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Dia 55 – Parte 03 A Realidade Aparece de Novo Então, nós dois caminhávamos pela floresta. Estava aquele clima kabulozo da tarde. Mais loko... Tipo umas... 17h30 da tarde. Quando o sol está a um dedo de distância do horizonte... Mas o mais loko mesmo era saber que... Eu... Ela... Ehh... Rs... Eu não sei dizer... Na verdade, eu não sabia se ela... Estava mesmo... Tipo... Se ela me amava, mesmo... Ehh... Afinal, ela não disse isso, mas... Mesmo assim, cara... Aquela tarde linda... Aquele dia kabulozo. Aquela brisa Top de Linha... Eu tirei minhas luvas, guardei na bolsa e mostrei a mão pra ela segurar... Rsrs... É engraçado falar isso. Mas já que tenho que falar... Então ela segurou e sorriu. Você já reparou o tanto que é bom você segurar a mão de uma menina? É gostoso de mais. Aquela mãozinha lizinha e fofinha, vey... É sem lógica, moss... É muito bom... Nossos dedos se entrelaçaram. Então eu senti como se ela confiasse em mim. Ela segurou forte e se aproximou mais. Ficou encostada no meu ombro. Aquilo era tão bom... Tão bom você sentir o carinho de alguém que você gosta... Que gosta de você... Que... Eu segurei mais forte na mão dela e pensei: “Aff... Deixa pra lá... Não vou pensar em nada não... Pensar de mais só atrapalha. Eu vou é curtir o momento.” Então continuamos caminhando de mãos dadas. A floresta não era tão fechada que nem as outras. Era mais um monte de arvores espalhadas num lugar grande. Tudo de grama... Mais ou menos assim: Olhando nessa foto da pra você ter uma noção. Tipo: Ab’Dendriel estava pra direita. A montanha que havíamos atravessado lá atrás está pra esquerda, na foto. É isso aí... Então continuamos indo até chegarmos ao fim da floresta. A partir dali, só tinha um mato alto, meio marrom, com uns negócios na ponta, que eu pensava ser trigo. Não sei se era trigo, mas pareciam. Eles eram bem altos. Mais altos do que nós. Só dava pra ver o horizonte porque a estrada onde estávamos caminhando abria espaço no matagal. Era como se logo a frente tivesse um córrego ou um rio passando. Lá do outro lado tinha uma floresta kabuloza, parecendo aquelas do filme Harry Potter. Se o Bruno visse aquilo ele diria: “Noh, digo... Parece aquela floresta lá de Pontalina. Aquela que nós entramos lá aquele dia que a gente foi lá na casa do Junior. Mais loko, hein?” E eu diria: “É... Muito top.” Isso, se ele não estivesse pirado com o fato de eu ter beijado a Júh ainda, né? Por que... Um negócio desses, só vendo pra crer... E mesmo assim, não dá acreditar. Tah, mas deixa pra lá... Então nós fomos passando pela estrada que cortava o matagal... Eu falei: Olha lá Júh... Que loko, aquela vista... Ela:Uhum... Ainda mais do seu lado assim. Eu: Eu passei a mão na cara, abaixei a cabeça e comecei a rir. A Júh disse: O que foi? Está chorando? Eu: Rs... Não... Estou... Lokão aqui. Nem sei o que... Pensar, o que fazer, o que falar, como agir... Estou lokão aqui. Rs... Ela sorriu. Simplesmente... Linda. Então eu ouvi algo se mexer e senti a presença também. Ela também sentiu e ouviu também. Eu já fiquei preparado para ver o que era. Ele ou aquilo estava se movendo rapidamente no meio do matagal. Ficava em zigzag. Eu falei: Kyrie Elision. E a Júh disse: Tah... Kyrie Elision! Ela usou em mim e nela. Eu me virei pra ela e falei: Ultura Vita! Utamo Vita! Essa magia vai usar sua mana ao invés da sua vida. E, nessa hora, Houve um barulho na direção em que a gente