do nada e de repente eu já estava a uns 30 metros de distância dali. Eu caí no chão e disse: Espera! A Júh! A Hanalu: Ah... Agora você acordou, né? Então ela simplesmente sumiu, diante dos meus olhos e apareceu com a Júh. A Júh falou: Não!... Espera... E as pessoas? O que a gente vai fazer? A Hanalu só olhou e disse pra mim: Olha Rodrigo... Se for pra você ficar aí parado, é melhor a gente sair daqui logo. Então o Rael apareceu e disse: Ah... Aí estão vocês... Eu pensei que vocês já tinham saído correndo, mano... O que vocês estão fazendo aqui? Vambora! A Júh: Não... A gente tem que ajudar os feridos! O Rael: Não dá pra ajudar todo mundo. Tem muita gente. Uma casa explodiu bem na nossa frente e a Hanalu disse: É isso aí... Se você quiser sobreviver, é melhor vir com a gente!... Vamos Rodrigo... A Júh: Ei, espera aí!... Ele é meu namorado. Pode deixar que eu o levo. O Rael: Ele é seu namorado? Vocês estão namorando? Ela: Aham... Por quê? A Hanalu: Bom, que seja... Agora vamos logo! Então a Júh disse: Rodrigo... Tudo bem? Vamos... Temos que sair daqui. Então eu olhei ao redor e vi algumas das casas pegando fogo, se destruindo, vi as bruxas passando voando e lançando feitiços em tudo, vi as pessoas tacando poderes nelas, algumas caiam no chão, outras revidavam, vi uns caras e umas meninas pulando a mais de cinco metros no ar e acertando a espada nas bruxas sem piedade. Eles simplesmente as cortavam... Era muito violento. (Quem já assistiu “Imortais” deve ter uma idéia de como era violento.) Duas bruxas vieram no nosso rumo e tacaram poderes na gente. A Hanalu nos defendeu com sua espada e o Rael usou uma de suas habilidades de arqueiro e acertou bem na cabeça das duas com um único tiro. A flecha atravessou as cabeças delas. A Hanalu disse: E ae Rodrigo?! Acorda! A Júh: Rodrigo... Rodrigo... Volta pra mim. Eu vi que ela parecia muito preocupada comigo. Ela estava com uma expressão triste. Eu fiquei... Estático. Estava pensando em nada. Estava só parado lá. Então a Júh pegou um de seus potes que ela usa pra fazer água benta e tacou a água na minha cara. Eu assustei e falei: Que isso? Por que você fez isso? Ela: Por que você estava parecendo que estava hipnotizado. Então eu fiz isso. Desculpa... A gente tem que sair daqui, vamos... Eu: Tah... A Hanalu: Rs... Típico... Então a gente foi indo pro rumo do portão oeste da cidade. A Hanalu disse: Anda mais rápido aí... Vamos correndo! A Júh: Tabom, ou... Não precisa ficar nervosa não. A Hanalu: Rs... Você ainda não me viu nervosa. Eu pensei: “Credo... Calma meninas... Não briguem por mim. Calma, calma...” Então a gente continuou. Eu falei: Hanalu... Você sabe o que está acontecendo aqui? Por que... Essas bruxas estão atacando a cidade? Ela: Espera aí... E saiu correndo pra atacar outra. Quando ela começou a correr, a espada dela começou a brilhar verde. Então ela deu um pulo bem embaixo da bruxa e um rastro de luz foi deixado pelo movimento da espada dela. Ela cortou pra cima e depois pra baixo. A mulher simplesmente foi cortada no meio. Aquilo era violento de mais, cara... Então ela disse: Vamos... Nós a alcançamos e ela disse: Bom, eu não sei ao certo, mas... Dizem que, no halloween, elas ficam mais fortes. Eu pensei: “Aff... Do nada, as lendas sobre bruxas estavam certas... Aff... Isso está parecendo filme de sessão da tarde, cara... Só que muito mais violento e muito mais loko.” A Júh disse: Mas por que será que elas estão atacando a cidade? A Hanalu: Eu não sei. Eu já ouvi dizer que