É um "livro" em que eu estou escrevendo sobre tibia
não terminei, ainda tem muitas coisas. Isso é um conto, não é baseado nas minhas histórias no tibia.
Aceito sugestoes, críticas, opniões, ouvir sempre é bom
OBS: Não postem em outros sites sem minha autorização nem terminem o MEU livro usahsauhsausa
Tibia 4ever
A memória perdida
A espada da fúria
Eu fui acordando, estava todo encharcado, não lembrava quem eu era, meu nome, da onde eu vim, se esse barco é meu. Levantei e olhei ao redor, com a visão meio embaçada eu vi que era um grande navio, era bonito. Eu estava na parte da frente onde fica a ponta do navio. Quando levantei, vi um colar em mim onde tava escrito “John Brian” logo pensei que poderia ser meu nome que já seria uma bela pista. Fui para a direita do barco onde tinha uma escada ligando o navio a uma ilha.
Quando fui descer as escadas avistei um homem, ele estava de costas observando algo, ele tinha cabelo grande e usava um chapéu, tinha tamanho médio, usava blusas brancas, calças azuis, e uma bota preta. Gritei-o
-Ei! Você aí, pode me ajudar?
Esperei e nada de ele responder. Terminei de descer as escadas, fui me aproximando dele e logo ele se virou e falou:
-Finalmente você acordou em. Agora você pode me contar o que aconteceu com seu navio.
-Navio? Quem é você? De onde eu vim? Eu não me lembro de nada e estava esperando que o senhor me respondesse. - responde com decepção – Aliás, qual o seu nome?
-Meu nome é James. Desculpa se eu não conheço a sua história, achei que você soubesse. Você deve ter batido a cabeça em algum lugar. Vamos ali em casa, você deve estar com fome e com sede, de lá nós veremos o que vamos fazer.
Eu como estava com fome nem pensei em perguntar outras coisas nem pensar que corria o risco de ele ser algum assassino.
Nós seguimos por um gramado baixo e bonito, realmente era um lugar muito bonito, subimos uma escada, e chegamos a casa dele, simples com o telhado feito de tijolos mesmo, casa branca por fora, mas por dentro era amarela.
Ele parecia ser pescador pois ele tinha cabeças de urso, cabeças de viado, camisas feitas de couro de lobo, tapete de um urso bem grande. Eu estava reparando sua casa quando James disse:
-John, você está ensopado, acho melhor você tomar um banho enquanto eu arrumo o jantar.
-Pelo que eu me lembro não tenho nenhuma roupa por aqui. - respondi-lhe
-Não tem problema, eu tenho umas roupas em que posso te emprestar. - respondeu James sorridente
Fui tomar banho. Durante todo meu banho eu pensava “De onde eu vim? Quem sou eu?” sempre mexendo em meu colar.
Terminei meu banho, vesti uma jaqueta azul em que James havia me emprestado e uma calça de couro. Calcei uma bota de couro meio gasta que James havia de reserva quando ele me disse:
-John, temos que ir até o porão, as baratas gigantes pegaram minha comida, vamos ver o que sobrou para nós comermos.
Nós fomos até um baú na casa de James e ele o abriu. Ele retirou uma espada de madeira para mim e uma espada de ferro meio pontuda e uma tocha para ele.
Descemos ao porão. O lugar estava muito escuro, James acendeu uma tocha e prosseguimos, James disse:
-As baratas morrem de medo da luz, enquanto mantermos a tocha acesa, elas correram da gente, enquanto isso aproveitaremos para matá-las para não nos incomodar mais.
Vimos 3 baratas não tão grandes mas, bastante grande para o tamanho de uma barata. Fomos atrás delas e matamos 2 facilmente, uma saiu correndo, fomos atrás dela quando de repente, nós nos demos de cara com uma barata muito grande, a maior delas, parecia ser a chefe pois toda comida estava perto dela, ela era maior que eu, isso me dava medo, seu casco era grosso. Quando começamos a tentar matá-la a tocha acabou
A Barata começou a tentar cair em cima da gente, nós desviávamos, mas não aguentaríamos por muito tempo. James quando olhou para a garrafa de cachaça gritou:
-John! Eu tenho uma ideia, pegue uma tocha!
