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Dia 59 – Final Decisão Tomada! Então nós ficamos treinando noite adentro. O Nathan era realmente forte. Ele era mais forte do que eu imaginava. Eu pensei: “Tem razão de, naquela hora que ele estava lutando com aquele esqueleto, eu sentir aquelas mudanças drásticas na presença física dele. Ele deixa pra liberar ela por completo só quando ele está prestes a acertar o inimigo”. Eu estava começando a ficar cansado pelo tempo que já havíamos lutado. O Rael e o Matheus continuavam observando do andar de cima. Eu acertava o Nathan várias vezes seguidas, mas ele sempre se levantava logo em seguida. Eu já estava começando a me cansar daquilo. Não estava ficando nervoso pelo fato dele não desistir, eu estava ficando cansado mesmo. Enquanto lutávamos, eu fiquei o tempo todo pensando no que a Hanalu tinha me dito. Eu não podia aceitar o fato de que ela estava mesmo apaixonada por mim. Eu ficava pensando: “Como isso é possível, cara?... Não tem lógica!...” E, me lembrando do que ela disse, eu pensei: “Alguém que salvou a sua vida, ela disse... RAM!... Só por que eu salvei a vida dela? Tudo bem que “salvar a vida” é uma coisa tensa, mas mesmo assim, cara... Eu nem me lembro da outra vez que ela disse que eu a salvei. Eu só me lembro daquela hora lá na casa que estava pegando fogo. Rum!...” Então chegou uma hora que eu tive que falar: Não, não, não, não, não... Calma aí... (Ofegante) Vamos descansar um pouco. O Nathan também parecia cansado. Ele colocou a ponta da espada dele no chão, se apoiou nela e se sentou no chão. Eu falei: Rem, Nathan... (Ofegante) Eu não sabia que você era tão forte assim não, cara... Ele sorriu e o Matheus falou: Você também, Rodrigo... Está fodão, hein? Não sabia que você também fosse tão forte assim não, cara... Eu: Que nada... O Nathan é que está me dando um trabalho da desgrama. O Nathan: Que nada, Interpol... Você ainda não viu nada, rapaz... É por que você é meu colega, se não, eu já tinha rebentado você. Eu: Rsrs... Você também... Eu não queria te machucar de mais. =7 Ele: Rá!... Está fácil... Então nós ficamos descansando um tempo e falando dos “melhores momentos” da luta. O Matheus chamou o Rael pra treinar com ele, enquanto a gente descansava. Eu fiquei vendo-os lutar e percebi que todos eles tinham ficado muito fortes. O Matheus usava a tática de, enquanto ele estiver de perto, ele usa golpes rápidos e depois tomava distância pra usar um poder forte. Eu acho que o poder saia mais forte assim... O Rael, por ser arqueiro, tinha que ficar se esquivando e atacando de longe. Mas havia momentos em que ele pegava uma adaga dele pra se defender dos golpes que ele via que não ia ter como desviar. Eu fiquei vendo aquela luta kabuloza, admirando aqueles efeitos visuais mais sem lógica e pensando: “Aff, vey... Que dia que eu iria poder presenciar uma luta dessas no mundo real, cara? É loko de mais, cara...” Como estava à noite, cada poder que eles usavam criava uma iluminação diferente por alguns segundos e voltava ao normal, logo em seguida. Cada vez que eles acertavam um poder que era realmente forte, a pressão do ar, ao nosso redor, aumentava exponencialmente e voltava ao normal, logo depois. Era realmente impressionante vê-los lutar daquele jeito. Então o Rael, meio que, pegou o Matheus desprevenido e acertou um golpe forte nele. Ele caiu no chão, perto da escada, sem conseguir se mexer direito. A flecha do Rael tinha acertado a barriga dele de raspão. O Rael