elas já atacaram outra vez, há muito tempo. Que foi um massacre. Ela atacou outra bruxa, a Júh deu um buff nela e ela disse: Valeu... O Rael acertou uma que estava vindo por trás da gente e a Hanalu continuou: Bom, eu não sei o porquê do outro ataque, mas... Eu ouvi dizer que elas queriam tomar a cidade pra fazer um de seus feitiços. Eu: Mas espera aí... Como você sabe de tudo isso? Você é só uma... Ehh... Ela: Continua... Você ia dizer que eu sou só uma roupa, não é? O Rael: Uma roupa? Como assim, mano? A Júh: É uma longa história... Depois a gente te conta. Eu: Não, eu... Foi sem querer... A Hanalu: É... Pois fique você sabendo que eu não sou uma só roupa. Eu sou eu! Tenho personalidade que nem vocês e também já tive uma vida, se lembra? Eu me lembrei que, quando eu cheguei à sede de treinamento, uns caras tinham me falado que as roupas de terceiro nível precisam da alma de uma pessoa. Eu falei: Ah, é mesmo... Ela: É... Agora você se lembrou, né? Eu também já fui viva, como vocês. Eu só... Então houve uma explosão bem do nosso lado que todos voaram e só a Júh ficou lá por que a proteção dela não deixou acontecer nada. Ela falou: Ôh, meu Deus... Desculpa gente. Esqueci de usar em vocês também... Foi mal. Então ela usou na gente e veio pra me ajudar a levantar. Eu falei: Valeu... (Tipo... Nem precisava, mas... Já que ela foi lá, né?) Então eu olhei pro rumo da pracinha da cidade e vi uma bruxa vindo em nossa direção, começando a preparar um poder pra tacar na gente. Eu falei: Júh, cuidado! E usei a barreira de gelo. Então uma parede feita de pontas de gelo surgiu do chão, bloqueou o ataque da bruxa, mas explodiu por causa do poder dela. Os pedaços de gelo voaram em cima da gente. Eu usei a magia Bolas de Fogo que acertou ela em cheio. Pois ela teve que desviar da barreira de gelo e por isso ficou desprevenida. As bolas de fogo a acertaram e explodiram... Então ela foi jogada pra trás toda queimada e caiu da vassoura. O Rael disse: Olha... Você também é forte, hein mano? Eu: Vamos... A gente já estava perto do portão, então a gente só teve que sair. A gente foi saindo correndo, mas a Júh disse: Não!... Por aí não... Vamos por aqui. É pra lá que a Amanda está. Então a gente foi seguindo ela. A gente foi correndo perto do muro da cidade até que teve uma explosão e o muro foi destruído por alguma coisa bem na nossa frente, pois quando o muro quebrou, eu vi alguma coisa passando voando rapidão. Nem deu pra ver o que era. Mas foi só por que aquela coisa acertou o muro que ele destruiu. Nós nos abaixamos e depois tivemos continuar. Nós fomos passando pelo buraco do muro, eu parei e olhei lá dentro. Tinha duas pessoas lutando lá... Elas estavam com suas espadas cruzadas tipo que segurando um ao outro. Eu pensei: “Aff... Do nada, dois carinhas fodões se enfrentando... ^^” Então ouço a Júh falando: Não! Quando eu fui olhar, ela já estava em cima de mim. Pois ela tinha pulado no meu rumo. Então, no matrix do tombo, eu só vi aquele brilho kabulozo de um poder passando atrás da Júh. Tipo um super Kame-Rame-Rá do Goku. Grandão, mais kabulozo, entrando na cidade. Então teve aquela explosão kabuloza lá dentro. Tudo ficou clarão... Clarão, vey... Mas ficou tenso... Tenso... Aquele brilho kabulozo e aquele barulho mais kabulozo ainda da explosão, cara. Então só vi o muro da cidade sendo todinho desintegrado com a explosão. (Desintegrando é maneira de falar. Ele só foi se desmanchando, tijolo por tijolo. Tipo... Os tijolos se desgrudaram e saíram