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Ping: Como Um Cracker Trabalha


Gofaia

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Um cracker se contenta em saber que a maquina existe e recebe os pacotes ping enviados - neste caso ele esta diante de um servidor publico, no qual a conectividade tem de estar sempre disponível para testes, diante de uma maquina sem padrões rígidos de segurança (veremos o porquê mais a frente), ou as duas coisas juntas. Os hackers de verdade possuem métodos de trabalho e de utilização muito pessoais e, por isso mesmo, pouco inteligível para a maioria das pessoas. Por isso, não é raro que um cracker faça vários testes em um determinado range (intervalo) de endereços até descobrir vários itens: quais interfaces estão ativas ou não, se pertencem a mesma maquina ou não e quais estão trabalhando na mesma rede ou domínio simplesmente arquivando informações obtidas logo em seguida.

Um cracker não é tão artesanal, nem tão paciente. Como a maioria não trabalha com objetivos muito nobres ou tampouco desinteressados, um cracker deseja obter o maior numero de informações que puder, em espaços de tempos bem curtos e com esforço quase zero. Para tanto, é preciso utilizar algumas ferramentas...

Alguns cracker, imitando a maioria dos hackers, utilizam sistemas operacionais baseados em UNIX, como o GNU/Linux, ao implementar tarefas de mapeamento. O motivo dessa opção é o fato das ferramentas de rede do GNU/Linux serem mais completas do que seus similares presentes no Windows: um exemplo bem claro disso é o ping.

Um cracker pode querer descobrir, por exemplo, a quantidade de hosts de um determinado range de IPs em funcionamento, já que a existência de uma continuidade em alguns tipos de endereçamento pode ser reveladora. Em vista disso, ele pode criar uma lista de hosts mediante a qualquer editor de textos. O mais flexível deles é o vi, programa com mais de 30 anos que ainda é utilizado pela NASA, no qual é possível criar um documento abrindo um terminal, e logo em seguida digitando:

 

vi pings.txt

 

Criado o arquivo, o cracker pode preenchê-lo com endereços de IP da classe desejada:

 

ping 200.204.0.15 - c 5

ping 200.204.0.16 - c 5

ping 200.204.0.17 - c 5

ping 200.204.0.18 - c 5

ping 200.204.0.19 - c 5

ping 200.204.0.122 - c 5 ...

 

Nota: Veja a diferença de cada classe de endereços.

 

Em seguida pode salvar o arquivo criado apertando a tecla Esc e digitando:

 

wq!

 

Esse é o comando do vi que salva arquivos. De posse de uma lista pronta, ele abre um terminal de linha de comando do GNU/Linux e digita:

 

pings.txt > ping

 

Quem ja usou o MS-DOS a dez ou quinze anos, conhece o que fiz aqui: o conteúdo do arquivo foi direcionado por meio do símbolo >, que funciona como um redirecionador para o comando ping, que vai executar cada um dos envios de pacote com base nas instruções inseridas no arquivo.

 

O mesmo truque, com pequenas variações, pode ser empregado para gerar um relatório dos endereços que correspondem aos pings ; lembrando que um endereço não é inexistente simplesmente porque nao retornou um pong. É possível redirecionar os pings para um arquivo de texto diante o seguinte comando:

 

pings.txt > ping > testes.txt

Editado por Gofaia
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  • 3 months later...

GodNobezinho,

Você reviveu o tópico, isso pode ser considerado FLOOD pois você postou 3 meses e 26 dias depois do último post...

Isso pode ser considerado Flood e você irá tormar um alerta verbal provavelmente... dependendo do seu caso

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Como nosso amigo Zafor in TPM falou, você reviveu um tópico antigo.

Peço que na próxima vez olhe a data antes de postar sua critica, dúvida, sugestão ou entre outros.

 

Mais cuidado na próxima vez.

Abraços

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