estava indo. Eu olhei e vi aquele tanto de poeira se levantando no meio do matagal. Eu pensei: “Que isso?!” E a Júh disse: É uma Traça! Eu pensei: “Uma traça?” Então a vi saindo do meio do mato, levantando vôo. Parecia uma abelha gigante. Fazia um zumbido alto e saia um vento forte do bater de asas dela. A Júh disse: Mas o que ela está fazendo por aqui? Eu olhei pra Júh e ela completou: Elas só vivem pro norte... Eu pensei: “Karak, vey... Pra quem está aqui só há cinco meses, ela sabe bastante coisa, né?” Então ela fez uma cara de terror e gritou: Ah! Olha! Eu olhei e vi aquele Bixo gigante perfurando um cara com uma de suas patas. O Bixo levantou o cara no ar com uma pata só. Eu fiquei paralisado de novo... Então me lembrei do dia em que vi aqueles Bixos no céu, no dia em que eu cheguei. Eu estava sentindo o mesmo terror que antes. Então a traça gigante jogou o cara pra longe. Antes que ele tocasse o chão, seu corpo foi envolto por uma luz e desapareceu. Nessa hora eu ouvi a Júh falar: Utito Tempo! Eu pensei: “Mas o que?!...” E olhei pra trás. Então eu vi o cara inconsciente se apoiando nela. (Inconsciente é maneira de falar. O cara já estava “mortinho da silva”.) Eu fui lá e ajudei a segurar ele. Tinha um buraco enorme no meio dele e estava saindo muito sangue... Muito sangue mesmo! Eu nunca tinha visto uma coisa tão tensa assim. Eu não sabia nem o que fazer. A Júh disse: Cuidado! Então senti que o Bixo tinha acertado a barreira que a Júh colocou em mim. O barulho e o impacto da pancada que ele deu na barreira que estava ao meu redor me fizeram assustar e subir um arrepio no meu corpo inteiro. Eu olhei pro Bixo e ele fez um barulho esquisito lá. Eu disse: Corre! Vamos! Então nós seguramos o cara e pulamos pra frente, em direção a floresta. A Júh usou a magia de aumentar a velocidade em nós para podermos fugir. Fomos entrando floresta adentro e o Bixo começou a levantar vôo pra vir atrás de nós. Nós continuamos correndo e eu disse pra Júh: Eu acho que ele morreu... A gente não pode fazer mais nada. Ela: O que? É claro que podemos fazer algo!... Eu: Fazer o que?! Ele está com um buraco enorme na barriga. Não tem jeito mais... Ela: Tem sim! Então ouvimos o Bixo passando voando por cima das árvores, fazendo as folhas caírem, junto com outras pequenas coisas. Então uma dessas pequenas coisas entrou dentro do meu olho. Eu fiquei praticamente cego naquela hora. Eu falei: Ai! Espera aí! E parei. A Júh parou também e eu fiquei tentando tirar o sisco do olho. Eu pensei: “Droga!... Isso não é hora de entrar sisco no olho!!!” Então consegui tirar. Quando olhei, vi que o Bixo tinha passado direto e estava voltando. A Júh disse: Ele está vindo!... Ele está vindo! Então eu pensei: “Espera aí, cara... Eu sou um mago, vey... Eu tenho que fazer alguma coisa!” Então levantei, peguei minha varinha e disse: Ahhh!!! (Conjuração) Relâmpago!!!! O poder acertou a traça tão kabulozamente que empurrou o Bixo pra trás. Ela caiu lá no meio da floresta. Eu falei: Vamos! Ela vai levantar!... A Júh: Mas e ele?! Eu: Não tem jeito mais, Júh... Vamos!... Ela: Não! Eu: Vamos!... O Bixo vai levantar!... Ela: Não!! Nós ainda podemos salvar ele!... Eu sou uma Alada... Eu não posso negar ajuda a alguém que ainda pode ser ajudado!... Eu: Mas o que nós podemos fazer?! Ele já morreu! Ela: Nós podemos ressuscitá-lo... Então me lembrei que aquilo era um jogo... E que tinha como “dar ress” nas pessoas. Eu pensei: “É mesmo...” Aquela