voando.) Eu dei sorte... Aliás... Demos sorte por que estávamos com a Kyrie Elision da Júh, que não deixou os tijolos caírem em cima da gente. Então tudo ficou escuro. Eu caí no chão e senti a Júh caindo em cima de mim. Ela quase me esmagou, cara... Estou brincando. Mas ela caiu em cima de mim, vey... Isso dói... Então eu fiquei com as costas e o peito dolorido por causa do impacto. Ela ficou em cima de mim um pouco e depois disse: Rodrigo... Tudo bem com você? Eu ainda dolorido disse: Tudo... Ela: Cadê você? (Lol... A gente estava um em cima do outro. Rs...) Então ela passou a mão no meu rosto tipo que me procurando. Eu falei: E você? Tudo bem? Ela: Uhum... Eu: Ainda bem... Utevo Lux! (Essa era a minha magia que deixa meu corpo iluminado.) Então eu pude vê-la. Ela fechou os olhos por causa da luz e depois ficou de boa. Eu olhei onde a gente estava e vi os tijolos em cima de nós. Eu falei: Você consegue se mexer? Ela: Não... É como se os tijolos estivessem em cima de mim. Eu: Eu também. Ela: Eu acho que a magia não deixa a gente se aproximar das extremidades dela. Por isso, quando a gente tenta de se mexer, ela também tenta se mover, nos fazendo ficar no meio dela o tempo todo. Eu: Hm... Entendo. E agora? Ela: Não sei... Você consegue usar uma magia sua? Eu: Deixa eu ver... Então tentei mexer a mão pra apontar pra cima. Eu disse: Acho que consegui... Relâmpago! Então o relâmpago destruiu os tijolos, abrindo um espaço pra gente se levantar. Quando a Júh se levantou eu olhei pro céu e vi aquela nuvem de explosão que fica, depois que acontece uma explosão nuclear, saka? Eu me levantei, fiquei sentado, olhei pro lado e vi que praticamente TODA a cidade tinha sumido. Inclusive o muro. Estava só a base dele e aquele tanto de tijolos jogados pra fora. Nós ficamos de pé e a Júh disse: Cadê os outros dois? Eu olhei e não os vi em lugar nenhum. Então falei: Devem estar debaixo dos destroços. Vamos ver... Então busquei a presença física deles e vi que eles estavam mesmo embaixo dos escombros. A Júh disse: Ali! E foi no rumo deles pra tirar os tijolos de cima deles. Ela começou a tirar os tijolos com as mãos e eu fui ajudando. Então parei e me perguntei: “O que será que causou aquela explosão?” Olhei no rumo de onde aquele poder veio e pensei: “Será que foi aquele poder que fez essa explosão?” Não tinha um buraco no chão, que nem naquelas explosões kabulozas que mostram nos desenhos ou nos filmes. Estava normal, o chão. Mas as casas... Não sobrou uma de pé, ao redor da explosão. Só as que ficavam mais distantes que ainda sobrou alguns pedaços de parede em pé. A Júh disse: Ei... Não para não. Ajuda... Eu: Foi mal... E continuei tirando os tijolos com as mãos. Então eles se levantaram do meio dos tijolos fazendo os poucos que tinha em cima deles caírem pros lados. O Rael se levantou e a Hanalu estava lá no chão deitada. Eu falei: Tudo bem com vocês? O Rael: Tudo. Aquela proteção salvou a gente. Valeu... A Júh: Tem nada não. Eu perguntei pra Hanalu: E você... Tudo bem também? Ela olhou pra mim e disse: Ahh... Tudo sim. O... A gente está bem. E se levantou limpando a roupa. O Rael falou: Vocês viram aquilo? Se não fosse ela, você já era, mano... Você tem que prestar mais atenção, cara... Eu pensei: “Aff... Essa não é a primeira vez que eu ovo isso. Que droga...” A Júh: Não... Ele é assim mesmo. Você tinha que ver... Fica o tempo todo distraído. Eu: (Suspiro) Foi mal... A Hanalu: Mas o que será que foi aquilo? Parecia um poder. Um poder