Henrique Moura 193 Postado Fevereiro 19, 2010 Share Postado Fevereiro 19, 2010 A lâmina de Krover Sirus terminava de matar o rei de Band e com isso assumia seu trono. Os cidadãos de Band se questionavam, Como? Como o rei poderia ser morto! O rei, logo o rei. Mas era a realidade, Henry fora morto com golpes desferidos em seu peito com brutalidade e voracidade, de uma forma jamais vista. A pessoa que o matou devia odiá-lo realmente. Aparentemente havia virado a espada quando estava perfurando seus órgãos vitais. Mas o questionamento continuou até chegar aos ouvidos de Sirus. - Sirus, os aldeões não acreditam que o rei foi morto. O que faremos para tomar o poder? - Tolos, eu matei o rei! Diga para o mensageiro espalhar mensagens por toda a vila! Eu sou o novo rei de Band! - Sim senhor. Vida longa ao rei! As mensagens chegaram à porta de cada moderador: Ontem, quando descansava em seus aposentos, o rei foi morto. O homem que matou assumiu o poder, e vai matar todos que se opuserem a ele. Ryllar, mensageiro oficial, Corte de Band. Sim! O rei fora realmente morto. Mas como? Logo o rei, não é possível, o rei! Como acreditar nisso? O rei fora morto facilmente! Era ouvido ainda pela cidade os homens a questionar. - Não é possível! O rei está morto! – Dizia um soldado do reino que acabava de ser designado ao cargo. O duque, sobrinho do rei, não estava no local quando isso aconteceu, e após chegar de sua jornada, adentrando o castelo principal do reino, fitava os olhos de Sirus. Os dois entreolharam-se num silêncio perceptível. Antes que os sons das moscas tomassem conta do local, Sirus resolveu falar. - O... – hesitou Sirus - O que faz aqui, Sirus? – perguntou o duque – Pensei que meu tio o havia exilado deste reino! - Eu matei! Eu matei o rei de Band! Agora, sou o único! – Disse Sirus, com esplendor na voz. – O único, entendeu! O único. Eu serei único. Os olhos do duque ficaram pequenos de angústia, logo a dor destruía seu peito. Ele também se questionava, como? Como o rei seria morto! O rei? Logo o rei!. Isso seria impossível. Mas como Sirus havia entrado no reino, se o rei não estivesse realmente morto, Sirus não estaria ali. Entrando na realidade, o duque caiu na frente de Sirus, ajoelhando-se. - Vida longa ao rei! – Disse o duque, fielmente, enquanto suas lágrimas percorriam as curvas de seu rosto ao encontro do chão. - Impossível! – gritou o general da Décima Terceira Legião, ao saber da noticia. – O rei? Como o rei pode estar morto! O rei não morreria tão fácil assim! Afinal, ele é o rei! - Senhor, os boatos estão por toda a cidade, e o mensageiro da corte avisou todos os habitantes do reino. - Então... – hesitou Krach, o general. - Sim, mi lorde. È verdade. – Um membro da Legião terminava a frase que Krach não pode terminar. - Iniciar a operação 3! – Gritou o general. Após a saída de trezentos cavaleiros e cem soldados, os jovens que treinavam para seguir o caminho de um guerreiro perguntavam entre si. - O que seria a operação 3? E para que esse número absurdo de homens! – Disse o jovem que estava perto. - Eu nunca vi essa quantidade de homens na minha vida, desde a guerra de Krover. - Krover? - Sim, uma guerra que ocorreu no século passado. Dizem que uma espada muito poderosa foi a causadora dessa guerra. Os veteranos o chamam de “A luz negra”. - Hmpf, bando de velhos. – Disse um outro. Os jovens riram entre si. A espada de Krover, ou A luz negra, como chamam muitos veteranos sobreviventes da Grande Guerra Imperial era a espada de um homem obscuro, que vivia ao leste do reino de Band numa torre cercada por um pântano negro e habitado por criaturas de poderes inimagináveis. Logo atrás está a montanha que separa o reino do Vale dos Dragões e do Estreito de Halen. Dizem que o homem guardava sua espada, forjada por ele mesmo com aço impenetrável coberto por prata e encantada com as mais poderosas magias dos mais fortes magos, em seu baú, nessa torre. Nunca ninguém conseguiu entrar lá, as armadilhas no caminho dessa torre eram muito fortes, e só ele sabia o segredo de caminhar por àquelas redondezas. Além disso, sua torre era coberta por feitiços que se encarregavam dos inimigos que ousassem aproximar-se da onde não deveria. O homem só saia de sua torre para ir ao pântano, o qual era estrategicamente localizado ao redor de sua torre, e pegar cogumelos e plantas para seus feitiços. Dizem que a espada de Krover é a arma mais poderosa já existente, e que seu poder é inimaginável, porém os efeitos colaterais são arriscados. Ao usá-la, ela obtém total controle sobre sua mente, e a transforma na maioria das vezes numa mente maligna. Até hoje, nunca mais se ouviu falar sobre ela. Chegaram ao castelo quase todos os integrantes da Décima Terceira Legião. O castelo fora cercado rapidamente, e todos os guardas que estavam no local foram rendidos pelos soldados da Décima Terceira Legião. SIRUSSSS! MALDITO! – Gritou Krach, ecoando por todo o castelo. Continua... Link para o comentário Compartilhar em outros sites More sharing options...
Posts Recomendados