situação de tensão tinha feito eu me esquecer o que era ali. Ver todo aquele sangue, as tripas dele... (Dentro do corpo, claro.) Aquilo tudo tinha me deixado muito aterrorizado. Então, depois que ela disse aquilo, caiu minha ficha e eu lembrei onde eu estava. Eu falei: Mas é claro... Mas... Você pode dar ress nele? Ela: Não... Eu ainda não tenho esse poder. Mas alguém de terceiro nível pode. Eu: O que?! Alguém de terceiro nível?! Onde nós vamos achar alguém de terceiro nível à uma hora dessas?! Ela começou a chorar e disse: Eu não sei... Eu só queria ajudar... Então ouvimos o Bixo se mexer de novo. Ele se levantou e eu disse, tentando ser compreensivo: Olha... Meu amor... Eu sei que você só queria ajudar, mas... Não tem como agora. Mesmo que a gente leve ele com a gente... Já é tarde de mais pra ele. Eu olhei pro Bixo e vi que ele estava tentando levantar vôo novamente, mas as árvores estavam atrapalhando ele. Então eu falei: Olha... Vamos fazer assim: Vamos, ehh... Pra cidade e... Você usa aquele... Aquela sua pedrinha que teleporta e traz a gente pra cá. Aí, a gente vê se dá pra salvar ele ainda... Mas agora vamos porque o Bixo está conseguindo levantar vôo!... Ela olhou pro Bixo meio pensativa e eu disse: Vamos?! Então o Bixo conseguiu voar. Eu pensei: “Droga... Agora, mesmo que a gente corra, ele vai vir atrás da gente...” Então eu olhei pra ela e disse: Desculpa, mas... Eu vou ter que fazer isso!...Então eu a segurei pela cintura e sai correndo com ela. Eu a coloquei no colo... (Agora não estava difícil pegar alguém que é praticamente do meu peso. Esqueceu que eu tive um treinamento e talz...? Então... Agora eu podia controlar a mana pra que ela aumentasse minha força. Claro que não era uma coisa que se dissesse: “AAAAAAFFFFFF, VEEEYY!!! NOOOOOOOOSSSA, FIIIIIIIIHHHH!!!!!!!! TÁÁÁÁ looookoo mosss!!!!” Mas estava de boa... xD) Então saí correndo com a Júh no colo. Graças à magia dela de aumentar a velocidade, eu consegui pegar uma distancia boa do Bixo, mas parecia que ele já estava conseguindo me alcançar. Então o efeito da magia dela acabou. Eu pensei: “O que?! Tinha que ser logo agora, né?! Sua magia Cavala, fela duma mãe! Folgada!!” E falei: Júh... Usa sua magia de aumentar a velocidade de novo. O Bixo está alcançando a gente. Ela falou baixinho: Tah... E usou a magia. Só que dessa vez eu senti que eu estava indo mais rápido que antes. Eu pensei: “REM!... O que foi isso?” Estava tudo passando rapidamente... Os matos, o chão... Eu estava kabulozamente rápido. Mas, mesmo assim, o bicho estava na minha cola. Então a Júh disse: Espera aí... Eu: O que foi?... Ela: Espera aí!... Eu vou usar uma magia. Uma magia canceladora. Aí, você ataca ele. Eu: O que?... Uma magia? Mas você... Ela: Para aí... Eu: Tah... Eu vou parar... Se segura!... Então eu parei. Mas como estava muito rápido, fui derrapando até parar mesmo. Eu a coloquei no chão e ela já assumiu sua posição, pegou uma runa e usou. E, do nada, saiu uma caixa retangular preta do chão, com uns choques azuis nela, que prendeu o Bixo dentro dela. O Bixo bateu a cara e começou a ficar lokão lá dentro. A Júh disse: Usa sua magia mais forte!... Eu fiquei preparado e ela disse: Pode ser em área se quiser. Não vai me acontecer nada... Eu pensei: “Aff...” Então ela disse: Vácuo Nulo... Então um circulo perto surgiu a frente dela e começou a ficar gigante. Ele cobriu toda aquela área ao redor da gente. Tudo estava com outras cores. Os matos, que antes