Sai correndo e fui no mesmo local em que ele tinha pegado a tocha, para minha sorte encontrei mais uma lá. Peguei-a e acendi ela. Neste momento o Baratão caiu em cima de James, que estava só do peito pra cima de fora do baratão. Joguei a tocha para ele que conseguiu agarrar com uma de suas mãos, pegou a cachaça que estava próximo a ele, bebeu um gole dela que me fez pensar “que bela ideia”, ele se arrastou, conseguiu sair de baixo da barata, jogou cachaça nela toda e em seguida jogou a tocha nela, fazendo ela queimar. Para a nossa infelicidade ela foi queimando para cima da comida, fazendo a comida queimar e agente ficar sem comida.
Nós saímos triste, e o pior, sem comida e com fome, quando James disse:
-Tive uma ideia! Nós pegamos os corpos das baratas, esquentamos e comemos o que você acha? - antes de eu começar a acha muito nojento ele fala- Brincadeira claro. Vamos até uma amiga minha chamada Zirélla, la nós arranjamos comida eu acho.
-Cara, que susto, achei que você era doido! Tá bem, vamos la, antes agente ir la e achar comida do que comer baratas.
James deu uma leve risada e fomos
Saímos da casa de James e seguimos a estrada de terra que havia depois da casa dele. Um pouco de caminhada e podemos avistar uma fogueira bem baixinha e uma mulher com uma couro estranho azul com toca, e uma calça de couro como a minha e uma sandália. Ela cantava assim:
-Cuidado com o Kraknaknork ele atormenta agente, cuidado com o Kraknaknork ele é um indigente.
Realmente ela cantava muito mal. Chegamos perto e James falou:
-Zirella, minha grande amiga! Estamos com um probleminha.
-Diga meu querido James, em que posso ajudar? - Disse Zirella
-Foram as baratas de novo, elas levaram todas as minhas comidas. - Respondeu James
-A claro que ajudo, quem é seu amigo? - Respondeu Zirella apontando para mim
-é uma longa história, o nome dele é John. John, enquanto eu conto sua história para ela que tal você buscar um pouco de lenha para a fogueira? - Perguntou James
-Claro meu amigo – Respondi indo em direção a floresta
Estava escuro mas graças as chamas da fogueira eu pude enxergar um pouco, peguei bastante lenha quando ouvi um barulho no mato, algo se mexendo, coloquei a lenha no chão de levinho e fui chegando perto devagarinho do mato, quando estava bem próximo da moita, saquei minha espada e Flup! Um lobo selvagem pulou em mim me derrubando ao chão, ele mordeu meu braço quando eu cravei minha espada de madeira no seu peito. Finalmente depois de toda aquela adrenalina momentânea eu o matei, meu braço doía.
Fui retirar minha espada do lobo mas ela quebrou, estava desarmado, joguei ela fora pois não me servia de nada. Peguei o lobo pela pata traseira e peguei as lenhas e fui voltando para a casa de Zirella.
Voltando a fogueira perto da casa de Zirella, que estava quase apagando, eles estavam conversando, eu cheguei com o lobo, com as lenhas e com o braço mordido. Zirella pegou as lenhas, colocou na fogueira, fazendo com que o fogo aumente, virou para mim e falou:
-Eu sei uma forma de você lembrar de sua memória. Existe um monge, em Rookgard, não fica muito longe daqui, mas talvez ele peça algo em troca.
-Pedindo ou não algo em troca, eu tenho que recuperar minha memória – Respondi.
-Então amanha pela manhã iremos partir para Rookgard – Falou James
Zirella pegou o logo e começou a tirar as carnes dele, pôs em um espeto de ferro e deixou esquentando naquela fogueira, quando James me perguntou:
-Cade a sua espada?
-Minha espada se quebrou quando eu matei o lobo. - Respondi.
-Eu tenho uma espada lá em casa de ferro que pode te servir, não uso ela a anos. - Disse Zirella
Dizendo isso Zirella entrou em sua casa. James cuidava da carne e eu com as mesmas perguntas “De onde eu vim? Quem sou eu?”. Alguns minutos e Zirella saiu da sua casa com a espada que ia me dar. Era a mesma que James tinha. Ela me entregou e disse:
-Cuide bem dela, foi meu pai que me deu.
-Eu irei. - Peguei a espada e fiquei a observando bem a espada.
-Olha o rango! - Gritou James tirando as carnes do espeto
Fomos comer. A carne estava uma delicia pois fazia tanto tempo que eu não comia, nem me lembrava literalmente qual foi o ultimo dia. Logo após comermos fomos em direção a uma nascente de rio bem próximo dali. Lavamos nossas mãos e nossas caras, aproveitei para lavar a ferida. Voltamos para casa de Zirella e fomos dormir.