Pesquisar na Comunidade
Mostrando resultados para as tags ''1 hora capítulo 02''.
Encontrado 1 registro
-
Capítulo 02 Dia 01 - Parte 02 Uma Vida Dentro da Outra Então lembrei que ele havia dito que tinha uma cidade do outro lado das montanhas. Eu olhei para as montanhas e vi elas: "Gigantes ao longe". Então pensei: “Como que eu vo fazer pra atravessar essas montanhas?...” Pensei, pensei... E a única coisa que veio em mente foi tentar rodear elas. Por que eu pensei comigo: “Não vou atravessar essas montanhas do jeito que eu estou, neh?” O Max disse que, mesmo com essa proteção, os monstros ainda podiam me acertar. Então pensei: “Vou ter que rodear mesmo...” E fui em direção a uma floresta que havia em frente... "Andando sem destino". Era uma floresta com árvores grandes... Com mais de 7 metros de altura e com folhas laranjadas. Derrepente eu parei e olhei aquela iluminação matutina que estava e vi que mesmo em situações de terror aquele lugar era lindo. Parecia que foi feito pra mim. Então fui caminhando pela floresta sem saber onde ia sair. Mas fui sempre olhando em direção as montanhas, para mim saber onde estava indo. Então saí em uma espécie de estrada de chão que cortava a floresta. Então pensei: “Será que ela vai pro outro lado da montanha?” Então olhei e vi que o caminho ia em direção às montanhas. Então disse: Hm... Está indo pras montanhas. Vamos ver no que vai dar... E fui seguindo o caminho... Então, depois de caminhar durante alguns minutos, eu fui olhando pros lados e tudo que eu via era uma floresta enorme dos dois lados. Então foi me dando um medo... Pelo fato de eu estar sozinho ali... Eu me senti tão sozinho, mas tão sozinho... Você tem noção do que é isso? Você estar to-tal-mente sozinho? Rum!... Eu acho que não... (¬L¬) Saber que, não importa onde você for, você ainda vai estar sozinho... Rum!... Isso não. Mas eu também percebi que se eu ficasse ali parado ia ser pior. Por isso eu tinha que continuar. Então eu me concentrei, parei de pensar que estava sozinho, olhei pra frente e fui andando. Mesmo eu tendo percebido que tinha que continuar, eu ainda estava receioso com a floresta. Então, enquanto caminhava, ouvi os passarinhos cantando e voando de uma arvore pra outra. E percebi que eles, mesmo estando sozinhos ali, ainda podiam cantar... Rsrs... Aquilo me acalmou um pouco. Então percebi que eu estava ali por que havia um motivo. Então lembrei que meus colegas também estavam perdidos por ai e que podiam estar passando pelas mesmas coisas que eu ou por piores. Eu decidi que tinha que achá-los. Mas pra isso, eu precisava continuar... Continuar, não importasse o que acontecesse!... Eu tinha que continuar... De qualquer jeito... Então continuei... Mas dessa vez eu tinha um objetivo: Sobreviver... Então, depois da curva, eu vi uma casa. Uma casa velhinha, parecendo aquelas do Tibia. Pensei que poderia ter alguém lá que pudesse me ajudar a atravessar a montanha. Fui em direção à ela... Um cara saiu lá de dentro. Eu falei: Ahh... Com licença moss... Ele olhou pra mim e eu disse: Ahh... Será que o senhor poderia me dizer como faço pra atravessar aquelas montanhas? Ele: Ah, você é um aventureiro, não é? Eu: Ahh... Eu... Não sei... Eu acho que não... Ele: Ah, é sim... Eu sei que você é um aventureiro, pois você usa uma InP. E pela sua roupa também. Eu olhei pra minha roupa, mas não tinha nada de mais. Então percebi que ainda estava com a mesma roupa que tava quando fui à lan house. Então ele disse: Será que você poderia me ajudar? Eu: Ahh... Não, eu queria saber como faço pra... Ele: Ora, vamos... É rapidinho... Não vai demorar nem um minuto... Então veio em minha direção e foi me puxando pelo braço, rumo à floresta. Eu disse: Não, mas eu tenho que... Ele: Se você me ajudar, eu te conto o caminho mais seguro pra atravessar a montanha. Nós estávamos em cima de uma colina que dava pra ver as montanhas de lá. Eu olhei pra elas e pensei: "Mas, ajudar um cara que eu nem conheço assim, do nada...". Então disse: Mas eu... Ele: Bem, então eu