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[ChL Design] Processos de Impressão #3


Jvchequer

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Novos conceitos de reprodução gráfica, que começaram a emergir no século XVIII, deixando a tipografia de lado e dando lugar a outros tipos de impressões.

Nesse post, irei explicar o último tipo de impressão, de acordo com a matriz, chamado relevografia, já explicado no primeiro post, Processos de Impressão #1, irei falar de um processo usado como alternativa de velocidade e flexibilidade, a Flexografia.

Para quem não lembra, segue de novo abaixo o processo de acordo com a matriz.

 

 

Relovografia

A Impressão é feita com a matriz em alto relevo. Os elementos que serão impressos ficam em relevo na matriz e é passado a tinta sobre eles, sendo impressos mediante pressão sobre o suporte. É o mesmo princípio dos carimbos.

 

 

Flexografia

A Flexografia se originou de dois princípios: usar a base em alto relevo, como a tipografia, e usar tinta líquida, como na rotogravura (assunto do próximo post). A junção desses dois princípios resultou em um sistema muito veloz de preparação de impressos, em suportes que tivessem sua superfície flexível, como papel, celofane, filmes plástico, etc.

 

Esse processo era visto, no século XX, como sendo usado somente em produtos de baixa qualidade, porém ela foi se sofisticando até chegar nos dias de hoje com tecnologia e qualidade em condições de competição com outros sistemas do mesmo porte.

 

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A sua velocidade de impressão chega em torno de 500 m de suporte (papel, plástico, etc) por minuto, e assim tornou-se uma opção para produtos e embalagens flexíveis.

 

Com sua base em alto relevo, produzida em material flexível, inicialmente bocharra, mas hoje em dia são usados polímeros, está deixando de ser uma alternativa de grande velocidade e baixa qualidade para se tornar cada vez melhor, para impressos em suportes flexíveis.

 

E hoje em dia, contamos com métodos para produção e gravação de matrizes mais sofisticadas e modernas, por meio de laser, a grande qualidade da flexo, como é conhecida no ramo gráfico, está no baixo custo e alta velocidade na gravação das matrizes.

 

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Esse processo tem uma grande vantagem, podendo ser impresso em vários tipos de de suportes, como papel, papelão, plásticos, vidro e metal, não necessitando de superfícies macias, como o offset.

 

Outra vantagem é que as impressoras geralmente podem realizar praticamente todas as etapas de acabamento, como laminação ou plastificação, recorte, dobra e colagem. Na confecção de sacolas plásticas, essas de supermercado, por exemplo, a máquina não apenas imprime a folha de plástico como faz a moldagem e a solda (colagem da sacola), além de poder mesmo preparar os fardos para o transporte.

 

 

Cuidados!

Problemas de qualidade de textos e imagens está diminuindo cada vez mais, sugerindo ao mercado uma ótima opção de impressos para suportes flexíveis, porém temos que ter alguns cuidados.

 

É apropriado para impressos imagens em traço (que seriam imagens em somente 1 cor, de forma simples, sem efeitos, como em um vetor), em geral com fraco rendimento nos meios-tons (retículas, explicado no post sobre teoria e elementos da cor lembra? ) e também má definição em elementos pequenos e detalhados, assim como nas sombras e luzes das imagens.

 

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Por isso, a flexo não utiliza meios-tons para a produção de cores, cada cor corresponde a um tinta diferente e as máquinas são preparadas para a impressão, com seis a 12 tintas, dependendo do modelo. As tintas são baseadas em água ou álcool, e em decorrência sua fixação tem pouca durabilidade. Máquinas de última geração utilizam tintas que possibilitam melhor fixação.

 

Os layouts para impressos em flexo devem ter as imagens e textos simplificados, e de grande visibilidade, sem meios-tons nem degradês. Corpos pequenos e fontes serifadas não devem ser incluídos. Erros de registro são comuns, o que recomenda é contornar todas as áreas coloridas com linhas escuras (preferencialmente preto), de forma a esconder as possíveis falhas de registro. Não deve ser aplicada cor contínua em grandes áreas.

 

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Como a impressão de flexografia é feita com a pressão, e decorrência disso, o esmagamento do material flexível da matriz, contra o suporte, tende a fazer com que a tinta seja impressa de maneira desigual, surgindo pequenas falhas de tinta no meio dos elementos, em com isso, a depósitos acentuados de tinta nas extremidades.

 

Abaixo eu achei um vídeo sobre flexografia:

 

 

Processos de Impressão #3 is a post from: Choco la Design

 

 

 

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