Koddy 76 Postado Fevereiro 28, 2010 Share Postado Fevereiro 28, 2010 (editado) Bom galera, to vendo que a área de RP tá muito mal movimentada (10 dias sem nenhuma 'novidade'), e resolvi criar minha primeira história, que será dividida em capítulos e desenvolvida com o tempo. Espero que gostem, e comentem. Capítulo 1 - O Garoto e a Vila Estava anoitecendo. Já era possível enxergar muitas estrelas no céu. A lua estava quase cheia. Todos da vila já haviam se acomodado em suas respectivas residências. Ou melhor; quase todos. Thomas, conhecido também como Thommy, era um aprendiz de espadachim, muito humilde. Embora todos o conhecessem, não possuía um local aconchegante e fixo para dormir. Na noite passada, havia dormido junto com os porcos e as galinhas do Seu Zé, sem que ele mesmo soubesse. Cansado de andar sem dinheiro, com frio, e com pouca roupa, decidiu sair em busca de uma vida melhor, sem se quer ter saído do vilarejo uma só vez. Entrou no estoque do Seu Zé, pegou duas tochas e comeu uns três ovos. Não deu pra ver direito, pois estava com tanta fome que os devorou como se não tivesse comido nada o dia inteiro. Acendeu a tocha e foi em direção à saída da vila. Os lampiões de todas as casas já estavam apagados, com exceção, da casa da vovó Lurdes (todos a chamam de avó, acredito eu porque deve ser a mais “experiente” da vila), que sempre entregava ao Thommy uma garrafa com água e um pedaço de carne, logo cedo. Em direção à saída, avistou Joaquim, um dos guardinhas mais novos da vila, que estava em seu primeiro dia de trabalho. Com medo que algo de estranho acontecesse, escondeu-se rapidamente atrás da primeira árvore que encontrou na frente. Ele estranhou. Não era uma árvore qualquer. Algo a deixava diferente de todas as outras, e... Enquanto tudo parecia tranqüilo, ao som do grilo, um grito, seguido de um silêncio e escuridão total. Thommy havia caído em um buraco camuflado. É isso. Espero que tenham gostado da pequena introdução, e espero continuar escrevendo essa história. Obrigado a todos, vamos movimentar essa área ! o/ Editado Maio 8, 2010 por Koddy Link para o comentário Compartilhar em outros sites More sharing options...
Lordfire 309 Postado Março 1, 2010 Share Postado Março 1, 2010 É pra já. E pra ser sincero como você pediu, não envolve muito o leitor. Chegou rápido demais na parte emocionante. Mas vou esperar os outros capítulos. Link para o comentário Compartilhar em outros sites More sharing options...
ArthurFavilla 6 Postado Março 6, 2010 Share Postado Março 6, 2010 você poderia ter parado de escrever, quando falou que não era uma arvore comum, ficaria bem melhor, com mais suspense =B mas no geral ficou bem legal =D continue escrevendo, eu mesmo to pensando em retomar a minha =D ^^ Link para o comentário Compartilhar em outros sites More sharing options...
Koddy 76 Postado Março 7, 2010 Autor Share Postado Março 7, 2010 Como já faz um certo tempo desde que coloquei o primeiro capítulo, tá aí o segundo. Espero que mais pessoas comentem dessa vez. Capítulo 2 – Dentro da Caverna Na queda, Thommy cortou uma parte das costas em uma pedra pontiaguda. Sangue escorria sobre a camisa rasgada. Estava sentindo muita dor, não dando tempo para que pensasse direito, ainda mais de estômago vazio. Acomodou-se em um canto, e descansou por um momento. Quando a dor não era tanta, o garoto começou a refletir, e se perguntou o que estava fazendo ali. Olhou para cima, e viu que o buraco em que havia caído não estava mais aberto. Olhou para os lados, e nada: escuridão total. O cheiro era horrível. Com medo de que algo acontecesse enquanto estivesse ali parado, acendeu uma de suas tochas, levantou-se calmamente e, apalpando uma das laterais da caverna, foi de passo em passo até pisar em algo. Não era uma pedra, porque era redondo demais. Ao iluminar no que havia tropessado, viu que era um cadáver, que aparentava um bom estado, de costas para cima. Thommy entrou em desespero, pois ficou pasmo com aquela cena. O coração disparou. Pensou em gritar, mas poderia atrair perigo naquele momento. Nunca tinha visto nenhum corpo assim, largado, no meio de uma caverna sem saída, e ficou encarando aquilo como se fosse ter alguma reação. O coração desacelerava. Conforme o garoto se acalmava, um passo a mais era dado em direção àquele corpo sem vida. Ao se aproximar com a tocha, viu que a mochila logo ao lado estava um tanto cheia, e ao abri-la, encontrou comida suficiente para uns três dias. Diante desta situação, Thommy sentiu-se pela primeira vez aliviado, esquecendo de que o que havia tirado a vida daquele corpo, poderia repentinamente, retirar a dele. Continuou examinando, e examinando sem ter tocado no cadáver, mas como não encontrou nada, resolveu virar o corpo de barriga para cima. A primeira coisa que avistou, foi uma espada de tamanho médio. Não era tão pequena, nem tão enorme assim, não muito estranha para ele. Havia uma pedra azul entre o punho e a guarda da arma. E o mais estranho: estavam gravadas as letras “V.S.”