eram meio marrons, estavam cinza. O céu ficou preto, as nuvens ficaram meio vermelhas... Tipo: Nas partes mais claras estava branco e nas partes mais escuras estava um vermelho meio laranjado. Só ela, eu e o Bixo continuamos da mesma cor. O Bixo ficou imóvel dentro do quadrado preto lá... Ela disse: Agora! Vai! Então caiu a ficha e eu disse: Tah... Então fui pra perto do Bixo e comecei a me concentrar. Eu achava muito loko invocar essas magias kabulozas que demoram pra invocar. Pois elas começam a levantar poeira e a sair um vento kabulozo do chão. Da primeira vez que eu consegui usar essa magia, eu achei muito... Muuuuiito... Mas muuuuuuuuuuuuuito top, cara... Você não está entendendo. Agora imagine só... Quando eu assumo a posição de invocação e me concentro, do nada, aparece uma luz laranjada ao meu redor, começa a sair poeira do chão e começa a sair um vento kabulozo também... Não sei de onde sai o vento, mas sai... Mas o mais loko mesmo... É sentir o poder fluindo dentro de você, cara... Como se tivesse um líquido se movendo dentro de você que te deixasse mais forte... Claro que não dava pra sentir... Fisicamente falando. Dava pra sentir sim, mas não era mesmo isso que estava acontecendo. Era tipo isso... É que é difícil de explicar. Só sentindo pra saber. Então eu juntei a mana necessária e disse: Exevo Gran Mas Flam!!! E fiz que nem o Goku fazia pra se transformar em super sayajin. Saka? Aquele movimento com os braços. Nem precisava eu fazer aquilo, mas eu fiz pra dar mais impacto. Então o chão inteiro ao meu redor... Literalmente, explodiu em chamas. Esse poder atingia tudo num raio de 10 m, ao meu redor. Num formato de circulo. Mas eu pensei: “Acho que só isso não vai adiantar...” Então usei mais uma magia: Lanças de Fogo! Então começaram aparecer lanças de fogo ao meu redor, todas apontadas pro Bixo... Eu queria que elas fossem pro rumo do Bixo, por isso elas estavam apontadas pra ele. Então elas o acertaram... Eu sabia que se usasse só uma vez, o Bixo ainda continuaria vivo. Então continuei usando ininterruptamente. Rengas... É difícil falar ininterruptamente, hein? Não, falar sem parar... Mas falar a palavra ininterruptamente. Não, ficar falando: A palavra, a palavra, a palavra, a palavra, a palavra, a palavra, ininterruptamente, mas... Aff... Você entendeu... Então, né? Eu fiquei usando o poder ininterruptamente. Era como se cada lança arrancasse um pouquinho de mana de mim. Eu fiquei lá... Uns 30 segundos usando as lanças sem parar. Então a Júh disse: Rodrigo... Chega pra trás, que eu não estou mais aguentando manter o vácuo. Então eu parei e cheguei pra trás. Ela disse: Não para não. Continua. Ele ainda está vivo. Então eu pensei em outra coisa: “Será que... E se eu... Hm... Vamos ver.” Então falei: Júh... Vou usar uma magia, mas não sei se vai funcionar com um bicho desse tamanho. Dava pra ver claramente que ela estava fazendo muita força pra manter a magia dela. Então eu falei: Rajada Congelante!! E aquela rajada de antes saiu e congelou o Bixo. A Júh não aguentou mais e desfez sua magia. Então tudo voltou a sua cor normal. Ela caiu de joelhos no chão, eu fui até ela e disse: Vamos... Ele não vai ficar assim pra sempre. Ela se apoiou em mim, eu a peguei no colo e disse: Você ainda consegue usar magia? Ela, ofegante, diz: Acho que sim... Eu: Usa a de aumentar a velocidade e vamos sair daqui. Então ela usou. Eu também estava um pouco cansado, mas deu pra correr bastante. Quando a