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Capítulo 17 Dia 04 – Parte 03 A Lenda de Jhonny Paura Então eu sentei na cama e fiquei pensando... Pensando... O que eu tinha que fazer agora?... Como assim um sentimento? E que parte de mim eu ia colocar... Eu pensei em colocar um monte de coisa que eh melhor nem comentar... Eu pensei: “Droga... E agora? O que eu faço?! AAAAAHHH... Essa agonia está me matando!... Vai pensa!... Pensa!...” A Juliana disse: E ai? O que você vai fazer? Eu: Não sei cara... Estou pensando num monte de coisa... Ela: Hm... Pena que eu não posso fazer nada pra ajudar... Neh? Se eu pudesse... =/ Eu: É... Você não teve que fazer isso, neh? Ela: Não... Lá na sede dos alados é diferente... É mais um... Jejum... ‘-‘ Eu: Hm... Mas é difícil tbm? Ela: É... Você tem que... Fazer um monte de coisa lá... Esse aqui até que está sendo fácil, perto do meu. ^^ Eu: ^^ Credu então... Ela: É... Mas se bem que essa parte está me corroendo por dentro também. Eu: Nuss... ^^ Mas o trem nem é com você... ^^ Ela: Pra você ver... ^^ Eu: Rs... Então ficamos pensando... E quando nós fomos perceber, já era hora do almosgo. (Almosgo é um jeito engraçado de falar almoço, que eu inventei) A Juliana disse: Nossa... Já está na hora do almoço. Você vem? Eu: É, neh? Tem até de noite pra terminar... Então agente foi... Ela foi na frente e eu fui seguindo ela. Chegamos lá no refeitório e vimos que estava cheio de gente. De novo, um monte de maginhos andando pra lá e pra cá... Era muito legal ver aquilo. Todos de roupa de cosplay. (Lol...) Eu fiquei me imaginando andando, vestido com a Kaeriro, lá na rua de casa... O povo ia achar que eu estava lokão. Ai eu ia ter que explicar que estava vindo de uma festa de cosplay... Rsrs... Deve que ia ser mais loko. Só que eu ia ficar com vergonha de andar no meio do povo. Rsrs... Tá... Dexa pra lá... Então... Estava lá... Todo mundo sentado à mesa, mas sempre conversando. Tinha mais gente do que eu imaginava. Parecia uma escola pública na hora do recreio. ^^ Só que todos de roupa de mago. Era top ver as meninas, pois a túnica feminina era mais aberta do que a dos homens. Mais ou menos assim: Agora imagina um tanto de meninas entre 16 e 20 anos, passando pra lá e pra cá, com essa roupa... Top de linha... xD Então as tias do lanche chegaram. Cada uma foi pra um canto do refeitório e começou a bater num triângulo. Daqueles de avisar que a comida tá pronta. Então todos se sentaram. Quando a bagunça do povo acabou, eu percebi que tinha mais pessoas da mesma profissão que a Juliana. Eu falei: Olha Júh... Aqueles caras lá... Então caiu a ficha do que eu tinha acabado de falar eu fiquei tipo: Ih!... ^^ Ela olhou pra mim com uma cara de (^^ junto com =) e também ^.-) e disse: Hã??? Do que você me chamou? Eu: Ah... É que... Foi mal... Foi sem querer. Ela continuou com aquela cara e disse: Ram... Rsrs... Eu fiquei morrendo de vergonha. Eu chega pensei: “Que mancada... Chamar ela pelo nome da Júh... É foda... Mas as duas têm o mesmo nome... Aff... =I” Tipo: É... Eu estava lokão, por causa das pessoas tudo estarem vestidas de cosplay. Também tinha as meninas vestidas com uma túnica sexy e... Aff... Quando percebi já tinha falado... Mas então nós ficamos de boa... As tias do lanche bateram no triângulo lá, neh? Aí, depois que todo mundo sentou, os “tios” do lanche vieram trazendo a comida em carrinhos monstros... (Maneira de falar) Parecia umas macas estendidas, de tão grande que eles eram. Tudo cheio de comida... Aí, do nada, os “pratos” começaram a flutuar pra cima da mesa. Tudo que agente tinha que fazer era escolher o que agente queria comer e mandar pra dentro. Então todos comeram, talz... E começaram a sair. A Juliana terminou, esperou eu terminar e disse: Já pensou em alguma coisa? Eu: Hã? Ela: Sobre a poção. Já pensou em algo? Eu: Hm... Não... =/ Ela: Hm... =/ Bom... Vamo dar uma volta por ai então... =] Eu: Tah... =] Então agente saiu do refeitório e foi caminhar pela sede. Foi ai que eu comecei a ver o tanto que lá era kabulozo. Aqueles campos abertos que eu disse antes, saka? Foi aí que eu comecei a conhecer a escola por completo... Depois que começamos a caminhar, eu pensei: “Aff... Do nada, eu estou caminhando com a Juliana... E é ela mesmo, vey!... Não! Para! Para... Neh? Se não começo a ficar loko aqui... (Suspiro)” Então ela