DiogoTemporario 91 Postado Julho 3, 2012 Share Postado Julho 3, 2012 A termodinâmica nos ensina - e o dia-a-dia nos comprova - que a entropia é sempre crescente. No fim das contas tudo é reduzido ao seu estado mais simples. O ordenado se desordena; os impérios caem, as células morrem e se desintegram, o gelo derrete, os átomos decaem. Por mais que tentemos manter certa ordem em nossas vidas e tentemos atribuir um sentido a esse universo em que vivemos, a desordem, a matéria convertida em energia, em sua forma mais quente e caótica - em sua forma mais simples e pura - é o destino último de todo o universo, e não há força que possa impedir isso. Por mais que adiemos a morte, se há alguma coisa certa nessa vida é que um dia ela chegará. A imortalidade, ou a vida eterna após essa, é fisicamente impossível. No outro extremo, da busca pela ordem, está a ordem total, o zero absoluto, congelado no tempo; a não-ação, o nada - que não parece melhor que o nosso destino. Entre esses extremos nos encontramos, um conjunto de átomos que se atribui uma identidade, supervaloriza sua existência e pena com o fato de que ela é um estado passageiro, como tudo nesse mundo. Buscamos conforto em mentiras e afirmações sem sentido, por não admitirmos a mais bela verdade desse mundo - nós somos parte dele, somos feitos da mesma coisa que tudo em nossa volta e nos comportamos da mesma maneira, e, como tudo que há, um dia voltaremos a ser o que éramos antes. Como já dizia um sábio de internet: Parece que a força que move a natureza, e que por definição nos move, é evitar o status quo. Nessa desordem ordenada vivemos, e talvez já tenhamos vivido antes da mesma maneira, infinitos anos atrás - mas também não importa, afinal, tudo é temporário, ao mesmo tempo que tudo é eterno. Link para o comentário Compartilhar em outros sites More sharing options...
caotic 393 Postado Julho 3, 2012 Share Postado Julho 3, 2012 A ciencias prova tudo a religião foi feita apenas para explicar o que não estava explicando A ciencias Winner Link para o comentário Compartilhar em outros sites More sharing options...
manolomano 3 Postado Julho 3, 2012 Share Postado Julho 3, 2012 A termodinâmica nos ensina - e o dia-a-dia nos comprova - que a entropia é sempre crescente. No fim das contas tudo é reduzido ao seu estado mais simples. O ordenado se desordena; os impérios caem, as células morrem e se desintegram, o gelo derrete, os átomos decaem. Por mais que tentemos manter certa ordem em nossas vidas e tentemos atribuir um sentido a esse universo em que vivemos, a desordem, a matéria convertida em energia, em sua forma mais quente e caótica - em sua forma mais simples e pura - é o destino último de todo o universo, e não há força que possa impedir isso. Por mais que adiemos a morte, se há alguma coisa certa nessa vida é que um dia ela chegará. A imortalidade, ou a vida eterna após essa, é fisicamente impossível. No outro extremo, da busca pela ordem, está a ordem total, o zero absoluto, congelado no tempo; a não-ação, o nada - que não parece melhor que o nosso destino. Entre esses extremos nos encontramos, um conjunto de átomos que se atribui uma identidade, supervaloriza sua existência e pena com o fato de que ela é um estado passageiro, como tudo nesse mundo. Buscamos conforto em mentiras e afirmações sem sentido, por não admitirmos a mais bela verdade desse mundo - nós somos parte dele, somos feitos da mesma coisa que tudo em nossa volta e nos comportamos da mesma maneira, e, como tudo que há, um dia voltaremos a ser o que éramos antes. Como já dizia um sábio de internet: Parece que a força que move a natureza, e que por definição nos move, é evitar o status quo. Nessa desordem ordenada vivemos, e talvez já tenhamos vivido antes da mesma maneira, infinitos anos atrás - mas também não importa, afinal, tudo é temporário, ao mesmo tempo que tudo é eterno. e se eu te falar que nada de entropia, ordem, universo, natureza, tudo isso nao existe? sao simplesmente modelos que criamos para entender aquilo que antes não entendíamos modelos que funcionam da forma que queremos que funcionem, modelos estudados da forma que queremos estudar podemos prever o fim de um universo, mas não a criação de outro podemos afirmar que o modelo 'entropia' aumenta, não sabemos exatamente se algo além da entropia também diminui ou aumenta, mantendo um equilibrio podemos falar de uma força que move a natureza, natureza essa um modelo humano para aquilo que é puramente natural podemos falar da existência do zero absoluto, este um simples numero em que todo o nosso sistema de estudo se baseia podemos falar da materialidade da luz, porque os estudos humanos apontam pra isso e nisso se baseiam entende o que quero dizer? Link para o comentário Compartilhar em outros sites More sharing options...