gente estava bem longe já, eu olhei pra trás e percebi que já estava ficando a noite. Estava aquele clima azul das 18h30 PM. A Júh estava agarradinha no meu ombro, tampando o rosto no meu peito. Eu pensei: “Dessa vez foi ela quem foi mais forte do que eu... Ela é tensa mesmo... Rs... Bom... Pelo menos agora eu tenho um pouco mais de corpo pra ela se apoiar. Se fosse antes... Eu ia morrer de vergonha. Hihihiii... xD” E também não era só por isso que ser Mago era bom... Quem falasse que eu era magro, eu ia rebentar. Rum!... Está pensando o que? Agora eu tinha poderes, filho... Você tem idéia do que é isso? Rs... Estou brincando... Então a gente chegou num lugar aberto. Só grama... Eu pensei: “Aff!... Um carpete gigantesco de grama...” Por que o lugar era abertão e em todos os lugares tinha grama. Então eu olhei pra Júh e disse, preocupado: Tudo bem? Ela olhou com um pouco de vergonha pra mim e disse: Uhum... Então eu a coloquei no chão. Ela disse: Obrigada... Por ter me carregado até aqui. Então eu parei pra pensar e olhei pra trás. Nós havíamos andado muito mesmo. Já estávamos muito longe daquele lugar. Olhei pra onde estávamos indo e vi a cidade de Ab’Dendriel bem à frente. Tipo... Estava longe ainda. Longe mesmo... Tipo... Se fossemos andando... Provavelmente só chegaríamos lá de madrugada. Tipo umas 03h00, 04h00 da manhã. Eu até pensei em pedir pra ela usar a magia de aumentar a velocidade de novo, mas pensei: “Aff... Deixa, né? Vamos passar a noite aqui... Espero que aquele Bixo não nos ache aqui... E... Se bem que é perigoso ele nos achar mesmo, né?” E perguntei: Você acha que se a gente colocar a casa aqui, o Bixo pode encontrar a gente? Ela: Hm... Acho que sim, mas as casas têm aquele escudo de proteção, né? Eu: É mesmo... Então me lembrei do dia em que cheguei aqui... O cara lá tinha me atacado e disse isso: “O escudo serve pro caso de alguém querer te atacar...” E pensei: “Que nem ele tinha feito...” Então falei: Mas espera aí... Um carinha me disse que o escudo da gente é pra PK’s... Tanto é que, quando ele tentou me atacar, o escudo apareceu... Ela: É... Esse mesmo. Eu: É, mas ele disse que mesmo que eu estivesse com ele, os Bixos ainda podiam me acertar. Ela: É? Mas eu pensei que não... Eu: Poizé... Ele disse. E ele devia ser de... Segundo nível... Ela: Nossa... Você mal chegou aqui e já conheceu um cara de segundo nível? Eu: Rs... É... Ele me falou sobre a InP, talz... Mas aí... Uns Bixos apareceram e eu tive que correr. Ela: Nossa, meu Deus... Ainda bem que você conseguiu fugir, né? Eu: É... Ainda bem... Foi tenso... Eu acho que eles eram tensos também. Quando eu estava mais longe, assim, eu olhei pra trás e vi o cara matando eles. Na hora que eu olhei teve um clarão de luz. Roxa, assim... Mais loka... Meio lilás... Sei lá... Ela: Rsrsrs... Sabia que você fica muito fofo contando essas histórias desse jeito. Fazendo gestos e caretas. Rs... Ela veio se aproximando, se aproximando... E me beijou... Depois eu fiquei olhando pra ela e disse: Vamos achar um lugar mais escondido então, pra colocar a casa. Ela: Uhum... Eu pensei: “Mais loko, né vey? Do nada, eu estou aqui de boa e ela me beija... Sem mais delongas... Rs... Muito loko...” Então nós nos abraçamos na cintura e fomos andando... Andamos uns... Um quilômetro, mais ou menos, e, do nada, eu tropecei e caí. ^^ É... Do nada. A grama estava meio alta, por isso não vi os trilhos que tinha lá. Quando eu caí, eu quase levei a Júh