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A Lâmina De Krover


Henrique Moura

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A lâmina de Krover

Sirus terminava de matar o rei de Band e com isso assumia seu trono. Os cidadãos de Band se questionavam, Como? Como o rei poderia ser morto! O rei, logo o rei.

Mas era a realidade, Henry fora morto com golpes desferidos em seu peito com brutalidade e voracidade, de uma forma jamais vista. A pessoa que o matou devia odiá-lo realmente. Aparentemente havia virado a espada quando estava perfurando seus órgãos vitais. Mas o questionamento continuou até chegar aos ouvidos de Sirus.

- Sirus, os aldeões não acreditam que o rei foi morto. O que faremos para tomar o poder?

- Tolos, eu matei o rei! Diga para o mensageiro espalhar mensagens por toda a vila! Eu sou o novo rei de Band!

- Sim senhor. Vida longa ao rei!

 

As mensagens chegaram à porta de cada moderador:

Ontem, quando descansava em seus aposentos, o rei foi morto. O homem que matou assumiu o poder, e vai matar todos que se opuserem a ele.

 

Ryllar, mensageiro oficial,

Corte de Band.

 

Sim! O rei fora realmente morto. Mas como? Logo o rei, não é possível, o rei! Como acreditar nisso? O rei fora morto facilmente!

Era ouvido ainda pela cidade os homens a questionar.

- Não é possível! O rei está morto! – Dizia um soldado do reino que acabava de ser designado ao cargo.

 

O duque, sobrinho do rei, não estava no local quando isso aconteceu, e após chegar de sua jornada, adentrando o castelo principal do reino, fitava os olhos de Sirus.

Os dois entreolharam-se num silêncio perceptível.

Antes que os sons das moscas tomassem conta do local, Sirus resolveu falar.

- O... – hesitou Sirus

- O que faz aqui, Sirus? – perguntou o duque – Pensei que meu tio o havia exilado deste reino!

- Eu matei! Eu matei o rei de Band! Agora, sou o único! – Disse Sirus, com esplendor na voz. – O único, entendeu! O único. Eu serei único.

Os olhos do duque ficaram pequenos de angústia, logo a dor destruía seu peito.

Ele também se questionava, como? Como o rei seria morto! O rei? Logo o rei!. Isso seria impossível. Mas como Sirus havia entrado no reino, se o rei não estivesse realmente morto, Sirus não estaria ali. Entrando na realidade, o duque caiu na frente de Sirus, ajoelhando-se.

- Vida longa ao rei! – Disse o duque, fielmente, enquanto suas lágrimas percorriam as curvas de seu rosto ao encontro do chão.

 

- Impossível! – disse general da Décima Terceira Legião, ao saber da noticia. – O rei? Como o rei pode estar morto! O rei não morreria tão fácil assim! Afinal, ele é o rei!

- Senhor, os boatos estão por toda a cidade, e o mensageiro da corte avisou todos os habitantes do reino.

- Então... – hesitou Krach, o general.

- Sim, mi lorde. È verdade. – Um membro da Legião terminava a frase que Krach não pode terminar.

- Iniciar a operação 3! – Gritou o general.

 

Após a saída de trezentos cavaleiros e cem soldados, os jovens que treinavam para seguir o caminho de um guerreiro perguntavam entre si.

- O que seria a operação 3? E para que esse número absurdo de homens! – Disse o jovem que estava perto.

- Eu nunca vi essa quantidade de homens na minha vida, desde a guerra de Krover.

- Krover?

- Sim, uma guerra que ocorreu no século passado. Dizem que uma espada muito poderosa foi a causadora dessa guerra. Os veteranos o chamam de "A luz negra".

- Hmpf, bando de velhos. – Disse um outro.

Os jovens riram entre si.

 

A espada de Krover, ou A luz negra, como chamam muitos veteranos sobreviventes da Grande Guerra Imperial era a espada de um homem obscuro, que vivia ao leste do reino de Band numa torre cercada por um pântano negro e habitado por criaturas de poderes inimagináveis. Logo atrás está a montanha que separa o reino do Vale dos Dragões e do Estreito de Halen. Dizem que o homem guardava sua espada, forjada por ele mesmo com aço impenetrável coberto por prata e encantada com as mais poderosas magias dos mais fortes magos, em seu baú, nessa torre. Nunca ninguém conseguiu entrar lá, as armadilhas no caminho dessa torre eram muito fortes, e só ele sabia o segredo de caminhar por àquelas redondezas. Além disso, sua torre era coberta por feitiços que se encarregavam dos inimigos que ousassem aproximar-se da onde não deveria.