. Assombrado, o garoto levou os olhos para o rosto do homem, mas não conseguiu identificá-lo. Tinha certeza de que aquela espada pertencia a algum guardião da Vila Sul, mas o rosto não lembrava ninguém que já havia passado pela guarda, nem mesmo o Senhor Antônio, que havia deixado seu cargo recentemente, sabe-se lá o porquê. Pegou a espada e, aos poucos, voltou a caminhar. Quanto mais andava, mais o mau cheiro ia se agravando. Os ruídos, que estavam se intensificando, deixaram Thommy com dor de cabeça. Estava muito vulnerável, ali dentro de uma caverna, que poderia conter muitos animais selvagens e desconhecidos. Devia estar muito tarde, pois já estava na hora de dormir quando caiu no buraco, e havia se passado um bom tempo. Cansado e ainda um pouco o arranhão nas costas, usou suas ultimas forças para juntar algumas pedras, e fazer uma fogueira perto de uma rocha que poderia ajudar o garoto a se defender, caso acontecesse alguma coisa. Colocou um pouco da carne que havia encontrado na mochila do desconhecido para esquentar. Não era muito confortável para se dormir naquele local. A terra estava fria e dura, sem contar os perigos que poderia estar correndo. Cortou alguns pedaços da carne com a espada que havia encontrado e se serviu. Fazia tempo que não comia algo tão quentinho quanto aquilo. Deixou a espada em um local de fácil alcance e deitou-se ao lado da rocha, colocando suas duas mãos entre o chão e a cabeça, fazendo-a de um travesseiro. Embora o cheiro e o barulho não fossem tão agradáveis, o cansaço e a dor de cabeça insuportável acabaram vencendo, fazendo com que o garoto caísse no sono. A história não avançou muito. Estou escrevendo o terceiro capítulo. Por favor, não esqueçam de comentar. =) Link para o comentário Compartilhar em outros sites More sharing options...
Bruno1177 83 Postado Abril 2, 2010 Share Postado Abril 2, 2010 Muito legal, espero que continue escrevendo mais e mais capitulos!! Parabens Att. BruMatt Link para o comentário Compartilhar em outros sites More sharing options...
Koddy 76 Postado Maio 8, 2010 Autor Share Postado Maio 8, 2010 (editado) Antes de parar de escrever este conto, tinha parado no capítulo 3. Desanimei porque a área não tava tão movimentada. Postarei agora este novo (mas antigo) capítulo, e espero que tenha mais comentários que os anteriores, aí quem sabe continuo com os próximos capítulos. Capítulo 3 Desaparecimento de Lurdes O Sol nascia. O galo, em cima do telhado, estava mais entusiasmado do que nunca com seu canto. A vila acordava. O garoto dormia. Como de rotina, o Seu Zé foi pegar o leite das vacas, coletar os ovos das galinhas, cuidar dos animais em geral, para que sua esposa, Dona Tereza, servisse alimentos no bar como café da manhã. Naquele dia, Lurdes não havia saído de casa para a refeição, como de costume. Sempre acordava cedo, e era a primeira a chegar ao bar. Era uma das mais fiéis clientes dali, causando estranhamento no Seu Zé. Estava na hora da mudança de turno. Três vezes ao dia, a guarda revezava, para que todos pudessem realizar seu trabalho na melhor condição possível, mas apenas três, dos quatro que viajavam a vila no turno da noite, estavam batendo papo no bar. Joaquim não havia chegado junto com os companheiros. Chegou um pouco depois, pois segundo ele, estava removendo alguns entulhos da vila, mas no fim acabou conversando com quase todo mundo, pois apesar de estranho, era muito carismático. No total eram treze vigias. Quatro para cada turno, e mais um substituto, para casos de emergência. Como o Senhor Antônio havia deixado seu cargo, tiveram de contratar Joaquim, que havia passado sua primeira noite vigiando a vila. Ninguém havia percebido a falta de Thommy, nem Seu Zé que saía cumprimentando todos da vila. Nem sentiu falta de nada no estoque. Estava preocupado com Lurdes, que era a única que dava comida ao garoto de manhã, mas ela também não era vista desde o final da tarde do dia anterior, quando Tereza lhe serviu pela ultima vez uma garrafa de água e alguns gramas de carne. Seu Zé, preocupado com o desaparecimento de Dona Lurdes, resolveu procurá-la após ajudar sua esposa. Foi até à porta da casa dela, e antes de bater palma para chamá-la, avistou um lampião, que estava aceso. Já estava claro, não estava tão frio. Não havia necessidade de haver chama naquele objeto àquela hora do dia, e também ela não era de dormir até tarde. Parou de pensar por um momento, e admitiu que a idade da vovó não era uma das melhores para se acordar cedo todo dia, então deixou a casa, prometendo que voltaria se não obtivesse nenhuma notícia de Lurdes. Não esqueçam de comentar. Editado Maio 8, 2010 por Koddy Link para o comentário Compartilhar em outros sites More sharing options...
Henrique Moura 193 Postado Junho 8, 2010 Share Postado Junho 8, 2010 Koddy, tá bem legal sua história. O porém, é que, dividir capítulos em separações curtas não agrada o leitor. Eu sei que, para um escritor é interessante, mas escrevemos um pouco aqui, outro ali e então podemos postar um capitulo grande. Essa é minha sugestão. Abraços. Link para o comentário Compartilhar em outros sites More sharing options...
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