junto. Eu consegui me apoiar com o braço no outro trilho e pensei: “Hã? Que... Um trilho...?” A Júh disse: Nossa!... Tudo bem? O que foi isso? Eu: Olha. Um trilho... Ela olhou e viu que ele ia pra floresta que tinha lá na frente. Já estava à noite já... Então, quando eu olhei pra floresta, veio a lembrança de quando eu cheguei com a Samanta. Nós tínhamos passado num lugar que nem esse que eu estava. Um lugar abertão... Eu pensei: “Aff... Será que é?... Noh, fih... Se for... Rs... Do nada.” Eu levantei e tentei ver se era possível ver a cidade dali. Estava tudo muito escuro. Mal dava pra eu ver que tinha uma floresta ali. A Júh disse: Vamos... Acho que tem uma floresta ali na frente. A gente pode colocar a casa lá... Eu: Dentro da floresta? Ela: É... Pelo menos vai ficar mais difícil de ver ela. Eu: Mas e os Bixos de lá... Ela: É, mas... A gente tem que tentar. É só a gente ficar prestando atenção nos barulhos. Eu: Hm... Eu tenho medo. Ela: Hm... Eu também tenho, mas essa é a realidade daqui. Nessa hora me veio a lembrança do cara sangrando perto de mim. Todo rebentado, com aquele buraco na barriga. Eu pensei: “Aqui é bem mais tenso do que eu imaginava. Muito mais tenso...” Então eu olhei pra Júh e... Percebi que ela... Era de quem eu gostava. E era com ela que eu ia estar, a partir de agora... Então perguntei: Júh... Você... Vai ficar comigo? Ela: Mas eu já estou com você... Agora você é meu namorado. Eu sou sua namorada. Eu: Não é isso... Ehh... Você vai ficar comigo... Sempre? Ela: É o que eu mais quero. É o que eu mais quero, com certeza... Eu: Sério? Ela: É... Por que eu diria algo que não é verdade. Digo... Por que eu mentiria sobre uma coisa dessas? Eu pensei: “Era melhor não ter feito essa pergunta...” Então falei: Você não devia ter perguntado isso... Essa pergunta é o que estraga tudo. Ela: Como assim? Eu: Você já viu, nos filmes? Quando o cara está lá de boa e fala: “Rum!... O que poderia dar errado?” Aí vai e acontece algo que estraga tudo...? Você já viu? Ela: Hm... Mas isso não vai acontecer com a gente. Eu: Mas é que essa pergunta... Eu olhei pro escuro, atrás dela, pra ver se tinha algum Bixo por perto, tentei sentir a presença física de algo que pudesse estar por perto e completei: Ela sempre tenta ser respondida. Do jeito que a gente não queria... Ela: Mas se isso acontecer... Eu disse se... Se isso acontecer, eu falo pra ela que tabom... Que eu já vi o suficiente. Que, agora que ela já me mostrou o porquê, eu quero continuar do jeito que estava. Entende? Eu: Uhum... Tomara que esteja certa. Eu não quero te... Entende? Ela: Tudo bem... Vamos. Então a gente foi em direção a floresta. Eu olhei ao redor de novo pra ver se não tinha nenhum Bixo por perto. Estava tão escuro... Sério, cara... Estava escuro mesmo. Estava muito difícil de enxergar até o que estava perto. Agora imagine você estar no meio de uma escuridão dessas e ainda estar chegando perto de uma floresta onde provavelmente vai estar mais escuro ainda lá dentro... Não me deu medo. Mas eu me arrepiei todo. Porque isso era kabulozo de mais, cara... Mesmo eu estando ali no meio daquela escuridão kabuloza, eu não estava com muito medo. Eu estava receoso de que pudesse aparecer um Bixo do nada. Mas com medo não... No treinamento da professora Jaqueline eu ficava de venda. Via absolutamente nada. Nada mesmo. Só preto. E, ainda sim, eu podia saber quando ela ia me atacar... Então aquilo ali, pra mim, era novo... Mas já era