O homem só saia de sua torre para ir ao pântano, o qual era estrategicamente localizado ao redor de sua torre, e pegar cogumelos e plantas para seus feitiços. Dizem que a espada de Krover é a arma mais poderosa já existente, e que seu poder é inimaginável, porém os efeitos colaterais são arriscados. Ao usá-la, ela obtém total controle sobre sua mente, e a transforma na maioria das vezes numa mente maligna. Até hoje, nunca mais se ouviu falar sobre ela.

 

Chegaram ao castelo quase todos os integrantes da Décima Terceira Legião. O castelo fora cercado rapidamente, e todos os guardas que estavam no local foram rendidos pelos soldados da Décima Terceira Legião.

 

SIRUSSSS! MALDITO! – Gritou Krach, ecoando por todo o castelo.

 

Capitulo - 2

 

Sirus olhou pela janela da parte inferior do castelo. Vera Krach. Um alvo fácil, montado em seu cavalo. Sirus pegara seu arco forjado pelos anciões e fechou o olho esquerdo. Puxou a corda do arco e ouviu seu rangido. Seus dedos escorregavam e estavam prontos para soltar, Sirus o fez. A flecha rápida e precisa na quase velocidade do som se dirigia à Krach.

 

-Flap! - A flecha atingira algo.

Sirus abaixou os olhos e jogou o arco por cima de um caperte belga, da tradição da familia do rei. Olhou novamente para fora.

- O quê? Impossível - Lamentou Sirus, decepcionado - Eu sou o melhor atirador de todo o reino!

Krach estava do mesmo jeito, no mesmo lugar e gritava o nome de Sirus furiosamente, denovo. Sirus resolveu então sair.

 

Colocou sua capa esaiu pelo saguão do castelo. Ao encontro de Krach, eles entreolharam-se e Krach o fitou nos olhos. Olhou para seus braços. Os braços de Sirus estavam sem cor, aparentemente o sangue não circulava nas veias de seus braços. o que os deixara pálido.

- È verdade o que dizem? - Perguntou Krach, enfurecido.

- Sim, eu matei o rei, e matarei a todos que estiverem contra mim - Respondeu Sirus, com ar de desafio

- Como! Isso é impossível. O rei não poderia morrer.

- Hahaahahaha! Eu sei. O escudo divino dado pelos deuses que circulavam em cada milimetro de seu corpo. Ele foi detido - Explicou Sirus, debochando.

- Exatamente! Isso é impossível. Como ele foi detido?! - Questinou Krach

- A luz negra - Riu Sirus

- Como isto é possível! Isto não pode estar acontecendo! A espada só pode ser obtida se... Ah, entendo, então foi isso. - Questinou Krach, olhando para os braços de Sirus.

 

A espada só poderia ser retirado da fenda na qual estava presa desde o término da guerra, sacrificando partes de seu corpo. A parte qual ela foi tocada. No caso de Sirus, os braços.

Mas como Sirus teria matado o rei sem os braços. O rei, logo o rei. Ainda mais, como Sirus havia atirado com o arco. Provavelmente um bom feitiço.

- Dessa forma, eu terei de matá-lo! - Exclamou Krach.

- Hahahaaahahaha - debochou Sirus, rindo freneticamente - Você? Hahahahaha.

Krach puxou sua espada e pulou do cavalo. Três cavaleiros da Décima Terceira Legião cercaram Sirus.

Sirus, olhando sua situação cobriu-se com sua capa e desapareceu numa explosão de fumaça negra. Pensava com si mesmo "Como minha flecha não o matou? Ah, é claro. O manto do rei. Ele possui o mesmo manto! Precisarei usar novamente aquela espada.

A lâmina de Krovr é a única espada capaz de perfurar até os escudos e manos divinos.

Sirus apareceu novamente atrás da cela de um cavaleiro. Apunhalou seu pescoço com força e o derrubou do cavalo. Sirus jogou o cavalo contra os soldados e fugiu do castelo.

- Sigam-no e o capture! Vivo ou morto! - Gritou ordenando, Krach.

- EEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEE - Gritos de mais de 290 homens foram ouvidos de todos os lados, enquanto avançava a cavalaria e infantaria na direção que Sirus saira.

Continua...

Editado por Henrique Moura
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