muito... Poderoso. Eu: E a redundância? Ela: O que? Eu: Nada... Ela: Por que você fala assim comigo, hein cara? Você não gosta de mim, é isso? A Júh: É mesmo, Rodrigo... Você deve desculpas pra ela por causa de hoje de manhã. Eu parei, pensei um pouco e disse: (Suspiro) Foi mal, ehh... Eu ter falado daquele jeito com você de manhã. Ela: Tudo bem, mas... Por que você me trata assim? Você não gosta de mim? Eu: Não, não é isso... Ehh... Foi mal. (Suspiro) Foi mal. Sério mesmo. Eu não queria falar com você assim. Agora vou medir melhor minhas palavras. O Rael: Ehh... Desculpa atrapalhar vocês, mas é que... É melhor nós sairmos daqui, né? Vai saber se ainda tem mais “disso” por aí... Eu: É mesmo... Foi mal ae Rael. É que essas meninas me deixam desnorteado. Vamos... Então eles foram indo na frente, eu fiquei olhando aquele abertão lá e pensando: “O que será que causou isso? Que coisa tensa, cara...” Então fui junto com eles... A Hanalu falou: É melhor a gente apressar o passo... A gente não sabe o que ainda pode acontecer, então... Então nós fomos correndo devagar. Rs... Eu não sei se tem um nome especifico pra isso. Mas é isso aí. É igual quando a gente está fazendo Cooper. A gente seguiu os destroços do muro e depois continuamos indo rumo ao norte. Eu e a Júh começamos a comentar o que havia acontecido: O que será que foi aquilo?... Ela: Não sei, mas... Foi muito forte... Muito forte mesmo. Eu pensei: “Noh, fih... Que tenso... Será que esse é o tipo de carinha que eu vou ter que enfrentar mais pra frente?” E disse: Eu vi dois caras lutando lá dentro, antes da explosão. Eles pareciam bem fortes. Eles estavam de espadas. A Hanalu: Estavam lutando? Eu: É... Eles tinham batido a espada uma na outra, saka? Tipo que cruzou as espadas deles. Eles estavam... Eu não os vi depois da explosão. O Rael: Quem iria sobreviver a uma explosão daquelas, mano? A Júh: É mesmo Rodrigo... Mesmo que eles tenham sobrevivido, isso é... Loucura de mais, cara... Nunca pensei que esse jogo fosse tão... Eu: Tenso...? Ela: Uhum... A Hanalu: É por que vocês não viram o que eu vi. Não passaram pelo que eu passei. Eu: Você podia falar pra gente... Eu queria saber por que você fica falando que eu te abandonei no passado sendo que essa é a primeira vez que eu estou jogando esse jogo. Ela: Hm... Talvez outra hora. Quando estivermos a sós... E se a Juliana permitir, claro... A Júh: Hm... Vou pensar no seu caso. Eu: Deixa?... Eu quero saber. A Júh: Vou pensar... Vou pensar... O Rael: Bom... Me incluam fora dessa. Eu: Aí... Está vendo Rael? O que elas fazem comigo...? Elas me deixam loko! Não sei o que eu faço. Então a Júh segurou minha mão e disse: Hm... Aiai... Eu: Rum... Então a gente continuou correndo mais um pouco. Tinha uma descida e depois uma subia que ia rumo àquelas montanhas onde eu conheci a Samanta. Então eu olhei pra trás e vi a cidade toda em chamas e saindo muita fumaça. Eu pensei: “REM!... Parece aqueles incêndios que mostra nos filmes...” Eu falei: Foda... Do nada, a cidade está toda destruída. A Júh parou junto comigo e ficou olhando aquela imagem estranha. O lugar onde eu tinha conhecido primeiro, foi o primeiro que eu vi sendo destruído daquele jeito... A Hanalu disse: Rodrigo... Quando você quiser minha ajuda... É só falar. Não precisa falar com a boca não... Só falar com a mente mesmo. Ou com o coração... E eu virei na hora. Tabom? Eu: Tudo bem, ehh... Tah... Então ela assumiu uma forma de luz e se incorporou na túnica. O Rael falou: Rengas... Ela virou sua roupa... Eu: É... Ela é... Minha amiga. Então olhei pra Júh e disse: Não é, Júh? Ela: Hm... Tah... Desde que ela não fique de gracinhas pro seu lado. E colocou o braço por cima dos meus ombros, por trás do pescoço. Eu segurei na cintura dela e falei: Bom... Vamos lá, né? Júh... Você guia a gente... Então o Rael guardou o arco dele e a Júh foi à frente. E eu pensei: “E essas coisas... Do nada, cara... Até aqui no jogo, O Nada está atuando freneticamente... Rs...” Então continuamos... Eu fui pensando naquela explosão kabuloza. Deveria ter sido a primeira vez que eu veria uma explosão kabuloza daquele jeito e foi bem na hora que as coisas caíram em cima de mim... É foda... Então A gente foi seguindo ao lado da floresta. Era uma floresta tensa, cara... Floresta élfica, obscura, com árvores muito grandes e com uma névoa em seu interior... Estava tudo escuro lá dentro dela. Dava pra ver nada. Eu pensei que talvez pudesse ter algum bixo interessante e forte lá dentro que valesse a pena a gente enfrentar. Que nem as bruxas lá atrás. Se bem que é muito foda você ter que enfrentar umas coisas dessas. É muito escroto... Ver aquela violência toda e ainda ter que participar e sobreviver... É muito tenso... Então eu falei: E essa floresta, hein? Será que tem algum bixo forte lá? O Rael: Tem... Eu: Tem? Como você sabe? Ele: Eu estudei sobre isso na sede de treinamento. A Júh: É? E o que você estudou? Ele: Eles disseram que aí tem Elfos. Eles são o segundo melhor em arquearia. Por que eu vou ser o melhor. Eu: Elfos? Tipo... Elfos, Elfos mesmo? Ele: É, mano... Elfos Arcanos. Eles são peritos em arco-e-flecha e magias de cura. São, mais ou menos, nossos rivais. A Júh: Por quê? Eu olhei, tipo: Ela: Ah, tah... Deixa... Eu: E será que eles são tensos assim? Você sabe se alguém já foi lá? O Rael: Hm... Os professores lá da sede diziam que muitos já entraram, mas nenhum saiu. Eu não acredito muito nisso não. Mas eles disseram que eles matam escondidos das árvores e as pessoas nem vêem o que os atingiu. Eu: Hm... É tenso... Então a gente continuou seguindo na direção da montanha que a Samanta me ajudou a atravessar. Eu pensei: “Agora eu podia passar pelo meio, né? O que será que tem lá dentro?” (Eu ficava imaginando que tinha fantasmas, igual no filme “O Senhor dos Anéis”.) Eu pensava: “Deve ter fantasma lá dentro. Igual do filme do senhor dos anéis... Deve ser mais loko lá...” Então a gente foi se aproximando da montanha e a Júh disse: Prepara a varinha, amor... Eu pensei: “ Ainda tenho que me acostumar com isso...” (O fato dela me chamar de amor...) Entrando no clima: A noite estava kabuloza, tinha poucas nuvens e a lua estava brilhando, que nem antes. Mas dessa vez, a noite estava mais... Calma, eu acho. Tinha aquele ventinho básico da noite, que estava até me arrepiando, de tão kabulozo que estava. Tinha aquele cheirinho de ar livre da noite e tinha aquela montanha mais assombrosa bem na minha frente, tipo que me chamando pra entrar no desfiladeiro. Eu olhei pra cima e vi o tamanho dela. A ponta dela quase chegava às nuvens. Eu pensei: “Como que eles colocaram aquele trem de ferro lá em cima? Tipo... Quanto tempo eles não devem ter demorado pra fazer aquela estrada de ferro lá...? Mais tenso...” Então eu disse: Vou usar a magia de luz, de novo. O Rael: Não, mano... Você é doido? Quer que os monstros vejam a gente? Tem que ir na manha, só espreitando... Se não, eles vêem a gente. Então ele foi indo pro rumo das pedras da montanha e eu