acho que vou ter que achar aquele cristal sozinho. Eu: Cristal? Ele: Você vai me ajudar? Eu pensei... E fui descendo na direção em que ele estava indo. Parei do lado dele e disse: Ahh... É melhor você ir na frente, porque... Eu não sei o caminho. Ele: Rsrs... Colocou a mão sobre meus ombros e disse: Bem, meu companheiro... Vamos à mineração... Então agente foi na direção de um lago que tinha ali perto. Nas margens dele tinha umas rochas grandes e cheias de musgo. Escondida atrás de uma pedra grande tinha uma entrada de caverna. Ele começou a empurrar a pedra e eu ajudei do tanto que eu dei conta. Afinal não sou dotado com muita força física. Então lá estava... A entrada de caverna mais loka que eu já tinha visto... La dentro estava escuro. Então ele jogou uma lanterna e uma picareta na minha mão e disse: Aqui, pega... E fica atento pra tudo que se mova... Eu: ^^ Então nós fomos entrando na caverna. Quanto mais agente entrava, mais ia ficando escuro. Também, cada vez mais, ia ficando mais visível umas luzinhas que tinha na caverna. Nas paredes, no teto... Em todo lugar... Então olhei pra traz e vi que a entrada só ia ficando pequena e agente só ia descendo, descendo... Então perguntei: Qual é seu nome? Ele olhou pra mim com uma cara de quem estava pensando e disse: Carlos. E o seu? Eu: Rodrigo. Então fiquei pensando e disse: Ehh... Que coisa é essa, que você precisa da minha ajuda pra fazer? Ele: Nada de mais... É apenas que, com você, eu acho que terei mais sorte. Com nos dois, eu terei mais chances de encontrar o que procuro. Eu: E você disse que iria me dizer como faço pra atravessar a montanha se eu te ajudasse. Ele: E vou... Mas tudo a seu tempo. Ele parou do nada, olhou nos meus olhos e disse: Eu disse: Depois que me ajudasse... E continuou andando... Eu assustei... Mas tive que continuar... Então eu perguntei: E que cristal é esse que você disse que ta procurando? Ele: Eu não sei o nome dele. Mas dizem que é capaz de curar feridas. Eu pensei: "^^ Nohh... O primeiro cristal mágico de que ouço falar... ^^" Então ele continuou: Bom, eu vou te contar como fiquei sabendo dele... Uma noite, nós estávamos em uma caravana, ao sudoeste daqui. Íamos em direção a cidade de Ab'Dendriel, quando ouvimos passos do lado de fora da nossa carroça. Quando fui ver o que era, ouvimos gritos e barulhos vindo das outras carroças. Eram lobisomens. Eles vieram de todos os lados. Foi tudo muito rápido. Eu e minhas filhas tentamos fugir para uma floresta que havia ali perto, mas um lobisomem bateu em uma delas, que ela voou longe. Na queda, ela fraturou a coluna. Um dos homens da caravana tentou ajudá-la, mas o lobisomem fugiu para dentro da floresta... Eu levei ela em todas as cidades que eu soube que tinha alguém que podia curar ela. Mas nenhum conseguiu. Todos diziam que era irreversível. Então, quando chegamos na cidade de Ab'Dendriel, ficamos sabendo de um homem que dizia que estava prestes a achar uma pedra que curava qualquer ferida que se possa imaginar. Não sei o que aconteceu com ele, mas dizem que não conseguiu achar a pedra. Mas eu não fiquei abalado com uma noticia dessas. Então procurei saber onde ele estava procurando essa pedra. Me disseram que era aqui mesmo no Vale Vermelho. Então vim pra cá o mais rápido que pude. E, desde então, estou cavando nessas minas. Mas até hoje, não achei nada. Então chegamos em um lugar aberto, lá dentro. Parecia uma galeria enorme. Cheia de madeiras de sustentação e túneis para todos os lados. Também tinha várias outras pedras daquelas que estavam na entrada da caverna. Também estavam em todo lugar: Paredes, teto, chão... Então perguntei: Aquele cara fez isso tudo sozinho, será? Ele: Não... Eu fiquei sabendo que tinha uma equipe com ele, mas depois de um tempo sem achar nada eles desistiram e deixaram ele sozinho. Eu: Mas e essas pedras todas ai na parede? Ele: Elas não valem nada. Foi a primeira coisa que eu tentei fazer. Fui a cidade vender elas, mas os compradores diziam que elas não valem nada. Aqui, na escuridão