DiogoTemporario 91 Postado Julho 3, 2012 Autor Share Postado Julho 3, 2012 (editado) podemos falar da materialidade da luz, porque os estudos humanos apontam pra isso e nisso se baseiam Seu post se resume a isso. Se você duvida da materialidade da luz ou da gravidade, não interessa, isso está aí, quer você queira ou não. Se estivéssemos descrevendo um padrão de forma errada, os cálculos não bateriam com os experimentos. A física newtoneana batia muito bem com os experimentos, até eles serem realizados em escalas maiores (e menores). A física newtoneana não estava errada, apenas não era precisa o bastante. Tanto é que os fenômenos que ela descrevia (envolvendo partículas grandes) ocorrem precisamente como ela prevê. Da mesma forma a física atual não está errada, ela descreve muito bem os fenômenos que citei no início do tópico, mas pode ser que não seja tão precisa quanto pode ser. Com certeza ainda há muito o que se descobrir, mas você deve notar que o que está sendo feito é uma descrição do que é observado. Não é "ah, hoje vou pensar num modelo de corpos que atraem outros e vou chamar isso de gravidade". Não, o cara vê que um corpo atrai o outro e propõe algo para explicar por que isso ocorre. O fenômeno OCORRE, independente da explicação dele ser ser pouco ou muito precisa. Os fenômenos que eu descrevi OCORREM, e, como já dizia Feymann: "Não gosta, vá viver em outro universo." Editado Julho 3, 2012 por DiogoTemporario Link para o comentário Compartilhar em outros sites More sharing options...
manolomano 3 Postado Julho 3, 2012 Share Postado Julho 3, 2012 você não entendeu o que eu quis dizer disse que quando vc vai estudar alguma coisa (estudar de verdade, não simplesmente ler algo sobre), você cria um modelo SEMPRE é assim, nunca mudou, não é diferente e talvez nunca seja um belo exemplo disso é nosso sistema numérico o sistema numérico decimal foi feito pra facilitar nos cálculos, mas nada impede que futuramente assumamos um sistema heptadecimal ou qualquer coisa assim enfim, basicamente O fenômeno OCORRE, independente da explicação dele ser ser pouco ou muito precisa, mas entendemos COMO ele OCORRE DA FORMA QUE QUISEMOS, ESTUDAMOS aquilo que queremos estudar, de uma forma específica ou seja, criamos um modelo para entender como a gravidade funciona Link para o comentário Compartilhar em outros sites More sharing options...
DiogoTemporario 91 Postado Julho 4, 2012 Autor Share Postado Julho 4, 2012 Tá, criamos um modelo pra entender como o fenômeno ocorre. Que que tem? O fenômeno OCORRE, independente da explicação dele ser ser pouco ou muito precisa, mas entendemos COMO ele OCORRE DA FORMA QUE QUISEMOS Não, entendemos como ele ocorre da forma que ele ocorre. Entendemos que a gravidade é a atração mútua de corpos com massa porque é isso que ocorre, definimos desa forma porque é assim, não porque queremos que seja assim. (Na real a gravidade não é isso, mas não vou entrar em detalhes tb pq n estudei astrofísica). Link para o comentário Compartilhar em outros sites More sharing options...
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