disse: Rs... Achei legal o jeito que você me chamou, lá dentro. Ninguém nunca me chamou assim antes. Quer dizer... Fora minhas amigas do colégio. Mas aqui, é a primeira vez... Eu: Foi mal... É que eu estava... Fora do ar... Estava lokão lá... Foi mal. Ela: Não... Tem nada não... Eu: Não... É que eu nem te conheço direito e já chegar com essa intimidade assim... Foi mal... Ela: Rs... Então nós continuamos caminhando. Nós passamos em frente à estufa, perto do jardim, perto do campo de treinamento... Estava todo mundo de boa... Conversando, passando pra lá e pra cá, sentados embaixo das arvores... Alguns estavam dormindo e outros estavam estudando, que nem eu tinha dito. Ou seja, estava um dia mais kabulozamente perfeito. O ventinho kabulozo... (Não falei?) O barulho do vento nas arvores, os passarinhos cantando, o barulho das cigarras... Muito loko. E pra completar os 99% de perfeição kabuloza, tudo isso, junto com a... Júh... Nossa, vey... Parecia que eu estava em outro mundo, cara... ^^ Rs... Parecia que eu poderia viver ali pro resto da minha vida. Então ela disse: Vamo sentar aqui até a hora de voltar. Aí, você pensa em algo... =] Então nós sentamos na sombra de uma arvore de frente pro campo de treinamento. Só que nós sentamos virados pro mar. A vista de lá era muito loka. Dava pra ver o continente láááááááááá lonjão. Então, de novo, comecei a admirar o fato de eu estar vestindo uma roupa de mago, de verdade. A Juliana disse: O que foi? Eu: É que... Eu estou... Vestido com uma túnica de mago, neh cara? É top de mias, imaginar isso. Ela: Mas pra que imaginar se você está vestindo mesmo? Eu: Rs... Não... É modo de dizer. É claro que é muito mais kabulozo saber que é sério, isso. Não é só imaginação. Então pensei: “Se o Bruno tivesse aqui pra ver essa roupa, ele ia achar que ficou a minha cara. Rsrs...” Então fiquei curioso e perguntei: E você? Por que você joga esse jogo? Ela deu um suspiro, pensou um pouco e eu completei: Tem alguma coisa que você gosta aqui? Por exemplo: A sua túnica... O lugar... O fato de você ter poderes...? Ela, ainda pensativa, olha pra mim e diz: Na verdade... Eu nunca tinha pensado nisso. Eu: Uai... Então por que você jogava esse jogo? Ela: Bom, eu encarava isso tudo como apenas... Um jogo. Então ela ficou sem expressão, por uns segundos, e depois disse: Mas agora que você disse, eu... Ela pensou um pouco e completou: Não sei por que eu jogo... Ela parecia... Triste. Então ela disse: Apenas me deu vontade de jogar. Você entende isso? Eu: Hm... Não sei... Eu sempre... Me imaginei num lugar assim. Desde sempre, eu sou pensativo. Desde que eu me entendo por gente. Eu... Desde pequeno, eu sempre ficava imaginando coisas como essa. Eu estar vivendo uma aventura que nem essa... Eu acho que esse é o sonho de toda criança. Viver uma aventura e... Sobreviver pra contar a história. Rs... Foda... Esse é o meu... Esse era o meu sonho. (Ainda é)Exatamente isso. Até... Ela: Rs... Meu sonho... É saber de onde eu vim. Eu: Como assim? Ela: Na verdade é saber: De onde eu vim e pra onde eu vou. É que eu sou adotada. Eu pensei: “Noh, fih... Que foda...” Então perguntei: Você vivia num orfanato, antes de ser adotada? Ela: Meus pais dizem que sim. Mas eu não lembro de nada... Eles me disseram que, quando eles foram me adotar, eu tinha 06 anos. Por isso eu não lembro de nada. Mas eu acho que não. Os meninos de 06 anos que eu conheço já... Aliás, qualquer criança de 06 anos já tem memórias. Não é possível... Eu: Vai ver você foi abandonada numa lixeira qualquer, da vida... Rsrsrs... Ela: Eu não... Credo... Rs... Eu acho que... A pessoa que me a... Que me deixou, devia ter um bom motivo pra fazer isso. Eu não tenho raiva dela não, sabe? Seja ela quem for. Homem, mulher... Tanto faz... Eu não guardo rancor não. Se tem uma coisa que eu aprendi foi que: Na vida, tudo tem um motivo. Então eu percebi que se eu não falasse nada a conversa morreria. Então falei: Ehh... Mas então... Você quer saber de onde você veio? Ela: Uhum... Pra, pelo menos, eu... Ficar sabendo. Mesmo que seja só pra matar minha curiosidade. Eu: E você mora onde? Ela: Santa Catarina. Me mudei pra lá recentemente. Eu e meus pais adotivos morávamos em Londres. Mas aí, meu “pai” teve que vir pro Brasil à negócios. Mas eu não sinto que sou de nenhum desses lugares... E você? Eu: Nuss!... Rs... Em