conhecido. Era novo por que eu não sabia o que poderia acontecer... E era conhecido porque eu já sabia o que fazer. Acho que foi por isso que eu não fiquei com tanto medo. E a escuridão total é muito mais tensa do que aquela. Na escuridão total você não vê nada. (Isso é óbvio, não?) Então, quando chegamos à entrada da floresta, a Júh disse: Pronto... Acho que aqui está bom... Né? Eu: Hm... Sei lá... Eu estou receoso quanto a isso, mas já que você quer... Vamos ver... Ela: Hm... É só a gente ficar prestando atenção nos movimentos lá fora... Eu já disse. Eu: É, mas... Hm... Tabom, então... Pode por. Ela: Hm... =/ Eu: Hm... Pode por... Eu abracei ela e dei um beijo no pescoço dela. (Aquela fichinha do Rodrigo Faro que diz: “Um cheiro e um beijo.” xD) Ela continuou com a mesma cara. Eu fiz de novo e disse: Vai por não? Ela: Você não me mostrou a sua casa ainda. E queria ver ela. Eu: ^^ Mas a minha casa é... Tipo... Um barraco de favela, perto da sua... Ela: Tem nada não... Eu quero ver. Eu: Hm...Tabom... Então peguei o gerador e o ativei. A casa apareceu e eu disse: Aí... Não falei? Não tem nem muro. Ela: Rs... Credo... Tem cerca. Eu: É... Eu pensei: “Por que a gente não pode escolher o tipo de casa que a gente quer ter aqui?... Que droga...” E ela falou: E aí? Eu: Que? Ela: Não vai me convidar pra entrar? Eu: Você vai querer entrar mesmo? Ela: Mas é claro... E, passando a mão no meu rosto, completou: Eu tenho que conhecer a casa do meu namorado, né? Ela fez um biquinho que eu não resisti e beijei ela. Rs... Da minha visão, dava pra ver o rosto dela, o muro da minha casa e... Estava faltando o muro da casa da Laiara, a minha vizinha. No lugar dele, dava pra ver as árvores. Então eu olhei de novo ao redor, olhei pra direita e vi o aquele breukabulozo lá pra frente. Eu sabia que tinha uma subida lá na frente por que a gente tinha vindo de lá... Mas não dava pra ver nada. Não dá nem pra mim desenhar, por que eu não sei como que eu vou fazer isso. É muito difícil pra mim... Então ela segurou meu rosto, fez eu olhar pra ela de novo e disse: Não se preocupa tanto assim. Eu estou aqui... Eu não vou deixar nada de ruim acontecer com você. Esqueceu que eu também tenho poderes? Eu também posso te proteger... Então... Não fica assim não... Eu prefiro ver você mais feliz... Eu gosto mais... Então eu me senti mais seguro com ela. Mais... Calmo, mais confiante, não tinha receio dela olhar nos meus olhos, fiquei mais de boa... Então ela disse: E aí? Vamos entrar? Eu: Aham... Vamos... Então a gente foi entrando na minha casa, à beira de uma floresta mais obscura, num clima mais escuro ainda... Mesmo assim... Eu estava de boa... Já tinha a luz da área de casa iluminando o quintal. Aí, eu pude vê-la iluminada pela luz da noite. Mas confesso que queria uma iluminação melhor... Continua... . Créditos Pelo nome da cidade de Ab’Dendriel. Pelo nome de algumas das magias utilizadas. Pelo nome de algumas das magias utilizadas. Todo o resto é de autoria própria. © 2010-2012 RP Audio & Visual Todos os Direitos Reservados. No Blog: Capítulo 063 Neste Capítulo, nossos heróis estão atravessando o deserto quando algo inesperado acontece. Eles são enterrados vivos e depois de acordarem, eles se vêem em um lugar mágico subterrâneo. Que lugar será esse, onde eles caíram? Que tipo de criaturas vivem lá? Leia e descubra!
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- capítulo 22
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