foi até ele e disse: Foi mal, mano... Tudo bem aí? Eu desci lá pra ver se ele estava bem e falei: Noh, Rael... Eu acho que você pegou pesado de mais, cara. Ele: Foi não, mano... Ele que se distraiu, cara... Aí, eu acabei indo por impulso. O Matheus, com dor, disse: Seu desgramado... A gente está só treinando, cara. Precisava disso? O Nathan: Agora você vai se ver comigo, Rael. Eu: Não, moss... Vamos levar o Matheus pra cidade. Deve ter alguém que entenda disso lá. Eu pensei: “Se a Júh estivesse aqui... Ele ficaria bom rapidinho. =/” Então o Rael e o Nathan foram levando o Matheus, apoiando-o nos ombros. A gente foi entrando na cidade e logo vimos a Hanalu indo em direção oposta. Ela viu a situação do Matheus e foi correndo ao nosso encontro. Ela disse: Nossa!... O que aconteceu? Está tudo bem com ele? O Nathan: Está... Ele só levou uma flechada de raspão do Rael. Ela: O que?! Por quê? Eu: É que a gente estava treinando ali nas ruínas. O Rael: Ah nem, mano... Aguenta aí, cara... O Matheus: RAM!... (Com dor) Você acha que vai me vencer tão fácil assim? A Hanalu: Calma, eu sei onde a gente pode levar ele. Eu passei na frente de um lugar agorinha e eu acho que lá é um hospital. Vamos! Então a gente foi para o hospital que a Hanalu tinha dito. A gente chegou lá e a Hanalu já foi gritando pra que alguém viesse atendê-lo. Logo os médicos vieram e buscaram-no. A gente teve que ficar esperando lá fora. Eu sabia que ele ia ficar bem, por que ele era forte. Ainda mais depois de ver o que eu o vi fazer. Enquanto a gente esperava, eu fiquei me lembrando daquele momento em que a gente estava lutando contra aquele esqueleto... Do tanto que eles estavam fortes. Naquela hora, eu percebi que eles estavam mais forte do que eu. Eu fiquei pensando: “Eles devem ter treinado muito mais duro do que eu, enquanto estavam nas suas sedes de treinamento. E eu...”. Então olhei pra esquerda e vi a Hanalu em pé, encostada na parede e olhando pra cima. Nessa hora, essas palavras vieram na minha cabeça: “Se apaixonar”, “Quem te salvou” e “Gostar nem um pouquinho assim”. Ela olhou pra mim e eu disfarcei. Eu pensei: “Se apaixonar”... E me lembrei da Júh. Daquele dia que a gente se beijou pela primeira vez... Dos dias que a gente estava na sede de treinamento... Eu pensei: “Será que é possível, alguém como elas... Se apaixonar por alguém que nem eu?... Será?” Eu fiquei pensando um pouco e depois olhei pra Hanalu de novo. Ela ainda estava olhando pra cima. Eu pensei: “O que será que ela está sentindo?” Então o Matheus saiu lá de dentro com o médico. O doutor disse: Vocês são amigos dele? O Nathan se levantou e o Rael também. O doutor continuou: O senhor Matheus Camilo teve queimaduras de terceiro grau na região da barriga e também tinha vários hematomas nos braços. Nós já fizemos o tratamento para queimaduras e também para os braços. Ele vai ficar bem. Só tem que evitar fazer movimentos bruscos por alguns dias e tomar sua medicação nos dias marcados. O Matheus estava enfaixado na barriga. Ele falou: Está de boa... Isso passa. Eu: E quanto vai custar? O Rael: Não, mano... Deixa que eu pago. É o mínimo que eu posso fazer, depois disso. O Nathan: Bom mesmo!... Eu: Calma, vey... Então a gente foi voltando pra estalagem que a gente estava. No caminho, o Nathan, o Matheus e o Rael foram falando sobre o ocorrido e eu ficava só ouvindo, como sempre faço. A Hanalu estava indo na nossa frente. Ela não parecia que estava triste. Eu pensei: “Tenho que falar com ela.” Então me aproximei e falei: Hanalu... Ehh... Então me lembrei dos meninos e falei: Ahh... Lá dentro a gente se fala, tah? Ela: Tah... Então a gente foi subindo. Os meninos foram para os seus respectivos quartos e eu fui pro meu. A Hanalu veio, eu falei pra ela entrar e fechei a porta. Ela se sentou e eu comecei a pensar em uma maneira boa de falar com ela, se é que você me entende. Ela disse: O que foi? Você disse que queria falar comigo. Eu: Aham... Eu pensei: “Droga... Nunca tive que lhe dar com uma situação dessas antes. Rs...” Então disse: É... Vamos falar abertamente, tah? Ela fez sinal positivo com a cabeça e eu disse: Tah... Ehh... Aquilo que você me disse... É sério? Ela ficou olhando pra mim por alguns segundos e depois disse: É... Eu: Mas, tipo... Eu não sei o que dizer... Ela: Uai... Não estou entendendo aonde você quer chegar. Eu: Não... É que... Tipo: Você... Está mesmo, tipo... Apaixonada... Por mim? Ela: Por quê? Você ainda não acredita em mim? Eu olhei pra ela... Reparei que os olhos dela eram azuis, reparei que o cabelo dela combinava com o estilo dela... Ela era muito bonita. Eu falei: Não é isso... É que... O que você viu em mim, cara? O que pode ser tão... Tão... Tão “assim” pra você gostar de mim desse jeito? Ela: Eu não sei... É complicado. É... Como eu posso dizer? Foi o seu jeito... O seu jeito que me cativou, sabe? E te vendo hoje assim... Aí é que eu fico mais... (Suspiro) Então eu pensei: “É... Eu não estou mais aquele cara de antes não, né? Agora eu sou... Um mago. Eu... Não sou mais... Aquele.” Eu olhei pra ela, ela estava olhando pro chão. Eu falei: Você sabe o que você está fazendo? Você esperou a Júh... Ir embora pra fazer isso? Ela: Não!... Eu não! Jamais! Eu não sou assim... Você é que me entendeu errado, eu... Eu: Então por que você não disse isso antes? Você sabia que, com ela por perto, não ia adiantar, né? Não importasse o que você falasse, eu iria estar ocupado de mais com ela pra prestar atenção em você, né? Ela: Não... Acredite em mim. Não foi isso não. Eu só... Falei o que veio na minha cabeça naquela hora. Eu... Falei sem pensar. Na hora que... Você perguntou por que eu faço isso, eu percebi que não iria adiantar se eu falasse... Se eu mentisse pra você. Eu disse que te amo, mas... Eu não diria se soubesse que você iria ficar assim. Desculpa... Eu: E você achou que eu ia ficar como? É mais do que lógico pensar que você planejou isso. Eu sei que parece muito frio, falando desse jeito, mas... Ela: Eu sei, eu sei, mas não foi isso que... Não foi que eu queria fazer. (Suspiro) Droga... Eu: Não... Tudo bem. Eu... Não vou fazer nada não. Você ainda... Eu fiquei com medo de que, se falasse que ela ainda seria minha amiga, ela ficasse triste e perdesse a motivação. Então disse: Ahh... Como eu posso dizer?... (Suspiro) Ehh... Eu... Eu pensei em falar “gosto”, mas me lembrei do dia em que fizemos “aquilo” e disse: Amo a Júh. E... Isso... Não depende de mim. Isso... (Batendo a mão no peito) Não sou eu quem controla. Então... Você entende, né? Ela... Ficou triste... E fez sinal positivo com a cabeça. Eu falei: Mas, olha... (Suspiro) Eu não queria ter que... Se eu falar que a gente pode continuar sendo amigos, você vai... Achar ruim? Ela olhou pra mim, pensou e disse: Mas eu... Eu... (Suspiro e respiração forçada) Te amo... Eu te amo. Eu te amo. (Com cara de tristeza) Por que v... Então fiz uma coisa que pensei que nunca fosse fazer assim: Dei um beijo na bochecha dela... Bem devagarzinho, carinhosamente e segurando a cabeça e o queixo dela. Então parei, continuei segurando o queixo dela, ela continuou olhando pro chão e eu dei mais um curto e outro longo. Depois eu parei, fiquei olhando pra ela, ela ainda ficou olhando reto e eu pensei: “Que situação, mano...” Então percebi que eu ainda estava com a mão no queixo dela e me lembrei do dia que eu e a Júh... Então tirei a mão pensando: “O que eu estou fazendo? É melhor eu parar por aqui...” Ela olhou pra mim e a gente ficou lá um tempo... Só pensando. Eu pensei: “Eu não posso fazer isso, cara... Eu encontrei a Júh, vey!... Eu não posso trair ela agora, cara... Eu não quero trair ela!... E não vou...” Eu olhei pra Hanalu e pensei: “Droga... Mas e ela?” Então fiquei lá pensando também. Ela veio de repente e me deu um beijo na bochecha também... Demorado. Sentir aquela boquinha fofa dela na minha bochecha fez eu me lembrar da Júh mais ainda. Eu pensei: “Meu Deus... Por que isso?” Ela parou e eu olhei pra ela. Ela não estava feliz, mas também não estava com cara de tristeza. Eu falei: Tudo bem? Ela: Uhum... Ela puxou meu pescoço pra que uníssemos nossas testas e disse: Eu vou te proteger, por que eu te amo. Mesmo você não me amando... Eu te amo. E isso, pra mim, já é o bastante. Eu: Rs... Valeu. =7 Então ela sorriu. Acho que ainda não tinha visto ela sorrir antes. Mas era bonito... Então ela me soltou e eu passei a mão no rosto, no lugar onde ela beijou. Nós ficamos sentados na cama olhando um pro outro. Ela pegou no meu rosto e ficou me... Acariciando com o dedão. Eu coloquei minha mão sobre a dela, fechei os olhos e fiquei sentindo a mão dela no meu rosto. Por um instante, eu pensei que era a Júh que estava fazendo aquilo. Eu fiquei pensando: “Eu nunca recebi tanto carinho assim, mano... Isso é bom de mais, cara... É bom de mais...” Então abri os olhos quase chorando. Ela disse: O que foi? Eu: Nada não... =7 Então olhei pra ela e disse: Desculpa. Ela sorriu e se levantou. Eu fiquei olhando pra ver o que ela ia fazer e ela disse: Não tem problema. Só que agora... Eu não sei o que fazer. Eu pensei: “Poizé...” E disse: Bom... Temos que continuar. Isso foi a primeira coisa que eu aprendi, quando cheguei aqui. Temos que continuar, não importa o que aconteça. Ela olhou pra mim... Pensou e disse: Então tabom... =] Vou dormir. Então ela se desmanchou em vários quadradinhos de luz branca. Eu pensei: “Karak, vey... Bem na hora que eu estava aqui, no momento mais humano, uma coisa dessas acontece? Que loko...” (Falei do fato dela ter se desmanchado em vários quadradinhos de luz branca.) Então me lembrei dessas coisas que só acontecem aqui e pensei: “Rs... Que mundo loko.” E fui dormir. Já devia ser umas 23h30, ou meia-noite. As ruas já estavam com pouco movimento. Eu me deitei na cama e me lembrei da carta que a Júh deixou pra mim. Então fiquei pensando coisas... Pensando coisas, pensando coisas... Rum... Acabei pegando no sono. E, de novo, tive um sonho repetido. Sabe quando você sonha com uma coisa, aí, quando você acorda, você pensa: “Eu já sonhei com isso antes... Só que, da outra vez, foi diferente.” Eu tive um sonho assim... Eu estava entrando não lugar escuro... Grande... Cheio de colunas e estava junto com todos que eu conhecia. A Júh estava lá, o Bruno, a Hanalu, a Amanda, o Nathan, o Matheus, o Rael, o Miudo, o Edvan, o Jão e uma menina lá. Todos estavam lá. A gente estava procurando um cara. Ele tinha fugido para aquele lugar. Então a gente chega lá no lugar onde ele está, mas aí eu não me lembro direito o que aconteceu. Só sei que, depois que a gente o encontrou, aconteceu alguma coisa e depois a Júh tinha... Tinha... É difícil falar isso, mas ela tinha... Então... Eu me lembro de não estar mais, do jeito que eu era antes. Eu não era eu. Eu senti um grande poder fluindo plenamente dentro de mim, mas não sabia o que estava acontecendo. Eu também sentia uma tristeza inexplicável dentro de mim. Uma tristeza terrível e dolorosa. Seja lá o que tenha sido aquilo, foi muito estranho. Então acordei, no outro dia, assustado e com o coração a mil por hora. Eu acordei e disse, colocando a mão no peito: (Ofegante) Ainda bem que foi só um sonho. Que doido... Terça-feira - 07h12 AM. Então vejo a Hanalu chegando e falando: O que foi, Rodrigo? Eu senti o seu medo e vim ver. O que aconteceu? Eu: Não, eu... Só tive um pesadelo. Foi... Só um sonho. Desculpa, se... Te acordei. Ela: Não, não... Tudo bem. Uffa... Você me deu um baita susto, hein? Eu pensei que fosse alguma coisa realmente tensa, por que... Você parecia em pânico. Eu: Foi mal... Então me levantei e fui me espreguiçando. Ela disse: Bom... Já que não era nada, eu... Vou tomar um banho ali, né? Eu: É... É uma boa ideia. E pensei: “Pô, vey... Como que eu pude ir dormir ontem sem banhar? Credo...” A Hanalu disse: Ehh... Eu posso usar o seu banheiro? Eu: Ahh... Pode... Então ela foi até o banheiro e eu fui lá fora, na sacada, dar uma olhada no dia. O sol ainda ia aparecer no horizonte. Eu vi que o céu ainda tinha aqueles traços vermelhos nas nuvens e disse: Nossa... Ainda está cedo... ^^ Era legal ver o sol nascer daquele jeito. Eu fiquei olhando lá fora até minha cabeça “voltar pro lugar”. Então me lembrei do que aconteceu ontem, do que a Hanalu me disse, do que aconteceu com o Matheus... Eu pensei: “Nossa... Estou lokão, hein cara?...” Então liberei um pouco de mana pela ponta dos dedos e combinei com as bolas de fogo pra criar... Uma pequena chama na minha mão. Eu vi que aquela chama estava mesmo na minha mão e pensei: “Mesmo sendo O Mundo Real, (Em relação ao sonho que eu tive) ainda parece um sonho. Um sonho muito real.” E, enquanto ficava fazendo, repetidas vezes, aquela pequena chama, eu pensava: “Em pensar que sou eu quem está fazendo isso... Pensar que eu sei mesmo fazer isso... De verdade... Eu sei fazer isso. Olha. Assim, assim e assim. É um trem tão loko...” Então a Hanalu saiu do banheiro e disse: E aí? Já está melhor? Eu: Aham... Estou de boa. =7 Ela, enxugando o cabelo: Hm... Ainda bem. Ela estava só de toalha. Eu disse: Ehh... Agora é eu, né? E fui para o banheiro. Enquanto eu banhava, eu pensava: “Droga, vey... Eu estouperdidinho sem a Júh, cara... O que eu faço agora?” E eu estava mesmo. Eu sabia que eu tinha que ficar mais forte, mas não era isso que eu queria. Mas eu pensava: “Mas eu tenho que ficar forte! Eu tenho! Se eu não fizer isso... Júh... Hanalu...” Ela, lá fora: Oi! ^^ Falou comigo? Eu: Rs... Não... Estou só pensando alto. Malz ae. Ela: Ah... Eu pensei: “Rs... Foi mal...” Eu fiquei com um pouco de pena dela. Ela disse que ia me amar mesmo se eu não a amasse. Isso é possível? E eu não a amava mesmo. Eu apenas gostava dela. Eu pensei: “Aaaaaffffff!!!! Se a Júh estivesse aqui, eu não estaria tão confuso assim.” Então eu percebi que ficar daquele jeito não ia adiantar em nada. Então pensei: “É isso ae, cara!! Cala a boca e acorda agora! É o seguinte: Você vai pensar em alguma coisa agora... Pra gente fazer. Anda logo!” Eu comecei a pensar em alguma cosia, mas estava indeciso se deveria ir atrás da Júh ou dos caras. Então pensei: “Ah, cara... Quando eu sair daqui, eu vou vê-los de novo, mas a Júh... Eu não posso perder essa chance!” Então saí do banheiro, me enxuguei e fui procurar a Hanalu. Saí procurando ela na estalagem, na rua... E resolvi perguntar pros caras onde ela tinha ido: Ow! Vocês viram onde a Hanalu foi? O Nathan e o Matheus: - Eu não... - Não vi não, cara... Eu: Affe... O Rael, que estava encostado na porta de entrada do lugar, disse: Ela disse que ia esperar na saída leste da cidade. Eu: Beleza... E fui rumo a saída leste da cidade. O Matheus falou: Ow! Espera aí! Quem vai pagar os caras aqui? Ow! O Nathan: Paga lá, moss... Eu não queria nem saber o que estava acontecendo. Eu queria ir atrás da Júh, não importasse o que estava acontecendo. Eu nunca tinha me sentido assim antes. Eu nunca tinha feito nada do que eu já fiz com ela. Foi ela quem me fez conhecer tudo isso. E eu queria continuar assim. Por isso tinha que achar ela... Custe o que custar! Eu cheguei à saída da cidade e vi a Hanalu encostada na parede olhando para o horizonte. Eu cheguei nela e disse: Hanalu!... Quero te pedir uma coisa. Ela: Tudo bem... Eu vou com você. Eu: Você... Você vem comigo? Ela: Uhum... Eu disse que, se você quisesse, eu iria atrás dela naquela hora. Eu: Rs... Valeu... Então vamos. Os meninos nos alcançaram e o Nathan disse: Espera aí, ow Interpol! Eu: Olha... Eu... Decidi que vou atrás da Júh. Ah... Se você quiserem continuar atrás dos caras... Por mim, tudo bem. Mas eu não vou com vocês. O Matheus: Por que não, moss? Eu: Por que eu vou atrás da Júh, cara... Você não ouviu eu falando não? Ele: Aiaiai, senhor mago nervoso... Calma ae. Eu: Não estou nervoso não... O Nathan: Você nem sabe pra onde ela foi, ow... Bocózão. Eu: Sei sim. Ela foi atrás da Amanda. E a Amanda foi para o leste. Vocês lembram, né? E é pra lá que eu vou. Eles ficaram calados um tempo e depois o Matheus disse: Calma, mano... Só por que vocês estão namorando, não é motivo pra você sair assim, às cegas, não. Eu: Não, moss... Você fala isso por que você já teve um monte de namorada... Ele: E por isso que eu sei que isso que você está fazendo é... Você tem que pensar um pouco. Vamos achar os caras e depois... Eu: Não, moss... O que eu quero com “caras”? Eu quero é saber da minha namorada, cara... E eu já vou. Você não vai entender mesmo... O Nathan: Vai lá então... Fodão! Só por que você sabe fazer alguns truques de mágica, não quer dizer que você consegue derrotar qualquer coisa. Eu fiquei pensando um pouco... E a Hanalu disse E então, Rodrigo? Vamos? O Nathan: E você ainda fica apoiando ele. O Rael segurou no ombro do Nathan e a Hanalu disse: É! Eu apoio sim! E isso não é da sua conta! O Matheus: E aí, mano? Eu: Falou pra vocês... E fui andando. Eles ficaram lá no portão olhando. Enquanto caminhávamos, eu olhei pra Hanalu e disse: Hanalu... Ela: Hm... Eu: Eu quero ficar forte... Que nem você. Eu quero poder proteger... Você e a Júh. Proteger todo mundo. Ela ficou olhando e eu completei: Valeu por me apoiar. E valeu por vir comigo também. Ela olhou pra trás e disse: Eu disse que te protegeria sempre. =7 Então nós fomos seguindo o caminho que ia para o leste. E, de novo... Ah... Não... De novo não. Era a primeira vez que eu estava realmente preocupado com alguém. Continua... © 2010-2012 RP Audio & Visual Todos os Direitos Reservados.
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