disse: Aonde você vai, moss? Ele: Vamos passar por aqui. A gente nem sabe o que tem lá dentro. Vai que tem um Bixo que é forte de mais pra nois enfrentar? Aí fudeu, mano. Eu pensei: “Hm... Eu queria passar pelo meio...” Então ele começou a subir nas pedras da montanha e eu disse: Não, moss... Você é doido? Vai subir aí?... À noite... Ele: Uai, mano... O que você acha? Vambora... Eu: Não, moss... Vamos rodear por ali que tem um lugar mais baixo que dá pra passar de boa. A gente passou por lá quando a gente estava indo pra cidade. Ele pensou um pouco e disse: Aonde? Eu: Ali moss, oh... Lá na frente tem uma parte que é mais baixa. Dá pra gente passar lá. Então ele desceu e disse: Uai... Por que você não falou logo? E foi andando pro rumo onde eu falei. A gente estava indo pro rumo que eu e a Júh tínhamos passado quando lutamos com aquela traça gigante. A gente foi andando, andando... E quando estávamos quase chegando lá, eu disse: Ei... Espera aí... Vamos passar a noite aqui e amanhã a gente continua. Ele: Não, mano... Vamos continuar, está pertinho... A Júh: Não está não... A gente ainda tem que andar mais um tantão pra lá, oh... Eu: Olha aí... Vamos dormir aqui essa noite e amanhã a gente continua. Eu estou com sono ainda. Acordei do nada lá, com aquela barulheira toda. Ele: Ah nem, mano... Você complica de mais, cara... Por que a gente não pode continuar a noite mesmo? É perigoso ficar dormindo aí no meio do nada. Olha a lonjura que a gente está da cidade... Se alguém matar a gente aqui, ninguém vai ver... Eu: Não, moss... Eu e a Júh, nós já dormiu ali moss... Bem ali na frente... E não aconteceu nada... Ele: Aiai... Vocês são doidos, mano... E se tivesse aparecido um pk aí e tivesse entrado na casa de vocês? Vocês já eram, mano... Tem que ficar ligado, mano... A Júh: Não, oh gente... Vocês decidem aí... Que eu estou cansada e ainda quero dormir... O Rael: Não, moss... Eu falo pra gente continuar, pelo menos até ficar mais de madrugada. Eu: Moss... A mesma chance que tem de aparecer alguém de noite, também tem de aparecer de dia. Não adianta nada a gente querer deixar pra dormir só de dia, sendo que também tem chances de alguém aparecer. Ele passou a mão na cabeça e disse: Então tah, mano... Vai lá... Pode dormir aí... Eu vou continuar até a cidade mais perto aqui. E perguntou pra Júh: Você sabe onde tem uma cidade aqui, mais perto? Ela: Não... Só sei onde tem, a que a Amanda vai estar... Ele: Hm... Beleza... Vou nessa. Falou aí... Eu pensei: “Aff, cara... Mais outro indo embora vazando... Affes...” Então a Júh disse: Você não vai fazer nada não? Eu: Não... Tudo bem... Pode deixar ele ir... E gritei: OW!!! Ele olhou pra trás e eu completei: Então espera a gente chegar lá na cidade também... Você dorme lá e espera a gente chegar... Aí, a gente continua... Ele: Falou... E continuou indo... Eu pensei: “Não vai acontecer nada com ele não... Ele está de boa...” E disse: Vamos Júh... Vamos fazer nossa casa aqui... Rs... “Fazer nossa casa”... Rs... Ela: Rs... Vamos... Então a gente foi indo pro rumo onde o Rael estava indo, mas a gente ia subir na montanha quando chegasse na parte mais baixa. Então a gente foi e subiu na parte mais baixa da montanha. Tipo... Era a parte mais baixa só que ainda era inclinada pra cima. Então a gente foi subindo e fez a casa lá em cima. De lá, dava pra ver a floresta lá na frente, mais kabuloza... A noite estava escura, que nem daquela vez, mas dava pra ver lá longe dessa vez. Eu fui até a beira da montanha e fiquei vendo lá na frente um pouco. O vento batendo na roupa e fazendo ela voar. Eu pensei: “Hanalu... Eu vou te chamar de Kaeriro. Eu acho mais fácil e mais massa também, falar Kaeriro. Beleza? Será que ela está me ouvindo? Hm... Deixa pra lá.” A Júh: E aí? Você vai deixar mesmo ele ir lá sozinho? Eu olhei lá embaixo e o vi indo no rumo daquele matagal kabulozo que eu tinha visto quando cheguei aqui. Ele foi sumindo no meio do matagal. Eu falei: Não... Tudo bem... Pode deixar ele ir... Ele está de boa... Ela passou os braços por cima dos meus ombros, me abraçando na diagonal e disse: Hm... Você é mau, hei? Vai deixar ele ir sozinho... Eu: Eu já falei... Tudo bem... Ele está de boa... A gente tem que nos preocupar agora é com a casa. A gente tem que colocar ela longe do trilho, né? Se não, vai que passa um trem aí, né? Ela: Rs... Tudo bem... (Então, vey... Lembra que eu tinha dito que tentaria colocar mais imagens de referencia pra ficar mais fácil de você imaginar como era lá? Poizé... Eu ia usar um jogo que eu tenho, mas ele não deixa tirar screenshots. Eu tiro, mas na hora que vou colar no paint, não cola. Então malz ae... Vou continuar colocando as imagens, mas só quando eu tiver uma que se pareça com o lugar.) Então ela colocou a casa dela na beira da montanha. Eu pensei e falei: Rs... Mais loko morar na beira da montanha... Né? Ela: Rs... É mesmo. A vista daqui de cima é muito linda. Eu: Ainda mais do seu lado. E era loko, por que, agora, eu podia falar isso, vey... Tipo... Podia falar de boa. Ela sorriu e eu falei: Legal. Agora... Estou de boa... Com minha namoradinha... Linda... Gostosinha... Na beira da montanha... Rs... xD Top de mais... Ela: Eu também digo o mesmo... Num lugar desses... Mesmo depois do... Você não se sente meio culpado por fazer isso, mesmo depois do que aconteceu agorinha? (Tipo: Já devia ter passado umas 01h40, desde que saímos da cidade destruída) Eu pensei nisso e falei: É... Agora que você falou, é mesmo, né? Acabou de acontecer uma tragédia ali e nós aqui... Feliz... Ela: Bom... Não é pra ficar culpado de estar feliz, mas... Sei lá, né? É, no mínimo, estranho, você não acha? Eu: Uhum... Então eu a abracei na cintura de um modo bem aconchegante e disse, enquanto olhávamos pro horizonte: Bom... Pelo menos podemos ficar juntinhos assim, né? Saber que nada aconteceu com você, saber que você está bem... Né? Ela: Que você também está bem... =) Eu pensei: “Ôh, meu Deus... Como é bom você ter alguém que você pode beijar indiscriminadamente, sem preconceito, sem medo, sem receio, sem duvidas se ela vai ou não gostar, se ela deixa ou não; Saber que sempre que você beijá-la, ela vai gostar... Que ela... Gosta de você; Que você pode falar que gosta dela sem surpresas... Obrigado senhor...” E dei um beijo na bochecha dela. Ela olhou pra mim e me beijou. Não preciso nem falar o quanto é bom sentir aquela boquinha gostosa, né? Rs... Malz, mas esse é o tipo de coisa que eu não me canso de repetir. Por que é bom de mais, cara! xD Continua... Participação Especial “Rael” no papel de “Rael” Todo o resto é de autoria própria. © 2010-2012 RP Audio & Visual Todos os Direitos Reservados. No Blog: Capítulo 067 Este capítulo ocorre no dia seguinte da festa no acampamento dos cientistas. Neste capítulo, nossos heróis são presenteados com algo realmente inesperado. Confira que presente foi esse que os cientistas deram à eles!
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- 1 hora
- capítulo 26
- (e 6 mais)