Goiânia, Goiás. Ela: Hm... Legal. É de lá que vem os cantores de sertanejo, neh? Eu: Rsrsrsrs... É... É o que todos dizem. Ela: Você conhece algum? Eu: Rs... Não... Ela: Hm... Então nós ficamos admirando a paisagem, de novo. Estava uma coisa tão boa, cara... Tão boa... Não podia ter acabado não, neh? Então, depois de um tempo só admirando o clima, eu pensei em falar pra ela sobre... As minha histórias. As histórias que eu inventava sobre a Júh. Eu pensei: “Será que eu falo? Será que ela vai achar ruim? Vai achar que eu sou loko? Que eu sou criança? Que eu sou... Sei lá... Hm...” Ela: O que foi? Eu: Nada não... Ela: Fala... Pensou em alguma coisa? Eu: Ah... Ahh... Não... Que sentimento eu uso, hein? Dá uma dica aí... Ela: Ah, eu não sei não... Ehh... Sei lá... Tenta algum uai... Algum tem que funcionar. Eu: Mas como? Como que eu vou “usar” o sentimento na poção? Ela: Hm... Faz que nem a menina lá disse... Pensa nele quando você for triscar nela... Na poção... Eu: Rs... Então eu lembrei (Leia essa parte com eco): O professor: Hm... Qual parte sua você colocou? Eu: Um cabelo. Ele: Aconteceu alguma coisa quando você colocou ele? Eu: Não... Ele: No que você estava pensando quando colocou ele? Eu: Em nada. Estava impressionado com a poção... Rs... A Juliana: Pensa nele quando você for triscar nela... (chega de eco) Então falei: É isso!... Será que é isso? Ela: O que? Pensou em algo? Eu: É... Eu acho... O professor me perguntou no que eu estava pensando quando eu coloquei o fio de cabelo. Eu falei que não estava pensando em nada. Eu acho que foi por isso que não funcionou. Eu tenho que... Vou tentar... Então fui levantando e sai correndo. A Juliana veio também. Cheguei lá no quarto e fui pegar a poção. Parei do nada e a Juliana disse: O que foi? Você não vai fazer não? Eu: É que eu tenho que estar com o sentimento a flor da pele quando pegar nela... Agora é só escolher um sentimento. Mas qual? O professor disse que era pra mim tomar cuidado. E agora? Ela: Usa o amor. É o sentimento mais forte que eu conheço. Então pensei: “Amor? Mas...” Então olhei pra Juliana, lembrei da Samanta, do que ela sentia por mim e pensei: “Será que ela gostava, assim, de mim?” Então eu falei: Mas... É... Eu?... Que tenho que estar... Com amor... No coração? Mas... Ela: É, neh? Você já amou alguém? É tipo assim. Eu: Então pensei: “E agora? Não... Vou ter que usar outro sentimento.” E falei: Vou ter que usar outro. Esse eu... É melhor outro. Ela: Por quê? Esse é o mais forte. Talvez assim, sua poção fique forte também. Vai que ela começa a ser falada também, que nem a do Jhonny Paura. Eu: Jhonny Paura? Quem é esse? Ele: Você nunca ouviu falar dele? Eu: Não. Eu não couvi falar dele. Ela: Foi ele quem fez a poção da libertação mais poderosa já feita até hoje. A Paura. Por isso que chamam ele de Jhonny Paura. Por que a poção dele foi a mais forte já vista. Até na sede dos alados, alguns ainda comentam. Eu pensei: “REM... Que tenso... Dá até medo.” E disse: A mais forte? Por que? Ela: Não sei... Foi ele que fez. Eu: E ele? Você sabe dele? Ela: Não... Ele desapareceu a mais ou menos uns 1000 anos atrás. Ninguém sabe dele... Sumiu... Escafedeu-se. Rs... =) Eu pensei: “Que loko, vey... A mais poderosa... Já vista... Que loko...” Então ela disse: E aí? Qual você vai usar? Eu: Eu não sei... Ela: Pensa aí, uai... Então comecei a pensar... Então me lembrei de quando a Samanta veio me deixar aqui, eu... Senti algo... Eu acho que foi medo de perdê-la... Esse foi o único sentimento de verdade, que eu pude perceber que eu tive até hoje. Então pensei: “É... Acho que pode ser esse...” Então me concentrei e disse: Péra... Arranca um cabelo aqui pra mim. Só um fio. Não é pra arrancar uma mexa não. Ela: Tah... Espera aí... Não mexe não... Então puxou. Doeu... Então ela me deu e eu me concentrei no que eu estava sentindo na hora em que vi a Samanta indo embora. Ela estava sem expressão... Devia estar se reprimindo pra não revelar seus verdadeiros sentimentos... Então pensei: “É isso... É agora...” Eu estava com o mesmo sentimento de quando vi ela indo. Então peguei o pote... E coloquei o cabelo... Continua... . Créditos Pelo design da versão feminina da túnica de magos. Todo o resto é de autoria própria. © 2010-2012 R. P. Audio & Visual Todos os Direitos Reservados.
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