total da caverna, elas brilham assim. Mas lá fora, na luz do sol, elas são como qualquer outra pedra sem valor. Eu: ^^ Ele: Bom... Chega de papo e vamos trabalhar... Então começamos a cavar. Eu não estava com muita vontade de fazer aquilo não... Mas eu tive que ir, né vey?... O cara disse que ia me falar como faço pra atravessar a montanha. Então fomos... Ficamos lá cavando o dia inteiro. Então, quando era mais ou menos umas 2:00 ou 3:00 hrs da tarde. O Carlos disse: Ei, vamos almoçar agora. Mas eu não parava. Parecia que eu queria mesmo fazer aquilo. E ia fazer, de qualquer jeito! Então o Carlos insistiu: Ei! Vamos! Está na hora de descansar... Mas como eu não parava, ele veio e tentou segurar no meu ombro. Eu sacudi o ombro pra ele tirar a mão e continuei mais rápido. Dei uma picaretada numa rocha lá. Mas a picareta afundou de mais. Eu tentei tirar ela, mas ela tava presa. O Carlos disse: Ei!!! Já disse: Vambora! Então, quando consegui puxar a picareta, o chão ao redor de nós, começou a rachar em forma de circulo. E derrepente se quebrou e agente caiu. Parecia um escorregador enorme de pedra. Escorregamos por alguns segundos e derrepente caímos num chão. Então levantei todo dolorido, de tanto cavar o dia inteiro e pela pancada da queda. Então olhei e percebi que agente tava num lugar cheio de lava borbulhante, que estava cheio de flores em todos os lugares. No teto, na água (Que estava no meio da lava), na neve (Que também estava no meio da lava) e até nas paredes. E bem lá no meio da caverna, eu vi uma luz flutuante, bem próxima da lava. Então levantei e fui caminhando em direção a ela e percebi que havia uma brisa vindo dela. Também tinha um cheiro bom. Cheiro de chuva, quando cai no chão seco, menina bonita, quando passa perto de você e de vento fresco ao ar livre. Era um cheiro que parecia todos esses juntos. Então quando eu cheguei bem pertinho eu acho que... Ouvi uma voz... Me chamando e dizendo: Venha... E Torne-se minha vida. Então eu... Peguei ela. Então... Tudo ficou branco... E... Quando acordei, eu tava na casa do Carlos. Ele tava fazendo alguma coisa no fogão. Então falei: Carlos? O que você está fazendo? Ele: Ah, você já acordou? Estou fazendo um café aqui pra nós. Eu: Não, obrigado. Eu não tomo café. Ele: Hm... Então vou ter que tomar sozinho. =] Eu: Olha... O que houve lá dentro? Ele: Bom... Depois que eu acordei, eu vi você indo em direção à aquela luz que estava flutuando. Então eu... Olha eu pensei que era a pedra que cura... Mas agora, não vou ficar sabendo, por que... Está dentro de você... Eu: Como assim? Ele: Bom quando eu fui na sua direção, você pegou a luz e começou a flutuar. Havia um vento forte vindo da luz. Quando eu segurei seu braço, parece que algo explodiu bem na minha cara e eu voei longe. Bati as costas na parede e cai no chão. Quando olhei de novo, a luz já estava quase completamente dentro de você. Então você caiu no chão, de joelhos. Eu fui até você e vi que você estava desmaiado. Então eu te trouxe pra dentro e te coloquei na cama. Eu fiquei imaginando tudo aquilo que ele disse. Deve que foi mais loko. Todos aqueles efeitos especiais e talz. Então olhei pra fora e percebi que já estava tarde. Já devia ser umas 5:00, 5:30 da tarde. E eu: Nossa, já está tarde. É melhor eu ir embora. Ele: Espera!... Aqui... Toma essas pedras. Você pode vender elas na cidade pra comprar, pelo menos uma armadura descente. Então ele me deu umas pedras lá que pareciam aquelas das paredes da caverna. Só que essas eram mais verdes. Eu disse: Blz, valeu aí... Vou nessa... Ele: Calma!... Ele me falou onde era o caminho mais seguro pra passar pela montanha. E eu disse: Pode deixar. Num vou sair do caminho não... =] E valeu aí pelas pedras... Até outro dia... Ele: Até outro dia... =I Então fui caminhando... Sem saber no que ia dar... Continua... . Créditos Pelo nome da Cidade de Ab’Dendriel Todo o resto é de autoria própria. © 2010-2012 R. P. Audio & Visual Todos os Direitos Reservados.
-
- 1 hora capítulo 02
- tibia
-
(e 1 mais)
Tags: